vi rs si ifn Êfa i ¦? h it - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00218.pdf · 03...

2
Aliílio •á'.0—Íf-Ti sr Se^ianda-feira 14- de A.gosto de 1S76Si|Kio de .Janeiro 53- '- ¦ ,.„_m__m________m_____^________________m___.______________________u^_____^_________^míii m iii«i^*M-*-***rira-*nn^m^iamBTr-—~~^mmm^^^^Mm^m''^m™^^a^^*^aiB^aimm««¦'i<»*j*M«]iL»-ii«4»i«*wra^^ Publica-He todos os dias~"~~""'*"'._;.-,x-™- . *,., Órgão dos in.tereBseB do (Jomnieroío, cia, }yy^yk ||||g e cia Aacl-ajstri^ .TT-iniiiiriiMHiwiil^^MBiMmu. ««.—m^ -J.;mg..M»»*.«P*u.,.A*mJ^*J~_..=—^______________h_________j_Í_=___i_SjnjSÍtà ,..-íi <&?*-&27rj^--^rí&~&X3ZX,&3&BnSüllB&k& 0 GLOBO é propriedade de uma associação anonyma 35 Vi si COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS. rs Officinas e Redacção—Rua dos Ourives n. 51. ¦^j^iigj|.jjwji,3iBiMaiii«tt^'«*i™.^''rM^ ifn Êfa i ¦? h it Rio, 14 de Agosto de 1876. Attendendo á necessidade do descanço para os nossos operários e companheiro.** de trabalho, e attendendo igualmente á escassez de noticias de que sempre se re- sente o domingo, entre nó3, era nosso in- tuito supprimir a folha da segunda feira, como acontece em quasi todos os paizas. Parecendo, porém, não ser do agrado dos nossos leitores essa interrupção semanal, e acontecendo as vezes chagaram diversos paquetes em domingo, temos deliberado publicar áa segundas feiras o Globo em meia folha, conciliando dessa fórma o re- pouso de que carecemos, uma vez ao menos, em cada Eemanacom o interesse do leitor, que assim não soffrerá interrupção ou d9- mora na transmissão das noticias ou factos extraordinários que por ventura oecorram. fluilMniwm. *'« «.«'<»i».m"'»-"m'«'**ffl-WliWh-«L«llB.fl.l * Mala do Rio da Prata Pelo vapor allemão Vauãalia recebemos data3 dessa procedência que alcançam a 4 do corrente. As folhas da Confederação Argentina noticiam que no dia 31 do mez passado os indioB em grande numero fizeram uma sortida sobre Carhué, mas foram comple- tamente repellidos. O governo sanecionou a lei que auto- risa-o a emittir dez milhões em bilhetes do thesouro com juro de 12'/, O mercado monetário continuava diffi- cilmente a sustentar-se, apezar de ter o ouro deBcido a 31 1/2. No Estado Oriental reinava completo ¦io cego. A estatística apenas nos Mia dos que sabem ler em geral. Reflicta-se no que chama-se perant estatística saber ler, e calcule-se a que fica reduzido o numero de brazileiros da pre- sente geração que tanha instrucção média regular. A quinta parte de quinhentos cem mil ainda não será muito 1 Eia ahi o Brazil pensante ! E são esses ainda òs que os temporaeB da politica, aB paixSes e as fraquezas hu- manas separam em grupos inimigos em partidos seitas e corrilhos. Os optimistas do informe mollusco estão ainda nesse numero ; tambem ahi estão os que proclamam e propagam o apostolaâo âas trevas ; os que ousam affirmar que vi- vemos no melhor dos mundos possíveis, 03 que receiam excesso de luz e liberdade demais; os que temem a instrucção da mulher; os que julgam que os que pedem luz e liberdade são descabelladoB utopistas dignos do exilio e da fogueira! NÓ3 outros, os poucos que antevemos as nesessidaies da pátria e do futuro, tenha-* mos força, coragem e paciência Sejamos conscientes de nossos deveres 6 do papel que nos confere o destino. Continuemos a bradar pedindo luz e li- berdade; a instrucção e a emancipação do povo; osdouB polaa do muado social. Sejam, nossa alavanca a escola, noEso alvião a imprensa, nossa bandeira o porvir. Algarismos elGcgue-QÊes { Da Provincia âe S. Paulo ) Estão findos os trabalhos da estatística da população do império. NSo ha ahi nem pdde hav8r exactidão absoluta n03 dados recolhidos. O que está feito 6 maís ou menos o possível: dados approximados, em todo caso autorisado35 officiaes, eque prestam-se a servir de base normal ás considerações e cálculos delles dependentes. Mil reflexões suggerem elles em varia- diasimas rel9çõ3s. Vejamos o que dizem a propósito do ni_ vel intellectual de nessa população. Não é assumpto propriamente novo, ma3 com -"ertez-t muita gente ainda não prea tou-lhe a devida attenção, embora seja elo quentemente triste e tristemente ponde- roso. Está orçada a população geral do impe- rio, conta redonda, em dez milhões de almas. Nessa massa total conta-se como sabendo ler : Homens, 1.012,097. Mulheres, 550,981. Ao todo, 1.563,0*7S. Conta redonda de analphabetos: oito mi- lhões e quinhentos mil 1 E' assustador, embora se possa aflirmar que alguns paizes não estão em melhores circumstancias. Entre o analphabeto e o irracional a dif- ferença não ó do monta. Talvez nem seja erro dizer que o anal- pbabetr* é juntamente o mais necivo dos irracionaes. Esse desolador s gravíssimo facto é a ex- plicação primeira e mais radical de nossas misérias nacionaes. Somos um povo de analphabetos ! Eis ahi porque vivemos na escravidão, na passividade politica. Eis porque o descalabro social é a média normal e constante de nosso viver. Nesse espesso total quantos são os que pensam, querem e nutrem aspiraçõas e co- gitam da pátria e da civilisação ? Não se contará um milhão, com certeza, em rigor talvez ainda seja exagero consig- nar 500$000. Mas sejam õOOfJOOO. E' a mesquinha massa encephalica, a exígua víscera pensante do grande epe- gado mollusco que á bocea cheia denomi- namos—nação brazileira. Qae faz e que pôde fazer esse pequeno cerabro luminoso f.dstricto á inerte e es- cura massa de analphabetos ? Vegsta e rasteja, carregando a casa ás costas como os Cturanguejos, como a tarta- ruga. Note-se ainda uma circustâneia: nnuiinr>.^itt"' saüam***»^.. FmHETSl DO GLOBO Carestia, «Sas carnes (Do Jornal âo Commercio ãe Lisboa) Lisboa, 15 de Julho. A sensação cauãada ha onze annos psla extraordinária subida do preço da carne, os clamores que então se ergueram em pre- sença de um mal tão temeroso, e cuja per- sistencia e aggravaeão seriam um perigo para a exiBtencia das populações,impeliram o governo a oecupar-se doa meios que po- deriam ser empregados em debellar o mal. Nestas disposições, o governo consultou o conselho geral de commercio, industria e agricultura, submettendo á sua aprecia- ção sete quesitos que se resumiam em indagar quaes as causas principaes da ele- veção do preço das carnes meios tendentes a diminuir a carestia dellas, e se converia prohibir a exportação dos gados, extinguir ou reduzir os direitos de importação ou consumo, estabelecer concursos com pre- mios para as rezes mais gordas, e final- mente estabelecer um novo mercado de gado bovino nas viBinhanças da capital. Em 23 de Março de 1865 o conselho rea- pondeuá consulta. Antes, poróm, de se restringir aos quesitos, faz larguissimss considerações a propósito daB circumstan- cias que podem ser ss causas da carestia daB subaistencias, e particularmente da carne, dividindo-as em duas ordens: causas geraes e causas especiaes. Tendo-as apon- do como determinantes da carestia. epondo -ogo em duvida que as quatro das seis in- dicadas influam directamente na elevação dos preços, demonstra que uma das res- {«antea tem preponderância até certo ponto, a £ outra ó a principal. Eata ultima causa, classificada nas geraes e que importa indicar, é expressa noa se- guintes termos: «Irregular distribuição dos produetos pelos mercados,devida a*impedimentos na- turaes ou artificiaes. » Parece-nos que o conselho, exactamente como o Sr. Jourdain, no preâmbulo do seu erudito e precioso relatório, fez poesia sem o saber, querendo indubitavelmente fazer prosa, e poesia transcendente mais ou me- nos incomprehensivel ao commum dos mortaes. Teremos oceasião de o mostrar ao resumir as respostaB aos quesitos. ObBerva o conselho, em relação ao pri- meiro quesito, que ha duas ordens de causas concorrendo para a carestia, geraes e especiaes, não se podendo determinar ri- gorosamente as primeiras, que se mani- fastam pela elevação dos preços de todos os objectos venaea, em todo3 os mercados conhecidos. Ora, quanto ás segundas, que elle affirma representarem o complexo daa condições especiaes em qus se acha o nosso paia, são: l.« Demasiada careatia dos cereaes ; 2.a Cultura do arroz ; 3.a Pântanos : 4.a Falta do regimen das sguas ; 5.a Deaarborisação ; 6.a Os pastos communse osconspicuos; ¦7.a A falta de instrucção agrícola ; 8.* As epizootias ; 9.a As difôculdadeBna conducção dos gades. ííimiim asm m ammàmtsmBBmaMm 10." A elevaçõo e fórma do direito mu- nicipal em Lisboa. O conselho desenvolve estas causas e aponta aa razões por que, em seu entender ellas actuam na elevação do preço da car- ne. Para nóa, todos estes dez m-andamen- tos sa encerram em um único a distri- buição e aproveitamento das águas, isto é na quarta causa indigitada —«A falta do regiman daa agua3 », ou ainda em doÍ3, a falta desta regimen e as epizootias, cauBa meramente accidental. Respondendo ao segundo quesito, en- tende o conselho que a remoção das cau- Bas geraes não depende dos poderes publi - co;, e que elles somente podem retardar o Beumovimento,ou com o tampo neutralisal- o até,pela subtraceão das causas especiaes acima enumeradas. Se a remoção d'es- tas ultimas retarda pu neutralisa o movi- mento das primeirss, não entendemos bem o verso, isto é, como não depende do go- verno a remoção daB causas geraes, sa ellas desapparecem pela extineção das especiaes contra as qua68 tem meios e poder. Pronuncia-se o conselho, paio que res- peita ao terceiro quesito, eontra a prchibi-- ção de exportação de gado bovino, e ainda contra a imposição de quaesquer direitos de saída, além dos que actualmente paga, o que é sensatíssimo. E é de opinião, rela- tivamente ao quarto, qu-*) uma pequena re- ducção de direito de importação, ou con- sumo. não faria descer o preço da carne. Mas, respondendo ao quesito immediato, julga mai3 conveniente lunçar o direito so- bre o peso vivo, que fixa em 25 reis por kilogramma, cerca de metade do que paga- va anteriormente. Neste ponto tambem não comprehende- mos o conselho. Se a causa principal da elevação do preço da carne está, como affir- ma em sua consulta, «na pouca e pro- ducção de gf*dc3», e se oimpo3to de consu- mo percebido ou arrecadado nas barreiras é—«a principal causa que contraria o de- senvolvimento da producção bovina,» como deixa de actuar um mal reduzindo-se sim- plesmente a metade ? E' verso mui tr».ns- cendente, concordaremos, mas pouco com- prehensivel á nossa intelligencia. Applaude o conselho a idéa do governo, expressa em o sexto quesito. Entende, pois. que o estabelecimento de concursos onde se premêem as rezes mais gordas, mai** novas e que fundam mais em carne limpa, ha de promover o desenvolvimento da pro- ducção da carne, e o seu barateamento. Não precisávamos conhecer os resultados de doze annos de concurso de gado de ceva, om o norte do reino, para ter este meio na conta de illusorio ; uma verdadeira bueo- lica de secretaria, como outras muitas que uellas se compõem, para entretenimento dos ministros de estado. Finalmente acha o conselho que o esta- belecimento de mercados, em volta da ca- pitai, para todo o gado de açougue,—é da maior conveniência. Habilitido o governo com a consulta que acabamos de resumir, para debellsr a carestia das carnes e promo-ar, nos iimi- tes de seud recursos e acção o augmenta da producção da carne e o barateamento de seus preços, empregou sueceesivamente todos ou quasi todos 03 meios indicados pelo conselho. E, como justificação da sua efficacia, a carsstia não desappsreceu e os preços da carne foram suecessivamente augmentando até o pre3onts ! A rasão, a verdadeira razão deste lasti- moso suecesso. estava, não na inefficacia dos meios, quasi todos em acção, mas na imcompleta execução daquelle que os resu«3ia a todos, e por si tinha o poder e a força de promover o augmento de pro- ducção da carne e do pão—o que deveria ter por fim o aproveitamento e a distri- buição das águas correntes e pluviaes. E' certo que o governo logo no mez bg- guinto, em 8 de Abril de 1865, encarregou i&epuMIca fra-áceza ( CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE ) sümmamo.—Servia : Paraque serve o*telegrapho electrico ? Nao ha meio de ter noticias exac- tas. —Os teleí-rammas procedentes de ume outro camp» 'inimigo. Os tres pontos da lut i. Operaçõss de guerra. Primeiras ba- talhas. O qua se pôde dellas concluir?— Belgrado depois da declaração da guerra. O theatro da guerra. As forças turcas.— Nova Joanna d'Are na Servia. Revista dos ge- neraes. Uzumirkowich. Nikolitch. Zach,— Ranko Almipitcli.—Miloiko Locha- nine.—Nikiphore Javanovitch. Tchsrnaieff. O ívaribaldi russo. Causas por que deca- hio das graças do Czar. —Jornalista e general. —Entrevista de Reichstadt.—A supposta con-v venção. Qual pôde ser a solução. Paris, 9 do Julho de 1876. Exeellente cousa, não ha duvida, é a te, legraphia eiectrica, sobretudo em tempo de guerra. Quando dous exarcitos se acham acampados em frente um outro, de ante- mão se tem certezn da que, se houver ai gum encontro ou se se pelejar alguma ba- talha, poda-se contar, g rs ças ao telegrapho, com duas victoriaa em vez de uma. A a- gencia telegrnphiea estabelecida junto a cada um dos dous exércitos tem sempre bastante patriotismo para enviar telegram- maa que annunciem invariavelmente- a su- perioridade na refrega, do exercito a que pertence. Desta sorte, desde que estamos tão bem -providos de meios para receber instantaneamente noticias, é justamente quando e3tamos na impossibilidade ab30- luta de sabsr o que se passa. Temos pois a reproducção do mesmo sys toma empregado durante a guerra car- lista. Após cada combate recebiam se invaria- velmeate dous telegratamas ; um de fonte c.rlista que indefectivelmente annunciava uma victoria de D. Carlo3, outro de ori- gem affonsista que com a mesma immuta- vel regularidade dava como triumpbantes as armas de D. Affonso. Assim estivemos durante trez longos annos,ató que afinal D. Carlos definitivamente foi desalojado das auas montanhas. O mesmo acontece hoje com a Servia. To- dos são vencedores ao mesmo tempo equo- iidianamanse, tanta os Servio* como os Turcos, e est-*. dupla e '.constante victoria continuará até chegar o dia em que ss aca- be a guerra. Ha sete dias que se peleja em trez pon- tos diversos : a leste, ao sul e no ceste da fronteira Serbia. A leste acham-se as forças servias Iperto do Zsítchar nas margens do Timock, sob o commando de Luchanin. Ao sul, acham-se divididaa em dous cor- pos de exercito, dos cuaes está um em Nissa, sob o commando de Tchernaieff, e o outro, command"*.do por Zach, ao norte de Novi Bazí-r. Finalmente, Ronzo Olynyrts penetra na Bosnia peio oeste. se pode formar uma idéa do piano "dás operações cotajando-se as noticias cons- tantss de numerosos telegrammas que tem vindo do theatro da guerra. Não resta duvidüi de que em um dos pon- tos a m-.rehí*. dos servios assignalou-se logo por uma vantagem. O gener»l Tehernaieff ípenetrou no ter- rit.*rio turco, flanqueou, e segundo todas as previsões tambem cercou a importante forteleza de Nisch. Occupou diversaB vil- Ias turcas e conseguio fortalecer-se no território inimigo, dando tempo a que os outro3 corpos de exercito Bervio iniciassem suas respectivas operações. Não foi tão feliz o corpo de exercito do commando do general Zach que, sendo de 25 a 30,000 homens ó ;o mai3 .importante de todos, não contando com o do general Tchernaieff. Devendo passar a fronteira turco-servii em Novi-Biz-*r, entre elle e o inimigo tem havido diversas escara- muças a que o telegrapho tem dado com o pomposo nome de batslha, attribuindo a victoria, ora ao3 servies, ora aos turcos conforme a procedência do telegramma. Todavia, os turcos que deixaram Tcher- ^_______j____j___ã^^^A 85iãiiÍBBESBJã5jiiãiÍBBÍ^^ que alcançou em Podgoritza, era auxiliar ° « Tive- oceasião de ver aqui a excêntrica i o qusixo bastante saliente denur,cic*m v.?*c- hollandezã, diz o correspondente, Mlle. «tade peitinsz, imprimem tnmbem em sus. Melkua, -".haroins*, ou como a baptisar.im, j feição certa apparencia de um homem a Joanna d*Are da Hevzegovina. Goza; theorico. Toda a sua physionomia^ que saúde e prep*-ra-se para recomeçai sua3 fa- falia-- não ce pôde diz*.- de um homem bo- çaniins.[nito, ma. que traz o cunho beo. prooun- « Pedio e obteva permissão para fazsr par- j ciado da r.*ça slava, por um singular con- um engenheiro de passar a Italia e a França j naieff avani5" do lado de Nich> assumiram - - - ¦ a offeasiva contra o general Zach. Um en- contro, cuj 03 promenores daremos mais para estudar alli um bom systema de irri gação, afim de desenvolver a agricultura em o nosso paiz e nelle estabelecer ca pra- dos tão necessários, como dizia no decreto. Foi o engenheiro, estudou, deu conta de seus estudo3, e o governe-, em vez man- dar proceder «o essencial, isto é, ás canali- sações e represas, julgou cumprida a sua mis .ão ordenando a publicação do relatório! Proseguindo, mostraremos que oa de- •¦"¦retos, as consultas o -os relatórios, prr muito substanciosos que sejam ou noa pa- reçam,não resolvem simplesmente **s crises alimentícias, e que o palavreado, ainda o mais harmônico e primoroso, não suppre a obra que se reclama. adiante, t .ve lugir, pareeende fora de du - vida que o general turco, Méhémet—Ali- Pachá conseguio seu fim, qae era impedir que o*t ssrvios invadissem a Turquia por esse lado. Resta agora **aber se a victoria de Mehe- met Ali foi decisiva psra puralysar com- pletameats o exercito do general Zach, ou ce este poderá dentro de pouco tempo estar om estado de tomar desforra. Este revez dos servios trará como con- seqüência impedir ou peio menos demorar a juneção das tropas servias e montenegri- nas. O fim patente do principe Nilfita do Montenegro, depois do pequeno triumpho esaiaBsatítíaaaaSBsiãêíàsaiat&simBiÈBímemiex general Zach penetrando no território tur- co atravez daB provincias christãs suble- vadas. A realisação desto plano, que em grande parte dependia da posição que tomassem a3 populações da Albânia e da Bulgária, encontra hoje grande obstáculo por causa do exercito de Mehemet-Ali. A própria posição do general Tcher- naieff está muito compromafeida por causa do revez soífrido pelas forças do general Zach,de sorte que ha de sar obrigado a re- troceder para o território servio e aguar- dari", i*e não fôr a seu turno atacado pelos turcos, que se restabeleça o aceordo entre os coamandüntes dos differenies corpos do exercito servio, para poder de novo to- rp-*.r, se lhe fôr pos3Ível, a offsnsiva. Não sa podendo conjectura? qual sfja o r mltado da guerra, contanto-me em ex- trahir das correspondências procedentes do theatro sm que ella sa debate as informa- çõss maia interessantes. Lê-se em urna dellss : « Diga-íe o que se disser da temeridade dos Sarvios, ]aatimí*--*e, deplorc-sa até a resolução por elles tamada, não é menos earto que ninguém, depois de ter ido a Belgrado e de ter alli respirado por vinte e quatro horas aquella atmoaphara im- pregnada de enthusiasmo bellicoso, poderá eximir-se da sentir verdadeira e*.tima por esse pequeno povo. Ha tres semanas ape nas, os conselhos da prudência prevaleciam ainda na corte do principe Milanoeem- bora a Servia desde ha muito tempo esti- V3S33 oe preparando, o supremo esforço data someíita destas tres ultimas eemanas sendo preciso reconhecer que uais. vez to- mada a resolução, soube obrar com ener- gia e promptidao. a Eis aqui o que nas mesmas correspún- deneias se encontra em grasso robre o theatro da guerra. « Pode-se considerar como base estrate- gica do exercito servio o Morawa na parte em que atravessa a Ssrvia do oeste á leste, comprehendido o angulo que o meymo rio forma com a parte que bâaha a Bulgária. « Partindo do valle do MoraAva, dou** ou- tros v&lles se estendem para o aul em di- recção à& Turquia, taes são o Morawa bui- garo e o Ybar. O general Tchern..ieff opera n«-> primeiro desses valles ; o ganorül Z .ch. dflve oparar no segundo. Dizsm qua o c rpo de exercito eommaniado pelo primeiro destes generaes e que eaceteu sôu mo- vimento em demanda de Nick conta 45,000 homens. Dá-se 30,000 homens ao^outro que se acha concentrado em torno de T**h.t- ehak incumbido de apoiar, asomp-inhandc 3empra o curso do Ybar, cs movimentos dc-s Moiitenegrincs. Estes dous corpos, que são os mais im- partantes, form-ira o[caatro do .«xercüo. Da outros corpos menoã coíisidei*aveis se compõem as alaa do exercito, tae-j são, esquerda, o comms.ndsdo pelo coronel Ls- chanine. tendo seu quartel genernl em Z-iitehar a incumbido da observar a passa- gem de Timock ; a direita, para o lado de Le*:neitz2,o general Alimpitehe manda seus guarda-avançados e voluutarios passar pa* ra a margem opposta do Drina, em tarri* t:-rio da Bosnia. Um official servio foz o seguinte detalhe das forç-is de que dispõe a Turquia contra a Servia: « Tinham os íurcos, diz o referido offi- ciai, no prin«:ipio 40,000 homens na H.v- zagovina, mas esse numero í~>i se reduziu- do pouco a pouco pelos cdmbates,d ença-:, deserções até ficar em 25,000, aos quaes ü- zeramírente durante um anno ii..teíro,õ.600 heivegovinqs ; entretanto que hoje estão 200,000 servios em armas, a sübe ¦: 150,000 na Servia, 20,000 mõnteneárinos, 30,000 bosnics e herzegovinos. « Não se deve por outra parte esquecer, pontinua elle, que os Servios estão po» suidess extraordinário e...thusiasmo pa- triotico, qua no3 lugares em qua tiverem da operar, a população em grende parte estará de ssu lado, qua terSo sempre as melhores informações, qae o exercito Ssr vio própriar.;ente dito apresent.* um nuc'eo regular dos mais fortss e qua em rim a co- operação do Montenegro augcaenba extra- ordinariamente as probabilidades em favor da Sorvia. » Um outra correspondente residente em Belgrado, fornece curiosas noticiss a r-*.s- peito de uma hollandezã que de algum t.mpo á esta parte tem figurado nos nego- cios da Servia. Refiro-me á Mlle. Melkua, quo esteve des-. torrada ara uma cidade àa Hungria,**}?",!* *-••** conseguio **ecsntemers,tp. ©ít.ápa-' j r. terro e apre^entar-sa. sr^ Belgrado. ¦z&s&x&xrisi te de um corpo de exercito servio o assim | traste contém traços'que soem ter os r*u«- combater os turcos ao ledo do general Ranko Alimpich, qus eommanda a ala di- reita. A Celebre Ameis oria, como acharnsm, seguem r* vida militar da mistura com os qua são freqüentes non que ae dedicam á vida litteraria : a pallidsz embaciada dos vincias christãs. Deste modo pôde a pcuco.e sem abalo, ir impéllin* nanao os tÜfC03 p-irc a Ã-*-ia: do . teremos forçosamente a gueira < (Cor/i-'' f«a-»*wa^i3*£I3*3"rG3íí S-VovineSa da Sa-aía (Calin em n propunha-sa antes a acompanhar o minis- i homens de gabinete e a tez retinta doa que tro da gue.ra, coronel Nicolich. Mas esse j vivem nos acampamentos. coronel, que é uma espécie de huzardo va- j O general Tcharnnieff devo a si próprio o zado no molde de Hercules, não ss.hirá da j que é. Sem jamais ter daisado a farda, o Belgrado, pelo manes por ora, de sorte que j que é rari;-simo na Rússia, elle ganhou Mlle. Melkus não teve remedio s&não con- ] postos á ponta de espi-.da. tantar-ae com a companhia do ganaral j O papel que desempenhou em Taekeud, Mimpioh. Comprou um cavallo a um selim inglez, uma espada s um rewolver, impor- tando tv.do em 500 francos, e assim partio equipada eomo se fonse um verdadeiro offi- ciai de dragõ.s. Observaram-lhe de balde que estaria melhor collocada om uma am- bulancia, onde seguramente prestaria mais serviecis , fez-se de surda a pôz-sa em ca- miníi*-, devendo a esta hora achar-se em frente do inimigü, nas margens do Drina. Pasmemos agora uma rápida viãta d'olhoa sobra os günarats «-.ervios. O pai do general Ousumirkovitche foi quem primoiro, em 180S, sob o commr»ndo. d j Kara Georges, entrou na fortaleza de Belgrado. A Chumsdif*., tsrra de ht-róap, muitas va- aes citada nos pesm^s servios e quesa acha situada no âmago da Servi:-., foi o paiz que forneceu 03 homens ds que se compõe a primeira das duaB divisões qua tem a honra de formar & vanguarda. Eis a allocução qua o genarai Oazumir- kovitche dirigio á divisão Chumadiska, ao partirem de Kragonievacz : «Heróes, ida** amanhã nas fronteiras for- mar com os vossos peito*; inquebrantavel trincheira contra cs oppreasores asiáticos qua desejam invadir a Sarvia, d<-atruir nossu liberdade, nrapülí-r nosss filhoa ainds. em vida. corao o f..z<?m na Bosnia e na Herzegovina com 03 no.ses irmãos qua como heróes morrem «pala Santa Cruz e pela slm&js.da liberdade. » O Sr. Tikomir-Nikolitch, miniBtro da guerra, coronel ds i,rtilhfi.ria, cursou no collegio müifcc-r de Belgrado o depois em Bruxeilas as aulas especiaes daquella arn*.*i. E' parente do principe por se t sr car-sd*-. com uma í-enhora d-.*, familia Obrenovitoh e guz;. áe grande popularidada no exer- cito O general Francisco Zach, primeiro aju- dante ds campo do príncipe, 6 oriundo da M..r&via. Foi quem creou o collego rnili tar de artilharia em Belgrado, exsruenüo por muitos nnnos o cargo de diraetor. Em 1848 e 1S19 eiteve na Hungria como commandante em chúfa dos Slovacos re- voltados eontra os Magyars. «V elle pertea- üem imports-ates trabalhos sobre a Turquia da Europa, que por diversas veze.s per- correu. O general Ranko Alimpiích, que tem apenas 4S annos de idade, tambem foi di- rector do collegio militar de srtiiharia em Belgrado, passando depois a servir no posto de tenenta-soronel na tropa de linha a fi- ualmenta a oecupar a pasta do ministério das obras pub:ica3. O coronel Miloiko Lechanine, ainda no anno passado ministro da guerra no g<-bi- nate Ristich, gozn da reputação da urn ad- ministrador cap&a e inttjgro. O coronel Nikiphore iova^cviteh, dissi- pulo do colk.gio militar da artilharia «íe Belgra«io, completo*, seus.estudos na Eu- ropa, principalmante &m França. E' um official de merecimõnto. Emfim, Tchsrnaí ff, sebro qusm todos têm cs olh*s pregados nesta momento, é realmente o verdadeiro Garibaldi ruãEo. Ainda no vigor da idade, pois tem ceres de 43 annos, tão ameno e cordato é no trato familiar da vida quanto corajoso, enérgico, intratável e cuiculadamenta re- ^oluto nas questões de disciplina a de t-:c- tica. Sua physionomia é antas a da ua official de ang-eiiiu-iros, de um escriptor militar e de um homem de estudos e de gabineía, c;*> que a de um aventureiro. Alto, bem talha- dOjCorpulento, apto para vencer as maiores fadigaS)S*>us traços indicam, todavia, rafl*,- jai xão, contenção de espirito., força de VOn^de unida á prudência, Seus bigodes, ^TO^^tBment& retorcidc9 nas-ppntagj «S^tám sobre lábios sempre €*.'y«ga'*^3 por gg^to ,je Con-t..nt8 medi- na Asie, é o feito m-ds glòrio3Ò de sua car- reira. O que dirida de um homem, um sol- d.do, ainda hontem. simples coronel,hoje general, que. após uma acção brilhante- v«mdo-se perdido com 1 900 hom«*n** nos B.epnes desertos do Khokand íi\**:s.-e a lembrança de sa apoderar por si de urna cidade de quarenta mil almas, defendida por en;?ônhairo3 mqdezes, por tri«:t? mil homens de tropa d«> linha, armada com uma ce'it*?na ds e .ühõjs a *.bui;dante- m'-fit3 provida de viveres e de musigõr--* ? Bem poucos o tinta-i•>,*--*., ao passo qua Tchernaieff o execute u. Urn*i noits, no mez de Junho de 18*55, apoderou-se á viva força do Tackond, sem instrucçõsg de sau miniBtro ( seriam pre- cisos sí*ís maz33 para recebel-as ) a --«--m se importar com as reclamações i*jglezs que sua atrevida acção reduzia así.dm, de um lance á impitiní-i;».. E-fo seção de estreito, praticada sem ¦lutorisação, grangeou-lha a consideração des homaus da guerra, e valeu-lhe a ob- tenção da cruz de S. Jorge., mas tambem o desfavor do czar sob a fói-tna de Uü*a 3i- cença por tempo indeterminado. Ella havia dado ao império uma provi;*.- ci*., deram-lhe am troc- a obscuridade. Tn» dignado ütacou o ministro da guer;a «s diri- gio contni. a Turquia uma vardad-ir'; cam pi- nha pelo jornal Rushimir, que agora vai continuar de lanç~s em rists.bastaute auüuz psra vibr*>r c«-»m f«>rça3 relativamente mi- nimas contra os ottomanos, golpes de oue estes se não poderão erguer, bastante pru> deníí* para não compromatter cousa alguma as*-im como bastanta ceràjo.o pára tudo afirontar. Escrevam- aos do Dasí-e-T«-) 8 de Ag03to : A caria dotada de 12 do pas- V- gida de Curi*i!*a so iínpir*ti*** órgão da imprensa o fffeiSJ ca^ entre nós ardorosa e éstrs.vha ini. E na re.lid&de impossif-I ?I Com mil homens Garibaldi apoderou-se dttSieilia, com trinta mil hom-ms Taher- naieff ó capuz de transformar a. linha doB Bt-ikans em recinto fortificado para a onu- stituição de. um graaJe império servio. O que pôde rea altar di-sta gusmi ? A anirevisia que .tç-ve hontem '>-a<*^r - -, Reichstadt entre o imparad.B*; d'Anstria e o czar terá simplifica io :-. que >tão ? Em que sentido influirá esta intrevista uos ucontecimentos que sa preparam ? Ninguen q poda sabar. Prop-.I-.m-3a boatos extmvaganta3, qua a ninguam édado dtsstriaçii-. A Nova impreri- sa livre de Vienna publicou hont-m (8 cie JuihoJ um artig«> do jornal húngaro Edit nepe, segando o qual o czarewitz f*sz ao «principe Mil:*no seguintes promessas : 1.' A Servia receberá mensalmente nos primeiros mezes da guerra, umn subven- ção de meio milhão de rubios : 2.° Ss a Servia fôr venesdoríí, ficar-lha" ha per*3ne*mdo a Boaaia, a antigf, Servio. o Nich, com o território adjacente a lóàte da Moravia. 3." C-o*acluir-s8 ha uma alIiRnça greco nerviana por iat-ermedio chi rainha Oiga. 4.° A. HuT-aia persuadirá a Rumani*. de se s-fasfc&r da sua politica de neutralidade. 5.° A Allemanha e a Ru«:-ia garantem á Servia, no caao de derrota, sua integri- dade. , fi A As mesmas potências não consentirão qua uma potência eetranhà ae intro matta nos negocio-* cio Oriente, A nova imprrasA livre publica entro-tàutc! este f*uppos*.o couvanio oabaixo d?,a mais formaes r*sçrv*s. O que terna & noticia ..iffiçilinénte ae-te* dii-avtl é a prea*-**-.-»,. do imperador d'Au-:- í-ria asa R^JVchstad, poiB quo a tua presença *-•*'?, BigniSc t necessariamente a continua- F«íaTcis*-o, no li*-.- tacao. Se o nariz um tanto cumprido parecendo ção da allianÇ'1 do*- tra** imperadores. Lamhiai-vos,todavia, do que j<i von di-.se: nada dt; dsnnvÉivo a duradouro -fã fará sem qua todaa as potências da Europa sejam eonsnlfcndas, e o única fim a que agora se podam encaminhar as cousis será para que a ijeninauladosB-iik-ins forme uma confa feito de propósito p*.ra f,r.*-jar os tu eo.. e | deração, concedendo ss suíonotüif*. à3 pro- 3EB**jfT.-r;-*ranTT>-*s**-*c mais radicalmente os Hcíjna aflm mar o odioso i-obre est*i provincír rir as regalias d«- victima -. quer sumido sempre um conso>.j-o arbitrariedade-! e violen<u*i.rriOB' Gem effeito, quando todel?o|ldo tos de cunho histórico e tíe irreiua- thenticids.dfl cião a .-.ont-. Cn& possa indiVcutivfil ãos terrenos, qv narsm litigiosõs dopoi*- daa inve. -e, autoridaíes do P<irt>ná, e para pre va alvará do 20 de Novembro do 1749 èm- actual presidente d'aquall-1 provincia hu de fozer reproduzir *jos "j«- localidade, a cuja copia intjg^ mettamos, quando, o. apaellar-.p-iw oi possidetis, devem ser çotajadoa osí ar. de p-osae legitima a üífecti*... a i vincia do Paraná, não contéeí c< immanso território que possue e tran dando deada 1837, doa seus- juxtcs íij* levanta verdadeiros conüietoa eí.*.*i" mão da forç*. armada, procurando costuma atirar a i*esooüs**,bilidí*d-j d. turbios e doa vexames que adré3B pr a conta da prov-ncis vi-unh**., cujos bitas aa moderação e tranquillid-*-- comtudo por demd. conhecido*'. . Ultimamente -jntSo.e»8a aceusaçíío se. rmo proporr-ões da maior gravidade, pi que fé.e da frente tudo quanto se íir- na verdado e na justiça. Convém historiar ns factos. Quando a estrada de D. Francisca'. direcção da margem e..quer*ia do Rio N--*?--- a provincia do Paraná julgou-ãa autoria! para mandar estabelecer nm registe ponto chamado Fncntsühadá e qUa Qx em território pelo menos Utigioso, adi obrigar a tributos tudo qn^-atodaq- zona, cortada paio Rio^jegro, í;a dirigi :«ara o porfers de S. - de Santa Cathttrina. Essa regis oro õÉs- uSã verda-;!?1- de &t»c.*.ndalo p..^Uí- raprèsèntav** -ição do aut&ridadeB de jurisdicção; nha sohfa gêneros e propriedade da; n>leia. A visi, doíão Êerávinantas ihtshçE engenheiros da estrada de D. Fi- ca, deixando aquelle pon..-, objec principio obrigsdo, desviar-*.^ a do eixo do caminho ò üz-r-im-no" umas centenas; da metros so sul da «Jão flí-r-al, qua Sc «u --ssita no iòdéip d( o dominando tão góínimè-- uma p picada.'.. Mal se abriu o transito n'aqT-elie tj viram os agentea do Paraná escap:-.. cl-ss ávidas mãos aquella-fonte d alue reclamando de Curitiba força avmndi 'hes foi enviada, -em o msis prévio* *ahirsro dAiquelIr. estação ou barreirai^ foram sae collocsr, então em territ. nunca contestada de S. Gãthni.ini; em pi eatrada a cobrarem impoi-to--, maltr».'--*. e até fime-.çnndo cie morte os reealcitrant o despojando os c«**ra a rar«ior ssmçefim nia de seua chapéos, ficas e maiâ obj*;çto.í E n3o foi do Paraná que partiu ai» uma vez a provocação ! Em todo o município do Joinvillr* le tou-se grande exeeit-ição!; sohré tudo pj} s estrangeiros, qur- k;j eqop.craram indir •los com tão estupendas «.ropeü'-*a. As aútórida-íe'3 teJegrápht.facn ]rsini*!._ tameáteao proaidentod*! PTf.vhiciao E Sr, D.. Dr. Taunay, qgí; ^0 onvez-dos buseam insinuai: m -hç-Heias vindas -itib-., hesaí, era*..r!-**enci 1. procáde-a t.*ds. ü, prudência, -.*-n çxalüáão com da. .*nc*Ví*ia que convinba ter naquellas 01. etijinstancisís: Lsvaado ao conhecimento do gc-, impérinl »*f-yi'ólãn«jias qu«?. estuvamlfl praticada--, e ped^dc providencias a V uniesmante ao/--^;*i-a dnr, tsiô.-rríipK*. petiass vez-*-**, ^.todas ss autcèjd*--' Jcinvillo5?eccmmendarido lh*í! am_s '3uvas-T*<---rç'io <•- prohibi ndo-lhes aíjf qwr 'pretexto, usarens d-., força cc() 1p. f/*.zer valer os seu-- direitos tã- mente off mdidos. O qi.o é cèftcs équso Paraná; **' BBBSEEg8M8BBã28BaSBStBB^g &£&5tGmm%BSS3SaSlf. y*Q9RÍfal HELESMA POR MACHADO 33E ASSIS CAPITULO VII Apearain-.se os dous no terreiro e dirigiram-se para a escada qu& ia ter á varanda. Pizando o primeiro degrau, disse Estacio : ²Helena, explique-me suas palavras de ha pouCo. ²Quaes *?^ E como Estacio levantasse os ^ombros, com ar de despeito, continuou Helena: ²Perdõe-me; sua pergunta não tem nem podia ter outra resposta mais do que a simples recusa. Nao lhe direi mais nada. Nunca se deveu* mas neste caso a confis- de meus sentimentos, se eu própria não cheg*o a entender-me4? Estacio não insistiu. Subiram a escada, atra- vessaram a varanda e entraram na sala de jantar, onde acharam D. Ursula dando as ordens daqnel- le dia, a dous escravos. Estacio entrou pensa- tivo; Helena mudou totalmente de ar e maneiras Alguns segundos antes era sincera a melancho- lia que lhe ensombrava o rosto. Agora regres- .sara a jovialidade de costume. í)issera-se que a ali££ da moça era uma espécie de comedian- te que recebera da natureza ou da fortuna, ou talvez de ambas, uni papel que a obrigava a mudar continuamente de vestuário.' D. Ursula viu-a entrar risonha e ir a ella dar-lhe os costu- mados—bons dias—que era sempre um beijo,— ou antes dous,—-um na mão, outro na face. —Demorei-me muito? perguntou ella voltando rapidamente o corpo, de maneira a ver o relógio que ficava do outro lado da sala. Nove horas! Que passeio, Sr. meu irinão ! Estacio olhava para ella silencioso e nao lhé respondeu. Seu olhar nao era de censura, mas de curiosidade, pena e admiração. Os dous foram fazer meias confissões; sao inteira seria impmdencia maior. Se se tra-jlogo depois mudar de toilette, e o almoço reuniu de factos, 'craia que a ninguém melhoria familia. D. Ursula propôz, durante elle, algu- dia confia-los do que a você ; mas por que mo-1 mas mudanças na disposição da chácara, mudan- •Hvn irei -oerturbar-llie ò espírito com a narração |ças quò foram longamente discutidas com o so*- livros que ella le, Helena 'nao ó tola; querpren-* pvo uy* J r>.'...;¦'''¦¦ ¦''•-" '¦¦-.«-..'yy ;'MAi' : rife"U.y..-.ar v7h¦¦'¦'¦0*? íltS?'- •¦•'' brinho, e aceeitas afinal por este. O dia estava «sombrio e fresco ,* D. Ursula desceu á chácara com Estacio. As alterações foram ainda estudadas e combinadas no próprio terreno, com assistência do feitor. Logo que acabou a deliberação e que o projecto de D. Ursula foi definitivamente assen- tado, Estacio reteve-a e lhe disse : ²Preciso falar-lhe um instante, ²Tambem eu. ²Quaes são os seus sentimentos actuaes em relação a Helena? Oh ! não precisa franzir a testa nem fazer esse gesto de aborrecimento. Tudo são meras apparencias. Não creio que seja absoluta- mente amiga delia; mas não pôde negar que a antipathia desapareceu ou diminuiu muito. ²Diminuiu, talvez. ²E com razão. Pensa que tambem eu não tive repugnancias depois qué ella aqui entrou ? Tive-as; mas se não houvessem desaparecido,—desapáre- ceriam hoje de manhã. ²Como ? Estacio referiu á tia a scena do capítulo jan- terior e as palavras que lhe dissera Helena.! D. Ursula sorriu ironicamente., ;>S'| }y ²Nao á impressiona isto? perguntou Estacio. ²Nào, respondeu D. Ursula com decisão; a phrase de Helena é achada em alg-um dos mditps der-nos poj todos os lados, até pela compaixão. Não. te neg*-o que começo a gostai* delia ; é dedi- cada-, aftectuosa, dilig-eute; tem maneiras finas e algumas prendas de sociedade. Além disso, é na- turalmente sympatica. Ja vou gostando delia; mas é um gostar sem fog*o nem paixão, em que entra boa dose de costume e necessidade. A pre- sença de outra mulher nesta casa é conveniente, porque eu estou cançada. Helena preenche essa lacuna. Se alguma cousa, entretanto, a podia prejudicar nas nossas relações é esse dito. Estacio tomou calorosamente a defesa da irmã. ²O que eu lhe contei, disse elle, foram apenas as palavras. Não pude nem poderei reproduzir a expressão sincera com que ella as proferiu e a profunda tristeza que havia em seu; olhos. Não lhe nego que, ao vel-a mudar tão depressa e entrar alegre na sala, senti tal ou quiil abalo de dúvida; mas passou logva. Sua natureza tem esse raro poder de concentrar a amargura no coração; tambem a dor tem suas hypocrisias. .. ²Mas que dor? que amargura*? interrompeu D. Ursula. A dor de ser legitimada ? a amargura de uma herança? Estacio protestou calorosamente contra aquelle caminho que a tia ^dava a suas idéias; emfim pediu-lhe que interrogasse com cautella a irmã. —"Um homem, concluiu, eUe, è- jnenos apto para obter taes confissões ; uma senhora, respeita- vel e parenta, está mais no caso de lhe captar a confiança e obter tudo. Quer incumbir-se desse delicado papel? ²Pedes muito, reàpoadeu D. Ursula. Verei se te posso dar metade disso. Era so o que tinhas para dizer? ²So.- ²Uma creancice! Eu tenho cousa mais séria. O Dr. Camargo escreveu-me ; trata-se . . ²Não precisa dizer mais nada, interrompeu Estacio; Ia vem elle. Camargo apparecera effectivamente a vinte passos de distância. ²Doutor,—disse D, Ursula, logo que este se approximou delles, chega um pouco fora de pro- posito. Eu mal tive tempo de assustar meu sobri- nho, que ainda não sabe o que o senhor lhe quer. ²Saberá agora ; é so bastante que a senhora lhe diga que me approva. ²Completamente. ²Trata-se...—disse Estacio. ²De uma conspiração; todos conspiramos em seu beneficio. D. Ursula retirou-se para casa; os dous ficaram sos. Uma vez sos, Camargo pousou a mão no honl- bro de Estacio, fitou-o patemalmente, emfim per- guntou-lhe se queria ser deputado, Estacio não pôde reprimir um gesto Ue sorpreza. ²Er-i is.so ? disse elle. ²Creio qus não se trata de um supplíeio/' cadeira na câmara ! Não ó a mesma cou-ia q quarto no aljube. ²Mas a que propósito... ²Esta-idéia apoquentava-me ha algumas manas. Doia-me ve-lo vegetar 03 seus mais annos n'uma obscuridade relativa. A p«*dític|y| melhor carreira pára um homem em suas çònc ções; tem instrucção, caracter, riqueza; yp<.' subir a posições invejáveis. Vendo isso,' detef-* nei-me a mettel-o na Cadeia... Velha. Ha$ duas vagas.. Para facilitar-lhe o suecesso, f-/ a duas influências dominantes. O negocu>|è sê-me ein bom caminho. Estacio ouviu com desagrado as* íiotíciás* lhe dava o médico. ²M-hs doutor, disse'elle depois decur$tpè£, houve de sua parte alguma precipitação. P menos, devia consultar-me. Do modo por qué ai!» jou as cousas, quasi me acho desobrigado ¦" agradecer a intenção. Quanto a aceeitar, níía-ac Camargo não perdeu a tramontona. Havw a tenacidade do doguo e a tactica s*# Deixou passar por cima da cabeça a pri-nèir*' de desagrado, surgiu fóra e insistiu ífttuq^ mente: ²Vejamos as cousas cora os óculos. -• •.(,..','•.;. ,•¦ ¦*•-.- ¦ -*.'•¦\ m ¦^¦f^?:M& ¦»>¦:¦;£ :.-.¦ Í&L :*«*¦ '«'.*:'' Vt.tMt*'rr\ }fWtm. .*?-¦;*-•* L mi) ,'". '-,t>. , . ¦ . .--*--.¦¦¦ -i.. ¦ í ¦ i'« *it m

Upload: haquynh

Post on 26-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Vi rs si ifn Êfa i ¦? h it - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00218.pdf · 03 que receiam excesso de luz e liberdade demais; os que temem a instrucção da mulher;

Aliílio •á'.0—Íf-Ti srSe^ianda-feira 14- de A.gosto de 1S76 Si| Kio de .Janeiro53 - '- ¦

,.„_m__m________m_____^________________m___.______________________u^_____^_________^míii m iii«i^*M-*-***rira-*nn^m^iamBTr-—~~^mmm^^^^Mm^m''^m™^^a^^*^aiB^aimm ««¦'i<»*j*M«]iL»-ii«4»i«*wra^^

Publica-He todos os dias ~"~~""'* "'._ ;. -,x -™- . *,.,

Órgão dos in.tereBseB do (Jomnieroío, cia, }yy^yk ||||g e cia Aacl-ajstri^.TT-iniiiiriiMHiwiil^^MBiM mu. ««.—m^ -J.;mg..M»»*.«P*u.,.A*mJ^*J~_..=—^ ______________h_________j_Í_=___i_SjnjSÍtà

,..-íi

<&?*-&27rj^--^rí&~&X3ZX,&3&BnSüllB&k&

0 GLOBO é propriedade de uma associação anonyma 35Visi

COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS.rs

Officinas e Redacção—Rua dos Ourives n. 51.

¦^j^iigj|.jjwji,3iBiMaiii«tt^'«*i™.^''rM^

ifn Êfa i ¦? h itRio, 14 de Agosto de 1876.

Attendendo á necessidade do descanço

para os nossos operários e companheiro.**de trabalho, e attendendo igualmente á

escassez de noticias de que sempre se re-

sente o domingo, entre nó3, era nosso in-

tuito supprimir a folha da segunda feira,

como acontece em quasi todos os paizas.Parecendo, porém, não ser do agrado dos

nossos leitores essa interrupção semanal,

e acontecendo as vezes chagaram diversos

paquetes em domingo, temos deliberado

publicar áa segundas feiras o Globo em

meia folha, conciliando dessa fórma o re-

pouso de que carecemos, uma vez ao menos,

em cada Eemanacom o interesse do leitor,

que assim não soffrerá interrupção ou d9-

mora na transmissão das noticias ou factos

extraordinários que por ventura oecorram.

fluilMniwm. *'« «.«'<»i».m"'»-"m'«'**ffl-WliWh-«L«llB.fl.l *

Mala do Rio da PrataPelo vapor allemão Vauãalia recebemos

data3 dessa procedência que alcançam a 4

do corrente.As folhas da Confederação Argentina

noticiam que no dia 31 do mez passado os

indioB em grande numero fizeram uma

sortida sobre Carhué, mas foram comple-

tamente repellidos.O governo sanecionou a lei que auto-

risa-o a emittir dez milhões em bilhetes do

thesouro com juro de 12'/,O mercado monetário continuava diffi-

cilmente a sustentar-se, apezar de ter oouro deBcido a 31 1/2.

No Estado Oriental reinava completo¦io cego.

A estatística apenas nos Mia dos quesabem ler em geral.

Reflicta-se no que chama-se perantestatística saber ler, e calcule-se a que fica

reduzido o numero de brazileiros da pre-sente geração que tanha instrucção médiaregular.

A quinta parte de quinhentos — cem mil— ainda não será muito 1

Eia ahi o Brazil pensante !E são esses ainda òs que os temporaeB

da politica, aB paixSes e as fraquezas hu-manas separam em grupos inimigos em

partidos seitas e corrilhos.Os optimistas do informe mollusco estão

ainda nesse numero ; tambem ahi estão os

que proclamam e propagam o apostolaâoâas trevas ; os que ousam affirmar que vi-vemos no melhor dos mundos possíveis,03 que receiam excesso de luz e liberdadedemais; os que temem a instrucção damulher; os que julgam que os que pedemluz e liberdade são descabelladoB utopistasdignos do exilio e da fogueira!

NÓ3 outros, os poucos que antevemos asnesessidaies da pátria e do futuro, tenha-*mos força, coragem e paciência

Sejamos conscientes de nossos deveres 6do papel que nos confere o destino.

Continuemos a bradar pedindo luz e li-berdade; a instrucção e a emancipação do

povo; osdouB polaa do muado social.Sejam, nossa alavanca a escola, noEso

alvião a imprensa, nossa bandeira o porvir.

Algarismos elGcgue-QÊes

{ Da Provincia âe S. Paulo )

Estão findos os trabalhos da estatística

da população do império.

NSo ha ahi nem pdde hav8r exactidão

absoluta n03 dados recolhidos. O que está

feito 6 maís ou menos o possível: dados

approximados, em todo caso autorisado35

officiaes, eque prestam-se a servir de base

normal ás considerações e cálculos delles

dependentes.Mil reflexões suggerem elles em varia-

diasimas rel9çõ3s.Vejamos o que dizem a propósito do ni_

vel intellectual de nessa população.Não é assumpto propriamente novo, ma3

com -"ertez-t muita gente ainda não preatou-lhe a devida attenção, embora seja elo

quentemente triste e tristemente ponde-roso.

Está orçada a população geral do impe-

rio, conta redonda, em dez milhões de

almas.Nessa massa total conta-se como sabendo

ler :Homens, 1.012,097.Mulheres, 550,981.Ao todo, 1.563,0*7S.Conta redonda de analphabetos: oito mi-

lhões e quinhentos mil 1E' assustador, embora se possa aflirmar

que alguns paizes não estão em melhorescircumstancias.

Entre o analphabeto e o irracional a dif-

ferença não ó do monta.Talvez nem seja erro dizer que o anal-

pbabetr* é juntamente o mais necivo dos

irracionaes.Esse desolador s gravíssimo facto é a ex-

plicação primeira e mais radical de nossas

misérias nacionaes.Somos um povo de analphabetos !

Eis ahi porque vivemos na escravidão,

na passividade politica.Eis porque o descalabro social é a média

normal e constante de nosso viver.

Nesse espesso total quantos são os que

pensam, querem e nutrem aspiraçõas e co-

gitam da pátria e da civilisação ?

Não se contará um milhão, com certeza,

em rigor talvez ainda seja exagero consig-

nar 500$000.Mas sejam õOOfJOOO.E' a mesquinha massa encephalica, a

exígua víscera pensante do grande epe-

gado mollusco que á bocea cheia denomi-

namos—nação brazileira.

Qae faz e que pôde fazer esse pequeno

cerabro luminoso f.dstricto á inerte e es-

cura massa de analphabetos ?

Vegsta e rasteja, carregando a casa ás

costas como os Cturanguejos, como a tarta-

ruga.Note-se ainda uma circustâneia:

„ nnuiinr >.^i tt" ' saüam***»^..

FmHETSl DO GLOBO

Carestia, «Sas carnes

(Do Jornal âo Commercio ãe Lisboa)

Lisboa, 15 de Julho.

A sensação cauãada ha onze annos pslaextraordinária subida do preço da carne,os clamores que então se ergueram em pre-sença de um mal tão temeroso, e cuja per-sistencia e aggravaeão seriam um perigopara a exiBtencia das populações,impeliramo governo a oecupar-se doa meios que po-deriam ser empregados em debellar o mal.

Nestas disposições, o governo consultouo conselho geral de commercio, industria

e agricultura, submettendo á sua aprecia-

ção sete quesitos que se resumiam em

indagar quaes as causas principaes da ele-veção do preço das carnes meios tendentesa diminuir a carestia dellas, e se converia

prohibir a exportação dos gados, extinguirou reduzir os direitos de importação ouconsumo, estabelecer concursos com pre-mios para as rezes mais gordas, e final-mente estabelecer um novo mercado de

gado bovino nas viBinhanças da capital.Em 23 de Março de 1865 o conselho rea-

pondeuá consulta. Antes, poróm, de se

restringir aos quesitos, faz larguissimssconsiderações a propósito daB circumstan-cias que podem ser ss causas da carestiadaB subaistencias, e particularmente da

carne, dividindo-as em duas ordens: causas

geraes e causas especiaes. Tendo-as apon-

do como determinantes da carestia. epondo-ogo em duvida que as quatro das seis in-dicadas influam directamente na elevaçãodos preços, demonstra que uma das res-

{«antea tem preponderância até certo ponto,a £ outra ó a principal.

Eata ultima causa, classificada nas geraese que importa indicar, é expressa noa se-

guintes termos:

«Irregular distribuição dos produetospelos mercados,devida a*impedimentos na-turaes ou artificiaes. »

Parece-nos que o conselho, exactamente

como o Sr. Jourdain, no preâmbulo do seu

erudito e precioso relatório, fez poesia sem

o saber, querendo indubitavelmente fazer

prosa, e poesia transcendente mais ou me-

nos incomprehensivel ao commum dos

mortaes. Teremos oceasião de o mostrar

ao resumir as respostaB aos quesitos.ObBerva o conselho, em relação ao pri-

meiro quesito, que ha duas ordens de

causas concorrendo para a carestia, geraese especiaes, não se podendo determinar ri-

gorosamente as primeiras, que se mani-

fastam pela elevação dos preços de todos

os objectos venaea, em todo3 os mercados

conhecidos. Ora, quanto ás segundas, queelle affirma representarem o complexo daa

condições especiaes em qus se acha o nosso

paia, são:l.« Demasiada careatia dos cereaes ;2.a Cultura do arroz ;3.a Pântanos :4.a Falta do regimen das sguas ;5.a Deaarborisação ;6.a Os pastos communse osconspicuos;¦7.a A falta de instrucção agrícola ;8.* As epizootias ;9.a As difôculdadeBna conducção dos

gades.ííimiim asm m ammàmtsmBBmaMm

10." A elevaçõo e fórma do direito mu-nicipal em Lisboa.

O conselho desenvolve estas causas eaponta aa razões por que, em seu entenderellas actuam na elevação do preço da car-ne. Para nóa, todos estes dez m-andamen-tos sa encerram em um único — a distri-buição e aproveitamento das águas, isto éna quarta causa indigitada —«A falta doregiman daa agua3 », ou ainda em doÍ3, afalta desta regimen e as epizootias, cauBameramente accidental.

Respondendo ao segundo quesito, en-tende o conselho que a remoção das cau-Bas geraes não depende dos poderes publi -co;, e que elles somente podem retardar oBeumovimento,ou com o tampo neutralisal-o até,pela subtraceão das causas especiaesacima enumeradas. Se a remoção d'es-tas ultimas retarda pu neutralisa o movi-mento das primeirss, não entendemos bemo verso, isto é, como não depende do go-verno a remoção daB causas geraes, sa ellasdesapparecem pela extineção das especiaescontra as qua68 tem meios e poder.

Pronuncia-se o conselho, paio que res-

peita ao terceiro quesito, eontra a prchibi--ção de exportação de gado bovino, e aindacontra a imposição de quaesquer direitosde saída, além dos que actualmente paga,o que é sensatíssimo. E é de opinião, rela-tivamente ao quarto, qu-*) uma pequena re-ducção de direito de importação, ou con-sumo. não faria descer o preço da carne.Mas, respondendo ao quesito immediato,

julga mai3 conveniente lunçar o direito so-bre o peso vivo, que fixa em 25 reis porkilogramma, cerca de metade do que paga-va anteriormente.

Neste ponto tambem não comprehende-mos o conselho. Se a causa principal daelevação do preço da carne está, como affir-ma em sua consulta, «na pouca e má pro-ducção de gf*dc3», e se oimpo3to de consu-mo percebido ou arrecadado nas barreirasé—«a principal causa que contraria o de-senvolvimento da producção bovina,» comodeixa de actuar um mal reduzindo-se sim-

plesmente a metade ? E' verso mui tr».ns-cendente, concordaremos, mas pouco com-

prehensivel á nossa intelligencia.

Applaude o conselho a idéa do governo,expressa em o sexto quesito. Entende, pois.que o estabelecimento de concursos ondese premêem as rezes mais gordas, mai**novas e que fundam mais em carne limpa,ha de promover o desenvolvimento da pro-ducção da carne, e o seu barateamento.Não precisávamos conhecer os resultadosde doze annos de concurso de gado de ceva,om o norte do reino, para ter este meio naconta de illusorio ; uma verdadeira bueo-lica de secretaria, como outras muitas queuellas se compõem, para entretenimentodos ministros de estado.

Finalmente acha o conselho que o esta-belecimento de mercados, em volta da ca-

pitai, para todo o gado de açougue,—éda maior conveniência.

Habilitido o governo com a consulta

que acabamos de resumir, para debellsr acarestia das carnes e promo-ar, nos iimi-tes de seud recursos e acção o augmentada producção da carne e o barateamento deseus preços, empregou sueceesivamentetodos ou quasi todos 03 meios indicados

pelo conselho. E, como justificação da suaefficacia, a carsstia não desappsreceu e os

preços da carne foram suecessivamenteaugmentando até o pre3onts !

A rasão, a verdadeira razão deste lasti-moso suecesso. estava, não na inefficacia

dos meios, quasi todos já em acção, mas

na imcompleta execução daquelle que osresu«3ia a todos, e só por si tinha o podere a força de promover o augmento de pro-ducção da carne e do pão—o que deveriater por fim o aproveitamento e a distri-buição das águas correntes e pluviaes.

E' certo que o governo logo no mez bg-

guinto, em 8 de Abril de 1865, encarregou

i&epuMIca fra-áceza

( CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE )

sümmamo.—Servia : Paraque serve o*telegraphoelectrico ? — Nao ha meio de ter noticias exac-tas. —Os teleí-rammas procedentes de umeoutro camp»

'inimigo. — Os tres pontos dalut i. — Operaçõss de guerra. — Primeiras ba-talhas. — O qua se pôde dellas concluir?—Belgrado depois da declaração da guerra. — Otheatro da guerra. — As forças turcas.— NovaJoanna d'Are na Servia. — Revista dos ge-neraes. — Uzumirkowich. — Nikolitch. —Zach,— Ranko Almipitcli.—Miloiko Locha-nine.—Nikiphore Javanovitch. — Tchsrnaieff.— O ívaribaldi russo. — Causas por que deca-hio das graças do Czar. —Jornalista e general.—Entrevista de Reichstadt.—A supposta con-vvenção. — Qual pôde ser a solução.

Paris, 9 do Julho de 1876.

Exeellente cousa, não ha duvida, é a te,legraphia eiectrica, sobretudo em tempode guerra. Quando dous exarcitos se achamacampados em frente um outro, de ante-mão se tem certezn da que, se houver ai

gum encontro ou se se pelejar alguma ba-talha, poda-se contar, g rs ças ao telegrapho,com duas victoriaa em vez de uma. A a-

gencia telegrnphiea estabelecida junto acada um dos dous exércitos tem semprebastante patriotismo para enviar telegram-maa que annunciem invariavelmente- a su-

perioridade na refrega, do exercito a quepertence. Desta sorte, desde que estamostão bem -providos de meios para receberinstantaneamente noticias, é justamentequando e3tamos na impossibilidade ab30-luta de sabsr o que se passa.

Temos pois a reproducção do mesmosys toma empregado durante a guerra car-lista.

Após cada combate recebiam se invaria-velmeate dous telegratamas ; um de fontec.rlista que indefectivelmente annunciavauma victoria de D. Carlo3, outro de ori-

gem affonsista que com a mesma immuta-vel regularidade dava como triumpbantesas armas de D. Affonso. Assim estivemosdurante trez longos annos,ató que afinal D.Carlos definitivamente foi desalojado dasauas montanhas.

O mesmo acontece hoje com a Servia. To-dos são vencedores ao mesmo tempo equo-iidianamanse, tanta os Servio* como osTurcos, e est-*. dupla e '.constante victoriacontinuará até chegar o dia em que ss aca-be a guerra.

Ha sete dias que se peleja em trez pon-tos diversos : a leste, ao sul e no cesteda fronteira Serbia.

A leste acham-se as forças servias Ipertodo Zsítchar nas margens do Timock, sobo commando de Luchanin.

Ao sul, acham-se divididaa em dous cor-pos de exercito, dos cuaes está um emNissa, sob o commando de Tchernaieff, eo outro, command"*.do por Zach, ao nortede Novi Bazí-r.

Finalmente, Ronzo Olynyrts penetra naBosnia peio oeste.

Já se pode formar uma idéa do piano "dás

operações cotajando-se as noticias cons-tantss de numerosos telegrammas que temvindo do theatro da guerra.

Não resta duvidüi de que em um dos pon-tos a m-.rehí*. dos servios assignalou-selogo por uma vantagem.

O gener»l Tehernaieff ípenetrou no ter-rit.*rio turco, flanqueou, e segundo todasas previsões tambem cercou a importanteforteleza de Nisch. Occupou diversaB vil-Ias turcas e conseguio fortalecer-se noterritório inimigo, dando tempo a que osoutro3 corpos de exercito Bervio iniciassemsuas respectivas operações.

Não foi tão feliz o corpo de exercito docommando do general Zach que, sendo de25 a 30,000 homens ó ;o mai3 .importantede todos, não contando com o do generalTchernaieff. Devendo passar a fronteiraturco-servii em Novi-Biz-*r, entre elle e oinimigo já tem havido diversas escara-muças a que o telegrapho tem dado como pomposo nome de batslha, attribuindo avictoria, ora ao3 servies, ora aos turcosconforme a procedência do telegramma.

Todavia, os turcos que deixaram Tcher-

^_______j____j___ã^^^A 85iãiiÍBBESBJã5jiiãiÍBBÍ^^

que alcançou em Podgoritza, era auxiliar ° « Tive- oceasião de ver aqui a excêntrica i o qusixo bastante saliente denur,cic*m v.?*c-hollandezã, diz o correspondente, Mlle. «tade peitinsz, imprimem tnmbem em sus.Melkua, -".haroins*, ou como a baptisar.im, j feição certa apparencia de um homema Joanna d*Are da Hevzegovina. Goza; theorico. Toda a sua physionomia^ quesaúde e prep*-ra-se para recomeçai sua3 fa- falia-- não ce pôde diz*.- de um homem bo-

çaniins. [nito, ma. que traz o cunho beo. prooun-« Pedio e obteva permissão para fazsr par- j ciado da r.*ça slava, por um singular con-

um engenheiro de passar a Italia e a França j naieff avani5" do lado de Nich> assumiram

- - - ¦ a offeasiva contra o general Zach. Um en-contro, cuj 03 promenores daremos maispara estudar alli um bom systema de irri

gação, afim de desenvolver a agricultura

em o nosso paiz e nelle estabelecer ca pra-dos tão necessários, como dizia no decreto.Foi o engenheiro, estudou, deu conta deseus estudo3, e o governe-, em vez dâ man-dar proceder «o essencial, isto é, ás canali-sações e represas, julgou cumprida a suamis .ão ordenando a publicação do relatório!

Proseguindo, mostraremos que oa de-•¦"¦retos, as consultas o -os relatórios, prrmuito substanciosos que sejam ou noa pa-reçam,não resolvem simplesmente **s crisesalimentícias, e que o palavreado, ainda omais harmônico e primoroso, não suppre aobra que se reclama.

adiante, t .ve lugir, pareeende fora de du -

vida que o general turco, Méhémet—Ali-Pachá conseguio seu fim, qae era impedir

que o*t ssrvios invadissem a Turquia poresse lado.

Resta agora **aber se a victoria de Mehe-met Ali foi decisiva psra puralysar com-

pletameats o exercito do general Zach, ouce este poderá dentro de pouco tempo estarom estado de tomar desforra.

Este revez dos servios trará como con-

seqüência impedir ou peio menos demorara juneção das tropas servias e montenegri-nas. O fim patente do principe Nilfita do

Montenegro, depois do pequeno triumphoesaiaBsatítíaaaaSBsiãêíàsaiat&simBiÈBímemiex

general Zach penetrando no território tur-co atravez daB provincias christãs suble-vadas.

A realisação desto plano, que em grandeparte dependia da posição que tomassema3 populações da Albânia e da Bulgária,encontra hoje grande obstáculo por causado exercito de Mehemet-Ali.

A própria posição do general Tcher-naieff está muito compromafeida por causado revez soífrido pelas forças do generalZach,de sorte que ha de sar obrigado a re-troceder para o território servio e aguar-dari", i*e não fôr a seu turno atacado pelosturcos, que se restabeleça o aceordo entreos coamandüntes dos differenies corposdo exercito servio, para poder de novo to-rp-*.r, se lhe fôr pos3Ível, a offsnsiva.

Não sa podendo conjectura? qual sfja or mltado da guerra, contanto-me em ex-trahir das correspondências procedentes dotheatro sm que ella sa debate as informa-çõss maia interessantes.

Lê-se em urna dellss :« Diga-íe o que se disser da temeridade

dos Sarvios, ]aatimí*--*e, deplorc-sa até aresolução por elles tamada, não é menosearto que ninguém, depois de ter ido aBelgrado e de ter alli respirado por vintee quatro horas aquella atmoaphara im-

pregnada de enthusiasmo bellicoso, poderáeximir-se da sentir verdadeira e*.tima poresse pequeno povo. Ha tres semanas apenas, os conselhos da prudência prevaleciamainda na corte do principe Milanoeem-bora a Servia desde ha muito tempo esti-V3S33 oe preparando, o supremo esforçodata someíita destas tres ultimas eemanassendo preciso reconhecer que uais. vez to-mada a resolução, soube obrar com ener-

gia e promptidao. aEis aqui o que nas mesmas correspún-

deneias se encontra em grasso robre otheatro da guerra.

« Pode-se considerar como base estrate-

gica do exercito servio o Morawa na parteem que atravessa a Ssrvia do oeste á leste,comprehendido o angulo que o meymo rioforma com a parte que bâaha a Bulgária.

« Partindo do valle do MoraAva, dou** ou-tros v&lles se estendem para o aul em di-recção à& Turquia, taes são o Morawa bui-

garo e o Ybar. O general Tchern..ieff operan«-> primeiro desses valles ; o ganorül Z .ch.dflve oparar no segundo. Dizsm qua o c rpode exercito eommaniado pelo primeirodestes generaes e que já eaceteu sôu mo-vimento em demanda de Nick conta 45,000homens. Dá-se 30,000 homens ao^outro quese acha concentrado em torno de T**h.t-ehak incumbido de apoiar, asomp-inhandc3empra o curso do Ybar, cs movimentosdc-s Moiitenegrincs.

Estes dous corpos, que são os mais im-

partantes, form-ira o[caatro do .«xercüo.Da outros corpos menoã coíisidei*aveis secompõem as alaa do exercito, tae-j são,esquerda, o comms.ndsdo pelo coronel Ls-chanine. tendo seu quartel genernl emZ-iitehar a incumbido da observar a passa-gem de Timock ; a direita, para o lado deLe*:neitz2,o general Alimpitehe manda seusguarda-avançados e voluutarios passar pa*ra a margem opposta do Drina, em tarri*t:-rio da Bosnia.

Um official servio foz o seguinte detalhedas forç-is de que dispõe a Turquia contraa Servia:

« Tinham os íurcos, diz o referido offi-ciai, no prin«:ipio 40,000 homens na H.v-zagovina, mas esse numero í~>i se reduziu-do pouco a pouco pelos cdmbates,d ença-:,deserções até ficar em 25,000, aos quaes ü-zeramírente durante um anno ii..teíro,õ.600heivegovinqs ; entretanto que hoje estão200,000 servios em armas, a sübe ¦: 150,000na Servia, 20,000 mõnteneárinos, 30,000bosnics e herzegovinos.

« Não se deve por outra parte esquecer,

pontinua elle, que os Servios estão po»suidess dõ extraordinário e...thusiasmo pa-triotico, qua no3 lugares em qua tiveremda operar, a população em grende parteestará de ssu lado, qua terSo sempre asmelhores informações, qae o exercito Ssr •

vio própriar.;ente dito apresent.* um nuc'eoregular dos mais fortss e qua em rim a co-operação do Montenegro augcaenba extra-ordinariamente as probabilidades em favorda Sorvia. »

Um outra correspondente residente emBelgrado, fornece curiosas noticiss a r-*.s-

peito de uma hollandezã que de algumt.mpo á esta parte tem figurado nos nego-cios da Servia.

Refiro-me á Mlle. Melkua, quo esteve des-.torrada ara uma cidade àa Hungria,**}?",!* *-••**conseguio **ecsntemers,tp. ©ít.ápa-' j r.terro e apre^entar-sa. sr^ Belgrado.

¦z&s&x&xrisi

te de um corpo de exercito servio o assim | traste contém traços'que soem ter os r*u«-combater os turcos ao ledo do generalRanko Alimpich, qus eommanda a ala di-reita. A Celebre Ameis oria, como acharnsm,

seguem r* vida militar da mistura com osqua são freqüentes non que ae dedicam ávida litteraria : a pallidsz embaciada dos

vincias christãs. Deste modo pôdea pcuco.e sem abalo, ir impéllin*nanao os tÜfC03 p-irc a Ã-*-ia: do .teremos forçosamente a gueira <

(Cor/i-''f«a-»*wa^i3*£I3*3"rG3íí

S-VovineSa da Sa-aía (Calin

em n

propunha-sa antes a acompanhar o minis- i homens de gabinete e a tez retinta doa quetro da gue.ra, coronel Nicolich. Mas esse j vivem nos acampamentos.coronel, que é uma espécie de huzardo va- j O general Tcharnnieff devo a si próprio ozado no molde de Hercules, não ss.hirá da j que é. Sem jamais ter daisado a farda, oBelgrado, pelo manes por ora, de sorte que j que é rari;-simo na Rússia, elle só ganhouMlle. Melkus não teve remedio s&não con- ] postos á ponta de espi-.da.tantar-ae com a companhia do ganaral j O papel que desempenhou em Taekeud,Mimpioh. Comprou um cavallo a um seliminglez, uma espada s um rewolver, impor-tando tv.do em 500 francos, e assim partioequipada eomo se fonse um verdadeiro offi-ciai de dragõ.s. Observaram-lhe de baldeque estaria melhor collocada om uma am-bulancia, onde seguramente prestaria maisserviecis , fez-se de surda a pôz-sa em ca-miníi*-, devendo a esta hora achar-se emfrente do inimigü, nas margens do Drina.

Pasmemos agora uma rápida viãta d'olhoasobra os günarats «-.ervios.

O pai do general Ousumirkovitche foi

quem primoiro, em 180S, sob o commr»ndo.d j Kara Georges, entrou na fortaleza deBelgrado.

A Chumsdif*., tsrra de ht-róap, muitas va-aes citada nos pesm^s servios e quesa achasituada no âmago da Servi:-., foi o paiz queforneceu 03 homens ds que se compõe aprimeira das duaB divisões qua tem a honrade formar & vanguarda.

Eis a allocução qua o genarai Oazumir-kovitche dirigio á divisão Chumadiska, aopartirem de Kragonievacz :

«Heróes, ida** amanhã nas fronteiras for-mar com os vossos peito*; inquebrantaveltrincheira contra cs oppreasores asiáticos

qua desejam invadir a Sarvia, d<-atruirnossu liberdade, nrapülí-r nosss filhoa ainds.em vida. corao o f..z<?m na Bosnia e naHerzegovina com 03 no.ses irmãos quacomo heróes morrem «pala Santa Cruz e

pela slm&js.da liberdade. »O Sr. Tikomir-Nikolitch, miniBtro da

guerra, coronel ds i,rtilhfi.ria, cursou nocollegio müifcc-r de Belgrado o depois emBruxeilas as aulas especiaes daquella arn*.*i.

E' parente do principe por se t sr car-sd*-.com uma í-enhora d-.*, familia Obrenovitohe guz;. áe grande popularidada no exer-cito

O general Francisco Zach, primeiro aju-dante ds campo do príncipe, 6 oriundo daM..r&via. Foi quem creou o collego rnilitar de artilharia em Belgrado, exsruenüo

por muitos nnnos o cargo de diraetor.Em 1848 e 1S19 eiteve na Hungria como

commandante em chúfa dos Slovacos re-voltados eontra os Magyars. «V elle pertea-üem imports-ates trabalhos sobre a Turquiada Europa, que por diversas veze.s per-correu.

O general Ranko Alimpiích, que temapenas 4S annos de idade, tambem foi di-rector do collegio militar de srtiiharia emBelgrado, passando depois a servir no postode tenenta-soronel na tropa de linha a fi-ualmenta a oecupar a pasta do ministériodas obras pub:ica3.

O coronel Miloiko Lechanine, ainda noanno passado ministro da guerra no g<-bi-nate Ristich, gozn da reputação da urn ad-ministrador cap&a e inttjgro.

O coronel Nikiphore iova^cviteh, dissi-pulo do colk.gio militar da artilharia «íeBelgra«io, completo*, seus.estudos na Eu-ropa, principalmante &m França. E' umofficial de merecimõnto.

Emfim, Tchsrnaí ff, sebro qusm todostêm cs olh*s pregados nesta momento, érealmente o verdadeiro Garibaldi ruãEo.

Ainda no vigor da idade, pois tem ceresde 43 annos, tão ameno e cordato é notrato familiar da vida quanto corajoso,enérgico, intratável e cuiculadamenta re-^oluto nas questões de disciplina a de t-:c-tica.

Sua physionomia é antas a da ua officialde ang-eiiiu-iros, de um escriptor militar ede um homem de estudos e de gabineía, c;*>que a de um aventureiro. Alto, bem talha-dOjCorpulento, apto para vencer as maioresfadigaS)S*>us traços indicam, todavia, rafl*,- jaixão, contenção de espirito., força de VOn^deunida á prudência,

Seus bigodes, ^TO^^tBment& retorcidc9nas-ppntagj «S^tám sobre lábios sempre€*.'y«ga'*^3

por gg^to ,je Con-t..nt8 medi-

na Asie, é o feito m-ds glòrio3Ò de sua car-reira.

O que dirida de um homem, dé um sol-d.do, ainda hontem. simples coronel,hojegeneral, que. após uma acção brilhante-v«mdo-se perdido com 1 900 hom«*n** nosB.epnes desertos do Khokand íi\**:s.-e alembrança de sa apoderar por si só de urnacidade de quarenta mil almas, defendidapor en;?ônhairo3 mqdezes, por tri«:t? milhomens de tropa d«> linha, armada comuma ce'it*?na ds e .ühõjs a *.bui;dante-

m'-fit3 provida de viveres e de musigõr--* ?Bem poucos o tinta-i•>,*--*., ao passo quaTchernaieff o execute u.

Urn*i noits, no mez de Junho de 18*55,apoderou-se á viva força do Tackond, seminstrucçõsg de sau miniBtro ( seriam pre-cisos sí*ís maz33 para recebel-as ) a --«--m seimportar com as reclamações i*jglezs quesua atrevida acção reduzia así.dm, de umsó lance á impitiní-i;»..

E-fo seção de estreito, praticada sem¦lutorisação, grangeou-lha a consideraçãodes homaus da guerra, e valeu-lhe a ob-tenção da cruz de S. Jorge., mas tambemo desfavor do czar sob a fói-tna de Uü*a 3i-cença por tempo indeterminado.

Ella havia dado ao império uma provi;*.-ci*., deram-lhe am troc- a obscuridade. Tn»dignado ütacou o ministro da guer;a «s diri-gio contni. a Turquia uma vardad-ir'; cam pi-nha pelo jornal Rushimir, que agora vaicontinuar de lanç~s em rists.bastaute auüuzpsra vibr*>r c«-»m f«>rça3 relativamente mi-nimas contra os ottomanos, golpes de oueestes se não poderão erguer, bastante pru>deníí* para não compromatter cousa algumaas*-im como bastanta ceràjo.o pára tudoafirontar.

Escrevam- aos do Dasí-e-T«-)8 de Ag03to :

A caria dotada de 12 do pas- V-gida de Curi*i!*a so iínpir*ti***órgão da imprensa o fffeiSJ ca^entre nós ardorosa e éstrs.vha ini.

E na re.lid&de impossif-I?I

Com mil homens Garibaldi apoderou-sedttSieilia, com trinta mil hom-ms Taher-naieff ó capuz de transformar a. linha doBBt-ikans em recinto fortificado para a onu-stituição de. um graaJe império servio.

O que pôde rea altar di-sta gusmi ?A anirevisia que .tç-ve hontem '>-a<*^r - -,

Reichstadt entre o imparad.B*; d'Anstria eo czar terá simplifica io :-. que >tão ?

Em que sentido influirá esta intrevistauos ucontecimentos que sa preparam ?

Ninguen q poda sabar.Prop-.I-.m-3a boatos extmvaganta3, qua a

ninguam édado dtsstriaçii-. A Nova impreri-sa livre de Vienna publicou hont-m (8 cieJuihoJ um artig«> do jornal húngaro Editnepe, segando o qual o czarewitz f*sz ao«principe Mil:*no aã seguintes promessas :

1.' A Servia receberá mensalmente nosprimeiros mezes da guerra, umn subven-ção de meio milhão de rubios :

2.° Ss a Servia fôr venesdoríí, ficar-lha"ha per*3ne*mdo a Boaaia, a antigf, Servio. oNich, com o território adjacente a lóàte daMoravia.

3." C-o*acluir-s8 ha uma alIiRnça greconerviana por iat-ermedio chi rainha Oiga.

4.° A. HuT-aia persuadirá a Rumani*. dese s-fasfc&r da sua politica de neutralidade.

5.° A Allemanha e a Ru«:-ia garantem áServia, no caao de derrota, sua integri-dade.

, fi A As mesmas potências não consentirãoqua uma potência eetranhà ae intro mattanos negocio-* cio Oriente,

A nova imprrasA livre publica entro-tàutc!este f*uppos*.o couvanio oabaixo d?,a maisformaes r*sçrv*s.

O que terna & noticia ..iffiçilinénte ae-te*dii-avtl é a prea*-**-.-»,. do imperador d'Au-:-í-ria asa R^JVchstad, poiB quo a tua presença*-•*'?, BigniSc t necessariamente a continua-

F«íaTcis*-o, no li*-.-

tacao.Se o nariz um tanto cumprido parecendo

ção da allianÇ'1 do*- tra** imperadores.

Lamhiai-vos,todavia, do que j<i von di-.se:nada dt; dsnnvÉivo a duradouro -fã fará sem

qua todaa as potências da Europa sejam

eonsnlfcndas, e o única fim a que agora se

podam encaminhar as cousis será para quea ijeninauladosB-iik-ins forme uma confa

feito de propósito p*.ra f,r.*-jar os tu eo.. e | deração, concedendo ss suíonotüif*. à3 pro-3EB**jfT.-r;-*ranTT>-*s**-*c

mais radicalmente os Hcíjna aflmmar o odioso i-obre est*i provincírrir as regalias d«- victima -. quersumido sempre um conso>.j-oarbitrariedade-! e violen<u*i.rriOB'

Gem effeito, quando todel?o|ldotos de cunho histórico e tíe irreiua-thenticids.dfl cião a .-.ont-. Cn&possa indiVcutivfil ãos terrenos, qvnarsm litigiosõs dopoi*- daa inve. -e,autoridaíes do P<irt>ná, e para pre vaalvará do 20 de Novembro do 1749 èm-actual presidente d'aquall-1 provincia \àhu de fozer reproduzir *jos "j«-

localidade, a cuja copia intjg ^mettamos, quando, o. apaellar-.p-iw oipossidetis, devem ser çotajadoa osí ar.de p-osae legitima a üífecti*... a ivincia do Paraná, não contéeí c<immanso território que possue e trandando deada 1837, doa seus- juxtcs íij*levanta verdadeiros conüietoa eí.*.*i"mão da forç*. armada, procurandocostuma atirar a i*esooüs**,bilidí*d-j d.turbios e doa vexames que adré3B pra conta da prov-ncis vi-unh**., cujosbitas aa moderação e tranquillid-*--comtudo por demd. conhecido*'. .

Ultimamente -jntSo.e»8a aceusaçíío se.rmo proporr-ões da maior gravidade, pique fé.e da frente tudo quanto se íir-na verdado e na justiça.

Convém historiar ns factos.Quando a estrada de D. Francisca'.

direcção da margem e..quer*ia do Rio N--*?---a provincia do Paraná julgou-ãa autoria!para mandar estabelecer nm registeponto chamado Fncntsühadá e qUa Qxem território pelo menos Utigioso, adiobrigar a tributos tudo qn^-atodaq-zona, cortada paio Rio^jegro, í;a dirigi:«ara o porfers de S.

-

de Santa Cathttrina.Essa regis oro õÉs- uSã verda-;!?1-

de &t»c.*.ndalo p..^Uí- raprèsèntav**-ição do aut&ridadeB de jurisdicção;nha sohfa gêneros e propriedade da;n>leia.

A visi, doíão Êerávinantas ihtshçEengenheiros da estrada de D. Fi-ca, deixando aquelle pon..-, objecprincipio obrigsdo, desviar-*.^ a dído eixo do caminho ò üz-r-im-no"umas centenas; da metros so sul da«Jão flí-r-al, qua Sc «u --ssita no iòdéip d(o dominando tão góínimè-- uma ppicada. '..

Mal se abriu o transito n'aqT-elie tjviram os agentea do Paraná escap:-..cl-ss ávidas mãos aquella-fonte d aluereclamando de Curitiba força avmndi'hes foi enviada, -em o msis prévio**ahirsro dAiquelIr. estação ou barreirai^foram sae collocsr, já então em territ.nunca contestada de S. Gãthni.ini; em pieatrada a cobrarem impoi-to--, maltr».'--*.e até fime-.çnndo cie morte os reealcitranto despojando os c«**ra a rar«ior ssmçefimnia de seua chapéos, ficas e maiâ obj*;çto.í

E n3o foi do Paraná que partiu ai»uma vez a provocação !

Em todo o município do Joinvillr* letou-se grande exeeit-ição!; sohré tudo pj}• s estrangeiros, qur- k;j eqop.craram indir•los com tão estupendas «.ropeü'-*a.

As aútórida-íe'3 teJegrápht.facn ]rsini*!._tameáteao proaidentod*! PTf.vhiciao ESr, D.. Dr. Taunay, qgí; ^0 onvez-dosbuseam insinuai: m -hç-Heias

vindas dé-itib-., hesaí, era*..r!-**enci 1. procáde-a

t.*ds. ü, prudência, -.*-n çxalüáão comda. .*nc*Ví*ia que convinba ter naquellas 01.etijinstancisís:

Lsvaado ao conhecimento do gc-,impérinl »*f-yi'ólãn«jias qu«?. estuvamlflpraticada--, e ped^dc providencias a Vuniesmante ao/--^;*i-a dnr, tsiô.-rríipK*.petiass vez-*-**, ^.todas ss autcèjd*--'Jcinvillo5?eccmmendarido lh*í! am_s'3uvas-T*<---rç'io <•- prohibi ndo-lhes aíjfqwr 'pretexto, usarens d-., força cc()1p. f/*.zer valer os seu-- direitos tã-mente off mdidos.

O qi.o é cèftcs équso Paraná; **'

BBBSEEg8M8BBã28BaSBStBB^g &£&5tGmm%BSS3SaSlf. y*Q9RÍfal

HELESMAPOR

MACHADO 33E ASSIS

CAPITULO VII

Apearain-.se os dous no terreiro e dirigiram-se

para a escada qu& ia ter á varanda. Pizando

o primeiro degrau, disse Estacio :

Helena, explique-me suas palavras de ha

pouCo.Quaes *? ^

E como Estacio levantasse os ^ombros, com

ar de despeito, continuou Helena:

Perdõe-me; sua pergunta não tem nem

podia ter outra resposta mais do que a simples

recusa. Nao lhe direi mais nada. Nunca se deveu*mas neste caso a confis-

de meus sentimentos, se eu própria não cheg*oa entender-me4?

Estacio não insistiu. Subiram a escada, atra-vessaram a varanda e entraram na sala de jantar,onde acharam D. Ursula dando as ordens daqnel-le dia, a dous escravos. Estacio entrou pensa-tivo; Helena mudou totalmente de ar e maneirasAlguns segundos antes era sincera a melancho-lia que lhe ensombrava o rosto. Agora regres-

.sara a jovialidade de costume. í)issera-se quea ali££ da moça era uma espécie de comedian-te que recebera da natureza ou da fortuna, outalvez de ambas, uni papel que a obrigava amudar continuamente de vestuário.' D. Ursulaviu-a entrar risonha e ir a ella dar-lhe os costu-mados—bons dias—que era sempre um beijo,—ou antes dous,—-um na mão, outro na face.

—Demorei-me muito? perguntou ella voltandorapidamente o corpo, de maneira a ver o relógioque ficava do outro lado da sala. Nove horas!Que passeio, Sr. meu irinão !

Estacio olhava para ella silencioso e nao lhérespondeu. Seu olhar nao era de censura, mas decuriosidade, pena e admiração. Os dous foramfazer meias confissões;

sao inteira seria impmdencia maior. Se se tra-jlogo depois mudar de toilette, e o almoço reuniu

de factos, 'craia

que a ninguém melhoria familia. D. Ursula propôz, durante elle, algu-

dia confia-los do que a você ; mas por que mo-1 mas mudanças na disposição da chácara, mudan-•Hvn irei -oerturbar-llie ò espírito com a narração |ças quò foram longamente discutidas com o so*- livros que ella le, Helena

'nao ó tola; querpren-*pvo uy* J r> .'...;¦'''¦¦ ¦''•-" '¦¦ -.«-..'yy ;'MAi' : rife "U.y ..-.ar v7h ¦¦'¦'¦0*? íltS?'- •¦•''

brinho, e aceeitas afinal por este. O dia estava«sombrio e fresco ,* D. Ursula desceu á chácara comEstacio. As alterações foram ainda estudadas ecombinadas no próprio terreno, com assistênciado feitor. Logo que acabou a deliberação e queo projecto de D. Ursula foi definitivamente assen-tado, Estacio reteve-a e lhe disse :

Preciso falar-lhe um instante,Tambem eu.Quaes são os seus sentimentos actuaes em

relação a Helena? Oh ! não precisa franzir a testanem fazer esse gesto de aborrecimento. Tudo sãomeras apparencias. Não creio que seja absoluta-mente amiga delia; mas não pôde negar que aantipathia desapareceu ou diminuiu muito.

Diminuiu, talvez.E com razão. Pensa que tambem eu não tive

repugnancias depois qué ella aqui entrou ? Tive-as;mas se não houvessem desaparecido,—desapáre-ceriam hoje de manhã.

Como ?Estacio referiu á tia a scena do capítulo jan-

terior e as palavras que lhe dissera Helena.! D.Ursula sorriu ironicamente. , ;>S'| }y

Nao á impressiona isto? perguntou Estacio.Nào, respondeu D. Ursula com decisão; a

phrase de Helena é achada em alg-um dos mditps

der-nos poj todos os lados, até pela compaixão.Não. te neg*-o que começo a gostai* delia ; é dedi-cada-, aftectuosa, dilig-eute; tem maneiras finas ealgumas prendas de sociedade. Além disso, é na-turalmente sympatica. Ja vou gostando delia;mas é um gostar sem fog*o nem paixão, em queentra boa dose de costume e necessidade. A pre-sença de outra mulher nesta casa é conveniente,porque eu estou cançada. Helena preenche essalacuna. Se alguma cousa, entretanto, a podiaprejudicar nas nossas relações é esse dito.

Estacio tomou calorosamente a defesa da irmã.O que eu lhe contei, disse elle, foram apenas

as palavras. Não pude nem poderei reproduzir aexpressão sincera com que ella as proferiu e aprofunda tristeza que havia em seu; olhos. Nãolhe nego que, ao vel-a mudar tão depressa eentrar alegre na sala, senti tal ou quiil abalo dedúvida; mas passou logva. Sua natureza temesse raro poder de concentrar a amargura nocoração; tambem a dor tem suas hypocrisias. ..

Mas que dor? que amargura*? interrompeuD. Ursula. A dor de ser legitimada ? a amargurade uma herança?

Estacio protestou calorosamente contra aquellecaminho que a tia ^dava a suas idéias; emfimpediu-lhe que interrogasse com cautella a irmã.

—"Um homem, concluiu, eUe, è- jnenos apto

para obter taes confissões ; uma senhora, respeita-vel e parenta, está mais no caso de lhe captar aconfiança e obter tudo. Quer incumbir-se dessedelicado papel?

Pedes muito, reàpoadeu D. Ursula. Verei sete posso dar metade disso. Era so o que tinhas

para dizer?So.-Uma creancice! Eu tenho cousa mais séria.

O Dr. Camargo escreveu-me ; trata-se . .Não precisa dizer mais nada, interrompeu

Estacio; Ia vem elle.Camargo apparecera effectivamente a vinte

passos de distância.Doutor,—disse D, Ursula, logo que este se

approximou delles, chega um pouco fora de pro-posito. Eu mal tive tempo de assustar meu sobri-nho, que ainda não sabe o que o senhor lhe quer.

Saberá agora ; é so bastante que a senhoralhe diga que me approva.

Completamente.Trata-se...—disse Estacio.

De uma conspiração; todos conspiramos emseu beneficio.

D. Ursula retirou-se para casa; os dous ficaramsos. Uma vez sos, Camargo pousou a mão no honl-bro de Estacio, fitou-o patemalmente, emfim per-guntou-lhe se queria ser deputado, Estacio nãopôde reprimir um gesto Ue sorpreza.

Er-i is.so ? disse elle.Creio qus não se trata de um supplíeio/'

cadeira na câmara ! Não ó a mesma cou-ia qquarto no aljube.

Mas a que propósito...Esta-idéia apoquentava-me ha algumas

manas. Doia-me ve-lo vegetar 03 seus mais h«annos n'uma obscuridade relativa. A p«*dític|y|melhor carreira pára um homem em suas çòncções; tem instrucção, caracter, riqueza; yp<.'subir a posições invejáveis. Vendo isso,' detef-*nei-me a mettel-o na Cadeia... Velha. • Ha$duas vagas.. Para facilitar-lhe o suecesso, f-/a duas influências dominantes. O negocu>|èsê-me ein bom caminho.

Estacio ouviu com desagrado as* íiotíciás*lhe dava o médico.

M-hs doutor, disse'elle depois decur$tpè£,houve de sua parte alguma precipitação. Pmenos, devia consultar-me. Do modo por qué ai!»jou as cousas, quasi me acho desobrigado ¦"agradecer a intenção. Quanto a aceeitar, níía-ac

Camargo não perdeu a tramontona. Havwa tenacidade do doguo e a tactica dá s*#Deixou passar por cima da cabeça a pri-nèir*'de desagrado, surgiu fóra e insistiu ífttuq^mente:

Vejamos as cousas cora os óculos.

-• •.(,..','•.;. ,•¦ ¦*• -.-

¦ -*.'•¦ \

m¦^¦f^?:M& ¦»>¦:¦;£ :.-.¦

Í&L:*«*¦• '«'.*:'' Vt.tMt*'rr\ }fWtm. .*?-¦;*-•*

L mi),'".

'-,t>.

, . ¦ . .--*--.¦¦¦ -i.. ¦ í ¦ i'« •

*it

m

Page 2: Vi rs si ifn Êfa i ¦? h it - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00218.pdf · 03 que receiam excesso de luz e liberdade demais; os que temem a instrucção da mulher;

•^ ¦ *'':'-''U.~': '-^'-H':' ' ' '¦ -'"'- ' "¦¦'"

hbSB^'''*-'

—* ¦' "' ' ',."-." ' - ¦'¦ -"->"MSIss^9'5""""~"""8S""""i""V :¦v-¦•^*>**q54kíPsBS*»ImS£;í-- •' - •';-'"'-1"F" ""- -*¦ W& -.--"•. -(r^?f^^Ml^^fSssBS

"-.-^-"-•r-.yíi-í ,--,. *.--'-:r c-\.-¦•;...;-;..- w ^>,\-:.".;-;:;:.-^ - ,' -'¦ .'^UÊi^itiU

\ '"•¦

v*' ';:'' '":'~- '

W&::ti. , ''•-*¦;' -'.- '

imiii in ii ii ii uniu ii mii li ii in 11 ii ii i li'im i ¦—

£P??^£*^tíS

»

UrvS^S ÜHP li1..

^ 0^1ol3ô,--r- Rio dLe t!aiioii»ò, Següncia-feira 14 de -áLgostõ dè 1876^PSIi^^^

_f

¦ 6

ue assumio, por meio de aeuMor a provincia aggredida, reti-

¦Sacamento que mantinba na En-Ida, evacuou as terras invadidas e[ue ò transito commorcial recome-

Im mais vexame o seu movimentoida estrada de D. Francisea.ó a fiel narraçSo do que oceorreumente na zona limitrophe do Paraná

Catharina.lis é buscar pescar concessões in-

m, égaas turvas.de direito de S. Francisco man-

eff*io notificar para o jury dealguns habitantes da Villa do

9, mas se o fez, foi em virtude de<^la Assembléa Legislativa desta

[ia que asaignalou para limite sep-do disiricto de S. Bento aquelleé dejufetiça, porque toda a sua

esquerda pertence a Santa Catha-ísde que foi separada da provinciaaulo.

.deixar porém ainda mais patentesmeia e espirito de conciliaçãp do

Dr. Tauaay, ba&ta lembrar que"dreinistrador declarou aquelle

dreito que deixasse de chamar paralhos do jury oa moradores de teda

litigiosa, cojas condições, de ceítotrazem certas immenBidades

árias com o flm do arredar con-ktre as duas zonas que disputam

a£ora os leitores o importsnb"

que Ü93 proporciono e que onay, como já disse, com toda n.andou inserir nos j^tnaes daqui,

jando-o do archivo da secretariaencia.

ulguem por bí :

N. 24.

, por graça de Dous, rei de Por-fs Algarvo3, d'aquem e d'além

em África, Senhor de Guiné, faço sa-Vós governador da ilha da Santa Ca-'na

que eu houve por r< solução dede Junho do corrente anno, em con-do meu conselho ultramarino crear |

nessa iíhe, com o mesmo ordenado.cos que tem o de Paranaguá e queCto dessa nova ouvidoria ficaiá par-»

pela barra austral do Rio de S.isco, pelo cubatão do mesmo rio a

(io Negro, que se mete no grande daa, é que para o sul acabará nos

les que desaguüc para a legoa Imeri;ue vos aviso para qua assim o tenhass

íendido el-iei Noaso c"enhor o mandou

p conde Tarouca, do meu conselho, prete do de ultramar, o se passou porFia?. Theodoro de Abreu Bernaiàes

ca Lisboa a vinte de Novembro deeetecentos quarenta e nove. O secre

d Joaquim Miguel Lopes de Gaer, a feziver.—Conde de Tarouca.—Cumprasse[iôtresse. Desterro, a dez de Março de

|—Manoel Escudeiro Ferreiradtj Soim.19?.

mammu^Bsm—

A au4BieE42cMsad-3 elos asstos diasassesafogéas grcwiijaeSaes

O ministério do Império expediu a 9 docorrente o seguinte aviso á presidência deSanta Catharins :

Illm. e Exm. Sr. — Foi ouvida a Facçãodos negócios do império do conselho cieEstado sobre a seguinte questão, suscitadaá vista dos factos expostos pela presiden-cia dessa provincia em ofBeio da 29 deMaio do snno passado ;

«* Se, achando se spprovadoa aténare-dacção os projectos do orçamento provin-ciaro municipal, e faltando unicamentenos respectivos authcgraphos aassignntu-ra dos membros da mesa da assembléaprovincial, ou de aeus legítimos substitu-tos, cab¦' no'presiciente da provincia, quan-do lhe sejam remettidos taes projectos poroutros membros da mesma asBemblén, pro-ceder a ultariores termos e formalidadespara que possam elles ser observadosccmo lei ? .-•*-"

E Sua Alteza a Princeza Imperial Re-gente, tendo-se conformado por sua im-mediata resolução de 26 do mez de Julhofindo, com ó parecer da mesma secção,exarado om consulta de 13 da Agosto doíinno pastado, houve por bem mandar de-cifrar que os autographoí» dss leis de quese trata não podem, per falta da assigna-tuia dos membros effectivos da mesa daassembléa ou de seus legítimos substitutos,produzir effaito ?.lgum ; porque, consti-tuindo essa assignatura uma formalidadenão arbitraria, mas essencial, para asse-guiar a authenticidade dos actos dss as-sembléís provinciaes, que são sujeitos ásaneçã-) doa presidentes de províncias, ouque a estes devem ser remettidos para adevida publicação, não podem cs ditos pre-pid?ntes accfital-cs como legítimos, aem aobservância daquella formalidade, emboratenham a certeza de que foram approvados.

Cumpre, porém,ao pre-ideote da provin-cia. no caso de que se trata, exigir pelosmeios ao s- u alcance, o preenchimento daí"]íi da rtf-.-rida formalidade; e. qunndopor estes D-ão possa conseguir o fim, con-vocar extraurdinariümente a aesembléa sea importância dos projectos requerer estaprovidencia.

aquella embarcação, declaro a *v".

Ex. paraos devidos effeitos:1.° Não convir que a dita praticagem Be

restabeleça á expensas do Estado; massim que se mantenha recebendo ob pràti-cos directamente dos capitães ou consigna-tarios des navios, os honorários que lhescompetirem por esse serviço, e bem assimo frete das embarcações que os conduzi-rem para bordo ;

2." Que fica approvada a despesa de652#090 em que importaram os concertosdo cutter Piauhytinga

3,s Finalmente que continua em vigor aultima parte do aviso de 27 de Agosto de1870, sendo feito por aquelle cutter, dis-pensada a tripulação quo V. Ex. lhe desig-nou, o serviço quê. fora destina-lo á catraiaque existia na suprami-ncionada barra, eque por inútil Be vendera.

- "y

Kosaeação

O Sr. Dr. Antônio da Costa Pinto eSilva foi nomeado inspector especial dasterras e colonização na provincia de S.Paulo e tendo renunciado

"os vencimentos

do cargo, o governo imperial o mandoulouvar por esse acto de patriotismo.

Âilsís!.'-«.«.>.v.-uu ti; sx-sliáar

A 5 do corrente dirigio o ministério da

guerra o aviso ^baixo transcripto, á presi-dencia de Minae Go7"*es _, . . OAIllm. e Exm. Sr.—Em ;«eucffleiode20de Julho ultimo coesuIíi V. Ex.:

1.° So não obstante não ter-se a»nda pro'-*"cedido ao sorteio relativo a» primeiro nlis-tamente p:-*ra o serviço militar, deve-se ounâo dar cumprimento ao art. S ° do regu-lamento de 27 d* Fevereiro do anno pro-ximo passado, que manda fazar no 1." deAgosto de cada annc-, em todas as paro-chias do Império, o alistamento dos cida-dã',;s par» o referido Berviço.

2." Se no caso pfflrmativo eontiníia ?, vi-gorar o § 2.' do arr,. 9 • d.> citado regula--mento isto é, se são mantidas as isençõesmsreadss por disposições anteriorea á no-va lei do reerut -mento.

E»n respo^ts declaro aV. Ex., quanto aoprimeiro qussit.-», qv.e já se decidio affirmntivamonte pela. imperial resolução de 26do citado mez rl« Julho, tomr.da

~v--brc con-

suifc da s cção deT] guarra e marinha doconselho de EBtsdo, confoime se declarouns circular de 31 dc mesmo mez; e quanto30 segundo qn-? ns isençõís de que trata omencionado §2.° do arfc* 9." só vigoram noprimeiro anno da execução do regi.lamen-te, conforme soaeht» expresso no dito pa-ragrapho.

i Mí*íaiaep£2MeHEâOf3

Foram despachados:— Pelo ministério da marinha ;Quintiliano Maria das Virgens.— Defe-

rido.Honorio Hermeto Leite Campes.—Não

existe o lugar de despachante da capitaniado porto requerido pelo supplicante.

Isaias. Cândido d6 Brito e 1° tenenteAdolpho Paulo do Bomsuccesso Galhardo.A.' contadoria para informar.

Custodio Cecilio da Andrade.—Ao quar-tel general.

Josío Antunes Pereira.—A'inspecção doarsenal psra informar.

Silva Monteiro & C. — A' intendenciapara informar.

Soares. Valle & C. —A' contadoris, idem.Justinisno Augusto de Faria. — Não tem

lugar.Antônio Fernandes da Costa & Silva. —

Não convém por falta de commodos edeesnaeidade pars aquertalamento de umacompanhia de aprendizes marinheiros.

Joaé Dias de Oliveira & C. — Deferido.João José Ví.z. — A* intendencia para

informar.José A. F. Villas Boas & C. — A* con-

tadoría idem.""—ia Francisea de Jesus. — Ao Sr. ins-

pectordoars";:alliarainformar- k _Lourenço Macario Dom^1168:

~ ^Slinspector do arsenal para tomar ^.

derhção C[ue merecer.Antônio da .i.breu Coutinho. — Diga a

contadoria.— Polo ministario da agricultura :Júlio Torres.—Indeferido.

Na 2.a corrida, que foi disputada peloscavallos Douro, inglez, Figaro, e aB éguasQipsy e Tatà, francezas, ganhou o Figaro,ficando a Tatà, que, ainda ha bem poucotempo foi vendida.por alto preço, aleijadana pá dianteira. O prêmio deBta corrida foide 5:000$, que recebeu o proprietário doFigaro, o Sr. Dr. Cslmon.

Na 3.a corrida a Susanna, égua do paiz,não teve competidor; cabendo portantoo prêmio de 500g, ao seu proprietário o Sr.Dr. B. de Carvalho.

A 4.a ainda foi muito disputada pelaséguas Aida, Miss Jane-Leaf e Rosette,ganhando-a a 2a, e recebendo o seu pro-prietario o Sr. Menezes o prêmio de 500j*í000.

A 5.» foi disputada pelos cavallos Pom-ponet e Tempestade, do paiz, e Guarany, doRio da Prata, sahindo vencedor este ulti-mo, de propriedade de uma sociedade ano-nyma, que recebeu 0 prêmio de 300g000.

A 6.a teve lugir entre os cavallos Attila,Malaquias e Pery, do Rio da Prata, e aégua Alfama. do paiz, ganhou-a Pery.Esta corrida foi muito disputada. Mala-qinas partio a coixa, e o joclcey na quedaque dera ficou bastante contuso.

O Sr. Castra Parsira, proprietário do ven-cedor, recebeu o prêmio de 300g000.

A 7 *e ultima corrida tão somente deama-dores, foi disputada pelos cavallos do paizAspirante, Solano e Malahoff. Foi ganha porMalahoffe recebeu o seu proprietário umajóia.

CamposD'essa cidade alcançam as datas a 12 do

corrente. dAloja maçonicaGoí/íacax, para cominé-

morar a partida de seu veneravel o 3rvBarão de Pirapitinera, que vem resedir n.es-ta corte, mandou distribuir esmolas pelosirmãos pobres e familias dos mesmos. .

.. . .

¦¦"¦

SSora <8» saSaãíla ú<& saairSos

OH^CiÜCAssaaEa—

JA.Paço Impetr.&al

cimentaram a SS. A A. ImpCjriaes na| passada os Srs : Hugo Buesiti^var,José Polycarpo de Freitas, M&nofil

íio Nogueira Lima, engenheira Joiém8jor Mojim, barão d»-; Ans-ra.

Mniz Cordeiro, senador Cândidode Almeida, Pereira Cunha, Luiz

Tidal, tenente coronel A»..tonio José, tenente Jcsé de Miranda Santos,Gonçalves Pyragiba. Manoel Nur-

e Oliveira Luttgards, D. Anna Jus-rreiraNary. Antônio Lopes de Leão,Azevedo Juruena e Dr. Francisco""orrêa

de Sá Benevid6s.

Í.OUVOX'

O ministério da marinha expediu a 28 domez p.*ss-do o aviso abaixo tranècripto ácapitania do porto da corta :

Su?. Alteza a Princeza Imperial Regente,em nome do Imperador, conform ando-secora o parecer do conselho nav<_l, exaradoem consulta n 3,052. de 19 de Maio ultimo,ha por bem mandar declarar á V. S , paraseu conhecimento e devidos effeitos naparte que lhe toca, quo, em quanta se nãorevê o regulamente armexo ao decreto n.447 de> 19 de Maio ds 1846 das capitaniasde portof, devo ser por exeepção do dis-posto no art 20 do dito regulamento, per-mittida a subida dos navios antes do nas-cimento ou d*po:s do oceaso do sol, tedavt,í" que precedendo pedido dos c?pitães oumestre?, poder este ser deferido sempre-juizodú serviço de fiscalisação e policia doporto.

EsSe-acla «3e fera© 39. "Pefipo II

Por esta estrada entraram hontem osseguintes generes:

C*fé, 43á 405 kilos ; fumo, 4.307 ditos ;toucinho, 4.720 ditos; qu-iijos, 6,1*38 dito3;diversos, 12,388 ditos; aguardente, 2 pipss.

MeiratoAcha-sa exposto na casa do Sr. Clement

Maupoint. á rue-, do Ouvidor n. 138, o re-tr:-.to a óleo do engenheiro Hermillo Alves,qne lhe vai ser offerecido no dia 15 do cor-rante pelos seus ajud&ntes na commissãodos estudos da estrada de ferro da Victoriaparu o norte de Minas-Geraes.

E' trabalho do artista nacional SilvaLobo.

Corpo Milits&v de Policfia daCorte

O commandante da força estacionadaem Catumby, prestou duas praças á re-quisiçâo do inspector do 1.° quarteirão dafreguezia do Espirito-Santo, aflm de con-'duzirem

para aquelle posto á disposiçãoda autoridade loca!, os indivíduos ManoelRodrigues de Morae3 e Maria Josquína daConceição, por embriaguez e provocaremdesordem.

O da que esteve de serviço nas barracasdo Campo da Acclamaçào, conduziu porordem da autoridade locsl para a S.a esta-ção da guarda urbana o italiano Antônio,por provocar desordem.

A patrulha, quo rondou o Campo dá Ae-clamação, das 4 horas da tarde ás 11 1/2da noite, ouvindo apitar áa 9 1/2 horaspara os lado3 dp. rua do Visconde, do Rio^'*nco dirigiu-se immediatamente a esseíu»*-ar e cC'*"'^uvclu a umFgimrda urbanorondante na

"condução do Marcelino de

Jesus e José Soares Fernandes para a 10.aestação da, guarda urbana portar o 1. fe-rido

"gravemente ao 2??

Aroda anda impreterivelmeiite no d.ia 30 deW P^^^^if?: debillietes que se vendem inteiros a, lOOSOUO.. •

i

0ECLABACOES

i§ .BITSilAES

Aisdlesicla

Na terça-feira próxima, por ser dia fes-tivo. S. A. I. Regente ^.ão dará audiência.

IPs-eleeções tpuMIcfiS

Terá lugar hoje, no Musju Nacional, áa 7horas da noite, a prelecção da cadeira debetanica pelo respectivo

" professor o Sr.

Dr. Ladislau Netto.

CoEjfereaclias so**33*e a fiiajStustfsalasairãããaaaa naeiosial e syst-f«**-aa

Tffají-iíLídí

Tendo de fazer uma conferência sobre oassumpto acima, hoja ás7 1/2 da tarde noedifício das escolas da Glr-ria, no largo doMachado, convido aquelles senhores quequizerem dar-me a honra de comparecer eespecialmenis aos Srs. officiaes de marinha,conrtructireB, armadores e artistas deconstrucção naval.

Garantia do FuturoICsta associação de ttenefleüo-

mútuos, íis^alâsada por uua deiegada do governo imperial, re-eebe em sua Caixa de EconomiasAuxiliar, a prazos fixos, desdeum mil réis até á maior cgua-atíiaque se quase-? depositar, pagandoalém dios juros «Se sua tabeliã,mais SO o/° dos lucros líquidosque auraualmente resultar em desuas tra-asaeções, na fôrma doart. 5* ae suas cláusulas. Eserip-tosfi©,, ã rua dos Ourives aa. 32,sobrado.— A. da Bàttejaeourt,direetor gerente.

Sociedade d© Seguros HutuosSobre a *Vida,gerlda pela Com-

panhia FidelidadeSão convidados os sócios da Sociedade

de Seguros Mútuos Sobre a Vida, a com-parecerem no escriptorio da CompanhiaFidelidade, árua da Candelária n. 18, desdeo dia 17 do corrente em diante, das 11 hc-ras da manhã ás 2 da tarde, aflm de ae pro-ceder a entrega dos capitães e lucros quepertencem a cada sócio, durante o primeiroquinquennio findo em 31Dezembro de 1875;liquidando-se por esta oceasião a mesmasociedade, de harmonia com o art. 18 doregulamento e conforme a deliberação dossócios tomada sobre a circular de 15 deOutubro de 1875.

Rio, lí de Agosto de 1876.—Pelo gerente,José Leonardo ãa Silveira.

üü-ÍIw-ís. Ml noiNOBDDIDTSGI1 LLOYD

DE

BREMEN

Heemannheim Gade.

iverno imperial rnardou louvar o Sr.IttoBÍo AugustoFern&ndes Pinheiro,lieiro em chefe do prolongamentolada de ferro da Bahia, pdo zelo

L\que tem procedido na direcção dos\ilhos que lhe catão incumbidos.

SAHIDAS NO DIA 13

fre pela Bahia e L»*sbon — Vap. franc.Uíe de Rto de Janeiro, 817 tons., comm.

[ury, equip 3S : c. café; passaga.[ncisco Augnst Teixeira Le»'te e 3un^íer,; oa chilenos Izabel Murtinez e

rjjii5 ; o portuguez Antônio Carlos Pera; os francezes Leontine Victoria

. it. Anna ArnaJ, Michel Donamarie,|on Rousseau, sua mulher e 1 filhainVi Bium ; os italianos Luigi Lelrni,rhetti Msrcelina e 2 filhos, Antônio.tstroni, Thomas Pasini , Emilio|iéra e mais 9 em transito.mobe — Gal. groer. Grey Eagle, 449

. m. F. G. Suceos, equip. 12 :jafó ; paEsags. r. ingleza Alice Lewii:;americanos Adtm Fisker, Ernístinetlise e 3 filhos,

at. amer. SenoHta, 236 tons., m. J.Zoirmend, equip. 6 : c. cafó.çsaux e escalas — Barca. frtm. Chili,77 tj*ns.. m. Guiilon, equip. 3. emro de pC"ira.;—Esc. ing. Avntâ&tons., m. Jay-

jenti, cC:1^^1 -em lastro de

(Jünidos—Barc. ing, Tarpeian, 399m. Thomaz Doran, eguip., 1° •'fro d *¦ pedra; Centrou firrit^donau tempo).Ide —l"at. port. Timbre, 147 tens.,

ío Gomes da Silva Junior, equip./arios gêneros.íthabina—Pat. Sapho, 228 tons.,""^

| da S.lva Moniz, tquip. 9 : c._ieros.*Hi*»t.

Riachuelo, 58 tons., m.^ntonio de Andrade, equip. 6.

>^tro de pedra, pasEag. Domingos^ja Machado.

LSum. Joven Francisea, C3 tons ,-mim José de Almeida, equip. 4 :i gêneros, passags. José Antônio

Praticagem de "Vas&ba?rSs

A Í2S do mez passado dirigiu o rniniste-rio d- marinha o seguinte aviso á presi-dencia de Sergipe:

Illm. e Exm. Sr.— Con for mando-me como parecer do conselho nisvel. emittido emconsulta n. 3 048 do 13 de Msio próximolindo, sobre o officio que essa oresidenciadirigiu-me sm 25 de Novembro ultimo,danu." contada resolução que havia toma-do de autor*"881* a àesp(z-á *aFc--s-.aria com«s concertos _0 ^ter Piauhytinga, e resta-belecer a praticagem d<i Vissabarris, ^tineta pelo aviso de 27 de Ag"*1"*10 ^ 18'-0'mandando para semelhante fim gu&rn<i£-r;r

La.

Piresi. Antônio Leodoro de Azevedo.— P^t Firmeza, 89 tons., m. Josó da Silva

Cravo, equip. 9 : c. vários íreneros cas-sag?. João da Costa e José Fernandes

Itabapoana do sul—Brig. nac. John, 326tonn , m. Joaquim Thecdorico Juiio Ce-zitr. cquin. 10 em lastro.

Calcutá—Gal. ing. Annie Fleming, SG9tons., m. James Jopp, epuip. 14, lastrode pfidra.

Santos -Vap. nac. Alice, 232 tons., commLuiz Xavier de Oliveira ValadUo. equip2S: c. vários gêneros, passas, cómmendadorRijm^ndode Pean.iFcrte BlackePedro Antônio Falf-e. Antoni" FranciscoPereira da Cruz, Laurentino José de Mo-raes, João Antônio de Souza Moreira,Joe quim loré Perpirn de Azevedo- o'italianos Pietro Gaetano, C. Viggia-no : os hespunhóea Francisco CaiistoMexa, eua mulher, 3 filhos e o crisdoJoSo Ferreira.

Victoria -Pat. Espadarte, 155 tons., m.Deziderio José de Oliveira Vaiença,equip8: c. vario;» gêneros; passags* NestorTsLtuliano Vieira da Costa e DinencioPinto das Virgens.

S. Matheus—Hiate Marqnez de Coxias, 68tons , m. Joíê Joaquim da Silva, equip6: c. vários gêneros.

ENTRADAS NO DIA 13

Rio da PRATA—por Santos. S ds. (20 hs. de(J-utoe) vap. aliem. Yandalia, 1,709 tons.,

eBaeliey Club

Esta sociedade,que a par das agrada-veisdivereões que proporciona ao nosssopublico , tanto tem contribuído psra omelhoramento e introducção de bons ani-mães, offereceu hontem

"aos amantes do

sport oceasião de apreciarem mais uma cor-riria, que será a penúltima, segundo infor-mam-nos, deste anno.

A concurrencia de espectadores foi, comode ordinário,eztraordinarias e muitas e im-portaníes apo^tan se fizeram.

A primeira corrida foi disputada entreas egm-a Moema e Vanda, sahindo estavencedora, e recebendo o seu proprietárioo Sr. Samuel de Carvalho o prêmio deL.oOOjjíOOO.

Fernandes do < •«moj-assags, 1 escrava

"Loterias

Soubemos hontem, á ultima hora, que oSr. presidente da provincia mandara or-dens em contrario ao Sr. Joaquim José doRoaario.para que as loterias daquella pro-vncia continuassem a ser extrahidas peloprocesso inventado pelo dtstincto thesou-reiro das loterias dn Corte. Aqui ha gran-des mysterios I. .. Mysterio3 talvez incom-prehensiveis para alguém, mas que nós noscompromettemos a desenvolver e mos-trol-os muito breve á luz da evidencia.

W. ?f C.

CompaiBbja Soroçaban aASSEMBLÉA GEHAL

A directoria convoca os Srs. accionistaspara a aesembléa geral, que terá lugar nodia 3 de Setembro próximo futuro, ás 11horas da manhã, no lugar do costume,afim de satisfazer os arts. 31 e 33 dos esta-tútós."

O deposito de acçSes pôde B3r feito noslugares e estabelecimentos já indicadosnos anauocios de convocação das reuniõesanteriores.Escriptorio da Companhia Sorocabana,24 de Julho de 1876 — Jcsé Teixeira Cavai-leiros, servindo de secretario.

Go mpanbãa Garantia dos Proprietarios

Os Srs. accionistas deBta companhia*são rogados a realisarem no escriptorioda companhia, até ao dia 15 de Agosto pro-

O PAQUETE

Icommandante Himbeck

de 3,100 toneladas de registro, esmeradodo Rio da Prata até 16 de Agosto, sahirá

0T1- IM KRna cLo On"vid.o*p

J. B. Pareto, grato ao apoio que temtido do respeitável publico desta capital, enao poupando a sacrifícios para bem pederü„?""-.r' íanti* 3uant0 é possivel os seu-s-constantes freguezes e amigos, quiz inno-var e melhorar a sua cosinha ; para aste fimmandou contratar em Monte Cario, lugaronde talvez se faça a mais escolhida cosi-nha da Europa, três dos melhores artistasdo Hotel de Pana • doua cosinheiros e umpastelleiro. doceiro e sorveteiro, os quaeschegaram pelo ultimo paquete. 4Acha-Be pois hoje J. B. Pareto em posí-çao conveniente para contentar os seuspro-níSo6

8erVÍH? C°m delÍCaâe- I

côftrcím?Xfe%eÜCOmmend^ ^í0 »n^J^Í. da -ur°Pa acha-se de todo re^

j ,«•" ° ; «em quartos e aposentos para fa-«uaB e salas particulares para jantaresOa preços são moderados. '

trmm%gmml^mtmmmmm\^conformidade do que dispõe o art. 4* dosestatutos. Rio de Janeiro, 26 de Julho delo76.-o presidente F. B. Xavier áe Limao secretario, Dr. J. B. Diniz. t

Congresso BramatáeoÕ lv secretario, JoãoReabertura hoje

Costa.

Smperial companbia de navesa-ção a vapor e eètsráda de fferrode Petropolis,No escriptorio da companhia á rua daAlfândega n. 50, paga-se aos Srs. accio-nistas, do dia 16 do corrente em diante,das 11 ás 2 horas da tarde, o 22" dividendocorrespondente ao 1* semestre do corrente.Rio, 6 de Agosto de 1876.—O presi-dente, Francisco Joaquim de Castro. ("íIbítíiãs "~^~"

""" *~" "'"' -¦ — --¦-

ni bmm»a—¦ -"Lctí-rias

Convidamos ao Sr. Saturnino Ferreirada Veiga, íhesí ureiro das loteriaa da Corte.;i vir á imprensa dar uma satisfação aopublico, qusl o motivo porque S.S.* tantose interessa que as loterias seiam extraiu-daü pelo proec-aso inventado

"por S- S., e

quaes as vantagens que podem resultarem beneficio dos contrihuintes ; ficando,porém, desde já S.S. na firme convicção,que, si a não der condigna, de fôrma a*sa-tisfazer a nossa exigência e do publico,rasgaremos esse vèo quo até agora tem en-coberto tantos mysterios, e que S.S. porcerto os não ignora. Até breve,

Diogenes.

Paulino de Freitas, João Solim3e3 Evangelists, José Alvo3 de Carvalho. João

BREMENTOGANDO NA

BAHIA, LISBOA, PLYMOUTH E ANTUÉRPIATem magníficas accommodações para

v- ----- -¦¦' • ..-¦

Qs preços para a 1» classe aão :Para Bahia

» Lisboa» Plymouth e Antuérpia..» Bremen.

E para 3* classe;Para Bahia .''. -;.;*;;

» L|sboa» Plymouth, Antuérpia e

Bremen

60#000£ 27» 30» 33

ÕAiJA"'*wwovuij£ 9

i> 12

E UMA. ESPÉCIE X>EPO de FLOR de ARROZ

Espocialmenia preparado com bismuthoo por conseguinte d'uma accão saudável sobrea pello.E' ADHERENTE o ioíalmente INVISÍVELdando a pollo unia frescura o aveludado natu-raes.Preço ãa Caixinha com borla, 5/r

Paris, Ch. FAY, 9, rue de la Paii.Deposito no Rio-de-Janeiro.

AO GRANDE MAGXGO, F. R0DDÍ"107, rua uo Ouvidor, ¦**-

_^r ~&wT

«AGI DES

e 1 interino n pntrot,, poimii, dose aivos ae uarvalho. João

0NT^S0-18lreg^í nriai^ WW &«???".*• Co3t5 ?^eiro, . Manoel

er-ii.i TOn Ccchanbrsnsen, equip. 49:c. café a í"duardo Johnston & C. ;pp.ssags. : Alves .Machado; c ameriesno"Wather Halmsley ; 6 allemão TheodorHufa: o italiano Ângelo Campovonivo;oa argentinos Luigi de Luchy, ThomazCastro Gr.ncalez, Jasfco Barros Rodino.Arthur Sanehez, Antcnío Gago, JoséGama Lamas, e 19 em transito.

Porto-Alügre.—11 ds., pat. nac Lynce,2315 ton?. m. José da Silva Quare--ma,equip. 10

Montevideo.—18 ds..~pol. orieiwTou, 264 tons. m. Nicolá3 Maroto, equip15 : c milho á ordem.

Imbetiba —12 hs. vop. nac. Goytacaz520 tons. comm. Jorga S. de Menezes'equip. 2b": c. vários gêneros, a Com-panhia Estrada de Ferro Macahé & Cam-P03 ; pasongs. José Francisco Brochado,Francisco Fernandes Lopes, João Anto-nio Pereira da Rocha, conselheiro Bene-dicto Ottoni, Josó AlvezMoniz JuniorD. Adelaide Elvira Netto, D; SabinàFrancisea de Jesus, João José Ribeiroüe Seixiis, Dr. João Baptista Paulo Barrozo, Ignacio Antônio BarrosoJoaquim Sigati, Edmundo Garlos Mei-neike, Antonie Dias, Alcibiades da SilvaMonteiro e 1 escravo, Cssimiro Vieira deCarvalho, Carlos Liiiz Oscar Rither, LuizVou Hollebem, Alberto Von Hollebem,Jcao Ferreira Baptista ; os italianos Ti-berio Antônio Stifipevi, Carlos Forna-ni, sua mulher a 2 filhos ; os prussianossacar von Loeper, Maximiliano Binger ;Osportuguez Manoel Quaresma e 21 eB-cravos o s. entregar.

Iguape e Cananéa—2 ds.. pat. Zulmira,132 tons., m. Manoel Francisco Lagoa,equip. 7, c. arroz a Mende3 «fe GarciaEntrou mais a fragata ingleza Volage

- IM rísno da Silva, Cândido Antônio de"«osó Francisco Quaresma ; ob por-bouz?, fc - '"-«nuiin; o hespanholtuguezes Manoei »_. ""'"¦"ob Giu-José Maria Catalano;" os rcau

seppe Vineique, Labanga Pasquale Pa-eifico, Pasquale Gamibelli, Celano Ni-cola. Framejo Demaria, Giuseppe Dema-ria, João Baptista Rousss, e 1 escravo a en-tregar.

mm mitiis

Estes preços incluem vinho para mesa.Acba-se um medico a bordocomo tambem coslraneiro e cria-dos po-rtusuezes.Acceita-se tambem passageiros de pri-

weÍr*2r»»C^S88 para «HERBÜRGO eS^EcorpeanirSO ^ ****** P"

Para cargaI. VOIGT

trata-se com o corra*í>r

Relação áos passageiros qui seguiram hontempara Imbetiba, no vapor ?iacional «Irobe-tiba. »

"Vapores esperados

Hohenzollern (allemão) do Rio da Pra-ta, até 16 do corrente.

Equateur (francez) o Rio da Prats,' até15 do corrente.

Maskelyne (inglez) do Rio da Prata, até15 do corrente.

Mondego Cinglez) de Southampton eescalas, até 16 do corrente.

Germania (allemão) de Hamburgo e esca-las, até o dia 15 do corrente.

Vandtck (inglez) de Santos, até 14.Santa Maria (nacional) gde Santos, no

dia 17 do corrente.Britannia (inglez) de Liverpool e esca-

las, até 18 do corrente."Vapores

a eablr

Cervantes (nacional) para os portos doSul, no dia 17 ao meio dia.

Equateur (francez) para Bordeaux e es-calas, no dia 16 ás 3 horas.

Hohenzollern (allemão) para Bremen eescslas, logo que chegue.

Ceres (nacional) pa**a Itapemerim e es-calas, hoje ás 8 hGras.

Paulista (naeional) para Santos,amanhá

ja.

commandante ROUSSEAU, da linha directa, sahirá para

LISBOA El BORDEAUXlooaad© só*m.ezite em X>als.a-r>

no dia 16 de Agosto, ás 3 horas da tarde.

O u

1 Rna da Alfândega 1Para passagens o mais informacScom os x

AGENTES

Lackemann <& O.67 RUA DE S. PEDEO 67

¦ 'rmMm -

COMPANHIA DE NAVEtíAÇÃQ PAULISTASANTOS

h£S dímlnnS8 15 d° C°rr6nte' «f 1°¦á^jgafi?" -4i- p*'° tr-

BEÇÇO T)Q CLETO

mm

DE BRISTOL0 SHÀNDS PURIFICADOR DO SANGÜS•J3!1"!ntid£ í*omo remedio infallive con-.tea a escrofula em todas as suas forma*W,*£Sa P9raici0s« « inveteradas, sypS!tumores, erupçQes cutâneas, rheumafe-mo chronico, debilidade geral do bv£tema e todas as moléstias que"ôm a «£origem na impiíreza do sangue « dôahn*;aoro<5. •***"

WMBÉa>M*M

ÁLCOOL DE OETELÂ^immmmS:

Exposições uniTersaos: Paris 1867, Havre 1868,Medalhas nas do Lyon 1872 o de Marselha 1874DIPLOMA DE HERIT0 HA DE VIENNA 1873. '

Medalha ds Honra, Academia nacional d« Paris 1874 :

] ÃMüiCSÕS

ílvez.*É Duvido que 3ejam mais vantajosos do quePrA sciencia é árdua e seus resultados fazemlro$ ruido. NSo tem vocação commercial uemikirial. Medita alguma ponte-pensil entre a Cor-

Mc.therohy, uma estrada até Matto-Grosso oulinha de navegação para a China*? E' duvidoso.

futuro' tem por ora dous limites únicos,

estudos de sciencia e os alugueis das casaslóssue. Ora, a eleição nem lhe tira os alugueis

obsia a que continue seus estudos; a eleição)leta-o dando-lhe a vida pública, que lhe falta.

objecção seria a falta de opinião política;[sta objecção não o pôde ser. Hade ter, sem

meditado alguma vez nas necessidades

iaá, e...'pponba,—é mera hypothese,—que tenho'c<frnpromissos com a opposição.

isse caso, dir-lhe-liei qfle ainda assim devecâmara—embora pela porta"dos fundos,

.eias especiaes e partidárias, a primeira J

Juho César Torres Rangel. José Mariaaa Silva, Pedro Nunes. José Joaquim Ita-b-iana.de Oliveira, Leonor Rocha Ita-baiana de Oliveira, Manoel Joaquim Do-mmgues Salgado, Cândido Baptista, Joa- i - ^,.^,~.q».-.im Ventura, Jcsg Simões Coelho, Ale- ás 10 horas.xsndre da Almeida. Duarte Simõe3 Coelho, Vandalia. (allemão) para Hamhur/?o eJosé L-aiz dos S. Tanjurú, Ricardo Gon- escalas, no dia 16 do corrente.

;„.._ ..,.._ .„ „.., çalvea dos Raia, João F. Canellae, Ju*tioa I Maskelyne (inglez; para Southamptonc.mantimentos a Bento Pereira Cândida de Jesus, Jcão de Oliveira e Sá, e escalas, no dia 17 áa 9 horas.

ambições; mas nem so as havia políticas nem toderam da mesma estatura. Os espíritos, disse elle,nascem condores ou andorinhas, ou ainda outrasespécies intermedias. A uns é necessário o horisonvasto, a elevada montanha, de cujo cimo bateas azas e sobem a encarar o sol; outros contentase com algumas longas braças de espaço e um

commandante JACQTJES, da linha directa, esperado de BORDEâUX atéo dia 2í do corrente, sahirá para

COM-PAWSMA de seguros

O KiELHOR ELIXIR para a din~e,m* *«*..

ao excesso oai-ebidas e defrntas. Ha um pode-rç.o preservativo conlra as cffecções cole-nco, e eptdemicas e tam grande correctlvo*n™ÃUatS 8a!obraÍ- - Combate o «tv'Sr-B? fi.ao mesmo tempo um dos melhore; dentiMcioT- Mpurifica o hailto e perfuma * boca. Serve ,^i'. 8'mento como água de toucador..íí^f0;8.6 eíP- f™*'*} e lueiai frascos com otello e assignatura da JH. de BBCOtÈs

lofirtZtoZ^''-'™™0' F* R0DaE*»L _.ilSSSE^mm^^SmmWmi

mm^A

M05TEVIDÊ0 17 PUm D-demora

Vi 1

v depois da indispe-asaveiPara fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, e para carga,

com o Sr. H. David, corretor da Companhia, á rua'do Visconde de Itahorahy n. 3,'1o andar. TrmT^^rriTJi^J,. agente.

CABTAS DI MTE8R0Imprimem-se cartas<i© enterro, a qualquernora dLo dia e da noite

RUA DOS OURIVES

MPEESS0ES

íum. Em primeiro logar, nao creio que tenha I dade é que não escolheu ainda entre os dous

projectos na cabeça... partidos; nao tem opiniões feitas. Que importa?

«txL.OBO» moumlbe-.se<*© qualquer obra tv-«pographica, garantia-<io nitidez, promptidãoe preços rasoaveis,

MA DOS OURIVES

Grande numero de jovens políticos seguem, nãouma opinião examinada, ponderada e escolhida,mas a do círculo de suas affeições, a que seus

pães ou amigos immeâiatos honraram e defen-deram, a que as circumstancias lhe impõem.D'ahi vem algumas legitimas conversões posterio-res. Tarde ou cedo o temperamento domina as cir-cumstâncias da origem, e do botão luzia ou saqua-rema nasce um magnífico lyrio saquarema ou luzia.Demais, a política é seieneja prática; e eu descon-fio de theorias que so sao theorias. Entre primeirona câmara; a experiência e o estudo dos homens edas cousas lhe designarão a que lado se deveinclinar.

Estacio ouviu attento estas vozes eom que a ser-pente lhe apontava para a árvore da sciencia dobem e do mai. Menos curioso que Eva, entrou aJ;^cutír philos.ophicamente com o réptil.

— Entra-se r1» polítiea,^d/sse elle,—por voca-legítima, ambiçád nobre, interesse, yaidade,

telhado em que vão esconder o ninho. Estes eram rindo

mais extraordinária que em esperava ouvir a ummathematico. Saiba que detesto egualmente a phi-losophia da obscuridade e a rhetorica dos poetas.Sobretudo gosto que me respondam em prosaquando fallo em prosa.

— Parece-lhe que poetei? perguntou Estacio

çãoe até por simples distração. Nenhum desses moti

r. vos me impelle a dobrar o eabo Toi*mentorio...

ctaãfi é obter o meio de as expor e defender. I — Da Boa Esperança,—emendou Camargo rin-

que lhe der a mão,—se nao fôr o seu, Ido;—nao supprima trez séculos de navegação..

Icpnsolado com a idéia de\ter ajudado al Esfaeio riu-sê tambem. Depois fallou aò médico'-gttosoe honesto, Mas a ver- J de sua índole e ambições. Nao negava que tivesse

:-\:

os obscuros, e, na opinião delle, os mais felizesNao seduzem as vistas, não subjugam os homens,não os menciona a história em suas páginas lumi-nosas ou sombrias; o vao do telhado em que abri-garam a prole, a árvore em que pousaram, são astestemunhas únicas e morredoras dá felicidadede alguns dias. Quando a morte os colhe, vãoelles pousar no regaço commum da eternidade,onde dormem o mesmo perpétuo somno, tanto ocapitão que subiu ao summo estado por uma esca-da de mortos, como o cabreiro que o viu passarumá'. vez e o esqueceu duas horas depois. Suas am-bicões náo eram tao ínfimas como seriam as do ca-breiro; eram as do propri^a"^ &° campo que o

— Despropositamente I Ora, eu falo de cousassérias; e convém não confundir alhos, que são ametade prática da vida, com bugalhos, que são a

parte ideológica e vã.—Eu serei ideólogo. ...—Não tem direito de o ser.—ÍPois bem, deixe-me com as minhas mathema-

ticas, as minhas flores, as minhas espingardas.—ríNaoí Ha de intercalar tudo isso com um

pouco de política.Puxando-o familiarmente pela gola do paletó,

Pamargo fel-ò sentar ao pe de si, no bancoque alli estava mais próximo. Depois fallou.O QofQ discurso -foi o mais longo què proferiu em

miXfr atravessasse. Um bom pecuíio, & ^üía, tõdgs; ^ ^ ^ Nenliuma da3 V9ntagens

U:-:r il::¦):.

alguus livros íe>amigos,--nao

iam além seusmais arrojados sonhos.

Um sorriso.de lástima foi a primeira respostado médico. ¦¦-.:¦;¦; /^ .

— Meu caro Estacio,—disse elle dèpois,«^ésse

trocadilho de andorinhas e cabreiros é a cousa I pelo médico. Sua palavra revellou um poder deevocação, uma vehemencia, uma energia, queninguém era capaz de suppor-lhe. O taciturnodesabrochou tagarella. Para fallar tanto e comtal força era preciso que-o animasse um grandesentimento ou um grande interesse.

Estacio, lisonjeado com a affeição que elle lhemostrava, nao teve ensejo de fazer essa reflexão.Nem se animou a repetir a recusa : adoptou oalvitré de deferir a resposta para outra oceasião,

— Ja lhe disse o que sinto a tal respeito. Con-tudo, estou prompto a reflectir, e a consultar opadre Melchior e Helena.

! O nome de Helena produziu em Camargo umacareta interior. Exteriormente nao passou o effeitode um sorriso sardonico e dissimulado. Jnteryeiuuma pitada de rape, que o médico inseriu lenta-mente, depois de a extrahir lentamente 4e umaboceta de tartaruga,.presente do„ conselheiro Valle,

ttt Helena! disse elle com alguma hesitação..Que vem fazer sua irmã neste negocio ? • -

— E um votp,-—redarguiu- Estacio; o menosleve do que lhe parece. Ha nella muita íçã&£escondida, uma razão clara è forte, em boa har-monia com as suas outras qualidades femihis.

Entre as sobrancelhas de Camargo projectou-seuma lqnga ruga, e foi toda a expressão de seu.espanto edesg-ôsto,, 4 resposta dé Estacio revel-,

da vida pública deixou de ser apontada comuma complacência de tentador; todas as giórías,pompas e satisfações da política,.e não. so asreaes, mas as fictícias ou duvidosas^ foram inrventariadas, pintadas, douradas.''-.-.e'' jlluníinadas

i'_m Mam, SÜ

lara-lhe uma situação noya na familia: o votode Helena, consultivo agora, podia vir a ser pre-ponderante. Esta solução, que porventura fariaestremecer de alegria os ossos do conselheiro, nãoa previra o médico. Limitou-se a notal-a de sipara si; e terminando subitamente a conversadisse: - * *

- Consulte as pessoas-de seu agrado. Quem nãoestiver com a minha opinião, não é seu amigoEm todo o caso, ninguém lhe poderá affirmar*que não é a amizade, a longa amizade.

• Estacio cortou-lhe a palavra, apertando-lheaffectuosamente a mão, Tinham-se levantado. Eraquasi meio dja; Camargo despediu-se alli mesmo •

£ ver dous doentes no caminho da Tijuca. Òfilho do conselheiro atravessou sosinho a chácara -

lapensativo, e aborrecido. A política, na sua opilniao, era uma noiva importuna; mas se todos conspirassema favor delia, nao seríaelle obrigado a des-po^al a? A fatareflexa„ respondeu a^

*^

Melchior, do alto de uma janella •;.r-.Veülia ca, senhor deputado ; quando teremos

o seu7primeiro discurso?

{Continua)

f »