vitimas algozes
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as vítimas
algozes
Joaquim Manoel de Macedo
Nascimento: 24/06/1820 – Itaboraí;
• Falecimento: 11/04/1882 (61
anos)Rio de Janeiro;
Joaquim Manoel de Macedo
Obras
1844
1845
Joaquim Manoel de Macedo
Obras
1848
1849
Joaquim Manoel de Macedo
Obras
1853
1861
Joaquim Manoel de Macedo
Obras
1869
1869
Joaquim Manoel de Macedo
Obras
1869
1870-71
Joaquim Manoel de Macedo
Dramas :
•O Cego (1845)
•Cobé (1849)
•Lusbela (1863)
Comédias :
•O Fantasma Branco (1856)
•O Primo da Califórnia (1858)
•Luxo e Vaidade (1860)
•A Torre em Concurso (1863)
•Cincinato Quebra-Louças (1873)
•Cigarro e seu Sucesso (1880)
Romantismo
• Século XVIII;
• Tendência idealista ou
poética;
• Bases de vida: amor &
liberdade;
• Dividido em 3 gerações
Romantismo – Principais
características
• Individualismo
• Subjetivismo
• Idealização
• Sentimentalismo exacerbado
• Egocentrismo
• Natureza interagindo com o eu lírico
• Grotesco e sublime
• Medievalismo
• Indianismo
• Byronismo
• Individualismo
Contexto histórico
Séc. XIX
1808
Família Real
Primeiro
jornal
brasileiro
1815
Reino Unido a
Portugal e
Algarves
1816
Independência
política da
Argentina
1817Revolução
Pernambucana
Séc. XIX
1822Independência
do Brasil
1824
1ª
Constituição
Brasileira
1825Guerra de
Cisplatina
1831
D. Pedro I
abdica o trono
do Brasil
1835
Guerra dos
Farrapos
Revolta dos
Malês
Séc. XIX
1843
D. Pedro II
assume o poder
moderador
1850Lei Eusébio de
Queiroz
1857
O
Guarani, José
de Alencar
1864Guerra do
Paraguai
1869
A Vítimas
Algozes, J. M.
de Macedo
Narração da Obra
Simeão, o crioulo
Pai Raiol, o feiticeiro
Lucinda, a mucama
Personagens
a) Simeão, o crioulo
Simeão
Domingos Caetano
Angélica
Florinda
Hermano de Sales
b) Pai Raiol, o feiticeiro
Paulo Borges
Teresa
Os filhos Inês e Luís
Esméria
Tio Alberto
Pai Raiol
Personagens
c) Lucinda, a mucama
Lucinda
Plácido Rodrigues
Frederico
Cândida
Florêncio da Silva
Leonídea
Liberato
Alfredo Souvanel
Análise
• Romance abolicionista
• Quer convencer os seus leitores
de que é preciso libertar os
escravos não por razões
humanitárias, mas porque os
cativos introduzem a corrupção
física e moral no seio das
famílias brancas.
Análise
• Joaquim Manuel alertava ao leitor
burguês de que o melhor a fazer
era gradualmente abolir a
escravidão;
• Um sem número de tipos que
demonstram ao leitor o quão
comprometedor da estabilidade
social era a presença do escravo
na intimidade doméstica.
Análise
• “Encarar de face, a medir, a
sondar em toda sua profundeza um
mal enorme que
afeia, infecciona, avilta, deturp
a e corrói a nossa sociedade, e a
que nossa sociedade ainda se
apega semelhante a desgraçada
mulher que, tomando o hábito da
prostituição, a ela se abandona
com indecente desvario.”
Análise
• Afirma que a escravidão é “cancro
social”, que se não “estirpa
(...) sem dor”; mas o “adiamento
teimoso do problema” agravaria o
mal, pois o país poderia ter de
enfrentar a “emancipação imediata
e absoluta dos
escravos”, colocando “em
convulsão o país, em desordem
descomunal e em soçobro a riqueza
particular e pública, em miséria
o povo, em bancarrota o Estado”.
Análise
• Galeria medonha de escravos
astuciosos, trapaceiros e
devassos, sempre dispostos a
ludibriar os senhores e ameaçar
os valores e o bem-estar da
família senhorial;
Análise
• Indica dois caminhos:
1. Narrar as misérias e os sofrimentos dos
escravos, suas vidas “de amarguras sem
termo”, o “inferno perpétuo no mundo
negro da escravidão”. Seria o quadro do
mal que o senhor faz ao escravo, “ainda
sem querer”.
2. Aquele escolhido por Macedo, mostraria
“os vícios ignóbeis, a perversão, os
ódios, os ferozes instintos dos
escravos, inimigo natural e rancoroso
do seu senhor”. Seria o quadro do mal
que o escravo faz ao senhor, “de
assentado propósito ou às vezes
involuntária e irrefletidamente”.
3ºC• Colégio Adventista de
Salvador
• Literatura
• Profª Teresa Cristina