unigente 139

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este dia 26, Santos completa 463 anos de fun- dação e 170 de elevação à categoria de cidade. A primeira comemoração tem aspecto político porque não existem documentos que comprovem o ano da criação da Vila de Santos. Na falta de uma data exata, governo municipal anterior “adotou” o 26 de janeiro como o Dia da Cidade, o que não exclui a possibilidade futura do resgate histórico de um docu- mento que coloque ponto final na questão. A segunda comemoração marca a assinatura da lei aprovada pela Assembléia Provincial e sancionada pelo presidente da Província de São Paulo, Venâncio Lisboa, em 26 de janeiro 1839. As origens da cidade de Santos confundem-se com as origens do Brasil. O litoral paulista e a Ilha de São Vicente foram descobertos no início do ano de 1502. A ilha foi habitada, poucos anos depois, por europeus e, desta ocupação espontânea, surgiram dois pequenos núcleos urbanos. O primeiro: o povoado de São Vicente, elevado a vila, por Martim Afonso de Sousa, em 1532. Terra da Liberdade e da Caridade, 463 anos O segundo: chamado Nova Povoação, fundado, por volta de 1540, por Braz Cubas, quando transferiu o porto que atendia à região, situado na Ponta da Praia, para o outro lado da ilha, junto a um pequeno morro chamado depois de Outeiro de Santa Catarina. Braz Cubas fixou-se no Brasil e dedicou-se a várias atividades na Capitania de São Vicente, criada pelo Rei Dom João III em 1535 e doada a Martim Afonso de Souza. Na ausência do donatário, eram designadas várias pessoas para governar a Capitania. Braz Cubas foi uma dessas pessoas, nomeado em 8 de junho de 1545. Interessado em promover a Nova Povoação, elevou-a à condição de vila, em data não conhecida, exatamente por falta de documentos. Sabe-se que tal fato deu-se entre 19 de junho de 1545 e 3 de janeiro de 1547. A condição de vila, segundo as leis portuguesas, dava o direito de ter Câmara Municipal, símbolos de autonomia como pelourinho, estandarte, território demarcado e fo- ral. O título de cidade cabia à capital, Lisboa; a núcleos urbanos importantes, como Porto, ou sedes de bispado, como Braga. Recorde-se que a primeira cidade do Brasil foi a sua capital, Salvador, fundada na Bahia, em 1549, por Tomé de Sousa, governador-geral. São Vicente foi a primeira vila e assim permaneceu até o final do século 19. A vila do Porto de Santos, depois simplesmente Vila de Santos, teve desenvolvimento acima das outras vilas litorâneas. Em sua história estão registradas a economia açucareira, a dispersão bandeirante, a época do café. Santos ficou famosa por ser pá- tria de figuras notáveis: os Gusmão, José Feliciano Fernandes Pinheiro (Visconde de S. Leopoldo), os irmãos Andrada, entre outros. Foi justamente por causa de um deles, José Boni- fácio, o Patriarca da Independência, que a Assembléia Provincial resolveu aprovar uma lei que elevava a Vila de Santos à condição de cidade, há 170 anos. Fonte: Arquivo PMS Ano 12 Janeiro/2009 N º 139 Tente ser uma pessoa de valor, não de sucesso. Albert Einstein (1879-1955)

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Boletim de divulgação da Sociedade Visconde de São Leopoldo, dirigido aos funcionários administrativos. Produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social. Conselho Editorial: professores Marcelo Di Renzo e Maria Aparecida Esteves Martins e coordenadora de RH, Marilza Borges Augusto. Editor: Antonio Fernando C. Santos – MTb 10305/SP

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este dia 26, Santos completa 463 anos de fun-dação e 170 de elevação à categoria de cidade. A primeira comemoração tem aspecto político

porque não existem documentos que comprovem o ano da criação da Vila de Santos. Na falta de uma data exata, governo municipal anterior “adotou” o 26 de janeiro como o Dia da Cidade, o que não exclui a possibilidade futura do resgate histórico de um docu-mento que coloque ponto final na questão. A segunda comemoração marca a assinatura da lei aprovada pela Assembléia Provincial e sancionada pelo presidente da Província de São Paulo, Venâncio Lisboa, em 26 de janeiro 1839.

As origens da cidade de Santos confundem-se com as origens do Brasil. O litoral paulista e a Ilha de São Vicente foram descobertos no início do ano de 1502. A ilha foi habitada, poucos anos depois, por europeus e, desta ocupação espontânea, surgiram dois pequenos núcleos urbanos. O primeiro: o povoado de São Vicente, elevado a vila, por Martim Afonso de Sousa, em 1532.

Terra da Liberdade e da Caridade, 463 anosO segundo: chamado Nova Povoação, fundado, por volta de 1540, por Braz Cubas, quando transferiu o porto que atendia à região, situado na Ponta da Praia, para o outro lado da ilha, junto a um pequeno morro chamado depois de Outeiro de Santa Catarina.

Braz Cubas fixou-se no Brasil e dedicou-se a várias atividades na Capitania de São Vicente, criada pelo Rei Dom João III em 1535 e doada a Martim Afonso de Souza.

Na ausência do donatário, eram designadas várias pessoas para governar a Capitania. Braz Cubas foi uma dessas pessoas, nomeado em 8 de junho de 1545. Interessado em promover a Nova Povoação, elevou-a à condição de vila, em data não conhecida, exatamente por falta de documentos. Sabe-se que tal fato deu-se entre 19 de junho de 1545 e 3 de janeiro de 1547. A condição de vila, segundo as leis portuguesas, dava o direito de ter Câmara Municipal, símbolos de autonomia como pelourinho, estandarte, território demarcado e fo-ral. O título de cidade cabia à capital, Lisboa; a núcleos

urbanos importantes, como Porto, ou sedes de bispado, como Braga.

Recorde-se que a primeira cidade do Brasil foi a sua capital, Salvador, fundada na Bahia, em 1549, por Tomé de Sousa, governador-geral. São Vicente foi a primeira vila e assim permaneceu até o final do século 19.

A vila do Porto de Santos, depois simplesmente Vila de Santos, teve desenvolvimento acima das outras vilas litorâneas. Em sua história estão registradas a economia açucareira, a dispersão bandeirante, a época do café. Santos ficou famosa por ser pá-tria de figuras notáveis: os Gusmão, José Feliciano Fernandes Pinheiro (Visconde de S. Leopoldo), os irmãos Andrada, entre outros. Foi justamente por causa de um deles, José Boni-fácio, o Patriarca da Independência, que a Assembléia Provincial resolveu aprovar uma lei que elevava a Vila de Santos à condição de cidade, há 170 anos.

Fonte: Arquivo PMS

Ano 12 Janeiro/2009 Nº 139

Tente ser uma pessoa de valor, não de sucesso.

Albert Einstein

(1879-1955)

Teste do Mês Teste Anterior

Acertador

Mais três bebês na família leopoldiana. Nas-ceram Bruno Cardoso Figueira Augusto (26 de novembro), filho da Débora Cardoso Figueira Pazetto (Coordenação Geral de Laboratórios); João Pedro Lanzellotti Matiussi Teixeira (1º de dezembro), filho da Rosina Valéria Lanzellotti Matiussi Teixeira (Biblioteca de Pós Graduação) e do Mário Marcos Alves Teixeira (Administração/Campus Pompéia) e Nicolly (1º de janeiro), neta do Alberto Ferreira de Oliveira (Ipeci).

Construído para servir de residência de tradi-cional família santista, o prédio original da Facul-dade de Direito, na Avenida Conselheiro Nébias, 589 (foto), recebeu carinhoso apelido, ainda muito lembrado pelos seus antigos alunos e professores. Que apelido era esse?

O teste da edição anterior (138) perguntava quem foi o primeiro diretor da Faculdade de Co-municação, que começou a funcionar em 1971, desmembrada do antigo curso de Jornalismo da Faculdade de Filosofia.

E a resposta certa é professor doutor José de Sá Porto que, coincidentemente, também foi o último coordenador do curso de Jornalismo que, naquele momento, desligava-se da Fafis.

Entre os acertadores, o cupom sorteado foi o de Luciano Mendes Prado, do Ceite/Campus Dom Idílio. Na foto, ele recebe seu prêmio do gerente de Desenvolvimento de Sistemas, Adalberto Luiz Pereira.

Também nesta edição estamos premiando o Tiago Velloso de Medeiros, Ceite/Campus Dom Idílio. Ele foi o vencedor do teste da edição 137 e também recebeu seu prêmio do gerente de Desenvolvimento de Sistemas.

Estamos recebendo, com nos-sos tradicionais votos de sucesso nas novas funções, mais seis cole-gas. São eles: Cleia Mara de Abreu Gonçalves (Biblioteca/Campus Bo-queirão); Christopher Bastos (Ceite/Campus Boqueirão); Denis Oliveira Silva do Carmo (Secretaria/Campus Dom Idílio); Elaine dos Santos Rovati (Central de Laboratórios/Campus Dom Idílio); Solange de Góis Adriano (Setor de Compras/Campus Dom Idílio) e Talita Cristina Pereira Lourenço (Ceite/Campus Vila Mathias).

Cleia

Christopher

Denis

Elaine SolangeTalita

Contabilidade, o último filtro da instituiçãoonsolidado em 1974, por ocasião do processo de centralização administrativa da instituição, com vistas à transformação das antigas faculdades

católicas em Universidade, o Departamento de Conta-bilidade completa 35 anos em setembro. Antes dessa implantação, mesmo prestando contas à Mantenedora, cada faculdade tinha sua própria contabilidade.

Hoje, é coordenado pela contadora Maria Teresa Faria Alex, há 25 anos na instituição. O departamento conta ainda com os contadores Andreia Freitas de Vasconcellos e Rodrigo Ivaldi Elhaim e Edineia dos Santos. É da dedicação e atenção nas atividades que desenvolvem que dependem os controles de todas as transações financeiras e patrimoniais do Complexo Educacional São Leopoldo.

opoldo. A Edineia cuida dos arquivos de documentos e da escrituração contábil. Toda a documentação da parte financeira é arquivada na Contabilidade, por um período de 6 a 10 anos.

Há ainda a contabilização das folhas de pagamentos, o controle dos bens permanentes (imóveis, móveis, utensí-lios, equipamentos, veículos e bibliotecas) e a elaboração de relatórios e pesquisas com dados financeiros, quando solicitados. Ao Departamento cabe elaborar os balancetes mensais e o balanço geral apresentado ao Conselho

O Departamento de Contabilidade é a reta final de uma trajetória de documentos gerados em decisões administrativas da Mantenedora, Universidade e Liceu Santista.

Na prática, um sistema de controle interno que con-siste em um conjunto de procedimentos com o objetivo de permitir a salvaguarda e a integridade do patrimônio da instituição, assegurar a condução eficaz dos negó-cios, prevenir e detectar erros, omissões, fraudes, além do máximo rigor nos registros contábeis, garantindo o cumprimento da lei e a preparação de informações financeiras confiáveis.

O lançamento contabilizado de livros-caixa, ban-cos, receitas e despesas é tarefa diária e necessária, executada pelo Rodrigo, com relação à UniSantos, e pela Andreia, no que se refere ao Liceu e à São Le- Fiscal e Assembléia, no final de cada ano e que servem,

também, para a elaboração da previsão orçamentária e elaboração das Planilhas de Custos afixadas anualmente nas unidades de ensino 45 dias de antes do início das matrículas.

Pode-se dizer que a Contabilidade é um instrumento fundamental de gerenciamento. Afinal, nos registros con-tábeis são buscados os dados necessários à tomada de decisões e somente esses registros dispõem sobre a real história da instituição, provendo aos seus usuários com relatórios e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, de tal forma que metas definidas no planejamento estratégico possam ser constantemente reavaliadas e obtidas. Serve, ainda, para a comprovação do caráter filantrópico da Instituição.

Maria Teresa, à frente com Andreia. Edineia e Rodrigo logo atrás.

UniGente – órgão de divulgação da Sociedade Visconde de São, dirigido aos funcionários administrativos. Produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social. Conselho Editorial: professores Marcelo Di Renzo e Maria Aparecida Esteves Martins e coordenadora de RH, Marilza Borges Augusto. Editor: Antonio Fernando C. Santos – MTb 10305/SP. Fotos desta edição: Roberta Barbosa de Araújo e Arquivo UniGente. Produção Gráfica: Matiz Comunicação. Impressão: Gráfica Everest. Endereço: Rua Euclides da Cunha, 241.

A SVSL divulgou a versão definitiva do calendário administrativo deste ano. Por se tratar de um calendá-rio geral, as situações específicas de cada unidade terão tratamento na própria unidade, a quem caberá a respectiva divulgação.

São Leopoldo divulga calendário administrativo

Fonte: SVSL