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SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICA Itzhak Perlman Violino Rohan De Silva Piano

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SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICA

Itzhak PerlmanViolino

Rohan De SilvaPiano

PATROCÍNIO

Itzhak PerlmanViolino

Rohan De SilvaPiano

Estrela maior da exclusiva constelação de gran-des musicistas de concerto, Itzhak Perlman des-fruta de posição singular entre seus pares: à parte o inegável virtuosismo que demonstra no ins-trumento que o consagrou — o violino —, esse excepcional musicista transformou-se ao longo das últimas quatro décadas em verdadeira cele-bridade internacional. Perlman não é apenas o grande violinista de sua geração: é um dos maio-res talentos musicais surgidos na segunda meta-de do século XX.

Nascido em Israel, em 1945, Itzhak Perlman rea-lizou seus primeiros estudos musicais na Aca-demia de Música de Tel Aviv. Ao fi nal da década de 1950, de passagem por Nova York, despertou atenção com duas apresentações no hoje lendário programa de televisão de Ed Sullivan, o que lhe rendeu fama e uma extensa turnê pelos Estados Unidos. Decidido a permanecer no país, ingres-sou, então, na famosa Juilliard School of Music, onde estudou com Ivan Galamian e Dorothy DeLay. Em 1963, debutou no Carnegie Hall nova-iorquino e, no ano seguinte, ganhou o prestigioso Leventritt Memorial Award, ponto de partida para uma es-petacular carreira internacional que ganharia im-pulso a partir das estreias em Londres e Paris, na temporada 1967-68.

Desde então, esse notável violinista israelense tem se apresentado com virtualmente todas as grandes orquestras do cenário erudito pelos mais destacados centros mundiais da música de con-certo, não apenas na qualidade de excepcional instrumentista, mas também no comando dos mais renomados ensembles.

Recentemente, por exemplo, Perlman excursio-nou por Japão e Coreia do Sul, em temporada de nove recitais com o pianista Rohan De Silva por cidades como Tóquio, Osaka, Nagoya e Seul. A presente temporada prevê ainda concertos com a Filarmônica de Nova York, no Avery Fisher Hall, com as sinfônicas de Chicago e Toronto, bem como vários recitais pelos Estados Unidos, com passagens por Los Angeles, San Francisco, Washington e Princeton, além da turnê sul-ame-ricana que hoje o traz à Sala São Paulo.

Na qualidade de regente, Itzhak Perlman já atuou à frente das maiores orquestras norte-america-nas, como as filarmônicas de Nova York e Los Angeles e as sinfônicas de Chicago, Boston e San Francisco. Na Europa, regeu as fi larmônicas de Berlim e Londres, além da Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdã e da English Chamber Orchestra. Vínculo especial o une à Orquestra Fi-larmônica de Israel, no comando da qual reali-zou apresentações históricas e pioneiras, como as que tiveram lugar em Varsóvia e Budapeste, em 1987 — as primeiras da orquestra no antigo bloco soviético —, na própria ex-União Soviética, em 1990, e na China e na Índia, em 1994.

Em numerosas gravações, agraciadas com nada menos que 15 prêmios Grammy, Perlman já regis-trou sonatas e partitas de Bach, os Caprichos de Paganini e boa parte do repertório virtuosístico para violino, assim como interpretações únicas de Brahms, Mozart, Beethoven, Berg e Stravinsky, em companhia de artistas como Pinchas Zuker-man, Daniel Barenboim, Vladimir Ashkenazy e Seiji Ozawa.

Por sua constante atuação na TV, veículo que pri-meiro lhe deu projeção, Perlman recebeu qua-tro prêmios Emmy, e, no cinema, orgulha-se de ter executado os solos de violino compostos por John Williams para A lista de Schindler, de Steven Spielberg, vencedor do Oscar de 1994 em sete ca-tegorias, dentre elas melhor fi lme, melhor dire-ção e melhor trilha sonora.

Numerosas instituições distinguiram Itzhak Perl-man com comendas diversas ao longo de sua vi-toriosa trajetória. As universidades Harvard, Yale e Brandeis concederam-lhe doutorados honorá-rios, e o governo dos Estados Unidos outorgou--lhe a Medalha da Liberdade, em 1986, e a Natio-nal Medal of Arts, em 2000.

Itzhak Perlman grava para os selos EMI/Angel, Sony Classical/Sony BMG Masterworks, Deutsche Grammophon, London/Decca, Erato/Elektra International Classics e Telarc, e apresenta-se em São Paulo por cortesia da IMG Artists.

Itzhak Perlman Violino

“O poder encantador de um mago do violino.”

Der Spiegel, Hamburgo

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ITA

Nascido no Sri Lanka, na extremidade sul do subcontinente indiano, Rohan De Silva deu iní-cio aos estudos de piano com sua mãe, Primrose De Silva, e, mais tarde, sob a orientação de Mary Billimoria. Seis anos na Academia Real de Mú-sica de Londres puseram-no, então, em contato com os ensinamentos de conceituados mestres, tais como o pianista britânico Hamish Milne, o violinista Sydney Griller e o pianista Wilfred Parry. Ainda em Londres, seu brilhantismo ren-deu-lhe prêmios diversos, como a Grover Bennett Scholarship, o Christian Carpenter Prize e o Harold Craxton Award, além da Chappell Gold Medal, que lhe foi conferida quando da graduação, por seu notável desempenho na Royal Academy.

Concluídos os estudos londrinos, uma bolsa iné-dita, concedida pelo governo de seu país, per-mitiu a De Silva o ingresso na famosa Juilliard School of Music de Nova York, onde o pianista adquiriu o grau de mestre. Ali, estudou piano com Martin Canin, música de câmara com Felix Galimir e trabalhou em estreita colaboração com a renomada violinista norte-americana Dorothy DeLay. Em 1990, o Nono Concurso Internacional de Piano Tchaikovsky, de Moscou, outorgou-lhe prêmio especial como melhor pianista de acom-panhamento.

A partir daí, a atuação de Rohan De Silva em par-ceria com virtuoses do violino como Cho-Liang Lin, Midori, Joshua Bell, Benny Kim, Vadim Repin e Julian Rachlin, dentre outros, alçou-o a posi-ção de destaque nos grandes centros internacio-nais da música de concerto. Com esses e outros grandes artistas, De Silva tem se apresentado

nos palcos do Carnegie Hall e do Avery Fisher Hall nova-iorquinos e do Kennedy Center, em Washing-ton. Na Europa, o pianista atua com frequên-cia no Concertgebouw de Amsterdã, no Wigmore Hall londrino, no Mozarteum de Salzburgo e no Teatro alla Scala de Milão, além de apresentar-se em importantes festivais internacionais, como os de Manchester, na Inglaterra, Ravinia, nos Esta-dos Unidos, e Schleswig-Holstein, na Alemanha. Constante tem sido também sua parceria com o excepcional violinista israelense Itzhak Perlman, com quem realiza extensas turnês pelos Estados Unidos e pelo mundo todo.

Rohan De Silva integra desde 1991 o corpo docen-te da Juilliard School of Music e, desde 1992, é mem-bro honorário da Royal Academy of Music londrina. A partir de 2001, passou a atuar como docente também na Academia de Música de Ishikawa, no Japão, onde ministra concorridas master classes de piano.

Rohan De Silva Pianoano

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Orquestra do Festival de BudapesteIván Fischer REGÊNCIA

József Lendvay VIOLINO

Dejan Lazic PIANO

Concerto comemorativo do centenário do Teatro Municipal de São Paulo 6 E 7 DE MAIO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Emerson String Quartet21 E 22 DE MAIO SALA SÃO PAULO

Orquestra de Câmara de MuniqueAlexander Liebreich REGÊNCIA

Christiane Oelze SOPRANO

9 E 11 DE JUNHO SALA SÃO PAULO

Orquestra Sinfônica Juvenil Simón Bolívar Gustavo Dudamel REGÊNCIA 20 E 21 DE JUNHO SALA SÃO PAULO

Orquestra Filarmônica de RotterdamLeonard Slatkin REGÊNCIA

27 E 28 DE JUNHO SALA SÃO PAULO

Britten SinfoniaPekka Kuusisto REGÊNCIA

Allan Clayton TENOR

6 E 13 DE AGOSTO SALA SÃO PAULO

Filarmônica de Câmara de BremenDeutsche Kammerphilharmonie BremenChristian Tetzlaff VIOLINO E REGÊNCIA 23 E 24 DE AGOSTO SALA SÃO PAULO

Philip Glass PIANO

Wendy Sutter VIOLONCELO

13 E 14 DE SETEMBRO SALA SÃO PAULO

Ensemble Orchestral de ParisCoro Accentus Laurence Equilbey REGÊNCIA

30 DE SETEMBRO E 1º DE OUTUBRO SALA SÃO PAULO

Orquestra Filarmônica de LiègeDomingo Hindoyan REGÊNCIA

Jonathan Gilad PIANO

18 E 19 DE OUTUBRO SALA SÃO PAULO

CULTURA ARTÍSTICA

DATAS E PROGRAMAÇÃO SUJEITAS A ALTERAÇÕES.

Agência EstadoAggrego Consultores

Álvaro Luis Fleury MalheirosAna Maria Levy Villela Igel

Ana Maria XavierAntonio Carlos Barbosa de Oliveira

Antônio FagundesAntonio Teofi lo de Andrade Orth

Area ParkingArnaldo Malheiros

Aurora Bebidas e Alimentos FinosBanco PineBanco Safra

Beatriz SegallBicBanco

Brasília de Arruda BotelhoBruno Alois NowakCamila Zanchetta

Camilla Telles Ferreira SantosCarta Capital

CBNClaudio Cruz

Claudio e Rose SonderClaudio Lottenberg

Claudio Roberto CerneaCleõmenes Mário Dias Baptista (i.m.)

Compacta EngenhariaCCE

Condomínio São LuizConstrutora São José

Credit SuisseCredit Suisse Hedging-Griffo

Diário de GuarulhosEditora Abril

Editora Contexto (Editora Pinsky)Editora GloboEditora TrêsElaine Angel

EMSErcília Lobo

Erwin e Marie KaufmannEurofarma

Famílias Fix, Korbivcher e VenturaFernando Francisco Garcia

Fernão Carlos Botelho Bracher

Nesta página, listaremos todas as pessoas e organizações que têm contribuído concretamente para a reconstrução do nosso Teatro.

A vocês, o nosso muito obrigado!

Festival de SalzburgoFolha de S. Paulo

Francisco Humberto de Abreu MaffeiFrederico Perret

Fulano FilmesFundação Padre Anchieta

Fundação PromonGabriela Duarte

Gérard LoebGilberto KassabGilberto Tinetti

Gioconda BordonGiovanni Guido CerriHelga Verena Maffei

Henri Philippe ReichstullHotel Ca’ d’Oro

Hotel Maksoud PlazaIdort/SP

iGIsrael Vainboim

Izilda FrançaJacques Caradec

Jamil MalufJayme BobrowJayme Sverner

José Carlos DiasJosé Carlos e Lucila Evangelista

José Roberto ÓpiceJosé Roberto Mendonça de Barros

Katalin BorgerLea Regina Caffaro Terra

Leo MadeirasLúcia Cauduro

Luiz Rodrigues CorvoMachado, Meyer, Sendacz e Ópice Advogados

Mahle Metal LeveMarcelo Mansfi eld

Marco NaniniMaria Adelaide AmaralMaria Helena ZockunMario Arthur Adler

Marion MeyerMax Feffer (i.m.)

McKinseyMichael e Alina Perlman

Minidi PedrosoMônica Salmaso

NaturaNelson Breanza

Nelson KonNelson Vieira BarreiraO Estado de S. Paulo

Oi FuturoOrquestra Filarmônica Brasileira

Oscar LaferPaulo BrunaPedro Herz

Pedro Pullen ParentePinheiro Neto Advogados

Porto SeguroRacional EngenhariaRádio Bandeirantes

Rádio EldoradoRevista BrasileirosRevista Concerto

Revista PiauíRicardo Feltre

Ricardo RamenzoniRoberto e Yara Baumgart

Roberto MinczukSantander

Seleções Reader´s DigestSemp Toshiba

Sidnei EpelmanSilvia Ferreira Santos Wolff

Silvio FeitosaSusanna Sancovsky

Sylvia e Flávio Pinho de AlmeidaTalent

Tamas MakrayTeatro Alfa

TerraTV Globo

UnigelUol

Ursula BaumgartVale

Vavy Pacheco BorgesZuza Homem de Mello

APOIADORES DA RECONSTRUÇÃO

2010: O início da reconstrução do nosso Teatro

É com muita alegria que encerramos esta Temporada 2010. Estamos alegres porque apresentamos uma belíssima série de concertos: grandes orquestras, como a Filarmônica de Dresden e a da Radio France; solistas como Yo-Yo Ma e Itzhak Perlman; e promovemos estreias de grande qualidade nos palcos brasileiros, como a da excelente violoncelista Sol Gabetta, para mencionar apenas algumas dentre tantas atrações.

Foi, sem dúvida, uma bela temporada. Esse, afi nal, é o nosso métier, um trabalho que desenvolvemos há quase cem anos. E nosso programa para a Temporada 2011, apresentado algumas páginas atrás, contém nomes tão ou mais interessantes do que aqueles que estiveram conosco neste ano que termina. Mas, o principal motivo de satisfação não diz respeito tanto à re-conhecida qualidade da nossa programação, e sim ao apoio que recebemos da sociedade para a reconstrução do nosso Teatro. São muitas as empresas, instituições, os amigos e patrocinadores comprometidos com nosso projeto.

Por isso mesmo, o trabalho de restauro do painel de Di Cavalcanti está em andamento, e conseguimos os recursos necessários à primeira etapa da reconstrução. Ou seja, já podemos erguer as bases e as estruturas do nosso novo Teatro. E assim que essas obras tiverem início, vamos dar sequência a nosso esforço de captação para a segunda e, talvez, mais delicada fase do novo Cultura Artística: a fi nalização de uma casa de espetáculos dotada da tecnologia adequada para abrigar produções sofi sticadas e capaz de gerar produtos audiovisuais das mais variadas dimensões.

Assim sendo, gostaríamos de agradecer mais uma vez a todos os nossos Pa-trocinadores, Amigos, Mantenedores e Assinantes, que com certeza tiveram participação ativa nos importantes resultados conquistados ao longo deste ano, e que decididamente nos têm ajudado a construir este grande sonho: o novo Teatro Cultura Artística.

Ótimo concerto a todos, boas festas e até 2011!

Gioconda [email protected]

CNPJ

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PATROCINADORES PLATINA

PATROCINADORES PRATA

PATROCINADORES BRONZE

PATROCINADORES OURO

Patrocinar a Temporada Internacional Cultura Artística é associar o nome de sua empresa a uma programação sempre em relevo no calendário artístico anual de São Paulo.

Agradecemos muito o apoio de nossos patrocinadores.

PATROCÍNIO

Jean-Marie Leclair (1697-1764)

Sonata para Violino e Piano, em Ré maior, opus 9, nº 3 c. 13’Adagio molto moderato

Allegro

Sarabande: largo

Tambourin: allegro vivace

Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Sonata para Violino e Piano nº 7, em Dó menor, opus 30, nº 2 (“Eroica”) c. 26’Allegro con brio

Adagio cantabile

Scherzo: allegro

Finale: allegro

INTERVALO

Antonín Dvorák (1841-1904)

Sonatina para Violino e Piano, em Sol maior, opus 100 c. 19’Allegro risoluto

Larghetto

Scherzo: molto vivace

Finale: allegro molto

Outras obras serão anunciadas pelo artista durante o concerto.

CONCERTO EXTRA-ASSINATURASala São Paulo

21 de novembro, domingo, 20H

Informações e ingressos: (11) 3258 3344

Vendas online: www.culturaartistica.com.br

O conteúdo editorial dos programas da Temporada 2010 encontra-se disponível em nosso site uma semana antes dos respectivos concertos.

Programação sujeita a alterações.

SÉRIE AZULSala São Paulo

23 de novembro, terça-feira, 21H

SÉRIE BRANCASala São Paulo

22 de novembro, segunda-feira, 21H

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Sonata para Teclado e Violino, em Si bemol maior, KV.454 c. 24’Largo — Allegro

Andante

Allegretto

Richard Strauss (1864-1949)

Sonata para Violino e Piano, em Mi bemol maior, opus 18 c. 27’Allegro ma non troppo

Improvisation: andante cantabile

Finale: andante — allegro

INTERVALO

Claude Debussy (1862-1918)

Sonata para Violino e Piano, em Sol menor, L.140 c. 14’Allegro vivo

Intermède: fantastique et léger

Finale: très animé

Outras obras serão anunciadas pelo artista durante o concerto.

MANTENEDORES E AMIGOS DA SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICA — 2010

Lista

atu

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bro

de 2

010.

Este ano, toda contribuição ao programa de Amigos e Mantenedores será revertida para o projeto

de reconstrução de nosso Teatro. A Lei Rouanet possibilita isenção fi scal de até 80% do valor que você

investe no projeto, até o limite de 6% de seu imposto de renda a pagar.

AMIGOSAbram Topczewski

Adroaldo Moura da SilvaAlberto Emanuel Whitaker

Alexandre Grain de CarvalhoAluizio Guimarães Cupertino

Alvaro Oscar CampanaAndrea Sandro CalabiAntonio Carlos PereiraAntonio Roque Citadini

BVDA /Brasil Verde DesignCalçados Casa Eurico

Carlo ZuffellatoCarlos Chagas RodriguesCarlos Fanucchi Oliveira

Carlos Souza Barros de CarvalhosaCarmen Carvalhal GonçalvesCassio A. Macedo da Silva

Cassio Casseb LimaClaudia A. G. MustoClaudio Alberto Cury

Cláudio Roberto CerneaDenise Ascenção Klatchoian

Denise ZaclisEdith Ranzini

Edson Eidi KumagaiEduardo M. Zobaran

Eduardo Telles PereiraElga Marte e Rita Marte de Arruda Sampaio

Elias e Elizabete Rocha BarrosElio Sacco

Elisa Villares L. CesarEric Alexander Klug

Eugenia LukinFabio Carramaschi

Fabio Konder ComparatoFernando de Azevedo Corrêa

Fernando K. LottenbergFernando R. A. Abrantes

Francisco H. de Abreu MaffeiFranscisco José de Oliveira Junior

Frederico LohmannGiancarlo Gasperini

Guilherme A. PlonskiGustavo H. Machado de Carvalho

Heinz J. GruberHelio Elkis

Henrique B. LarroudéHenrique Eduardo Tichauer

Herbert GruberHoracio Mario Kleinman

Ilnort RuedaIosif Sancovsky

Irto de SouzaIsaac PopoutchiIsrael Sancovski

Issei AbeItiro ShirakawaIzabel SobralJaime Pinsky

Jayme A. da Silva TellesJayme Vargas

Jorge e Liana KalilJosé Avelino Grota de Souza

José Carlos Moraes de AbreuJosé e Priscila Goldenberg

José Otavio FagundesJosé Paulo de Castro Emsenhuber

Kalil Cury Filho

Léo Ernest DreyfussLeo Kupfer

Lilia Katri Moritz SchwarczLilia Klabin Levine

Lilia SalomãoLivraria da Vila

Luiz AblasLuiz Henrique Martins Castro

Luiz Roberto Andrade de NovaesLuiz Schwarcz

Marcello D. BronsteinMarcelo Mattos AraújoMarcio Augusto CevaMarco Tullio Bottino

Maria Claudia BallesterosMaria Joaquina Marques Dias

Maria Nazareth KuczynskiMaria Teresa Igel

Marilene Rezende MeloMarina Lafer

Marina Medici MisasiMario e Dorothy Eberhardt

Mario R. RizkallahMarta D. GrosteinMarta Katz MiglioriMauricio Leonzini

Methow Consultoria EmpresarialNorma Vannucci Di GradoOlavo Egydio Setubal Jr.Patrick Charles Morin Jr.

Paulo Guilherme LeserPaulo Proushan

Rafael Jordão Motta VecchiattiRegina Weinberg

Renato LanziRenato Polizzi

Ricardo Bohn GonçalvesRicardo L. Becker

Rita de Cassia Caruso CuryRoberto BumagnyRubens HalabanRubens MuszkatRuy Souza e Silva

Samuel SeibelSergio Almeida de Oliveira

Sergio G. de AlmeidaSergio Leal C. Guerreiro

Sheila HaraTarcisio V. Ramos

Thomas Frank TichauerThomas Michael Lanz

Thyrso MartinsUlysses de Paula Eduardo Jr.

Vivian Abdalla HannudWalter Ceneviva

Wilma Kövesi (i.m.)35 Amigos Anônimos

MANTENEDORESAdelia e Cleõmenes Dias Baptista (i.m.)

Adolpho LeirnerAffonso Celso Pastore

Airton BobrowAlexandre e Silvia Fix

Alfredo RizkallahÁlvaro Luiz Fleury Malheiros

Ameribras Ind. e Comércio Ltda.Ana Maria L. V. Igel

Antonio Carlos Barbosa de OliveiraAntonio Carlos de Araújo Cintra

Antonio Correa MeyerAntonio Hermann D. M. Azevedo

Antonio José Louçã ParganaAntonio Teofilo de Andrade Orth

Argetax Adm.e Part. em EmpreendimentosArsenio Negro Junior

Bruno Alois NowakCarlos Nehring NetoCarlos P. Rauscher

Carmo e Jovelino MineiroCláudio Thomaz Lobo Sonder

Dario Chebel Labaki NetoDora Rosset

Editora Pinsky Ltda.Elisa Wolynec

Erwin e Marie KaufmannFabio de Campos Lilla

Fanny FixFernando Carramaschi

Fernando Eckhardt LuzioFernão Carlos B. Bracher

Gerard LoebGioconda Bordon

Giorgio NicoliGiovanni Guido CerriHelga Verena Maffei

Henri Philippe ReichstulHenri Slezynger

Henrique MeirellesIDORT/SP

Israel VainboimJacques CaradecJairo Cupertino

Jayme BlayJayme BobrowJayme Sverner

Jorge e Léa DiamantJosé E. Mindlin (i.m.)

José E. Queiroz GuimarãesJosé M. Martinez Zaragoza

José Roberto Mendonça de BarrosJosé Roberto Opice

Lea Regina Caffaro TerraLivio De Vivo

Lucila e José Carlos EvangelistaLuiz Diederichsen Villares

Luiz Gonzaga Alves PereiraLuiz Gonzaga Marinho Brandão

Luiz Rodrigues CorvoLuiz Stuhlberger

Maria BonomiMaria Stella Moraes R. do Valle

Mario Arthur AdlerMario Augusto CevaMario Higino Leonel

Michael e Alina PerlmanMiguy Azevedo Mattos Pimenta

Minidi PedrosoMoshe Sendacz

Neli Aparecida de FariaNelio Garcia de Barros

Nelson ReisNelson Vieira Barreira

Oswaldo Henrique SilveiraOtacílio José Coser

Paulo Cezar C. B. C. AragãoPaulo Julio Valentino Bruna

Percival LaferRaphael Pereira Crizantho

Renata e Sergio SimonRicard Takeshi Akagawa

Ricardo FeltreRicardo Ramenzoni

Roberto CivitaRoberto e Yara Baumgart

Ruth e Raul HackerRuy e Célia KorbivcherSalim Taufic Schahin

Samy KatzSandor e Mariane Szego

Silvia Dias de Alcantara MachadoSuzana e Aleksander Mizne

Sylvia e Flávio Pinho de AlmeidaTamas Makray

Ursula BaumgartVavy Pacheco BorgesVitor Maiorino Netto

Wolfgang Knapp9 Mantenedores Anônimos

Para mais informações, ligue para (11) 3256 0223 ou escreva para [email protected]

Jean-Marie Leclair (1697-1764)Sonata para Violino e Piano, em Ré maior, opus 9, nº 3

Nascido em Lyon, na França, Leclair é conside-rado o fundador da escola francesa de violino, durante o período barroco. Além de instrumen-tista e compositor, foi dançarino e coreógrafo, viajando um pouco por toda parte — primeiro, como integrante do corpo de balé da Ópera de Lyon; depois, como artista independente. Conhe-ceu boa parte dos países europeus nos quais a música importava. Encontrou também alguns de seus principais colegas de profi ssão, no con-tinente e na Inglaterra. Diz-se que foi ali que ele fez contato com o famoso Pietro Locatelli, e que ambos teriam tocado juntos. Segundo um texto da época, Leclair “tocava como um anjo”; Loca-telli, “como um demônio”. Mais tarde, depois de ter trabalhado para a nata da aristocracia, estabeleceu-se em Paris, onde, em certa manhã de outubro de 1764, foi encontrado assassina-do diante de sua casa. A razão do crime, assim como a identidade do assassino, continuam sen-do um mistério ainda hoje.

Leclair deixou vários volumes de sonatas para violino — com ou sem acompanhamento ou bai-xo contínuo. Nessa instância, infl uenciaram-no sobretudo Lully e Corelli. Em suas obras, a me-lodia costuma soar sempre clara e, ao mesmo tempo, possui um recorte muito variado. Em particular, pode-se notar a pureza, a gravidade e a melancolia das longas melodias líricas de seus andamentos lentos. Allegri e Finais, por sua volta, são repletos de vida, e aí se notam infl uências italianas. Deliciosamente explosivas são as dan-ças que suas sonatas incluem, como o Tambourin da Sonata em Ré maior.

A coleção de Leclair que levou o número de opus 9 compreende doze sonatas que perfazem o Quatrième livre de sonates, impresso em 1743. A Sonata em Ré maior, opus 9, nº 3, como indica sua numeração, é a terceira da série. Ela é aber-ta por um Adagio molto moderato, cerimonioso e elegante. Vem, em seguida, um Allegro bastante ritmado e lépido, no qual o violino se desincum-be de várias passagens difíceis com cordas du-plas. Segue-se uma compassada Sarabande: largo, repleta de linhas melódicas muito expressivas. Seu fi nal, momento de especial virtuosismo, é um alegre Tambourin, em andamento endiabra-do: allegro vivace.

Ludwig van Beethoven (1770-1827)Sonata para Violino e Piano nº 7, em Dó menor, opus 30, nº 2

As três obras incluídas no opus 30 de Beethoven foram escritas em 1802, temporada especialmen-te difícil da vida do compositor. Em seu retiro de Heiligstadt, ao se dar conta da crescente e irre-mediável surdez, ele pensaria até mesmo em sui-cídio. Isso, antes de se resolver a viver, pela arte.

A Sonata em Dó menor abre-se com um Alle-gro con brio em tom heroico, no qual dois te-mas principais disputam a atenção do ouvinte, orientando-o na construção da forma-sonata. Um primeiro motivo, no piano, dá início à obra de maneira calma e reticente, proporcionando um pórtico para a entrada do violino, que canta de maneira expansiva. Logo depois, aparece uma nova ideia, em ritmo de marcha, que dará alento especial ao andamento. Mais tarde, um tercei-ro elemento vem à tona, mostrado de maneira discreta pelo violino, e portador de uma aura de romance. Depois dessa ampla Exposição e de seu subsequente Desenvolvimento, Beethoven surpreende. Em vez da esperada Reexposição, tem-se nesse ponto uma longa Coda, na qual o compositor injeta novos desenvolvimentos.

O segundo movimento, um Adagio cantabile em Lá bemol maior, é uma longa canção que com-porta cinco seções muito expressivas. Sempre foi bastante elogiada a plasticidade de sua linha melódica. Ainda que a chama da revolta possa ser percebida aqui e ali, esse movimento é do-minado por uma atmosfera de prece patética, que ambos os instrumentos desenrolam em conjunto, de maneira devota. Raras vezes em uma sonata para piano e violino os dois instru-mentos soaram tão encadeados e mutuamente necessários como aqui.

O terceiro movimento, Scherzo: allegro, é uma ines-perada seção brilhante, de andamento bastante rápido, baseada em motivos incisivos e violenta-mente ritmados. Já se disse que, aí, o violino e o piano travam verdadeira guerra contra a matéria, a qual lhes apresenta difi culdades que serão su-peradas apenas se os executantes tiverem a sufi -ciente maestria para tanto. O mesmo material da parte viva é empregado no Trio, com modifi cações em sua aura expressiva. E, quando a parte viva retorna, é para ser encerrada de maneira abrupta, sem qualquer preparação perceptível.

O quarto movimento, Allegro em forma-sonata, retoma o clima heroico da seção inicial. Todo ele é banhado por ritmos repetitivos e atordoantes. O júbilo toma conta dos executantes, que devem levar a cabo a obra em pauta de autêntica euforia.

Antonín Dvorák (1841-1904)Sonatina para Violino e Piano, em Sol maior, opus 100

No panorama da música da República Tcheca, Dvorák ocupa lugar de destaque como digno sucessor de Bedrich Smetana, e não menos im-portante antecessor de Leos Janácek. Foi Brahms que, ao conhecer alguns de seus Duos Morávios, recomendou o músico a seu próprio editor. Como em um passe de mágica, esse organista, que vivia quase no anonimato em Praga, tornou-se conhecido em boa parte da Europa. No fi nal do século XIX, depois de haver brilhado inclusive na Inglaterra, foi convidado a dirigir o Conserva-tório de Nova York. Várias de suas obras datam dessa época, tais como o quarteto “Americano” e a Sinfonia nº 9 “do Novo Mundo”. E, é preciso acrescentar, a Sonatina para Violino e Piano, em Sol maior, opus 100. Ela foi composta entre novembro e dezembro de 1893 e, assim, tornou-se a derra-deira partitura concluída antes do regresso de Dvorák ao Velho Mundo.

A respeito da Sonatina, disse o musicógrafo fran-cês Pierre-Émile Barbier: “Se a obra é técnica e instrumentalmente simples, por vontade do autor que a dedicou a seus fi lhos, sua inspiração se reve-la de permanente frescor, de espontaneidade e de densidade de linguagem”. Ainda que batizada com o diminutivo, ela é uma verdadeira sonata, muito bem equilibrada em seus quatro movimentos.

A fartura e a beleza de seus temas marca o Al-legro risoluto inicial. O nostálgico Larghetto em Sol menor que vem em seguida conta com um tema que se tornou muito popular na Europa e na América. E, enquanto o Scherzo é um molto vivace curto e brilhante, o movimento fi nal, um Allegro molto que se mostra alegre e triste, acaba por evidenciar um tom feliz no encerramento da obra, sinal do profundo otimismo do autor.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)Sonata para Teclado e Violino, em Si bemol maior, KV.454

Dos 6 aos 29 anos — de 1762 a 1785, portanto — Mozart compôs mais de quarenta sonatas para seus dois instrumentos prediletos, dos quais era virtuose muito admirado — o teclado, em geral

um cravo e, mais tarde, um fortepiano, e o violino. Seu pai gostava de dizer que, se o fi lho não fosse tão preguiçoso, logo se tornaria o maior violinista da Europa. Nas primeiras obras nesse gênero, o compositor se dobrava ao costume ventilado na época por Johann Christian Bach: o de fazer com que a escrita para o teclado fosse tão desenvolvi-da que, por vezes, o “acompanhamento” do vio-lino resultava desnecessário. Mas, com o passar dos anos, ao privilegiar o diálogo e as passagens polifônicas entregues a ambos os instrumentos, estes passaram a ser tratados em pé de igual-dade, dando nova confi guração à velha forma. Assim, Mozart transformou esse gênero de duo em algo moderno que, em um futuro próximo, infl uenciaria até mesmo Beethoven.

A Sonata em Si bemol maior pertence ao último grupo de obras destinadas a violino e teclado. Pelo equilíbrio formal e expressivo, ela soa não apenas como uma alta paragem do Classicismo maduro, mas também como um arquétipo mo-derno, do qual a posteridade saberia se servir. Essa obra foi escrita para a violinista italiana Regina Strinasacchi “com toda pressa”, como Wolfgang confessou ao pai. Em sua estreia, a cargo da moça e do próprio compositor, o virtuo-sismo da obra parece haver intrigado o impera-dor, que teria pedido a partitura para examiná--la. Qual não foi sua surpresa ao se dar conta de que as partes do compositor estavam em branco, já que Wolfgang Amadeus ainda não ti-vera tempo de passar suas ideias para o papel. E assim foi que uma peça inacabada foi estreada.

Um curto e emotivo Largo logo conduz o ouvinte a um Allegro no qual imperam as amplas canti-lenas dramáticas. O lento Andante, que vem em seguida, é um movimento sublime, construído sobre três temas que fazem o teor da escrita le-var ao patético. Depois dessas profundezas, o Allegretto fi nal, um rondó, carrega a música para uma festa sonora com profusão comemorativa.

Richard Strauss (1864-1949)Sonata para Violino e Piano, em Mi bemol maior, opus 18

O nome do alemão de Munique Richard Strauss costuma ser associado à ópera, ao poema sinfô-nico, à obra coral e à canção — com acompanha-mento de piano ou orquestra. Em seu alentado catálogo de obras, são relativamente raras as partituras destinadas à reunião de instrumen-tos solistas em torno da música de câmara. A maior parte dessa faceta pouco frequentada da produção do autor foi composta nas décadas de

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1870 e 1880, quando o artista ainda era um ado-lescente. Muito jovem e quase nada conhecido, ele se entregou a esse gênero com a alma pro-fundamente romântica de um ouvinte atento de Beethoven, Mendelssohn, Schumann e Brahms.

Por pertencer à categoria de “música absoluta”, essa sonata é uma das últimas partituras des-tinadas por Strauss a poucos instrumentos, na medida em que, à época, ele já se aventurava por suas inebriantes e voluptuosas orquestrações, algo já perceptível em Aus Italien e Macbeth.

De grande beleza lírica e de apaixonado teor, a Sonata para Violino e Piano em Mi bemol maior foi escrita em 1887-88. Seus três movimentos se-guem a tradição de organizar uma sonata nes-sa tríplice configuração. O historiador francês François-René Tranchefort definiu o primeiro movimento como “poderoso e generoso”, dono de grande riqueza melódica. O andamento len-to, para esse estudioso, é um delicioso Andante cantabile em Lá bemol maior, que faz referências ao Erlkönig de Schubert, à “Sonata Patética” de Beethoven e à atmosfera dos Noturnos de Cho-pin. Já o movimento fi nal, um Allegro aberto por alguns compassos sombrios, tem um desenvol-vimento tempestuoso e vivaz, que leva o par de instrumentos a mostrar seu lado especialmente heroico. “A Coda, frenética, é uma verdadeira cul-minação de alegria”, arremata F.-R. Tranchefort.

Claude Debussy (1862-1918)Sonata para Violino e Piano, em Sol menor, L.140

Abatido pela guerra, que lhe roubava os amigos, e humilhado pelo câncer, que lhe corroía o in-testino desde o início do novo século, Debussy planejara uma obra de expressão profunda e em formato que haveria de lembrar seus grandes antecessores do período barroco. Era o prome-tido volume de Seis Sonatas Francesas, em que faria brilhar o gênio de seu país, concebido em um espírito frontalmente antigermânico. Mas a morte interrompeu esse projeto, depois que Achille-Claude completou a terceira obra do imaginado ciclo, a Sonate pour violon et piano.

Gênio que se entregou aos segredos daquilo que denominava, com humor, “os últimos progressos da química harmônica” de suas obras orques-trais, além de a numerosas e evasivas canções e às também bastante numerosas e enigmáticas peças para piano, Debussy compôs muito pouco dentro do setor camerístico. Também aí ele re-volucionou a música de sua época. Um exemplo

— o Quarteto de Cordas de 1892-93, que levou o gênero a regiões musicais até então desconheci-das. Um dos poucos procedimentos formais da tradição que ele empregara nessa partitura havia sido a “escrita cíclica” de César Franck, princípio que faz uma ideia circular pelos vários movimen-tos da mesma obra, com fi sionomias variadas. Debussy voltou a empregá-la na Sonata para Vio-lino e Piano, só que de maneira esgarçada, como que “demolida”. E, mesmo desejando compor uma obra clássica, o compositor foi moderno ao conceber arquiteturas difusas, construídas sobre temas reticentes e com uma harmonia igualmen-te incomum e alusiva, que deu à forma um cará-ter imprevisível, de uma livre improvisação.

O musicólogo Harry Halbreich disse dessa obra: “pela harmoniosa fusão dos dois elementos, Debussy iguala as vitórias miraculosas de Mo-zart ou Brahms”. Sua estreia deu-se em maio de 1917, na Salle Gaveau em Paris, com o jovem violinista Gaston Poulet, tendo o compositor ao piano, em sua derradeira apresentação pública.

O primeiro andamento, Allegro vivo, alimenta--se de dois temas principais: o mostrado logo de início, como um arabesco, e o apresentado bem mais tarde, em que o violino apoia, com uma úni-ca nota, as ideias do piano. Ambos serão combi-nados antes que a fantasista Coda encerre o mo-vimento em sua tonalidade de base: Sol menor.

O intermédio — “fantástico e leve” — remete à agitação da música ibérica com seu primeiro tema, que depois dá lugar, sempre de maneira sonhadora, a um motivo que lembra a atmosfera de uma serenata.

Do movimento fi nal, “muito animado”, disse o próprio autor: “é o simples jogo de uma ideia que rodopia sobre si mesma, como uma ser-pente que morde a cauda”. A exposição do tema principal é precedida de uma lembrança do pri-meiro tema do Intermède, e é sobre esse material que a sonata é encerrada, em meio a verdadeira celebração sonora.

Comentários de J. Jota de Moraes

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