universidade católica de goiás departamento de enfermagem e fisioterapia curso de enfermagem eixo...
TRANSCRIPT
Universidade Católica de GoiásDepartamento de Enfermagem e Fisioterapia
Curso de EnfermagemEixo temático: Atividade Integradora III
VISITA DOMICILIAR
CONSULTA DE ENFERMAGEM
Profª. Lícia Maria Oliveira Pinho
VISITA DOMICILIAR
CONCEITO
• Método de assistência familiar
OBJETIVOS
• Prestar atendimento a domicílio
• Orientar um ou mais membros da família
• Coletar informações da família
• Procura de casos que necessite de assistência
VISITA DOMICILIAR
METODOLOGIA
• Seleção das visitas: priorizar conforme as necessidades da família, do serviço, do tempo a ser gasto, o horário a cada família e o itinerário
• Ordem: fazer a que requer menos tempo primeiro
• Horário: deve ser discutido com a família
METODOLOGIA
• Coleta de dados: o profissional deverá obter dados sobre a família e ou seus membros (prontuários e/ou profissionais)
• Plano de visita: o visitador deverá ter um roteiro que inclua os dados essenciais para execução da visita
VISITA DOMICILIAR
VISITA DOMICILIAR
METODOLOGIA
• Preparo do material: de acordo com o objetivo da visita (educativa ou de tratamento)
• Abordagem: inclui apresentação à família, com identificação do nome e função do profissional, além da explicação dos objetivos da visita. A abordagem deve ser informal e agradável.
VISITA DOMICILIAR
METODOLOGIA
• Ao final da visita o profissional deverá fazer um resumo das principais orientações e esclarecimento de dúvidas
• Ao se despedir da família, o visitador deve deixar bem claro que procurará atender em outras ocasiões, sempre que puder ou for solicitado.
VISITA DOMICILIAR
PRINCÍPIOS PARA EXECUÇÃO
• Deixar que as pessoas exponham seus problemas mesmo que de natureza diferente dos planejados
• Respeitar e manter a neutralidade a cerca de opiniões, comportamentos, religião, cultura, costumes e experiências da família.
VISITA DOMICILIAR
PRINCÍPIOS PARA EXECUÇÃO
• Caso seja prejudicial à saúde, o visitador deverá sutilmente explicar cientificamente os malefícios que poderão ocorrer.
• Promover orientações objetivando o auto-cuidado: o profissional deverá evitar tomar decisões por eles e orientá-los a utilização de recursos da própria família e da comunidade.
VISITA DOMICILIAR
PRINCÍPIOS PARA EXECUÇÃO
• Utilizar de vocabulário adequado e dosar as informações a serem transmitidas
• A visita deve ser encarada de forma profissional e não social.
VISITA DOMICILIAR
REGISTRO
• O registro de dados da visita visa fornecer e orientar a continuação do trabalho
• Deve ser registrado apenas as informações objetivas descrevendo a situação ou fato como foi apresentado ou aconteceu durante a visita
• Devem ser evitadas anotações julgamento feito pelo visitador
VISITA DOMICILIAR
REGISTRO
• Caso seja necessário, colocar entre aspas as falas dos familiares
• O registro deve ser claro, com letra legível e sem abreviações particulares
• Deve mostrar continuidade a relatórios anteriores para que sirva de instrumento de avaliação do trabalho realizado
VISITA DOMICILIAR
REGISTRO
• Deve ser resumido e ter seqüência lógica para facilitar leitura e compreensão
• Deve-se evitar a descrição dos fatos na sequência em que ocorreu: seguir um roteiro para registro
• Deve-se evitar fazer anotações durante a visita, se necessário explicar o porquê das anotações.
VISITA DOMICILIAR
ROTEIRO
• Unidade de saúde
• Nome do usuário e nº do registro
• Motivo básico da visita
• Endereço com referência
• Identificação e características dos membros da família
VISITA DOMICILIAR
ROTEIRO
• Para cada membro deverá constar: nome, idade, sexo, estado civil, escolaridade, principais ocorrências de saúde e respectivos tratamentos, resultados e exames.
• Objetivos e/ou atividades a serem desenvolvidos.
VISITA DOMICILIAR
ROTEIRO• Condições sanitárias da habitação• Renda familiar• Plano de assistência à saúde• Conhecimento e utilização de recursos da
comunidade• Avaliação da visita• Data da próxima visita• Assinatura e data
CONSULTA DE ENFERMAGEM
• A consulta de Enfermagem é o cuidado
prestado ao indivíduo, à família e/ou à
comunidade de modo sistematizado e
contínuo, realizada por um enfermeiro com
a finalidade de melhorar a qualidade de
vida, proporcionando conhecimentos que os
levem ao auto-cuidado e a independência.
CONSULTA DE ENFERMAGEM
META
• A consulta deve ser priorizada pelo enfermeiro, sendo essencial no processo de educação em saúde dos programas de atenção básica ou nos casos de profilaxia da raiva ou do tétano.
• A média é de 05 consultas de primeira e 06 consultas subsequentes em 4 hs de trabalho. Perfazendo 220 consultas mês.
CONSULTA DE ENFERMAGEM
EQUIPAMENTOS
• Consultório
• Pia
• Maca
• Uma escrivaninha
• Três cadeiras
• Armário
CONSULTA DE ENFERMAGEM
EQUIPAMENTOS
• Materiais educativos
• Esfigmomanômetro
• Estetoscópio
• Fita métrica
• Outros instrumentos que julgar necessário conforme cada programa.
CONSULTA DE ENFERMAGEM
ROTEIRO
Cada programa possui um instrumento para a coleta de dados a fim de atender seus objetivos. Geralmente compreende:
• Entrevista
• Exame físico
• Diagnóstico de enfermagem
• Plano assistencial
CONSULTA DE ENFERMAGEM
REGISTRO
• Os dados coletados deverão ser registrados no prontuário do cliente, com facilidade de interpretação.
• O registro das ações de Enfermagem é fundamental para a continuidade da assistência.
• Todas as atividades realizadas deverão ser registradas.
“Todos os homens buscam uma meta; sucesso ou felicidade. O único modo de se obter sucesso verdadeiro é expressar-se completamente no serviço à sociedade. Em primeiro lugar, ter um ideal definido, claro, prático - uma meta, um objetivo.Em segundo lugar, ter os meios necessários a atingir seus objetivos na sabedoria, dinheiros, materiais e métodos. Em terceiro lugar, ajustar seus meios a esse objetivo”
Aristóteles, 384-322 a.C.T
Obrigada