violino rohan de silva - culturaartistica.org
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Estrela maior da exclusiva constelação de gran-des musicistas de concerto, Itzhak Perlman des-fruta de posição singular entre seus pares: à parte o inegável virtuosismo que demonstra no ins-trumento que o consagrou — o violino —, esse excepcional musicista transformou-se ao longo das últimas quatro décadas em verdadeira cele-bridade internacional. Perlman não é apenas o grande violinista de sua geração: é um dos maio-res talentos musicais surgidos na segunda meta-de do século XX.
Nascido em Israel, em 1945, Itzhak Perlman rea-lizou seus primeiros estudos musicais na Aca-demia de Música de Tel Aviv. Ao fi nal da década de 1950, de passagem por Nova York, despertou atenção com duas apresentações no hoje lendário programa de televisão de Ed Sullivan, o que lhe rendeu fama e uma extensa turnê pelos Estados Unidos. Decidido a permanecer no país, ingres-sou, então, na famosa Juilliard School of Music, onde estudou com Ivan Galamian e Dorothy DeLay. Em 1963, debutou no Carnegie Hall nova-iorquino e, no ano seguinte, ganhou o prestigioso Leventritt Memorial Award, ponto de partida para uma es-petacular carreira internacional que ganharia im-pulso a partir das estreias em Londres e Paris, na temporada 1967-68.
Desde então, esse notável violinista israelense tem se apresentado com virtualmente todas as grandes orquestras do cenário erudito pelos mais destacados centros mundiais da música de con-certo, não apenas na qualidade de excepcional instrumentista, mas também no comando dos mais renomados ensembles.
Recentemente, por exemplo, Perlman excursio-nou por Japão e Coreia do Sul, em temporada de nove recitais com o pianista Rohan De Silva por cidades como Tóquio, Osaka, Nagoya e Seul. A presente temporada prevê ainda concertos com a Filarmônica de Nova York, no Avery Fisher Hall, com as sinfônicas de Chicago e Toronto, bem como vários recitais pelos Estados Unidos, com passagens por Los Angeles, San Francisco, Washington e Princeton, além da turnê sul-ame-ricana que hoje o traz à Sala São Paulo.
Na qualidade de regente, Itzhak Perlman já atuou à frente das maiores orquestras norte-america-nas, como as filarmônicas de Nova York e Los Angeles e as sinfônicas de Chicago, Boston e San Francisco. Na Europa, regeu as fi larmônicas de Berlim e Londres, além da Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdã e da English Chamber Orchestra. Vínculo especial o une à Orquestra Fi-larmônica de Israel, no comando da qual reali-zou apresentações históricas e pioneiras, como as que tiveram lugar em Varsóvia e Budapeste, em 1987 — as primeiras da orquestra no antigo bloco soviético —, na própria ex-União Soviética, em 1990, e na China e na Índia, em 1994.
Em numerosas gravações, agraciadas com nada menos que 15 prêmios Grammy, Perlman já regis-trou sonatas e partitas de Bach, os Caprichos de Paganini e boa parte do repertório virtuosístico para violino, assim como interpretações únicas de Brahms, Mozart, Beethoven, Berg e Stravinsky, em companhia de artistas como Pinchas Zuker-man, Daniel Barenboim, Vladimir Ashkenazy e Seiji Ozawa.
Por sua constante atuação na TV, veículo que pri-meiro lhe deu projeção, Perlman recebeu qua-tro prêmios Emmy, e, no cinema, orgulha-se de ter executado os solos de violino compostos por John Williams para A lista de Schindler, de Steven Spielberg, vencedor do Oscar de 1994 em sete ca-tegorias, dentre elas melhor fi lme, melhor dire-ção e melhor trilha sonora.
Numerosas instituições distinguiram Itzhak Perl-man com comendas diversas ao longo de sua vi-toriosa trajetória. As universidades Harvard, Yale e Brandeis concederam-lhe doutorados honorá-rios, e o governo dos Estados Unidos outorgou--lhe a Medalha da Liberdade, em 1986, e a Natio-nal Medal of Arts, em 2000.
Itzhak Perlman grava para os selos EMI/Angel, Sony Classical/Sony BMG Masterworks, Deutsche Grammophon, London/Decca, Erato/Elektra International Classics e Telarc, e apresenta-se em São Paulo por cortesia da IMG Artists.
Itzhak Perlman Violino
“O poder encantador de um mago do violino.”
Der Spiegel, Hamburgo
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Nascido no Sri Lanka, na extremidade sul do subcontinente indiano, Rohan De Silva deu iní-cio aos estudos de piano com sua mãe, Primrose De Silva, e, mais tarde, sob a orientação de Mary Billimoria. Seis anos na Academia Real de Mú-sica de Londres puseram-no, então, em contato com os ensinamentos de conceituados mestres, tais como o pianista britânico Hamish Milne, o violinista Sydney Griller e o pianista Wilfred Parry. Ainda em Londres, seu brilhantismo ren-deu-lhe prêmios diversos, como a Grover Bennett Scholarship, o Christian Carpenter Prize e o Harold Craxton Award, além da Chappell Gold Medal, que lhe foi conferida quando da graduação, por seu notável desempenho na Royal Academy.
Concluídos os estudos londrinos, uma bolsa iné-dita, concedida pelo governo de seu país, per-mitiu a De Silva o ingresso na famosa Juilliard School of Music de Nova York, onde o pianista adquiriu o grau de mestre. Ali, estudou piano com Martin Canin, música de câmara com Felix Galimir e trabalhou em estreita colaboração com a renomada violinista norte-americana Dorothy DeLay. Em 1990, o Nono Concurso Internacional de Piano Tchaikovsky, de Moscou, outorgou-lhe prêmio especial como melhor pianista de acom-panhamento.
A partir daí, a atuação de Rohan De Silva em par-ceria com virtuoses do violino como Cho-Liang Lin, Midori, Joshua Bell, Benny Kim, Vadim Repin e Julian Rachlin, dentre outros, alçou-o a posi-ção de destaque nos grandes centros internacio-nais da música de concerto. Com esses e outros grandes artistas, De Silva tem se apresentado
nos palcos do Carnegie Hall e do Avery Fisher Hall nova-iorquinos e do Kennedy Center, em Washing-ton. Na Europa, o pianista atua com frequên-cia no Concertgebouw de Amsterdã, no Wigmore Hall londrino, no Mozarteum de Salzburgo e no Teatro alla Scala de Milão, além de apresentar-se em importantes festivais internacionais, como os de Manchester, na Inglaterra, Ravinia, nos Esta-dos Unidos, e Schleswig-Holstein, na Alemanha. Constante tem sido também sua parceria com o excepcional violinista israelense Itzhak Perlman, com quem realiza extensas turnês pelos Estados Unidos e pelo mundo todo.
Rohan De Silva integra desde 1991 o corpo docen-te da Juilliard School of Music e, desde 1992, é mem-bro honorário da Royal Academy of Music londrina. A partir de 2001, passou a atuar como docente também na Academia de Música de Ishikawa, no Japão, onde ministra concorridas master classes de piano.
Rohan De Silva Pianoano
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Orquestra do Festival de BudapesteIván Fischer REGÊNCIA
József Lendvay VIOLINO
Dejan Lazic PIANO
Concerto comemorativo do centenário do Teatro Municipal de São Paulo 6 E 7 DE MAIO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Emerson String Quartet21 E 22 DE MAIO SALA SÃO PAULO
Orquestra de Câmara de MuniqueAlexander Liebreich REGÊNCIA
Christiane Oelze SOPRANO
9 E 11 DE JUNHO SALA SÃO PAULO
Orquestra Sinfônica Juvenil Simón Bolívar Gustavo Dudamel REGÊNCIA 20 E 21 DE JUNHO SALA SÃO PAULO
Orquestra Filarmônica de RotterdamLeonard Slatkin REGÊNCIA
27 E 28 DE JUNHO SALA SÃO PAULO
Britten SinfoniaPekka Kuusisto REGÊNCIA
Allan Clayton TENOR
6 E 13 DE AGOSTO SALA SÃO PAULO
Filarmônica de Câmara de BremenDeutsche Kammerphilharmonie BremenChristian Tetzlaff VIOLINO E REGÊNCIA 23 E 24 DE AGOSTO SALA SÃO PAULO
Philip Glass PIANO
Wendy Sutter VIOLONCELO
13 E 14 DE SETEMBRO SALA SÃO PAULO
Ensemble Orchestral de ParisCoro Accentus Laurence Equilbey REGÊNCIA
30 DE SETEMBRO E 1º DE OUTUBRO SALA SÃO PAULO
Orquestra Filarmônica de LiègeDomingo Hindoyan REGÊNCIA
Jonathan Gilad PIANO
18 E 19 DE OUTUBRO SALA SÃO PAULO
CULTURA ARTÍSTICA
DATAS E PROGRAMAÇÃO SUJEITAS A ALTERAÇÕES.
Agência EstadoAggrego Consultores
Álvaro Luis Fleury MalheirosAna Maria Levy Villela Igel
Ana Maria XavierAntonio Carlos Barbosa de Oliveira
Antônio FagundesAntonio Teofi lo de Andrade Orth
Area ParkingArnaldo Malheiros
Aurora Bebidas e Alimentos FinosBanco PineBanco Safra
Beatriz SegallBicBanco
Brasília de Arruda BotelhoBruno Alois NowakCamila Zanchetta
Camilla Telles Ferreira SantosCarta Capital
CBNClaudio Cruz
Claudio e Rose SonderClaudio Lottenberg
Claudio Roberto CerneaCleõmenes Mário Dias Baptista (i.m.)
Compacta EngenhariaCCE
Condomínio São LuizConstrutora São José
Credit SuisseCredit Suisse Hedging-Griffo
Diário de GuarulhosEditora Abril
Editora Contexto (Editora Pinsky)Editora GloboEditora TrêsElaine Angel
EMSErcília Lobo
Erwin e Marie KaufmannEurofarma
Famílias Fix, Korbivcher e VenturaFernando Francisco Garcia
Fernão Carlos Botelho Bracher
Nesta página, listaremos todas as pessoas e organizações que têm contribuído concretamente para a reconstrução do nosso Teatro.
A vocês, o nosso muito obrigado!
Festival de SalzburgoFolha de S. Paulo
Francisco Humberto de Abreu MaffeiFrederico Perret
Fulano FilmesFundação Padre Anchieta
Fundação PromonGabriela Duarte
Gérard LoebGilberto KassabGilberto Tinetti
Gioconda BordonGiovanni Guido CerriHelga Verena Maffei
Henri Philippe ReichstullHotel Ca’ d’Oro
Hotel Maksoud PlazaIdort/SP
iGIsrael Vainboim
Izilda FrançaJacques Caradec
Jamil MalufJayme BobrowJayme Sverner
José Carlos DiasJosé Carlos e Lucila Evangelista
José Roberto ÓpiceJosé Roberto Mendonça de Barros
Katalin BorgerLea Regina Caffaro Terra
Leo MadeirasLúcia Cauduro
Luiz Rodrigues CorvoMachado, Meyer, Sendacz e Ópice Advogados
Mahle Metal LeveMarcelo Mansfi eld
Marco NaniniMaria Adelaide AmaralMaria Helena ZockunMario Arthur Adler
Marion MeyerMax Feffer (i.m.)
McKinseyMichael e Alina Perlman
Minidi PedrosoMônica Salmaso
NaturaNelson Breanza
Nelson KonNelson Vieira BarreiraO Estado de S. Paulo
Oi FuturoOrquestra Filarmônica Brasileira
Oscar LaferPaulo BrunaPedro Herz
Pedro Pullen ParentePinheiro Neto Advogados
Porto SeguroRacional EngenhariaRádio Bandeirantes
Rádio EldoradoRevista BrasileirosRevista Concerto
Revista PiauíRicardo Feltre
Ricardo RamenzoniRoberto e Yara Baumgart
Roberto MinczukSantander
Seleções Reader´s DigestSemp Toshiba
Sidnei EpelmanSilvia Ferreira Santos Wolff
Silvio FeitosaSusanna Sancovsky
Sylvia e Flávio Pinho de AlmeidaTalent
Tamas MakrayTeatro Alfa
TerraTV Globo
UnigelUol
Ursula BaumgartVale
Vavy Pacheco BorgesZuza Homem de Mello
APOIADORES DA RECONSTRUÇÃO
2010: O início da reconstrução do nosso Teatro
É com muita alegria que encerramos esta Temporada 2010. Estamos alegres porque apresentamos uma belíssima série de concertos: grandes orquestras, como a Filarmônica de Dresden e a da Radio France; solistas como Yo-Yo Ma e Itzhak Perlman; e promovemos estreias de grande qualidade nos palcos brasileiros, como a da excelente violoncelista Sol Gabetta, para mencionar apenas algumas dentre tantas atrações.
Foi, sem dúvida, uma bela temporada. Esse, afi nal, é o nosso métier, um trabalho que desenvolvemos há quase cem anos. E nosso programa para a Temporada 2011, apresentado algumas páginas atrás, contém nomes tão ou mais interessantes do que aqueles que estiveram conosco neste ano que termina. Mas, o principal motivo de satisfação não diz respeito tanto à re-conhecida qualidade da nossa programação, e sim ao apoio que recebemos da sociedade para a reconstrução do nosso Teatro. São muitas as empresas, instituições, os amigos e patrocinadores comprometidos com nosso projeto.
Por isso mesmo, o trabalho de restauro do painel de Di Cavalcanti está em andamento, e conseguimos os recursos necessários à primeira etapa da reconstrução. Ou seja, já podemos erguer as bases e as estruturas do nosso novo Teatro. E assim que essas obras tiverem início, vamos dar sequência a nosso esforço de captação para a segunda e, talvez, mais delicada fase do novo Cultura Artística: a fi nalização de uma casa de espetáculos dotada da tecnologia adequada para abrigar produções sofi sticadas e capaz de gerar produtos audiovisuais das mais variadas dimensões.
Assim sendo, gostaríamos de agradecer mais uma vez a todos os nossos Pa-trocinadores, Amigos, Mantenedores e Assinantes, que com certeza tiveram participação ativa nos importantes resultados conquistados ao longo deste ano, e que decididamente nos têm ajudado a construir este grande sonho: o novo Teatro Cultura Artística.
Ótimo concerto a todos, boas festas e até 2011!
Gioconda [email protected]
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PATROCINADORES PLATINA
PATROCINADORES PRATA
PATROCINADORES BRONZE
PATROCINADORES OURO
Patrocinar a Temporada Internacional Cultura Artística é associar o nome de sua empresa a uma programação sempre em relevo no calendário artístico anual de São Paulo.
Agradecemos muito o apoio de nossos patrocinadores.
PATROCÍNIO
Jean-Marie Leclair (1697-1764)
Sonata para Violino e Piano, em Ré maior, opus 9, nº 3 c. 13’Adagio molto moderato
Allegro
Sarabande: largo
Tambourin: allegro vivace
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Sonata para Violino e Piano nº 7, em Dó menor, opus 30, nº 2 (“Eroica”) c. 26’Allegro con brio
Adagio cantabile
Scherzo: allegro
Finale: allegro
INTERVALO
Antonín Dvorák (1841-1904)
Sonatina para Violino e Piano, em Sol maior, opus 100 c. 19’Allegro risoluto
Larghetto
Scherzo: molto vivace
Finale: allegro molto
Outras obras serão anunciadas pelo artista durante o concerto.
CONCERTO EXTRA-ASSINATURASala São Paulo
21 de novembro, domingo, 20H
Informações e ingressos: (11) 3258 3344
Vendas online: www.culturaartistica.com.br
O conteúdo editorial dos programas da Temporada 2010 encontra-se disponível em nosso site uma semana antes dos respectivos concertos.
Programação sujeita a alterações.
SÉRIE AZULSala São Paulo
23 de novembro, terça-feira, 21H
SÉRIE BRANCASala São Paulo
22 de novembro, segunda-feira, 21H
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Sonata para Teclado e Violino, em Si bemol maior, KV.454 c. 24’Largo — Allegro
Andante
Allegretto
Richard Strauss (1864-1949)
Sonata para Violino e Piano, em Mi bemol maior, opus 18 c. 27’Allegro ma non troppo
Improvisation: andante cantabile
Finale: andante — allegro
INTERVALO
Claude Debussy (1862-1918)
Sonata para Violino e Piano, em Sol menor, L.140 c. 14’Allegro vivo
Intermède: fantastique et léger
Finale: très animé
Outras obras serão anunciadas pelo artista durante o concerto.
MANTENEDORES E AMIGOS DA SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICA — 2010
Lista
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m 20
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de 2
010.
Este ano, toda contribuição ao programa de Amigos e Mantenedores será revertida para o projeto
de reconstrução de nosso Teatro. A Lei Rouanet possibilita isenção fi scal de até 80% do valor que você
investe no projeto, até o limite de 6% de seu imposto de renda a pagar.
AMIGOSAbram Topczewski
Adroaldo Moura da SilvaAlberto Emanuel Whitaker
Alexandre Grain de CarvalhoAluizio Guimarães Cupertino
Alvaro Oscar CampanaAndrea Sandro CalabiAntonio Carlos PereiraAntonio Roque Citadini
BVDA /Brasil Verde DesignCalçados Casa Eurico
Carlo ZuffellatoCarlos Chagas RodriguesCarlos Fanucchi Oliveira
Carlos Souza Barros de CarvalhosaCarmen Carvalhal GonçalvesCassio A. Macedo da Silva
Cassio Casseb LimaClaudia A. G. MustoClaudio Alberto Cury
Cláudio Roberto CerneaDenise Ascenção Klatchoian
Denise ZaclisEdith Ranzini
Edson Eidi KumagaiEduardo M. Zobaran
Eduardo Telles PereiraElga Marte e Rita Marte de Arruda Sampaio
Elias e Elizabete Rocha BarrosElio Sacco
Elisa Villares L. CesarEric Alexander Klug
Eugenia LukinFabio Carramaschi
Fabio Konder ComparatoFernando de Azevedo Corrêa
Fernando K. LottenbergFernando R. A. Abrantes
Francisco H. de Abreu MaffeiFranscisco José de Oliveira Junior
Frederico LohmannGiancarlo Gasperini
Guilherme A. PlonskiGustavo H. Machado de Carvalho
Heinz J. GruberHelio Elkis
Henrique B. LarroudéHenrique Eduardo Tichauer
Herbert GruberHoracio Mario Kleinman
Ilnort RuedaIosif Sancovsky
Irto de SouzaIsaac PopoutchiIsrael Sancovski
Issei AbeItiro ShirakawaIzabel SobralJaime Pinsky
Jayme A. da Silva TellesJayme Vargas
Jorge e Liana KalilJosé Avelino Grota de Souza
José Carlos Moraes de AbreuJosé e Priscila Goldenberg
José Otavio FagundesJosé Paulo de Castro Emsenhuber
Kalil Cury Filho
Léo Ernest DreyfussLeo Kupfer
Lilia Katri Moritz SchwarczLilia Klabin Levine
Lilia SalomãoLivraria da Vila
Luiz AblasLuiz Henrique Martins Castro
Luiz Roberto Andrade de NovaesLuiz Schwarcz
Marcello D. BronsteinMarcelo Mattos AraújoMarcio Augusto CevaMarco Tullio Bottino
Maria Claudia BallesterosMaria Joaquina Marques Dias
Maria Nazareth KuczynskiMaria Teresa Igel
Marilene Rezende MeloMarina Lafer
Marina Medici MisasiMario e Dorothy Eberhardt
Mario R. RizkallahMarta D. GrosteinMarta Katz MiglioriMauricio Leonzini
Methow Consultoria EmpresarialNorma Vannucci Di GradoOlavo Egydio Setubal Jr.Patrick Charles Morin Jr.
Paulo Guilherme LeserPaulo Proushan
Rafael Jordão Motta VecchiattiRegina Weinberg
Renato LanziRenato Polizzi
Ricardo Bohn GonçalvesRicardo L. Becker
Rita de Cassia Caruso CuryRoberto BumagnyRubens HalabanRubens MuszkatRuy Souza e Silva
Samuel SeibelSergio Almeida de Oliveira
Sergio G. de AlmeidaSergio Leal C. Guerreiro
Sheila HaraTarcisio V. Ramos
Thomas Frank TichauerThomas Michael Lanz
Thyrso MartinsUlysses de Paula Eduardo Jr.
Vivian Abdalla HannudWalter Ceneviva
Wilma Kövesi (i.m.)35 Amigos Anônimos
MANTENEDORESAdelia e Cleõmenes Dias Baptista (i.m.)
Adolpho LeirnerAffonso Celso Pastore
Airton BobrowAlexandre e Silvia Fix
Alfredo RizkallahÁlvaro Luiz Fleury Malheiros
Ameribras Ind. e Comércio Ltda.Ana Maria L. V. Igel
Antonio Carlos Barbosa de OliveiraAntonio Carlos de Araújo Cintra
Antonio Correa MeyerAntonio Hermann D. M. Azevedo
Antonio José Louçã ParganaAntonio Teofilo de Andrade Orth
Argetax Adm.e Part. em EmpreendimentosArsenio Negro Junior
Bruno Alois NowakCarlos Nehring NetoCarlos P. Rauscher
Carmo e Jovelino MineiroCláudio Thomaz Lobo Sonder
Dario Chebel Labaki NetoDora Rosset
Editora Pinsky Ltda.Elisa Wolynec
Erwin e Marie KaufmannFabio de Campos Lilla
Fanny FixFernando Carramaschi
Fernando Eckhardt LuzioFernão Carlos B. Bracher
Gerard LoebGioconda Bordon
Giorgio NicoliGiovanni Guido CerriHelga Verena Maffei
Henri Philippe ReichstulHenri Slezynger
Henrique MeirellesIDORT/SP
Israel VainboimJacques CaradecJairo Cupertino
Jayme BlayJayme BobrowJayme Sverner
Jorge e Léa DiamantJosé E. Mindlin (i.m.)
José E. Queiroz GuimarãesJosé M. Martinez Zaragoza
José Roberto Mendonça de BarrosJosé Roberto Opice
Lea Regina Caffaro TerraLivio De Vivo
Lucila e José Carlos EvangelistaLuiz Diederichsen Villares
Luiz Gonzaga Alves PereiraLuiz Gonzaga Marinho Brandão
Luiz Rodrigues CorvoLuiz Stuhlberger
Maria BonomiMaria Stella Moraes R. do Valle
Mario Arthur AdlerMario Augusto CevaMario Higino Leonel
Michael e Alina PerlmanMiguy Azevedo Mattos Pimenta
Minidi PedrosoMoshe Sendacz
Neli Aparecida de FariaNelio Garcia de Barros
Nelson ReisNelson Vieira Barreira
Oswaldo Henrique SilveiraOtacílio José Coser
Paulo Cezar C. B. C. AragãoPaulo Julio Valentino Bruna
Percival LaferRaphael Pereira Crizantho
Renata e Sergio SimonRicard Takeshi Akagawa
Ricardo FeltreRicardo Ramenzoni
Roberto CivitaRoberto e Yara Baumgart
Ruth e Raul HackerRuy e Célia KorbivcherSalim Taufic Schahin
Samy KatzSandor e Mariane Szego
Silvia Dias de Alcantara MachadoSuzana e Aleksander Mizne
Sylvia e Flávio Pinho de AlmeidaTamas Makray
Ursula BaumgartVavy Pacheco BorgesVitor Maiorino Netto
Wolfgang Knapp9 Mantenedores Anônimos
Para mais informações, ligue para (11) 3256 0223 ou escreva para [email protected]
Jean-Marie Leclair (1697-1764)Sonata para Violino e Piano, em Ré maior, opus 9, nº 3
Nascido em Lyon, na França, Leclair é conside-rado o fundador da escola francesa de violino, durante o período barroco. Além de instrumen-tista e compositor, foi dançarino e coreógrafo, viajando um pouco por toda parte — primeiro, como integrante do corpo de balé da Ópera de Lyon; depois, como artista independente. Conhe-ceu boa parte dos países europeus nos quais a música importava. Encontrou também alguns de seus principais colegas de profi ssão, no con-tinente e na Inglaterra. Diz-se que foi ali que ele fez contato com o famoso Pietro Locatelli, e que ambos teriam tocado juntos. Segundo um texto da época, Leclair “tocava como um anjo”; Loca-telli, “como um demônio”. Mais tarde, depois de ter trabalhado para a nata da aristocracia, estabeleceu-se em Paris, onde, em certa manhã de outubro de 1764, foi encontrado assassina-do diante de sua casa. A razão do crime, assim como a identidade do assassino, continuam sen-do um mistério ainda hoje.
Leclair deixou vários volumes de sonatas para violino — com ou sem acompanhamento ou bai-xo contínuo. Nessa instância, infl uenciaram-no sobretudo Lully e Corelli. Em suas obras, a me-lodia costuma soar sempre clara e, ao mesmo tempo, possui um recorte muito variado. Em particular, pode-se notar a pureza, a gravidade e a melancolia das longas melodias líricas de seus andamentos lentos. Allegri e Finais, por sua volta, são repletos de vida, e aí se notam infl uências italianas. Deliciosamente explosivas são as dan-ças que suas sonatas incluem, como o Tambourin da Sonata em Ré maior.
A coleção de Leclair que levou o número de opus 9 compreende doze sonatas que perfazem o Quatrième livre de sonates, impresso em 1743. A Sonata em Ré maior, opus 9, nº 3, como indica sua numeração, é a terceira da série. Ela é aber-ta por um Adagio molto moderato, cerimonioso e elegante. Vem, em seguida, um Allegro bastante ritmado e lépido, no qual o violino se desincum-be de várias passagens difíceis com cordas du-plas. Segue-se uma compassada Sarabande: largo, repleta de linhas melódicas muito expressivas. Seu fi nal, momento de especial virtuosismo, é um alegre Tambourin, em andamento endiabra-do: allegro vivace.
Ludwig van Beethoven (1770-1827)Sonata para Violino e Piano nº 7, em Dó menor, opus 30, nº 2
As três obras incluídas no opus 30 de Beethoven foram escritas em 1802, temporada especialmen-te difícil da vida do compositor. Em seu retiro de Heiligstadt, ao se dar conta da crescente e irre-mediável surdez, ele pensaria até mesmo em sui-cídio. Isso, antes de se resolver a viver, pela arte.
A Sonata em Dó menor abre-se com um Alle-gro con brio em tom heroico, no qual dois te-mas principais disputam a atenção do ouvinte, orientando-o na construção da forma-sonata. Um primeiro motivo, no piano, dá início à obra de maneira calma e reticente, proporcionando um pórtico para a entrada do violino, que canta de maneira expansiva. Logo depois, aparece uma nova ideia, em ritmo de marcha, que dará alento especial ao andamento. Mais tarde, um tercei-ro elemento vem à tona, mostrado de maneira discreta pelo violino, e portador de uma aura de romance. Depois dessa ampla Exposição e de seu subsequente Desenvolvimento, Beethoven surpreende. Em vez da esperada Reexposição, tem-se nesse ponto uma longa Coda, na qual o compositor injeta novos desenvolvimentos.
O segundo movimento, um Adagio cantabile em Lá bemol maior, é uma longa canção que com-porta cinco seções muito expressivas. Sempre foi bastante elogiada a plasticidade de sua linha melódica. Ainda que a chama da revolta possa ser percebida aqui e ali, esse movimento é do-minado por uma atmosfera de prece patética, que ambos os instrumentos desenrolam em conjunto, de maneira devota. Raras vezes em uma sonata para piano e violino os dois instru-mentos soaram tão encadeados e mutuamente necessários como aqui.
O terceiro movimento, Scherzo: allegro, é uma ines-perada seção brilhante, de andamento bastante rápido, baseada em motivos incisivos e violenta-mente ritmados. Já se disse que, aí, o violino e o piano travam verdadeira guerra contra a matéria, a qual lhes apresenta difi culdades que serão su-peradas apenas se os executantes tiverem a sufi -ciente maestria para tanto. O mesmo material da parte viva é empregado no Trio, com modifi cações em sua aura expressiva. E, quando a parte viva retorna, é para ser encerrada de maneira abrupta, sem qualquer preparação perceptível.
O quarto movimento, Allegro em forma-sonata, retoma o clima heroico da seção inicial. Todo ele é banhado por ritmos repetitivos e atordoantes. O júbilo toma conta dos executantes, que devem levar a cabo a obra em pauta de autêntica euforia.
Antonín Dvorák (1841-1904)Sonatina para Violino e Piano, em Sol maior, opus 100
No panorama da música da República Tcheca, Dvorák ocupa lugar de destaque como digno sucessor de Bedrich Smetana, e não menos im-portante antecessor de Leos Janácek. Foi Brahms que, ao conhecer alguns de seus Duos Morávios, recomendou o músico a seu próprio editor. Como em um passe de mágica, esse organista, que vivia quase no anonimato em Praga, tornou-se conhecido em boa parte da Europa. No fi nal do século XIX, depois de haver brilhado inclusive na Inglaterra, foi convidado a dirigir o Conserva-tório de Nova York. Várias de suas obras datam dessa época, tais como o quarteto “Americano” e a Sinfonia nº 9 “do Novo Mundo”. E, é preciso acrescentar, a Sonatina para Violino e Piano, em Sol maior, opus 100. Ela foi composta entre novembro e dezembro de 1893 e, assim, tornou-se a derra-deira partitura concluída antes do regresso de Dvorák ao Velho Mundo.
A respeito da Sonatina, disse o musicógrafo fran-cês Pierre-Émile Barbier: “Se a obra é técnica e instrumentalmente simples, por vontade do autor que a dedicou a seus fi lhos, sua inspiração se reve-la de permanente frescor, de espontaneidade e de densidade de linguagem”. Ainda que batizada com o diminutivo, ela é uma verdadeira sonata, muito bem equilibrada em seus quatro movimentos.
A fartura e a beleza de seus temas marca o Al-legro risoluto inicial. O nostálgico Larghetto em Sol menor que vem em seguida conta com um tema que se tornou muito popular na Europa e na América. E, enquanto o Scherzo é um molto vivace curto e brilhante, o movimento fi nal, um Allegro molto que se mostra alegre e triste, acaba por evidenciar um tom feliz no encerramento da obra, sinal do profundo otimismo do autor.
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)Sonata para Teclado e Violino, em Si bemol maior, KV.454
Dos 6 aos 29 anos — de 1762 a 1785, portanto — Mozart compôs mais de quarenta sonatas para seus dois instrumentos prediletos, dos quais era virtuose muito admirado — o teclado, em geral
um cravo e, mais tarde, um fortepiano, e o violino. Seu pai gostava de dizer que, se o fi lho não fosse tão preguiçoso, logo se tornaria o maior violinista da Europa. Nas primeiras obras nesse gênero, o compositor se dobrava ao costume ventilado na época por Johann Christian Bach: o de fazer com que a escrita para o teclado fosse tão desenvolvi-da que, por vezes, o “acompanhamento” do vio-lino resultava desnecessário. Mas, com o passar dos anos, ao privilegiar o diálogo e as passagens polifônicas entregues a ambos os instrumentos, estes passaram a ser tratados em pé de igual-dade, dando nova confi guração à velha forma. Assim, Mozart transformou esse gênero de duo em algo moderno que, em um futuro próximo, infl uenciaria até mesmo Beethoven.
A Sonata em Si bemol maior pertence ao último grupo de obras destinadas a violino e teclado. Pelo equilíbrio formal e expressivo, ela soa não apenas como uma alta paragem do Classicismo maduro, mas também como um arquétipo mo-derno, do qual a posteridade saberia se servir. Essa obra foi escrita para a violinista italiana Regina Strinasacchi “com toda pressa”, como Wolfgang confessou ao pai. Em sua estreia, a cargo da moça e do próprio compositor, o virtuo-sismo da obra parece haver intrigado o impera-dor, que teria pedido a partitura para examiná--la. Qual não foi sua surpresa ao se dar conta de que as partes do compositor estavam em branco, já que Wolfgang Amadeus ainda não ti-vera tempo de passar suas ideias para o papel. E assim foi que uma peça inacabada foi estreada.
Um curto e emotivo Largo logo conduz o ouvinte a um Allegro no qual imperam as amplas canti-lenas dramáticas. O lento Andante, que vem em seguida, é um movimento sublime, construído sobre três temas que fazem o teor da escrita le-var ao patético. Depois dessas profundezas, o Allegretto fi nal, um rondó, carrega a música para uma festa sonora com profusão comemorativa.
Richard Strauss (1864-1949)Sonata para Violino e Piano, em Mi bemol maior, opus 18
O nome do alemão de Munique Richard Strauss costuma ser associado à ópera, ao poema sinfô-nico, à obra coral e à canção — com acompanha-mento de piano ou orquestra. Em seu alentado catálogo de obras, são relativamente raras as partituras destinadas à reunião de instrumen-tos solistas em torno da música de câmara. A maior parte dessa faceta pouco frequentada da produção do autor foi composta nas décadas de
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1870 e 1880, quando o artista ainda era um ado-lescente. Muito jovem e quase nada conhecido, ele se entregou a esse gênero com a alma pro-fundamente romântica de um ouvinte atento de Beethoven, Mendelssohn, Schumann e Brahms.
Por pertencer à categoria de “música absoluta”, essa sonata é uma das últimas partituras des-tinadas por Strauss a poucos instrumentos, na medida em que, à época, ele já se aventurava por suas inebriantes e voluptuosas orquestrações, algo já perceptível em Aus Italien e Macbeth.
De grande beleza lírica e de apaixonado teor, a Sonata para Violino e Piano em Mi bemol maior foi escrita em 1887-88. Seus três movimentos se-guem a tradição de organizar uma sonata nes-sa tríplice configuração. O historiador francês François-René Tranchefort definiu o primeiro movimento como “poderoso e generoso”, dono de grande riqueza melódica. O andamento len-to, para esse estudioso, é um delicioso Andante cantabile em Lá bemol maior, que faz referências ao Erlkönig de Schubert, à “Sonata Patética” de Beethoven e à atmosfera dos Noturnos de Cho-pin. Já o movimento fi nal, um Allegro aberto por alguns compassos sombrios, tem um desenvol-vimento tempestuoso e vivaz, que leva o par de instrumentos a mostrar seu lado especialmente heroico. “A Coda, frenética, é uma verdadeira cul-minação de alegria”, arremata F.-R. Tranchefort.
Claude Debussy (1862-1918)Sonata para Violino e Piano, em Sol menor, L.140
Abatido pela guerra, que lhe roubava os amigos, e humilhado pelo câncer, que lhe corroía o in-testino desde o início do novo século, Debussy planejara uma obra de expressão profunda e em formato que haveria de lembrar seus grandes antecessores do período barroco. Era o prome-tido volume de Seis Sonatas Francesas, em que faria brilhar o gênio de seu país, concebido em um espírito frontalmente antigermânico. Mas a morte interrompeu esse projeto, depois que Achille-Claude completou a terceira obra do imaginado ciclo, a Sonate pour violon et piano.
Gênio que se entregou aos segredos daquilo que denominava, com humor, “os últimos progressos da química harmônica” de suas obras orques-trais, além de a numerosas e evasivas canções e às também bastante numerosas e enigmáticas peças para piano, Debussy compôs muito pouco dentro do setor camerístico. Também aí ele re-volucionou a música de sua época. Um exemplo
— o Quarteto de Cordas de 1892-93, que levou o gênero a regiões musicais até então desconheci-das. Um dos poucos procedimentos formais da tradição que ele empregara nessa partitura havia sido a “escrita cíclica” de César Franck, princípio que faz uma ideia circular pelos vários movimen-tos da mesma obra, com fi sionomias variadas. Debussy voltou a empregá-la na Sonata para Vio-lino e Piano, só que de maneira esgarçada, como que “demolida”. E, mesmo desejando compor uma obra clássica, o compositor foi moderno ao conceber arquiteturas difusas, construídas sobre temas reticentes e com uma harmonia igualmen-te incomum e alusiva, que deu à forma um cará-ter imprevisível, de uma livre improvisação.
O musicólogo Harry Halbreich disse dessa obra: “pela harmoniosa fusão dos dois elementos, Debussy iguala as vitórias miraculosas de Mo-zart ou Brahms”. Sua estreia deu-se em maio de 1917, na Salle Gaveau em Paris, com o jovem violinista Gaston Poulet, tendo o compositor ao piano, em sua derradeira apresentação pública.
O primeiro andamento, Allegro vivo, alimenta--se de dois temas principais: o mostrado logo de início, como um arabesco, e o apresentado bem mais tarde, em que o violino apoia, com uma úni-ca nota, as ideias do piano. Ambos serão combi-nados antes que a fantasista Coda encerre o mo-vimento em sua tonalidade de base: Sol menor.
O intermédio — “fantástico e leve” — remete à agitação da música ibérica com seu primeiro tema, que depois dá lugar, sempre de maneira sonhadora, a um motivo que lembra a atmosfera de uma serenata.
Do movimento fi nal, “muito animado”, disse o próprio autor: “é o simples jogo de uma ideia que rodopia sobre si mesma, como uma ser-pente que morde a cauda”. A exposição do tema principal é precedida de uma lembrança do pri-meiro tema do Intermède, e é sobre esse material que a sonata é encerrada, em meio a verdadeira celebração sonora.
Comentários de J. Jota de Moraes
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