uma “viagem” inesquecível instaladoras desde juntou...

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ANO XCIV N.º 4940 19 de julho de 2013 TORRES NOVAS E-MAIL: [email protected] www.oalmonda.net DIRETOR P. e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES SEMANÁRIO REGIONALISTA PREÇO: 0,50 € FUNDADO EM 1918 AUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS PUB Pág. 7 Pág. 4 Mega Agrupamentos de Escolas com Comissões Instaladoras desde segunda-feira Uma “Viagem” inesquecível juntou Ranchos de Torres Novas e Riachos PUB Entrevista ao candidato do PSD, Henrique Reis «O endividamento das Câmaras contribui para o endividamento do País» Pág. 3 Pág. 6 Política • CDU diz que Torres Novas está «a caminho de perder o seu Hospital» • BE apresentou candidatos à Câmara e Assembleia Municipal 35.º Festival Nacional de Folclore de Torres Novas com muito público Pág. 5 Tribunal de Contas reconhece viabilidade à “Turrisespaços” Pág. 6

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ANO XCIV — N.º 494019 de julho de 2013

TORRES NOVASE-MAIL: [email protected]

www.oalmonda.netDIRETORP.e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES

SEMANÁRIO REGIONALISTAPREÇO: 0,50 €

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCSAUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS

PUB

Pág. 7 Pág. 4

Mega Agrupamentosde Escolas com ComissõesInstaladoras desdesegunda-feira

Uma “Viagem” inesquecíveljuntou Ranchosde Torres Novas e Riachos

PUB

Entrevista ao candidatodo PSD, Henrique Reis«O endividamentodas Câmaras contribui parao endividamento do País»

Pág. 3

Pág. 6

Política

• CDU diz que Torres Novas está «a caminho de perder o seu Hospital»

• BE apresentou candidatos à Câmara e Assembleia Municipal

35.º FestivalNacionalde Folclorede Torres Novascom muitopúblico

Pág. 5

Tribunal de Contasreconhece viabilidadeà “Turrisespaços”

Pág. 6

Editorial

AtuAlidAde2 19/julho/2012

O exemplo de Cardais

Cardais é uma pequena aldeia da fregue-sia da Brogueira, com cerca de duzentos

habitantes. Mas tem uma característica que a distingue: a capacidade dos seus habitantes se unirem, comungarem o mesmo projeto e deitarem mãos à obra.

Já assim foi com as instalações ainda recen-tes que criaram um espaço de encontro, de convívio e de festa. Quanta dedicação e es-forço, quanto tempo dado à iniciativa, quanta generosidade! E não se coibiram de distinguir quem julgaram digno de distinção. Ergueram memória ao filho querido da Terra, Virgílio Rodrigues Gabriel. Assim ontem.

Hoje os habitantes de Cardais surpreen-dem-nos com a inauguração de novo templo. Insatisfeitos com a pequenez da modesta ca-pela de Nossa Senhora da Saúde. Desejosos de erguer igreja para culto a Deus e acolhi-mento dos seus fiéis.

Também aqui se juntaram, para decidir o futuro do edifício escolar que se encontrava desactivado e obter da Câmara a sua aliena-ção, de modo a dispor de espaço para o novo templo.

Depois de cinco anos de peditórios, festas e muita generosidade, festejaram com alegria, a 22 de Junho, a bênção da bela igreja e a presença do Bispo de Santarém e autoridades locais na Missa da inauguração.

Cento e cinquenta mil euros custou a obra, a testemunhar como um povo tão pequeno em número também é capaz de fazer obras grandes.

Em tempo de crise, até poderá haver quem julgue menos oportuno tal investimento. Mas quem conhece o povo de Cardais não pode julgar assim, porque um povo que caminha junto para construir um espaço de convívio e um templo para culto a Deus, dá garantias bastantes de entreajuda quando e se for ne-cessário. Que quando se ama a Deus, não se abandona o próximo.

Quem, pela Primavera, percorra a rua prin-cipal de Cardais não deixará de surpreender--se com o encanto dos quintais floridos, a re-velar que o Povo também sabe cultivar o Belo.

Eis como uma comunidade humilde e discreta dá exemplo, e grande, de amizade e beleza. Que a amizade é sempre bela.

Há terras pequenas que fazem milagres. Em contraste com terras grandes, à espera que os milagres caiam do céu.

Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesa de Imprensa

REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTA

TORRES NOVASDiretor: P.e Pedro Miguel Castro Marques

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha, José Carlos Carreira e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Car-los Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Joaquim Manuel Brites Moita, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Josefina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Maria Fernanda Barroca, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo e Atlético Riachense.

Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Contribuinte N.º 500 618 909Administração: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Serviços Administrativos e Redatoriais: Travessa da Cerca, N.º 35 – Apartado 242 – 2354-909 TORRES NOVAS – Telefone 249812499 – Fax 249812446.Receção de original: Até ao meio dia de terça-feira; ou de segunda, no caso de ocorrer feriado nos dias de quarta, quinta e sexta.Execução: Gráfica Almondina de Progresso e Vida, Lda. – Rua da Gráfica Almondina, Apartado 29 – 2354-909 TORRES NOVAS.Tiragem média semanal: 4 900 ex.Assinatura:

Anual (52 números), 20,00 €Semestral (26 números),11,00 €

Depósito Legal N.º 222/82.

As casas de banho do Jardim Municipalfecham aos domingos e feriados

Alguém nos chamou a atenção para esse

facto, porque não conse-gue compreender porque razão estão fechadas no fim de semana quando são mais precisas.

Ora acontece que o nosso Jardim pela sua be-

leza e sombras quase que obriga as excursões de fo-rasteiros que passam pela cidade a pararem um pouco para estender as pernas e descansar. Qua-se sempre acontece uma ida às casas de banho e quando se dirigem para

as mesmas, reparam que estão fechadas. E no Jar-dim Municipal não há al-ternativa e as pessoas que nos visitam não sabem aonde se dirigirem. Se estão fechadas no fim de semana é porque não há condições, a nível de pes-

soal, para as abrir. Será? O certo é que a realidade que temos é esta. Tam-bém temos conhecimen-to que os amigos do alheio têm limpado algumas ca-sas de banho, levando to-das as torneias.

CR

Na quarta-feira, no dia 17, na Golegã,

a “Agromais”, com a Fe-deração Portuguesa de Bancos Alimentares Con-tra a Fome, e a associação “Entrajuda” juntaram-se para dar início ao projeto “Restolho”, no combate ao desperdício alimentar.

Esta foi uma primeira ação que nasceu de uma preocupação alimentar. Há instituições que pro-curam bens alimentares e há associações que os querem dar, mas faltava quem os quisesse apa-nhar. Foi aí que entrou a “Entrajuda”, que partici-pa no projeto “Restolho” que irá recolher bens ali-mentares que ficam nos campos e que, normal-mente, acabam por ser lavrados por terem sido recolhidos pela apanha

Agromais avança com projeto solidário “Restolho” - Uma segunda colheita para que nada se perca

mecanizada ou por não terem calibre. Os “En-trajuda” coordena uma equipa de voluntários que irá fazer essa segun-da apanha.

A Agromais representa os produtores que que-rem colaborar e a pri-meira equipa, facilitada pela “Entrajuda” que levou até aos campos da

Golegã voluntários da ZON para fazerem o que os mais antigos chama-vam de “rabisco”, rea- l izando uma colheita solidária.

A propósito da notí-cia referente à Dádiva de Sangue realizada no sábado, dia 22 de junho, na sede da Associação de Dadores de Sangue de Torres Novas e publicada em O Almonda de 28 de

Retificação da notícia “Dadores de Sangue, precisam-se”junho há que retificar o se- guinte:

Foi noticiado que “as mulheres: podem doar sangue com um interva-lo de 90 dias entre uma doação de sangue total e outra, até no máximo 3

vezes em um período de 12 meses.

Os homens: podem doar sangue com um in-tervalo de 60 dias entre uma doação de sangue to-tal e outra, até no máximo 4 vezes em um período de

12 meses”. Esta informa-ção está incorreta.

Na verdade, os dadores do sexo masculino pode-rão dar sangue de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses.

As nossas desculpas pelo lapso.

“O Almonda”, na sua edição de 12 de julho, numa peça onde foram publicados dados sobre a imprensa local apresen-tou algumas incorreções devido à dificuldade de recolha do que foi dito por João Carlos Lopes.

Assim, acerca da pu-

blicação do “Ecco Torre-jano”, em 1868, o orador disse realmente que Tor-res Novas podia orgulhar--se de ter visto publicado na vila um dos primeiros jornais sim, mas do dis-trito, como enfatizou. A sucessão de vários jornais em Torres Novas, cer-

ca de uma vintena, que desapareceriam quase todos, verifica-se desde o aparecimento da im-prensa, disse, e não do republicanismo, até 1918. Em 1884 foi fundado o “Jornal Torrejano” e não “O Torrejano”. Foi Artur Gonçalves que fundou “O Torrejano”, mas em

Retificação sobre a História da imprensa local1915, semanário manda-do fechar pelo Governo Civil em 1918. Também se disse que na sua segunda fase de publicação “O Al-monda” foi praticamente entregue a Alberto Dinis da Fonseca, proprietário da tipografia São Miguel, e não a Alberto Dias da Fonseca.

ATUALIDADE 319/julho/2013

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Quem somos

Situado numa zona no-bre da cidade de Torres Novas, mais concreta-mente no Jardim da Sil-vã, vai abrir as suas por-tas um Jardim de Infância que recebe Crianças dos 3 aos 6 anos e que dispõe, nomeadamente, dos seguintes espaços: 2 salas heterogéneas, 1 sala de refeições / mul- tiusos, 1 cozinha, um pátio exterior, 1 sala de gestão administrativa e pedagógica e uma sala para colaboradoras, entre outros espaços. Todo o espaço foi concebido de acordo com as normas legais em vigor.

Quanto à alimentação referimos que a mesma é confecionada diariamente nas nossas ins-talações.

Pretende-se que o espaço agora proporcionado, contribua para que a criança se adapte de acordo com as suas necessidades, bem como as expectativas dos seus familiares. De referir que a Criança passará neste espaço uma grande parte do seu dia.

Utilizar metodologia programática adequada, tendo em conta atividades potenciadoras do desenvolvimento equilibrado, atividades essas que permitam à Criança o uso da sua curio-sidade natural e que a leve à descoberta do mundo, desenvolvendo assim as suas capacida-des de investigação, as observações, as sugestões, resultado dos métodos/estratégias utili-zados para que a Criança evolua pelos seus próprios meios sem ser forçada por diretivas.

Assim, qualquer programa que se pretende implementar deverá ser aberto e adaptável in-dividualmente a cada Criança. Para tal, a sua Educadora fará um levantamento a cada Criança para um desenvolvimento e integração social da mesma.

Acresce dizer, que devido ao desenvolvimento da sociedade de informação e o apareci-mento das novas tecnologias, as nossas salas estão equipadas com material informático, para que as nossas Crianças sejam levadas a pensar sobre tudo o que as envolve e apren-dam todos os ensinamentos.

Por fim, temos ao dispor os seguintes serviços:

1 – Alimentação, cuja ementa é fixada semanalmente na portaria, bem como no sítio www.academiajunior.pt.

2 – Deslocações regulares ao Jardim da Silvã (que fica mesmo em frente) sempre que o tempo o permitir.

3 – Atendimento aos Encarregados de Educação, bastando para tal uma marcação pessoal-mente, por telefone ou por escrito.

ACTVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares criam na Criança o gosto de estar, pois favorecem a socia-lização, fornecendo simultaneamente conhecimentos. Neste âmbito, funcionam como uma valência importante para a integral formação da Criança.

Centro Pedagógico/Lúdico (Componente de Apoio a 1º e 2º ciclos)

Que fazer nos tempos livres?

A Academia Júnior não esquece a parte lúdica tão importante para apreciação de conceitos mais complicados. A curiosidade em descobrir estende-se nestas idades que são cruciais para a formação de personalidade e afirmação pessoal. Face a esta realidade vamos apostar junto das Crianças e Jovens que passem pela Academia Júnior os valores transmitidos de geração para geração.

Os trabalhos de casa não serão descurados. Acompanhamos as nossas Crianças e Jovens com o nosso serviço de APOIO AO ESTUDO.

OUTROS SERVIÇOS

– Festas de Aniversário na Academia Júnior ou em locais solicitados– Animações em eventos no exterior – Aulas de Inglês– Aulas de Informática– Aulas de Ioga– Aulas de Teatro – Aulas de Sensibilização à Música– Consultas: Psicologia Clínica; Terapia da Fala; Pediatria– Deslocação ao campo rural para contacto com a natureza e culturas.

AULAS/ENCONTROS DIDÁTICOS DIVERSOS:

Pedagógicos, Primeiros Socorros, Cozinha, Costura, Bricolagem, Música, Dança e outros que mereçam interesse por forma a enriquecer cada vez mais os conhecimentos dos Pais e Filhos.

A nossa localização e contatos:QUINTA DA SILVÃ, lote 89 r/c em Torres NovasTelemóvel 919800018 www.academiajunior.pt – [email protected] – Facebook Academia Júnior

Direção Técnica - Carla do Carmo

Numa noite amena e com temperatura a g r a d á v e l , q u e

convidava a sair à noite, muito público foi assistir ao espetáculo do 35º Festi-val Nacional de Folclore do Rancho Folclórico de Tor-res Novas, no Jardim das Rosas, que teve lugar no sábado, dia 13 de julho.

35º Festival de Folclore do Rancho Folclóricode Torres Novas contou com muito público

Além do rancho anfitrião o festival contou com a par-ticipação do Ranchos “Flo-res da Beira Alta”, Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré e Rancho Folclóri-co da Costa (Alta Estrema-dura).

Depois da apresentação de cada rancho participan-te em cima do palco, foi o

momento de entrega de lembranças, onde Joaquim Granata, o Presidente do Rancho de Torres Novas, agradeceu a colaboração de todos os que tornaram o espetáculo possível, es-pecialmente, sublinhou, aos que «trabalharam na “sombra”». Estendeu os agradecimentos à Câmara

e às Juntas da cidade, dei-xando também uma pala-vra de agradecimento aos dois jornais de Torres No-vas pela divulgação. Presi-dentes de Junta e repre-sentante da Federação Portuguesa de Folclore deixaram os parabéns ao rancho, antes de António Rodrigues, o Presidente da Câmara, também aprovei-tar a ocasião para elogiar publicamente a participa-ção dos ranchos de Torres Novas e Riachos no espe-táculo “A Viagem” de Filipa Francisco. Em seguida alu-diu à sua saída da Câmara em setembro, tendo, ao longo de vinte anos, mar-cado quase sempre pre-sença no Festival do Ran-cho, não tendo por isso pejo em afirmar que se há «coisas boas» que Torres Novas tem é o seu amor à cultura e ao folclore. La-mentou não ter podido dar sempre «os apoios que merecem», mas também porque nem sempre terá sido possível dá-los, enfa-tizou. A todos os ranchos expressou a sua gratidão pelo bem que têm feito por Torres Novas.

No final, em declarações a “O Almonda”, Joaquim

Granata era um Presidente da Direção satisfeito. Falou em «orgulho» pela presta-ção do Rancho nesse fim de semana, tanto no proje-to “A Viagem” de Filipa Francisco, como na atua-ção do Rancho de Torres Novas no seu Festival. Su-blinhou a qualidade do Festival, o 35º, que «digni-ficou a cidade e o Ribate-jo». Quanto aos dois dias de festas, que correram menos bem na sexta-feira, por causa das más condi-ções climatéricas, reconhe-ceu que não se conseguiu

atrair muito público na-quele dia, pese a atuação do grupo “Trio de Ataque”, uma banda de rock. Mas, no cômputo geral, disse que o festival acabou por ser um sucesso, pois «con-tra todas as adversidades conseguiu-se fazer um fes-tival» e para Joaquim Gra-nata isso é que é «de sa-lientar» e concluiu: «Torres Novas está de parabéns e a direção do Rancho está satisfeita».

LML

JARDIM DE INFÂNCIA

ACADEMIA JÚNIOR

que desde que a conhece-ram nunca mais a esquece-ram, pelo que, quando surgiu de novo a oportuni-dade de trabalhar com a coreógrafa de novo disse-ram logo que sim.

LML

4 19/julho/2013ATUALIDADE

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A desconstrução dos elementos do folclo-re, num trabalho

pensado e coreografado por Filipa Francisco, permitiu fazer uma “Viagem” – nome do projeto, na sexta-feira e no sábado, dias 12 e 13. Quem acompanhou sabe que se tratou de uma “Via-gem” inesquecível, que teve o condão de juntar dois ranchos, o de Torres Novas e o de Riachos.

Com início na Praça 5 de Outubro, onde o Rancho de Torres Novas deu o arran-que à “história”, a música dava o primeiro mote para um espetáculo diferente. O som, da autoria de António Pedro, não era o tradicional do folclore. As danças, apercebia-se depois o pú-blico, sofreram uma trans-formação, eram mais lentas, mais pausadas, formando quadros estéticos diferentes do habitual. Esse primeiro sinal funcionou como um convite para que o público acompanhasse a “viagem” do Rancho pela rua. Junto à Nora, na ponte sobre o rio Almonda, uma outra peça

Uma “Viagem” inesquecível juntou Ranchos de Torres Novas e de Riachos

deixava os “seguidores” se-duzidos, pois uma réplica humana dos bonecos de St.º Aleixo prendia a aten-ção, ao mesmo tempo que o som da concertina se aproximava do Tango. Logo depois uma dança em que o público foi convidado para a festa, dançando ao som da música híbrida en-tre o folclore e um som mais moderno.

Seguiu-se para o Teatro Virgínia onde, no palco, os dois ranchos se cruzaram, o de Torres Novas e o de Ria-chos. A troca foi simboliza-da por uma entrega de uma jaqueta, que o componente do Rancho de Riachos ves-tiu.

Roupas que nãose conhecem

A principiar a segunda parte o público pôde assis-tir a um momento raro, tanto pelo quadro de beleza que encerrava, como pela raridade do que se vislum-brava. Por norma as peças de vestuário interiores não são vistas, compreensivel-

mente. Mas a coreógrafa conseguiu colocar em palco um momento em que as peças, coletes, calções, meias, se tornaram visíveis. Foram momentos em que o público era convidado a observar mais atentamente cada peça.

Seguiu-se outro tipo de dança, numa mistura de dança moderna com a tra-dicional de folclore, for-mando um jogo e enredo, em que os dois tipos de dança se combinavam.

Conversa com a autora

No final do espetáculo o público foi convidado a ficar mais um pouco para con-versar com a autora. Filipa Francisco deu conta da sua satisfação em ter trazido o projeto para Torres Novas, onde, há alguns anos atrás, deu os primeiros passos na mistura do folclore com a dança moderna. Contou que imaginou todo o per-curso feito pelo Rancho de Torres Novas como se de um teatrinho se tratasse e que quis que a peça pudes-

se ser de todos, sublinhan-do o grande sentido de fa-mília que encontrou em cada rancho.

Tiago Guedes, o diretor do Teatro Virgínia, agrade-ceu a disponibilidade dos dois ranchos e elogiou a disponibilidade de todos os componentes para abraçar

o projeto. João Santos, do Rancho de Torres Novas, espera que este tipo de es-petáculo possa servir como um “chamariz” para os mais novos, pois ilustra bem que dançar «não é uma seca». O Chefe Santana, de Riachos, contou que conheceu Filipa Francisco há dois anos e

ATUALIDADE 519/julho/2013

P – Henrique Reis foi du-rante mais de 26 anos Pre-sidente de Junta da Chan-celaria. Agora apresenta-se ao eleitorado torrejano como candidato do PSD à Câma-ra. Sente que com a sua ex-periência tem algo mais para oferecer a Torres Novas?

Faço parte há muitos anos da ANAFRE, a as-sociação de Freguesias e convivo com muitos au-tarcas durante esse tem-po. A grande maioria dos presidentes de junta têm todos uma grande certeza, um cêntimo na mão deles equivale a 10 nas mãos de um presidente de Câmara e a 100 nas mãos de um ministro. Ou seja, tenho a certeza que a grande maioria dos presidentes de junta têm feito obra com custos reduzidos. Por outro lado conhecem como ninguém as neces-sidades e dificuldades das pessoas. Aliás costumo di-zer que nenhum homem ou mulher deveria passar pela Câmara sem ter ex-periência numa junta de freguesia. É que a gran-de maioria que “assenta praça” nas Câmaras são logo “oficiais”. E a grande maioria deles nem fize-ram a recruta.

P – Foi conhecida alguma aproximação entre o PSD e o CDS, à semelhança do panorama nacional, mas a aliança para as eleições au-tárquicas não se concreti-zou. Porquê?

Um dia irei contar a história por inteiro. Ago-ra limito-me a algumas coisas: Houve uma altura em que houve um candi-dato comum, ao PP e ao PSD (toda a gente sabe quem é). Depois por ra-zões que desconheço, ou que conheço em escala pequena, o PP decidiu re-tirar o apoio ao candida-to. Mais tarde tentámos negociar com e sem can-didato. Não foi aceite. Ti-vemos de avançar e a co-ligação “morre”. Não por culpa do PP ou do PSD…

P – Estamos a falar do Capitão Reis da GNR?

Sim. Mas não me vou pronunciar. Um dia, se necessário, fá-lo-ei. Na vida é tudo à vez. Have-rá tempo para isso, mas

Entrevista ao candidato do PSD, Henrique Reis«O endividamento das Câmaras contribui

para o endividamento do país»

não é agora. Houve con-vergência entre PSD e PP, que, na minha opinião, era benéfica para Torres Novas e para os dois par-tidos. Reconheço isso. Se não se fez foi porque hou-ve alguns entraves.

P – Mas Henrique Reis, enquanto Presidente da Con-celhia do PSD, tem responsa-bilidades acrescidas. E avan-ça como candidato porquê?

Toda a vida fugi a ser candidato à Câmara. Não era a primeira vez que se pensava em mim, mas fugi sempre. Entendia que a Câmara deveria ser conduzida por gente mais nova. É a minha convic-ção. Depois de muito pensar e de se apontar mais valias entendi que deveria avançar. Há mui-ta coisa que – não direi que está mal, mas que é necessário mudar.

P – Como por exemplo? Pode concretizar?

A Câmara prec i sa urgentemente de uma “radiografia” financeira e não só. Os torrejanos precisam saber qual a verdadeira situação da Câmara. O município tem técnicos muito bons, como os há noutras em-presas. Mas porque é que os técnicos não fazem? Porque não trabalham? O que se passa? Há 20 ou 30 anos a Câmara era qua-se auto-suficiente. Hoje tudo emperra. É neces-sário “mexer” nisto. Ao pensar nisso resolvi dar a cara. Reconheço que po-liticamente, para o meu partido, é um momento difícil…

P – Para qualquer candi-dato do PSD, tendo em con-ta o desgaste do Governo, seria difícil…

Eu reconheço isso. Mas tenho a certeza de uma coisa: Não se pode cul-par quem está no poder no Governo agora. O PS está no poder em Torres Novas há mais de vinte anos. Não basta mudar de cara. Há que mudar de política. E essa é a minha convicção.

P – Desde Arnaldo San-

tos que o PSD não é poder em Torres Novas. Será com

Henrique Reis que essa situ-ação se vai alterar?

É verdade que o PS tem todas as condições para ganhar. Há quase uma luta desigual. Mas o “grande gigante” em Torres Novas criou si-tuações complicadas. E não se pode dizer que foi tudo responsabilidade de António Rodrigues. Não. O voto dos outros verea-dores do PS, onde estava Pedro Ferreira, também contou.

P – Foram muitos os ve-

readores do PSD que acom-panharam a gestão socia-lista. Muitas das obras que foram feitas tiveram o “sim” do PSD, exceptuando a ade-são à “Águas do Ribatejo”. Concorda com essa tomada de posição dos antigos vere-adores do PSD?

O PSD nos últimos dois mandatos em Torres Novas não foi feliz. Com Nuno Santos e João Sar-mento. Com Nuno Santos foi pública a divergên-cia entre o vereador e o partido, mas com João Sarmento houve uma situação que o obrigou a ausentar-se do país. Como se sabe foi para Moçambique em busca de trabalho para a sua empresa. João Sarmento é um homem excelente, que teve de ceder o seu lugar ao vereador Vítor Antunes. Uma coisa é dar a cara e lutar até ao fim por uma causa, outra é surgir alguém depois, nas condições que foram as que foram. Por isso digo que provavelmente o PSD não foi muito feliz nos úl-timos dois mandatos.

P – Mas reconhece que houve muitas obras que ti-veram o “sim” do PSD?

Sim, reconheço. Mas a Câmara fez opções que considero gritantes. Te-mos uma série de coisas grandes e as pequenas, das aldeias ficaram es-quecidas. Não tenho nada contra o Palácio dos Desportos. Mas enquan-to cidadão e autarca não posso concordar que se

tenha gasto o que se gas-tou lá e lamento que não se tenha feito uma zona desportiva conjunta. Ou-tro exemplo. A biblioteca terá 30 ou 40% de espaço a mais do que precisa. E as piscinas? O que lhes aconteceu? Vamos ao Entroncamento e vemos lá um parque desportivo uniforme. Cá está tudo es-palhado, uma dispersão dos equipamentos. Quan-do foi a decisão de fazer o Palácio dos Desportos, se eu lá estivesse, ter-me-ia batido até ao fim contra a construção no local onde foi. Teria de ser feito num local onde houvesse uma lógica de enquadramento desportivo.

P – Na Chancelaria foi mantendo a freguesia na cor do seu partido, chegando a ser a única do concelho de cor laranja. Como é que con-seguiu? Quais foram os seus grandes trunfos para que as pessoas sempre tenham vo-tado em si?

O que faço? Criei uma relação com todas as as-sociações da freguesia, de excelência. Procurei diluir as diferenças entre as terras. Depois criei, ou ajudei a criar, casas mor-tuárias em cada terra, uma necessidade muito sentida pela população, em seguida ajudei a criar os Centros de Dia e mon-tou-se o Lar. No concelho alguém consegue fazer uma festa das coletivi-dades da freguesia onde a Junta preparou tudo e depois, com a receita, entrega-a para ser dividi-da irmãmente entre todas as coletividades? Não sei se no distrito ou a nível nacional alguém faz isso. Assim acabam-se com as rivalidades e trabalham todos para o bem comum.

P – A Lei das Autarquias

e o endividamento da Câma-ra têm sido apontados como um dos principais obstácu-los na gestão da Câmara. Concorda?

Reconheço que as au-tarquias têm vindo a ser um pouco “apertadas” nos últimos tempos. Mas

Henrique Reis, de 68 anos, é natural da Chancelaria. Quando jovem foi

para Lisboa onde foi atleta de basquete do Belenenses. Voltou a Torres Novas para ser monitor de desporto na Escola Industrial. Ingressou na Força Aérea que o leva para África. Depois de 1976 regressa a Torres No-vas, estando ligado ao PSD desde 1974, o seu partido de sempre.

foram as câmaras e as juntas que caminharam para isso. Faz algum sen-tido que se tenham en-dividado e depois quem vier atrás que feche a porta? Não. Tem de ha-ver responsabilidades. Com a “Lei dos Com-promissos” toda a gente “esperneou”, mas não é uma coisa má. É pena que a lei não tenha apa-recido há 20 anos. O país e o concelho, se calhar, não estariam como estão. As pessoas esquecem-se que o endividamento das câmaras contribui para o endividamento do país. Por cada obra comparti-cipada temos sempre de pôr lá 15%. O “bolo” local contribui para o “bolo” do país. Não me falem em percentagens. Falem-me em milhões. Porque se-não perde-se a noção do que é preciso contribuir.

P – Como disse há pouco os vereadores do PSD disse-ram que “sim” a muitas das obras. O que é que faria de diferente? O que é que não levava o seu voto?

Estou à vontade, por-que na Assembleia Muni-cipal tenho votado sem-pre contra. Abstive-me por duas vezes na espe-rança que o Presidente cumprisse as promessas. Como não cumpriu votei sempre contra. E porquê? Faz algum sentido que o concelho, que está como está, com as estradas como estão, com promes-sas por cumprir? Com as “Águas do Ribatejo” levaram-nos as águas e levaram-nos o dinheiro e a contrapartida desde 2009? Onde está o sanea-mento? Na Chancelaria há mais de 20 anos que não há 1 metro de sanea-mento. É lamentável. Lembro-me há 15 anos da promessa de António Rodrigues, na Mata, de que o saneamento iria co-meçar. Até hoje, nada. Em Pé-de-Cão não se pode andar de carro. É terra para andar a pé. Não se admite.

P – Se ganhasse a Câma-ra de Torres Novas quais se-

riam as suas medidas priori-tárias?

A gestão teria de ser a pedra basilar. Sanear as contas do município. De-pois chamava os técnicos da Câmara, para os ouvir a todos, para conseguir estabelecer prioridades. Depois chamaria os Pre-sidentes de Junta, para serem meus parceiros, criando um gabinete pa-ras as juntas. Isso é ponto assente. Depois chama-ria as coletividades para os ouvir, um por um, e pedia-lhes um rol das necessidades. Em segui-da equipava o Parque de Máquinas da Câmara.

P – Como dava a “vol-ta” à Lei dos Compromissos para o equipar?

Há sempre “volta” a dar ao processo. Posso ter muitos defeitos, mas fui sempre um “pedinte”. E quando penso numa coisa, não desarmo en-quanto não a conseguir. Depois criaria um gabi-nete de apoio à indústria, para ir à procura de quem queira investir em Torres Novas. E seria feito com pessoal da Câmara. Ao colocar em destaque os trabalhadores da Câmara acho que as pessoas que lá trabalham se sentiriam mais realizadas e valori-zadas.

P – O panorama autár-

quico, ao nível das juntas que sofreram uma redução, também se alterou. Quais as grandes mudanças que ante-vê que possam resultar dessa alteração?

Na Assembleia Muni-cipal o PSD negociou com o BE e com o PS para apre-sentar uma proposta. No dia da votação o PS deu o dito por não dito. Fez muito mal a Torres No-vas. Perdemos a freguesia da Brogueira, Alcorochel e Parceiros sem necessi-dade. Na nossa proposta Lapas juntava-se a S. Pe-dro, Paço à Olaia e Ribei-ra à Zibreira. Com essa proposta “poupava-se” uma freguesia. E have-ria outra diferença, por-que as juntas que fossem agregadas teriam mais 15% do Fundo de Equi-líbrio Financeiro, pois decorria da lei. Como a proposta foi chumbada a Comissão Técnica fez uma proposta a “régua e esquadro” e temos o que temos. Alguém terá feito outras contas e decidiu votar contra a proposta, por razões políticas de contagem de votos. Pre-judicaram Torres Novas por calculismo político.

LML

ATUALIDADE6 19/julho/2013

Mega Agrupamentos de Escolascom Comissões Instaladoras desde segunda-feiraAcácio Neto, no Agru-

pamento Artur Gon-çalves e Humberto Del-gado de Riachos, e Paulo Renato, do Agrupamento Gil Paes e Maria Lamas, são os presidentes das comissões que irão fun-cionar por um ano, pre-parando a eleição das próximas direções dos dois novos mega agru-pamentos para os quatro anos seguintes.

Na segunda-feira to-maram posse das suas funções os novos presi-dentes dos “Mega Agru-pamentos”. Estes agrupa-mentos fundem em dois os três agrupamentos que existiam em Torres Nova, juntando-se também a Escola Maria Lamas, pas-sando a existir, na práti-ca, duas direções e duas secretarias.

Acácio Neto diz que os alunos não irão dar por qualquer diferença, mas que a nível de gestão se irá mudar muito, dizendo a propósito, que os venci-mentos do mês de agosto já irão ser processados pela nova secretaria. Ou-tra mudança que ocorre é que até aqui o cargo de diretor era unipessoal e, com a criação da comis-são instaladora, que é um órgão colegial, passa a existir um presidente do agrupamento, que coor-dena a equipa. À seme-lhança de outros órgãos

colegiais, como acontece na vida de uma Câma-ra, o presidente distribui funções e responsabilida-des. Acácio Neto promete que a sua equipa irá tra-balhar para «aproveitar tudo o que há de bom em cada uma das escolas».

O mega Agrupamento “Gil Paes e Escola Maria Lamas” vai ter a sua sede na Maria Lamas. Paulo Renato, o presidente da comissão administrativa, explicou a “O Almonda” que ele e Acácio Neto foram convidados pelo Secretário de Estado na quarta-feira, dia 10. Na

quinta-feira apresenta-ram a lista à tutela para a comissão administra-tiva que foi aceite e na segunda-feira tomaram posse. Foi um processo rápido que agora pode dar início ao processo de criação das bases para a eleição da futura equipa diretiva, que irá apresen-tar-se daqui a um ano. Além da reforma admi-nistrativa, de união das secretarias, que está em curso, o Mega Agrupa-mento terá de preparar os horários do próximo ano e fazer a distribuição de serviços. A secretaria

deste agrupamento irá funcionar na Maria La-mas, com uma secretaria de apoio na Manuel de Figueiredo.

Com Acácio Neto assu-miram também funções Madalena Santos, Ana Rita, da Artur Gonçalves e António Mina e Isabel Ma-galhães da Humberto Del-gado de Riachos. A equi-pa de Paulo Renato tem Eulália Tadeu e Filomena Ferreira da Gil Paes, com Isilda Loureiro e Graça Pa-trício, da Maria Lamas.

LML

A “Turrisespaços” viu a sua atividade ser

reconhecida pelo Tribu-nal de Contas, na última sexta-feira, dia 12. A de-cisão era esperada há al-gum tempo, permitindo agora à empresa munici-pal desenvolver o seu tra-balho sem o risco de ser fechada, como aconteceu a várias empresas muni-cipais de todo o país.

Em declarações a “O Almonda” o Presidente da Câmara, António Ro-drigues, disse ter ficado muito feliz com esta no-tícia, acrescentando que o Tribunal de Contas veio

Tribunal de Contas reconhece viabilidadeà Empresa Municipal “Turrisespaços”

Festa da Amizade na Brogueira

reconhecer que a empresa assenta em «pressupostos válidos» e que tem «via-bilidade financeira».

Recordou ainda o au-tarca que a lei da refor-

ma administrativa criou exigências acrescidas às empresas municipais, o que levou alguns municí-pios a extinguirem a suas por livre vontade, ou vê-

-las extintas por ordem governamental. Mas a “Turrisespaços” passou «no filtro», sublinhou António Rodrigues, pois mostrou ser «uma em-presa capaz e autónoma». Muito satisfeito com a decisão do tribunal, pois tinha consciência que se a “Turrisespaços” fosse chumbada iria ser alvo de ataques políticos, não deixa agora de dizer de forma vincada que a de-cisão provou que «nós tínhamos razão».

LML

270 anos da construção da Igreja de Árgea

No próximo dia 28, a comunidade de Árgea irá comemorar os 270 anos da construção da Igre-ja de Árgea, em simultâneo com uma homenagem à sua padroeira, Santa Marta.

Pelas 16 horas será celebrada a missa solene presidida pelo Bispo da Diocese, Manuel Pelino Domingues. Pelas 17:30 horas, percorrerá as ruas de Árgea, a procissão de Santa Marta acompanha-da pela Banda Musical de Outeiro Grande.

“Flores do meu encanto”na Pastelaria Portugal

Está patente até ao dia 30 de julho, na Paste-laria Portugal, em Torres Novas, uma exposição de pintura da artista plástica Isabel Fonseca. Uma exposição que evoca a arte floral e nos transporta para outras paisagens.

Vales de Cima em festa

Neste fim de semana, dias 20 e 21, Vales de Cima estará em festa. Depois de aberto o arraial e a quermesse, à noite o baile será animado por Isidro Alves e pelas 23h30, terá lugar a atuação do grupo de Tomar FH5.

No domingo, dia 21 de julho, pelas 9 horas haverá peditório pelas ruas da povoação e às 13:30 será celebrada a missa no salão do Centro Cultural. Às 15:30 horas será feita a reabertura da quermesse, com venda de flores, bolos e sorteio de presuntos. À noite o baile será abrilhantado pela organista Elisabete Serra.

A angariação de fundos desta festa tem por objetivo a construção da nova capela.

Feirinha da AGIR, dia 27 de julho,na Quinta da Silvã

No sábado, dia 27 de ju-lho, a AGIR, Associação de Re-flexão e Intervenção Social vai realizar a sua primeira “Fei-rinha”. A partir das 18 horas, no Jardim da Quinta da Silvã

haverá arrial com bebidas e petiscos. Entre as 9.30 e as 00 horas a AGIR lança o desafio aos torrejanos para que por lá apareçam e “ajudem a AGIR a aju-dar quem mais precisa”.

4.º Encontro Nacional do Vespa Clubede Torres Novas

Neste domingo, dia 21, o Vespa Clube de Torres Novas organiza o 4.º Encontro Nacional.

Pelas 9 horas será feita a receção aos vespis-tas. Às 10.30h, terá lugar um passeio pela região.

O almoço está marcado para as 13.30h e de-pois das 15 horas deverá ser feita a entrega de pré-mios.

Festas de Verão na Mata este fim de semana

Neste fim de semana, dias 20 e 21 de julho realizam-se as festas de verão na Mata.

No sábado, a partir das 21.30h haverá baile com o grupo Toc’Abrir.

No domingo, a missa será celebrada pelas 16 horas, seguida de procissão. Pelas 18 horas atuará o Rancho Folclórico de Torres Novas e às 19 ho-ras, a SFUM dará um concerto.

Workshop de Fotografia no Entroncamento

A Câmara Municipal vai pro-mover, nos dias 23 e 25 de julho, um Workshop de Fotografia, diri-gido a jovens dos 11 aos 16 anos de idade. Trata-se de um workshop de iniciação à fotografia, no qual o formador irá mostrar algumas técnicas básicas utilizadas na arte de bem fotografar, em especial como fotografar em ambientes interiores e ex-teriores. Posteriormente, os participantes terão a oportunidade de praticar os conceitos apren-didos, efetuando visitas a locais públicos, sob o acompanhamento e coordenação do formador João Coelho.

O Workshop irá decorrer das 14h30m às 17h, e terá lugar na Sala de Formação da Cultura e em vários locais no Cidade do Entroncamento.

As inscrições decorrem até esta sexta-feira, dia 19 julho, nos Serviços Culturais da Autarquia.

Acácio Neto à esquerda, Paulo Renato à direita

No passado dia 13 de julho, realizou-se a

Festa da Amizade na Bro-gueira. Esta teve como objetivo a angariação de fundos para obras futuras de restauro na Igreja Pa-roquial, sendo organiza-

da pela Fábrica da Igreja de Brogueira, Junta de Freguesia e “Garças Ro-lantes”.

O Centro de Dia S. Si-mão, valência da Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas, esteve pre-

sente com a venda e expo-sição de trabalhos realiza-dos pelos utentes do Gru-po de Convívio e, além disso, participou também na confeção de sobreme-sas com o intuito de ven-da. O valor angariado por

nós neste evento reverteu na totalidade para o obje-tivo desta festa.

Continuaremos dispo-níveis a participar de for-ma solidária em aconteci-mentos similares.

AtuAlidAde 719/julho/ 2013

Em conferência de im-prensa, que se reali-

zou na sexta-feira, dia 12 de julho, frente ao Hospi-tal Rainha Santa Isabel, a CDU veio a terreiro aler-tar para a eventual perda do hospital, avançando já com a data de dezembro deste ano, dizendo que o hospital pode «ser aliena-do ou privatizado».

A ação de alerta, como explicou na ocasião Car-los Tomé, surge como outras iniciativas da CDU dentro do género, lem-brando que há outros casos de serviços que correm o risco de acabar em Torres Novas, como é o caso dos Correios, Finanças e Tribunal, que também merecem a de-fesa da CDU. Quanto ao Hospital Carlos Tomé diz que a Câmara «não se pode esquivar a este pro-blema», enquanto Manuel Ligeiro, também da CDU, veio lembrar que o hos-pital foi construído para melhorar os cuidados de saúde relativamente ao antigo hospital. Porém, das 9 especialidades que o hospital chegou a ter «já só existem 4», o que leva a CDU a contestar que o hospital não foi construí- do para «não ter nada». A CDU considera que o hos-pital de Torres Novas está a ter uma «diferenciação negativa» em relação aos outros dois (de Tomar e Abrantes).

Diz a CDU que está em curso um processo de es-vaziamento contínuo do

CDU diz que Torres Novas está«a caminho de perder o seu Hospital»

hospital, o qual se vem ve-rificando desde há anos e cujo início mais relevante ocorreu com a desqualifi-cação das urgências, tem vindo a ser confirmado com a saída de serviços e valências, como os in-ternamentos em Cirurgia Geral; Medicina Interna; Gastroenterologia e ou-tros Cuidados/Especiali-dades: Urgência Médico--Cirúrgica; Cirurgia de Ambulatório; Anestesio-logia; Bloco Operatório; Esterilização; Patologia Clínica; Medicina Física e de Reabilitação.

O esvaziamento tem continuado com a recente saída do Aprovisiona-mento e da Farmácia e que o «processo de esva-

ziamento fere de morte o equilíbrio regional com evidentes perdas para Torres Novas, sendo que os hospitais alternativos ficam longe».

Conta também esta força política que «corre a informação de que o Arquivo “morto” também sairá muito em breve para Tomar», o que prenuncia que «a Administração deverá mudar de locali-zação», e acrescenta que existem movimentações para que «a Pediatria saia também para outro Hospital».

Estas mudanças vêm dar credibilidade às «no-tícias de que o Hospital de Torres Novas pode

encerrar, ser alienado ou privatizado, no início de dezembro próximo». Questionada sobre a ori-gem dessa informação a CDU disse que têm origem na mesma fonte que alertou para a saída da Medicina Interna de Torres Novas.

Acusa a Câmara de Torres Novas de ser «co-nivente com todo o pro-cesso de esvaziamento», pois «sempre defendeu as posições das sucessivas administrações do Centro Hospitalar e nunca tomou uma posição inequívoca de defesa da população que representa e do seu Hospital».

Recordam ainda que o hospital assume grande

importância para a qua-lidade de vida das popu-lações, não só pela satis-fação prática do direito à saúde, mas também no emprego e no seu impacto na economia local.

A CDU defende que o hospital deve ter (obriga-toriamente) uma Urgên-cia que responda às neces-sidades, internamento de Medicina Interna, Pedia-tria e Cirurgia de Ambu-latório e que, em coorde-nação com os outros dois, sirva as populações com proximidade e qualidade e não (por melhor que se-jam) apenas duas ou três especialidades.

Além do alerta a CDU apela à população e aos trabalhadores do hospital que repudiem o seu pro-gressivo esvaziamento e defendam a manutenção e permanência do Hos-pital no SNS, assim como aos órgãos municipais de Torres Novas para que cumpram a sua «função de defesa dos cuidados de saúde de proximida-de» e insiste na urgência de uma reunião extraor-dinária da Assembleia Municipal para análise e tomada de posição sobre o assunto.

LML

CDU alertapara o “escândalo e desleixo”

do Sintético da SilvãA CDU, através de Manuel Ramos, o Presidente

da Junta de Lapas, continua «sem as condições mí-nimas de segurança» do Sintético da Silvã, o que representa «um perigo para a integridade física de quem o vai utilizando», destacando os arames da rede que estando dobrados e/ou partidos, que são «um perigo permanente».

Acusa a Câmara de «desleixo», considerando que a situação é um «escândalo». Alerta ainda que é «motivo permanente de conflitos, que se agudizaram, com a utilização daquele espaço para treinos de atletas das camadas jovens do Clube Desportivo de Torres Novas que foram selecionados para o respetivo mundialito».

Recorda que ao longo dos anos a Câmara, através do Presidente, lamentou a situação, «mas nunca resolveu o problema». Para quem utiliza o campo sintético, disse ainda, já sabem que a situação «é lamentável», mas que querem «é o campo arranjado».

No Teatro Maria Noé-mia, na Meia Via, o

Bloco de Esquerda apre-sentou os candidatos do partido à Câmara e As-sembleia Municipal, no domingo, dia 14.

Antes da apresentação a deputada e candidata do BE à Câmara de Tor-res Novas, Helena Pinto, sublinhou a consistência política dos candidatos, bem como a diversidade, tanto em idade como nas diferentes experiências de vida, que dão «consistên-cia ao projeto político». Aproveitou para criticar a «implosão política» com o episódio Paulo Portas, pois os que «apregoam estabilidade» foram os que em primeiro lugar «a colocaram em causa». Mais tarde, ao falar do BE, disse que os seus eleitos se

Bloco de Esquerda apresentou os candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal

batem pela dignificação da política e que procuram a resolução dos problemas do país e das pessoas. A nível concelhio disse que foram os únicos a apre-sentar um compromisso, estando disponíveis para debater as ideias. Por fim disse que o BE se apre-senta a eleições, de forma aberta e construtiva.

Lista do BE à Câmara

Helena Pinto – depu-tada; Manuel Oliveira Lopes - técnico superior da autoridade tributária; Graça Martins – profes-sora; Baltazar Taful de Oliveira – comerciante; Célia Barroca – professora; Tânia Prezado - assistente social; Nuno Santos - ope-rário fabril; Bela Paixão - comerciante/desempre-

gada; Nelson Campos – bombeiro

Lista do BEà Assembleia Municipal

João Carlos Lopes - téc-nico superior de cultura; Lia Ribeiro – professora; António Gomes - operário ferroviário; Teresina Paz – professora; José Manuel do Rosário - técnico de te-lecomunicações; Céu Dias Rodrigues – professora; Pedro Bargão – terapeuta; Célia Santos - assistente administrativa; João Pe-dro Vitorino - técnico de telecomunicações; Marga-rida Tomás – professora; Joaquim Madeira – dese-nhador; Carla Dias - pro-fessora.

LML

Acabou de ser instala-do mais um conten-

dor de recolha de roupas e calçado. Mas neste caso com a diferença de que as peças nele recolhidas, se destinam a ser distri-buídas e reutilizadas por pessoas nossos concida-dãos, de famílias mais carenciadas, residentes na área das paróquias de Torres Novas.

Trata-se aqui de uma iniciativa da Ação Social da Igreja ao nível local, a qual agrega a Cáritas Pa-roquial e as Conferências de S. Vicente de Paulo.

O contendor em causa que se mostra na fotogra-fia, está instalado a poucos metros da casa do Spor-ting, na beira do passeio, ocupando algum espaço

do parque de estaciona-mento ali existente, de forma a não causar trans-torno aos transeuntes.

A organização desde já agradece aos cidadãos que queiram contribuir com suas dádivas, o favor de utilizarem este novo contendor. Deverão para o efeito acondicionar as mesmas em sacos de plás-tico e fazer depois a intro-dução dos mesmos pela porta oscilante do seguin-te modo: puxar a mesma para fora, introduzir a(s) dádiva(s)e empurrar até ao final, de modo que as mesmas caiam no interior do equipamento.

Apela-se assim à conti-nuação da generosidade de todos, solicitando-se que na hora de preparar

as ofertas se tenha pre-sente que as mesmas se deverão apresentar em boas condições de higie-ne e conservação para poderem ser distribuídas e utilizadas de imediato.

Novo contentorde recolha de roupa e calçado

VÁRIA8 19/julho/2013

Cemitério

Foi com agradável sur-presa que verificámos a ausência do tapume que escondia as ossadas e tão mau aspecto tinha.

A solução agora adopta-da, ainda que provisória, é sem dúvida melhor que a anterior.

Esperamos que aquele bocado de terreno venha a ser melhorado com a construção da capela e casa mortuária, como está pre-visto.

Beneficiação de ruas

A Junta Autónoma das Estradas procedeu ao le-vantamento e arranjo dos paralelepípedos de parte da Rua Direita, que de há muito mereciam ter sido postos no lugar. Além do

inconveniente para o trân-sito, dava lugar a que a água se retivesse e fosse espalhada pelas paredes e portas dos moradores do local, quando não sujava o fato de quem por ali passa-va quando os carros transi-tavam.

A Câmara por sua vez resolveu alcatroar o largo Andrade Corvo e as ruas que lhe dão acesso, bem como a rua Padre Júlio Duque, Largo e Travessa da Hortelosa, Travessa do Correio Velho, aproveitan-do para isso o empedrado existente nalgumas delas.

A pouco e pouco ve-mos assim melhorar mais algumas ruas e largos, o que não pode deixar de contribuir para beneficiar o trânsito de peões e carros e para um maior asseio da vila.

Esgotos geram protestona Rua de S. Domingos

Moradores da Rua de S. Domingos, em Torres Novas, fizeram ouvir o seu protesto junto de seis órgãos de comunicação social, Mi-nistério do Ambiente, Cen-tro de Saúde, Junta de Fre-guesia de S. Pedro e Câmara Municipal de Torres Novas por causa de um esgoto que corre a céu aberto.

Começaram os trabalhosde limpeza do Rio Almonda

Na sexta-feira passada, a 16 de Julho, começaram os trabalhos de limpeza do leito e das margens do Rio Almonda, no perímetro urbano da Cidade. Junto à ponte da Levada e do No-gueiral pode ver-se os tra-balhos a decorrer, podendo

esperar-se para breve um outro Rio Almonda, com águas despoluídas e a correr livremente.

Protestos e violênciana Ribeira Branca

Um tiro foi disparado, no dia 15 de Julho, na Ribeira Branca, contra uma janela de uma empresa de papel que ali labora. A alegada violência terá por base a dívida da empresa a um comerciante, cujos prazos de pagamento não teriam sido respeitados. Durante dois dias o indivíduo ficou à porta da empresa, com cartazes acusadores, sendo acompanhado pela mulher e dois filhos. O indivíduo terá disparado o tiro em retaliação. A GNR compa-receu no local e procedeu à sua detenção.

Perspetivas

há 50 anos

há 20 anos

30 minutos ou mais como alguém acrescentou

As próximas eleições autárquicas come-çam a estar na ordem do dia, as equipas

começam a ser conhecidas e as caras também, umas já repetentes de varias eleições, outras apresentam-se de novo.

No passado dia 14, domingo, no Teatro Maria Noémia na Meia Via, o Bloco de Esquerda apresentou os seus candidatos/as à Camara e Assembleia Municipal.

O BE apresentou uma lista renovada, mas com igual qualidade e experiência. Uma lista nova, com caras jovens ou menos jovens, uma equipa de homens e mulheres com saber acu-mulado, com conhecimento dos problemas mas também das potencialidades do nosso concelho, gente com experiência política, com experiência em várias áreas, social, cultural, económica. O BE, pode-se afirmar surpreendeu pela capacida-de de unir gente na pluralidade, na diversidade, gente com coragem para implementar novas políticas no concelho de Torres Novas.

O BE foi, até agora, o único partido político a apresentar com clareza o seu compromisso autárquico. Propõe um novo modelo de gover-nação, onde a transparência, democraticidade das decisões, a verdade e a clareza sejam uma realidade quotidiana. (facebook.com/Bloco.TorresNovas). É um contributo para o debate e para a afirmação de uma alternativa.

O programa autárquico não está fechado, muito pelo contrário. O BE quer debatê-lo com quem o quiser fazer, quer que seja um programa aberto a ideias e contributos. É aqui que está a democracia – na troca de ideias e na construção de alternativas.

As eleições constituem o exercício pleno

da democracia onde todos e todas devemos participar. Mas faço aqui um especial apelo aos jovens – camada da população que se diz mais desacreditada e desinteressada – a participarem nas próximas eleições. É com o voto que pode-mos, todos nós, mudar a nossa cidade. Se nós fugimos da política, a política dos outros trama--nos a nossa vida, não o podemos permitir.

Aproveito este espaço para deixar o con-vite: de 24 a 28 de julho no Bioparque de São Pedro do Sul, Viseu, os estudantes e jovens no BE organizam, pela décima vez, o acam-pamento ‘Liberdade’. Um espaço de encontro e de partilha para viver a pensar na mudança que queremos no Mundo. Um acampamento livre, autogerido e diferente – com debates, workshops, plenários, festas, cinema, teatro, filmes, etc. Participa! (liberdade2013.info/)

O Estado da PolíticaEleições Autárquicas 2013

Catarina MouraBE

OpiniãO 919/julho/2013

PorJorge Pinheiro

PorVictor Pereira da Rosa

Há quem se preocupe demasiado com questões tácticas e logísticas. Como conseguir bilhetes a preço módico? Como ir de A a B? Que outros locais devem ser incluídos no itinerário?Se tudo isto assume alguma relevância, talvez seja insignificante no cômputo geral de umas férias bem gozadas. O importante é o estado de espírito do veraneante.

Louvores e Puxões de Orelha

Passar férias o mais perto possível

Os cenários foram feitos com amor por muitos artistas amadores e à medida que iam sendo feitos eram arrumados no quintal do sargento Caldas, ali à Calçada António Nunes, de onde foram levados para o teatro, ali bem perto.

Memórias (133)

1955 -A récita no Virgínia velho – II Parte

E eis-nos de novo aqui, após o intervalo, para vos relatar e recordar

a 2ª Parte da Récita, muito participada por meninos e meninas da nossa terra, na altura com idades dos oito até aos 11 ou 12 anos.

As Cenas de Jardim ini-ciavam-se com um grupo de “Meninas Brincando”, que pelo palco ciranda-vam, mais ou menos de-sordenadamente e elas eram: Maria Manuela Al-cobia, Fernanda e Maria do Céu Paulino, Maria Margarida L. Faria, Maria da Conceição e Bárbara Maria A. Ferreira, Maria do Céu R. Soares, Maria João, Maria Teresa, Ana Maria Zuzarte e Maria Antonieta Santos.

De seguida teve lugar o quadro dos “Saloios” protagonizado pelo par Maria Antónia Pereira Simões e José Luís Pereira Gonçalves, este trajado de magala, que namoriscava a sua cachopa. Pelas fartas palmas penso que o par de saloios se saiu a contento.

Terceiro quadro desta II parte, o tema “Bailari-nas”, onde só entravam meninas e fartaram-se de ensaiar para que o número resultasse como aconteceu

num belo momento do es-pectáculo. Destas meninas dançarinas, respigam-se os nomes de Maria Fernanda Coelho, Maria Cristina Alves Vieira, Vanda Ma-ria Zuzarte Reis, Maria Antonieta Alcobia, Maria João Morais, Ana Maria Galamba, Teresa Maria Ro-drigues e Maria de Fátima Cotovio, minha querida prima.

Depois veio um “Par do Século XV” – Ana Maria Patrício Lopes Pereira e Maria Lúcia Gonçalves Rola, duas catraias a evi-denciar que já nessa época os homens eram poucos e com tendências a acabar.

“Estátuas”, mais um número vistoso, com Ilda Gomes, Maria Margarida Oliveira, Margarida Alco-bia, Júlia Pontes, Filomena Caldas e Maria Margarida Alves Vieira.

Seguiu-se a poesia “A tentação do Menino Jesus” por Maria Bernardete e dois poemas declamados por Fátima Costa.

João Manuel M. Sen-tieiro cantou de seguida o tema “Garoto da Rua” e fê--lo de forma espectacular, tantos os aplausos que se

ouviram nas duas lotações esgotadas.

Depois os “Ratinhos” que eram a Maria da Luz, a Maria Manuela, a Maria Filomena e o Manuel Alco-bia. E foi aqui que entrou o “Gato” interpretado pelo Pedro Vassalo, um gato a preceito, matreiro, felino, com farta bigodaça a meter respeito às ratazanas.

Cá o Jorge (e eles a da-rem-lhe com o Jorge Patrí-cio), vestido a preceito de campino, cantou o Fado de Vila Franca. E recordo--me de, em qualquer dos espectáculos, ter recolhido do público “carradas” de rebuçados e chocolates que me lançavam para o palco e que eu ia agradecendo e metendo a maioria tão depressa quanto podia para dentro do barrete verde, pois só dessa forma evitava que os outros artis-tas, e eram imensos como descrevo, se governassem com alguns dos deliciosos rebuçados que me atira-vam. Eram uma cambada de gulosos menos eu, está--se mesmo a ver.

Mas os rebuçados e drops chegaram bem para mim e para alguns amigos

e amigas que se lambuça-ram como puderam nessas tardes teatrais. Lembro-me de ter dado o barrete com os rebuçados a minha mãe, para que o guardasse de maus instintos alheios.

A seguir aconteceu a “Serenata” de Coimbra, que teve como cantores e músicos, os “doutores” João Manuel Maia Sen-tieiro, José Abreu, Jorge Gabriel, Pedro Jorge A. Vieira e Rui de Oliveira Trincão.

O sucesso foi de tal or-dem, que chegou às nossas festas da cidade, se bem que agora os fadistas vão de barco no Almonda.

Antes da apoteose final, a Maria Bernardete ainda declamou o poema “A Assunção” e lá chegámos ao último número, o Baião, dançado e cantado com sotaque e tudo, pelos se-guintes pares: Ana Costa e eu, que fomos solistas, cantando a “Saia bonita de renda de bico, põe a laranja no chão tico tico…”, Isabel Branco e António Carame-lo, Maria Teresa G. Clara e José Luis Gonçalves, Ana Maria Galamba e Carlos Galamba, Maria João Mo-

rais e Eduardo Bué, Maria José Trincão e Carlos F. Alves Vieira, Maria M. Caramelo e Carlos Alberto Simplício, Maria do Car-mo Alves Vieira e Vitor Manuel Pereira da Rosa, Maria Antónia Simões e Rui H. de Almeida, Magda Vences e Carlos Augus-to Vidal, Maria Felisbela Simplício e Carlos Lavos e Maria Isabel Gorjão Clara e Jorge Manuel da Silva Gabriel.

Doze pares de baianos, vestidos a rigor, entusias-maram os assistentes e o quadro teve que ser bisado e tudo.

Só me resta acrescentar que a música de toda a ré-cita esteve a cargo de uma Orquestra e da pianista Maria Gracinda Aires.

Conforme reza no pro-grama, a apresentação do espectáculo esteve a cargo da menina Maria Luísa Baracho.

Quanto ao “ponto” ele foi o senhor Manuel Alco-bia, homem de pequena estatura mas que tinha um enorme amor ao teatro que sempre se fez em Torres Novas.

Os cenários foram feitos

com amor por muitos ar-tistas amadores e à medida que iam sendo feitos eram arrumados no quintal do sargento Caldas, ali à Cal-çada António Nunes, de onde foram levados para o teatro, ali bem perto.

Os ensaios foram imen-sos e realizaram-se quase sempre no saudoso Salão de Salvador.

E eis que o espectáculo chegou ao fim.

Aos leitores peço des-culpa pelas dezenas de nomes que aqui enunciei, mas se a alegria das pesso-as e a sua grata memória, for parecida com a minha, valeu a pena eu ter-vos incomodado.

Somos na grande maio-ria bons amigos desde a meninice e isso deve-se a esta simples récita de an-gariação de fundos.

Àqueles que aqui refiro e que se ausentaram, a cer-teza de que são lembrados com saudade e desejos de nos reencontrarmos um destes dias.

Tinha a sua piada.

[email protected]

Por certo que serão numerosos os lei-tores que investem

tempo, energia e dinheiro a organizar o mês ou as se-manas de descanso a que têm direito. Reconhecem que um período de lazer traz benefícios. Tanto no que toca à saúde física, como mental.

Com efeito, existe uma vasta bibliografia cien-tífica que confirma esta hipótese. Tirar férias con-tribui para um melhor desempenho no trabalho e protege contra a depres-são. Alguns investigado-res até garantem ser mais elevada a mortalidade de quem não desfruta destes intervalos sem cuidados de maior.

No entanto, e não obs-tante o bem que faz este repouso, muita gente re-gressa a casa a dizer que as férias foram OK, porém nada de especial. De facto, uma viagem que no papel aparenta ser extraordiná-

ria, pode não ser o que se espera. Qual será a solu-ção para este dilema?

Há quem se preocupe demasiado com questões tácticas e logísticas. Como conseguir bilhetes a preço módico? Como ir de A a B? Que outros locais devem ser incluídos no itinerário?

Se tudo isto assume alguma relevância, talvez seja insignificante no côm-puto geral de umas férias bem gozadas. O impor-tante é o estado de espírito do veraneante.

Um dos erros clássicos é esticar ao máximo o que se vai gastar. Damos um exemplo. Numa escapa-dela pelo país vizinho, não tente percorrer a An-daluzia ou a Catalunha de uma só vez. Fique uns dias a saborear Sevilha ou Gra-

nada e alugue um quarto numa aldeia do interior, de preferência com acesso fácil ao litoral para molhar os pés no Mediterrâneo.

Temos um casal amigo que voltou exausto da Europa. Em menos de duas semanas, estiveram em nove países. Andaram a saltarilhar de um lado para o outro e não tiveram, nem a oportunidade nem o tempo, de sentir a at-mosfera local, de absorver o quotidiano de gentes e culturas distintas.

É óbvio que, nestes ca-sos, se alcançaria mais fazendo menos. Também devemos ter em mente que optar por destinos dispendiosos, com poucas notas na carteira, não é de aconselhar. Quem queira champanhe e mal se possa dar ao luxo de mandar vir

uma cervejita no “bistro” do canto, vai ficar insa-tisfeito.

De um modo geral, foi o que lemos no “Público” (14.07.2013). O título é revelador: “Ninguém tira as férias aos portugueses, mas os hábitos estão dife-rentes”.

Já antes nos referimos a Sevilha. Quem a conhece, não se cansa de revisitar esta cidade bonita, român-tica e… a pouco mais de uma centena de quilóme-tros da fronteira.

Associamos a capital andaluza com famosas óperas no estilo de “Car-men” e “Don Giovanni”. E, ainda mais, ao “Barbeiro de Sevilha”. Bizet, Mozart e Rossini fizeram mais por ela do que os secretariados de turismo.

Os amantes da literatura

recordam que lá nasceram ou viveram Cervantes, Gustavo Adolfo Bécquer, Vicente Aleixandre (Nobel 1977), Luis Cernuda e An-tónio Machado. No Museu das Belas Artes, onde os ci-dadãos da União Europeia têm ingresso grátis, vamos logo direitinho aos qua-dros de Murillo, Zurbarán e Juan Valdés Leal.

Bastantes serão as ima-gens desta cidade grava-das nas retinas de milhões de pessoas. Entre outras, laranjeiras, toureiros e pátios com flores. Mas não só do turismo vivem os habitantes. Este centro económico e financeiro, com cerca de 750.000 al-mas, constitui a quarta área metropolitana ibérica. Uma urbe dinâmica e de enorme interesse civiliza-cional.

Como na ópera de Bi-zet – propomos Leontyne Price acessível no You-tube! – recomendamos que sigam a sugestão da cigana: “Près dès remparts de Seville, chez mon ami Lillas Pastia, j’irai danser la séguidille et boire de la manzanilla” (junto às muralhas de Sevilha, na casa do meu amigo Lillas Pastia, irei dançar a segui-dilha e beber xerez fino).

Talvez não seja apro-priado para jovens com mais de 65 anos, mete-rem-se em sevilhanas ou exagerarem no vinho. O que é de sublinhar é po-derem viajar de comboio com descontos generosos: 50% em Portugal e 40% em Espanha (“tarjeta do-rada”).

Férias são férias!

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MUNICÍPIO DE TORRES NOVAS

“MARGENS DO ALMONDA SÃO PEDRO, LAPAS E RIBEIRA BRANCA – M.A.S.P.L.R.B.”

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013

Dando cumprimento à legislação em vigor anuncia-se que o MANDATÁRIO FINANCEIRO da Lista “MARGENA DO ALMONDA SÃO PEDRO, LAPAS E RIBEIRA BRANCA – M.A.S.P.L.R.B.” para a União da Assembleia de Freguesia de São Pedro, Lapas e Ribei-ra Branca é Alberto Maria de Abreu Cunha, portador do Bilhete de Identidade n.º 1940335, emitido por Santa-rém em 19/09/2007.

MUNICÍPIO DE TORRES NOVAS

“MEIA VIA NO CORAÇÃO – M.V.C.”

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013

Dando cumprimento à legislação em vigor anuncia-se que a MANDATÁRIA FINANCEIRA da Lista “MEIA VIA NO CORAÇÃO – M.V.C.” para a Assembleia de Freguesia de Meia Via é Lisete Maria Oliveira dos Santos Freitas, Portadora do Cartão de Cidadão n.º 10938401 6 ZZ5.

A FAJUDIS – Federação das Associações Juvenis do Distrito de Santarém desenvolveu entre os dias 7 e 13

de julho um projeto no âmbito do Programa Juventude em Ação - “3 E’s – Employability, Entrepreneurship and Em-powerment”, uma visita de estudo de 14 dirigentes asso-ciativos juvenis de Malta, Reino Unido, Roménia, Espanha, Itália, Grécia e Portugal, com 2 participantes de cada país, ao distrito de Santarém, que ficaram alojados na Coopera-tiva Terra-Chã, em Chãos, Rio Maior.

Este projeto surgiu da necessidade de “combater” o flagelo do desemprego juvenil, realidade que afeta toda a Europa, utilizando, partilhando e conhecendo novas práti-cas desenvolvidas no âmbito do trabalho juvenil, no que concerne ao emprego juvenil, ao empreendedorismo, à criatividade e ao emponderamento de competências por parte dos/as jovens ao nível europeu. Posto isto, este pro-jeto auxiliou, facilitou e promoveu o trabalho realizado nas associações de juventude em prol destas temáticas. Neste sentido, foram realizadas visitas a associações juvenis do distrito de Santarém, observando in loco as suas atividades e projetos, a entidades, que não sendo associações assumem um papel importante no que concerne à promoção do em-preendedorismo e do emprego juvenil e a casos práticos (exemplos) de sucesso de empreendedorismo jovem e consequentemente criação do próprio emprego.

Desta forma foi possível conhecer a realidade asso-ciativa dos países parceiros e o trabalho desenvolvido nestas áreas, por forma a promover o intercâmbio e a par-tilha de boas práticas e experiências europeias. Além das visitas foram de extrema importância os momentos de partilha, de debate entre os/as participantes, onde as dele-gações presentes tiveram oportunidade de partilhar as suas realidades, o trabalho que desenvolvem, como o desenvol-vem e em conjunto foram definidos e identificados alguns exemplos de boas práticas para o empoderamento de com-petências sociais, profissionais e pessoais nos/as jovens, tornando-os/as mais participativos/as, ativos/as, empreendedores/as e consequentemente combater a exclu-são social, a pobreza e marginalização dos mesmos/as.

Juventude em ação em Santarém

Coordenação de: Canais Rocha

N.º 29 — 30.º Ano — 19-7-2013Suplemento da edição n. º 4940 do Jornal

[email protected]

1

CNTN em destaqueno Campeonato Nacional de Infantis

VimeiroConcurso de saltos

Escola de Triatlo

VI Triatlo de Abrantes

(Pág. III)

(Pág. II)

Atletismo / Zona AltaCampeonatos de Santarém

Nacionalde Veteranos

Alexandra Oliveira na passagem da vala de água nos 3000m obstáculos (ouro nos 3000m Obstáculos e nos 3000m planos)

Jéssica Abreu (medalha de bronze) nos 100m barreiras do Campeonato

de Santarém em pista

José Gomes medalhade bronze no Campeonato

de Veteranos em pista(Pág. III)

9.º Torneio Amizade de Futebol de Veteranos de Torres Novas

(Aspectos do convívio)

(Pág. II)

TénisTorneio do Entroncamento + 35 anos

• Tiago Sequeira foi o Campeão

(Pág. IV)Nuno Maia e Tiago Sequeira

(Pág. IV)

Página II 19 de julho de 2013

Totobola

7 019 75818 - 26 - 32 - 33 - 42 + 2 - 3

3 - 33 - 35 - 41 - 49 + 9

Concurso n.º 30 / 28-07-2013 1. Portimosense-Beira-Mar ......... 1 2. Trofense-U. Madeira ............... 2 3. Tondela-Aves .......................... 2 4. Farense-Santa Clara ................ 1 5. Penafiel-Leixões ...................... 1 6. Ac. Viseu-Atlético ................... 1 7. Moreirense-Oliveirense ........... 1 8. Chaves-Feirense ...................... 1 9. Vasco-Criciuma ....................... 110. Portuguesa-Atlético PR. .......... 111. Ponte Preta-Santos .................. 212. Náutico-Internacional ............. 113. Cruzeiro-Atlético MG ............. 1

A «CHAVE» DO TOTOLOTO (Sábado) Lotaria Nacional

EUROMILHÕES

A «CHAVE» DO TOTOBOLA O NOSSO PALPITEConcurso n.º 28 / 2013

1. Santos-Portuguesa ................... 1 2. Fluminense-Internacional ....... 2 3. Ponte Preta-Bahia .................... X 4. Corinthians-Atlético MG ........ 2 5. Vitória-São Paulo .................... 1 6. Coritiba-Atlético PR ............... 1 7. Grémio-Botofogo .................... 1 8. Joinville-Chapecoense ............ X 9. Ceará-Asa ................................ 110. América-RN-Sport PE ............ 211. Avaí-Paraná ............................. X12. Guaratingueta-Icasa ................ 113. América MG-Bragantino ........ XSuper 14: Santos, M - Portuguesa, 1

68 482 – 1.º24 795 – 2.º54 073 – 3.º

PorMatias Pedro O Futebol já começou...

Desporto fora das quatro linhas

E quer queiram, quer não, já se começa a sentir. Como o peixinho na água os comentadores começam a dar pal-

pites e todos sabem quem são os clubes a abater. Os atletas podem ser escolhidos e se tudo correr bem o engano pode ser o menor. E... chamo os olheiros, lá para o Natal tudo se pode refrescar. Enfim. São capazer de tudo e mais algumas coisa, sabe-se lá quantos não teriam feito para convencer os técni-cos a colocar no sítio que para ser aquele era precisamente o contrário. Sabemos, isso sim, que tudo continua como antes. O quartel não mudou e a bola também não. Talvez pouco

importe no futebol o que de manhã é verdade à tarde é men-tira. E se nos descuidamos o que é branco pode muito bem ser preto.

Já que falamos de cores não podia deixar de ser... Por enquanto o mais usado são o azul, o vermelho e o verde, continuando a ser as cores da moda. Mesmo assim de vez em quando já no estendal aparecem os chamados equipamentos de treino. E neste caso pouco se muda ou nada. Somos pou-cos para falar daquilo a que talvez não fossemos chamados e também sabemos que é muita areia para a nossa camioneta.

Mas uma coisa será certa: Nesta cidade de Gil Pais sempre ou quase sempre, por direito próprio existiu hospital. Que se saiba nunca existiu qualquer guerra entre cidades motivado por assunto de saúde. Somo do tempo das Irmãs que já nou-tro tempo prestavam grande serviço. E de uma coisa temos a certeza, rivalidades só na bola e o Ministro que inaugurou o Hospital foi bem claro: o triângulo era para respeitar e foi até que... quando vai parar tanta trapalhada? Voltamos depois e que nos tempos que por aí venham a Rainha Santa Isabel nos proteja.

Realizou-se no passado dia 6 de julho mais um Torneio de Futebol de Veteranos, organizado pela Seção de Veteranos

do Clube Desportivo de Torres Novas. Esta foi a sua 9.ª edição, tendo reunido neste convívio as equipas do Clube Desportivo de Torres Novas, União Desportiva Lorvanense e Vitória Futebol Clube Mindense.

Este 9.º Torneio Amizade teve o seu ponto de partida cerca das 15 horas, na sede dos veteranos torrejanos. Como vem sendo tradição e porque procuramos bem receber quem nos visita, foi servido um “Porto de Honra” às comitivas participantes, o que permitiu à organização dar as boas vindas a todos os elementos das equipas convidadas, procurando promover um são e divertido convívio entre todos. Esteve também presente neste ato de boas vindas aos convidados, o Presidente da Comissão Administrati-va do Clube Desportivo de Torres Novas, João Paulo de Sousa Martins.

Depois de bebido o “Porto de Honra”, acompanhado pelo típico “Bolo de Cabeça”, todos os elementos se dirigiram então até ao Estádio Municipal Dr. Alves Vieira onde, cerca das 17 horas, se haveria de dar início à parte desportiva do 9.º Torneio Amizade de Futebol de Veteranos.

Este torneio, desde o ano de 2012, tem como particularidade o facto de todas as lembranças serem iguais para todas as equipas participantes, nenhuma das mesmas referindo qualquer classifi-cação. A organização entende que este procedimento está mais próximo da filosofia dos convívios futebolísticos de veteranos. Títulos discutiram-se noutros tempos e com outras idades, ainda que como também facilmente se entenderá, ninguém gosta de perder; mas o ganhar, neste particular, não é o mais importante.

Em termos futebolísticos o torneio iniciou-se com o jogo entre as equipas da União Desportiva Lorvanense e o Vitória Futebol Clube Mindense, de cujo jogo se escreveu a crónica que se apresenta imediatamente abaixo.

*** *** ***

União Desportiva Lorvanense, 1Vitória Futebol Clube Mindense, 1

Debaixo de um sol escaldante e uma temperatura superior a 40º, este primeiro jogo iniciava-se de uma forma disputada, com cada uma das equipas procurando impor o seu futebol no sentido da procura do melhor resultado.

Neste particular seriam mais felizes os veteranos do Vitória Mindense que logo aos 5 minutos de jogo se colocariam em van-tagem no marcador. Jogada rápida de ataque da equipa minderica pelo lado direito, a bola a ser endossada para Paulo Roque que, à entrada da área lorvanense e em posição quase frontal à baliza, remata forte ao canto superior esquerdo, fazendo o primeiro golo do jogo.

Reagiram os veteranos de Lorvão, procuraram subir no terre-no na procura do empate tornando o jogo mais vivo e disputado, com algumas oportunidades a surgirem, mas sem que o resultado sofresse qualquer alteração até final do primeiro tempo.

Na segunda metade as duas equipas primaram por continuar a oferecer um jogo bem discutido com os veteranos de Minde mais perigosos e mais rápidos na saída para o ataque, mas com os veteranos de Lorvão sempre organizados na procura da opor-tunidade de chegarem ao empate, o que haveria de acontecer aos 20 minutos desta segunda parte. Jogada de ataque pelo flanco esquerdo da União Desportiva Lorvanense, com o seu avançado de posse da bola a entrar na área e a ser derrubado por um defe-sa do Vitória Mindense, tendo de imediato o árbitro assinalado grande penalidade favorável aos veteranos de Lorvão. Tó Serafim chamado a converter não enjeita a oportunidade e, com um remate para a direita de João Pedro, restabelece a igualdade no marcador.

Era o 1-1 final, resultado que se nos afigura justo e que pre-meia o hercúleo esforço dos veteranos das duas equipas.

As equipas alinharam:Arbitragem: Francisco Sequeira, auxiliado por Manuel

Vieira e Carlos Felisberto.União Desportiva Lorvanense: Vasco, Tó Serafim, Jorge,

Vítor Silva, Pedro, Vítor Rei, Paulo Simões (Cap.), Lopes, Cláu-dio, Mauro, Luís Paulo e Gustavo.

Treinador: Paulo Simões.Vitória Futebol Clube Mindense: João Pedro, Nelson

Aguiar, Telmo Martins, Ricardo Nunes (Cap.), Fausto Martins,

Futebol de Veteranos

Mais uma bonita jornada de convívio futebolísticoaconteceu no 9.º Torneio Amizade de Futebol de Veteranos

João Conde, Nuno Paulo, Edmundo Lopes, Luís Filipe, Rui Sarilho, Nuno Martins, Paulo Roque, Caetano, Tiago Fernandes, Sérgio Carvalho, Luís Martins, Telmo Santos, Adriano Leitão e João Santos.

Treinador: João Conde.

Seguiu-se o segundo jogo do torneio que colocou frente a frente as equipas do Clube Desportivo de Torres Novas e da União Desportiva Lorvanense, do qual se apresenta de seguida uma muito breve crónica.

*** *** ***

Clube Desportivo de Torres Novas, 0União Desportiva Lorvanense, 1

O jogo iniciou-se com a equipa amarela mais fresca e a

procurar logo de início tirar partido do cansaço dos veteranos lorvanenses, já com 50 minutos nas pernas e com o adicional desgaste do tórrido calor que se fazia sentir.

Assim, fruto desta estratégia, os amarelos por intermédio de Mendes nos primeiros 5 minutos de jogo, remataram três vezes à baliza de Vasco, com boas hipóteses de abrir o ativo, mas o guardião lorvanense resolveu sempre melhor para a sua equipa os problemas que o avançado torrejano lhe colocou. Não sabemos se o seu “novo look”, à Casquilha, transformado no balneário imediatamente antes do encontro, teria ou não tido influência no desperdiçar destas oportunidades por parte do jogador torrejano.

Esta entrada dos torrejanos deixou no ar esperanças de um futebol ofensivo e empreendedor, mas “foi sol de pouca dura”. Pouco depois o jogo tornar-se-ia algo incaracterístico, lento e pouco objetivo, não sendo de admirar o nulo no marcador que se verificava no final do primeiro tempo.

Na segunda metade do encontro o cariz do mesmo pouco se alteraria, com as duas equipas a criarem poucas situações de ataque e de golo eminente, tendo o mesmo acontecido apenas aos 18 minutos e para a União Desportiva Lorvanense. Jogada de insistência do ataque lorvanense pelo flanco esquerdo, cruzamento a surgir para a zona do segundo poste, a defensiva torrejana a não saltar e a permitir o cabeceamento de Tó Serafim, que colocava o esférico no fundo da baliza de Rufino. Era a vantagem para a União Desportiva Lorvanense.

Nos derradeiros minutos do encontro e através de um pendor ofensivo mais intenso, os torrejanos tentavam o tudo por tudo para chegar à igualdade mas sem êxito.

O jogo chegava pouco depois ao seu termo com a vitória da União Desportiva Lorvanense por 1-0. Castigo pesado para os ve-teranos do Clube Desportivo de Torres Novas que demonstraram grande inoperância atacante e franca incapacidade concretizadora.

As equipas alinharam:Arbitragem: Francisco Sequeira, auxiliado por Manuel

Vieira e Carlos Felisberto.União Desportiva Lorvanense: Vasco, Gustavo, Jorge, Vítor

Silva, Pedro, Vítor Rei, Paulo Simões (Cap.), Lopes, Tó Serafim, Cláudio, Luís Paulo e Mauro.

Treinador: Paulo Simões.Clube Desportivo de Torres Novas: Rufino, Pedro Ferreira,

João Oliveira, José Jesus, Sardinha, Paulo Faria, Tó Rei, António Pedro, José Carlos, Mendes, Aires, Fragata e Cruz Lopes.

Treinador: João Oliveira.(Continua no próximo número)

A Escola de Triatlo do Clu-be de Natação de Torres

Novas, venceu no passado sábado, dia 6/Julho, o VI TRIATLO DE ABRAN-TES, em mais uma prova pontuável para o Campeona-to Nacional de Triatlo Jovem, na qual participaram cerca de 350 atletas, em representação de 26 equipas.

Nesta prova, com o seu início marcado para as 15h00, e que decorreu debai-xo de um sol abrasador, com uma temperatura acima dos 40ºC, os jovens torrejanos conseguiram um magnífico 1ºLUGAR, demonstrando mais uma vez um grande espírito de equipa, apoiados sempre pelos seus treinado-res Paulo Antunes e Gonçalo Silva, e não esquecendo a presença dos seus pais e amigos.

A Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas esteve representada com 34 atletas nos escalões de Benjamins, Infantis, Iniciados e Juvenis, e em Cadetes na Prova Aberta, alcançou 2766 pontos, sendo seguida pela equipa do Alhandra Sporting Club, com 2382 pontos, e ficando em 3º lugar a equipa Teleperformance - “Os Be-lenenses” com 2248 pontos.

Individualmente os torre-janos também estiveram ao mais alto nível, ao fazerem um pleno no pódio do escalão de Iniciados masculinos, com JOSÉ PEDRO VIEI-RA a conquistar de uma forma destacada o 1º lugar, Ricardo Batista o 2º lugar, e Julian Espinoza o 3º lugar,

VI Triatlo de Abrantes

Escola de Triatlo vence o Triatlo de Abrantes

e em Iniciados femininos, Joana Miranda e Mariana Correia, alcançaram uns excelentes 6º e 7º lugares respectivamente.

Ainda em Iniciados mas-culinos, no 9º lugar ficou Miguel Ramos, no 15º lugar Tomaz Lopes, no 19º André Rodrigues, no 33º João Gra-nata, no 36º Luís Carvalho, no 37º Ruben Vedor, no 42º Salvador Sottomayor, no 45º David Domingues e no 53º Henrique Pereira.

No escalão de Juvenis masculinos, o melhor tria-tleta torrejano foi Ricardo Domingues no 11º lugar, Ricardo Margarido ficou no 14º lugar, João Marques no 25º, Pedro Coelho no 26º, José Pedro Martins no 32º, André Cruz no 33º e Rui Pereira no 38º.

Em Juvenis femininos, Carolina Serra alcançou o 12º lugar e Joana Branco o 17º lugar.

Nos Infantis, em mascu-linos, Tiago Lopes alcançou o 9º lugar, João Graça o 12ºlugar, Daniel Rodrigues o 20º lugar e David Pereira o 28º lugar, e em femininos Inês Marques ficou em 13º lugar.

Os mais pequenos tria-tletas que iniciaram a sua prova às 15h00, no escalão de Benjamins, Afonso Vedor alcançou o 9º lugar, Henrique Freitas o 19º lugar e Martim Salvador o 24º lugar.

Em Cadetes, João Vieira participou na Prova Aberta, e ficou num excelente 3º lugar (9º na geral).

(Continua na pág III)

Escola de Triatlo do CNTN

19 de julho de 2013 Página III

Decorreram durante o fim de semana os campeona-

tos de Santarém 2013 na pista de atletismo do estádio mu-nicipal de Fátima. As provas destinavam-se aos atletas dos escalões de juvenis, juniores, seniores e veteranos. A UDR Zona Alta fez-se representar apenas por 1 atleta masculi-no e 2 atletas femininas. Em termos coletivos não tínha-mos aspirações devido ao número reduzido de atletas que apresentámos. Assim, o

Atletismo / Zona AltaCampeonatos de Santarém / 2013

Classificações individuais:3000m Obstáculos – 1.ª,

Alexandra Oliveira1500m – 6.º, Tiago Vieira3000m – 1.ª, Alexandra

Oliveira200m – 6.ª, Jéssica Abreu100m barreiras – 3.ª, Jéssi-

ca AbreuClassificações coletivas:Masculinos – 11.º, UDR

Zona AltaFemininos – 8.º, UDR

Zona Alta

– Alexandra Oliveira campeã dos 3000m Obstáculos e dos 3000m– Jéssica Abreu medalha de bronze nos 100m barreiras

Clube de Natação de Torres Novas

São João da Madeira foi o local escolhido para acolher o Cam-peonato Nacional de Infantis (masculinos nascidos em 1999

e 2000, femininos em 2001 e 2000) de natação pura competi-tiva, competição que decorreu ao longo de 5 sessões entre os dias 12 e 14 de julho. O CNTN esteve assim entre os melhores e obteve excelentes resultados!

Rita e Marta Oliveira no Pódio – Equipa em Destaque nos Nacionais

A natação pura competitiva é seguramente uma das moda-lidades mais competitivas, fruto do enorme número de pratican-tes (é a modalidade individual com mais federados em Portugal, tal como em muitos outros países) e do nível elevado já atingi-do. A presença nos Campeonatos Nacionais só é assegurada com talento e trabalho, facto que se comprova facilmente ao

CNTN em destaque no Campeonato Nacional de Infantisverificar que as provas, nos Campeonatos Nacionais, raramente chegam aos 20 nadadores por cada categoria, quando existem largas centenas de praticantes de cada ano de nascimento.

Ainda antes do Campeonato, a nossa equipa estava em destaque pelo número de nadadores (11) que conseguiram atin-gir os exigentes mínimos de participação, sendo o CNTN um dos mais representados entre os 88 clubes que conseguiram colocar nadadores neste Campeonato. À quantidade juntou-se a excelência dos resultados, com os nossos nadadores a alcan-çaram 32 recordes pessoais, que valeram 4 recordes distritais, 7 recordes CNTN, 12 classificações no “TOP 10” Nacional, e ainda, duas subidas ao pódio, na prova de 100m livres, através da Rita Oliveira (2º lugar) e da Marta Oliveira (3º lugar).

Toda a equipa está de parabéns pela presença e prestações alcançadas neste evento, Beatriz Simões, Beatriz Reis, Carolina Neves, Marta e Rita Oliveira, Lara Delgado, Henrique Cruz,

Raul Santos

Na pista de atletismo do Luso disputou-se durante o fim de semana o Campeonato Nacional de Pista ao ar livre.

A Zona Alta fez-se representar pelo “jovem” José Gomes no escalão de M45 anos, na prova de 3000m Obstáculos que se disputou no domingo de manhã. Apesar da forte concorrência, José Gomes conseguiu um lugar que o levou ao pódio nacional, conquistando a medalha de bronze. José Gomes é um “jovem” que bem merece esta medalha pois, apesar da sua intensa ativi-dade profissional, consegue ainda arranjar tempo para treinar, daí os nossos merecidos parabéns.

Campeonato Nacional de Veteranos

– José Gomes medalha de bronze a nível nacional, nos 3000m Obstáculos

Tiago Vieira nos 1500m (6.º)

Alexandra Oliveira campeã dos 3000m obstáculos no campeonato de Santarém

em pista

Pódio dos 3000m com Alexandra Oliveira campeã

Pódio dos 100m barreiras do campeonato de Santarém com Jéssica Abreu medalha de bronze

principal objetivo passava por alcançar lugares de pódio o que de facto aconteceu. No rescaldo destacam-se os 2 tí-tulos de campeã alcançados por Alexandra Oliveira (ouro nos 3000m Obstáculos e nos 3000m), e da subida ao pódio dos 100m barreiras por parte de Jéssica Abreu conquistan-do a medalha de bronze. De registar que nestes campeo-natos participaram ao todo 17 equipas com um total de 122 atletas.

A Escola de Triatlo do Clube de Natação de

Torres Novas participou ain-da no domingo de manhã, dia 7/julho, no VI Triatlo de Abrantes, com Marco Sousa a conquistar o 11º lugar no escalão de Seniores, e José Sério o 6º lugar no escalão de Veteranos 2, numa prova em que a vitória na geral foi para João Pereira, logo de seguida com Bruno Pais em 2º lugar, ambos do Benfica, e em femininos para An-dreia Ferrum do Águias de Alpiarça.

O Campeonato Nacional de Triatlo Jovem é liderado neste momento pelo Alhan-dra Sport Clube, com a Es-cola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas, no 2º lugar a apenas 20 pontos de diferença, numa

VI Triatlo de Abrantesaltura em que faltam dis-putar 2 provas para o final deste campeonato, o Triatlo de Esposende no dia 27/ju-lho, e o Triatlo de Vendas Novas, uma prova de esta-fetas por equipas, no dia 14/setembro.

Vamos todos continuar a apoiar estes jovens triatletas e a sua equipa técnica, de forma que consigam os seus objectivos para esta época de 2013.

Mas, a próxima prova que contará com a presença dos atletas torrejanos, será o Campeonato da Europa de Biatle que se realizará em Setúbal, no dia 21/julho.

Aqui ficam os nossos votos, para que consigam representar a Escola de Tria-tlo do Clube de Natação de Torres Novas e Portugal, da melhor forma possível nesta competição europeia.

(Continuação da pág. II)

A equipa de cadetes do Clube de Natação de Torres Novas participou no sexto e último Torneio do Circuito de Cade-

tes da ANDS da época 2012-13, no passado dia 7 de julho, em Coruche.

Na última prova da época são apurados os resultados das equipas e entregues os prémios referentes ao somatório dos re-sultados dos 6 Torneios do Circuito mais o Nadador Completo, com a subida ao pódio das equipas vencedoras. O CNTN voltou a subir ao pódio, desta feita como Vice-Campeão distrital da época de 2012-2013, depois de ter vencido na época anterior.

É já tradição a realização de um convívio de final de épo-ca, que reúne os atletas e os seus familiares, para que o espírito de equipa e a cumplicidade desenvolvida entre os nadadores e o treinador possa envolver também os seus familiares. Este con-vívio teve lugar em Sesimbra, nos dias precedentes à prova. Os nadadores que vão participar nos nacionais de infantis e juve-nis (12 no total) encontravam-se em estágio na mesma zona, e juntaram-se todos num ótimo final de tarde.

Os jovens nadadores conquistaram 17 lugares de pódio: 7 primeiros lugares, conseguidos por Inês Cunha nos 50B, Erica

Cadetes do CNTN Vice Campeões Distritais 2012/13!Leote nos 50B, Inês Ramos nos 50C, 100C e 50M, Bernardo Si-mões nos 400L, Paulo Vakulyuk nos 50M; 4 segundos lugares, alcançados por Diogo Neves nos 50B, Inês Ramos nos 400L, Bernardo Simões nos 50B, Paulo Vakulyuk nos 100L; e 6 ter-

Filipe Ramos, João Carvalho, Miguel Frade e Marco Miguel, conseguiram uma excelente época que culminou com presta-ções brilhantes neste Nacional.

É também compensador verificar como a família CNTN se une nestes momentos com atuais e antigos nadadores, diri-gentes, familiares e amigos a procurarem seguir os resultados e a incentivarem diariamente os nossos nadadores.

Na próxima semana será a vez do nadador Dário Matias se estrear em Campeonatos Nacionais (categoria Juvenil B, nasci-dos em 1998). A preparação decorre com indicadores positivos.

ceiros lugares, conquistados por Inês Cunha nos 400L e 800L, Bernardo Simões nos 100B, Paulo Vakulyuk nos 50C e 50B, e a estafeta de 4x50E.

Toda a equipa está de parabéns pelo esforço, dedicação e resultados obtidos durante a época: João Simões, Nuno Simões, Diogo Dias, Tomás Ribeiro, Diogo Monteiro, Inês Cunha, Inês Novo, Andreia Alves, Mariana Narciso, Ana Rita Morais, Dia-na Vital, Beatriz Torcato, Bernardo Simões, Pedro Lopes, Nuno Neves, Salvador Faria, André Casal, André Lopes, Ricardo Rai-nha, Bruno Duarte, Diogo Caleiro, Gonçalo Alves, João Ribei-ro, Tiago Pratas, Inês Ramos, Erica Leote, Joana Simões, Ali-ne Cabaço, Beatriz Cabeleira, Beatriz Casal, Jéssica Marques, Marta Pereira, Paulo Vakulyuk, Diogo Matreno, Pedro Santana, Guilherme Mendes, Alexandre Machado, André Ribeiro, Fábio Mateus, Diogo Domingos, Adriana Abreu, Beatriz Barrela, Dio-go Neves, Margarida Morais, Margarida Girão, Rita Alexandre e Tiago Mourato.

O apoio da direcção do CNTN e a parceria com o “Colé-gio Os Navegantes” foram igualmente determinantes para um ano cheio de vitórias, com a família do CNTN sempre a crescer.

Página IV 19 de julho de 2013

Leiriacom

«Humor»

José Manuel Tuna

831

Assisti já perto do final de época ao jogo Marinhen-se - Mortágua a contar para o Campeonato Nacional da III Divisão.

O jogo estava equilibrado e os anfitriões acabaram por vencer depois de estarem em desvantagem no mar-cador.

Já no decorrer do segundo tempo um jogador da casa sem querer chocou com o fiscal-de-linha, agora designa-do árbitro auxiliar e o homem vestido de negro caiu no relvado.

Foi assistido por um dos massagistas e pouco depois pareceu estar recomposto para exercer a sua missão.

Todavia, o árbitro principal deu ordens para o jogo recomeçar, mas um assistente fez esta observação:

– Ó árbitro, aguarda mais um pouco. O fiscal-de-linha está ainda a consertar-se!

Houve alguns sorrisos dos poucos espectadores presentes na bancada do Estádio Municipal da Marinha Grande.

Desportivo

[email protected]

O Futebol já mexe…O futebol da 1.`Liga já

mexe com as equipas a realizarem os seus jogos de preparação, cá dentro e fora do País, uma vez que o campeonato arranca já em Agosto. Porto, Benfica e Sporting continuam a rea-lizar os seus jogos de pre-paração, todos com resul-tados favoráveis e algumas goleadas. Todavia as equi-pas que têm defrontado al-gumas delas são do segun-do e terceiro escalão, o que

Pontapé de SaídaPorCanaisRocha

facilita as coisas e permite mais golos. Os treinadores apostam no início da época em fazer jogos com equi-pas mais fracas, sendo na-tural que um ou outro re-forço dê nas vistas.

Mas defrontar equipas com outro estatuto, quanto a nós serve melhor para aquilatar sobre o valor dos reforços.

Mas estes jogos só ser-vem para os jogadores se conhecerem melhor e mar-

P. S. – Por decisão pessoal o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

car o ritmo da equipa. É certo que ninguém gosta de perder, nem que seja a fei-jões. Mas não se deve en-galanar em arco e fazer de simples resultados particu-lares, como se tratasse de grandes jogos. E por outro lado os jornais desportivos caiem muito na tentação de ver craques (reforços) no Benfica, no Porto e no Sporting. Ainda é muito cedo para se deitar fogue-tes, vamos aguardar para

que o pó assente para de-pois se falar sobre a reali-dade das equipas que ani-m a m o c a m p e o n a t o português.

Uma coisa temos a cer-teza, quase todas as equi-pas da 1.ª Liga buscaram reforços, desconhecendo--se por isso qual vai ser o rendimento desses jogado-res que vieram para Portu-gal para triunfar e seguir para outras paragens. O nosso País começa a ser a

montra ideal para ingressa-rem na Europa, nas gran-des equipas. Daí muitos jogadores virem a baixo custo e com a finalidade de se poderem mostrar. Todos os anos é sempre assim.

* * *

Pela nossa região e se-gundo soubemos as equi-pas do Nacional e dos Dis-t r i t a i s e s t ã o f a z e n d o projectos para a nova épo-ca. Depois da aquisição de novos jogadores, alguns clubes ainda não decidiram se vão participar no Cam-peonato Nacional de Se-niores. Segundo consta os custos vão aumentar muito

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nos jogos em casa, daí as equipas estarem a fazer contas para optar por um ou outro campeonato.

Enquanto nos distritais essa questão não se põe.

Segundo informações que recolhemos o Clube Desportivo já conseguiu contratar, para o seu plan-tel, cerca de 20 jogadores. Na altura devida serão di-vulgados, porque a apre-sentação parece que vai acontecer em 15 de Agos-to, feriado. Vamos aguar-dar por novidades.

Realizou-se no passado domingo, dia 14 de julho, mais uma cami-

nhada organizada por esta coletividade e que, tal como previsto, decorreu em percurso maioritariamente rural. Tal-vez mais importante do que o percurso em si será o facto de os caminheiros, porventura contagiados pela beleza das paisagens e pela paz que se sente na natureza, se aperceberem de que estavam a fazer uma “limpeza ao só-tão” onde, nos momentos difíceis que todos estamos a viver, se vão amon-toando todas as agruras do dia a dia. De realçar a participação de novos ca-minheiros de vários grupos etários.

Como é habitual nesta coletividade, encerrou-se o evento com o convívio à volta da mesa e, pelos comentários

Caminhada da Zona Altaouvidos, as saladinhas frescas e as sobremesas fo-ram do agrado geral.

José Crispim

TORNEIO DO ENTRONCAMENTO + 35 ANOSTiago Sequeira foi o Campeão

O nosso atleta Tiago Sequeira apresentou-se em excelente forma no Entroncamento. A fazer ainda os seus primeiros torneios neste escalão mostrou estar a praticar um excelente ténis e de uma forma muito consistente. Da primeira ronda até à final foi ganhando os seus jogos com maior ou menor dificuldade mas no fim acabou por ser o justo vencedor.

OPEN POMBAL – Sub 18Iven Bretes foi o Campeão

Mais uma vez, e a jogar no escalão acima do seu, Iven mostrou que está entre os melhores. Em Pombal e contra adversários de ex-celente nível saiu mais uma vez campeão. Excelente ténis, motivação e forma física levaram-no a mais um título Nacional. Está a fazer uma época fantástica este nosso atleta sendo já uma referência de grande motivação para o nosso Clube. Parabéns.

Tiago Gile

Iven Bretes

Notícias do Clube Ténis Torres Novas

O terceiro dia de provas do 29º Concurso de Saltos Internacional – CSI 2* voltou a reunir centenas de amantes do hipismo no

Centro Hípico do Hotel Golf Mar, no Vimeiro. O grande destaque vai para o cavaleiro português Martim Portela de Morais, vencedor na prova Eurofin Hospitality, depois de ter concluído o percurso sem faltas, em apenas 33,64’. O segundo lugar da prova, de ta bela A ao cronómetro com desempate, foi atribuído ao conjunto espanhol Ivan Serrano e Universe, que terminou o desafio em 34,24’, igualmente sem faltas. Com Watina, o cavaleiro brasileiro Felipe Guinato conquistou a terceira posição em 35,95’ e sem regis-to de penalizações. Num total de 28 conjuntos que alinharam em prova, 9 passaram ao desempate mas apenas 5 conjuntos completa-ram as duas fases sem penalizações.

Portugal alcançou os primeiros lugares do pódio na prova Águas do Vimeiro, de tabela A ao cronómetro. O primeiro lugar foi atribuído ao conjunto português Filipe Malta da Costa e Trafic Star Maltot, que concluiu a prova com obstáculos colocados a 1,25m, em 35,55’, sem faltas. O segundo lugar foi para Ivan Camargo com Calabria, que terminou o desafio sem penalidades, em 36,26’. Mi-chael Hutchinson e Tam Tam de Bacon alcançaram a terceira posi-ção numa prova concluída em 36.97’, sem faltas. Esta prova teve a participação de 15 conjuntos, onde 12 passaram à segunda fase, sendo que apenas 8 concluíram o percurso sem faltas.

Fotos de Nuno Pragança

Vitória para o português Martim Portela de Morais na prova Eurofin Hospitalitydo 29.º Concurso de Saltos Internacional

CTTN – Tiago Sequeira

OPINIÃO 1119/julho/2013

Património, História e SociedadeAo Vítor Pereira da Rosa e ao Joaquim Canais Rocha

Em defesa do Património ConcelhioPor António Mário Lopes dos Santos

Por Vítor Antunes

Em 1978, Joel Serrão despertou em mim o

bichinho da investigação da História do Concelho de Torres Novas, que se transformou, até hoje, numa crisálida enquistada no espírito, sem metamor­fose, mas viva à tentativa de interpretação no tempo das condições tradicionais da existência. A História nacional ganhava novo fôlego nas Universidades, ultrapassada a via estreita do pensamento único, que condicionava o estudo, a investigação, o debate, a publicação, com a recupe­ração das obras de Jaime Cortesão, António Sérgio, Vitorino Magalhães Godi­nho, Joel Serrão, Oliveira Marques, José Tengar­rinha, e o aparecimento duma nova plêiade de historiadores cuja raiz ori­ginal se chamavam José Mattoso, Baquero More­no, Maria José Pimenta Tavares, Manuel Vilaver­de Cabral, António Ma­nuel Hespanha, Miriam Halpern Pereira, Vítor de Sá, Fátima Bonifácio, Luis

Torgal. Sei que estou a ser injusto para com outros, mas na minha opinião passa por estes nomes as mudanças da investiga­ção histórica em relação ao passado fascista.

O importante é que eu fui agarrado pelo vírus, e nesse ano de 1978/79, tentei saber o que existia da imprensa do concelho de Torres Novas na Bi­blioteca Nacional. Havia um tema que me apaixo­nava e de nada se sabia – a história concelhia da 1ª República. Os arqui­vos municipais também pouco tinham merecido investigação em relação ao século XIX, apenas de forma superficial e den­tro duma concepção his­toriográfica nacionalista, de Artur Gonçalves, e o século XX era um tabu perfeito. Torres Novas na 1ª República foram o resultado dessa investi­gação. A partir de então, nunca mais a história do concelho de Torres Novas deixou de fazer parte das minhas preocupações,

tendo, até hoje, contribuí­do para uma melhor di­vulgação do seu passado.

Os arquivos transfor­maram­se­me em segun­da casa, e, a partir da reforma de professor do Ensino Secundário, num local de trabalho efectivo. Quanto mais pesquisa­va, mais crescia em mim o quanto pouco se sabia sobre a história concelhia, para além das suas elites – e mesmo essas tratadas de forma superficial. Não havia (como ainda não há) no Arquivo Munici­pal qualquer inventário da documentação con­celhia dispersa nos mais diversos arquivos, como o Distrital de Santarém, Torre do Tombo, Univer­sidade de Coimbra, Dio­cese de Lisboa, Seminá­rio de Santarém, Biblio­teca Municipal de Lisboa, Academia das Ciências, Academia da História, nas sedes das freguesias.

Dentro da escassez de intervenção e desinte­resse autárquicos, houve nas últimas décadas um

Poucos são os torreja­nos que alguma vez

ouviram falar de Dia­mantino Martins. Quem o conheceu descreve­o como uma pessoa hu­milde, tímida e bondosa. Dotado de uma rara inte­ligência e enorme cultura, o emérito pensador atin­giu um lugar de destaque no panorama intelectual e filosófico do nosso século XX. Esteve no primeiro momento ligado à criação da Revista Portuguesa de Filosofia (1945), uma ini­ciativa que representou uma autêntica pedrada no charco cultural da so­ciedade portuguesa. No periódico abundam vá­rios artigos da sua auto­ria que revelam um olhar atento sobre os grandes problemas e as crises cul­turais que atravessaram a sua época.

A reflexão desenvolvi­da por Diamantino Mar­tins ultrapassa o mero ideário de natureza racio­nal e abstracta. Influen­ciado pela corrente exis­tencialista, foca toda a sua atenção no real vivido pelos seres particulares. Tomando como ponto de partida a célebre frase de Ortega Y Gasset “eu sou eu e a minha circunstân­cia”, chegou à constata­ção de que, na realidade, nós “somos em face da circunstância”. A liber­

dade humana realiza­se dentro de um quadro de possibilidades limitadas, onde o autêntico e to­tal desenvolvimento da pessoa faz­se em diálogo com os outros. Para ele, este caminho constrói­se através da vida interior; hoje arredada das preo­cupações e interesses dos homens, sujeito a pres­sões externas e imerso no ruído tecnológico da sociedade do espectáculo.

O itinerário da vida de Diamantino Martins co­meça na modesta aldeia da Zibreira, onde nasceu em 26 de Julho de 1910. Estudante exemplar , frequentou com êxito o Liceu de Santarém e o Seminário de S. Martin de Trevejo (Cáceres). No ano de 1927, entra para a Companhia de Jesus, no Noviciado de Oya, na

Galiza. A sua pe­regrinação cultural transporta-o para França, onde obteve a licenciatura, em Vals-le-Puy (Haut Loire). A passagem por esta instituição levou­o a abraçar o campo da filosofia. Recebe enormes elo­gios por parte dos professores, em tes­temunho do perfeito domínio da língua francesa, clareza de ideias e fina capaci­dade de argumenta­

ção. Diamantino Martins ao relembrar os seus es­tudos pelas paragens do país gaulês, recordava com enorme saudade o inesquecível docente de Psicologia e especialista em Bergson, Blaise Ro­meyer. O doutoramento sobre Henri Bergson é a prova evidente da estrei­ta ligação espiritual esta­belecida entre o aluno e o mestre.

Quem teve o privi­légio de assistir às suas aulas, destaca a clareza e rigor das exposições. Despertava o interesse e atenção dos alunos, ren­didos à enorme cultura e actualidade dos seus conhecimentos. Diaman­tino Martins procura­va informar­se sobre as novas investigações ou pensamentos que eram

difundidos nos livros e revistas da especialidade. Apesar de ser por nature­za reservado e tímido, es­tava sempre predisposto a ajudar os alunos, orien­tando­os nas pesquisas ou no esclarecimento de conteúdos disciplinares. Eram de extrema utilida­de as notas e aditamentos que fazia nos seus textos colocados à disposição dos alunos.

Dominava, como pou­cos, áreas distintas do sa­ber. De 1934 a 1936 iniciou a sua docência em Física, Biologia e Questões Filo­sóficas de Física e Biolo­gia, no Instituto Superior de Filosofia de Braga. No ano de 1943, leccionou as cadeiras de Psicologia Ra­cional e Psicologia Cien­tífica, e também por um curto período de tempo, Criteriologia. Fez parte do corpo docente da Es­cola de Enfermagem do Hospital de São Marcos e na Escola D. Luís de Castro, onde deu aulas de Psicologia e Deontologia. No interregno existente entre os dois períodos em que desenvolveu a activi­dade docente (1936­1943), formou­se em Teologia pela Universidade de Lo­vaina (Bélgica) e, no últi­mo ano, na Faculdade de Sarriá (Barcelona), fez as provas de doutoramento, obtendo a classificação

máxima de 10/10 (summa cum laude).

Além de professor, Diamantino Martins es­teve ligado ao exercício do sacerdócio (ordenado presbítero em 1939). Não nos esqueçamos que a sua formação intelectual é jesuítica, como a do seu irmão, Mário Martins; outro grande expoente da cultura portuguesa. Nas suas interrogações sobre o mistério do homem, Deus ocupa um lugar importante. Os três pri­meiros livros do ilustre torrejano falam de uma única coisa: “do homem e de Deus, dos seres e do Ser.” (Bergson, A intuição como método na Metafí­sica, 2ª ed., pág. XV).

Indagou sobre a ver­dadeira felicidade do homem, pois via­o pri­sioneiro de falsos ídolos, alienado por uma reali­dade fantasmática onde os objectos e tecnologias subsumiram a natureza e a essência humana. Ao voltar­se primordialmen­te para a esfera do Ter em vez do Ser, o eu autênti­co e a beleza do Mundo tornaram­se estranhos e ininteligíveis para o ho­mem, apesar de viver rodeado de objectos e aparelhos que facilitam e atenuam as dificuldades da vida.

Diamantino Martins

(Imagem do Mundo) evo­ca essa perda do sentido e da verdade no homem moderno, através de um breve trecho presente no livro de Saint­Exupéry (Terra dos Homens). O episódio aconteceu entre o escritor francês e um in­divíduo oriundo do norte de África:

«Um árabe repetiu a Saint-Exupéry uma frase semelhante «Tu tens aviões

e a T.S.F. [hoje diríamos a Internet] (…) mas não pos-suis a verdade».

O árabe chamava-se Muyane. O facto passou--se em Juby, um dia em que Muyane e o seu irmão Kemal convidaram Saint--Exupéry para a sua tenda. E o árabe insistiu:

– «Tu nunca te lamen-tas». «Para que servem os aviões e a tua T.S.F. (…), se não possuis a verdade?».

Diamantino Martins, um projecto humanista

oásis no meio do deserto cultural, chamado depar­tamento editorial da Bi­blioteca Municipal conce­lhia. Deve­se­lhe todo um trabalho de divulgação de obras, como a publica­ção anual da revista Nova Augusta, onde se procura­ram difundir os estudos mais recentes sobre os as­suntos históricos e sociais, ainda que considere limi­tativo a sua nula abertura à criatividade literária, estreitando os parâmetros temáticos aos gostos dos seus dirigentes. Falta­lhe, defendi­o sempre, um ór­gão colectivo de leitura, constituído por cidadãos que se distinguem nos mais diversos campos da cultura, que não esteja de­pendente dos técnicos do sector, e intervenham de forma activa, na estrutura, selecção e composição da revista.

R e c e n t e m e n t e ,   f o i aprovado um regulamen­to para o arquivo munici­pal, que contempla não só as regras do seu funcio­namento, mas o carácter

das doações e depósitos documentais e de bi­bliotecas privadas. É um avanço, mas não o liberta de ser um arquivo morto.

Dependente da direc­ção da Biblioteca Munici­pal, o que não acontece na maioria dos Arquivos Na­cionais, cujos objectivos são outros, não tem auto­nomia, direcção, técnicos especializados, orçamen­to, equipamentos espe­cíficos com iluminação própria, sala de leitura e investigação condigna. E os documentos deterio­ram­se sem cuidados de tratamento, os livros ma­nuscritos perdem as tintas e tornam­se ilegíveis, as fotografias não são estu­dadas nem investigadas, o que conduz à perda irreparável dum conhe­cimento do quotidiano, dos grupos, das pessoas, das profissões, sobre os séculos XVIII, XIX e XX da antiga vila e concelho. Não há um mapa da vila do século XIX e das mu­danças que lhe alteraram a fisionomia, ainda que as

descrições das alterações se encontrem nos livros de actas e correspon­dência da autarquia. Há muito pouco tempo, foi recusado pelo executivo, a aquisição da imprensa digitalizada existente na Biblioteca Nacional, que não chegava a custar, se­gundo se disse, menos de mil euros, e que é pa­trimonialmente, uma das fontes mais ricas, total­mente imprescindível, para o estudo do último quartel do século XIX, 1ª República e primeira fase da Ditadura Portu­guesa.

Nem há, definida, uma política de apoio à inves­tigação e ao investigador, que permita o enriqueci­mento do espólio docu­mental autárquico.

Quando se entra em fase eleitoral, seria bom que os partidos políticos apresentassem as suas propostas em relação ao sector da cultura, sem ignorar a importância do Património Concelhio.

Voltaremos ao assunto.

ECLESIAL12 19/julho/2013

À Mesa da Palavra

Leitura I Génesis 18, 1-10a

Leitura do Livro do GénesisNaqueles dias, o Senhor apareceu a Abraão junto

do carvalho de Mambré. Abraão estava sentado à en-trada da sua tenda, no maior calor do dia. Ergueu os olhos e viu três homens de pé diante dele. Logo que os viu, deixou a entrada da tenda e correu ao seu en-contro; prostrou-se por terra e disse: «Meu Senhor, se agradei aos vossos olhos, não passeis adiante sem pa-rar em casa do vosso servo. Mandarei vir água, para que possais lavar os pés e descansar debaixo desta ár-vore. Vou buscar um bocado de pão, para restaurar-des as forças antes de continuardes o vosso caminho, pois não foi em vão que passastes diante da casa do vosso servo». Eles responderam: «Faz como disseste». Abraão apressou-se a ir à tenda onde estava Sara e disse-lhe: «Toma depressa três medidas de flor da fa-rinha, amassa-a e coze uns pães no borralho». Abraão correu ao rebanho e escolheu um vitelo tenro e bom e entregou-o a um servo que se apressou a prepará-lo. Trouxe manteiga e leite e o vitelo já pronto e colocou--o diante deles; e, enquanto comiam, ficou de pé jun-to deles debaixo da árvore. Depois eles disseram-lhe: «Onde está Sara, tua esposa?». Abraão respondeu: «Está ali na tenda». E um deles disse: «Passarei nova-mente pela tua casa daqui a um ano e então Sara tua esposa terá um filho».

Palavra do Senhor.

SaLMo ReSPonSoRIaL 14 (15), 2-3a.3cd-4ab.5 (R. 1a)

Refrão: Quem habitará, Senhor, no vosso santuário?

ou: Ensinai-nos, Senhor: Quem habitará em vossa casa?

O que vive sem mancha e pratica a justiça e diz a verdade que tem no seu coração e guarda a sua língua da calúnia.

O que não faz mal ao seu próximo, nem ultraja o seu semelhante, o que tem por desprezível o ímpio, mas estima os que temem o Senhor.

O que não falta ao juramento mesmo em seu  prejuízo

e não empresta dinheiro com usura, nem aceita presentes para condenar o inocente. Quem assim proceder jamais será abalado.

Leitura II Colossenses, 1, 24-28

Leitura da epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses

Irmãos: Agora alegro-me com os sofrimentos que suporto por vós e completo na minha carne o que fal-ta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo que é a Igreja. Dela me tornei ministro, em virtude do cargo que Deus me confiou a vosso respeito, isto é, anunciar em plenitude a palavra de Deus, o mistério que ficou oculto ao longo dos séculos e que foi agora manifes-tado aos seus santos. Deus quis dar-lhes a conhecer as riquezas e a glória deste mistério entre os gentios: Cristo no meio de vós, esperança da glória. E nós O anunciamos, advertindo todos os homens e instruin-do-os em toda a sabedoria, a fim de os apresentarmos todos perfeitos em Cristo.

Palavra do Senhor.

aclamação antes do evangelho cf. Lucas 8, 15

Refrão: Aleluia Repete-seFelizes os que recebem a palavra de Deusde coração sincero e generosoe produzem fruto pela perseverança. Refrão

evangelho São Lucas 10, 38-42

evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus entrou em certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa. Ela ti-nha uma irmã chamada Maria, que, sentada aos pés de Jesus,ouviu a sua palavra. Entretanto, Marta atarefava--se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a ser-vir? Diz-lhe que venha ajudar-me». O Senhor respon-deu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas, quando uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada».Palavra da Salvação.

XVI Domingo do Tempo Comum21 De JULHo De 2013 A p r ó x i m a   J o r n a d a

Mundial da Juventu-de (JMJ), na cidade do Rio de Janeiro, vai reunir mi-lhões de jovens no maior evento do género promo-vido pela Igreja Católica, que leva o Papa ao Brasil.

A iniciativa está a ser antecedida, desde hoje até sexta-feira, por uma ‘Semana Missionária’ para promover o inter-câmbio religioso, a coo-peração social e cultural entre os grupos de pere-grinos e comunidades de acolhimento.

No sábado vai decorrer a missa de envio para a JMJ 2013, presidida pe-los bispos das dioceses brasileiras, marcando o momento em que parti-cipantes e voluntários se dirigem ao Rio de Janeiro, para participar no encon-tro com o Papa, que chega ao país lusófono no próxi-mo dia 22.

A missa inaugural, na Praia de Copacaba-na, será presidida pelo arcebispo da sede da JMJ Rio2013, D. Orani João Tempesta, às 19h00 locais (mais quatro em Lisboa), meia hora depois da ce-rimónia de abertura, se-guida por um discurso do presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko.

Nos dias 24, 25 e 26 vão

JMJ 2013:Programa celebrativo para milhões de jovens

ter lugar as catequeses, pela manhã, em cerca de 30 línguas, com interven-ções de bispos de vários países, incluindo oito de Portugal, em volta do tema ‘Ide e fazei discí-pulos de todos os povos’; nos locais de catequese, será distribuído o peque-no-almoço.

A programação inclui uma ‘Feira Vocacional’, apresentando “a diversi-dade e riqueza dos caris-mas das Congregações, Movimentos e Comuni-dades Religiosas” em 130 stands individuais, além de confessionários, praça de alimentação, palco e tendas para missas, ado-ração e oficinas.

No centro da praça, a tenda de adoração ao Santíssimo Sacramento é coordenada pelas Mis-sionárias da Caridade, religiosas que seguem o carisma da Madre Teresa de Calcutá.

O ‘Festival da Juventu-de’, por sua vez, promove centenas de eventos, entre espetáculos, vigílias, ex-posições, recitais, filmes, peças de teatro e dan-ças em diferentes áreas do Rio de Janeiro.

O Papa Francisco vai ser acolhido pelos jovens na mesma praia, a 25 de julho, numa cerimónia de boas-vindas com início marcado para as 18h00.

“Peregrinos dos cin-co continentes darão as boas-vindas ao sucessor de Pedro e apresentarão as delegações que vieram para participar na Jorna-da”, adianta a organiza-ção do evento.

No dia seguinte, decor-re o último dos chamados “atos centrais” da JMJ na Praia de Copacabana, com uma Via-Sacra pre-sidida pelo Papa, a partir das 18h00.

O centro das celebra-ções muda no sábado em mais de 40 quilómetros, com os peregrinos a ru-marem para a localidade de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, que acolhe os atos con-clusivos da JMJ, para os quais se espera a partici-pação de mais de dois mi-lhões de pessoas.

A vigília de oração nessa noite, com início às 19h00, “será um grande momento de louvor, ado-ração e testemunhos” no chamado ‘Campus Fidei’, adiantam os organizado-res.

Após a saída do Papa, os jovens mantêm-se em oração até à meia-noite, podendo continuar a re-zar e meditar nas várias tendas que estarão espa-lhadas pelo local.

A missa final, a partir das 10h00 de domingo, é antecedida por três horas de apresentações musi-cais e Oração das Laudes, preparando a chegada do Papa.

Depois da celebração, Francisco anunciará a ci-dade que vai sediar a pró-xima JMJ.

(Ecclesia) OC

A ACR reuniu a sua VII Assembleia Nacional

de Delegados, no auditó-rio da Escola Profissional Amar Terra Verde, em Vila Verde, Braga, no dia 13 de julho de 2013. Após a avaliação da situação atual do Movimento e a Leitura Prospetiva das Realidades, Desafios à Igreja e ao Movimento, feita pelo Bispo D. Antó-nio Couto, os 210 delega-dos e participantes:

1. Tomaram consciên-cia das duras condições de vida que afetam a maioria dos portugueses e das suas inelutáveis consequências no cresci-mento do desemprego, da pobreza e da degrada-ção económica e moral.

2. Aprofundaram a urgência e a necessidade da sua intervenção social, em ordem a minorar o so-frimento e angústia das pessoas e das famílias.

3. Congratularam-se com o trabalho realizado pela ACR que continua viva e atuante, e reafir-maram a sua determi-nação em prosseguir a

Missão Eclesial e Social do Movimento, aprovan-do as linhas de força que nortearão os objetivos e prioridades dos progra-mas anuais, sob o slogan “O FUTURO É AGORA: SEMEIA, CUIDA, PAR-TILHA!”, para o triénio 2013-2016.

3. Decidiram centrar, vigorosa e decisivamente, o seu papel interventivo no meio, através da prá-tica da Revisão de Vida, iluminada pelo estudo e aplicação da Doutrina So-cial da Igreja (DSI).

4. Decidiram ainda, assumir plenamente, em comunhão com toda a Igreja, o seu papel especí-fico de leigos, a sua auto-nomia, a sua plena capa-cidade como Movimento organizado, ao serviço de todas as pessoas e de todos os grupos e institui-ções sociais.

Nesta Assembleia foi eleita a nova Equipa Na-cional para o triénio 2013-2016.

A Direção Nacional

assembleia nacional de Delegados da aCR

«o futuro é agora: Semeia, cuida, partilha»Jornada nacional da aCR

No dia seguinte, do-mingo, 14 de Julho rea-lizou-se, no Sameiro, a Jornada Nacional da ACR que juntou cerca de 2.500 participantes, militantes e simpatizantes da ACR de 16 dioceses portuguesas, incluindo Angra e Fun-chal.

A Missa na Cripta da Basílica foi presidida pelo Senhor D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, e à tarde, no espaço exterior, junto ao lago decorreu uma sessão que constou de uma celebração dos 50 anos da revista «Mundo Ru-ral», órgão da ACR feita através de um vídeo e da apresentação pelas dioceses dos 12 artigos do Símbolo dos Apóstolos, com pequenos sketches apresentados com grande criatividade.

Deste modo celebrámos o Ano da Fé que está a de-correr. A Jornada terminou com uma encenação feita no lago com barcos e balões, acompanhados por um belo texto que culminou com a consagração a Nossa Senhora, ao mesmo tempo que um barco com a ima-gem de Nossa Senhora do Sameiro se aproximava. Foi uma magnífica jornada onde a presença de mui-tos jovens foi notável e cria a esperança no futuro do Movimento.

M.H.I.

ECLESIAL 13

SEMANA CRISTÃ19/07 – 26/07

“Maria escolheu a melhor parte” Lc 10, 42

Domingo XV do Tempo Comum(missas vespertinas)

18.00h – Missa no Carreiro da Areia.18.00h – Missa na Igreja de S. Pedro. 19.30h – Missa em Alcorriol. 20.00h – Missa em Rodrigos.

Domingo XV do Tempo Comum   9.00h – Missa  no Bonflorido e na Casa das Irmãs    de S. José de Cluny.  9.30h –  Missa no Mosteiro das Irmãs Beneditinas.10.30h – Missa no Carmo, Marruas e Carvalhal da Aroeira. 12.00h – Missa na Igreja de S. Pedro. 18.00h – Missa na Igreja de S. Tiago.

Sáb. 13/07

Dom. 14/07

19/julho/2013

Quando dar tempoé dar o coração…

Vivemos espartilhados entre Marta e Maria e apesar de já admirarmos ambas e reconhecer o mérito de cada uma delas, temos tendência

para ser mais Marta do que Maria. É verdade que a parte de Maria nos convidava a escutar o Mestre que por vezes até já nos habita, à espera da hora em que o escutemos. Mas… “ó Senhor, é só acabar este trabalho no computador…” “é só mais um bocadinho até despachar este telefonema e eu já te atendo…” “é só acabar este programa e já aí vou para te escutar”.

Pois é! Admirando Maria, mas acabamos a imitar Marta, no afã, na agitação, no adiamento do essencial, na prioridade ao supérfluo, também ele legítimo. Dar tempo ao outro, para o escutar é uma dádiva do coração, que por vezes regatea-mos, porque tudo o que nos diz respeito é sempre mais importante e urgente do que o outro. Com Jesus as coisas passam-se doutro modo: os outros são a sua meta e por isso nunca perturbam o seu programa, porque é para eles que Ele foi enviado e vem. Quando encontra alguém pelo caminho, não passa adiante, porque o “agora” é sempre mais importante do que aquilo que vem a seguir.

A luz da fé

O escritor  António  Alçada  Baptista  conta uma história exemplar, na primeira pes-soa: «Uma vez eu fui operado e estava só

no hospital com meu pai. Tinha uma dor pegada das unhas dos pés às pontas dos cabelos e meu pai estava ao pé de mim. Eu tinha já 19 anos, mas ape-teceu-me a sua mão humana e paterna e disse-lhe:

- Deixe-me ver a sua mão.

- Para quê?

- Preciso da sua mão.

Ele sorriu-se e deu-ma, mas imediatamen-te  começaram  a  funcionar  dentro  de  si  as  pesa-das estruturas marialvas e académicas que recu-sam a um filho de 19 anos a mão terna dum pai. E, disfarçadamente,  começou a  retirar  a  sua mão até que a minha continuou pedinte, mas só e unilateral.».«Preciso da tua mão». O conhecimento de Deus só pode ser um conhecimento vivido, pro-fundamente  experimental.  Essa  é  uma  afirmação espantosa que atravessa toda a Revelação Bíblica, tanto do Antigo como do Novo Testamento. Deus está. O Deus transcendente “vê”, “escuta”, “com-padece-se”, “mostra-se”, “permite o encontro”. Pense-se no passo fundamental do Livro do Êxo-do: «Eu vi, Eu vi a miséria do Meu povo que está no Egipto, ouvi o seu clamor por causa dos seus opressores, pois Eu conheço as suas angústias. Por isso desci a fim de libertá-lo» (Ex 3,7). A Escritura foge assim a definições e constrói uma gramática eminentemente narrativa. Não conceptualiza: nar-ra,  relata,  exemplifica. E as  imagens que nos ofe-rece de Deus atestam que Ele está presente. Com mais razão ainda, o Evangelho de Jesus desautori-za-nos a persistir em fórmulas obscuras. A viragem que Jesus introduz é considerar Deus a partir de dentro. Jesus apresenta-Se como o Filho de Deus. E a relação que mantém com Deus é uma relação filial. Isto é, Jesus vem dizer que Deus O impregna profundamente a ponto de Ele ser Filho e se des-cobrir  como  tal. Não  é  apenas  um  conhecimento especial que Jesus fornece de Deus. É outra coisa: Deus é a fonte que plasma e ilumina a criativida-de messiânica das Suas palavras e dos Seus gestos (Jo 14,8-11)... De certa maneira, o programa de Jesus outra coisa não é que esta filiação. Mergulhados na sua páscoa, somos chamados a viver do seu Espí-rito, configurados à sua realidade, atravessados e guiados pela sua luz. É fundamental percebermos que a relevância do discurso cristão parte, antes de tudo, da sua essência. Claro que o Papa Francisco ir ao desembarcadouro de Lampedusa, reclamar corajosamente por políticas mais humanas, deve colher  a  atenção de  todos. Mas de  igual maneira deveria ser escutado quando nos propõe, com lím-pido desassombro, uma reflexão sobre a fé.

Horário das Missas durante a Semana 2ª, 3ª, 5ª, 6ª e Sábado – 9.30h; 3ª, 5ª e 6ª- 19h: Igreja de S. Tiago

4ª-feira – 9.30h: Igreja do SalvadorAtendimento de Cartório

3ª-feira: das 10.30h às 12.00h e 6ª-feira: das 17h às 18.45h:Igreja de S. Tiago

Adoração do Santíssimo Sacramento5ª-feira – Igreja de S. Tiago das 10.00h às 18.50h

Atendimento Espiritual – ConfissõesTerça-feira – 16h às 17h – Igreja de S. Tiago (Pe. Frutuoso)

Sexta-feira – 10 às 11h - Igreja de S. Tiago (Pe. Acácio)

Mulheres, Teologia e MísticaPrograma

As parteiras de Israel: ou a transgressão na solicitude.

22 a 26 de Julho (2.ª a 6.ª-feira) – 9h-10h30: Joana de Jesus e Mulheres Místicas Portuguesas.

Joana Serrado

11h-12h30: Mulheres que combateram por DeusIrmatraud Fisher

22 de Julho (2.ª-feira) - 16h30-18h: Outros partos novas trans-gressões: na economia?

(a confirmar)

23 de Julho (3.ª-feira) - 16h30-18h: Outros partos novas trans-gressões: no ensino social da igreja?

Isabel Allegro de Magalhães

24 e 25 de  Julho  (4.ª  e  5.ª-feira)  -  16h30-18h: Outros partos novas transgressões: ecofiminismo

Ana Cristina AssisInscrição: Preço 50 euros.  Inscrições até dia 14 de  Julho de 2013 para Secretariado Nacional do Graal, Rua Dr. Eduardo Torres, n.º 579, 3.º Esq. Ft. 4450-117 Matosinhos.E-mail: [email protected]: 0035 0348 0000 8873 53040 (conta CGD).GRAAL: Fundado na Holanda em 1921, por um grupo de estudantes cristãs que acreditaram ser necessário  tornar vi-sível e operacional a intervenção das mulheres na sociedade, o Graal espalhou-se pelos cinco continentes e cresceu em di-versidade e em experiência multicultural.O movimento do Graal chegou a Portugal em 1957. Cons-tituiu-se como Associação de Carácter Social e Cultural em 1977, reconhecida como Pessoa Colectiva de Utilidade Públi-ca em 1985.

O bispo de Santa-rém sublinhou no passado domingo,

a necessidade dos sa-cerdotes privilegiarem uma  ação  pastoral  ligada aos “problemas reais” das pessoas, evitando o mero exercício “de um culto for-mal”.

Na homilia da missa de ordenação  de  dois  novos presbíteros para a diocese, D. Manuel Pelino salien-tou que “a transcendência do culto não pode fazer es-quecer da transcendência da pessoa concreta”.

Recorrendo à pará-bola do bom samaritano, o prelado referiu que tal como “o sacerdote e o le-vita seguiram em frente” e não  pararam para  assistir o samaritano que “esta-va  derrubado  no  chão”, é possível que “ministros religiosos” fechados “no seu estatuto, nos seus pro-gramas”,  não  consigam hoje “ver e sentir os pro-blemas dos que sofrem à sua volta”.

De acordo com aquele responsável católico, os sacerdotes  são  chamados a “sair das comodidades” das suas casas, “da segu-rança  dos  templos  e  dos cartórios” e a viajarem “até às periferias ao encontro dos pobres e abandonados que esperam o evangelho do amor e da esperança”.

Num dia em que as co-munidades católicas de

Bispo de Santarém pede ação pastoral ligada aos «problemas reais» das pessoasD. Manuel Pelino ordenou dois sacerdotes para a diocese e pediu-lhes para serem mensageiros «do amor e da esperança»

Santarém receberam dois novos pastores, os padres Miguel Ferreira e o padre Paulo André Marques, am-bos naturais da diocese, D. Manuel Pelino destacou também a importância dos sacerdotes cuidarem da fé das pessoas e desperta-rem-lhes  a  atenção  para “os  sinais  da  presença  de Deus”.

Só uma atitude de “pro-ximidade e solidariedade para com as pessoas, tor-nará Deus mais próximo, a Sua Palavra, os Seus sinais mais acessíveis” a toda a humanidade, apontou o bispo.

JCP (Ecclesia)

Ordenaçãode presbíterospara o serviço da Diocese

No dia 14 de julho, pela 17h., no Largo em frente à Igreja Catedral, decorreu a celebração das ordenações sacerdotais dos Diáconos Miguel Ângelo e Paulo Marques.

Foi um momento de feliz ação de graças ao Se-nhor da messe pelo dom do ministério destes dois novos presbíteros para o serviço  das  comunidades cristãs da Diocese.As comunidades cristãs 

foram convidadas para a celebração  e  a  promover, 

na Semana que antece-deu  as  ordenações,  um momento de oração pelas vocações  de  especial  con-sagração  e  pelos  ordinan-dos.

Os novos sacerdotes são:

Miguel Âmgelo Hen-riques Ferreira, 29 anos de idade, natural de Vale de Santarém, concelho de Santarém.

Paulo André Gaspar Marques, 29 anos de ida-de,  natural  de  São  João Baptista de Tomar, conce-lho de Tomar.

José Tolentino Mendonça

y

PUBLICIDADE14 19/julho/2013

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PÉ DE CÃOAntónio Augusto dos Santos

FALECIMENTO

Nasceu a: 09-02-1941 – Faleceu a: 11-07-2013

A família participa o falecimento do seu ente querido e agradece reco-nhecidamente a todos quantos o acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem Hajam. Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

PAÇO – TORRES NOVASMaria de Jesus Pinheiro

FALECIMENTO

Nasceu a: 16-06-1919 – Faleceu a: 13-07-2013

A família participa o falecimento da sua ente querida e agradece reco-nhecidamente a todos os que a acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem Hajam. Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

TORRES NOVASJosué dos Santos Noivo

FALECIMENTO

Nasceu a: 02-04-1943 – Faleceu a: 12-07-2013

A família participa o falecimento do seu ente querido e agradece reco-nhecidamente a todos os que o acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem Hajam. Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

LAPASMaria Idélcia de Jesus Alves Trincão

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 02/03/1924 – Faleceu a: 12/07/2013

Seu marido, cunhados e sobri-nhos vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qual-quer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

CHANCELARIAFrancisco Santos Freire

4.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 27/07/2009

Esposa recorda com sau-dade a passagem do 4.º aniversário do falecimento do seu ente querido.

Que a sua alma descanse em paz.

Torres Novas

FALECEUFernanda Mendes Mourão

Brogueira

A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente queri-da à sua última morada, ou que de qualquer outro modo mani-festaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 24.05.1935 – Fal. 16.07.2013

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

MEIA VIAVitória de Jesus Conde

Nasceu a: 29/10/1921 – Faleceu a: 13/07/2013

Seus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e restante família vêm por este meio agradecer a todos aqueles que acompanharam a sua ente que-rida à sua última morada ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar. Um agradecimento em especial à “Casa de S. Jorge” e à sua equipa.

A todos o nosso bem hajam.

No âmbito dos projetos “Natureza Inspira Arte” e “O Horte-lão vai à Escola” da Câmara Municipal de Santarém

(CMS), a Casa do Ambiente de Santarém recebeu dois grupos de crianças e jovens oriundos da Casa das Artes – Ocupação de Tempos Livres da Azinhaga (CA – OTLA), Golegã, esta segun-da-feira, dia 15, e na passada quinta-feira, dia 11, respetivamen-te, para conhecerem de perto o que está a ser promovido em matéria de sustentabilidade e criarem os seus próprios projetos dentro das valências naturais oferecidas naquele espaço.

Assim, a Casa do Ambiente recebeu na manhã desta se-gunda-feira pelas 10h30 a visita de cerca de quarenta crianças que assistiram a uma apresentação sobre a importância da agricultura, a diversidade de produtos hortícolas que utiliza-mos na nossa alimentação e a importância de certos animais e ervas aromáticas na preservação das culturas.

Para finalizar esta primeira parte mais teórica, as crianças ficaram a conhecer a mascote do projeto “Hortelão Vai à Esco-la”, num vídeo apresentado com o mesmo nome, que lhes expli-cou o dia-a-dia de um Hortelão a cuidar das hortas para garantir a crescimento natural dos alimentos.

De seguida, tiveram a oportunidade de colocarem em prática os conceitos aprendidos de como semear. Para isso ti-nham já trazido caixas de ovos, onde colocaram substrato e as diversas sementes que lhes foram entregues no momento: coen-tros, salsa, cenoura e abóbora. Depois, foi a vez de colorir e decorar as suas caixinhas com as tintas cedidas pela Casa do Ambiente, para mostrar que de facto a “Natureza Inspira Arte”.

Na quinta-feira, dia 11, pelas 10h30 tinha sido a vez de um grupo de cerca de 20 adolescentes também da CA – OTLA visitarem a Casa do Ambiente onde, divididos em dois grupos, criaram duas telas personalizadas sob a orientação da pinto- ra/artista plástica Eva Carvalho, natural da Chamusca, que apresentou algumas ideias e materiais naturais como: ramos, cascas e folhas de árvores, areia, sal colorido, pimenta, areia, ervas aromáticas e cinza que podem ser utilizados para fazer composições artísticas.

Para tal basta apenas ter uma tela, cartolina, cartão ou papel como fundo, e depois fixar os materiais com cola branca. As tintas podem ser introduzidas para dar um colorido maior à criação artística. Para terminar, deve utilizar-se laca para preve-nir a desagregação dos materiais da composição, ajudando a mantê-los unidos.

Foi desta forma que a Casa do Ambiente recebeu e sensi-bilizou mais dois grupos de jovens para a necessidade de adota-rem boas práticas em matéria de sustentabilidade do Planeta, como garantia da qualidade de vida para as gerações futuras.

Crianças e jovens da Azinhaga visitama Casa do Ambiente de Santarém

PEDRÓGÃOArlindo Jorge Pereira Brogueira

FALECIMENTO

Nasceu a: 20/04/1977 – Faleceu a: 12/07/2013

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

LADEIRA DO PINHEIRO – MEIA VIALaurentina de Jesus

Nasceu a: 15/01/1924 – Faleceu a: 12/07/2013

Filhos, netos e restante família agradecem a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida à última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

O nosso bem hajam.

Querido ArlindoQuerias chegar sempre cedo!Chegaste a horas filho. A mãe e o pai vão mais tarde. Encontramo-nos depois.Não falaste mais, mas ouviste quando a mãe te falou ao ouvido que estávamos ali contigo, ao teu lado para te dar apoio.Duas lágrimas caíram dos teus olhos, foi o teu sinal!Não sabíamos que tinhas tantos amigos que nos ajudaram tanto a superar esta dor.Os pais, irmã, cunhado e restante família agradecem a todos o cari-nho que nos deram neste momento tão difícil.Estarás connosco para sempre.

Participam que será celebrada Missa de 7º dia, sexta-feira dia 19 de julho pelas 19:00 horas na Igreja de Pedrógão. Agradecendo antecipadamente a todos que nela participarem.

FALECIMENTO

TORRES NOVASMaria Augusta Pinto Ernesto

Nasceu a: 25/10/1979 – Faleceu a: 15/07/2013

Pais, filhos, irmãos, irmãs, cunhados, sobrinhos, um gran-de amigo Augusto, agradecem a todas as pessoas que acom-panharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifes-taram o seu pesar. Agradecem à Funerária Torrejana todo o apoio prestado.

Será celebrada missa do 7.º dia no dia 21 de Julho às 18 h. na igreja de Santiago.

A todos o nosso bem hajam.Que a sua alma descanse em paz.

OLAIA – PÉ DE CÃOMaria Antónia Jorge Lopes Calharoz

Nasceu a: 15/06/1942 – Faleceu a: 10/07/2013

Marido, irmãos, filha, genro e netas agradecem a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar a sua ente querida à última morada, ou que de qualquer outro modo manifes-taram o seu pesar.

O nosso bem hajam.

AGRADECIMENTO

REGIÃO 1519/julho/2013

PorCanais Rocha «Américo Confecções» fechou portas

As empresas vão fe-chando, um pouco

por todo o País. E por arrastamento as lojas do comércio tradicional. A crise e a falta de poder de compra das famílias portuguesas leva a que o consumo interno cada vez seja menos. Torres Novas não foge a este fla-gelo atingindo o comércio tradicional.

Uma das mais antigas lojas de roupa da cidade, «O Américo», como era co-nhecida pelos seus mui-tos clientes, fechou portas na última semana. Situa-da no coração da cidade, completamente renova-da e com um espaço de boa dimensão, para além da qualidade dos artigos que comercializava, tudo isso não impediu o seu proprietário a ter que fe-char portas. Segundo nos afirmou, na actual situa-ção era impossível con-

tinuar porque as vendas caíram abruptamente. Mesmo a trabalhar para pagar impostos, já não era suficiente. Com as novas exigências de facturação obrigando os comercian-tes que adquiriram má-quinas no valor ainda de mil contos a terem que as deitar para o lixo. Depois este comerciante enu-merou-nos os impostos que uma simples loja de fazendas paga, é na ver-dade uma coisa fora do normal.

Um pouco da nossa história comercial está-se apagando aos poucos, si-nal dum tempo que nin-guém, com mais de seten-ta anos de vida, esperaria ainda conhecer. Este não é o meu País, ouvimos com frequência este de-sabafo de quem já deixou de acreditar que o futuro ainda possa ser risonho e melhor. Mas nada aponta para isso…

** ** **

A Praça Cinco de Ou-tubro e a Rua Alexandre Herculano foram o palco escolhido para um es-pectáculo «A Viagem», da autoria de Filipa Fran-cisco e que teve como finalidade mostrar aos torrejanos e forasteiros – uma espécie de convite – a irem ao Virgínia e as-sistir ao espectáculo que ali teria lugar a seguir.

Só nós foi possível ver a actuação do Rancho Fol-clórico de Torres Novas na Praça e na Alexandre Herculano e confessamos que foi uma agradável surpresa tudo aquilo que vimos. A música, as dan-ças tradicional e contem-porânea, os silêncios e os chamamentos, foram de uma beleza raramente observada. Numa lingua-gem moderna de compor-

Crónica do Quotidiano…

Jardim-Parque Dr. José Pereira Caldasreabre com Concerto de Gala

tamentos, com destaque para a dança, todo aquele movimento na via pública levava as pessoas a pensar e a interrogar-se sobre o que estava a acontecer.

Este espectáculo in-tegrado no Festival de Folclore de Torres No-vas, teve também a cola-boração do Rancho «Os Camponeses» de Ria-chos, este com actuação no Virgínia. Num cur-to espaço de tempo foi possível dar uma vida nova à Praça e Rua Ale-xandre Herculano, com a colaboração de alguns comerciantes. Temos óp-timas condições para se fazer coisas novas e que despertem os torrejanos e os convidem a viver e a participar nos coisas da sua terra.

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

Meia Via Da nossa memória colectiva

Um quartel no Casal SaldanhaHá ainda meiavienses

que se recordam de ter estado na tropa no Casal Saldanha em 1943, em tempo da 2ª Guerra Mundial.

De tal presença, e com diferentes pormenores, dois deles, o senhor Fran-cisco Paixão de 88 anos e o senhor António Jerónimo de 85, me referiram esse acantonamento naquela propriedade agrícola per-tença de dois sócios, os senhores Catarro e Sou-sa, da Golegã, casados com duas irmãs de um comerciante Meiaviense, de nome João Coelho do Canto, por cá conhecido por João Tocaio, e cujo estabelecimento, uma ta-berna, se situava no rés--do-chão do seu prédio, o qual ainda hoje faz esqui-na na confluência da Rua Prof. Matos Branco com a da Liberdade, e onde fun-ciona, actualmente, um café.

Disse-me o senhor António que, quando ti-nha os seus quinze anos, fazia horta nesse Casal, por conta do Catarro. E que, num dia de manhã, não recorda já a data, ali se veio instalar um bom número de militares, co-mandados por um capi-tão, e que estiveram ali aquartelados vários me-ses.

A razão, disse-me, era porque se temia um ata-que dos alemães e que cá na Meia Via até foi pedi-do às pessoas para cola-rem os vidros das janelas para evitar estilhaços… por causa do tal ataque.

Aquilo funcionava tal qual como um quartel, com porta de armas e sentinela, toques para o

rancho, etc.. Mas eu nun-ca deixei de lá fazer a hor-ta… acrescentou ele.

Os pormenores do se-nhor Francisco Paixão, relatam outros aspectos. Certamente por causa da sua profissão, pedreiro, que lhe permitia outra mobilidade e diversidade de contactos.

Conta ele: “Quando as tropas estiveram instala-das no Casal Saldanha, eu estava destacado em Vermoil, Albergaria dos Doze, por conta da CP. E, um dia, o pessoal foi todo requisitado, para a esta-ção do Entroncamento e que trouxessem apenas baldes. Lá viemos todos, de balde…, e, quando chegámos, o trabalho que tivemos para fazer, foi enchê-los com uma calda fraca de grude. Deram--nos depois umas fitas de papel rijo. Com esses materiais fomos colar to-dos os vidros de portas e janelas da estação. E tudo isto por causa de um pos-sível ataque dos alemães.

Ataque que não che-gou a acontecer…, ao que parece, porque os espa-nhóis e os alemães, não chegaram a um acordo para invadir Portugal.

E, sem esse acordo, os aviões alemães não tendo autonomia para isso, não podiam vir de França a Portugal, e voltar a Fran-ça, depois de nos bombar-dear… e também porque, ouvi dizer nessa altura, o Salazar teria feito um acordo com os ingleses e americanos, por causa da base nos Açores…

Essa tropa enquanto esteve no Casal Saldanha, montou umas peças de artilharia, ali à curva da Charneca, a seguir ao Ca-sal, onde morava o Carlos Clementino e onde mo-rou a São Peleira… e ha-via outras na Lagoa, onde são hoje “Os Jerónimos”.

Também foram monta-dos uns projectores enor-mes. O diâmetro deles era como o da boca das dornas de madeira onde se punham as uvas para fazer o vinho. Um deles estava no Cabeço Fiél, ali perto do Carreiro da Areia e antes de chegar a Árgea, sobranceiro à estrada que vai de Torres Novas para Tomar… O José Carlos Lemos deve lembrar-se bem, porque as casas do avô eram lá ao pé…

Um outro estava em Torres Novas, no cabeço

Entroncamento

Concluídas as obras de requalificação, o Jardim-Parque Dr. José Pereira Caldas abre de novo as suas portas ao

público, no próximo dia 20 de julho, sábado.Para assinalar a reabertura deste espaço nobre da nos-

sa Cidade, tão do agrado dos cidadãos, a Câmara Munici-pal do Entroncamento realiza um espetáculo musical que contará com a atuação da Banda da Associação Filarmónica e Cultural do Entroncamento que, como anfitriã, fará o aco-lhimento a todos os convidados, ou seja, a toda a popula-ção do Entroncamento.

De seguida haverá lugar para um Concerto de Gala, ao ar livre, para que todos possam usufruir desta combina-ção que se pretende soberba, entre a Natureza e a Música.

O Concerto, composto por ópera, napolitanas e mu-sicais, contará com a atuação do conceituado tenor Carlos Guilherme, por muitos considerado um dos mais talento-sos cantores líricos portugueses que tem encantado plateias inteiras não só em Portugal como no estrangeiro, da acredi-tada soprano Carla Simões, acompanhados pelo magnífico pianista Pedro de Almeida.

O evento contará, para além da música, com a apre-sentação ímpar da arte da imobilização, através da par-ticipação de estátuas vivas em vários espaços do Jardim--Parque.

O evento terá início às 21h30m.

onde eram os depósitos da água em frente à rua que vai do cemitério… e havia mais à volta do Entroncamento, como também havia peças de artilharia.

Dos holofotes, recor-do-me que, quando fa-ziam as experiências com eles, se a noite estava en-coberta, até podia ler-se o jornal naturalmente … aquilo dava cá uma luz….

Eu ainda vi um exercí-cio com tiros simulados, em Torres Novas. Um avião levantou voo e os projectores foram acesos. Quando o avião sobre-voou a zona, e os projecto-res o iluminaram… aquilo foi um pandemónio… ainda bem que não foi preciso… mas na verdade, até gostei de ter visto …”.

A tropa esteve por aqui uns meses, mas não re-cordo quantos…

Um remate feliz para este apontamento. Devido à presença das tropas no Casal, diz o senhor An-tónio Jerónimo, que um sargento se enamorou de uma das filhas do Catarro, e com ela se casou…

José Lúcio

Foto de projector, talvez idênticoaos acima referidos, publicada

n’O Almonda de 3.10.1942

...Casal Saldanha: Já foi importante;hoje restam escombros…

Mais de 350 desempregados presentes em Abrantes

NERSANT incentiva centenasde desempregados da regiãoa criarem os seus próprios negóciosA NERSANT – Associação Empresarial da Região de San-

tarém, esteve em Abrantes para dar a conhecer os seus mecanismos de apoio ao empreendedorismo e à criação de empresas. Esta sessão foi direcionada para os desemprega-dos desta região e teve como parceiro o Serviço de Emprego de Abrantes.

No dia 09 de julho e 10 de julho, a NERSANT reali-zou no auditório da Santa Casa da Misericórdia de Abran-tes, três sessões de esclarecimento sobre os seus projetos de apoio ao empreendedorismo e à criação de empresas, em parceria com o Serviço de Emprego desta cidade. No total das três sessões, estiveram presentes mais de 350 desempre-gados oriundos desta região, que se deslocaram às instala-ções da Santa Casa da Misericórdia com o objetivo de ficar a conhecer os apoios disponíveis para a criação do próprio emprego.

Susana Martins, do Serviço de Emprego de Abrantes, iniciou as sessões com a apresentação do PAECPE – Progra-ma de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação de Empre-sas dinamizado pelo Instituto de Emprego e Formação Pro-fissional. A responsável começou por referir que este apoio ao empreendedorismo se concretiza sob a forma de criação do próprio emprego e/ou a criação de empresas de pequena dimensão que contemplem a criação de postos de trabalho e a consequente dinamização das economias locais. Esta, con-tinuou, “é uma medida direcionada exclusivamente para desempregados, que podem usufruir desta medida através do adiantamento das prestações de desemprego, ou através das linhas de crédito previstas ao abrigo deste apoio”. De-vido às dificuldades cada vez mais frequentes na criação de emprego, o PAECPE prevê ainda, se solicitado pelo promo-tor, de apoio técnico gratuito para a elaboração do plano de negócios do projeto empresarial.

Nas sessões, a NERSANT explicou que, enquanto en-tidade acreditada pelo IEFP para a prestação de apoio téc-nico no âmbito do PAECPE, o seu papel é ajudar os promo-tores a constituir o seu dossier de negócio e garantir o apoio técnico até 24 meses após início de atividade, apoio este que é totalmente gratuito para o promotor do negócio.

Para além do PAECPE, a NERSANT apresentou ou-tros projetos de empreendedorismo ao dispor da popula-ção, referindo em primeiro lugar o ApoiarMicro, projeto onde os empreendedores podem obter apoio gratuito à constituição do seu próprio negócio, através da elaboração conjunta do plano de negócios. Este projeto é dinamizado em diversas fases, tendo todo este percurso o objetivo de afinar a ideia de negócio do empreendedor para que esta tenha, no final, a maior viabilidade possível para se lançar no mercado. Para que este processo se torne facilitado, a NERSANT construiu o Sítio do Empreendedor (www.si-tiodoempreendedor.pt) que também apresentou na sessão. Trata-se de uma plataforma online, onde os empreendedo-res podem registar a sua ideia de negócio e onde podem testar a viabilidade económico-financeira da sua ideia de negócio. Os empreendedores que registarem a sua ideia de negócio no Sítio do Empreendedor serão automaticamente contatados pela NERSANT, que os convidará a integrar o programa ApoiarMicro.

Acreditando que muitas competências do empreen-dedor também se aprendem, a NERSANT apresentou, por último, a Formação Inicial de Empreendedores, formação integrada composta por cinco módulos essenciais à gestão eficaz de qualquer negócio.

REGIÃO16 19/julho/2013

Este fim de semana, Tomar propõe duas

experiências inauditas, em que a fusão entre géneros de música e dança vai estar no centro das aten-ções: um concerto com os Quinta do Bill e a Ban-da Filarmónica Gualdim Pais e a Noite Branca, que inclui djs, grupo de baile e um rancho folclórico a dançar à anos 70.

Na sexta-feira, dia 19 de julho, pelas 22 horas, sobem ao palco conjunta-mente, num local também pouco comum (a Praça de Touros José Salvador), o grupo Quinta do Bill e a Banda Filarmónica Gual-dim Pais. A formação li-derada por Carlos Moisés está a comemorar 25 anos

Música e dança este fim-de-semana

Venha a Tomarassistir a duas experiências inéditas de fusão

de existência, um bom motivo para fazer algo fora do vulgar, que acabou por surgir em conversa com os dirigentes da So-ciedade Filarmónica, que pelo seu lado já soma 136 anos de vida.

Assim, e após semanas de ensaios, vão estar em palco um grupo que se assume como folk/rock, responsável por algumas canções que marcaram a vida portuguesa no úl-timo quarto de século, mas sempre com uma ligação muito profunda à cidade que os viu nascer, e a banda que é o rosto de uma das coletividades mais antigas de Tomar, mas também das mais dinâmicas – numa parti-

lha musical inédita e que não deixará seguramente ninguém indiferente.

Os bilhetes custam 10 euros e estão à venda na Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, Café Santa Iria, Loja BMS, Cine-Teatro Paraíso, Posto de Turis-mo, Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, FNAC, CTT e www.bilheteiraonline.pt. Reservas pelo telefone 249 313 585.

No sábado, dia 20, tam-bém a partir das 22 horas, com acesso livre e gratuito (recomenda-se apenas que a roupa seja branca) será a vez de Noite Branca na Praça da República. A iniciativa, numa produ-ção conjunta da Câmara

Municipal de Tomar e do dj M Graça Superfly, dará ao coração da cidade uma roupagem fora do comum, com cores e luzes próprias – brancas, naturalmente.

Por aquele espaço, ao longo de várias horas, vão desfilar Os Gaiteiros de Carregueiros e o Rancho Folclórico As Lavadeiras de Asseiceira, com ritmos e vestes bem diferentes do habitual, Stradifadios e o grupo de baile O Trevo.

Depois do lançamento de 250 balões iluminados, segue-se uma jam ses-sion com os dj’s Superfly, Orlando Silva, Ricardo Rebelo, João Paulo Dono e Edgar Graça. A seguir actua o Ginásio Fitness Trovador e por fim o dj Superfly com surpresas.

O Projecto

“Shelter By GG” é um projecto da criadora Ga- briela Gomes que traz para o espaço público um objecto escultórico habi-tável.

Esta ideia vai de encon-tro à linha de trabalho da autora que tem como mar-ca característica “conver-ter objectos escultóricos em objectos de design”, transformando-os em produtos do quotidiano. Com “Shelter by GG”, Gabriela Gomes propõe a criação de um módulo habitável, convidando a dormir numa escultura instalada no espaço pú-bico. O módulo terá um quarto duplo com WC in-tegrado, pensado para o conforto e a privacidade dos utilizadores. A com-ponente estética não fica esquecida e é um dos pon-tos fortes deste projecto. Trata-se de um objecto experimental que cruza a escultura, o design e a arquitectura, desafiando novas experiências de es-paço e questionando rela-ções de fruição artística e de habitação. Desta forma “Shelter by GG” conjuga conceitos plásticos com a funcionalidade, a sus-tentabilidade, a partir de uma instalação, uma es-pécie de “casulo/quarto”.

Escultura habitável em Vila Nova da BarquinhaAgora já é possível dormir dentro de uma escultura. O Parque de Escultura Contemporânea Almourol vai

acolher, entre 15 de julho e 6 de outubro, a escultura habitável de cortiça Shelter by GG, criada pela escul-tora Gabriela Gomes.

Esta obra de arte ficará instalada em pleno parque verde com cerca de 7 hectares, onde existem esculturas ao ar livre, espaços lúdicos para as crianças e percursos ribeirinhos, tudo enquadrado numa área de prado natural a escassos metros do Rio Tejo.

O Município de Vila Nova da Barquinha desafia o público a vivenciar a escultura e nela pernoitar, por 45€ por noite, para duas pessoas (pequeno almoço opcional não incluído – 3€ por pessoa), podendo ser reservado por quem o desejar. As reservas podem ser feitas no Posto de Turismo de Vila Nova da Barquinha, ou através do telefone 918 429 086 e ou [email protected].

Espera-se obter com este projecto, uma manifesta-ção artística que propor-cione uma experiência inovadora e inespera-da enquanto espaço de alojamento, associado a soluções eco-susten-táveis e à mobilidade. Na sua construção e fun-cionamento são visíveis as preocupações ambien-tais, nomeadamente: a sustentabilidade pela uti-lização de materiais não poluentes e recicláveis e a ecoeficiência energética pelo uso da energia solar. O Shelter é caracteriza-do por dois arcos que se interceptam formando uma área de 2,30m por 6,45m, espaço que con-templa um hall, um quar-to e um WC com duche. Construído em cortiça nacional, o projeto está orientado para o turismo eco-sustentável. 40 Pe-quenos painéis solares, que se adaptam à curva-tura da estrutura e possi-bilitam que a luz eléctrica funcione com baterias ligadas a estes painéis, e lâmpadas de tecno-logia LED são alguns dos outros elementos que reforçam o conceito sustentável do Shelter. A mobilidade, associada à característica temporá-ria da instalação, torna-o um “objecto itinerante”,

estreado na Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura.

A envolvência

Inaugurado em Ju-lho de 2005, o parque de Vila Nova da Barquinha conquistou o Prémio Nacional de Arquitec-tura Paisagista 2007, na categoria “Espaços Exte-riores de Uso Público”. Em 2012, este espaço reconhecido e premia-do acolheu um projecto único em Portugal, o Par-que de Escultura Con-temporânea Almourol, recentemente nomeado para melhor Exposição de Arte Contemporâ-nea 2012 pela Sociedade Portuguesa de Auto-res (SPA). Aqui os visi-tantes podem apreciar o melhor da escultura

contemporânea portu-guesa, com trabalhos de Alberto Carneiro, Ângela Ferreira, Carlos Noguei-ra, Cristina Ataíde, Fer-nanda Fragateiro, Joana Vasconcelos, José Pedro Croft , Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, Xana e Zulmiro de Carvalho. A pernoita em Vila Nova da Barquinha é também uma oportunidade para conhecer os incontorná-veis monumentos nacio-nais Castelo de Almourol e a Igreja Matriz de Ata-laia, numa região marca-da pela boa gastronomia com base nos sabores do rio. Ou conhecer o novo Centro Integrado de Educação em Ciências (CIEC), o mais recen-te centro de divulgação da ciência em Portugal, atracção ideal para todas as idades.

Chegou ao fim mais uma edição do projeto “Tempo para ensinar… Tempo para aprender”. O encerra-

mento decorreu no passado dia 5 de julho, numa sessão onde as crianças e professoras voluntárias apresentaram os trabalhos inerentes às atividades realizadas ao longo das sessões. “Pensamos que se atingiram objetivos im-portantes, sobretudo ao nível da motivação para a leitura e, em alguns casos, aumento das competências leitoras dos alunos. Os docentes envolvidos elevaram, com a sua dedicação e profissionalismo, os princípios base do projeto”, revela a equipa dinamizadora do projeto.

Estiveram presentes os pais e professoras titulares de turma, assim como o vice-presidente do Município de Ourém, José Manuel Alho, que enalteceu o papel das docentes voluntárias que “com o seu conhecimento e empenho, deram um contributo muito importante para o desenvolvimento destas crianças”.

A iniciativa teve por base a necessidade de favorecer o sucesso escolar na aquisição de competências relacio-nadas com a leitura, em crianças do 1º ciclo do ensino básico, que revelam dificuldades de aprendizagem de-vido a fatores de ordem contextual, sobretudo familiar.

Foram abrangidas dez crianças sinalizadas pela Co-missão de Proteção de Crianças e Jovens, que frequenta-ram sessões de uma hora, uma vez por semana, durante os últimos 4 meses. As sessões foram asseguradas por sete docentes voluntárias que disponibilizaram o seu tempo para participar de forma ativa na estimulação dos processos de aquisição da leitura. Paralelamente, foram realizadas algumas atividades de promoção da leitura, dinamizadas por uma técnica da Biblioteca Municipal.

A promoção e intervenção da leitura foi realizada com base em manual criado para o efeito, através do qual se exploraram conteúdos relacionados, essencialmente com os interesses das crianças. O projeto foi desenvolvido no Centro Comunitário de Ourém.

“Tempo para ensinar…Tempo para aprender”

em Ourém

Notícias de Alcanena

Intercâmbio Equipado Chelsea em Alcanena

No passado dia 11 de julho, quinta-feira, a equipa do Chelsea veio até aos Paços do Concelho, onde

foi recebida pelo Presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, pelo Presidente da Jun-ta de Freguesia dos Bugalhos, José Luís Ramos e pelo Presidente da Escola de Futebol do Concelho de Alca-nena – EFCA, José Carlos Soares.

A equipa veio ao Concelho de Alcanena num inter-câmbio com a EFCA, com o objetivo de criar elos de li-gação entre as duas equipas e conhecer um pouco mais do concelho de Alcanena.

Durante a semana de visita, a equipa do Chelsea utiizou as instalações da EFCA para realizar os seus treinos, tendo também efetuado um jogo amigável com a equipa da EFCA e com uma equipa do União de Lei-ria.

ESCOLAS 1719/julho/2013

Escola Secundária Maria Lamas

“Escolher Robótica - Escolher Ciência”

As turmas PIEF de 2º e 3º ciclo do Agrupamen-to de Escolas Artur Gonçalves, após obtenção de

um brilhante terceiro lugar no concurso Internacional Avenir Métiers, cujo principal objetivo era a divulga-ção de um produto regional, viajaram até à bela cidade de Paris, juntamente com os alunos da Escola Manuel Fernandes de Abrantes (1º classificado – enchidos de Rio de Moinhos) e os alunos de uma escola da Roménia – Bucareste (2º classificado – água). Juntos usufruíram do prémio oferecido pela ONISEP pela sua participa-ção no referido concurso e que constou de uma viagem de seis dias a Paris, com estadia, alimentação, transpor-tes e visita aos locais mais emblemáticos da cidade.

A turma PIEF de Torres Novas, após receber o seu certificado de participação no referido concurso, pelo seu projeto relativo ao L`huile d`olive (azeite) apresentou-o a um canal televisivo francês. O projeto “Azeite ESAG” – apanha da azeitona na nossa escola e posterior transformação em Azeite ESAG, foi assim re-conhecido internacionalmente, o que agradou a alunos e professores que nele se empenharam.

Durante a sua estadia em Paris, o PIEF de Torres Novas (10 alunos) acompanhados da docente Paula Rui-vo e do técnico de intervenção local Fernando Moro, vi-sitaram locais como: Palácio do Congresso, Torre Eiffel, Café Du Pont Neuf, Hard Rock Café, Champs Elysées, Arc du Triumph, Cidade das Ciências (Planetário), Centro Georges Pompidou, Montmartre, La Basilique de Sacre Coer de Montmartre, etc.

Durante seis dias de muita cultura, convívio, troca de vivências e experiências, alunos e professores levaram o nome de Portugal e do Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves ao mais alto nível, para território internacional.

Destaca-se a postura dos alunos, cujos comporta-mentos e atitudes foram de excelência e cuja coopera-ção facilitou em muito, a tarefa de quem os acompa-nhou. Nas suas memórias ficarão com certeza, episó-dios fantásticos de um PIEF fantástico.

Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves

PiEf de Torres Novas visita Paris

Terceiro Classificado no Concurso Avenir Métiers

futuro garantido quando captas o sentido

No âmbito do Projeto da Ciência Viva, Escolher

Robótica – Escolher Ciência, desenvolvido em parceria com o Instituto Politécnico de Tomar os alunos dos cursos profissionais das áreas de Ele-trónica, Informática e Mecâ-nica da Escola Secundária de Maria Lamas realizaram várias atividades ao longo do presente ano letivo que tiveram como produto final a construção de um robot móvel para competição.

Numa outra vertente do projeto foram realizadas aulas práticas nas duas instituições com a deslocação dos alunos do 12º ano do Curso Profissional de Eletró-nica Automação e Computadores a deslocarem-se ao IPT onde puderam programar o braço robótico lá exis-tente. Por sua vez, os alunos do 3º ano de Engenha-ria estiveram presentes na ESML, nos laboratórios de eletrónica utilizando o braço robótico da Escola. Estas aulas possibilitaram aos alunos das duas instituições a utilização de uma maior diversidade de recursos e uma aquisição de conhecimentos mais aprofundada e moti-vadora na área da robótica de manipulação. Este proje-to tem a duração de 2 anos desenvolvendo-se também ao longo do próximo ano letivo.

Quando finalizei o meu 9º ano de escolaridade, não sabia muito bem o que gostaria de seguir, qual a

opção que seria mais acertada.Durante os últimos meses desse ano escolar

(2008/2009), visitei várias escolas e achei a Escola Profis-sional de Torres Novas interessante. Embora estivesse ainda indeciso, as atividades a que assisti nesta escola despertaram a minha atenção para a mesma, o que me le-vou a inscrever-me nela e, felizmente, tive a oportunida-de de frequentar o Curso Profissional Técnico de Gestão.

Nos primeiros dias, não temos logo a noção se estas opções são as mais corretas ou não. Mas passados pou-cos dias, senti que esta viria ser a escola de que andava à procura. Desde o primeiro dia em que entrei na Escola Profissional de Torres Novas, houve sempre uma frase que permaneceu na minha cabeça: “Futuro garantido, quando captas o sentido”. Esta frase começou, a partir daí, a fazer cada vez mais sentido para mim.

Com o passar do tempo, criei amizades, não só com os alunos, mas com os próprios docentes e funcio-nários. Senti-me desde o início bem recebido, o que foi muito importante, pois uma boa integração numa nova escola é fundamental. A possibilidade de conhecer pra-ticamente toda a comunidade escolar, poder partilhar conhecimentos e experiências, ajudou-me a crescer bastante ao longo dos três anos do curso.

Passei, em conjunto com todos os meus colegas, bons momentos, momentos felizes, momentos de ale-gria, mas também momentos de algum stress, de algu-ma pressão, desde os próprios testes, até à execução e apresentação oral da Prova de Aptidão Profissional, passando pelo próprio projeto EmpreEscola. Mas mais uma vez aí, a camaradagem, o espírito de união que se sentia dentro da turma e juntamente com todo o apoio dos professores, que nos ajudam em todas as nossas dificuldades, ajudaram-me a superar todos esses mo-mentos mais difíceis.

Passar por esta escola fez com que conhecesse cada pessoa com que convivia, o que me ajudou tam-

Alunos e professores de Torres Novas e Abrantesbém a criar a minha própria personalidade. Nunca hei--de esquecer o sorriso de cada pessoa com quem inte-ragia, as expressões mais comuns de cada colega meu.

Passar por esta escola foi uma experiência que me marcou muito. No início, não se sabe bem o que se quer, no fim, só se sabe que não se quer que acabe…

Hoje, após ter concluído o curso, sinto que foi nesta escola que me tornei uma pessoa mais madura, que cres-ci. E por isso, sempre que me falam na Escola Profissional de Torres Novas, ou que me refiro a esta escola, continuo a tratá-la como “a minha escola”, pois, embora já tenha concluído o meu percurso escolar aqui, sinto que foi nesta escola que comecei a construir o meu futuro.

Embora estude agora noutra escola, na Escola Su-perior de Gestão e Tecnologia de Santarém (na qual já senti que as bases que trouxe da Escola Profissional são bastante importantes), trago sempre comigo o espírito que tive o privilégio de sentir nesta “minha escola”.

Haverá decerto muito mais que poderia referir acerca da EPTN, pois foram inúmeras as experiências por que passei nesta escola, mas todas as descrições fi-cam aquém das experiências em si.

Cada vez que visito a escola, e tenho aquele senti-mento de regresso, torno a lembrar-me do meu tempo de estudante lá, e as saudades, que já não são poucas, vêm ainda com mais força. Quando saio, saio sempre na esperança de lá voltar.

Espero que todos os alunos que tenham o privilé-gio de passar por esta escola possam sentir aquilo que eu senti e sinto pois, dessa forma, sei que no final de tudo, irão ter a noção de que esta será a escola que os lançará no seu futuro.

Gostava ainda de agradecer a todos os professores, em especial à Sra. Professora e Diretora Eunice Lopes, por tudo o que fizeram por mim ao longo da minha pas-sagem pela Escola Profissional de Torres Novas.

Alexandre Gonçalves Governo, nº 990Curso Profissional Técnico de Gestão (2009/2012)

Mês de Julho

…..Olhando agora, com o sol a queimar, o que vemos?

Ora, o canteiro das fa-vas já vazio, sim porque à muito que foram colhidas bem como os feijões.

Mas ainda podemos observar , parecendo mesmo uma pintura de Renoir, morangueiros bem viçosos com os seus frutos bem vermelhos que convidam constante-mente os melros, não des-prezando estes o convite, aproveitam a tão delicio-sa sobremesa.

Abóboras, milho e ce-nouras ainda continuam a embelezar o espaço em-bora estas estejam mesmo em final de ciclo, apresen-tando umas belíssimas raízes e umas maravilho-sas flores, prontas para serem colhidas.

Alfaces, verdes e roxas, já espigadas, coentros, ra-banetes e salsa também em final de época, ou seja

Jardim de infância de Tufeiras

Horta Biológicaa mostrarem as suas se-mentes.

Chícharos e grão de bico por incrível que pareça, ainda estão sal-picados de tons verdes anunciando no entanto que está na hora de serem colhidos para lhes serem retiradas as lindas vagens e balugas bem rechon-chudinhas. Lá de dentro, irão surgir como que por magia belíssimas semen-tinhas que para o ano

servirão para dar vida a um novo espaço que de certeza irá ser muito par-ticipado e acarinhado por todos.

Não estamos a esque-cer as couves de todo o ano, essas estarão à espe-ra dos hortelões que irão regressar em Setembro.

Estamos mesmo em tempo de partida, é que vamos para……. aquelas férias que todos mere-cemos, queremos no en-

tanto deixar uma mensa-gem: não se esqueçam de comer muitos legumes, frutos….. Ah e descan-sem muito, divirtam-se e esperamos encontrarmo--nos brevemente.

Os hortelões

Na passada semana o serviço de Pedia-tria do Hospital Rainha Santa Isabel

e a Associação AGIR receberam vestuário e brinquedos de várias campanhas de soli-dariedade realizadas ao longo do ano letivo na Escola Profissional de Torres Novas da responsabilidade dos alunos do 1.º ano do

curso profissional de Animador Sociocultural e Turismo e sob coordenação das professoras Ana Alves, Cristina Nunes e Ana Carla Ferreira.

Escola Profissional de Torres Novas

Presenteia instituições com Campanhas de SolidariedadeEsta iniciativa surgiu no âmbito das disciplinas

de Área de Integração, Área de Estudo da Comunidade e So-ciologia e com os objectivos de incutir a solidariedade entre a comunidade escolar e desta para com a sociedade e contribuir para a cidadania activa, dotando os alunos de princípios e valores essenciais à sua formação cívica.

18 CARTAZ CulTuRAl 19/julho/2013

Sala 1

Sala 3

no TorreShopping

* Sessão válida: Sex. e Sáb.

Hotel dos Cavaleiros

À Procura de Sugar Man- M/12 - Qua. 24, 21.30 h.

Gru - O Maldisposto 2 - VP - Digital -M/6- Sessões: 12.40; 15.00; 17.05; 19.15

Sala 2

WWZ: Guerra Mundial - Di-gital - M/16 - Sessões: 21.20; 23.50*

A visitar

Museu Municipal Carlos Reis

Em permanência: “Tvrres - História Local”, “O Canto de Avita” (ar-queologia), “A intemporalidade de uma pintura portuguesa” (pintura

de Carlos Reis), “Imagens do Homem, Idades de Deus” (Arte Sacra). - terça a sexta, 9-12.30h / 14-17.30h. Fim-de- -semana, 14-17.30h. Encerra às segundas e feriados. Contacto: 249 812 535

Castelo de Torres NovasFortaleza medieval inte-grante da linha defensiva do Tejo desde a ocupação islâmica. Vítima de su-cessivas destruições ao longo da História, o monumento conserva o traçado gótico deixado pelas reconstruções fernandinas (pós invasões castelhanas - séc. XIV), bem como a memória de Gil Paes, seu intrépido alcaide.

Ruínas Romanasde Vila CardílioAlvo de sucessivas intervenções de conservação, esta antiga “pe-dreira” passou a sítio arqueológico por ação de Afonso do Paço, a partir da década de 60. Trata-se de uma parte urbana do séc. I a IV, zona residencial dos proprietários do que terá sido um importante centro de exploração agrícola romano. - segunda a sexta, 9 -12.30h / 13.30--17h. Encerra aos feriados. Para visitas guiadas: 966 967 100.

Turbo VP - 3D -M 6- Sessões: 12.50; 15.10; 17.20; 19.30; 21.40; 00.00*

Depois da Terra - Digital-M/12 - Sessões: 13.00; 15.20; 18.10; 21.30; 23.40*

Coordenado por Tiago Amado

Lenda da Nascente dos Olhos de Água

Quando aconteceram as “invasões francesas”, conta-se que alguns soldados franceses procu-raram esconderijo no “moinho comelão”, situa-do no cimo duma colina serrantoniense, entre a bajanca e a charnequinha, lugares que ficavam a curta distância e fazem parte integrante da freguesia de Serra de Santo António.Certo dia aqueles soldados pensaram em aban-donar o moinho dirigindo-se por caminhos pedregosos e difíceis de percorrer, e foram em direcção a “Pia Carneira”, lugar que pertence a freguesia de S. Bento, que fica distante da sede.Diz-nos a lenda que, no caminho, encontraram três belíssimas donzelas. Tentaram cortejá-las, mas desesperadas tentaram escapar-lhes. De repente, um dos soldados disse-lhes:- “A mochachuta na fugila, nom …” Ouvindo estas palavras, logo que os viram distraídos, correram velozmente na direcção de Monsanto, tendo ido para perto da nascente dos olhos de água, onde foram encontradas muito feridas e com vários paus espetados nas pernas.

Lendas da Serra de Santo António - Alcanena

Conheço-te há um bom par de anos e estava, entretanto, longe de ter de te manifestar um público e sincero agrade-cimento pelas linhas que fizeste publicar, no último número deste semanário, sobre o “meu” Auto do Físico, de tão agradável, quão já longínqua memória.Porque sei que não acompanhaste a mon-tagem do espectáculo, nos idos de 1973, (eras demasiado novo, à época), surpre-ende-me o conhecimento que manifestas sobre o espectáculo (que não obviamente sobre a obra, de resto facilmente consul-tável nas estantes da especialidade) bem como (e surpreendentemente de novo) sobre uma data que, de todo, já se me ti-nha varrido: a da actuação em Évora, que quisemos fazer, como gesto de simpatia ao povo conterrâneo do irmão do autor, António Ribeiro, o Chiado. Exactamente no dia de Todos os Santos desse referido ano.Mas não são bem estes breves porme-nores que me trazem à tua presença, embora eles, por si só, já justificassem um agradecido reparo pela tua atenção, ao trabalho que então desenvolvemos e pelo que, agora mesmo, quarenta anos volvidos, estou a preparar para levar de novo ao renovado palco onde aquela deliciosa aventura aconteceu.Leva-me, pois, à tua presença uma pouco relevante correcção, que poderá indu-zir nos leitores a ideia de que montei o espectáculo com um grupo de jovens muito pouco maduros em idade. De facto integraram a equipa total (11 actores, mais um apresentador, mais doze elementos do coro, mais músicos e técnicos, num total de cerca de 40 elementos) jovens cujas idades oscilavam entre os 15 e os 30 anos, sendo que, no conjunto dos actores, o mais novo rondaria os 15 anos e o mais velho os 23. De relevo, isso sim, o facto de todos, sem excepção, serem estreantes nestas andanças do Teatro. E eram bons. E apresentaram ao público, que quis ir ver o seu trabalho, uma representação

SOBRE O “AUTO DO FÍSICO”

Meu Caro Vítor Antunes,que dignificou a obra, o autor e a própria (então) vila de Torres Novas. E me deixou a mim próprio, enquanto encenador, imensamente feliz.Já que estamos nisto de revelações, dei-xa-me recordar o precioso trabalho do dr. Robalo Pombo, então conservador do Registo Civil e homem de grande erudi-ção, que comigo colaborou na adaptação do texto à linguagem dos nossos dias.Diz a tua peça, nas linhas finais, que acalentas a esperança “de que esta nova leitura (…) venha a ter o mesmo envolvimento e entusiasmo”. Os meus votos, enquanto encenador “reincidente” da obra, subscre-vem-no. Porém, deixa-me que te confesse que, se a componente humana não apa-recer (e ainda há espaço para ela) e o seu trabalho não igualar o dedicado esforço daquele punhado de jovens inexperien-tes, e quase imaturos, de há quarenta anos, dificilmente o público “comungará este momento cultural imperdível”, como se deixa nas suas derradeiras palavras.Posso confidenciar-te que, do punhado de jovens e menos jovens, que até ao momento apareceram para partilhar esta aventura, apenas metade é de Torres Novas, ou do concelho. Os restantes são oriundos de concelhos vizinhos. Ainda esperamos que outros se juntem a nós. Já que, voltada que foi ao mar, esta “nau” que Jerónimo Ribeiro talhou, naqueles meados do séc. XVI, eu próprio gostaria de ter na “tripulação” um lote de “mari-nheiros” à altura dos pergaminhos dos de há 40 anos e nada me daria mais regozijo do que ver o público torrejano encher de novo este novo Virgínia e falar deste novo “Auto do Físico”, com a nova roupagem que lhe vamos conferir, ao longo de mais tantos anos como os que já fala desde aquela celebrada estreia nos inícios de Junho de 1973.A ti, meu caro Vítor, grato pelo que já fizeste por esta nova aventura.

António Lúcio Vieira

AGENDA / PASSATEMPO 19

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

CIDADE:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310Cemitério Mun. ............ 249 812 563Estádio Mun.................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde ................... 800 252 628Mercado......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio Desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago................... 249 813 939Serviços PúblicosC. Emprego ................ 249 830 630Cons. Reg. Comerciale Predial...................... 249 824 473Cons. Reg. Civil.......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060Correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP DistribuiçãoContratos.................... 800 505 505Avarias ........................ 800 506 506Leituras....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500Informações ............................ 118Avarias .................................16 208SaúdeHosp. Distrital ............ 249 810 100Centro Saúde ............. 249 822 345Deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisAGIR........................... 249 813 166C. B. E. - Z. Alta.......... 249 839 130CRIT............................ 249 819 060Liga dos Combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa C. Misericórdia– C. Repouso ............. 249 823 468– Centro Dia.............. 249 824 570– Lar Rap. .................. 249 822 259– Secretaria................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR............................ 249 839 340PSP.............................. 249 810 020

EnsinoC. And. Corvo ............ 249 830 600J. Esc. João Deus.......... 249 822 364J. Inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. Inf. S. Pedro ............. 249 812 431C. M. C. Phydellius...... 249 826 129E. Prát. Polícia............. 249 812 304E. P. Manuel F. ........... 249 819 300E. Visconde S. Gião .... 249 812 417E. Prof. T. N. ............249 812 311/4E. S. Artur Gon. ......... 249 830 690E. S. Mª Lamas ........... 249 839 120E. S. Educação ............ 249 824 892E. S. Ch. Barroso......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042Secret. Catequese....... 249 820 962

OutrosACIS............................ 249 822 151ARPE .......................... 249 813 580B. Op. Torrejana.......... 249 812 891C. do Benfica .............. 249 812 438Ch. Phydelliuse Conservatório.......... 249 826 129Cl. Campismo ............ 249 825 556Cl. Desp. T. N. ............ 249 822 430Columbófila T. ........... 249 823 288Nersant....................... 249 839 500U.D.R.Z. Alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM............... 249 826 821J. «O Almonda».......... 249 812 499J. «Torrejano».............. 249 812 807

CONCELHO

Juntas de FreguesiaAlcorochel .................. 249 822 095Assentis ...................... 249 790 368Brogueira .................... 249 835 966Chancelaria ................ 249 813 775Lapas .......................... 249 836 709Meia Via ...................... 249 821 652Olaia ........................... 249 982 525Paço............................. 249 791 776Parceiros Igreja ........... 249 835 889Pedrógão..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115Ribeira Branca ............ 249 831 869Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços PúblicosCor. Riachos ............... 249 817 727CP Serv. Informativo . 808 208 208

SaúdeP. Alcorochel............... 249 835 725P. Assentis................... 249 790 128P. Brogueira................. 249 835 266P. C. Igreja................... 249 790 202P. Chancelaria............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. Igreja............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos.................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira.................... 249 831 434

Serviços SociaisC. D. Assentis ............. 249 790 644C. D. Brogueira........... 249 835 128

FarmáciasAlcorochel .................. 249 835 127Casais Igreja ............... 249 790 114Chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª, 5.ª e 6.ª-feira e sábado 9.30 h.3.ª, 5.ª e 6.ª-feira..................... 19.00 h.Domingo ............................... 18.00 h.Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado................................... 18.00 h.Domingo ................................ 12.00 h.Igreja de Salvador4.ª-feira ................................... 9.30 h.Igreja do CarmoDomingo ................................ 10.30 h.Casa de S. José de ClunyDomingo ................................ 9.00 h.2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Mosteiro S. BentoDomingo ................................ 9.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Hospital Rainha St.ª Isabel5.ª-feira ................................... 16.00 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasAlcorriol (sábado) ................ 19.00 h.Bonflorido ............................. 9.00 h.Carreiro da Areia (sábado) . 16.30 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Marruas ............................... 10.30 h.Rodrigos (sábado) ................ 19.00 h.Alcorochel............................. 12.00 h.Brogueira .............................. 16.00 h.Casais de Igreja.................... 11.00 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Olaia - 1.º domingo do mês . 10.45 h.Paço ........................................ 11.00 h.Parceiros de Igreja............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca...................... 9.30 h.Zibreira.................................. 10.00 h.

19/julho/2013

Figuinhos com Pimenta

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 19; HIGIENE 249 819 540.

Sábado, 20; NICOLAU 249 830 180.

Domingo, 21; LIMA 249 822 067.

Segunda-feira, 22; ALIANÇA 249 813 592.

Terça-feira, 23; CENTRAL 249 822 411.

Quarta-feira, 24; P. MARTINS 249 812 472.

Quinta-feira, 25; HIGIENE 249 819 540.

OFERTASDE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Entroncamento, Electrome-cânico, em geral; Entroncamen-to, Florista - flores artificiais; Vila Nova da Barquinha, Mecâ-nico de automóveis; Entronca-mento, Técnico de manutenção; Torres Novas, Estofador; Alca-nena, Torneiro mecânico; Torres Novas, Electricistas-mont. de inst. de bai. tensão; Torres No-vas, Outros empregados admi-nistrativos dos serviços finan-ceiros e; Torres Novas, Empre-gado de mesa; Entroncamento, Técnico de manutenção - infor-mática; Entroncamento, Técnico de vendas.

Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

Olival, Auxiliar de limpeza (servente de limpeza) (m/f); Fáti-ma, Vendedores de loja (caixeiro) (m/f); Nossa Senhora das Miseri-córdias, Serralheiro mecânico (m/f); Nossa Senhora da Piedade, Encarregado de lavandaria (rou-peiro) (m/f); Nossa Senhora da Piedade, Recepcionista, em geral (m/f); Fátima, Ajudante de cozi-nha (m/f); Fátima, Empregado de mesa (m/f); Nossa Senhora das Misericórdias, Assentador de re-vestimentos.

Contactar:Centro de EmpregoOURÉM

CULINÁRIA

Ingredientes (8 pessoas):

• 2 iogurtes com aroma a morango

• 2 dl de natas• 1 lata de leite condensado• 1 saqueta de gelatina de

morango• 5 folhas de gelatina

Preparação:

1 – Prepare a gelatina de morango como indica a em-balagem, depois deite para uma forma previamente pas-sada por água fria, deixe arre-fecer e leve ao frio até solidifi-car. Ponha as folhas de gelatina a demolhar em água fria durante 5 minutos. De-pois escorra, leve a derreter em banho-maria ou no mi-croondas sem deixar ferver, retire e deixe arrefecer.

2 – Deite o leite condensa-do para uma tigela, junte os

Semifriode iogurte

Ingrediente (8 pessoas):

• 8 folhas de gelatina• 4 iogurtes naturais• 200 g de açúcar• 4 dl de natas• 200 g de bolachas Maria• 1 saqueta de gelatina de

tutti-frutti

Preparação:

1 – Demolhe as folhas de gelatina em água. Deite os iogurtes para uma tigela, jun-te o açúcar e bata muito bem até o açúcar ficar bem dissol-vido. À parte, bata as natas em chantilly vem firme.

2 – Escorra as folhas de

gelatina, leve-as a derreter em banho-maria ou no microon-das sem deixar ferver, adicio-ne à tigela com a mistura do iogurte, mexendo muito bem. Adicione depois o chantilly e envolva suavemente.

Semifrio de iogurtee gelatina

Idosa espancada por cinco ladrões em Santarém

Uma mulher, de 82 anos, foi espancada e amarrada na sua casa por cinco homens que a assaltaram, no dia 13, de madrugada, em Perofilho, no concelho de Santarém.

Com violência, os ladrões obrigaram-na a revelar onde guardava o dinheiro e fugiram com 1200 euros, uma aliança e um relógio em ouro. A vítima bem tentou fugir às garras dos assaltantes, mas estes não fugiram enquan-to não a agrediram.

Isabel Santos dormia quando, à 01h30, sentiu um barulho forte na porta dos fundos. “Eram pontapés. Isto é malandragem para me assaltar” pensou logo. Levantou- -se de imediato e fugiu para a rua pela porta principal. Porém, foi perseguida por dois dos ladrões, que a manie-taram e obrigaram a regressar à residência.

Viveu depois momentos de pânico às mãos dos cinco assaltantes. Antes de fugir, meteram um avental à volta da boca da vítima, para não gritar, agrediram-na na cara e deixaram-na de pés e mãos amarradas. Isabel Santos apenas conseguiu libertar-se às 03h00 e pedir socorro à vizinhança.

só que um saiu mesmo (fa-zendo um grande favor ao Povo) e o outro, o tal “irrevo-gável”… voltou (azar…). Olha que gente nos está (ou quer?!) governar!?... Mal por mal, prefiro fazer o sacrifício de ver a enorme porcaria do “Big Brother”, com a Teresa Guilherme!!!…

Há semanas falei aqui da alegria de ver renascer o Tea-tro na cidade de Torres No-vas, pela mão do TET – Teatro Experimental Torrejano, que, depois de tantos anos, igual-mente renasce.

Numa produção do Teatro Virgínia, vai ser de novo montado o “Auto do Físico”, que, há quarenta anos, tanto entusiasmou os torrejanos pela arrojada encenação do espectáculo.

Sei que os ensaios já co-meçaram. E também sei que a produção ainda está aberta à inscrição de actores, de pre-ferência do sexo masculino, para integrarem o elenco.

Portanto, quem tiver ta-lento e quiser pisar os palcos, pode inscrever-se no gabine-te do Virgínia, nos serviços da Turrisespaços, instalados nas Piscinas Municipais. E de-pressa, que a estreia tem data marcada.

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Mesmo com o abandono de certas pessoas, que se exigia serem responsáveis e que, ain-da para mais, desviaram para outra Colectividade grande nú-mero de Atletas mesmo assim, com a preciosa e desinteressada ajuda de Técnicos e Pais dos Atletas, conseguiu a Direcção reunir cerca de 40 Atletas, entre BAMBIS, MINIS, INFANTIS e mesmo alguns com idade de INICIADOS, que representa-ram condignamente o “Clube Desportivo de Torres Novas – Secção Autónoma de Andebol”. Portanto continua o grande e dedicado esforço da sua “alma mater”, JOSÉ AUGUSTO P. SILVA e, claro, dos restantes elementos da sua Direcção pelo que, o “barco” do nosso Ande-bol continua a navegar com um novo e apelativo Programa para a próxima Época!… Força Ami-gos!.…

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Junto ao nosso Centro de Saúde – Urbanização Quinta de Entre Águas – existe há já um certo tempo, um Salão de Ca-beleireira (unisexo) e Estética: “ESPAÇO IN’BELEZA”, sob a gerência da Marcela e da Patrí-cia que, pelo seu bom nível, agradável atendimento e preços acessíveis, tem conseguido cada vez maior clientela que ali se mantém fiel, dada a afabilidade com que são tratadas(os) e a competência dos serviços pres-tados. E por isso, não tenhamos dúvidas, um Espaço que, na sua área, muito veio valorizar a nossa Cidade!…

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Agora que no nosso martiri-zado País (e então há 2 anos para cá, tem sido o descala-bro…) o conceito da palavra “IRREVOGÁVEL” tem outro significado, como a frase “ora agora saio eu, ora agora sais tu”,

JAIME DO ROSÁRIO(jaimesrosá[email protected]

iogurtes e mexa bem. Adicio-ne de seguida a gelatina der-retida e mexa bem. À parte, bata as natas em chantilly bem espesso, junte à mistura e envolva delicadamente.

3 – Deite depois a mistura anterior sobre a gelatina de morango já solidificada e leve novamente ao frio até ficar bem firme. Antes de servir, mergulhe rapidamente o fun-do da forma em água morna, desenforme e sirva decorado a gosto.

3 – Numa forma de fundo amovível, disponha camadas alternadas de creme de iogurte e de bolachas e leve depois ao frio até que fique bem fresco e consistente.

4 – Prepare a gelatina de tutti-frutti conforme as instru-ções da embalagem, deixe ar-refecer bem, deite cuidadosa-mente por cima do doce na forma e leve novamente ao frio até solidificar. Depois sirva.

Resolva o Problema

A solução do problema número 118 é: Cartões com os números 2, 4 e 6.

Alice Martins – [email protected]

Problema N.º 119 – Quanto dinheiro tinha o João?

O João foi a uma loja e gastou metade do dinheiro que tinha e ainda mais um euro. Depois, entrou numa segunda loja e gastou metade do dinheiro que lhe restava e ainda mais um euro, tendo esgotado o dinheiro todo. Quanto dinheiro tinha o João antes de ir à primeira loja?

ÚLTIMAPÁGINA A Fundação do ator Michael J. Fox

atribuiu 192 mil euros a uma equipa da Universidadede Coimbra que estuda a doença de Parkinson.

Terceiro Arraial do Carvalhal da Aroeira com muitos convivas

Recital de Eufónio e Piano no auditório do Phydellius em final de tarde encantou

Por esta estrada…

Sinais de luz

Eduardo Bento(Professor de Filosofia)

Enfrentamos, hoje, uma realidade ne-bulosa. Uma inquietante perplexidade

mergulha-nos na mais profunda dúvida sobre o presente e o futuro. As instituições tradicionais estão gastas; os actuais diri-gentes políticos afundam-se cada vez mais no descrédito; o desespero e a descrença entre o povo crescem como em poucos mo-mentos da nossa história se terá visto.

Sentimos que o que vai acontecendo poderia e deveria ser de outro modo. Não seria necessário esmagar, asfixiar as pes-soas. Há um sentimento geral de descon-tentamento e de revolta para com a classe política que nos vem governando. Parece que nenhum horizonte se rasga à nossa frente e a mais densa inquietação fecha to-dos os caminhos.

Porém, contrariando um mundo de corrupção e de oportunismo protagonizado pelos agentes políticos que se mostram ser-vidores de interesses particulares e não do bem comum, aqui e ali vão surgindo sinais de que a esperança numa outra realidade é possível. Esses sinais vêm sobretudo da sociedade civil onde pontificam os jovens ainda não comprometidos com a mentira política mas entregues à generosidade de servir a causa comum. Assim acreditamos que a mudança é possível. Interrogamo--nos se, hoje, a defesa dos direitos cívicos não terá de ser feita contra os actores tradi-cionais da política.

Ainda recentemente aconteceu esse caso singular da menina paquistanesa, Ma-lala, baleada pelos taliban. Estes recusam às mulheres o direito à educação. Pois Ma-lala, recuperada da agressão por frequentar a escola, proclama que «um aluno, um pro-fessor, um livro e uma caneta podem mu-dar o mundo». São estes exemplos que nos dizem que um mundo diferente é possível. A educação pode transformar as coisas e contrariar a intolerância e o fanatismo. Pre-cisa-se de uma nova mentalidade que leve ao investimento na educação, na saúde, no bem-estar e não na guerra ou em obras de fachada.

Malala, no seguimento de Gandi, de Mandela, e alguns outros do nosso tem-po, dizem-nos que nem tudo está perdido, que nem tudo está sujeito à ganância e ao egoísmo.

Há sinais luminosos que nos mostram que é possível romper as trevas.

No sábado, dia 13, o Centro de Dia de S. Silvestre organizou

o seu terceiro “Arraial”, com mui-tos petiscos, música, e convívio à mistura.

A amizade e a gratidão ao Centro de Dia, assim como os petiscos que havia para provar, levaram muitos até ao Arraial. O objetivo do convívio, como tan-tas outras iniciativas do género, é simples: Angariar fundos para obras, no caso do Centro de Dia, para que se possam realizar obras na cozinha e na lavandaria.

As condições climatéricas do dia ainda ameaçaram chuva, mas ao final do dia o tempo “limpou” e estavam reunidas as condições para uma “jornada” de alegre convívio. Bolos tradicionais, artesanato feito pelos ido-sos e amizade, conjugaram-se numa receita perfeita para um objetivo louvável. LML

Bruno Pascoal é hoje professor na Escola de Música do Choral Phydellius, mas foi na So-

ciedade Filarmónica Euterpe Meiaviense, quando tinha 9 anos, que conheceu o seu instrumento, o “Eufónio”, mais conhecido no meio musical por “Bombardino”, ou o “Tenor da tuba”.

A música fez sempre parte da vida de Bruno Pascoal, assim como a sua paixão pelo “Bombardi-no”. Ainda na Meia Via esteve ligado ao projeto musical “Estardalhaço da Girigonça”, que aliava instrumentos clássicos a uma sonoridade bem dis-posta.

O “Eufónio” está agora em ascensão, ganhan-do mais adeptos e, na sexta-feira, no auditório do Phydellius, foi possível perceber o porquê, com um concerto dado pelo professor. É um instru-mento que tem presença, com um som forte, mas que nas mãos de Bruno Pascoal se torna ágil. Sara Carvalho acompanhou-o ao piano, proporcionan-do um final de tarde musical agradável, onde em três compositores se ficou a conhecer um pouco o “perfume” que o Eufónio tem, grave e intenso. LML