universidade federal da bahia faculdade de...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 3
RITA CRISTINA DOS SANTOS QUEIROZ
O COORDENADOR PEDAGÓGICO E A ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Muritiba
2016
RITA CRISTINA DOS SANTOS QUEIROZ
O COORDENADOR PEDAGÓGICO E A ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Projeto Vivencial apresentado ao Programa
Nacional de Gestores da Educação Básica
Publica, Faculdade de Educação,
Universidade Federal da Bahia, como
requisito para obtenção Do grau de
Especialização em Coordenação Pedagógica.
Orientadora: Carla Alessandra Spinola da Silva Santos
Muritiba
2016
Dedico esse trabalho ao meu saudoso
pai Raimundo dos Santos (in memória),
a minha querida mãe, Maria Geralda
Oliveira dos Santos(in memória), aos
meus familiares e amigos.
RITA CRISTINA DOS SANTOS QUEIROZ
O COORDENADOR PEDAGÓGICO E A ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação como exigência parcial para obtenção do título de especialização em Coordenação Pedagógica.
Aprovado em:____/____/________
Banca Examinadora
Primeiro
Avaliador._____________________________________________________
Segundo
Avaliador._____________________________________________________
Terceiro
Avaliador.______________________________________________________
AGRADECIMENTOS
A Deus, por me permitir esta conquista.
A meus familiares, pelo apoio neste momento. A todos meu muito
obrigado.
A minha orientadora Profª Carla Alessandra Spinola da Silva Santos,
pela paciência E competência ao me auxiliar nesta jornada.
A tutora Maria Sacramento pelo carinho e amor, a colega Denice
Queiroz . A os colegas de curso com quem pude está sempre interagindo no
decorrer da caminhada, a colega Elisabete de Jesus, pelo incentivo, nos momentos
difíceis .A secretaria do município de Muritiba a Srª Ênia Costa por ter me oferecido
a oportunidade de participar do curso.
A Faculdade de Educação da UFBA e ao programa Escola de
Gestores, por levarem
A cabo esta iniciativa que beneficia tantos Coordenadores
Pedagógico.
QUEIROZ, Rita Cristina dos Santos
O coordenador pedagógico e a organização do trabalho na Educação Básica.
2015, Projeto Vivencial ( Especialização ) – Programa Nacional Escola de
Gestores, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador,
2015.
Resumo
Este trabalho relata o papel do coordenador pedagógico e a organização do
trabalho na Educação Básica, dentro do cotidiano escolar. A função do
coordenador pedagógico permite notar no cotidiano escolar que a organização do
trabalho pedagógico é essencial, devendo assim, ser bem planejada e estruturada.
Desse modo, há de se compreender que o cotidiano da escola deve ser
organizado em função da aprendizagem e do sucesso escolar dos discentes, os
quais dependerão de diferentes estratégias que venha promover a integração,
cooerência e constitência entre todas as dimensões e ações do trabalho
educacional. Através de uma revisão literária baseada em reflexões vivenciadas,
selecionei alguns pontos para ser analisado e estudados, que me fez observar que
a prática pedagógica só pode ser construída pela contribuição de todos, os
envolvidos no contexto escolar, sendo o coordenador pedagógico o sujeito
facilitador.
Palavras chaves: Educação Básica, Coordenador Pedagógico, Contexto Escolar,
Formação Continuada.
Sumário
INTRODUÇÃO.............................................................................................................7
Capitulo I
1 Memorial Acadêmico: Superando Dificuldades ...............................................9
1.1História de Vida.......................................................................................................9
1.2 Histórico da Trajetória Profissional.......................................................................10
1.3Formação Acadêmica ..........................................................................................11
1.4 Expectativa...........................................................................................................13
Capitulo II
2 Revisão Literária: A gestão Educacional e Trabalho Pedagógico...................15
2.1A atuação do coordenador frente as demandas da escola pública......................17
2.2A função do coordenador dentro da gestão democrática.....................................19
2.3Desafios do coordenador pedagógico na formação continuada..........................22
Capitulo III
3.Proposta de Intervenção: O coordenador pedagógico e a organização do
trabalho na
Educação Básica......................................................................................................25
3.1 Caracterização..........................................................................................27
3.2Diagnostico...........................................................................................................29
3.3Objetivos..............................................................................................................30
3.3.1Objetivo Geral....................................................................................................30
3. 3.2Objetivos
Específicos.................................................................................................................31
3.4Metodologia..........................................................................................................32
3.5 Análise de Dados..................................................................................................37
3.6 Avaliação..............................................................................................................39
3.7 Proposta................................................................................................................40
3.8 Cronograma da proposta de intervenção.............................................................41
3.9 Resultados Esperados...................................................................................43
Considerações Finais........................................................................................44
Referências...............................................................................................................45
Anexo.........................................................................................................................39
Tabela 1: Perguntas e respostas para a gestora da escola Moranguinho ..............28
Tabela 2: Perguntas e respostas para a coordenadora da escola Moranguinho
....................................................................................................................................29
Tabela 3: Perguntas e respostas para as professoras da escola Moranguinho
..................................................................................................................................29
“A tarefa do professor é preparar
motivações para atividades culturais no
ambiente previamente organizado, e
depois se abster de interferir” (Maria
Montessori)
Introdução
O presente estudo situa-se no campo de gestão ,que tem como objeto de
estudo o coordenador na organização do trabalho na educação básica .Diante do
contexto situacional da educação nos dias atuais e dos profissionais que nele atuam
tem-se a figura do coordenador de formação que atua na equipe gestora e que, tem
como função, contribuir para a construção de um ambiente democrático,
participativo e formativo dos profissionais da educação básica do município de
Muritiba.
Para DELORS, (2006,P.97). Portanto, sabemos que na educação, toda
função seja ela de diretor, coordenador, formador e ou educador exige pessoas
compromissadas que possuam conhecimentos, competências e que acreditem na
educação como meio de transformação da sociedade.
Assim sendo o objetivo, desse trabalho contribuir na proposta pedagógica
dos docentes da Escola Moranguinho, não só no que diz respeito ao ser fazer na
sala de aula, mas também na construção de um ambiente de diálogo e de
participação propicio ,para melhor desenvolvimento do trabalho dos profissionais e,
consequentemente, para o sucesso do processo educativo-pedagógico.
D acordo com Libâneo (2001, p. 78), a gestão é a "atividade pela qual são
mobilizados meios e procedimentos para se atingir os objetivos da organização"
sendo esta "organização" uma unidade social que reúne pessoas que interagem
entre si e que opera através de estruturas e processos organizativos próprios a fim
de alcançar os objetivos da instituição.
Este trabalho está intitulado além da introdução e considerações finais em
três capítulos: 1º A atuação do coordenador frente as demandas da escola pública;
o 2º A função do coordenador dentro da gestão democrática e o 3º Desafios do
coordenador pedagógico na formação continuada de professores.
No primeiro capitulo descrevo o cotidiano do trabalho do coordenador frente
as demandas, da escola pública. No segundo capitulo apresento algumas
considerações a respeito do que muda no pensar em relação ao papel do
coordenador dentro da instituição escola e por último o terceiro onde abordo o
cotidiano do coordenador e as suas contribuições na formação continuada dos
professores.
Para o desenvolvimento deste trabalho foi feita a observação do ambiente
estudado, (a Escola Moranguinho), logo após a observação ,foi realizada um
questionário com os professores, diretores e coordenador que atuam em diferentes
funções.
Neste sentido, pretendo com a escolha do meu objeto de estudo contribuir, de
maneira significativa, no interior da escola na qual atuo como coordenadora, um
ambiente educativo, na perspectiva de incentivar os docentes nas práticas
educativas que promova a melhoria no processo ensino aprendizagem.
CAPITULO I
1 Memorial Acadêmico, Superando Dificuldades
No presente trabalho procuro relatar todas as minhas experiências
vivenciadas por mim, o aprendizado do dia a dia e especificadamente todos os
conhecimentos adquiridos durante a minha trajetória de vida.
O primeiro capitulo deste memorial relata a Historia da minha vida escolar,
as dificuldades encontradas e os fatos históricos ocorridos na época. O segundo
capítulo trata da minha trajetória profissional e da minha formação acadêmica. No
terceiro capitulo relato as conquistas do meu curso de Pós-Graduação em
Psicopedagogia e as minhas expectativas.
1.1 Historia de vida:
Sou a segunda filha de uma família de seis irmãos, uma das minhas
maiores frustações foi perder a minha mãe com apenas doze anos.
Com a morte da minha mãe, passei por ser a mais velha das mulheres a ser
mãe dos meus irmãos menores. Iniciei minha vida escolar com quatro anos em
uma Escola Pública, minha primeira professora se chamava Iberne.Com nove anos
de idade concluir o Ensino Fundamental l na Escola Alcides Almeida.
Cursei minha quinta série em uma escola particular no Centro Educacional
Castro Alves uma das melhores da região. Nunca repetir ano por isso concluir o
ensino Médio com apenas dezesseis anos. Logo após a minha conclusão do
segundo grau me casei. Vive um casamento muito triste entre idas e voltas,
engravidei e tive o meu primeiro filho Renatinho, me separei do meu marido e fui
trabalhar para sustentar meu filho, trabalhei duro para criá-lo. Retornei meu
casamento e aos vintes anos tive minha filha querida, Raianne o casamento foi
de novo interrompido por uma nova separação.
Mãe de dois filhos, sem ninguém para ajudar, vida dura, muita luta mais não
desistir de sonhar.
1.2 Histórico da trajetória profissional
No ano de mil novecentos e noventa e cinco, pela primeira vez tentei o
concurso público. Deus não abandona os filhos seus, graças a Ele conseguir
passar neste concurso .Vida nova, pés nos chãos e a luta continuava, coloquei
meus filhos em uma creche e comecei a trabalhar em uma escola da zona rural do
município de Muritiba Escola Wilson Falcão saia todos os dias as seis horas da
manhã e retornava as doze horas, as vezes tinha transporte outras vezes não. Fui
lecionar em uma turma de Aceleração, onde tinha alunos na faixa etária de sete a
catorze anos. Muitos não tinha nem interesse em está ali, outros por esta na faixa
etária certa tinha interesse em aprender . Este foi o meu primeiro desafio como
educadora, despertar naquelas crianças o gosto pela leitura e escrita.
Foi no convívio social que a beleza do mundo se fez presente. Foi como nas
palavras de FREIRE, experimentando-me no mundo que me fez gente:”Vamos-nos
fazendo aos poucos, na prática social de que tomamos parte.”(FREIRE,1993,p.8).
De acordo com o autor é preciso que nós educadores estejamos aptos as
contínuas mudanças que surge no nosso dia a dia para assim realizar nossas
atividades com competência e compromisso ético.
Acredito que muitos professores não lutam pelo o que acreditam, não
desenvolvem um trabalho verdadeiramente coletivo dentro da escola, pois, um
trabalho coletivo é muito mais que trocar atividades.
Observando a prática de algumas professoras que tinham formação
acadêmica, acreditava que ter faculdade não era um pré-requisito para ser um bom
professor, pois além de presenciar situações nas quais eu discordava, sentia por
parte desses professores falta de compromisso com os alunos. É necessário se
ensinar de maneira atualizada, acompanhando as mudanças e as transformações
do mundo contemporâneo.
Segundo o autor a formação superior não é suficiente para a construção do
conhecimento, pois é preciso repensar mais no fazer pedagógico. Um profissional
que atua na área da Educação, como todos os outros, precisa de atualização
constante ao longo de sua carreira.
Nesse contexto é importante ressaltar que um professor não se faz de
formação teórica, se o mesmo não tiver compromisso com seu trabalho, tudo o que
aprender não contribuirá para a transformação na sua prática.
1.3 Formação Acadêmica
Cursar Pedagogia para mim foi muito gratificante por que eu precisava
ampliar meus conhecimentos na área educacional.
Antes de entrar no curso, minhas expectativas eram de muita ansiedade em
aprender novas metodologias de ensino, para melhorar o meu trabalho como
educadora.
Após minha formação no Magistério, queria seguir meus estudos em uma
área onde pudesse especializar ainda mais para poder contribuir de forma
significativa na formação dos meus alunos. Mais as condições financeiras não me
permitiam no momento, mais graças a Deus no ano de dois mil e dois o Prefeito
fez um convênio com a Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS),foi feito
um vestibular logo após a seleção dos aprovados, felizmente eu fui uma das
selecionadas. Trabalhava quarenta horas e estudava a noite, foi difícil mais não
impossível.
Durante as minhas aulas no curso de Pedagogia, tive a oportunidade de
questiona a respeito do papel do professor na mediação entre o conhecimento e o
aluno. Em uma das aulas de Prática Educativa com a professora Flávia Leite, ela
me fez refletir sobre a minha postura perante o papel de mediadora, facilitadora,
mudando assim a minha prática.
Mais um desafio :da graduação para a pós graduação
Por não entender a dificuldade em meus alunos na leitura e escrita, no ano
de dois mil e onze optei em fazer a minha Pós Graduação em Psicopedagogia .
Quando fiz o curso administrado pelo Instituto Casa do Professor em Cruz das
Almas, eu lecionava em uma turma do quinto ano, em uma Escola Pública do
município de Muritiba (Escola Moranguinho) onde atuo hoje como coordenadora
Pedagógica. Tentava tornar legitimamente viável, minha participação profissional
na análise dos casos e nas alternativas de superação do mal estar que estava se
instaurando no espaço escolar para o qual eu trabalhava e outros ,que eu
acompanhava.
Foi com o estudo da Psicopedagogia que encontrei suporte para minha
caminhada, possibilitando-me entender que as situações de aprendizagem é por
demais importante que o educador, esteja consciente que a mudança é possível e
que a partir do seu compromisso com a educação, tornou-se construtor do seu
próprio conhecimento . Ter compromisso, sinceridade, equilíbrio, ética, respeito,
bom senso, são qualidades indispensáveis no Educador.
1.4 Expectativas
De acordo com tudo que foi descrito neste memorial, pude concluir que,
apesar das dificuldades encontradas no decorrer da minha caminhada, na minha
trajetória de vida e no âmbito profissional, pude refletir que tudo o que aconteceu
foi para me tornar mais forte. E assim alcançar metas que nos levar ao Sucesso
deste mundo em que vivemos.
Hoje sinto-me feliz por mais uma nova caminhada em que estou trilhando,
ser Pós graduada em Coordenação Pedagógica, para enriquecer os meus
conhecimentos e desenvolver o meu papel com responsabilidade, visando atender
as exigências estabelecidas no âmbito educacional, pois na atual função que
exerço hoje sei que um coordenador(a) precisa compreender em quais situações
deve-se intervir no processo aprendizagem. Partindo desse pressuposto, percebe-
se que o coordenador pedagógico tem um papel fundamental para a formação dos
docentes envolvidos no processo educacional.
Se eu conhecesse todos os mistérios da ciência, e ainda eu não tivesse
toda a fé, de maneira que transportasse os montes e não tivesse amor, eu nada
seria.(1 aos coríntios 13:2)
Sem o amor e a fé é impossível agradar a Deus, vencer obstáculos, superar
dificuldades, conquistar novos desafios.
CAPITULO II
INTRODUÇÃO
O estudo realizado ressalta a importância do coordenador pedagógico na
instituição escolar e na formação continuada do professor.O estudo será baseado
na leitura dos autores como: Libâneo(2001, 2004, 2005), Dourado( 2001), Pinto(
2011), Leis Básicas da Educação( 1997), Freire( 1979) entre outros. Baseada na
leitura dos autores citados acima, é importante destacar que o coordenador deve
ser uma liderança democrática , pois a figura do mesmo dentro da instituição é de
articulador e mediador, que abre o diálogo com diferentes grupos em favor do
desenvolvimento de sua escola.
Segundo Dourado o gestor, entendido como um líder e coordenador das
atividades da escola, é um importante mediador do projeto pedagógico e das
demais ações e atividades da escola. Compete ao mesmo coordenar as ações ,
integrá-las, promover a participação das comunidades local e escolar na
consolidação de uma escola focada no sucesso e bem -estar do aluno e na
realização dos, objetivos e metas coletivas.
De acordo com Dourado(2001, p.111), atuando em equipe podemos dividir,
somar, multiplicar ou mesmo dilatar as sequências de atividades
estabelecidas.Essas possibilidades se iniciam ao decidirmos coletivamente sobre o
que vamos fazer, como e com quem fazer.O autor ainda ressalta que o trabalho
coletivo bem organizado tem como resultado a ampliação do tempo ,pois para o
autor o primeiro passo do trabalho em equipe é estabelecer o objetivo desejado,
para em seguida definirmos os meios necessários para atingi-lo.
O objeto principal deste estudo é o coordenador pedagógico e a
organização do trabalho na educação básica.
2- Revisão de Literatura
O coordenador pedagógico é o principal articulador na construção de um
ambiente de diálogo para o desenvolvimento do trabalho coletivo.
Para isso é preciso, rever a formação pedagógica, articulando entre as
políticas educacionais e as concepções de formação enquanto processos de
construção coletiva. Na realidade para que esse processo se efetive é preciso um
trabalho coletivo onde, todos estejam voltado pelo mesmo objetivo. Uma educação
de qualidade.
Não se trata de imaginar que cabe ao coordenador realizar todas as
atividades sozinho é preciso que se envolva toda comunidade escolar para que
coletivamente alcance os objetivos previstos.
Para LIBÂNEO,(2004) a:
Coordenação é um aspecto da direção, significa a articulação e a
convergência do esforço de cada integrante de um grupo visando a atingir
os objetivos .Quem coordena tem a responsabilidade de integrar, liderar,
concatenar o trabalho de diversas pessoas.(p.179).
Segundo Libâneo é papel do coordenador desenvolver as seguintes ações
como: reunião com os professores para fazer momentos de estudos, observação
no planejamento para realizar intervenções quando necessário, reuniões
pedagógicas para troca de experiências e adequações das normas já pré
estabelecida pela escola. Sendo assim, o coordenador pedagógico precisa ter a
competência para planejar junto com a comunidade escolar as concepções do
Plano de Ensino-aprendizagem da Escola organizar a equipe escolar para elaborar
a Proposta Pedagógica, definir junto com sua equipe um Currículo Escolar com
ações voltadas para o conhecimento e a cidadania, deve possuir conhecimentos
gerais e específicos que lhe permitem desempenhar uma série de atividades que
visam resultados como a melhora constante do processo ensinoaprendizagem .E o
planejamento é um dos passos onde a ação pedagógica na escola possibilita a
realização de funções educativas que resultem na produção e circulação de
conhecimentos na organização do seu trabalho pedagógico para se obter uma
educação de qualidade.
2.1 A atuação do coordenador frente as demandas da escola
pública.
Dialogar com cada docente da equipe escolar e sugerir novas estratégias
de ensino após observar as práticas pedagógicas, é uma tarefa importante na
atuação do coordenador na instituição ,pois é preciso tornar produtivos momentos
para tratar dos conteúdos específicos, conversar sobre as turmas e a dificuldades
de aprendizagem dos alunos.
O cotidiano do coordenador pedagógico é marcado por experiências e
situações que levam a uma atuação desordenada, ansiosa, imediatista e
desfocada da sua real função.
Segundo Medina (2002),vários são os processos educativos pelos quais os
seres humanos se formam.De acordo com a autora a aprendizagem ocorre dentro
e fora da escola como; na vida, social e comunitária.
A escola é um ambiente de educação formal, portanto, nela o coordenador
pedagógico superar as dificuldades no processo educativo, seus desafios
cotidianos, bem como propõe alternativas coerentes para superação das
dificuldades inerentes ao fazer pedagógico.
Além de trabalhar em equipe, o coordenador necessita ter parcerias diálogo
e comunicação dentro da escola, porém é essencial a participação e colaboração
de todo. Para Vasconcelos (2006,p.100)" o diálogo deve ser franco chegando a
discutir abertamente sobre seu trabalho escolar. É preciso também aceitar novas
opiniões e avaliar sua prática e seu contexto dentro da unidade escolar.
A escola é o lugar de concepção e realização para tanto é importante que
se fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino.
Falcão Filho(1994,p.46) ressalta:
do aluno requer um conjunto de ações que apenas
um docente não pode a forma- ção realizar: portanto
o processo de en- sino aprendizagem não se
alimenta exclu- sividade da contribuição
individualizada de cada conteúdo ou professor
isoladamente pelo contrário, além dessas
contribuições individuais ,há aquelas provenientes
do trabalho conjunto de todos os docentes e destes
com os demais profissionais da educação lotados
na escola.
O acompanhamento e orientação realizado pelo coordenador para com os
professores garante aos discentes uma melhora na qualidade do ensino.Pois é
necessário um acompanhamento de todo processo ensino aprendizagem, bem
como na organização dos trabalhos pedagógicos.
A LDB no seu art.22, afirma:" a educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornece-lhe meios para progredir no trabalho e em
estudos posteriores."
De acordo com a Lei de Diretrizes Básicas é preciso formar cidadãos
capazes de articular os seus conhecimentos com suas experiências para aplicá-los
em seu dia a dia e em outros espaços de construção do conhecimento e de
valores para convivência social.
Para ( Lopes e Serpa, 2011) " o preparo dos docentes é o quarto colocado
no ranking dos principais problemas dos coordenadores."Uma de nossas maiores
dificuldades quanto coordenadores é encontrar condições para que os professores
trabalhem em conjunto, preparando nossos docentes para atuarem de forma critica
e participativa na sociedade na qual estão inseridos.
2.2 A função do coordenador dentro da gestão democrática
A função do coordenador na instituição escolar, é de ser o articulador na
construção de um ambiente de diálogo e de participação propício para melhor
desenvolvimento do trabalho dos profissionais e consequentemente, para o
sucesso do processo educativo - pedagógico.
Assim, a gestão da escola configura-se em um ato politico, pois requer
sempre uma tomada de posição ou seja, a gestão escolar não é neutra, pois todas
as ações desenvolvidas na escola envolvem atores e tomadas de decisões {...}
ações simples como limpeza e a conservação do prédio escolar, até as ações mais
complexas, como as definições pedagógicas, indicam uma determinada lógica e
um horizonte de gestão, pois são ações que expressam interesses e compromisso
que permeiam um determinado cotidiano escolar.(DOURADO,2002 P.158)
Nessa perspectiva, "pensar a democratização não é da escola implica em
articular outros mecanismos de participação'' (DOURADO 2002,
p.159)Compreender o trabalho pedagógico dos diversos atores dentro da escola,
sendo que a docência e a base da identidade dos profissionais da educação, pois
compete ao professor abrir mão da globalidade e da dinamicidade que constituem
sua atuação nas diferentes faces do trabalho educativo envolvendo a ação
docente, a organização e a gestão da escola
(DOURADO,2002,p.155)
Tudo isso implica:
A articulação entre professores, coordenadores, supervisores e orientadores
educacionais alunos funcionários, pais de alunos e a comunidade local, na defesa
e na implementação de mecanismos de participação que visem a efetivação de um
novo processo de gestão no qual o exercício democrático expresse as
possibilidades de construção de um nova cultura escolar(DOURADO 2002, p. 159-
160) Para ter participação a fim de buscar a democratização na e da escola
(DOURADO 2002, p. 159) faz-se necessário pensar na formação inicial e
continuada desses profissionais, principalmente do coordenador pedagógico, ou
seja construir uma nova cultural
(DOURADO,2002)
Segundo Dourado (p.54 2001), dentre as responsabilidades da equipe
gestora, uma das que mais podem contribuir para a melhoria da qualidade da
educação e a promoção de ações em mão dupla: da escola para comunidade e
desta para a escola.Essa capacidade e essencial para que as equipes gestoras
das escolas publicas enfrentem novos desafios, reduzam desigualdades, aceitem
trabalhar com as diferenças e construam com autonomia o projeto pedagógico da
escola.
Dentro das diversas atribuições esta a questão do relacionamento entre o
coordenador e o professor como um fator importante para a gestão democrática. O
coordenador precisa estar sempre atento a tudo que acontece para refletir sobre sua
pratica para superar os obstáculos e aperfeiçoar o processo de ensino
aprendizagem. O trabalho em equipe e um dos melhores passos de superação e
valorização do profissional.
Assim, poderemos formar o novo cidadão dotado de capacidades e
habilidades para ser inserido, na sociedade em que vive, mas para que isso
aconteça, as escolas deve se organizar em cima do que ja tem, ou seja,
conhecendo a realidade de seus docentes, pois as escolas participam dos mesmos
problemas sociais, no entanto não ha receituário para solução dos mesmos, pois
cada realidade escolar e diferente, embora os problemas sejam parecidos. O
trabalho de coordenação pedagógica junto ao PPP (Projeto Político Pedagógico),
contribui para tornar publicas a comunidade escolar as atividades desenvolvidas
por todos professores de uma mesma turma ou de um mesmo curso tornando
transparente o seu projeto pedagógico.
Desse modo, o projeto pedagógico deve ser organizado em função da
aprendizagem e do sucesso os quais devem ser de diferentes estratégias
planejadas e executadas em consonância com o Projeto Politico Pedagógico
(PPP),cuja elaboração devem ser sistematizada pelo coordenador pedagógico.
Sendo assim, o objetivo que elucida a escolha desta pesquisa é analisar a
ação do coordenador pedagógico dentro da unidade escolar e a sua relação com
a gestão escolar.
"Com base nos pressupostos da gestão democrática, as instituições de
ensino passaram a ser concebidas como espaços no qual todos devem participar do
planejamento e execução de ações, onde o conjunto de valores, normas e relações
obedeçam a uma dinâmica singular" (VEIGA, 1995 apud PRANDI; FREITAS;
BONIFÁCIO,(3)2010).
A democratização escolar requer participação de todos na tomada de
decisão: alunos, professores, pedagogos, gestores, funcionários da administração
e apoio, pais, representantes da comunidade, afinal, todos esses juntos,
constroem a história da instituição. (PRANDI; FREITAS; BONIFÁCIO, 2010)
A gestão democrática envolve planejamento cuidadoso de todas as ações
de forma coletiva e democrática, onde todos tenham oportunidade de participar do
desenvolvimento de um projeto que na verdade tem influência sobre todos os
envolvidos no processo, visto que se trata de educação. (PRANDI; FREITAS;
BONIFÁCIO,(3)2010) Werle (2003 apud PRANDI; FREITAS; BONIFÁCIO, 2010)
afirma que a gestão democrática: não traz alterações apenas para a dinâmica
interna e para o fortalecimento de espaços participativos das instituições de
ensino. Se a escola, os professores, as comunidades escolar e local impõem-se
com atores importantes, o sistema de ensino precisa revisar suas posições,
assegurando às escolas autonomia pedagógica, administrativa e de gestão
financeira.
2.3 Desafios do coordenador pedagógico na formação continuada
de professores
A importância da atuação do coordenador pedagógico na formação contínua
dos educadores, a mediação entre professor/coordenador pedagógico e o diálogo
entre o saber científico e a construção do conhecimento escolar. Ao colocar -se
como formador do corpo docente o coordenador estará assumindo a
responsabilidade junto aos professores pelas mudanças junto aos educacionais
adotando um ensino de qualidade, assegurando-lhe um trabalhar harmônico e de
qualidades entre a coordenação pedagógica e os professores, procurando novos
caminhos para a formação continuada e sanando os desafios encontrados pelos
profissionais da coordenação.
Acredita-se que, para que os alunos possam aprender a ler e a escrever é
preciso, portanto planejar situações diversificada, que tenha a finalidade de
garantir a aprendizagem decodificando palavras, mais de forma consciente, para
que os seus conhecimentos sejam de maneira clara e objetiva.
Para o processo de formação contínua dos educadores surge a presença
de um profissional que se coloca como intermediador deste processo formativo: o
coordenador(3)pedagógico.
Assim é intrínseca a sua atuação de auxiliar os professores em
serviço(CHRISTOV,1998; GARRIDO,2006,P.9),ajudando os mesmos nas ações e
no conhecimento, na perspectiva da construção de uma sociedade justa e
democrática. São muitos os desafios que o coordenador pedagógico encontra na
escola, desde o processo pedagógico, administrativo e comunitário. Quero deixar
claro, não tenho a intenção de estabelecer critérios de como o coordenador
pedagógico deve proceder seu trabalho, por que cada escola tem suas
dificuldades e seus desafios, no entanto devem, ser pensadas a partir de sua
realidade reais, diante das leituras posso dizer que o coordenador pedagógico ,
pode enfrentar os desafios da escola através do dialogo, da comunicação da
parceria com outros profissionais expondo as dificuldades e juntos buscar
alternativas para o sucesso da escola.
Uma gestão participativa também é uma gestão da participação afirma José
Carlos Libâneo ( 1996, p.200). Quem ocupa cargo de liderança como coordenador
pedagógico ou diretor precisa despi-se da postura autoritária pois, é preciso que
todos, contribuam com ideias , criticas, encaminhamentos, pois a gestão e
participação pedagógica pressupõe uma educação democrática .Construir um
ambiente democrático, não é fácil e por isso, não é empreitada para apenas um
elemento.
2.4 Para finalizar algumas considerações
O coordenador pedagógico é visto como um membro gestor da escola e
cabe a ele juntamente com a direção consolidar a gestão democrática ;dar
assistência aos professores, dando apoio, analisando e assessorando seu trabalho
em sala de aula ;interpretar os anseios e necessidades do ambiente escolar;
estimular os professores, buscando promover em parceria com as secretarias
responsáveis pelos cursos de formação; pesquisar meios que favoreçam a
melhoria das relações humanas de todos os participantes do processo educativo
na educação básica.
CAPÍTULO III
3 Proposta de intervenção
“O objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não
simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram” ( Jean Piaget)
A proposta de Intervenção realizada neste Projeto vivencial, parte da
importância da organização do trabalho pedagógico na Educação básica e da
intervenção do coordenador pedagógico na formação continuada dos professores
das series iniciais da Escola Moranguinho.
Este trabalho pode ser caracterizado, como uma reflexão sobre o papel e
intervenções do coordenador pedagógico, que partiu preliminarmente de vivências
na escola de educação básica. Neste contexto, o coordenador pedagógico da Rede
Municipal se constitui num profissional de extrema relevância para garantir
articulação e efetividade nas ações educativas, uma vez que tem responsabilidade,
junto a gestão escolar, de promover, um ambiente articulado e favorável para que os
processos de ensino aprendizagem sejam efetivos.
Sendo assim, o objetivo inicial desse Projeto de Intervenção é de promover
uma educação de qualidade, que garanta a aprendizagem de todos os alunos e
deve ser acolhido e desenvolvido em uma ação conjunta entre o coordenador,
diretor e o coletivo da escola para que a partir desse ponto todos, modifique sua
prática profissional.
Ampliar os conhecimentos dos professores, trocar experiências e vivências
em sua sala de aula, reavaliar suas relações, sua prática pedagógica, afim de obter
resultados significativos na aprendizagem, compreendendo assim a importância da
Formação Continuada.
Além de trabalhar em equipe, o coordenador necessita ter parcerias dialogo e
comunicação dentro da escola, porém é essencial a participação e colaboração de
todos.Para, Vasconcelos (2006,p.100)"o dialogo deve ser franco chegando a discutir
abertamente sobre o seu trabalho escolar. É preciso também aceitar novas opiniões
e avaliar sua prática e seu contexto dentro da unidade escolar.
Conforme as discussões propostas por diversos teóricos citados no decorrer
deste estudo ,percebe-se que é papel do coordenador pedagógico favorecer a
criação de um ambiente estimulante á troca de informações.
Segundo Veiga (1998, p. 16-19) a autonomia pedagógica é baseada no
projeto pedagógico da escola pela liberdade de propor modalidades de ensino e
pesquisa ligadas a identidade, a função social, a clientela, a avaliação, aos
resultados.
Nessa concepção o corpo docente em conjunto com os demais profissionais
da educação devem ser os principais atores do Projeto Político Pedagógico
(PPP),que tem como finalidade, organizar as ações pedagógicas da instituição na
qual esta inserida. Pois, trabalhando em grupo é fundamental para que as
decisões sejam tomadas com mais democracia e menos desgaste entre as partes,
contribuindo para o trabalho coletivo.
Diante disso o coordenador precisa assumir uma postura de mediador, pois
além de prestar assistência pedagógica aos professores ele precisa manter um
relacionamento cordial com os alunos, pai, e comunidade a qual esta interagindo
diariamente com a escola.
Concordo com Libâneo quando ele diz que:
O planejamento escolar consiste numa atividade de previsão de ações a ser
realizada, implicando definição de necessidades a atender, objetivos a
atingir dentro das possibilidades.Isso de se enfocado pelo coordenador
junto aos docentes. (Libâneo,2004 p.149 )
Baseada nesta afirmação o coordenador precisa desenvolver ações
coletivas e construtivas junto aos professores na busca de soluções encontradas
no dia a dia. Pois sabe-se que o trabalho do coordenador dentro de um instituição
não é fácil.
3.1 Caracterização
A Escola Moranguinho, fica localizada na rua Barão de Capivari, s\n na
cidade de Muritiba. Fundada no ano de 1978 recebeu este nome porque
funcionava apenas com Educação Infantil. Reformada no de 1988 foi ampliada
passando a atender a clientela Séries Inicias ao Eja. A Instituição hoje atende
quinhentos e oitenta estudantes nas modalidades de creche e pré-escola,
maternal(crianças de 3 anos),duas turmas matutino e vespertino: infantil I(crianças
de quatro anos) duas turmas matutino e vespertino : infantil II(crianças de cinco
anos), duas turmas matutino e vespertino. As séries iniciais no segmento do ensino
de nove anos ,atende três turmas de primeiro ano uma no turno matutino e duas
no turno vespertino: três turmas de segundo ano duas no turno matutino e uma no
turno vespertino: cinco turmas de terceiro ano duas no turno matutino e três no
turno vespertino: quatro turmas de quarto ano duas no turno matutino e duas no
turno vespertino e três turmas de quinto ano duas no turno matutino e uma no
turno vespertino.No turno noturno atende estudantes de modalidades da Eja, duas
turmas e o TOPA, duas turmas.
A escola ainda possui :uma diretoria com sanitário, uma secretaria, treze
salas de aula, sendo seis sala no primeiro andar e sete no segundo ,uma sala de
vídeo, uma cozinha ampla, quatro sanitários, sendo dois em cima e dois em baixo.
O corpo docente é formado por dezessete professores sendo que oito são de
quarenta horas, quatro são contratos, cinco efetivos de vinte horas todos graduados
em Pedagogia, sendo que quatro tem especialização em Psicopedagogia, uma em
Psicologia.Possui duas coordenadoras uma da Educação Infantil e a outra da séries
iniciais, formadas em Pedagogia, com especialização em Psicopedagogia.
A escola possui um Conselho Escolar, formado por pais, professores,
representantes de alunos e representantes da comunidade local e a equipe de apoio
por duas agentes de portaria, quatro merendeiras, duas secretarias escolar.
Existem alunos com necessidades especiais, no entanto não são
disponibilizados recursos necessários e nem capacitação para os professores que
ás vezes se não sabem o que fazerem em determinadas circunstâncias. Tendo
como objetivo geral Proporcionar aos educandos através de eficiente e adequada
ação pedagógica, ferramentas, intelectuais, emocionais, sociais e éticas que
habitem ao exercício pleno da cidadania numa sociedade competitiva em
constante processo de desenvolvimento tecnológico. Fundamentado nas teorias
como: Libâneo(2005), Freire(1996),entre outros a escola disponibiliza de alguns
recursos tecnológicos com computadores, notebook, aparelho de DVD, caixa de
som, microfone, televisão, microcister, duas máquinas de xerox, um retroprojetor,
três impressoras todos em condições de uso sendo que alguns foram comprados
com recursos do PDD.
3.2 Diagnóstico da Instituição
O trabalho desenvolvido na Escola Moranguinho tem como finalidade, o
desenvolvimento dos alunos e dos adultos da Eja e do TOPA, em seus aspectos,
sociais, intelectuais como esta previsto na lei de Diretrizes e Bases da Educação
do ano de 1996.
Os alunos que frequentam a escola são de famílias de baixa renda que são
assistidos pelo Programa Bolsa Família, sendo que alguns pais são funcionários
públicos, outros diaristas domésticas que hoje possuem casa própria doadas pelo
Governo do Estado(casa popular).
Devido a situação financeira, muitos alunos param de estudar, não
alcançando o Ensino Médio. A cidade disponibiliza de uma Quadra de Esportiva
municipal, um pouco distante da escola, o que dificulta o lazer das crianças, pois a
escola não possui área de recreação, comprometendo assim o lazer das crianças.
A saúde é distribuída através do PSF (Programa de Saúde da Família), perto da
referida escola, temos uma outra sendo que esta é particular.
A Escola Moranguinho oferece comodidade a população pois, esta sempre
aberta para a comunidade local. Sempre que preciso os pais vão a escola em
busca de informações sobre a vida escolar dos seus filhos, os mesmos são
recebidos pelo gestor, o coordenador e pelo professor.
3.3 Objetivos da Proposta
3.3.1 Objetivo Geral:
Promover encontros de formação continuada com gestores,
coordenadores pedagógicos e demais funcionários da educação, que atuam na
Escola Moranguinho ,estimulando o debate, a experiência e a aquisição de
novos conhecimentos tendo em vista a melhoria da qualidade da educação
básica.
3.3.2 Objetivos específicos:
Promover a articulação do coordenador pedagógico na promoção da
formação continuada dos professores, da educação básica.
Promover o desenvolvimento de toda prática pedagógica para obter uma
educação básica de qualidade no município de Muritiba.
Promover a articulação do coordenador na promoção continuada dos
professores.
Promover o alinhamento das ações estimular o debate, a troca de
experiências e a aquisição de novos conhecimentos tendo em vista a melhoria da
qualidade da educação.
Formar em nível de especialização gestores educacionais das escolas
públicas da Educação Básica e contribuir com a qualificação do gestor na
perspectiva da gestão democrática.
3.4 Metodologia
Para realização da proposta de trabalho , pretende-se trabalhar textos
referentes, a organização do trabalho pedagógico na educação básica.
Sendo assim, a minha proposta inicial é pesquisar as relações entre o coordenador
pedagógico e o gestor na organização do trabalho pedagógico na instituição como
também as atribuições e desempenho de funções do gestor dentro da gestão
democrática.
Para desenvolvimento desta atividade algumas estratégias metodológicas
será utilizada como: estabelecer propostas que contribuam, para que o
conhecimento seja socializado, qualificação e a capacitação do docente para a
melhoria da sua prática, por meio do domínio de conhecimentos e métodos do
campo de trabalho que atuam. A lei LDB 9394\96, em seu titulo VI afirma no seu
artigo 64 que:
A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação a critério da instituição de ensino garantida, nesta formação, a base comum nacional.
(Brasil, 1996)
Dessa forma a ação do coordenador pedagógico juntamente com a direção
escolar pode contribuir para o desenvolvimento de ações pedagógicas coletivas. A
organização do trabalho pedagógico é, pois, função da coordenação pedagógica
da escola o que implica a articulação de diversos saberes disciplinares,
curriculares, sob a perspectiva do trabalho coletivo. Segundo os autores Marconi &
Lakartos:
A pesquisa de campo é uma fase que é realizada após estudo bibliográfico
,para que o pesquisador tenha um bom conhecimento sobre o assunto, pois é
nesta etapa que ele vai definir qual os objetivos da pesquisa, as hipóteses, definir
qual é o meio de coleta de dados, tamanho da amostra e como os dados serão
trabalhados e analisados.(MARCONI & LAKATOS,1996).
Para desenvolver a Proposta de Intervenção será utilizada uma pesquisa de
campo através da aplicação de um questionário medianamente estruturado,
constituído de 06 questões onde 02 será para o gestor, 02 para o coordenador e 02
para os professores das series iniciais (1 ao 5 ano), com o objetivo de obter
informações sobre a visão dos professores e gestores da Escola Moranguinho,
sobre a gestão democrática da escola.
A escolha dos entrevistados foi direcionada para garantir visões diferenciadas
sobre o tema em questão. Oliveira (1999), afirma na sua concepção que o
questionário é um instrumento que serve de apoio ao pesquisador para a coleta de
dados.
Promover a pesquisa como troca de conhecimentos favorece para um bom
aprendizado. A pesquisa através do questionário proporciona situações, tanto
coletivas quanto individuais, para observação, questionamento, formulação de
hipóteses, experimentação, análise e registro, estabelecendo um importante
processo de interação com o objeto de estudo, o que possibilita novas indagações.
Pode-se dizer que os questionários retratam a experiência social da
humanidade no que se refere a conhecimentos e modos de ação, transformando-
se em , desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao
aprendizado significativo dos conteúdos estudados.
Libâneo (1991) acrescenta que escolher os conteúdos de ensino não é
tarefa fácil; por isso, quanto mais planejado, ordenado e esquematizado estiver
mais os alunos entenderão a sua importância social; porém, a seleção e a
organização dos conteúdos não se confundem com uma mera listagem.
Cabe ao coordenador juntamente com o professor, selecionar e organizar o
conteúdo devidamente planejado para atender às necessidades dos seus alunos.
Os conteúdos de ensino bem selecionados devem atender aos critérios de validade,
flexibilidade, significação, possibilidade de elaboração pessoal; para isso deve-se
propor uma estrutura curricular fundamentada na concepção construtivista do ensino
e da aprendizagem, entendida não como metodologia didática, mas como
instrumento de conceptualização, planejamento, indagação e análise da prática
educacional.
De acordo com a LDB 9394\96 Art. 12. Os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência
de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; ...?
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino; ...?
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola; ...?
Com base do levantamento de dados, foi realizado a aplicação de
questionários com: a gestora, a coordenadora e professores.Segue tabela abaixo.
Tabela 1: Perguntas para o diretor da Escola Moranguinho.
PERGUNTAS
RESPOSTAS
1- COMO SUA ESCOLA VEM
ENFRENTANDO OS
PROBLEMAS SOCIAIS E
PEDAGÓGICOS NA
EDUCAÇÃO BÁSICA? NA SUA
CONCEPÇÃO QUAIS
CAMINHOS DEVEM-SE
TRILHAR?
Comandar uma escola requer conhecimento
que vai muito além das questões pedagógicas.
A capacitação em gestão surge para
profissionalizar essa função, que hoje requer
atualização constante, tendo em vistas as
mudanças apresentadas na sociedade.
Acredito que quando se promove a integração,
coerência e consistência entre todas as
dimensões e ações do trabalho educacional
com foco na realização do papel social da
escola e qualidade das ações educacionais
voltadas para seu principal objetivo: a
aprendizagem e formação do aluno.
2- O QUE É UMA ESCOLA
DEMOCRÁTICA NA SUA
OPINIÃO ? NA SUA
CONCEPÇÃO QUAIS
CAMINHOS DEVEM-SE
TRILHAR?
Para mim uma escola é democrática quando
ela promove uma visão social do seu trabalho
e elevadas expectativas em relação aos seus
resultados educacionais, como condição para
garantir qualidade social na formação e
aprendizagem dos alunos. Como por exemplo
a construção do Projeto Político
Pedagógico(PPP), onde toda comunidade se
reúne.
TABELA 2:Perguntas para o coordenador da Escola
Moranguinho.
PERGUNTAS
RESPOSTAS
3-NA SUA OPINIÃO QUAL O PAPEL
DO COORDENADOR PEDAGÓGICO?
Nos documentos legais e nos estudos
acadêmicos, a discriminação do
coordenador pedagógico é muito clara,
mas a prática é bem diferente do que o
descrito no papel. Na realidade, a
função mesmo do coordenador é de ser
o mediador que tem a função
articuladora, formadora e
transformadora dentro de uma
instituição escolar.
4-COMO O TRABALHO
DESENVOLVIDO PELO
Quando o coordenador pedagógico
oferece condições para que os
COORDENADOR PEDAGÓGICO TEM
CONTRIBUÍDO NO PROCESSO
ENSINO APRENDIZAGEM?
professores trabalhem coletivamente as
propostas curriculares em função de sua
realidade, o que não é fácil, mas
possível.
TABELA 3:Perguntas para os professores da Escola Moranguinho.
PERGUNTAS
RESPOSTAS
5- COMO É ESTABELECIDA A
RELAÇÃO ENTRE PROFESSORES E
A GESTÃO DA ESCOLA?
Os gestores auxiliam no cumprimento
da nossa função nos apoiando quando
necessário, fornecendo orientações e
parceria na execução de projetos.
6-CITE ALGUMAS DIFICULDADES
QUE VOCÊ TEM ENFRENTADOS NO
DESENVOLVIMENTO DE SUA
FUNÇÃO?
A violência e a indisciplina.
Falta de apoio e acompanhamento da
família.
7-NA SUA OPINIÃO A GESTÃO
ESCOLAR OFERECE ESTRATÉGIAS
PARA UM BOM DESEMPENHO DE
SUAS FUNÇÕES? COMO?
Sim. Quando estar aberto, para o
diálogo, levanta questões junto aos
professores, e nos ajuda na reflexão de
nossa prática, com atitude de parceria.
3.5 Análise de dados
Para analise dos dados da proposta de intervenção de como o gestor, o
coordenador e os professores da Escola Moranguinho, ver a prática da
organização do trabalho do coordenador na educação básica ,logo após a
aplicação do questionário percebe-se que todos tem conhecimento da importância
de suas funções dentro da instituição, na qual estão inseridos.
Foi entrevistada a gestora da escola, cuja formação é graduada em
Pedagogia, trabalha nesta função há aproximadamente uns cinco anos com a
carga horária de quarenta horas, nos turnos matutino e vespertino.
Segundo ela informa, há participação dos professores, nas decisões
administrativas e os mesmos possuem uma boa formação no entanto, ainda não
estão capacitados para atender os alunos com deficiência.
Relata ainda a diretora que a escola possui um conselho de classe, que funciona
em reunião com os professores e também um conselho escolar, através de
reuniões em que as decisões são tomadas por todos que fazem parte da unidade
escolar, isto é, diretor, coordenador, professor, funcionários, aluno e pais.A escola
possui um planejamento e coordenação das atividades curriculares que são
organizadas através de reuniões que ocorrem semanalmente.
É feito acompanhamento e avaliação dos alunos com orientação da gestora
e da coordenadora e a avaliação com os mesmos é feita juntamente com os
professores.
Segundo a coordenadora pedagógica a escola possui um bom
relacionamento com a comunidade escolar e que há participação de todos nas
atividades culturais e curriculares da escola, incluindo festas populares, jogos e
comemorações.
Conversando com a professora
As professoras declaram que sua relação junto aos gestores é, muito boa,
pois os mesmos auxiliam no cumprimento de suas funções, apoiando quando
necessário, orientando e em parceria para execução de projetos. Segundo elas
existem na escola um plano politico pedagógico que se expressa nas práticas
educativas tendo como preocupação o processo aprendizagem dos educandos.
Relata que as dificuldades enfrentadas pelas mesmas esta relacionada com a
violência, a indisciplina e a ausência de alguns pais, para apoiar o desenvolvimento
de seus filhos.
O Projeto-intervenção privilegia (re) elaboração do PPP e possibilita aos
gestores e às gestoras escolher o que melhor se adéqua às suas realidades, o que
resulta no desenvolvimento de vários projetos diferentes (...), sempre considerando
aquela que melhor expressaria a situação de suas escolas.( p. 21).
Ressalta-se que apesar do caráter particular, pode ajudar a compreender um
processo maior, ou seja, ter a capacidade de resolver problemas que aparecerem
sem tentar adiar a sua solução, pois os sujeitos, ao pesquisarem a própria prática,
podem produzir novos conhecimentos. Nesse processo apropriam-se e
ressignificam sua prática, construindo laços e compromissos, de maneira mais
critica, de acordo a sua realidade. (COLARES; PACIFOCO; ESTRELA, 2009, p. 19)
Acredita-se que os projetos de intervenção desenvolvidos por gestores escolares no
decorrer do curso de especialização em gestão escolar contribuem para melhoria da
prática educacional, bem como auxiliando, nas discussões da gestão pedagógica.
Pois a proposta do curso é que o cursista encontre estratégias para mobilizar a
comunidade escolar, através da especificidades de cada sistema de ensino e de
cada escola, considerando a construção e/ou avaliação do projeto político-
pedagógico, que envolveria etapas como: fundamentação teórica, sensibilização e
mobilização da comunidade, diagnóstico da escola, planejamento, implementação e
avaliação do projeto.
O trabalho de conclusão do curso deveria expressar a reflexão coletiva de
cada cursista, ou melhor, de toda equipe sobre o trabalho desenvolvido dentro do
contexto escolar.
3.6 Avaliação
Será desenvolvido de forma processual e contínua, realizada em diferentes
momentos, em situações variadas, respeitando a singularidade de cada um. Pois
uma gestão democrática deve considerar a participação de todos os integrantes do
contexto escolar em suas diferentes modalidades.
3.7 Proposta
Para se iniciar a proposta de intervenção foi feito, a aplicação de
questionário e conclusão do texto da proposta de intervenção .Com os temas
citados abaixo desejas e concluir no ano seguinte(2016).
3.8 Cronograma da Proposta de Intervenção
AÇÃO GRUPOS RECURSOS PERÍODO
Levantamento de
dados para
desenvolver o texto.
Teórico Ppo Carla
Alessandra. Textos, livros,
computador,
midiateca.
03 a 14
novembro.
de
Aplicação de
questionário para
gestor, coordenador e
professor da Escola
Moranguinho.
Educadores,
gestor e
coordenação.
Caderno,
computador.
16 a 20
novembro.
de
Considerações final
do texto do Projeto de
Intervenção.
Teóricos
estudados.
TCC\ PV
midiateca
Cecop3.
21 a 30
novembro.
de
3.9 Resultados Esperados
Com a realização desta Proposta espera-se que o trabalho entre gestor,
coordenador e professores seja de forma democrática. É necessário uma relação
de parceria conjunta da equipe de trabalho, dentro da unidade escolar na qual os
mesmos estão inseridos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma escola democrática não se desenvolve de modo solidário, ela se faz
em equipe, com o envolvimento de diversas. Portanto estabelecer novas parcerias,
envolver pessoas são ações capazes de constituir relações mas democráticas,
dentro da unidade escolar.
Ao longo do trabalho, apresentei algumas concepções de diferentes
autores para desenvolver o estudo sobre o coordenador na organização do trabalho
pedagógico na educação básica. Assim, acredito que a tendência crítica-reflexiva
possibilite que os educadores analisem suas práticas, desenvolvendo novas ideias e
construindo novos conhecimentos.
Desse modo, é importante um trabalho conjunto no qual os profissionais
possam dialogar com seus colegas de trabalho, discutindo experiências e refletindo
sobre seu cotidiano.
Efetivar mudanças significativas em educação exige um duplo compromisso
de gestores e formadores; o de mobilizar os docentes á discussão de suas práticas
e concepções bem como o de mediar a construção de novos saberes. Para Fiori( in
FREIRE,1979,P. 12),
A rigor, não se ensina, aprende-se em "reciprocidade de consciências", não
há professor, há um coordenador, que tem por função dar as informações
solicitadas pelos respectivos participantes e propiciar condições favoráveis a
dinâmica do grupo reduzindo ao mínimo sua intervenção direta no curso do
diálogo.
Referências
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1997.
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CHRISTOV, Luíza Helena da Silva
Professora Pesquisadora da UNESP
Doutorada pela Puc de São Paulo
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(organizadores) Gestão Escolar :enfrentando os desafios cotidianos em escolas
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DOURADO, Luis Fernandes. A gestão democrática e a construção de processos
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VEIGA, IP.A. (org) Escola espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas, Papirus,
1998.
ANEXO
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Perguntas e respostas para a gestora da Escola
Moranguinho.........................................................................................28
Tabela 2: Perguntas e respostas para a coordenadora da Escola
Moranguinho............................................................................................29
Tabela 3: Perguntas e respostas para as professoras da Escola
Moranguinho............................................................................................29