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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROJETO DE SINALIZAÇÃO: CASA DA GLÓRIA PEDRO PEREIRA ALVES RIO DE JANEIRO, RJ - 2015

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PROJETO DE SINALIZAÇÃO:CASA DA GLÓRIA

PEDRO PEREIRA ALVESRIO DE JANEIRO, RJ - 2015

Relatório da disciplina de Projeto em Design Gráfico com parte integrante para aprovação no Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico.

ORIENTADOR: Prof. César Netto

PEDRO PEREIRA ALVESRIO DE JANEIRO, RJ - 2015

PROJETO DE SINALIZAÇÃO:CASA DA GLÓRIA

Pedro Pereira Alves

PROJETO DE SINALIZAÇÃO:CASA DA GLÓRIA

Relatório da disciplina de Projeto em Design Gráfico com parte integrante para aprovação no Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico.

Aprovado em 24 de Novembro de 2015.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Cesar NettoUniversidade Estácio de Sá

A minha família, com todo o carinho.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a toda Universidade Estácio de Sá pelas oportunidades e pelos amigos que me proporcionou. A todos os professores com quem tive a honra de ser aluno, pоr mе proporcionar о conhecimento nãо apenas racional, mаs а manifestação dо caráter е afetividade dа educação nо processo dе formação profissional, pоr tanto qυе sе dedicaram а mim, nãо somente pоr terem mе ensinado, mаs por terem mе feito aprender. А palavra mestre, nunca fará justiça аоs professores dedicados аоs quais sеm nominar terão оs meus eternos agradecimentos. Ao professor Cesar Netto, pela orientação, apoio e confiança.

Agradeço a toda minha família, por todo amor, incentivo e apoio. Meus amigos e companheiros de trabalho.

A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte dа minha formação, о mеυ muito obrigado.

RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso objetivou através do estudo da sinalização ambiental, criar para a Casa da Glória um sistema de sinalização permitindo através da orientação, informação e identificação de salas e espaços como banheiro, cozinha e saídas, indivíduos chegarem a seus destinos de forma rápida, aprendendo a morfo-logia da casa. A casa é datada em aproximadamente 1770, tem corredores estreitos e um pouco escuros, dois andares e mais de seis salas. O logotipo sofreu pequenos ajustes visando sua melhor aplicação quando reduzida e quando aplicada em uma só cor.

Palavras-chave: Centro Cultural. Glória, Rio de Janeiro. Sinalização.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 072 LEVANTAMENTO DE DADOS 082.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 082.2 HISTÓRICO DA EMPRESA 092.3 HISTÓRICO DO LOCAL/BAIRRO 102.4 ENTREVISTA 152.4.1 Sobre a Empresa 152.4.2 Público Alvo 162.4.3 Mercado 162.5 ARQUITETURA 172.6 DIAS, HORÁRIOS E SALAS DE MAIOR MOVIMENTO 172.7 ESPAÇOS DE USO 182.8 LOCALIZAÇÃO DE ESPAÇOS (REGISTRO FOTOGRÁFICO) 182.8.1 2º Andar 192.8.2 1º Andar 202.8.3 Eventos 342.9 PRINCIPAIS FLUXOS 392.9.1 Dias de Evento 392.9.2 Dias Normais 412.10 PAINEL ICONOGRÁFICO 432.11 MATERIAL DE COMUNICAÇÃO EXISTENTE 472.12 PERFIL DE CONCORRENTES/SIMILARES/ANÁLOGO 493 ANÁLISE DE DADOS 563.1 ANÁLISE DE DISCURSO 563.2 ANÁLISE ICONOGRÁFICA 573.3 ANÁLISE GRÁFICA 574 SÍNTESE DE DADOS 585 FORMULAÇÃO DA QUESTÃO PROJETURAL 586 DEFINIÇÃO DO PROJETO 587 CONCEITUAÇÃO DO PROJETO 628 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS 639 SELEÇÃO DE ALTERNATIVA 7710 DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇÃO DE LAYOUT 7912 DETALHAMENTO TÉCNICO 8513 CONCIDERAÇÕES FINAIS 9114 REFERÊNCIAS 92

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1 INTRODUÇÃO

A Casa da Glória, uma casa com construção datada em aproximadamente 1770, atua hoje em dia como Centro Cultural no bairro da Glória, Rio de Janeiro, fornecendo produção de eventos e alocando espaços da casa para ensaios artísticos em geral, com o intuito de revitalizar do bairro. Por ser uma casa antiga, carrega consigo, mui-ta bagagem histórica quanto a formação da cidade, além de conceitos que formam nossa percepção sobre o que é uma casa / residência familiar, deixando quem entra como estivesse em casa. A casa possui 3 andares, atualmente os 2 primeiros estão disponíveis. Não possui um sistema de sinalização oficial, fazendo com que vários eventos tragam sinalização ambiental para o local, as poucas sinalizações direcionais existentes são advindas de eventos passados que levaram suas sinalizações para ajudar o público do evento a identificar ambientes, como banheiros, salas e rotas.

O material gráfico da casa, não fica somente em descuido com a sinalização, mas também em parte com o logotipo. Alguns problemas básicos foram resolvidos, como problemas de redução e a aplicação da marca a traço.

A casa possui alguns problemas que podem ser resolvidos com a sinalização do ambiente. Por ter corredores estreitos, um pouco escuro e ter 3 saídas diferentes ao redor da casa, pode ficar difícil de se orientar adequadamente para quem chega pela primeira vez. Analisando os problemas existentes com relação a orientação dos usuários, o uso da sinalização foi empregado de maneira à fornecer ao indivíduo in-formações de localização dos ambientes da casa e rotas orientadas aos serviços da empresa.

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2 LEVANTAMENTO DE DADOS

2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

A sinalização é uma resposta para a necessidade de informação ou de orientação que é provocada pela mobilidade social. Seu princípio é o de máxima informação com os mínimos elementos e com o mínimo esforço de localização e compreensão por parte do receptor.

A sinalização ambiental difere-se da sinalização viária, por se ocupar de projetos específicos para problemas particulares, sendo assim, se adapta a cada personali-dade do ambiente. Cada lugar tem uma morfologia ou uma arquitetura determinada que na maioria dos casos, foi concebido com independência de futura aplicação de sinalização.

Uma nova abordagem da sinalização, o “wayfinding”, consiste em estudar a movi-mentação dos indivíduos e sua relação com o espaço, integra os processos de per-cepção, cognitivo, e de tomada de decisão necessários para encontrar o caminho. Esta abordagem entende a orientação como um fenômeno onde indivíduo e o am-biente se relacionam de forma dinâmica. O deslocamento espacial dos indivíduos é visto como um processo onde participam de forma interativa o ser humano, com suas habilidades e aptidões, e o ambiente, suas características. Assim “wayfinding” signifi-ca o comportamento humano em saber onde se está, para onde ir, escolher a melhor rota para o seu destino, reconhecer o local de destino assim que chega nele e ser capaz de inverter o processo e encontrar o caminho de volta.

E em relação a navegação do indivíduo usando um mapa cognitivo, Lawton(1996) destaca dois tipos de estratégias usadas na navegação: estratégia de orientação; e estratégia de rota.

A estratégia de orientação dependerá mais da imagem mental do ambiente de forma geral, e da capacidade do indivíduo em inverter essa imagem em função da configuração do ambiente. A estratégia de rota dependerá das informações mais es-pecificas do ambiente (layout, sinalização, etc.), e a capacidade do indivíduo em me-morizar a rota previamente indicada e identificar os marcos referenciais.

Tendo em vista a abordagem do “wayfinding”, fica claro a necessidade de sinali-zação, principalmente em um ambiente que não foi construído para finalidade atual. Sem uma sinalização o indivíduo precisa percorrer, parte do espaço para ter noção de orientação, em quanto que na estratégia de rota o indivíduo consegue criar um mapa cognitivo do ambiente fazendo o uso das sinalizações e imaginar o caminho para ser percorrido.

Todos os elementos comunicativos contidos no ambiente são defi-nidos como sistemas informacionais do ambiente, divididos em: in-

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formações do edifício (layout e forma); dos objetos (mobiliário, equi-pamentos e outros); e da sinalização (Bins Ely et al./2002; Ribeiro e Mont’Alvão/2006)

As características do ambiente devem ser cuidadosamente selecionadas e projeta-das para serem legíveis, dar suporte a outros elementos e fornecer informações pre-cisas e consistentes. Sendo assim, são complementares e devem estar relacionados em harmonia um com outro, para um melhor desempenho.

Berger e Eiss (2002), sugeriram recomendações de cor, contraste, fonte, pictogra-mas e mensagens para placas de sinalização direcional urbana que podem servir de modelo para outras escalas de sinalizações.

Outra forma de informação importante para a compreensão rápida, é o mapa. Os mapas podem ser distribuídos em folhetos ou estarem instalados em totens, displays e monitores. O tipo mais usado de mapa é o ‘você está aqui’. Carpman e Grant (2002) recomendam sempre disponibilizar aos usuários mapas do tipo ‘você está aqui’, para minimizar as dificuldades de navegação espacial. Levine, apud O’Neil (1991) obser-vou que a orientação de mapas tipo ‘você está aqui’ influenciou significativamente a habilidade das pessoas em completar com sucesso suas tarefas.

2.2 HISTÓRICO DA EMPRESA

A Casa da Glória é um sobrado construído no século XVIII (por volta de 1770), localizado na Ladeira da Glória, nº48, ao lado da Igreja do Outeiro, no sítio histórico do morro da Glória, região da fundação da cidade do Rio de Janeiro. Foi propriedade, entre outros, do Visconde do Souto, sócio do Barão de Mauá. Na década de 1980, fun-cionou como templo Hare Krishna e sede da ONG Viva Rio, entre outras atividades.

Sua localização é bem central conectada com meios de transporte (ônibus, metrô e o plano inclinado da Glória) para diversos lugares e a cinco minutos a pé da Lapa e Cinelândia e do Aeroporto Santos Dumont.

Funciona como Centro Cultural desde 2006 e tem como principal empenho a pro-dução e o aluguel temporário da casa para eventos culturais de diversos gêneros (es-petáculos, oficinas, debates) e empresariais (conferências, palestras, cursos, festas). O local também é ideal para o uso como locação em comerciais e filmes. As salas e espaços também podem ser alugadas separadamente: como estúdio de Música, para ensaios de teatro e temporadas de peças, para escritório (com toda o suporte neces-sário) conjugados com oficinas e workshops e até ateliê de costura. Por ser uma casa antiga, carrega muitos dos estereótipos de como é uma casa/lar fazendo com que as pessoas se sintam à vontade e confortáveis.

A diretoria atual vem se empenhando nos últimos anos em participar, coproduzir ou

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alugar para eventos que possibilitem a visibilidade do espaço, trazendo público exter-no, investindo seus esforços com o objetivo de revitalizar a vida cultural da região. A casa disponibiliza mais de 2000 m², 2 andares, 6 salas, 1 ateliê de costura, 2 cozinhas e 2 extensos jardins.

2.3 HISTÓRICO DO LOCAL/BAIRRO

A diversidade cultural encontrada no Rio de Janeiro possui uma forte herança com seu passado, foi colônia francesa até portugueses chegarem à Baía de Guanabara e os expulsarem em 1567. Fundada em 1565 por um grupo de fundadores sob o co-mando de Estácio de Sá, construíram fortalezas, igrejas e desenvolveram uma zona portuária e comercial na região da Baía de Guanabara por sua posição estratégica, fazendo crescer a população. Em 1763, Rio de Janeiro vira sede da colônia portugue-sa. Com a descoberta de metais, principalmente ouro, em Minas Gerais no início do século XVIII, o Rio de Janeiro se transforma em uma ponte entre Minas e Europa.

Mais tarde com a chegada da família real, em 1808, foram construídos diversos estabelecimentos como igrejas, palácios, vias férreas, Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro. Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa.

Foi, sucessivamente, capital do Estado do Brasil (1621-1815), uma colônia do Im-pério Português, desde 1763 até 1815, depois do Reino Unido de Portugal, Brasil e

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Algarves (1815-1822), do Império do Brasil (1822-1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1968) até 1960, quando a sede do governo foi transferida para a recém construída Brasília.

Com a Proclamação da República, nas últimas décadas do século XIX e início do XX, o Rio de Janeiro enfrentou graves problemas sociais decorrentes do crescimento rápido e desordenado. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passou a receber grandes números de imigrantes europeus e de ex-escravos, atraídos pelas oportuni-dades de trabalho assalariado que surgiam. Em 1890, a população já passava de 522 mil habitantes.

Por volta de 1905, houveram reformas urbanas do centro, vários cortiços foram demolidos e a população pobre da região central deslocada para as encostas dos morros. Esses povoamentos cresceram de maneira desordenada, dando início ao processo de favelização. Neste mesmo período foi aberto, o Teatro Municipal e a Ave-nida Rio Branco, com edifícios inspirados em elementos da Balle Époque parisiense, e em 1908 a inauguração do Bondinho do Pão de Açúcar em comemoração aos 100 anos de Abertura dos Portos. Mais tarde, o Copacabana Palace, em 1923, e o Cristo Redentor inaugurado em 1931, tornaram-se um dos cartões postais do Rio e do Brasil.

A Cultura da cidade do Rio de Janeiro possui uma forte ligação com o passado, ao longo de toda a história artistas de todos os tipos usam a cidade como inspiração e palco para suas manifestações artísticas.

No meio musical, desde a primeira metade do século XIX, estabeleceu-se a cidade como o principal centro difusor das tendências musicais pelo país. A partir da década de 1920, surgiram as primeiras escolas de samba e marchas de carnaval, destacando

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grandes artistas como Cartola e Ataulfo Alves. A cidade na condição de centro político e cultural do Brasil, recebia na cidade músicos de peso na história, como Tom Jo-bim, Vinicius de Moraes, Ronaldo Bôscoli, Nara Leão, Roberto Menescal, Maysa, Luís Bonfá, entre outros.

Na literatura, escritores como Machado de Assis, Olavo Bilac, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Cecília Meireles, Graciliano Ramos, Nélida Piñon, entre outros, fizeram parte significativa de suas carreias no Rio de Ja-neiro.

Atualmente a cidade abriga diversos eventos e espaços culturais conhecidos in-ternacionalmente, como o Carnaval do Rio de Janeiro (considerado uma das maiores festas do planeta), o Festival Internacional de Cinema, a Mostra do Filme Livre, a Bienal do Livro, o Fashion Rio, o Anima Mundi e a festa do réveillon em Copacabana. Quanto aos pontos de referência do turismo cultural, podem ser citados entre tantos: o Museu Histórico Nacional, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (mais antiga instituição científica do Brasil), o Museu Casa do Pontal (o maior museu de história natural e antropológica da América Latina), o Museu Nacional de Belas Artes; a Biblioteca Nacional (sétima biblioteca nacional do mundo, com o maior acervo da América Latina), o Museu de Arte Moderna (MAM), o Real Gabinete Por-tuguês de Leitura, o Palácio do Catete, o Riocentro, o Canecão e o Teatro Municipal (considerado uma das principais casas de espetáculos da América do Sul).

O Rio também abrigou e abriga eventos esportivos como MotoGP, as finais mun-diais de vôlei de praia, Grande Prêmio de Fórmula 1, Champ Car e circuitos WCT e WQS de Surf. Dentre os esportes preferidos do brasileiro e do carioca, o mais popular é o futebol, a cidade abriga cinco clubes brasileiros bastante tradicionais: América, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco e possui 3 grandes estádios, sendo um deles o Maracanã, o maior estádio do país, projetado para a Copa do Mundo de 1950.

O que temos hoje em dia é o resultado da mistura dessas civilizações e suas cul-turas. Podemos ver as influências culturais das colônias francesas e portuguesas em diversas construções pela cidade e no bairro da Glória. Essas heranças não ficam somente na arquitetura, mas principalmente no modo de viver, costumes, crenças e no gosto estético. Os escravos negros trazidos com os colonizadores e os índios, também contribuem muito para a diversidade cultural encontrada no Rio de Janeiro com suas religiões e crenças nativas. Todas essas culturas de diferentes civilizações têm repertórios ricos.

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A Glória é um bairro de classe média alta da Zona central do Rio de Janeiro, o bairro histórico mais bem valorizado e bem-conservado da cidade. Localiza-se entre os bairros do Centro, Santa Teresa, Catete, Lapa e Flamengo, possuindo ainda uma localização estratégica entre as zonas Central e Sul, tendo uma rápida conexão atra-vés da estação de metrô.

Até a metade do século XX, o bairro era o berço da aristocracia carioca, devido a sua proximidade com as sedes governamentais no Centro e no Catete, tem a maior concentração de embaixadas da cidade, mas após a transferência da capital para Brasília, sofreu abandono por 5 décadas e hoje vem recebendo investimentos de revi-talização da Prefeitura. O bairro deve seu nome à Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, construída no século XVIII. Em torno da igreja, formou-se o povoamento do bairro. A igreja teve papel de destaque na história, ali foi batizado o imperador dom Pedro II, também um dos mais importantes escritores brasileiros, Lima Barreto, atual-mente, é o local onde são batizados os descendentes - do ramo fluminense - de dom Pedro II.

Boa parte de seus modelos arquitetônicos e urbanismo inspiraram-se em Paris: basta considerar a Praça Paris, inaugurada em 1929, que é um verdadeiro jardim francês. Em 1899, o bairro foi um dos principais cenários descritos no clássico livro da literatura brasileira “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, além de estar presente em outros livros seus como “Esaú e Jacó” e “Memorial de Aires”.

Em 1956, foi inaugurado o restaurante “Casa da Suíça”, que continua a ser uma referência cultural do bairro até hoje. Em 1965, foi inaugurado o Parque Brigadeiro

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Eduardo Gomes. Em 1979, foi inaugurada a Marina da Glória. Em 2004, foi inaugura-do o Memorial Getúlio Vargas.

A economia do bairro não é muito grande, há três feiras livras na região: Quinta--feira: na Rua Conde Lages, Sábado: feira orgânica na Rua do Russel das 07:00 às 13:00. - Domingo: na Rua da Glória. Em maio de 2012 o bairro recebeu uma UOP (Unidade de Ordem Pública), abrangendo a região da Glória, Catete e Flamengo. Desde então o policiamento nas principais vias foi reforçado e a desordem pública vem sendo combatida. Antigo problema social do bairro, o consumo de crack por moradores de rua foi praticamente eliminado com a ocupação pela Força Nacional do Morro do Santo Amaro, no bairro vizinho do Catete, de onde provinham, em sua maio-ria, os consumidores da droga. A variedade do comércio do bairro não é muito grande, devido as pequenas dimensões do bairro e a proximidade dos núcleos comerciais das regiões próximas.

Além da Igreja da Glória, o bairro conta com outros importantes prédios e monu-mentos como:

• Hotel Glória.• Palácio São Joaquim, a sede da Arquidiocese do Rio de Janeiro.• Sistema Globo de Rádio - Rádio Globo AM, Rádio CBN e Rádio 98 FM.• Edifício Manchete, (projetado por Oscar Niemeyer em 1968) que foi sede da ex-

tinta Rede Manchete e da Bloch Editores.• Sede da Igreja Positivista do Brasil.• Marina da Glória.• Museu de Arte Moderna.• Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.• Memorial Getúlio Vargas.• Antiga residência do pintor Victor Meirelles de Lima.• Edifício Milton, uma das marcas do estilo “art déco” na cidade.• Monumento ao centenário da abertura dos portos brasileiros por dom João VI,

construída em 1908.• Estátua de Pedro Álvares Cabral no Largo da Glória, construída em 1900 em

homenagem aos quatrocentos anos da chegada dos portugueses ao Brasil.• Relógio da Glória.

Podemos perceber que ao passar do tempo, as construções são um testemunho vivo da época em que foram construídas, nos levam a um passeio pelo tempo.

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2.4 ENTREVISTA

2.4.1 Sobre a empresa

Entrevista feita com João Braune, atual proprietário da casa. Também participaram dos encontros e entrevistas, os integrantes da equipe, Nátani e Matheus.

Tempo de atuação da empresa: A Casa da Glória funciona como Centro Cultural desde 2006.

Perfil econômico da instituição: Pequena empresa, 4 empregados fixos.

Características diferenciais da empresa: Empenha-se em revitalizar o bairro, gerindo o Centro Cultural Casa da Glória, inserido num prédio histórico, cuja principal atividade é funcionar como um espaço para eventos artísticos e coletivos. A empresa fornece produção aos eventos e vem trabalhando para a legalização da área como uma zona turística, podendo assim gerar mais renda para a região com a movimenta-ção gerada pelo Centro.

Objetivos da empresa a curto, médio e longo prazo;Curto Prazo: Integrar a Empresa de Produção “Fomenta” à Casa da Glória. Po-

tencializar o uso do espaço do Centro Cultural com a mudança da legislação da área para uma região turística. Desta forma, poderão ser criados novos espaços com outro perfil de negócio como lojas e cafés. Criar um evento fixo, um “Happy Hour” todas as sextas-feiras, como forma de divulgação. Aumentar a estrutura da equipe com dois auxiliares, um para cada turno. Criar um calendário aberto que será divulgado nas mídias digitais e impresso em painéis no espaço.

Médio Prazo: Crescer em todos os aspectos. Criar mais relações com a acade-mia, fornecendo descontos e trocas de ajuda. Deixar a casa aberta ao público, similar a uma praça. Abrir uma pequena loja dentro da casa, lugar para comer ou loja de souvenir.

Longo Prazo: Conseguir segurança financeira também através de uma parceria. Se tornar referência no bairro e na cidade.

Pontos positivos da empresa: Trabalha juto ao cliente para que os acontecimen-tos sejam bem executados através de uma equipe com competência e atenção. Se preocupa com a sustentabilidade da casa e de seus projetos.

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Pontos negativos da empresa: Pouca estrutura de equipe para atender melhor os clientes.

Sinalização: Existem problemas a serem resolvidos. A sinalização existente é fei-ta pela própria equipe, visando o zelo pelo lugar. As sinalizações indicativas são de eventos que aconteceram e levaram uma sinalização própria.

Existem problemas que foram relatados por alguns usuários da casa, algumas pessoas não conseguem achar o banheiro masculino do primeiro andar, mesmo ha-vendo uma sinalização do lado da piscina.

2.4.2 Público-alvo

Sexo: Ambos os sexos.Idade: 18-35Classe social: Média e alta.Faixa educacional: Maioria tem minimamente segundo grau completo.Ocupações: Músicos, Atores, diretores, produtores, fotógrafos, artistas em geral.Fumantes: 1/3.Localização geográfica: Zona Sul do Rio de Janeiro.Visão da empresa pelo consumidor: Veem como a casa delas, aconchegante.Visão do consumidor pela empresa: Público formador de opinião.

2.4.3 Mercado

O mercado de atuação da empresa é grande? Tem um volume considerável, o tema cultura abrange diversos nichos e seguimen-

tos. Sazonal, não tem época para explosão.

Média de eventos da empresa no ano: 15 a 20.

Formas de captação de informação sobre o mercado da empresa:Estando sempre bem informado sobre os eventos das culturas através dos colegas

e das mídias.

Situação da empresa frente ao mercado:Se organizando para crescer cada vez mais, está localizada em uma região resi-

dencial, não é possível fazer determinados eventos que entrem a noite com som alto.

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Faixa de preço:Cada evento tem um valor diferente de acordo com as necessidades do evento. O

valor é discutido muito pessoalmente. As salas têm o valor de 24 reais a hora.

Consideração: Normal, despojado, sustentável, orgânico.

2.5 ARQUITETURA

A data de construção da casa é em torno de 1770, provavelmente uma construção portuguesa.

Quanto a parte exterior da casa, tem todas as paredes na cor amarela, as moldu-ras das janelas e portas são ornamentadas na cor branca, as portas e janelas em si, marrons, são janelas e portas duplas, se abrindo para fora ou para dentro.

Existem espalhados pelos dois jardins que contem aproximadamente a mesma dimensão de 800m², mais de 15 arvores com mais de 4 metros juntamente com várias outras plantas, o piso é feito com placas retangulares de pedra cinza, outras poucas partes do chão voltadas para o canteiro, são feitas de pequenas pedras soltas. Exis-tem dois tipos de barreiras de proteção no jardim, uma de metal com alguns ornamen-tos trabalhados, e uma barreira de cimento feita de várias pequenas colunas romanas na cor branca.

A iluminação exterior é feita através de lamparinas presas nas paredes da casa, que antigamente usavam óleos vegetais e animais, também existem algumas lumi-nárias presas no chão, próximas aos canteiros. São de cor amarela. Telh clássica de cerâmica. No interior da casa as paredes são pintadas de bege, e as molduras das portas e janelas não tem ornamentos, são na cor marrom. Todo o piso da casa é de madeira, com exceção dos banheiros. Iluminação padrão, luminárias presas no teto, usando lâmpadas fluorescentes na cor amarela, algumas imitam as lamparinas à gás. A casa possui quartos grandes e corredores estreitos.

2.6 DIAS E HORÁRIOS DE MAIOR MOVIMENTO

Não existe um dia exato de maior movimento, a movimentação diária é feita na gran-de maioria por grupos de ensaios, que podem variar os dias e frequência de acordo com a própria necessidade.

Salas mais usada: As salas maiores são mais usadas (sala 1 e sala 2), pelo tama-nho geralmente, pois os grupos são grandes e/ou precisam de um espaço semelhante

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ao do palco do teatro. Porém, a sala 3 por ser a mais barata também é muito requisitada por grupos menores, com orçamento apertado e/ou companhias que buscam um lugar para encontros regulares, não necessariamente com um trabalho para apresentar, mas aperfeiçoamento ou estudo.

2.7 ESPAÇOS DE USO

O local possui 2 jardins ao ar livre, cada um com mais de 400m² sendo o do pri-meiro andar, com uma piscina de 73m², ao longo do jardim, possui bancos pertos de arvores.

No primeiro piso: Sala 1 (84m²) possui equipamento de som; Ateliê (22m²); 1 Cozi-nha (23m²); 2 Banheiros (1 masculino e 1 feminino); Jardim com piscina e canteiros, um dos canteiros é em frente a cozinha e possui uma mesa de madeira para 6 pes-soas.

No segundo piso: Sala 2 (45m²) possui equipamento de som; Sala 3 (32m²); Sala 4 (15m²); Sala 5 (16m²); Sala 6 (17m²); Sala de mármore (33m²); 1 Cozinha (6m²); 2 Banheiros (1 Masculino e 1 Feminino), Jardim com canteiros e Sala de administração.

2.8 LOCALIZAÇÃO DE ESPAÇOS (REGISTRO FOTO-GRÁFICO)

O registro fotográfico está divido em duas partes. 1º e 2º andar. Nas duas plantas a seguir, estão enumerados e marcados os pontos e a direção das fotos tiradas. As fotos se encontram nas folhas seguintes as plantas.

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2.8.

1 2º

And

ar

Sala

s

Coz

inha

Ban

heir

o Fe

min

ino

Ban

heir

o M

ascu

lino

Adm

inis

traç

ão

Pisc

ina

Elev

ador

20

2.8.

2 1º

And

ar

Sala

s

Coz

inha

Ban

heir

o Fe

min

ino

Ban

heir

o M

ascu

lino

Adm

inis

traç

ão

Pisc

ina

Elev

ador

21

2º Andar

01 - Entrada Social.

03 - Entrada Social. 04 - Entrada Social.

02 - Entrada Social.

05 - Entrada Social. 06 - Entrada Social.

22

09 - Hall da entrada Social.

07 - Entrada Social. 08 - Hall da entrada Social.

10 - Hall da entrada Social.

11 - Hall da entrada Social.

23

14 - Sala 02.

16 - Sala 02.

13 - Hall da entrada Social.

15 - Sala 02.

12 - Hall da entrada Social.

17 - Sala 02.

24

19 - Entrada de serviço ao lado da sala de már-more e sala 04.

20 - Escada para sala 01, cozinha e banheiro masculino.

18 - Hall da entrada social.

21 - Escada para sala 01, cozinha e banheiro masculino.

25

23 - Entrada de serviço.

24 - Corredor da entrada de serviço.

22 - Entrada de serviço.

25 - Entrada de serviço.

26

26 - Sala 03. 27 - Sala 03.

28 - Sala 03.

29 - Banheiro Masculino.

30 - Banheiro Masculino. 31 - Banheiro Masculino.

27

33 - Sinalização banheiro femenino.32 - Banheiro Masculino.

34 - Vista para piscina.

36 - Sala 05. 37 - Sala 05.

35 - Sacada.

28

39 - Sala 06.

38 - Sala 05, porta.

40 - Sala 06.

41 - Sala 06.

42 - Sacada.43 - Sacada.

29

1º Andar

01 - Entrada de serviço.

03 - Espaço entre a escada do jardim e a sala 01.

05 - Sala 01.

04 - Sala 01.

06 - Vista para a piscina.

02 - Escada para o segundo andar pelo jardim.

30

07 - Piscina.

11 - Escada, banheiro e sala 01.

08 - Escada para administração e salas 05 e 06.

12 - Cozinha.

09 - Entrada para cozinha, sala 01, banheiro femenino e escada para 2º andar.

10 - Vista da cozinha, jardim com mesa e piscina.

31

13 - Cozinha.

15 - Cozinha, lixo orgânico.

17 - Sala 01.

16 - Mesa no jardim em frente a cozinha.

18 - Sala 01.

14 - Cozinha.

32

19 - Sala 01.

21 - Banheiro masculino.

22 - Banheiro masculino.

23 - Banheiro masculino.

20 - Sala 01, porta de acesso a cozinha, banheiro e escada.

33

24 - Banheiro masculino.

26 - Janelas.

25 - Banheiro masculino.

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2.8.3 Eventos

Cartaz do evento de moda Cluster na Casa da Glória.

Anuncio de um estandistas no Cluster.

Anuncio de um estandistas no Cluster.

Anuncio de um estandistas no Cluster.

Anuncio de um estandistas no Cluster.

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Podfest.

Podfest.

Podfest.

Podfest.

Podfest. Telão na piscina.

Podfest.

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Podfest.

Cartaz da Junta Local na Casa da Glória.

Podfest.

Podfest.

37

Junta Local.

Junta Local.

Junta Local.

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Junta Local.

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Junta Local.

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Junta Local.

Junta Local.

Junta Local.

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2.9

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2.10 PAINEL ICONOGRÁFICO

Ambientes

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Arquitetura

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Artes

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2.11 MATERIAL DE COMUNICAÇÃO EXISTENTE

Site Casa da Glória

Assinatura de e-mail.Forma: PR. Função: DT.

Forma: PR. Função: AD. Forma: PR. Função: DT.

48

Forma: PR. Função: ID.

Forma: PR. Função: AD.

Forma: PR. Função: AD, IF.

Forma: PR. Função: AD, PR.

Forma; PR. Função: ID.

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ComunaA Comuna é um espaço multifuncional, plataforma de convergência de diferentes

ideias e projetos. Um lugar aberto, comum e colaborativo. A casa alberga um bar & restaurante, um espaço expositivo chamado CASAMATA e uma livraria independente, A Bolha Editora.

A empresa não possui uma logo, nem uma identidade visual forte. Só existe um elemento de apoio que serve como avatar nas redes sociais, no site serve como uma caixa para conter os nomes dos empreendimentos na casa. Também não existe sina-lização no espaço. O estilo visual da empresa é moderno e minimalista, com um toque poético que é passado através da diagramação do texto e das fontes usadas.

Logo

2.12 PERFIL DE CONCORRENTES/SIMILARES/ANÁ-LOGOS

Site: comuna.cc

50

Centro Cultural Solar de BotafogoTeatro, shows de música e palestras em espaço cultural aconchegante de casarão

renovado com bar contemporâneo.

O Centro Cultural Solar de Botafogo é a empresa que mais se assemelha com a Casa da Glória. Pontos importantes são compartilhados entre as duas empresas. No site do Solar de Botafogo pude encontrar a história do surgimento do local, e o dono descreve o objetivo do local de maneira muito similar ao pretendido para a Casa da Glória. Além desse ponto, a marca também segue a mesma linha de pensamento, valorizar a arquitetura da construção através de elementos de apoio.

[...]o público, seguindo a filosofia da ARTE TOTAL, tivesse a oportunidade de se envolver com o universo das artes cênicas, plásticas e cinematográficas, apreciando arquitetura, decora-ção, literatura, música, gastronomia e moda num mesmo lugar, durante o ano inteiro. [...] (solardebotafogo.com.br, 2015, p. his-toria)

Logo

Site: solardebotafogo.com.br

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Casa RosaO casarão da Rua Alice, que começou suas atividades como um cabaré de luxo

no início do séc. XX, agora é o principal centro cultural de Laranjeiras, com shows, eventos e oficinas.

A empresa possui uma marca que valoriza a construção da casa que é histórica. Por ser um Centro Cultural, se assemelha com as propostas da Casa da Glória, mas tem o foco um pouco diferentes, a Casa Rosa é mais voltada para festas culturais, shows e oficinas. A única sinalização do local, é uma sinalização indicativa para o caixa, banheiro.

Logo

Site: comuna.cc

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IDENTIDADE E SINALIZAÇÃO CINE THEATRO BRASIL

O Cine Teatro Brasil, um dos mais antigos do País, foi reintegrado à cidade de Belo Horizonte. No projeto de redesenho da identidade e sinalização, usa a tipografia como elemento para recuperação da identidade, tendo como inspiração o letreiro original. A ligadura do “il” foi mantida como característica do estilo da época. A sinalização valo-rizou a arquitetura da época da construção do teatro, através de grafismos Art Decó com inspiração nos detalhes das grades da fachada e corrimão das escadas. O resul-tado final da sinalização é uma sinalização simples em relação ao seu conteúdo, não foram criados pictogramas, apensar sinalização direcional, apesar de conter grafis-mos no estilo Art Decó, não ficou pesado nem poluído, ficou em perfeito balanço com seu interior, simples e direta, consegue passar os conceitos do Art Decó, e orientar os indivíduos locais e estrangeiros.

Logotipo: Cine Theatro Brasil

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Sinalização: Cine Theatro Brasil

Sinalização: Cine Theatro Brasil

Sinalização: Cine Theatro Brasil

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URSULINENHOF REGIONAL CULTURAL CENTER

Este projeto de sinalização foi feito para o centro cultural Ursulinenhof localizado no centro histórico de Linz, na Áustria. A sinalização orienta de maneira eficiente e simples. Procurou não utilizar muitos elementos entrados na arquitetura do prédio, o que poderia deixar uma sinalização pesada e suja, confusa de interpretar, pelas pa-redes serem brancas, a sinalização em fundo preto ajudou a destacar a sinalização a distância, se tornando mais eficiente. Toda a sinalização é presa na parede, em determinados lugares chaves, para um fácil reconhecimento do local onde se esta, como perto de elevadores e passagens para outros andares, foi colocado um painel com todas as possibilidades de cada andar, juntamente com uma programação em um monitor.

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PARQUES DE LA ÀREA METROPOLITANA DE BARCELONA

Este projeto desenvolveu um sistema de sinalização para os parques públicos da região metropolitana de Barcelona. O projeto objetivou criar uma identidade visual marcante que refletisse a ideia do compartilhamento de espaço público. O design simples usa como cor principal o amarelo, que entra em forte contraste com o espaço aberto de uma praça. As placas são feitas para que precisem o mínimo de manu-tenção, uma mesma placa direciona os indivíduos para todos os lugares ao redor, pois faz o uso de totens que contém informações nos 4 lados. A sinalização não só direciona, mas algumas tem caráter informativo e outras proibitivas usando somente pictogramas simples que geram um sistema de sinalização versátil.

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3 ANÁLISE DE DADOS

3.1 ANÁLISE DO DISCURSO

Nos encontros que tive com a Casa da Glória, alguns tópicos foram enfatizados e eu pude ressaltar como pontos importantes.

1. O empenho em vitalizar o bairro através da cultura.Oferece uma casa do século XVIII como espaço para eventos culturais, criados

pela própria casa ou por outras pessoas, sendo o maior foco em um breve futuro os eventos criados pela casa. Também disponibiliza os quartos/salas para ensaios em geral, como grupos de música, dançarinos, atores, fotógrafos etc. Em breve a Casa ficará aberta ao público, podendo ser usada como uma nova rota para passagem de pessoas, sendo assim os transeuntes podem se sentir mais à vontade para entrar e conhecer a casa, conhecer eventos culturais e até assistir a ensaios. Certamente não será muito difícil da casa conseguir um movimento grande de pessoas por dia, as pessoas que entram na casa se sentem em casa, confortáveis e vão poder usufruir junto a Casa da Glória de todo o potencial que a cultura tem para se desenvolver na Glória. Não oficialmente vinculado a Casa da Glória ou a alguém, existe em paralelo um grupo formado de estudiosos preocupados com a vitalizarão do bairro da Glória através da cultura.

2. Sustentável/Orgânico.Esta é outra questão que foi enfatizada na metodologia de trabalho da Casa da

Glória, a preocupação com a sustentabilidade dos projetos e do lugar como casa. Es-tes dois conceitos estão interligados no entendimento da palavra e nas ações da Casa da Glória. O conceito de sustentabilidade é bem abrangente e pode principalmente ser aplicado na relação que temos com os materiais que consumimos e descartamos. A Casa se preocupa em reciclar todos os alimentos e materiais descartados dentro da Casa, existem lixeiras recicláveis em todos os andares, dentro e fora da cozinha. Na questão projetual a sustentabilidade entra na parte de gerenciamento para otimizar todas os descartes e ganhos de todos os lados.

Além dessas duas questões, a alguns outros pontos importantes que foram falados durante as conversas. Alguns eventos precisam usar uma sinalização própria, sendo assim, a sinalização da casa precisa ser facilmente removida quando necessário. Al-guns usuários relataram ser difícil de achar o banheiro masculino no primeiro andar, mesmo havendo uma sinalização no local.

Um outro ponto que foi falado, é a dificuldade de se organizar o suficiente, devido a quantidade de trabalho que cada um acarreta, para criar melhores metodologias, que

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gerem resultados mais optimizados e com menos erros. A empresa é relativamente nova, vem se mantendo com o aluguel temporários dos espaços e com a produção de alguns eventos.

3.2 ANÁLISE ICONOGRÁFICA

Ambientes: Lugares ventilados e salas clareadas pela luz solar, pisos e ou pares de madeira, assim como as casas coloniais, cheias de janelas grandes.

Arquitetura: Arquitetura do século XVIII ao século XIV, período de transição do barroco para o neoclássico, marcadas pelos ornamentos e pilastras. São estruturas com muitas entradas de luz solar.

Artes: Cheio de vida, cores fortes, formas suaves e um pouco abstratas. Arte ro-mântica, renascentista. Arte quase viva, cheia de energia, traços cheios de energia. Intuito, inspiração artística.

3.3 ANÁLISE GRÁFICA

O material de comunicação da Casa da Glória é escasso, nunca fizeram um folhe-to para divulgação da casa ou um cartão de visita. A logo contém alguns problemas de redução, cor e definição, pode ser considerada um logotipo, pois é composto pelo nome da casa e um ornamento como elemento de apoio, que se isolado, não é asso-ciado a Casa da Glória.

Esse elemento de apoio é importante na caracterização da casa, é o principal ele-mento que faz a ligação dos conceitos da casa para o público alvo. Os ornamentos foram muito difundidos ao longo da história, mas negado pelos seguidores da estética funcionalista do modernismo, sendo revalorizado no pós-modernismo. Dessa forma o elemento de apoio faz a ligação dos antigos períodos com a empresa/casa. O or-namento não é vetorizado, é um recorte de uma foto, que foi tirada de um dos orna-mentos encontrados nas partes externas da casa, sendo assim quando ampliamos a logotipo, o elemento de apoio borra, e quando reduzido perde detalhe e parece sujo.

Os materiais de sinalização são elaborados sem nenhum apelo estético e sem muita preocupação em orientar o usuário, todas as sinalizações feitas pela casa são de necessidade para o zelo do local, as únicas sinalizações diretivas são de eventos que aconteceram na casa e levaram uma sinalização própria. Por este motivo não existe consistência nem pregnância visual.

A sinalização feita pela equipe da casa contém somente o básico, logotipo da Casa em cima do texto, a fonte em caixa alta, usa uma face com traços góticos na cor preta

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sobre fundo branco. Usa como suporte o papel oficio A4, impresso no próprio escritó-rio, plastificado e preso a parede com fita dupla face.

4 SÍNTESE DE DADOS

• Identificação do espaço para o público.• Divulgação da programação da casa.• Orientar as ações dos usuários de acordo com os regras da casa.• Foco na mudança do bairro através da cultura.• Produzir eventos culturais de qualidade.• Sustentabilidade

5 FORMULAÇÃO DA QUESTÃO PROJETUAL

A casa não possui um sistema de sinalização afim de orientar os usuários aos seus destinos, sendo assim torna-se necessário a identificação de cada ambiente, orientar os indivíduos através de sinalização, facilitar a sua orientação na casa e evitar proble-mas futuros para ambas as partes.

6 DEFINIÇÃO DO PROJETO

Sinalização: Placas para identificação dos ambientes; Painel de localização (mapa da casa); Painel informativo sobre a programação;

Logotipo: Vetorização do elemento de apoio visando uma simplicidade maior dos traços e a aplicação em uma cor.

Segue abaixo, uma tabela com as numerações, formas, funções e textos de cada placa. A posição de cada sinalização está marcada na planta baixa logo após as ta-belas.

Sinalizações do 2º Andar

01 PR DT,ID Mapa de localização da casa para dias de evento.02 PR DT Sala 02/Room 02, Sala 01/Room 01, Elevador/Elevator, Sala 03- 07/Room 03-0703 PR DT Saída/Exit, Sala 04-05/Room 04-05, Sala 03-07/Room 03-07, Ba nheiro/Bathroom

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04 PR DT Sala 02-06/Room 02-06 Banheiro/Bathroom, Saída/Exit05 PR IF Programação da casa.06 PR DT,ID Mapa de localização da casa.07 PR ID Elevador/Elevator08 PR ID Banheiro Masculino/Man Bathroom09 PR ID Banheiro Feminino/ Woman Bathroom10 PR ID Sala 02/Room 0211 PR ID Sala 03/ Room 0312 PR ID Sala 04/Room 0413 PR ID Sala 05/Room 0514 PR ID Sala 06/Room 0615 PR ID Sala 07/Room 0716 PR ID Administração/Administration

Sinalizações do 1º Andar

01 TT DT,ID Mapa de localização da casa.02 PR DT 2º Andar/ 2º Floor, Elevador/Elevator03 PR DT Sala 02-05/Room 02-05, Banheiro Feminino/Women’s Ba throom, Cozinha/Kitchen, Sala 06-07/Room 06-07, Administra ção/Administration, Banheiro/Bathroom, Elevador/Elevator04 PR DT Sala 02-05/Room 02-05, Banheiro/Bathroom, Saída/Exit05 PR ID Sala 01/Room 01 06 PR ID Banheiro Masculino/ Men’s Bathroom07 PR ID Cozinha/Kitchen08 PR ID Banheiro Feminino/Women’s Bathroom09 PR ID Elevador/Elevator10 TT ID Quado de avisos e programação.

Confira as numerações nos mapas a seguir.

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07 CONCEITUAÇÃO DO PROJETO

É importante agregar conceitos que valorizem a empresa junto ao público-alvo. Nesse sentido a identidade começa a se desenvolver utilizando-se elementos gráfi-cos encontrados nas estruturas da casa, como formas, elementos de apoio e cores, fortalecendo os conceitos gerados pelas estruturas da casa histórica nos dias de hoje.

A sinalização será direcionada por esses elementos além de conceitos de organi-cidade, sustentabilidade, igualdade, lazer, lar, amizade, cultura, artísticos, jovialidade e modernidade, simplicidade, entre outros que fazem parte da semântica da casa, cultura. Em outras palavras, a energia criativa, vibrante e poética da vida.

63

08 ALTERNATIVAS

REFORMA DO ORNAMENTO

Original (Foto)

Original à traço

Nova forma, suavizada.

Nova forma, suavizada + corte.

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• Ornamento no topo.

• Borda + grossa, amarela ou marrom.

• Possíveis suportes:Papel Couchê plastificado;PS ou PVC Adesivado;Moldura como borda;

Diretivo

ALTERNATIVA 01

Identificativo

Referência

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ALTERNATIVA 01 TRABALHADA

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ALTERNATIVA 02

Identificativo

Diretivo

• Possíveis suportes:PS ou PVC Adesivado;Madeira;Gesso;

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AdministraçãoAdministration

ALTERNATIVA 02 TRABALHADA

Identificativo

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ALTERNATIVA 03

Diretivo

• Possíveis suportes:Moldura em madeira;Gesso;Cimento;

• As linhas de detalhe podem ser feitas com tinta, branca, bege, cores claras para dar sensação de corte. Também

podem ser substituídas por volume na peça de madeira.

Referência

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ALTERNATIVA 03 TRABALHADA

Diretivo

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TESTE TIPOGRÁFICO - MAIÚSCULO

71

TESTE TIPOGRÁFICO - NORMAL

72

TESTE DE SETA E SEPARADORES

73

Entrada

Teste para totem externo. Mapa Você-Está-Aqui

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75

Diretórios

Indicativos

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Programação da casa.

Diretórios e indicativos adesivados.

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09 SELEÇÃO DE ALTERNATIVA

Para a seleção de alternativas, usamos a mobilidade das peças de sinalização como um dos principais requisitos para o Centro Cultural que recebe eventos que vez ou outra precisam retirar a sinalização, realoca-la ou substituir por uma do evento.

Primeira opção:Se encaixa bem nos ambientes internos e externos da casa, é uma peça limpa,

sem detalhes pesados, se destaca nas paredes chamando a devida atenção para a informação. A possibilidade que mais agradou a todos foi utilizar a moldura em madei-ra. O suporte emoldurado com madeira é um pouco mais caro que o suporte em PS adesivado e tem uma viabilidade de produção um pouco mais rápida, também com-pensa no acabamento, quesito importante para a casa.

Segunda opção:Também agradou a Casa da Glória, porém sua produção não é barata, tanto em

madeira quanto em gesso ou cimento. Esses materiais se quebram com facilidade e não são muito articulados. Outro aspecto que não funcionou bem nessa opção foi a estética, dando um tom um pouco pesado ao ambiente.

Terceira opção:Essa opção tem boas possibilidades de uso. Sua forma foi retirada das janelas da

casa e tem um bom formato para suporte. Foi testada como suporte para a sinalização de entrada, diretório, expositor de cartaz e moldura para um mural de folhetos. Como diretório não funcionou bem pois é uma moldura grande e pesada visualmente para os corredores da casa. Suas melhores aplicações foram como expositor de cartaz para a área externa da casa e como moldura para um mural de folhetos. A viabilidade de produção é aceitável, tem detalhes simples de serem feitos com madeira.

Tipografia:Foram selecionados tipos com famílias grandes e características relativas aos

conceitos do centro cultural, todos são sans-serif. Sans-serif é uma classificação de fontes, comumente usada nos títulos ao invés do corpo do texto. Possuem uma visua-lização mais rápida por ter formas claras e sem elementos desnecessários. Já a fonte com serifa é mais usada para texto longos, pois possui características em sua base que são herdadas de uma época em que era necessário ter pequenos pés em cada letra para desenformar, geralmente eram feitas de metal ou madeira.

Fácil visualização e estilo foram os dois principais caminhos que foram usados para escolha das fontes. As mais geométricas se destacam bem e são boas de leitura, mas não tem uma aparência harmoniosa em conjunto com o todo. A fonte Optima pa-receu combinar melhor com a proposta, tem uma variação de espessuras visualmente agradável que deixa um pouco mais explícito os conceitos da casa.

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Setas e separadores: Observando as combinações, parece ser necessário utilizar setas com espessu-

ra mais grossa que o texto para que fique visível sem precisar olhar com atenção e sem ficar desproporcional. As linhas de separação se tornam mais eficientes quando aplicadas entre o texto e as setas, delimitando quais ambientes estão nas direções apresentadas. Quanto ao traço da linha, ela parece muito dura quando e chamativa quando totalmente preenchida, já o traço em bolinhas fica visível sem ficar chamativo.

Depois de analisar todas as alternativas, decidimos ficar com os quadros para as sinalizações internas e a moldura da janela para a sinalização de entrada no exterior da casa e no mural de recados do jardim.

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10 DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇÃO DO LAYOUT

O desenvolvimento do layout foi feito com base em suportes de tamanhos padrões como A4, A3 e A2 para a facilitar a troca do conteúdo em casos de evento. Os grids foram feitos afim de serem simétricos e baseados em múltiplos de 2, tanto na horizon-tal quanto na vertical.

Desenvolvimento do grid

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81

82

ESPECIFICAÇÕES DO GRID

Tamanho da folha (refilado): 406 x 580 mmMargem para corte: 7 mmMargem de montagem: 5mmNumero de colunas: 8

ENTRADA

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MAPA VOCÊ ESTÁ AQUI

ESPECIFICAÇÕES DO GRID

Tamanho da folha (refilado): 580 x 372 mmMargem para corte: 7 mmMargem de montagem: 5mmNumero de colunas: 16

ESPECIFICAÇÕES DO GRID ID.

Tamanho da página (refilado): 28,30 x 140 mmMargem para corte: 7 mmMargem de montagem: 5mmNumero de colunas: 8

INDICATIVO

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ESPECIFICAÇÕES DO GRID DT.

Tamanho da página (refilado): 287 x 410 mmMargem para corte: 7 mmMargem de montagem: 5mmNumero de colunas: 8

DIRETÓRIO

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12 DETALHAMENTO TÉCNICO

O projeto comporta 2 suportes diferentes, quadros emoldurados com 2 cm de lar-gura de madeira e uma moldura com ornamentos, as duas molduras recebem o mes-mo acabamento em madeira lisa pintada de marrom (C:62, M:73, Y:55, K:52) fosco, para fechar a moldura, um vidro transparente de 0,2 mm. O suporte que prenderá a parede é um suporte comum de quadro que se pendura em um prego, cada quadro receberá um par de suporte.

Todas as sinalizações usam como suporte base para refilamentos e sangrias os suportes padrões A4, A3 e A2, papel chouchê com no mínimo 115 gr² de espessura com laminação fosca. Após a montagem de cada peça recomenda-se organizá-las de forma que consiga imprimir a maior quantidade de peças na menor área de impressão possível para economizar com os gastos de impressão. Todas as peças usam a cor marfim (C:0, M:0, Y:6, K:0) de fundo.

ENTRADA

A montagem desta peça é feita dentro do tamanho A2 (420 x 594 mm). Para a confecção é necessário reservar uma área de 420 x 568 mm para trabalho. Reservar 0,7 mm para sangria e corte e 0,5 mm para a montagem da moldura. Após o corte o resultado é uma folha de 406 x 555 mm com 5 mm de margem interna.

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Para a construção da moldura, é preciso separar as partes da moldura, fazer os cortes com maquinas especializadas como Router e Laser para um corte limpo, mon-tar tudo com cola e pregos, por último dar o acabamento liso e fosco na cor marrom e colocar a impressão.

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MAPA VOCÊ-ESTÁ-AQUI

A montagem desta é feita dentro do tamanho A2 (420 x 594 mm). É necessário reservar 0,7 mm para sangria e corte e 0,5 mm para a montagem da moldura. O resul-tado é uma folha de 580 x 372 mm com 5 mm de margem.

INDICATIVO

A montagem desta é feita com base nas dimensões do A4 (210 x 297 mm). É ne-cessário reservar uma área de 270 x 140 mm para trabalho, 0,7 mm para sangria e corte e 0,5 mm para a montagem da moldura. Após o corte o resultado é uma folha de 257 x 128 mm com 5 mm de margem.

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DIRETÓRIOS

A montagem desta é feita dentro do tamanho A3 (297 x 420 mm). É necessário reservar uma área de 270 x 420 mm para trabalho, 0,7 mm para sangria e corte e 0,5 mm para a montagem da moldura. Após o corte o resultado é uma folha de 257 x 410 mm com 5 mm de margem interna.

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TOTEM MURAL

A montagem desta peça é feita com moldura de madeira recortada no formato abaixo e montada com cortiça no lugar do papel e sem vidro, tem área de exibição de área 396 x 544 mm, por fim, basta apoiar em um cavalete para ser usada como um mural no jardim da casa. Em casos onde a espessura máxima de corte é inferior a 1,5 cm, devem ser feitas a quantidade necessárias de placas para serem coladas umas as outras afim de chegar o mais próximo possível da espessura planejada. Por ex: 2 placas de 0,6mm para acabar com uma placa de 1,2 mm.

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QUANTIDADE DE ITENS NECESSÁRIOS

Diretórios normais: 6Diretórios mapa: 3Indicativos: 18Indicativo Totem: 2

Total: 29

O valor médio encontrado para a impressão em papel A2 couche matte com min. 115 g² foi de aproximadamente R$ 120,00 para 3 impressões coloridas. Para o papel A3 o valor médio encontrafoi foi de aproximadamente R$ 130,00 para 16 impressões coloridas, resultando em um valor médio de R$ 250,00 para as 19 impressões. Este valor total de impressões também é equivalente a uma plotagem de todas as peças juntas.

Foram consultados mais de 5 vidraçarias, o valor para emoldurar as sinalizações depende do tipo de moldura e da área total que será emoldurada. O valor da moldura em madeira com 2 cm de espessura fica com uma média de R$ 1.400,00 para as 28 peças.

O valor para o corte a laser ou router da moldura trabalhada ficou em uma média de 300 reais por moldura.

ESTIMATIVA DE CUSTO TOTAL: R$ 2.000,00

13 CONCIDERAÇÕES FINAIS

Observando as necessidades da Casa da Glória e ouvindo seus integrantes foi possível criar um projeto de sinalização com uma identidade harmoniosa que supre as necessidades atuais. Com a pratica de todas as peças que foram planejadas, é eliminado quase que totalmente as chances de alguém se perder e não conseguir chegar onde deseja. O uso da sinalização na casa também fortaleceu o conceito de confiança para a casa.

A partir deste projeto em diante o uso relativo a sinalização será cuidado de acordo com as novas necessidades. Futuramente um sistema de identidade visual será for-mulado com base inicial neste projeto para se adequar a todas as situações.

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14 REFERÊNCIAS

COSTA, Joan. Sinãlética. Barcelona, 1980.LUPTON, Ellen. Pensar com tipos. 2. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2006.MORAES, Anamaria. Avisos, Advertências e Projeto de Sinalização : Ergode-

sign Informacional. 1. ed. Rio de Janeiro, 2002.PEÓN, Maria Luísa. Sistemas de identidade visual. 2. ed. Rio de Janeiro: 2AB,

2001.WHEELER, Alina. Design de identidade da marca : guia essencial para toda a

equipe de gestão de marcas. 3. ed. Porto Alegre : Bookman, 2012.Informações sobre o bairro. Disponível em:<http://expan.i.wsrun.net/bvizinho/RJ/

Rio_de_Janeiro/gloria.htm>. Acesso em: set. 2015.Núcleo de Design Gráfico Ambiental - NDGA, Disponível em:<https://ndga.wor-

dpress.com/2015/09/17/identidade-e-sinalizacao-cine-theatro-brasil/>. Acesso em: set. 2015.

Sinalizar Blog. Disponível em:<http://sinalizarblog.com/2012/06/25/ursulinenho-f-regional-cultural-center/>. Acesso em: set. 2015.

UNESCO. Disponivel em:<http://www.unesco.org/>. Acesso em: set. 2015. WIKIPÉDIA. Disponível em: < https://www.wikipedia.org/>. Acesso em: set. 2015