uganda ratifica o eventos protocolo!sua excelência rukia nakadama solome nakaweesi-kimbugwe (amwa)...

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No dia 22de Julho, 2010, Uganda tornou-se o 28 o Estado Membro da União Africana (UA) a ratificar o protocolo sobre os Direitos das Mulheres em Africa. Membros da SOAWR oriundos de Oxfam GB e Equality Now ficaram muito ale- gres por estarem presente neste momento histórico onde o Em- baixadora no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Em- baixadora Rossette Nyirikindi entrgou o instrumento de ratifição ao Assessor Legal da UA senhor Ben Kioko. Para os membros da SOAWR este momento foi espe- cialmente celebratório porque acon- teceu depois de muito meses de lobbying. Em Fevereiro a Rede das Mulheres de Uganda (UWONET) convocou uma reunião com os min- istros e oficiais do governo, usando esta oportunidade desenhar estraté- gias do Grupo Nacional de Tabalho responsável pelo o Protocolo de Maputo. Em Março Akina Mama wa Africa (AMwA) organizou uma reunião semelhante com o Conselho Admistrativo de African Peer Re- view Mechanism (APRM). Em Maio a Equality Now facilitou e coordenou a visita a Uganda pela Rede de Comunicação e Desenvolvimento dos Direitos das Mulheres (FEMNT), Oxfam GB, Rede da Paz das Mulheres da PUBLICAÇÃO DA SOLIDARIEDADE DOS DIREITOS DAS MULHERES AFRICANAS EDIÇÃO PORTUGUESA PRÓXIMOS EVENTOS *Conferencia Internacional sobre Africa e o futuro da justiça penal Internacional” 14-16 deJulho 2010, Johannesburg, Africa do Sul * Lançamento Continental de Decada da Mulher Africana (2010-2020) com o tema : “Abordagem de Iigualdade de Gênero e Empodera- mento das Mulheres ao nível local ”. 10-15 de Outobro. Mais infor- mação por favor visite: http:// www.africanwomendecade.org * Dia Mundial das Mulheres Rurais, 15 de Outubro * Seminário sobre “Recentes Desen- volvimentos na Comissão Afri- cana dos Direitos Humanos e Povos. (Adopção da ACHPR Res 163 [XLVII] 2010 e Adopção e lançamento das Directrizes de reportagem do Protocolo), Johan- nesburg, 19 de Outubro * 5 o Aniversário do Protocolo da UA dos Direitos Humanos em Africa, 25 de Novembro * Workshop de revisão e formulação da agenda da SOAWR com o tema “Comemorando 5 anos de entrada em vigor do Protocolo da UA dos Direito das Mulheress”, 24-25 de Novembro. * Dia Mundial da SIDA, 1 o Dezem- bro, Tema é “ Accesso Universal e Direitos Humanos DENTRO DISSO UGANDA RATIFICA O PROTOCOLO! 1 SOAWR CONVOCA UMA CON- FERÊNCIA DAS MULHERES RURAIS 1-2 A CARAVANA DE AFRICA ORIENTAL SOBRE A SAÚDE MATERNA CHEGA EM KAMPALA 2 NA MEDIA 2 DIÁLOGO DA SOAWR DE ALTO NÍVEL SOBRE A POLÍTICA DA SAÚDE MATERNA REALIZADO EM KAMPALA 3 I AC USA O PROTOCOLO PARA ABORDAR AS QUESTÕES DE FGM 4 S OAWR RECEBE O MEMBRO MAIS RECENTEWE WONGOSOL 4 CAFOB ABORDA OS DIREITOS DAS MULHERES AO TERRENO 4 MEMBROS DA SOAWR NO QUÉNIA PUXAM PARA A 5 Libéria (WOLPNET), Alternativa do Progresso e Protecção dos Di- reitos das Mulheres (WRAPA) e Equality Now. Durante a visita os membros da SOAWR liderados pela AMwA, a Coligação dos Di- reitos das Mulheres de Uganda e o escritório Nacional do APRM tiv- eram encontros com os oficiais seniores dos ministérios da Justiça, dos Assuntos das Mulheres e dos Negócios Estrangeiros. Durante a 15 a Sessão Ordinária da Assem- bleia da União Africana.(de 19- 27de Julho) em Kampala AMwA também teve encontros de cara a cara com os autores. Esses esforços de lobbying produziram bons resul- tados porque Uganda assinou o Protocolo. Mesmo assim o governo teve duas reservações nos artigos 14:1c e 14:2c porque “o direito de controlar a fertilidade é uma questão das ambas partes, o homem e a mulher” e que as pro- visões do aborto estavam contrário com a Constituição e o Código (Da esquerda a direita) Ambaixadora Rossette Nyirikindi (Ambaixadora no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Uganda) entregando o instrumento de ratificação do Uganda ao Ben Kioko (Assessor Legal da UA ), e a Mary Wandia (Oxfam GB) observando. UGANDA RATIFIca o PROTOCOLo! JULHO-SETEMBRO 2010 Fahamu e AMwA organizaram a conferêrencia da SOAWR para as Mulheres Rurais com ajuda de Equality Now, FEMNT e Oxfam GB. A conferência tomou lugar no SOAWR CONVoca confrencia das mulheres rurais Imperial Beach Resort,Entebbe,de 21-22 de Julho com o objectivo de popularizar o Protocolo dos Direi- tos das Mulheres em Africa espe- cialmente das zonas rurais; aumen- tando na UA a voz das mulheres Africanas marginalizadas; apoiar a participação efeitiva e consistente das mulheres africanas vivendo e trabalhando nas zonas rurais nos procedimentos da UA; desenvolver uma estratégia de longo termo para realizar uma advocacia efeitiva das mulheres africanas que vivem e trabalham nas zonas rurais. A con- ferência reuniu mais de 50 mul- heres líderes vindo de 16 países (Burkina Faso, Burundi, Camerões, República Democrática do Congo, Egipto, Ghana, Guinea, Libéria, Mali, Malawi, Moçam- bique, Niger, Ruanda, Sudão, Sene- gal e Uganda). A conferência estava centralizada no Tema da Cimeira da UA, sobre a saúde materna. Os participantes foram dado a ocasião de compartil- har testemunhos e preocupações. Sua excelência Rukia Nakadama Solome Nakaweesi-Kimbugwe (AMwA) falando na conferência das Mulheres Rurais. From left to right: Mama Koite (FEMNET), Honourable Rukia Nakadama Isanga (Minister of State for Gender and Culture Affairs), Solome Nakaweesi-Kimbugwe.

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No dia 22de Julho, 2010, Uganda tornou-se o 28o Estado Membro da União Africana (UA) a ratificar o protocolo sobre os Direitos das Mulheres em Africa. Membros da SOAWR oriundos de Oxfam GB e Equality Now ficaram muito ale-gres por estarem presente neste momento histórico onde o Em-baixadora no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Em-baixadora Rossette Nyirikindi entrgou o instrumento de ratifição ao Assessor Legal da UA senhor Ben Kioko. Para os membros da SOAWR este momento foi espe-cialmente celebratório porque acon-teceu depois de muito meses de lobbying. Em Fevereiro a Rede das Mulheres de Uganda (UWONET) convocou uma reunião com os min-istros e oficiais do governo, usando esta oportunidade desenhar estraté-gias do Grupo Nacional de Tabalho responsável pelo o Protocolo de

Maputo. Em Março Akina Mama wa Africa (AMwA) organizou uma reunião semelhante com o Conselho Admistrativo de African Peer Re-view Mechanism (APRM). Em Maio a Equality Now facilitou e coordenou a visita a Uganda pela Rede de Comunicação e Desenvolvimento dos Direitos das Mulheres (FEMNT), Oxfam GB, Rede da Paz das Mulheres da

PUBLICAÇÃO DA SOLIDARIEDADE DOS DIREITOS DAS MULHERES AFRICANAS

EDIÇÃO PORTUGUESA

PRÓXIMOS EVENTOS

∗Conferencia Internacional sobre

“Africa e o futuro da justiça penal Internacional” 14-16 deJulho 2010, Johannesburg, Africa do Sul

∗ Lançamento Continental de Decada da Mulher Africana (2010-2020) com o tema : “Abordagem de Iigualdade de Gênero e Empodera-mento das Mulheres ao nível local ”. 10-15 de Outobro. Mais infor-mação por favor visite: http://www.africanwomendecade.org

∗ Dia Mundial das Mulheres Rurais, 15 de Outubro

∗ Seminário sobre “Recentes Desen-volvimentos na Comissão Afri-cana dos Direitos Humanos e Povos. (Adopção da ACHPR Res 163 [XLVII] 2010 e Adopção e lançamento das Directrizes de reportagem do Protocolo), Johan-nesburg, 19 de Outubro

∗ 5o Aniversário do Protocolo da UA dos Direitos Humanos em Africa, 25 de Novembro

∗ Workshop de revisão e formulação da agenda da SOAWR com o tema “Comemorando 5 anos de entrada em vigor do Protocolo da UA dos Direito das Mulheress”, 24-25 de Novembro.

∗ Dia Mundial da SIDA, 1o Dezem-bro, Tema é “ Accesso Universal e Direitos Humanos ”

DENTRO DISSO UGANDA RATIFICA O

PROTOCOLO ! 1

SOAWR CONVOCA UMA CON-FERÊNCIA DAS MULHERES RURAIS

1-2

A CARAVANA DE AFRICA ORIENTAL SOBRE A SAÚDE

MATERNA CHEGA EM KAMPALA

2

NA MEDIA 2

DIÁLOGO DA SOAWR DE ALTO NÍVEL SOBRE A POLÍTICA DA SAÚDE MATERNA REALIZADO EM KAMPALA

3

IAC USA O PROTOCOLO PARA ABORDAR AS QUESTÕES DE FGM

4

SOAWR RECEBE O MEMBRO MAIS RECENTEWE WONGOSOL

4

CAFOB ABORDA OS DIREITOS DAS MULHERES AO TERRENO

4

MEMBROS DA SOAWR NO QUÉNIA PUXAM PARA A

5

Libéria (WOLPNET), Alternativa do Progresso e Protecção dos Di-reitos das Mulheres (WRAPA) e Equality Now. Durante a visita os membros da SOAWR liderados pela AMwA, a Coligação dos Di-reitos das Mulheres de Uganda e o escritório Nacional do APRM tiv-eram encontros com os oficiais seniores dos ministérios da Justiça, dos Assuntos das Mulheres e dos Negócios Estrangeiros. Durante a 15a Sessão Ordinária da Assem-bleia da União Africana.(de 19-27de Julho) em Kampala AMwA também teve encontros de cara a cara com os autores. Esses esforços de lobbying produziram bons resul-tados porque Uganda assinou o Protocolo. Mesmo assim o governo teve duas reservações nos artigos 14:1c e 14:2c porque “o direito de controlar a fertilidade é uma questão das ambas partes, o homem e a mulher” e que as pro-visões do aborto estavam contrário com a Constituição e o Código

(Da esquerda a direita) Ambaixadora Rossette Nyirikindi (Ambaixadora no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Uganda) entregando o instrumento de ratificação do Uganda ao Ben Kioko (Assessor Legal da UA ), e a Mary Wandia (Oxfam GB) observando.

UGANDA RATIFIca o PROTOCOLo!

JULHO-SETEMBRO 2010

Fahamu e AMwA organizaram a conferêrencia da SOAWR para as Mulheres Rurais com ajuda de Equality Now, FEMNT e Oxfam GB. A conferência tomou lugar no

SOAWR CONVoca confrencia das mulheres rurais

Imperial Beach Resort,Entebbe,de 21-22 de Julho com o objectivo de popularizar o Protocolo dos Direi-tos das Mulheres em Africa espe-cialmente das zonas rurais; aumen-tando na UA a voz das mulheres Africanas marginalizadas; apoiar a participação efeitiva e consistente das mulheres africanas vivendo e trabalhando nas zonas rurais nos procedimentos da UA; desenvolver uma estratégia de longo termo para realizar uma advocacia efeitiva das mulheres africanas que vivem e trabalham nas zonas rurais. A con-ferência reuniu mais de 50 mul-heres líderes vindo de 16 países (Burkina Faso, Burundi, Camerões, República Democrática do Congo, Egipto, Ghana, Guinea, Libéria, Mali, Malawi, Moçam-

bique, Niger, Ruanda, Sudão, Sene-gal e Uganda). A conferência estava centralizada no Tema da Cimeira da UA, sobre a saúde materna. Os participantes foram dado a ocasião de compartil-har testemunhos e preocupações. Sua excelência Rukia Nakadama

Solome Nakaweesi-Kimbugwe (AMwA) falando na conferência das Mulheres Rurais.

From left to right: Mama Koite (FEMNET), Honourable Rukia Nakadama Isanga (Minister of State for Gender and Culture Affairs), Solome Nakaweesi-Kimbugwe.

BULETIM DA COLIGAÇÃO DA SOLIDARIEDADE PARA OS DIREITOS DAS MUHLERES AFRICANAS

- na MEDIA -

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Isanga, Ministra de Gênero e Cul-tura de Uganda abriu a conferência e no seu discurso ela manifestou a sua preocupação sobre a saúde materna na Africa Sub-sahariana. No dia de abertura, uma partici-pante de Uganda Beatrice A kello dando um testemunho falou das dificuldades que as mulheres em gravida encaram quando tentam ter accesso aos centros de saúde, a falta de medicamento suficiente (mesmo para aqueles que vivem com HIV), as complicações causa-das pelos partos feitos em casa e a falta do pessoal. Ela recomendou para os governos: (1) estabele-cerem as facilidades de saúde; (2) providenciar medicamento; (3) empregar o pessoal suficinte e tre-ina-lo, garantir que as barreiras de línguas não é nenhum problema; (4) providenciar facilidades ade-quadas de saúde as mães com defi-ciência física ; (5) capacitar as mulheres nas actividades de rendi-

mento para que possam apanhar trata-mento. Outras questões crusantes que foram discutido incluem grandes incidências de violência baseda no gênero e sexo, o nível muito elevevado de analfabetismo entre as mulheres, feminização da po-breza, a participação muito baixa das mulheres na tomada de decisões e a falta de implementação das leis e políticas que abordam a descriminação de gênero. Participantes também compar-tilharam as políticas nacionais que avançaram a posição das mulheres nos seus países respectivos, incluindo leis que já promoveram a igualdade do gênero fossem de propriedade, inclusão de paridade na lei dos direitos em muitas constituições, a introdução de unidades de apoio contra a violência doméstica, e a provisão de cuidados pre-natais gratui-tas nos países como Burundi e Ruanda. Mary Wandia (Oxfam) disse aos partici-pantes como que o sistema da UA fun-ciona e Faiza Mohamed (Equality Now) falou do trabalho da SOAWR na pro-moção do Protocolo. Depois das presen-tações e discuções, as mulhers desen-volveram um Plano de Acção para pro-mover o Protocolo e utiliza-lo nas suas situações no caso onde o país delas faz parte do Protocolo.

SOAWR CONVoca conferência das mulheres rurais (CONTINUação)

Emcima: Foto em grupo, mulheres participantes na confrência das mulheres rurais com suas Excelência Rukia Nakadama, Entebbe, Kampala, Embaixo: Participantes na conferência das mulheres Rurais; (Direita)

a carava da africa oriental sobre a saúde materna chega em kampala

A esquerda: a Cara-vana chega em Kampala A direita: Christine Butegwa (AMwA) sentada com especta-dores no comício da Caravana.

Uganda – A chegada da Caravana de Africa Oriental sobre a Saúde Materna em kampala no dia 14 de Julho, os membros da SOAWR e outros co-organizadores tiveram uma conferência de imprensa que foi atendido por mais de 40 membros da media e alunos adolescentes da Escola Primária de Mengo. Dr. Angelina Dawa (ABANTU), Norah Matovu Winyi (FEMNET) e Christine Butegwa (AMwA) deram informação sobre a Caravana e a importância do tema da UA. Também deram a media pacotes de informação sobre a saúde ma-terna,sexual e reprodutiva. Mais informação no: http://eacaravan2010.wordpress.com/ Uganda - Comité Inter-Africano de Práticas Tradicionais (IAC) difundou muitos programas na radio em 11Distritos na região de Kapchorwa. O objectivo principal era de sensibilizar as comuni-dades sobre a nova lei de Anti-FGM que entrou em vigor em Abril de 2010 e liga-la ao Protocolo. A sondagem mostra que cerca de 278,000 fora de 8.9 milhões de pessoas no distrito recebem a radio-difusão. As comunidades que praticam FGM nos 11 distritos tem uma população de 658,000 pessoas. Senegal - FAMEDEV ajudou a Associação Mundial de Comunica-ção Cristã em organizar uma conferência de imprensa para apresen-tar os resultados do Projecto Mundial de Monitoria a Media (GMMP 2010), um projecto que involve monitoriar a media usando a perspec-tive de gênero. FAMEDEV foi dado a terefa de monitoriar o papel das mulheres na media na Africa Ocidental e Central. Os resultados mostram que as estatisticas variam entre 17 e 22%, em funções diferentes desempenhadas pelas mulheres na media.

A caravan foi organizada por ABANTU para o desenvolvimento, A campanha do milêneo das NU-Região Africana, FEMNET,AMwA, e a coligação da SOAWR, com o apoio de vários autores de implementação ao nível nacional. A Caravana saiu de Nairobi no dia 3 de Julho de 2010 e parou em Arusha,Mwanza,Kigali, Katuna,Kabale, Mbarara e Masaka antes de chegar em Kampala no dia 14 de Julho de 2010. Em cada paragem, a Caravana fez comícios, visitou as facilidades de saúde, prestou atenção médica, e trocou informação sobre o direito a saúde sexual e reprodutiva. A Caravana também recolheu assinaturas concer-netes a duas grandes petições,apelando aos Chefes de Estados par-ticipando na 15 Cimeira da UA de tomar acção agora e prioritizar a saúde das mulheres e salvar as suas vidas. Centenas de milhares de assinaturas foram recolhidas. Deapois da chegada da Caravana em Kampala, as imagens,histórias e petições da Caravana foram levado a diferentes grupos durante as reuniões preparativas da Cimmeira para compartilhar com autores de estados :testemunhos,successo e tragédias do campo.

Pessoas que o poem o Abuso as Mulheres (POWA) desenvolveu um programa de for-mação as organizações tralhando dentro de três sectores de violência baseada no gênero, HIV e pobreza. O objectivo da formação é de fortificar as intervenções centralizadas e baseadas nos direitos das mulheres, e que respondem as intersecções de VBG,HIV,e pobreza numa abordagem sistemática e con-sistente. O material para esta formação já foi desenvolvida. O Protocolo dos Direitos das Mulheres em Africa será também usado como uma base potencial de advogar pelos os direitos que intencionam abordar o impacto das intersecções sobre as mulheres. POWA planea implementar a primeira fase de forma-ção apartir dos dias 5-7 de Outubro 2010.

Quarenta participantes participaram na reunião de revisão/planificação de meio termo dos Parceiros da WRAPA RHV que tomou lugar em Abuja no dia 5de Agosto de2010. Os participantes eram composto de 32 parceiros (CSOs, incluindo Equality Now-Secretariado da SOmedia) e 8 par-

ceiros (Ministérios dos Gover-nos,Parastatais, tralhadores das Assembleas Nacionais e agências dos parceiros em Desenvolvimento). Os objectivos da reunião eram: rever as activi-dades do projecto RHV desde de 2008 até agora e fazer plano de 3 anos assim como compartilhar lições de boas práticas entre os parceiros e outros autores. Os partici-pantes notaram que a plataforma de RHV está expandindo, e a intolerância contra a violência baseado no gênro está crescendo em Nigeria com grande condeminação dos ofensores. Também foi notado que embora WRAPA é o único parceiro encrregado do projecto de RHV em Nigéria, a implemen-tação do programa foi facilitada pela for-mação de um consórcio de 17 organizações famosas espalhadas em toda Nigéria.

Página 3

POWA develops training programme

JULHO-SETEMBRO 2010

LEVANTANDO A SUA VOZ Levantando a Sua Voz (RHV) promove os direitos e a capaci-dade das mulheres pobres para engajarem-se efeitivamente na

governação em todos os níveis através do aumento da voz e

influência e transperência institucional muito efeitiva. O pro-grama usa estratégias como a media e trabalho de comunica-

ções ,networking, lobbying e advocacia, trabalhar com as insti-

tuições públicas e foros de formulações das decisões e o em-poderamento e capacitação das organizações da sociedade civil.

diálogo da soawr de alto nível sobre a saúde materna

realizado em kampala

participantes viram o video das actividades da Caravana da Africa Oriental em Uganda. O painel discutiu o que viram no video de acordo com os temas do Diálogo e depois seguiram as intervnções. Observou-se a necessidade de: fundos para a saúde ma-terna, publicar histórias de successos em reduzir a mortalidade materna e sempre contar com successos. A preocupação de que os formuladores das poltícas e líderes convidados não prioritizaram o Diálogo é indicação clara de falta de sentimento sobre o estado da saúde materna em Africa; há necessidade de abordar o aborto; dizer a história real do campo; ir embora com o slogan “ Não agonize, organize!” este slo-gan é usado muitas vezes por Dr. Tajudeen Abdirahim. O Diálogo terminou com um acordo que a sociedade civil deve ser or-ganizada em diferntes formas para poder resolver esta questão.

realiza-se a reunião de revisão/planificação de meio

termo dos parceiros de wrapa

Em cima: Saudatu Mahdi (WRAPA) falando com os partici-pantes na reunião de RHV

Em cima e em baixo: participantes e panelistas no at Diáloguo. Embaixo a direitaottom: Exposição das imagens da Caravana mostrados no Diálogo.

Camerões e membro do parlamento Pan-Africano, Dr. Sarah Onyango, Planned Parent-hood Federation of America, senhora Bisi Adeleye-Fayemi, Directora Executiva da AWDF, senhora Kavinya Makau, Oficial de Programame no Urgent Action Fund-Africa, e senhora Jeanne Nsamba, representante das mulheres rurais RDC, que deu relatório da Con-ferência das Mulheres Rurais. O Dialogo foi moderado por Dr. Uwemedimo Esiet de Action Health Incorporated Nigeria. Depois da palavra de Norah Matovu Winyi de FEMNET e do Di-rector Regional do IPPF Tewodros Melesse, os

FEMNET, em nome da SOAWR e junto a IPPF-ARO, o Fundo para o desenvolvimento das Mul-heres Africanas (AWDF), e Oxfam GB,organizaram um Diálogo de Alto Nível das Políticas para fa-cilitar a troca de idéias entre as mulheres africa-nas, formuladores das políticas e líderes incluindo deputados,Ministros e as Primeiras Damas que são campeões da saúde materna e também estão involvidos na campanha de CARMMA. O objec-tivo do diálogo era de avaliar as estratégias prin-cipais para reduzir a mortalidade maternsa em Africa, focalizando em seis areas: –planeamento familiar, financiamento a saúde materna, a saúde sexual e reprodutiva compreensiva dos adoles-centes, aborto seguro, direitos humanos na saúde ,e fortificar os sistemas da saúde e elaborar recomendações concretas. O dialogo foi atendido por mais de 100 partici-pantes de Africa e Diaspora, zonas rurais e urba-nas, governo e sociedade civil, assembleias na-cionais e Assembleia Pan-Africana, organizações religiosas e o sector privado. Os representantes da media também participaram. Os organizadores também tinham confirmado que pelo menos cinco Pirmeira Damas participariam incluindo a Primeira Dama de Uganda assim como ministro de saúde e vários deputados de Uganda. Embora as Primeiras Damas e o governo de Uganda não participaram, o diálogo tomou lugar conforme planeado, com um painel incluindo Sua excelên-cia Marie Rose Nguini Effa, deputada dos

BULETIM DA COLIGAÇÃO DA SOLIDARIEDADE PARA OS D IREITOS DAS MUHLERES AFRICANAS

Página 4

IAC Usa o protocol para abordar as questões de fgm

Em Junho de 2010 o Comité Inter-Africano das Práticas Tradicionais (IAC) realizou ssessões de formação no Distrito de Niami, na Região Central de Rio em Gambia, para as comunidades discutirem os efeitos da FGM e casmentos e casamentos prematuros na saúde sexual e reprodutiva e direitos. Os participantes foram informados da existên-cia dos instrumentos nacionais e interna-cionais tal como o Protocolo. Foram en-corajados debater questões sensitivos nos ditritos entre os grupos que praticam estas coisas usando o projecto de abordagens dos direitos. As sessôes de formação facilita-ram o empoderamento das mulheres e dos homens e a juventude. Alguns reflectiram sobre os danos causados no corpo das mul-heres, enquanto os outros exigiram por uma lei para proteger da FGM a próxima gera-ção. ———————————— No dia 8-12 de Julho de 2010, o Comité

Nacional do IAC da Siera Leoa organizou um seminário para 25 deputados para discu-tirem as questões de FGM e outras práticas tradicionais prejudiciais usando o Protocolo como instrumento de advocacia. O objec-tivo principal seminário era de examinar os prejuizos que estas práticas tradicionais prejudiciais causaram no desenvolvimento socio-económico das mulheres; considerar os problemas afeitando vítimas de violência sexual e doméstica; e debater as perspecti-vas legais. Os participantes ficaram satis-feito com o seminário mas lamentaram que os casos de FGM e casamentos prematuros são raramente levados ao tribunal por falta de recursos e a vontade política. Notou-se que a polícia não pode seguir as queixas porque não tem fundos suficientes e muitas vezes os pais não comparecem nos tribunais. Os participantets identificaram o desafio da abordagem psicológico,social,e normas cultirais que reinforçam FGM. Uma abordagem que foi sugerida é de usar os membros da comunidade treinados, como agents de mudança na advocacia contra a FGM e outras práticas prejudiciais a comu-nidade.

Nos dias 26-30 de Setembro,na cidade Port Sudan a Rede da Iniciativa Estratégica para as Mulheres no Corno da Africa (SIHA) e a organi-zação do Sudão Leste para o Desenvolvimento das Mulheres organizaram um workshop de 5cinco dias de treinamento de como escrever propostas e relatórios. O objectivo principal era de criar e desenvolver a capacidade das mulheres e as suas organizações do campo na região do Mar Vermelho para aumentarem as suas abili-dades e conhecimentos na advocacia dos seus direitos. No fim do workshop os participantes já tinham preparado três propostas sobre a questão de “Sensibilizar as autoridades locais sobre as questões das mulheres na região do Mar Ver-melho”. A idéia principal era para as mulheres terem noção e prática de escrever propostas. O workshop foi coberto pela radio difusão do Mar Verrmelho e jornal seminal “Porto Sudão a Nossa

SIHA realiza workshop de como escrever propostas e relatórios

Left: SIHA workshop participants look over proposals.

(Extracto traduzido dum artigo submitido por CA-FOB)

85% da população Burundesa são agricultores e muitas vezes as actividades agricolas são feitas pelas mulheres que asseguram a sobrevivência da família. A mulher burundesa não tem direito a herança ao terreno porque o sistema masculino que domina asociedade burundesa não reconhece o direitode herança do terreno pelas mulheres. Homens somente é que tem direitos de herdar o terreno. A mulher burundesa é pilar de desenvolvimento do país através da agricultura que ela pratica. Contudo, ela não pode desenvolver-se não somente por causa de falta de accesso ao terro que é um recurso muito essencial para produção mas sim o fruto do seu es-forço é gerido por outra pessoa.

Através de associações, as mulheres conseguem realizar os seus direitos e deveres em relação ao accesso do terreno e direitos de herança,direitos contra descriminação e outras formas de violência contra as mulheres. É neste contexto que as Coliga-ções das Assicições e ONGs Femininas do Burundi (CAFOB) organiza seminários para as mulheres coopreenderem e adotarem os seus direitos. Os direi-tos das mulheres de herdar o terreno é a questão mais crucial do debate controversial e oproblema está tornando grave por causa da escarcia do terreno. CAFOB tem trabalhado com várias instituições e organizações para a lei de successão seja adotada. Desde que a constituição de Burundi comunga a

igualdade de facto isto devia se realizar. (O governo de Burundi já assinou o Protocolo mas ainda não ratificou este instrumento legal que facilita a igualdade de gênero e direitos das mulheres).CAFOB or-ganiza reuniões das mulheres sobre a

questão de herança. A lei de “ regimes matrimoniais e successão” está atrazado por uma década. Cultura e resitência a mudança criam um impedimento a adoção desta lei mas as mulheres burundesas tem esperança que um dia a descriminação contra as mulheres há-de acabar.

CAFOB aborda as questões de direitos das mulheres ao terreno

SOAWR recebe o membro mais

recente WONGOSOL

A coligação SOAWR aprovou a aplicação do secretariado das ONGs das Mulheres de Libéria (WONGOSOL). Anteriormente a coligação fazia parcearia com WON-GOSOL na advocacia de abordagem multi-sectorial para a implementação do Protocolo na Liberia. WONGOSOL é uma organização da Rede das mulheres fundada em 1998 e agora tem mais de 60 membros. A missão de WONGOSOL é de criar uma sociedade Liberiana vibrante por desenvolver e fortificar o papel das organizações e grupos das mul-heres, aumentar a sua eficacia através duma boa coordenação e segurança, desenvolvimento das mulheres, equidade de gênero e di-reitos humanos das mulheres. Bem-vindo WONGOSOL!

Membros da SOAWR ajudaram o Minstério do Gênero,Crianças e Desenvolvimento Social na organi-zação do Lançamento da Decada da Mulher Africana em Nairobi no dia 10-15 de Outubro,e continuaram fazer lobbying para o Quénia raificar o Protocolo antes deste evento histórico. Em Setembro FIDA-Kenya visitou o Ministro de Justiça e Assuntos Costi-tuicionais juntamente com a recem-formada insti-tuição nacional dos direitos humanos inserido na nova constituição e outras organizações da sociedade civil para apelar pela raificação do Protocolo e outros in-strumentos. A Coligação de Violência Contra as Mul-heres (COVAW), Equality Now e FEMNET fezeram acompanhamento junto ao Minstério do Gênero sobre o estado de ratificação. Encontraram-se com o asses-sor Legal do Minintério e também como o Secretário Permanente para discutirem sobre o assunto. Além disso, COVAW,Equality Now e FIDA participaram na reunião do pequeno-almoço organizado por ICJ para planear as estratégias de ratificação. Membros da SOAWR repisaram a necessidade da ratificação do Quénia antes do Lançamento e compartilhar estraté-gias da SOAWR com outros participantes.

Em Julho e Agosto, FIDA-Kenya usou a media para fazer lobbying e educar o povo Quéniano sobre o conteudo da pro-posta contituição concernente os seus benefícios das mulheres. FIDA par-ticipou nos debates públicos e ajudou em descreditar o artigo 26 sobre o direito a vida e criar uma boa copreensão quando o aborto for legalizado. A constituição foi aprovado sem emendas a esta cláusula, que é semelhante as provisões de aborto no Protocolo.

Entre Julho e Agosto 2010, com o apoio da UNIFEM a Voz das Mul-heres embarcou-se em muitas activi-dades sobre FGM e Direitos das mulheres em Ouagadougou e em redor. As actividades incluiram por em vigor 120 pontos e dar formação a 40 pessoas sobre FGM. A voz das Mulheres também realizou foros de teatro sobre o tópico.

A solidariedade para os direitos da Mulher Africana (SOAWR) é uma coligação de 36 organi-zações da sociedade civil em todo o continente para assegurar o Protocolo da Carta Africana dos Direitos Humanos e o povo, no que diz respeito aos Direitos da Mulher Africana continue na agenda dos formuladores das políticas e apelar todos líderes Africanos salvaguardarem os

direitos das mulhres atrvés de ratificação e implementação do Protocolo.

Secretaradio de SOAWR c/o Equality Now C.P.O.2018-00200 Nairobi, Kenya

Telefone: +254-20-2719832 Fax: +254-20-2719868

E-mail: [email protected]; www.soawr.org

A posição do Pro-

tocolo

Setembro 2009

Setem-bro 2010

O Total de Assina-turas

45 46

Retificações 27 28

Países que fazem parte do Protocolo

Angola, Benin , Brukina Faso, Camarões, Djibouti, República Democratica de Congo, Gambia, Ghana,

Guiné Bissau, Lesotho, Libéria, Líbia, Malawi, Malí, Mauritania, Moçambique, Namibia, Nigéria, Ruanda, Senegal, Seychelles, Africa do Sul, Tanzania Togo,

Zambia e Zimbabué.

membros da soawr no quénia puxam para a ratificação

Neste trimestre Sister Namibia finalizou a sua recente edição da sua revistas Alem de artigos sobre o activism, a saúde das mulheres,entervista com o Ministro da Juven-tude,Serviço Nacional,Desporto e Cultura da Namibia e outros, a edição explora várias opiniões das mulheres sobre o Protocolo. Discussões com muitas mulheres e grupos de mulheres nas zonas urbanas e rurais fez com que a organizaão tomasse conhecimento de que muitas dessas mulheres viam o potencial e o uso do Protocolo como um ab-stracto e difícil relacionar com as realdadeas da vida que vivem. Atraves das histórias reflectidas na revist, a Sister Namibia intenciona reconstruir a linguagem do Protocolo em enventos e histórias actuais que as mulheres podem relacionar.A Sister Namibia vai ligar a relevancia e importancia de instrumentos Legais Internacionais as histórias contadas na revista. Desta forma, ao nível individual, as mulheres podem fazer referência as histórias e ver a relvancia do Protocolo nas suas vidas. Esta edição tem histórias diferentes entre outras que abordam questões de direitos ao accesso a (educação,emprego,gozo,recreação,subsistência,informação,serviços de saúde etc).

Sister Namibia pÚblica a recente edição da sua revista

Memberos da Coligação Alliança da Africa, Centro Africano para Democracia e Estudos de Direitos Humanos (ACDHRS), Fundo Africano de desenvolvimento das Mulheres (AWDF), As maes da Africa ,Associaçao de Juristas Malianas, Celula de Coordenaçao sobre as Praticas Tradicionais Afeitando a Saude das Mulhers e Crianças, BAOBAB de Direitos Humanos das Mulheres,Centro de Estudos de Justiça e Inovaçoes (CJSI), Coligaçao Contra a Violencia as Mulheres, Coligaçao de Associaçoes e ONGs Femininas de Burundi (CAFOB),Iniciativa de Apoio Sub-regional da Africa Oriental (EASSI), Equality Now-Escritorio Regional da Africa, FAHAMU,

FAMEDEV-Rede das Mulheres Inter-Africana, Media, Genero e Desenvolvimento, Rede da Criança Femin-ina (GCN), FEMNET –Rede de Comunicaçao e Desenvolvimento das MulheresAfricanas , Federaçao das Mulheres Juristas (FIDA-Kenya), Comite Inter-Africana sobre as praticas tradicionais perigosas (IAC),

Serviços de Leis e Direitos Humanos (HURILAWS), Centro Juridico e Direitos Humanos (LHRC), Rede de coordenaçao da ONG de genero ( NGO-GCN), Oxfam GB, Pessoas que opoem o abuso das Mulhers

(POWA), Irma Namibia, Iniciativa Estrategica para o Corno da Africa), Iniciativa da Criança de Amanha (TCI), Rede das Mlheres de Uganda (UWONET), Uniao Nacional das Mulheres de Djibouti, A Voz das Mulheres, Centro dos Direitos Humanos da Universidade de Pretoria, Women Direct, Rede de Paz das

Mulhers da Liberi (WOLPNET), Mulheres na Lei e desenvolvimento em Africa (WiLDAF), Mulheres e Lei na Africa Austral (WLSA), Women NGOs Secretariat of Liberia (WONGOSOL) e o Avanço dos Direitos das

Mulheres e as Alternativas de Protenção (WRAPA).

programa de sensibilização da voz das mulheres

Fida-kenya faz lobbying para a proposta da constituição