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UNIDADE DIDÁTICA 4

FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Produção de vídeo nas séries finais do Ensino Fundamental.

Autor Lúcia Toshiko Sumigawa

Escola de Atuação Escola Estadual Professora Kazuco Ohara

Município da escola Londrina

Núcleo Regional de Educação Londrina

Orientador Claudio Luiz Garcia

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina

Disciplina/Área (entrada no PDE) Arte/As mídias e as novas tecnologias no ensino da arte

Produção Didático-pedagógica Caderno Pedagógico

Relação Interdisciplinar

Público Alvo Alunos da 7ª série do Ensino Fundamental.

Localização Escola Estadual Professora Kazuco Ohara

Rua Serra da Mantiqueira, 895 - Jardim Bandeirantes - Cep: 86065-600

Londrina/PR

Apresentação:

Esta Unidade Didática visa a produção de vídeos por alunos das séries finais do Ensino Fundamental. Propõe a inserção dos meios eletrônicos e a produção de imagens digitais como estímulo à reflexão, sobre alguns aspectos considerados relevantes, tais como: o uso inadequado desses meios no ambiente escolar promove informações levianas e irresponsáveis dos colegas, o que implica em falta de ética; e o desinteresse dos mesmos pelos modos de ensino até então aplicados. Estas práticas prescindem de uma adequação e equiparação com o desenvolvimento tecnológico da contemporaneidade. Como procedimento, integrará o uso das câmeras digitais para gravações de roteiros elaborados pelos alunos e a projeção em ambiente de ensino como reflexão, criação e produções que realimentem a pesquisa subseqüente em mídias digitais.

Palavras-chave Vídeo, ética, escola.

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APRESENTAÇÃO

Esta Unidade Didática busca despertar para a necessidade de se refletir sobre o uso mais consciente da informática, em que a ação de pesquisar se constitua como uma experiência que possibilita a construção de conhecimento e a expressão.

A Produção de vídeos por alunos das séries finais do Ensino Fundamental visa contribuir para a conscientização dos estudantes sobre a utilização dos aparelhos eletrônicos na escola; estimular a compreensão das possibilidades de uso de um vídeo na internet e vivenciar a produção de vídeos de artistas e vídeos comerciais.

Nesta Unidade Didática, são apresentadas propostas de encaminhamento de atividades, que contribuirão para a análise, a reflexão e a produção de vídeos, de acordo com o gênero escolhido pelos alunos, observando-se a abordagem do conhecimento e o desenvolvimento da expressão.

PROCEDIMENTOS

CONHECENDO OS DIFERENTES VÍDEOS

As formas de comunicação das mídias podem ser trabalhadas pela construção de um espírito crítico e de uma visão lúcida, que leve ao desenvolvimento do julgamento e da autonomia quando o aluno tem a capacidade para realizar análise comparativa entre experiências de baixa qualidade e experiências de boa qualidade artística e estética. Iavelberg (2003, p.99)

Professor, durante todo o processo de realização destas atividades, de forma individual ou coletiva, você poderá sugerir aos alunos a criação de um diário para acompanhamento do desenvolvimento dos mesmos em relação às atividades, onde poderão organizar em um portfólio digital (blog, CD/DVD e outros), que será o instrumento de avaliação deste material didático na escola. Para maiores esclarecimentos sobre o portfólio, leia atentamente a Proposta de avaliação que encontra-se na parte final desta Unidade Didática.

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O rápido avanço tecnológico e o fácil acesso às novas tecnologias e mídias, tem contribuído para produções de alguns vídeos amadores que, também inseridos na internet, geram repercussões polêmicas. A escola pode oportunizar uma orientação sobre o uso dos recursos tecnológicos e mídias disponíveis pelos alunos, através de um ensino-aprendizagem no qual sejam trabalhados a ética, o conhecimento científico e o desenvolvimento da expressão durante a produção de vídeos.

Os gêneros de vídeos que proponho trabalhar são: filme de autor e de autoria coletiva. Professor, a leitura e análise do documentário “Onde a terra acaba” do autor Sérgio Machado (Disponível em: http://mais.uol.com.br/view/57037) e do filme “Limite” dirigido por Mário Peixoto (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=E2fQHnvfPf4) tem como objetivo, levar os alunos a reconhecer a diferença entre o “filme de autor” e o de autoria coletiva, de videoclipes, de vídeos educativos, de comerciais de TV, de videoarte, de vídeo documentário, de instalações1, etc. Buscando, assim, levá-los a discernir as diversas formas de uso e as particularidades visuais das tecnologias no seu cotidiano; e a despertar neles o interesse pelo desenvolvimento de suas próprias produções midiáticas.

Para uma leitura e análise dos filmes propostos que levem à observação dos aspectos mais relevantes que os diferenciam na sua produção, você professor, poderá orientar os alunos com alguns questionamentos de modo a mediar o processo de pensamento e reflexão destes.

Quais as diferentes características observadas em cada filme?

Você já produziu um vídeo de sua autoria ou de autoria coletiva? Quais os recursos tecnológicos e mídias que foram utilizados?

Gostaria de produzir um vídeo? Sobre qual tema? Com qual gênero de vídeo?

O que os vídeos despertam em você?

Pesquisa: Peça aos alunos para trazerem exemplos de videoclipes e de comerciais de TV, para a próxima aula. Nesta aula, você poderá levar também, outros exemplos de vídeos educativos (Exemplo: vídeos da TV Escola), de videoarte (Exemplos: vídeos do Arte na Escola como “Pós-Modernidade”, “Abraham Palatnik: a arte do tempo”, “Art. Digital” e “Vídeo Arte: experimentos de imagem”), de instalações (Exemplo: vídeo do Arte na Escola “As máquinas de Guto Lacaz”) e de vídeo documentário (Exemplo: “Lixo Extraordinário” de Vik Muniz). Durante esta atividade você poderá trabalhar com os conteúdos de Arte: Arte Pop, Arte Contemporânea, Indústria Cultural (a mídia e os recursos tecnológicos na arte). A leitura e análise das características de cada vídeo, contribuirão para a compreensão dos diferentes gêneros e a relação com os períodos históricos em que foram produzidos. A partir de alguns questionamentos iniciados por você professor, durante a análise dos primeiros vídeos, procure provocar o surgimento de outros pelos alunos.

1 De acordo com o Glossário + Regras do Jogo do Material Educativo da 29ª Bienal de São Paulo “*...+ quando um trabalho ocupa um espaço e cria um ambiente, dizemos que isso é uma instalação.”

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Professor, estimule a participação dos alunos nas discussões de cada atividade, pois, é a partir de suas respostas que o desenvolvimento da próxima atividade será definido.

Professor, lembre-se que as mídias e as tecnologias não podem ser utilizadas somente como recursos, ou seja, ferramentas no processo de ensino-aprendizagem, mas, como em videoarte e instalações são formas de expressão, criação e produção artística, que podem servir de referência nas produções de vídeo pelos alunos.

Professor, para a formação de grupos a fim de iniciar o processo de produção de vídeos pelos alunos, convém considerar as características individuais necessárias para o bom resultado da atividade, entre elas: a espontaneidade, a desinibição, a fotogenia, a oralidade, a expressão corporal, o manuseio de recursos tecnológicos e mídias, etc. Antes de formar os grupos, verifique com os seus alunos quais as características individuais que consideram necessárias. Você pode sugerir as mesmas, para iniciar a atividade.

Professor, para apresentar os conteúdos relativos aos direitos autorais de imagens e áudios, você poderá iniciar com alguns questionamentos:

Qual(is) o(s) assunto(s) apresentado(s) no vídeo?

Por que cada vídeo tem um tempo de duração diferente?

Quais os elementos utilizados no vídeo?

Você já assistiu algum videoarte?

Lembra do nome de um artista que produziu videoarte?

Já visitou uma Instalação?

Sugestões de pesquisa para o professor:

“O campo do sagrado na autoria coletiva: uma reflexão sobre Tickets de Olmi, Kiarostami e Loach com Budapeste no meio do caminho.” de Miguel Serpa Pereira. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1894-1.pdf .

“Escrevendo um Documentário” de Barry Hampe. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/igce/planejamento/nuppag1/Escrevendo%20um%20documentario.pdf .

Portal de informações sobre recursos de roteiro audiovisual (Roteiros, manuais, textos, oficinas virtuais e vídeos sobre gravação e edição). Disponível em: http://www.roteirodecinema.com.br .

TRABALHO COLETIVO

O trabalho coletivo requer uma organização com regras elencadas inicialmente e acordadas por seus integrantes. No decorrer das atividades, o professor juntamente com os integrantes do grupo, poderão incluir, excluir e/ou alterar as regras preestabelecidas. O trabalho coletivo tem como objetivo, melhorar o desempenho nas atividades, com a obtenção de um resultado com sucesso individual e coletivo, no processo de aprendizagem do conhecimento e do desenvolvimento da expressão.

Lembre-os de outras regras importantes que devem constituir o trabalho coletivo: o diálogo e a execução de atividades com respeito, ética, organização, pontualidade, assiduidade, compromisso e responsabilidade.

O USO DE IMAGENS E ÁUDIOS

Você já usou imagens e áudios de outras pessoas? Onde foram usadas? Para quê?

Já usaram a sua imagem? Como usaram? O que você sentiu?

Podemos utilizar imagens e áudios produzidos por outras pessoas, sem a autorização legal?

Imagens de menores de 18 anos podem ser utilizadas no vídeo? O que fazer?

O que pode acontecer se usar imagens e áudios sem a autorização legal?

Todas as imagens e áudios são proibidos de se utilizar nos vídeos?

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Professor, você poderá oportunizar

uma discussão com os grupos de alunos que

foram formados anteriormente, para analisar e definir os

temas e os gêneros de vídeo, que darão o

início à produção de vídeos. O

desenvolvimento do tema poderá ser

fundamentado em pesquisas realizadas

com diferentes fontes (livros, revistas,

internet, televisão, entrevistas etc.) e

com contribuições de professores de outras

disciplinas com objetivo de realizar a interdisciplinaridade.

Atualmente, é freqüente a utilização desmedida de imagens e áudios, sem a preocupação com as possíveis sanções existentes na lei de proteção aos direitos autorais. Na escola, o fácil acesso às novas tecnologias e mídias favorece este uso inconseqüente entre os alunos e em certos casos, com outras pessoas da comunidade escolar. Como vemos em denúncias de “bullying” e “agressões” ocorridos nas escolas brasileiras, apresentadas nos programas de notícias das emissoras de TV.

Esta Unidade Didática busca, por meio da informação e discussão sobre a Lei de proteção aos direitos autorais, o uso consciente e responsável de criações artísticas, científicas ou literárias, de acordo com a referida lei, na produção de vídeos pelos alunos. Contribuindo assim, na formação ética dos alunos.

A Lei de proteção aos direitos autorais (Lei nº 9.610 de 19/02/1998) pode ser obtida no site da Câmara dos deputados (www.camara.gov.br), no site do Senado (www.senado.gov.br) e no site da Presidência da República (www.presidencia.gov.br).

Informações sobre o uso da internet:

Professor, é importante ressaltar aos alunos sobre a ética no uso da internet para as pesquisas e comunicações nas redes sociais. Informações para alunos e pais sobre as implicações jurídicas relativas ao mau uso da internet, os perigos e dicas de prevenção, disponíveis em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/comunidade/guia_internet.pdf

Para obtermos uma boa convivência nas relações sociais no ambiente da internet, é necessário respeitar os direitos e deveres de seus usuários através da “Netiqueta", disponível em:

http://www.safernet.org.br/site/sites/default/files/netiqueta.pdf .

UM VÍDEO SOBRE...

Qual o assunto em evidência na cidade? Como apresentá-lo em vídeo?

O tema escolhido pode ser trabalhado com o conteúdo de outra disciplina? Qual?

Como expressar artísticamente o tema escolhido em vídeo?

Qual o objetivo de produzir um vídeo com este tema? Qual o público alvo?

Segundo Barbosa (2003, p.105 e 109), “Postura, atitude interdisciplinar, e a formação do professor que pretende trabalhar nessa linha são as ferramentas mais importantes para que um trabalho de interdisciplinaridade seja bem sucedido.” Para ela, “*...+ o professor interdisciplinar é aquele que sabe montar uma rede na qual as diferentes disciplinas falam a mesma língua.” O professor, assim, é o mediador dessa construção interdisciplinar do conhecimento.

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Professor, ao iniciar a apresentação dos argumentos de cada grupo à turma, lembre-se de destacar algumas regras de organização de um debate: seguir a ordem de inscrição para falar, ter direito à resposta, respeitar o outro, contribuir com observações relevantes ao assunto, saber ouvir, etc.

Professor, para definir o conceito de roteiro de vídeo, busque em: http://www.roteirodecinema.com.br/manuais/vocabulario.htm .

Se houver temas semelhantes em mais de um grupo, proponha abordá-los com gêneros de vídeo diferentes. Por exemplo: A partir do tema “ecologia”

produzir um vídeo documentário e outro vídeo educativo.

Professor, lembre-se que as mídias e as tecnologias não podem ser utilizadas somente como recursos, ou seja, ferramentas no processo de ensino-aprendizagem. Mas, como em videoarte e instalações são formas de

expressão, criação e produção artística, que podem servir de referência nas produções de vídeo pelos alunos.

Organização e redação do argumento: cada grupo deverá escrever o que será abordado no vídeo, a partir da seleção das informações mais

relevantes sobre o tema escolhido, sob a orientação dos professores envolvidos no trabalho interdisciplinar.

CONSTRUÇÃO COLETIVA

Nesta ação, o(s) professor(es) será(ão) o(s) mediador(es) na avaliação conjunta dos argumentos. Cada grupo apresentará à turma e aos professores envolvidos no trabalho interdisciplinar os seus argumentos, as fontes de pesquisa que foram utilizadas, a justificativa da escolha do tema e do gênero de vídeo, como produzir um vídeo através da interdisciplinaridade e de forma artística. Esta atividade poderá provocar comentários, sugestões e perguntas, que contribuirão para o desenvolvimento de ideias iniciais para as produções de vídeos. Tem o objetivo de iniciar a produção de um roteiro de vídeo, socializando as informações e desenvolvendo um espírito crítico e construtivo através do debate.

CONHECENDO A ESTRUTURA DO VÍDEO

O que é um roteiro de vídeo?

Quais são as suas características?

Você já fez um roteiro de vídeo?

Para que serve?

A partir das respostas dos alunos conceitue roteiro de vídeo, apresentando as suas características formais.

Sugestão de atividade: Professor, leve para a aula um exemplo de vídeo de publicidade (Exemplos de comerciais de TV: Associação AFANOC

pelas crianças com câncer http://www.youtube.com/watch?v=Dl4Jglh4Q1s&feature=related; Dia das Mães da Loja

Marisa http://www.youtube.com/watch?v=UxoRFNOESio; Explésate ETB http://www.youtube.com/watch?v=YeQ3GBsMcBM&feature=related; Perdigão - Se é de

coração, é de verdade http://www.perdigao.com.br e outros) e peça aos alunos que realizem um exercício de desconstrução deste vídeo, ou seja, extraiam

os diálogos, as imagens, os sons e a música, verifiquem o tempo de duração, para que percebam como se constitui um roteiro.

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Sugestão de pesquisa para o professor:

Elaboração do roteiro de vídeo. Consulte em: http://www.roteirodecinema.com.br/manuais.htm e http://www.roteirodecinema.com.br/manuais/screenwriter.sites.uol.com.br/apostila.doc.htm .

ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE VÍDEO E DA OFICINA

TÉCNICA

Aprovado o roteiro pelo grupo e professores, passa-se para o detalhamento da produção (o que é necessário para viabilizar o planejamento: figurino, objetos, cenário, distribuição de papéis, definição de responsabilidades, som e música etc.) e noções de focalização/enquadramento de imagens, preparando-se para iniciar o ensaio.

Na oficina técnica, os alunos poderão manusear os recursos tecnológicos e mídias à disposição (celular com câmera, câmeras digitais, filmadoras digitais e gravadores de áudio), com o objetivo de aprender as funções básicas de cada aparelho e os cuidados necessários para a sua utilização.

Durante esta oficina técnica, poderão ser coletadas imagens em movimento dentro de ambientes preparados para a produção de vídeo. As imagens em movimento revelam expressões corporais, sorrisos e gestos, como peças de um mosaico, que podem ser organizadas na edição dos vídeos. Esta etapa de gravação em ambientes fechados possibilitará a discussão sobre ética na escola e a veiculação de imagens dos estudantes em sites.

MINUTAGEM E ENSAIO

Minutagem é o processo de medição, em minutos, do tempo utilizado em cada cena ou sequência do roteiro. O vídeo é uma mídia ágil que requer uma linguagem sintética. O exercício de minutagem de falas, permite que se adapte os diálogos do roteiro.

Ensaio: cada grupo simula a interpretação do roteiro para a gravação. O número de vezes que o ensaio será realizado, dependerá do nível de interpretação de cada grupo, para a gravação.

A minutagem e o ensaio, tem o objetivo de preparar o grupo para a gravação, observando as características do gênero de vídeo escolhido.

Orientações sobre gravação de

vídeo: Professor,

consulte em: http://www.telabr.co

m.br/educativo/material-de-apoio .

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GRAVANDO E EDITANDO AS IMAGENS

O ensaio de cada grupo poderá ser gravado e apresentado à turma, para que os erros e os acertos de cada produção, sejam analisados e auxiliados pelos alunos e professores.

Edição de vídeo: etapa de organização da sequência de imagens e efeitos, ajustes no áudio (inserção de narração e música, eliminação de ruídos) e inserção de créditos.

APRESENTAÇÃO DOS VÍDEOS

Cada grupo apresentará a produção final à turma e aos professores envolvidos no trabalho interdisciplinar.

No período final do desenvolvimento do projeto, estão previstas duas exposições contemplando o intercâmbio entre a Escola Estadual Professora Kazuco Ohara e o Colégio Estadual Antonio de Moraes Barros. Neste momento, serão apresentados os projetos de implementação, os materiais didáticos propostos e o processo de desenvolvimento da produção de vídeos e de animações pelos alunos das respectivas unidades escolares às suas comunidades. Além, da divulgação no site de cada unidade escolar envolvida.

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

De acordo com HERNÁNDEZ (2000, p.166) o portfólio é:

“um continente de diferentes tipos de documentos (anotações pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controles de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações visuais, etc.) que proporciona evidências do conhecimento que foram sendo construídos, as estratégias utilizadas para aprender e a disposição de quem o elabora para continuar aprendendo”.

Os portfólios são trabalhos produzidos pelos alunos durante as

aulas e representam a reflexão sobre o seu processo de aprendizagem.

Através do portfólio é possível, uma avaliação que apresenta a interação do

professor e aluno, oportunizando também a auto-avaliação. Nestes o aluno

seleciona os trabalhos mais significativos, buscando o seu desenvolvimento

Orientações sobre edição de vídeo: Professor, consulte em: http://www.telabr.com.br/educativo/material-de-apoio .

.

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pessoal e compreendendo a sua participação na construção do

conhecimento. E o trabalho interdisciplinar contribui aos professores de

diferentes áreas, a participação efetiva em relação a este processo de

desenvolvimento do ensino-aprendizagem pelo aluno. Proponho então, a

avaliação através do portfólio, por ter uma característica processual como os

encaminhamentos de atividades, aqui, sugeridos.

Vídeos:

Associação AFANOC pelas crianças com câncer. Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=Dl4Jglh4Q1s&feature=related>. Acesso em: 27 jul.

2011.

Dia das Mães da Loja Marisa. Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=UxoRFNOESio>. Acesso em: 27 jul. 2011.

Dia das Mães da Explésate ETB. Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=YeQ3GBsMcBM&feature=related>. Acesso em: 27

jul. 2011.

“Limite” (1931) dirigido por Mário Peixoto. Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=E2fQHnvfPf4>. Acesso em: 05 ago. 2011.

“Onde a terra acaba” do autor Sérgio Machado. (Disponível em: <http://mais.uol.com.br/view/57037>. Acesso em: 05 ago. 2011.

Perdigão - Se é de coração, é de verdade. Disponível em: <http://www.perdigao.com.br>. Acesso em: 27 jul. 2011.

Técnicas de gravação e edição de vídeo. Disponível em: <http://www.telabr.com.br/educativo/material-de-apoio>. Acesso em: 27 jul. 2011.

REFERÊNCIAS

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BASTOS, Eliabeth Soares; SILVA, Carmem Granja da; SEIDEL, Suzana; FIORENTINI, Leda Maria Rangearo. Introdução à educação digital. Brasília: PROINFO Integrado, 2008.

COSTA, Cristina. Educação, imagem e mídias. São Paulo: Cortez, 2005.

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(Coleção aprender e ensinar com textos; v.12)

HAMPE, Barry. Escrevendo um Documentário. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/igce/planejamento/nuppag1/Escrevendo%20um%20documentario.pdf. Acesso em: 24 jul. 2011.

HAMZE, Amelia. Os portfólios e os processos de ensinagem. Disponível em: <http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/portfolios.htm>. Acesso em: 04 jul. 2011.

HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Trad. J. H. Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. p.166.

IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 99.

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Lei nº 9.610 de 19/02/1998 de proteção aos direitos autorais. Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br>. Acesso em: 27 jul. 2011.

MARÉS, Fernando. Roteiro de cinema: manual do roteirista autodidata. Disponível em: <http://www.roteirodecinema.com.br/manuais/vocabulario.htm>. Acesso em: 04 jul. 2011.

MARIANI, SANTOS & ADVOGADOS ASSOCIADOS. Guia Prático para o Bom Uso da Internet. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/comunidade/guia_internet.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2011.

MENEZES, Eduardo de Almeida. Roteiro de cinema: apostila de roteiro. Disponível em: <http://www.roteirodecinema.com.br/manuais/screenwriter.sites.uol.com.br/apostila.doc.htm>. Acesso em: 27 jul. 2011.

MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce Mary. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 6. ed. ver. e atual. Londrina: Eduel, 2007.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes curriculares da educação básica – arte. Curitiba, 2008.

PEREIRA, Miguel Serpa. O campo do sagrado na autoria coletiva: uma reflexão sobre Tickets de Olmi, Kiarostami e Loach com Budapeste no meio do caminho. Disponível em: < http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1894-1.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2011.

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SCHRAMM, Marilene de Lima Körting. As tendências pedagógicas e o ensino-aprendizagem da arte. In: PILLOTTO, Silvia Sell Duarte; SCHRAMM, Marilene de Lima Körting (Org.). Reflexões sobre o ensino das artes. Joinville: Ed. Univille, 2001. v. 1, p. 20-35. Disponível em: <http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=23>. Acesso em: 18 mar. 2011.

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