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Vieira Ceneviva, Almeida, Cagnacci de Oliveira & C osta 1 Seminário Internacional Seminário Internacional Telecom Telecom 2002 - Os Desafios da 2002 - Os Desafios da Abertura Abertura www.vieiraceneviva.com.br

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Vieira Ceneviva, Almeida, Cagnacci de Oliveira & Costa

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Seminário Internacional Seminário Internacional

TelecomTelecom

2002 - Os Desafios da 2002 - Os Desafios da

AberturaAberturawww.vieiraceneviva.com.br

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Seminário Internacional Seminário Internacional

TelecomTelecom

2002 - As Relações Entre 2002 - As Relações Entre

Prestadoras e a Viabilidade Prestadoras e a Viabilidade

da Ampla e Justa Competiçãoda Ampla e Justa Competiçãowww.vieiraceneviva.com.br

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A Competição

• O MODELO

– etapa de transição;

– objetivo: multiplicidade de ‘players’;

– foco nos serviços de voz abertos (STFC).

• A REALIDADE

– perenização da transição;

– multiplicidade de ‘players’ não aconteceu;

– foco nos serviços de voz corporativos e de dados.

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A Competição - Realidade

• A REALIDADE

– perenização da transição;

– multiplicidade de ‘players’ não aconteceu;

– foco nos serviços de voz corporativos e de dados.

– empresas Telebrás continuam massacrantemente dominantes;

– fatores externos reduziram interesse de novos ‘players’;

– competição maior nos setores mais lucrativos.

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A Regulação

• O MODELO

– regulação assimétrica

– não duplicação das redes

– estímulo aos investimentos

• A REALIDADE

– regulação a - sistêmica

– indução à duplicação das redes

– investimentos desestimulados

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A Regulação - A Realidade• A REALIDADE

– regulação a - sistêmica

– indução à duplicação das redes

– investimentos desestimulados

– Minúcia ilegal na regulação do controle; omissão completa no ‘unbundling’

– conduta leniente na aplicação de regras de interconexão e compartilhamento de redes / infra estrutura

– regras sobre planos de serviços; sobre compras de serviços e equipamentos brasileiros.

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Custos e Preços

• O MODELO

– Combate ao lucro arbitrário.

– proibição de subsídios cruzados.

– Liberdade tarifária é a meta.

• A REALIDADE

– ausência de informação econômico financeira

– ausência de regras de controle de custos e preços

– ausência de controle sobre subsídios cruzados

– Regras restritivas quanto a Planos de Serviços; liberdade não vislumbrada.

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Custos e Preços - A Realidade• A REALIDADE

– ausência de informação econômico financeira.

– ausência de regras de controle de custos e preços.

– ausência de controle sobre subsídios cruzados.

– Liberdade tarifária é a meta.

– Regras para contabilização ou não existem ou não são objeto de atenção (Plano de Contas - Portaria 71/85 do MC).

– Contabilização segregada por serviço não é objeto de atenção nem fiscalização.

– Anatel, a FUNAI do consumidor?

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A Transparência

• O MODELO

– Aprovação de normas mediante Consulta Pública.

– Publicação de contratos importantes.

– Sessões públicas do Conselho Diretor.

• A REALIDADE– Normas aprovadas ANTES

da Consulta Pública.– Contratos importantes

(especialmente interconexão e ‘unbundling’) continuam secretos.

– Sessões do Conselho Diretor são fechadas

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A Transparência - A Realidade• A REALIDADE– Normas aprovadas ANTES da

Consulta Pública.

– Contratos importantes (especialmente interconexão e ‘unbundling’) continuam secretos.

– Sessões do Conselho Diretor são fechadas

– Regras só vão à Consulta quando Agência já se decidiu;

– quantidade de sugestões acolhidas é mínima;

– publicação da ‘discussão’ das sugestões é mínima ou inexistente

– Normas aprovadas ANTES da Consulta Pública.

– Interconexão e ‘unbundling’ ‘mim comigo’ são cruciais e continuam secretos.

– Conselho Diretor perde oportunidade importante de disseminar suas motivações: qual o medo?

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O Unbundling• O MODELO– Para desenvolver a competição,

empresas de interesse coletivo deverão, nos casos e condições fixados pela Agência, disponibilizar suas redes a outras prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo (Art. 155 da LGT).

– Duplicação de redes deveria ser evitada (Exposição de Motivos da LGT)

• A REALIDADE

– Empresas não disponibilizam suas redes.

– Anatel levou 46 meses para expedir regulamento.

– Não há ação anti duplicidade

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O Unbundling - A Realidade• A REALIDADE

– Empresas não disponibilizam suas redes.

– Anatel levou 46 meses para expedir regulamento.

– Não há ação anti -duplicidade

– As redes são usadas pelas diversas prestadoras sem transparência nem isonomia

– Queixas de empresas não são julgadas; o que resulta claro é a vontade de a Anatel não agir.

– A única opção é a duplicidade (isso não incentiva investimentos)

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Unbundling: análise da Anatel sobre pedido da Embratel vai demorar

Publicado em 28/08/2000 - por Cristiana Nepomuceno

A Anatel não está com a urgência que a Embratel precisa para começar a fazer o unbundling. A Agência informou hoje, 28,

por meio de sua assessoria, que o pedido de arbitragem - acompanhado de uma solicitação de medida cautelar - contra a Telefônica apresentados pela carrier na semana passada será analisado como um processo administrativo normal e seguirá

os tramites tradicionais.

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Unbundling: Anatel já estuda a possibilidade de regulamento para

unbundlingPublicado em 31/10/2000 - por Fabiana Coelho

O conselheiro da Anatel, Luiz Tito Cerasoli, disse hoje, 31, que a Agência já estuda a possibilidade de publicar um

regulamento para o unbundling. Segundo ele, a Anatel não gostaria de fazer um regulamento porque as redes são abertas

e a Lei Geral define essas características. Cerasoli afirmou que, com a demanda atual, se for preciso, a Agência vai

mudar de posição e publicar um regulamento específico para unbundling. "O unbundling é para ser feito. E se faz com um

tem que fazer com todos".

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Anatel dá ultimato às operadoras do STFCPublicado em 09/02/2001 - por André Silveira

A Anatel resolveu apertar o cerco e deu um ultimato às concessionárias de telefonia fixa e às empresas-espelho. Se

não houver um acordo em relação à interconexão, fornecimento de meios, cadastro e unbundling, a Agência

usará o rigor da Lei Geral de Telecomunicações, o que pode resultar em intervenção e até mesmo em desapropriação de redes. "Tolerância tem limite. Nós já superamos a fase de

discussões, agora estamos prontos para mostrar as armas que temos", afirmou hoje, 9, o superintendente de Serviços

Públicos da Anatel, Edmundo Matarazzo.

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Competição: Operadoras não fecham acordo sobre o unbundlingPublicado em 03/04/2001 - por Miriam Aquino

Ontem, 2, foram concluídos os trabalhos da comissão de técnicos formada a pedido da Anatel para resolver a questão do

unbundling.E, o relatório final a ser entregue ainda esta semana para a Agência, irá consolidar as divergências entre as empresas.

As operadoras não conseguiram chegar a um acordo sobre o tema e pedem para a Anatel arbitrar a questão. As incumbents

apresentaram a proposta de se dar início ao bit stream em novembro deste ano e liberar o line sharinge e o full unbundling a

partir de março de 2002. Embratel, Intelig, GVT e Vésper consideraram o prazo muito longo e não aceitaram firmar o acordo.

Para as concessionárias (assinaram a proposta a Telemar, Brasil Telecom, Telefônica e CTCB Telecom), esse prazo é

imprescindível para que uma empresa de consultoria a ser contratada possa fazer o trabalho de análise das redes e estabelecer

os procedimentos internos.

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Unbundling: Anatel ameaça proibir ADSL das concessionárias

Publicado em 06/04/2001 - por Miriam AquinoO conselheiro Antonio Carlos Valente demonstrou hoje, 6, toda a irritação da Anatel quanto à infrutífera reunião do grupo de trabalho formado entre as concessionárias e autorizadas que não conseguiu chegar a um acordo

sobre a data para se iniciar o unbundling. E chegou a ameaçar as concessionárias de proibir a expansão da instalação de ADSL, caso não

cheguem a um acordo rapidamente. "Quem tem a rede e não cede, poderá ser proibido de também usá-la, para ficar igual aos seus concorrentes",

afirmou Valente, num duro recado às concessionárias. Ele afirmou que a Anatel ainda tem a expectativa de que as empresas cheguem a uma acordo

nos próximos dias, mas se isso não ocorrer, a Agência vai intervir. "Temos que garantir que todas as empresas fiquem em igualdade de

condição. Se isso não ocorrer, proibiremos novas operações de ADSL, deixando apenas em funcionamento os já instalados, para não prejudicar

os usuários", completou Valente. Para o conselheiro, a instalação de ADSL pelas incumbents é uma forma de unbundling feita em causa

própria.

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Unbundling: "Desagregação é importante para a competição", diz Guerreiro

Publicado em 23/05/2001 - por Miriam Aquino

"A desagregação é um elemento importante para que se amplie a competição". Essa frase não foi dita pelos dirigentes

das empresas-espelhos e muito menos pelos representantes das operadoras de longa distância nacional, alguns dos que defendem a implantação imediata do unbundling. Ela foi expressa pelo presidente da Anatel, Renato Guerreiro, em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da

Câmara dos Deputados. Segundo ele, a Agência irá, em breve, tomar uma decisão sobre o tema.

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A Interconexão

• O MODELO

– É crucial para viabilidade do modelo.

– É obrigatória.

– É transparente.

– É isonômica.

• A REALIDADE

– Não está disseminada.

– É sujeita a restrições regulatórias.

– Não se sabe se é isonômica ou não; provavelmente não é.

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A Interconexão - A Realidade• A REALIDADE

– Não está disseminada.

– É sujeita a restrições regulatórias.

– Serviços Limitados não têm interconexão.

– ´Trunking” levou quatro anos para ter numeração e pagou pelos números como usuário.

– Não há garantia de remuneração pelo uso de rede.

– Função trânsito é proibida em certos casos.

– Uso compulsório da provedora de STFC é anti competitivo.

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Paradigma de Regulação

• ANEEL ?

• Finlândia ?

• França ?

• FCC ?

• Inglaterra ?

• O possível ?

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Paradigma de Regulação

“If I had to sum it up, I would say that the vast majority of the mistakes occurred because we allowed incumbents to convince us to not open markets, or to slow down the introduction of competition from new entrants.”

(...)

“Whenever we sided with the incumbent, we were on the wrong side of history.”

"Internet: The American Experience”, por William E. Kennard, Chairman da

U. S. Federal Communications Commission, para a Conferência "Internet & Telecommunications: The Stakes”, Paris, France, January 28, 2000.

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2002: Viabilidade da Competição

• Cabe e é necessário um novo padrão de relacionamento interempresarial ?

• A justa e ampla competição é viável?

• O nível e a estrutura das taxas de interconexão e de tarifa de uso de rede são adequados ao novo cenário?

• Qual o papel da Anatel e do setor privado na resolução dos conflitos?

• Não seria necessário; acomodação anti usuário pode acontecer;

• A competição é viável, mas requer regras muito mais claras e aplicação vigorosa das regras.

• Não há nada profundo em termos de adequação de custos e preços; é preciso que haja;

• Anatel deve fazer cumprir; setor privado deve atentar para os riscos da desordem.

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