xi. normativas 1. normativa de estágio minuta de...
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XI. NORMATIVAS
1. Normativa de Estágio
MINUTA DE RESOLUÇÃO
Estabelece normas para o planejamento e
realização do Estágio Curricular Supervisionado
do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da
Universidade do Estado de Mato Grosso –
UNEMAT – Campus de Sinop.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE, da
Universidade do Estado de Mato Grosso, no uso de s1.uas atribuições legais e,
considerando o disposto no artigo 82 da Lei n. 9.394/96, nas Resolução CNE/CP
N 1, de 15 de maio de 2006, na Resolução Nº 040/2004-CONEPE e na Resolução
N 061- 2005 – CONEPE da 9ª Edição da Normatização Acadêmica.
RESOLVE
Art. 1º. Estabelecer normas para o planejamento e realização dos estágios do
Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade do Estado de Mato
Grosso – UNEMAT – Campus Universitário de Sinop.
Parágrafo único: O Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia tem em sua matriz
curricular 04 (quatro) estágios em espaços escolares e não escolares:
I - Estágio Curricular Supervisionado de Gestão Educacional.
II - Estágio Curricular Supervisionado da Educação Infantil.
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III - Estágio Curricular Supervisionado do Ensino Fundamental.
IV – Estágio Curricular Supervisionado da Educação de Jovens e
Adultos.
TÍTULO I
DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Art. 2º. O Estágio Curricular Supervisionado é o momento de efetivar, sob a
orientação do professor, um processo de ensino-aprendizagem que possibilitará
ao estagiário vivenciar e atuar em sala de aula, preparando-se para a futura
profissão de profissional da educação, em conformidade com a Resolução do
CNE/CP N 1, de 15 de maio de 2006 Art. 2, § 1º que “Compreende-se a docência
como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, construído
em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos,
princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre
conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a
processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento,
no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo”.
Parágrafo Único - Além do previsto no Caput deste artigo, o Estágio Curricular
Supervisionado deve propiciar aos alunos, atividades que envolvam estudos,
planejamento, cursos de curta duração, assessorias a movimentos sociais e
outros, sob a coordenação do professor responsável.
Art. 3º O Estágio Curricular Supervisionado tem como finalidades:
I. Assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em
ambientes escolares e não-escolares que ampliem e fortaleçam atitudes
éticas, conhecimentos e competências.
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I. Promover a relação entre a UNEMAT, curso de Pedagogia e escolas
enquanto vivências para a produção de novos saberes, e legitimação da
universidade como o lócus de produção de conhecimento, instituição e
espaço de reflexão, criação e crítica, inseparável das idéias de
democracia e democratização ao saber.
II. Articular as disciplinas do Curso de Pedagogia como conjunto teórico-
prático de conhecimentos, saberes, competências e valores, no sentido
da construção de projetos políticos pedagógicos numa concepção
nuclear e utilização ética do conhecimento.
III. Oferecer aos estagiários, situações de processos de ensino-
aprendizagem, para a capacitação, intervenção, organização do
trabalho pedagógico, participação nas políticas educacionais e
afirmação da identidade e valores do futuro profissional.
IV. Oportunizar aos estagiários, conhecer a realidade em que se inserem os
sujeitos da educação, na construção do processo educativo, para
intervir com base no diálogo das dimensões filosófica, social,
psicológica, histórica, econômica, política e cultural da educação.
V. Proporcionar aos estagiários, situações de integração com a realidade
mediante a interlocução com referenciais teóricos, para interpretação do
contexto em que se inserem e da função da educação.
VI. Estabelecer uma relação direta entre professor real e o professor ideal.
VII. Propiciar aos estagiários, reflexão crítica da realidade observada e
problematizada tendo como princípio de ação a articulação teoria-
prática.
VIII. Oportunizar aos estagiários, situações de aprendizagem como preparo
do futuro professor.
IX. Estabelecer aos estagiários, situações para a problematização da
realidade educativa, o planejamento, a organização, a realização e
avaliação do fazer pedagógico.
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X. Viabilizar aos estagiários espaços de pesquisa.
TÍTULO II
DO PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO
Art.4º O Estágio Curricular Supervisionado deve ocorrer em três etapas:
I - Aproximação e diagnóstico da realidade: contato interpares, conhecimento
da realidade e formulação do problema a ser estudado.
II. A teorização e a prática pedagógica aplicada à realidade, desenvolvimento
das atividades planejadas e avaliação do processo.
III. Planejamento das ações de intervenção e avaliação da realidade
educacional apresentada.
Art. 5º. Os campos de realização de estágio são organizados pelos professores
de cada disciplina de estágio que, fazem o mapeamento das escolas-campos, a
organização das turmas viabilizando a documentação necessária.
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§1º - Os campos para a realização dos estágios são: escolas municipais,
particulares e estaduais, conforme o número de estagiário (a)s mediante
Termos de Cooperação e outros espaços educativos ou espaços não
escolares.
§2º - O Estágio Curricular Supervisionado de Gestão Escolar é desenvolvido
em espaços pedagógicos que oportunizem aos estagiários a interlocução com
a comunidade científica e também com a comunidade em geral em diferentes
espaços e instituições educativas ou não.
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TÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS LEGAIS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
CURRICULAR SUPERVISIONADO
Art.6º O Estágio Curricular Supervisionado deve ser realizado através de
atividades de ensino inerentes à Educação Básica em instituições de ensino,
apoiado em instrumentos jurídicos - termo de convênio/acordo de cooperação -
celebrados entre a UNEMAT, a instituição de ensino da Educação Básica e o
estagiário nos quais deverão estar registradas todas as condições de sua
operacionalidade.
§1º A realização do estágio, por parte do aluno não acarreta vínculo empregatício
de qualquer natureza, pela instituição concedente de estágio.
§2º A UNEMAT não se responsabiliza pela remuneração do estagiário nem por
seu vínculo empregatício durante a realização do Estágio Curricular
Supervisionado.
§3º Toda e qualquer ação a se realizar conjuntamente, com instituições
concedentes do espaço de Estágio Curricular Supervisionado, deverão existir
relações formais entre estas e a UNEMAT, além de um plano de trabalho
planejado e avaliado conjuntamente.
TÍTULO IV
DO TRABALHO DO PROFESSOR DE ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO
Art.7º O Estágio Curricular Supervisionado estará sob responsabilidade de um
professor coordenador, o qual deverá coordenar a orientação das atividades a
serem desenvolvidas durante o curso.
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§ 1º A jornada de trabalho do coordenador de estágio supervisionado tem como
parâmetro a carga horária de no mínimo 150 horas, para o regime de 30 horas
semanais, para quando não houver projeto de pesquisa aprovado.
I - Quando houver projeto de pesquisa aprovado, o coordenador perceberá em
regime de Dedicação Exclusiva.
II – Para assumir disciplinas de estágio curricular supervisionado, o professor
deverá comprovar disponibilidade.
§ 2º A jornada de trabalho dos professores de estágio supervisionado tem como
parâmetro a carga horária de no mínimo 150 horas, para o regime de 30 horas
semanais.
§ 3º - Nos casos em que o número de alunos estagiários ultrapassar o número de
20 (vinte), poderá ser atendido por 02 (dois) professores.
SESSÃO ÚNICA
DO PROFESSOR DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Art. 8º Ao coordenador do Estágio Curricular Supervisionado compete:
I – Compatibilizar a política, a organização e o desenvolvimento do estágio sob
sua responsabilidade com o departamento e as instituições concedentes;
II – Auxiliar o professor de planejamento e organização dos estágios curriculares
supervisionados a contatar as instituições concedentes para a análise das
condições oferecidas para a realização do estágio;
III – Intermediar a celebração de convênios e acordos entre as instituições
escolares;
IV – Planejar a coordenação e a execução e avaliação das atividades pertinentes
ao estágio, com as instituições concedentes e elaborar ou reelaborar o plano de
atividades do estágio supervisionado;
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V – realizar, a cada semestre letivo, um estudo avaliativo do desenvolvimento e
resultado do estágio, juntamente com os representantes das instituições
concedentes visando subsidiar programas dos estágios subseqüentes e
apresentar, ao final do semestre letivo o relatório das atividades desenvolvidas;
VI – Comunicar regularmente aos professores do curso as dificuldades e
qualidades do mesmo detectadas no estágio;
VII – Promover intercâmbio constante com outros órgãos educacionais;
VIII- Promover reuniões regulares com todos os professores de estágio para a
discussão de questões relativas ao planejamento, execução e avaliação das
atividades, bem como, análise dos métodos, critérios e instrumentos necessários
aos seu desenvolvimento;
IX – Cumprir e fazer cumprir integralmente as normas previstas nessa resolução.
Art. 9º Ao professor de Estágio Curricular Supervisionado compete:
I. Apresentar o planejamento e cronograma das disciplinas de estágio.
II. Proporcionar condições para que o estagiário vivencie o cotidiano do ensino na
escola da Educação Básica.
III. Orientar os estagiários no planejamento e na execução das atividades do
estágio.
IV. Acompanhar cada estagiário em suas atividades de direção de classe e em
outras por ele desenvolvidas em no mínimo 50%.
V. Indicar as fontes de pesquisa e de consulta necessárias à solução das
dificuldades encontradas;
VI. Avaliar o desempenho do estagiário, conforme critérios estabelecidos;
VII. Manter contatos periódicos com a administração da escola e com o professor
da classe, na busca do bom desenvolvimento do estágio, intervindo sempre que
necessário;
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VIII. Controlar a freqüência às aulas de direção de classe e o registro no livro de
chamada, conforme horário para a disciplina;
X – Participar de reuniões e demais atividades, sempre que convocado pelo
coordenador de estágio curricular supervisionado.
X - Entregar ao Departamento, após as etapas, um relatório das atividades
realizadas.
XI - Cumprir integralmente as normas estabelecidas nesta Resolução.
TÍTULO V
DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO ESTAGIÁRIO
Art.10. Ao aluno-estágiário compete:
I. Cumprir as etapas previstas para a realização do estágio, a saber:
a) Aproximação e estudo da realidade: contatos interpares, conhecimento da
realidade e formulação do problema a ser estudado no estágio.
b) A teorização e a prática pedagógica aplicada à realidade, desenvolvimento
das atividades planejadas e avaliação do processo.
c) Planejamento das ações de intervenção e avaliação da realidade
educacional apresentada.
d) elaboração e direção das atividades previstas pela disciplina do Estágio
Curricular Supervisionado;
f) elaboração de relatório final como como Proposta Interventiva e Projeto
Político-Pedagógico.
II. Discutir com o professor da classe, o planejamento e a execução das
atividades propostas;
III. Manter uma postura coerente com a função discente e docente, pautando-se
pelos princípios da ética profissional;
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IV. Avaliar de modo constante e crítico o seu desempenho na função como
docente;
V.Colaborar para a solução de problemas na escola campo e com seus colegas
de turma;
VI. Cumprir a Normatização Acadêmica da UNEMAT.
VII. Cumprir integralmente as normas estabelecidas nesta Resolução.
Art.11. O aluno que exercer a atividade docente regular na Educação Básica terá
a redução da carga horária do Estágio Supervisionado em até o máximo de 200
(duzentas) horas, até o limite de 50% no estágio pretendido, podendo ser
computada uma única vez, com exceção dos casos nos quais atuou em áreas
distintas. A redução somente poderá aplicada em se tratando da prática docente
em cada estágio.
§1º. Para usufruir o previsto no caput deste artigo, o aluno precisa exercer a
docência há, pelo menos 01 (um) ano em área específica e comprová-la por meio
de documentos oficiais.
§2º. O aluno que se enquadrar na situação prevista no caput deste artigo, deve
protocolar requerimento na Coordenação do Curso, devidamente instruído com os
documentos oficiais.
§3º. A Coordenação do Curso submeterá o requerimento ao Colegiado de Curso
que emitirá um parecer final.
§4º. O resultado final será encaminhado ao professor de Estágio Supervisionado
para registro e dispensa das horas, conforme decisão do Colegiado de Curso.
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TÍTULO VI
DISPOSITIVOS METODOLÓGICOS E OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO VIII SEMESTRE
Art. 12 O (a) aluno(a) estagiário (a) deverá ter cem por cento (100%) de
freqüência na prática pedagógica em sala de aula. Nas demais atividades relativas
ao estágio prevalecerá o critério dos 75% de freqüência.
TÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO E DA PROMOÇÃO
Art.13. A avaliação na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado fica
condicionada à observância dos seguintes aspectos, além dos previstos pela
instituição;
I.Desempenho nas atividades promovidas e/ou solicitadas pelo professor;
II.Desempenho nas atividades desenvolvidas na sala de aula da Educação
Básica;
III.Apresentação do relatório final e artigo de acordo com as normas técnico-
científicas previamente estabelecidas.
IV. Participação na Conferência de Educação realizada na Disciplina de Estágio
Curricular das Matérias Pedagógicas da Formação de Professores.
Parágrafo Único O professor de Estágio Supervisionado poderá estabelecer outro
critérios, desde que devidamente registrados e esclarecidos aos alunos.
Art.14.Poderão fazer parte da avaliação de Estágio Curricular Supervisionado as
observações feitas pelo professor da classe e pela equipe técnico–pedagógica da
escola onde o aluno desenvolveu suas atividades como estagiário.
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TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.15. Na elaboração do projeto de Estágio Curricular Supervisionado, o
professor deve abordar, pelo menos os seguintes tópicos: a caracterização do tipo
de Estágio, a definição dos objetivos, o campo de Estágio, as atividades básicas
de cada etapa, o número de aluno, o cronograma de atividades, a sistemática de
acompanhamento e avaliação e as exigências gerais e específicas do Curso de
Licenciatura Plena em Pedagogia.
Parágrafo Único: A carga horária de Estágio Curricular Supervisionado do
Currículo Pleno do Curso de Pedagogia é de 495 horas.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.16.Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo coordenador de
Estágio Curricular Supervisionado em primeira instância e, pelo Colegiado de
Curso de Pedagogia em segunda instância.
Art.17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação.
Art.18.Revogam-se as disposições em contrário.
2. Atividades Complementares
MINUTA DE RESOLUÇÃO
Fixa normas para o cumprimento das Atividades Complementares do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop.
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O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONEPE da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop – MT, no uso de suas atribuições legais e, tendo em vista o disposto no Parecer 28/2001, na Resolução CNE/CP 2/2002 e Resolução nº 041/2004 – CONEPE; RESOLVE Art. 1º. Regulamentar as Atividades Complementares do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop. TITULO I DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 2º. As Atividades Complementares compreendem o aproveitamento de estudos realizados pelos acadêmicos através da participação em atividades relacionadas ao seu curso de formação, proporcionando espaço de reflexão dialógica sobre a educação contextualizando-a na realidade social. Art. 3º. O Departamento de Pedagogia oferecerá semestralmente uma das atividades compreendidas como Atividades Complementares: Conferências, Comunicações, Simpósios, Seminários, Encontros, Palestras, Fórum, Oficinas, Exposições, Laboratórios de Aprendizagem e outras atividades, isoladamente e/ou através de intercâmbio com instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras, tomando como base as diretrizes da política pedagógica e sua conformidade com as linhas de pesquisas, bem como , sua relevância social e as condições impostas pela real situação do mercado de trabalho. Art. 4º. São consideradas Atividades Complementares a participação nas atividades acadêmicas- científico- culturais:
I. Pesquisa e Iniciação científica; II. Extensão; III. Monitoria; IV. Seminários, Simpósios, Congressos, Conferências, Fórum; Palestra; V. Produções coletivas e projetos de ensino; VI. Cursos com carga horária de 20 (vinte) a 40 (quarenta) horas, nas
modalidades Seminários, Simpósios, Congressos, Conferências, Fórum. As palestras ou oficinas que estão abaixo do patamar de 20 (vinte horas) terão suas cargas horária computadas de acordo com o estabelecido no certificado devidamente registrado pela instituição que o expediu.
VII. Estudo dirigido, desde que não ultrapasse 20% ( vinte por cento) da carga horária e sejam definidas e orientadas pelo professor coordenador das Atividades Complementares;
VIII. Produção de Texto Científico, no mínimo de 10(dez) laudas o que corresponderá a 20 ( vinte) horas.
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§ 1º Participação em Pesquisa e Iniciação Científica é o envolvimento do(a) acadêmico(a) como bolsista ou como integrante efetivo de grupo de pesquisa de instituições oficiais. § 2º Atividade de Extensão é a participação do (a) acadêmico (a) na coordenação e organização de eventos culturais científicos educacionais ligados e promovidos por instituições oficiais de educação. § 3º Monitoria caracteriza-se como atividade didático-pedagógica, desenvolvida pelo (a) acadêmico (a) a partir do 5º semestre, em instituições de ensino que ofereçam Educação Infantil e ou Ensino Fundamental (séries iniciais) em suas diversas modalidades. A carga horária será de 30(trinta horas) por semestre. § 4º Produção Coletiva é o registro com divulgação academicamente organizada, resultante de experiências, estudos, aperfeiçoamentos, observações dasatividades que permeiam o curso. § 5º Projeto de Ensino é a elaboração de proposta de intervenção pedagógica, teoricamente fundamentada, com objetivo de atender uma realidade específica. A carga horária de 20(vinte horas). § 6º As atividades de monitoria, participação em projetos de pesquisa e/ou extensão, as produções coletivas deverão ser computados em 30 (trinta) horas por semestre/ano, como Atividades Complementares. § 7º Estudo Dirigido é uma atividade orientada pelo professor/ coordenador, a qual será desenvolvida pelo acadêmico em forma de estudo independente. § 8º A carga horária de cada atividade de estudo dirigido, será definida pelo professor coordenador, observando o limite de 20% (vinte por cento). Art. 5º. Não serão contempladas como Atividades Complementares, cursos de cunho técnico profissionalizantes e de proficiência em Língua Estrangeira. Parágrafo Único: Ao aluno que estiver cursando o estágio do VIII semestre de Pedagogia, fica vedada a contagem da carga horária de participação na conferência de educação referente ao mesmo período de sua matrícula, no referido estágio como atividade complementar. Art. 6º. A coordenação de Atividades Complementares ficará a cargo de um professor do quadro docente do Departamento do Curso de Pedagogia do Campus Universitário de Sinop, mediante a apresentação de um plano de atividades anual em tempo hábil para dotação orçamentária, a ser apresentado ao Departamento e aprovado pelo Colegiado de Curso. §1º. Havendo mais de uma proposta apresentada ao Departamento, o Colegiado de Curso aprovará aquela que melhor corresponder aos objetivos do curso de formação, sujeito as alterações propostas pelo Colegiado.
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§2º. No caso de empate utilizam-se os critérios de atribuição de aulas da Instituição. §3º. O professor Coordenador desenvolverá suas atividades em regime de 30 (trinta) horas aulas semanais, sendo no mínimo dez horas-aulas em atividades de ensino e as restantes nas atividades da coordenação das atividades complementares. Art. 7º. Compete ao professor responsável pelas Atividades Complementares:
I. Organizar juntamente com o Departamento, eventos que possibilitem aos acadêmicos o cumprimento da carga horária;
II. Expedir em conjunto com o Chefe de Departamento, certificados de participação em eventos realizados pelo Departamento;
III. Manter atualizados os livros de registro das atividades realizadas; IV. Expedir atestados em conjunto com o Chefe de Departamento, ao final
do evento, de cumprimento da carga horária; V. Enviar ao Chefe de Departamento, o diário de classe que ateste o
cumprimento da carga horária pelos formandos em cada semestre; VI. Enviar ao Chefe de Departamento e Direção da Faculdade de Educação
a previsão orçamentária anual necessária a realização das atividades; VII. Registrar as atividades complementares em sistemas de fichas com
arquivo A a Z e entregar o controle na Secretaria Acadêmica ao término da graduação.
Art. 8º. A carga horária destinada ao cumprimento das Atividades Complementares é de no mínimo 200 (duzentas) horas, conforme Art. 1º, inciso IV da Resolução CNE/CP 2/2002. Art. 9º. Recomenda-se aos acadêmicos, o cumprimento de pelo menos 40 (quarenta) horas de Atividades Complementares por semestre. Art. 10. A cada semestre os acadêmicos deverão apresentar ao professor coordenador as Atividades Complementares realizadas, mediante apresentação dos certificados originais e fotocópias para constar nos livros de registros. § 1º. Aos acadêmicos que não comprovarem a certificação prevista da carga horária de Atividades Complementares recomendadas a cada semestre, poderão fazê-lo no último semestre, mediante apresentação dos certificados originais e fotocópias ao professor coordenador das Atividades Complementares. § 2º. Após análise da autenticidade das fotocópias, o professor coordenador devolverá imediatamente ao acadêmico os seus certificados originais.
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TÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 11. As Atividades Complementares serão registradas em Diário de Classe, apontando os seguintes resultados: Realizadas/ Não Realizadas (R/NR). Parágrafo Único. Caso as atividades complementares não sejam realizadas e devidamente comprovadas, o acadêmico ficará impedido de concluir o Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 12. Os casos omissos nesta resolução serão resolvidos pelo ProfessorCoordenador de Atividades Complementares em primeira instância e, em segunda instância pelo Colegiado do Curso de Pedagogia. Art. 13. Das decisões decorrentes da aplicação deste regulamento caberá recurso, no prazo de 72 (setenta e duas) horas da ciência da decisão, ao Colegiado de Curso de Pedagogia, em primeira instância e ao Colegiado Superior em segunda instância. Art. 14. Este regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário. Sala de reuniões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, aos de 2005. 3. Normativa de TCC
MINUTA DE RESOLUÇÃO
Estabelece normas para regulamentação do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT – Campus Universitário de Sinop.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE, da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop – MT, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no Parecer 28/2001, na Resolução CNE/CP 2/02 e Resolução 042/2004/CONEPE;
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RESOLVE
Art. 1º -Normatizar as atividades para a orientação e elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso, do Currículo Pleno do Curso de Licenciatura em Pedagogia
da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Campus Universitário de
Sinop, indispensável para a Colação de Grau.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa
individual orientada, relatada sob a forma de monografia, em qualquer área de
conhecimento da Educação, no âmbito do Departamento de Pedagogia deste
Campus.
§1º Os temas dos TCCs devem obedecer às habilitações asseguradas pelo Curso
ou linhas de pesquisas constituídas pelo Departamento de Pedagogia do Campus
de Sinop.
§2º O aluno poderá realizar o seu TCC em outra área do conhecimento,
estabelecendo relação com a área da Educação, desde que seu Projeto de
Pesquisa obtenha a aprovação pelo Coordenador do TCC e haja professor na
Instituição disponível para a respectiva orientação.
Art. 3º - O objetivo geral do TCC é proporcionar aos alunos do Curso de
Pedagogia a oportunidade de demonstrar sua aptidão para a habilitação, o
aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, a consulta de
bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação
crítica da Educação.
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TÍTULO II
DA COORDENAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
Art. 4º - A Coordenação de Projeto de Pesquisa será da competência do professor
das disciplinas de Pesquisa Educacional IV.
Parágrafo Único - O professor coordenador do Projeto de Pesquisa deverá
possuir no mínimo Mestrado.
Art. 5º - Ao Coordenador de Projeto de Pesquisa compete:
I – proporcionar a orientação metodológica aos alunos durante a elaboração de
seu Projeto de Pesquisa;
II – elaborar e encaminhar aos professores-orientadores o relatório de conclusão
do Projeto de Pesquisa juntamente com a cópia do mesmo;
III – convocar, sempre que necessário, reuniões com os alunos e professores-
orientadores;
IV – indicar, junto com o Colegiado de Curso, professores-orientadores para os
alunos que não tiverem;
V – manter atualizado, junto ao Departamento de Pedagogia, arquivo com os
“Formulários de Aceite do Orientador e Termo de Comprometimento do
Orientando”, indicando o tema e possível Linha de Pesquisa e os Projetos de
Pesquisa;
VI – manter atualizado no Departamento de Pedagogia, em livro próprio, as de
atas de reuniões das bancas de defesa dos Projetos Pesquisa;
VII – apresentar ao Departamento de Pedagogia - com até 30 (trinta) dias após o
início de cada semestre letivo, a previsão orçamentária das atividades semestrais
a serem desenvolvidas no ano letivo.
X – Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
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TÍTULO III
DOS PROFESSORES ORIENTADORES
Art. 6º - Cabe ao aluno escolher o professor-orientador, junto com o Coordenador
de Projeto de Pesquisa e dentro das áreas temáticas de atuação docente do
Departamento, pertencente ao quadro docente da UNEMAT, preferencialmente do
Departamento de Pedagogia, devendo, para esse efeito, realizar o convite levando
em consideração os prazos estabelecidos neste Regulamento para a entrega do
Projeto de Pesquisa, bem como a época de defesa pública do mesmo.
§ 1º - Ao assinar o Projeto de Pesquisa do aluno, o professor-orientador estará
aceitando o trabalho de orientação do graduando, devendo comunicar de ofício,
ao Coordenador Projeto de Pesquisa o aceite do aluno como seu orientando.
§ 2º - Pode o aluno contar com a colaboração de um profissional que não faça
parte do corpo docente da UNEMAT, que poderá atuar como co-orientador,
mediante a aprovação de seu orientador, e sem ônus para a Instituição.
§ 3º - Cabe ao co-orientador oficializar à coordenação do Projeto de Pesquisa o
aceite, devendo constar seu nome nos documentos e relatórios entregues pelo
aluno-orientando.
Art. 7º - Na hipótese do aluno, devidamente matriculado, não encontrar nenhum
professor que se disponha a assumir a sua orientação, deve o mesmo notificar o
Coordenador Projeto de Pesquisa, juntamente com o Colegiado de Curso, a fim de
que este lhe indique um professor-orientador.
Parágrafo Único – Na indicação de professores-orientadores, o Coordenador de
Projeto de Pesquisa deve observar o Plano de Trabalho dos alunos e o Plano de
Trabalho do professor no Departamento, e levar em consideração, sempre que
possível, a distribuição desta atividade de acordo com as áreas de interesse dos
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professores, de modo a considerar a distribuição eqüitativa de alunos-orientandos
entre a equipe de professores-orientadores na instituição.
Art. 8º - Cada professor, inclusive o Coordenador de Projeto de Pesquisa, pode
orientar no máximo 08 (oito) alunos por semestre letivo.
Art. 9º - A troca de professor-orientador só será permitida quando outro docente
assumir formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor-
orientador substituto. Esses trâmites devem ser realizados formalmente, de ofício,
junto ao coordenador Projeto de Pesquisa, aprovado pelo Colegiado de Curso.
Art. 10 - O professor-orientador tem as seguintes atribuições:
I – Freqüentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de Projeto de Pesquisa;
II – Definir datas e horário de atendimento ao orientando;
III – Apresentar os Projetos de Pesquisa desenvolvidos sob sua orientação ao
Coordenador da Disciplina para serem remetidas à apreciação de Bancas
Examinadoras;
IV – Participar das bancas examinadoras do Projeto de Pesquisa para as quais
estiver designado, em especial as de seus alunos-orientandos;
V – Assinar, juntamente com os demais membros das Bancas Examinadoras, as
“Fichas de Avaliação” dos Projetos de Pesquisa e as “Atas” finais das sessões de
defesas;
VI – Cumprir e fazer cumprir esse Regulamento.
Art. 11 - A responsabilidade pela elaboração do Projeto de Pesquisa e TCC é
integralmente do aluno, o que não exime o professor-orientador de desempenhar,
adequadamente, dentro das normas definidas neste Regulamento, as atribuições
decorrentes da sua atividade de orientação.
TÍTULO IV
DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
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Art. 12 - É considerado aluno em fase de realização de Trabalho de Conclusão de
Curso todo aquele regularmente matriculado na disciplina de Metodologia da
Pesquisa Educacional III, pertencente ao Currículo Pleno do Curso de Pedagogia,
referentes ao seu VII semestre.
Art. 13 - O aluno em fase de realização do TCC tem, entre outras, as seguintes
atribuições:
I – Freqüentar as reuniões convocadas pelo coordenador de TCC e/ou pelo seu
orientador;
II -Na possibilidade do aluno encontrar-se sem professor-orientador, este deverá
escolher, junto com o Coordenador de TCC e dentro das áreas temáticas de
atuação docente, preferencialmente do Departamento de Pedagogia, devendo,
para esse efeito, realizar o convite levando em consideração os prazos
estabelecidos neste Regulamento para a entrega do TCC, bem como a época de
defesa pública do mesmo.
III – Manter contatos semanais com o professor-orientador, para discussão e
aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
IV – Cumprir o calendário divulgado pela coordenação de TCC para entrega do
TCC;
V - Elaborar o TCC;
VI – Elaborar versão final de seu TCC, de acordo com o presente Regulamento e
as instruções de seu professor-orientador e do coordenador de TCC;
VII – Entregar ao coordenador de TCC 5 (cinco) cópias de seu TCC devidamente
assinadas pelo professor-orientador, a serem remetidas à Banca Examinadora;
VIII – Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender
publicamente a versão final de seu TCC, perante a banca examinadora;
IX – Entregar ao Coordenador de TCC, após a defesa, versão final de seu TCC
para encaminhamento à biblioteca;
X – Justificar, oficialmente, junto à coordenação de TCC, qualquer falta com os
compromissos estabelecidos, e no prazo estipulado pela coordenação.
157
XI – Entregar o “Formulário de Autenticidade de Pesquisa” ao Coordenador de
TCC, registrado em Cartório, comprometendo-se a não plagiar qualquer referência
sob pena de reprovar na Disciplina de Metodologia da Pesquisa Educacional III.
XII - Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
TÍTULO V
DOS REQUISITOS E DAS VAGAS
Art. 14 - Para matricular-se na disciplina de Metodologia da Pesquisa Educacional
III, o aluno terá de ter concluído as disciplinas Metodologia Científica I e II,
Metodologia da Pesquisa Educacional I e II.
Parágrafo Único - O não cumprimento do disposto no caput deste artigo implica
no indeferimento da matrícula na disciplina de Metodologia da Pesquisa
Educacional III.
TÍTULO VI
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CAPÍTULO I
DAS ETAPAS
Art. 15 - O TCC compreende duas etapas:
§ 1º - A primeira etapa é destinada à elaboração do Projeto de Pesquisa, que
compreende a disciplina de Metodologia da Pesquisa Educacional II, com ementa
própria, ministrada pelo Coordenador de Projeto de Pesquisa, sendo a mesma
destinada para a organização e execução das Bancas de Defesa dos Projetos,
que deverão acontecer no mesmo semestre como parte integrante da disciplina de
Metodologia da Pesquisa Educacional II.
§2º - Durante a disciplina de Metodologia da Pesquisa Educacional II, o aluno
deverá entregar ao Coordenador do Projeto de Pesquisa uma cópia em disquete e
quatro cópias impressas do Projeto, que serão repassadas aos professores-
158
avaliadores componentes da Banca Examinadora: Presidente da Banca, dois
professores-avaliadores e professor-orientador.
§ 3º Quando da conclusão da disciplina Metodologia da Pesquisa Educacional II, o
aluno deverá entregar à coordenação de Projeto uma cópia em disquete e duas
cópias impressas do projeto de Pesquisa, com as revisões sugeridas e assinadas
pela Banca Examinadora.
§ 4º - A segunda etapa compreende a disciplina de Metodologia Pesquisa
Educacional III e é destinada à execução e finalização do trabalho de pesquisa,
incluindo a redação do TCC e a defesa do mesmo perante a Banca Examinadora.
§ 5º - Quando da conclusão da disciplina Metodologia Pesquisa Educacional III, o
aluno deverá entregar ao Coordenador de TCC uma cópia em disquete e duas
cópias impressas do TCC, com as revisões sugeridas e assinadas pela Banca
Examinadora.
.
CAPÍTULO II
DO PROJETO DE PESQUISA
Art. 16 - O aluno deve elaborar seu Projeto de Pesquisa de acordo com este
Regulamento, seguindo as orientações do coordenador de Projeto de Pesquisa;
I – na sua estrutura formal, devem ser seguidos os critérios estabelecidos pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT sobre documentação, no que
forem aplicáveis;
II – o corpo da proposta do Projeto de Pesquisa deverá possuir no máximo 20
(vinte) páginas, devendo ser indicado o aluno proponente e o professor-orientador
escolhido.
Art. 17 - A aprovação dos Projetos de Pesquisa se dará através da defesa em
banca examinadora.
159
§ 1º - Se ao final da disciplina Metodologia da Pesquisa Educacional II o aluno
tiver seu Projeto de Pesquisa reprovado, o mesmo terá que matricular-se
novamente na mesma disciplina.
§ 2º - Aprovado o Projeto de Pesquisa, um exemplar será arquivado no
Departamento de Pedagogia até a data de conclusão do Curso pelo aluno, e outro
exemplar será encaminhado ao professor-orientador, para planejamento e
execução da proposta.
§ 3º - O aluno que não entregar o Projeto de Pesquisa à coordenação conforme
prazos indicados, ou não se apresentar para a defesa - sem motivo justificado -
estará automaticamente reprovado na disciplina de Metodologia da Pesquisa
Educacional II.
Art. 18 - Quando aprovado o Projeto de Pesquisa do aluno, a mudança de tema
somente será permitida mediante a elaboração de um novo Projeto de Pesquisa, e
sendo preenchidos os seguintes requisitos:
I – ocorrer a mudança desde que em prazo não superior a 30 (trinta) dias,
contados da data de início do período letivo;
II – haver aprovação expressa do professor-orientador;
III – existir concordância do professor-orientador em continuar com a orientação,
ou a concordância expressa de outro docente em substituí-lo;
IV – haver a aprovação da Coordenação de Projeto de Pesquisa.
V - Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do projeto
serão permitidas a qualquer tempo, desde que haja autorização do professor-
orientador.
§1º - A Chefia de Departamento, com a Coordenação de Projeto de Pesquisa,
deverá elaborar calendário semestral fixando prazos para a entrega dos Projetos
de Pesquisa e a designação das Bancas Examinadoras e realização das defesas.
§ 2º - As Bancas de Projeto de Pesquisa deve preferencialmente 30 (trinta) dias
antes do término do semestre letivo.
160
CAPÍTULO III
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 19 – O TCC do Curso de Pedagogia deve ser elaborado considerando-se:
I – na sua estrutura formal, devem ser seguidos os critérios estabelecidos pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT sobre documentação, no que
forem aplicáveis;
II – no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 3º deste Regulamento,
com a vinculação direta do tema com a Pedagogia;
III – o corpo do TCC (introdução, desenvolvimento e conclusão) deverá possuir no
mínimo 50 (cinqüenta) páginas.
Parágrafo Único: A cópia definitiva do TCC a ser entregue após a defesa, deve
ser encadernada em capa dura, contendo a assinatura do aluno, do professor-
orientador, dos membros da Banca Examinadora, do Chefe do Departamento e do
Coordenador de TCC e em Anexo deve constar o “Formulário de Autenticidade de
Pesquisa” registrado em Cartório.
CAPÍTULO IV
DA COORDENAÇÃO DO TCC
Art. 20 - A Coordenação de TCC será da competência do professor da disciplina
de Metodologia da Pesquisa Educacional III.
§ 1º- O professor coordenador de TCC deverá possuir no mínimo pós-graduação
Mestrado.
Art. 21 - Ao Coordenador de TCC compete:
I – proporcionar a orientação metodológica aos alunos durante a elaboração de
seu TCC;
II – elaborar e encaminhar aos professores-orientadores o relatório de conclusão
do TCC juntamente com a cópia do mesmo;
161
III – convocar, sempre que necessário, reuniões com os alunos e professores-
orientadores;
IV – indicar, junto com o Colegiado de Curso, professores-orientadores para os
alunos que não tiverem;
V – manter, junto ao Departamento de Pedagogia, arquivo atualizado com o
resumo dos TCC’s concluídos;
VI – manter atualizado no Departamento de Pedagogia, em livro próprio, as de
atas de reuniões das bancas de defesa dos TCC’s;
VII – encaminhar cópia dos TCC’s aprovados à Biblioteca do Campus Universitário
de Sinop;
IX – apresentar ao Departamento de Pedagogia - com até 30 (trinta) dias após o
início de cada semestre letivo, a previsão orçamentária das atividades semestrais
a serem desenvolvidas no ano letivo.
X – Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
TÍTULO VII
DA BANCA EXAMINADORA DE PROJETOS DE PESQUISA E DE TCC
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO
Art. 22 – A versão final do Projeto de Pesquisa e do TCC de graduação será
defendida pelo aluno perante Banca Examinadora, sendo a mesma composta pelo
professor-orientador, um professor da área especificamente abordada no Projeto
de Pesquisa e do TCC, por um professor indicado pelo professor-orientador em
acordo com o respectivo aluno e pelo Coordenador da Disciplina que fará o papel
de Presidente da Banca.
§ 1º - Todos os professores do Departamento de Pedagogia podem ser
convocados para participarem das Bancas Examinadoras;
§ 2º - Podem fazer parte da Banca Examinadora os membros escolhidos entre
professores de outros Departamentos, com interesse na área de abrangência da
162
pesquisa, ou entre profissionais de nível superior que exerçam atividades afins
com o tema Projeto e do TCC, ligados à instituição.
§ 3º - Quando da composição da Banca Examinadora, o professor - em conjunto
com o em conjunto com o aluno - deve indicar um membro suplente encarregado
de substituir qualquer dos titulares, em caso de impedimentos.
§ 4o - Os professores poderão participar no máximo de 6 (seis) Bancas de
Projetos e/ou TCC por semestre letivo.
Art.23 - A Banca Examinadora, quando da defesa, somente poderá executar seus
trabalhos com quatro membros presentes.
I - O não comparecimento de qualquer dos membros designados para a Banca
Examinadora deverá ser comunicado com, no mínimo, 24 horas de antecedência
e por escrito, à Chefia do Departamento de Pedagogia.
II - No impedimento de um professor-avaliador fazer-se presente durante a defesa
do Projeto de Pesquisa ou do TCC, este poderá enviar “Parecer por Escrito” ao
Coordenador do Projeto de Pesquisa e/ou TCC ou professor-orientador.
III No impedimento do Coordenador de Projeto de Pesquisa e/ou TCC fazer-se
presente durante a defesa do Projeto de Pesquisa ou do TCC, o papel de
Presidente de Banca deverá ser realizado pelo professor-orientador.
IV Não havendo a possibilidade de composição da Banca Examinadora deverá ser
definida nova data para a defesa do Projeto de Pesquisa ou do TCC do
graduando;
V Nos casos em que for verificada a ausência legalmente justificada pelo aluno,
com antecedência de, no mínimo 24 horas e por escrito - quando da defesa
pública - será definida uma nova data para a defesa do Projeto de Pesquisa e do
TCC - a qual também será realizada dentro do calendário acadêmico e, de igual
modo, sem a substituição de membros da banca examinadora, anteriormente
estabelecidas.
Parágrafo Único - A nova data de defesa deverá ser agendada num período
dentro do calendário acadêmico, sem substituição dos membros da Banca
Examinadora, e com a comunicação prévia aos interessados.
163
TÍTULO VII
CAPÍTULO I
DA DEFESA DO PROJETO DE PESQUISA E DO TCC
Art. 24 - A Chefia de Departamento, com a Coordenação do Projeto de Pesquisa
e do TCC, deverá elaborar calendário semestral fixando prazos para a entrega dos
Projetos de Pesquisa e dos TCC’s e designação das Bancas Examinadoras e
realização das defesas.
Art. 25 - Após a data limite para a entrega das cópias finais dos Projetos de
Pesquisa e dos TCC’s, a Coordenação divulgará a composição das Bancas
Examinadoras, horários e salas destinadas às defesas.
Art. 26 - Os membros das Bancas Examinadoras, a contar da designação, têm o
prazo de, no mínimo, 10 (dez) dias para procederem à leitura dos Projetos de
Pesquisa e dos TCC’s.
Art. 27 - As sessões de defesa dos Projetos de Pesquisa e dos TCC’s do Curso
de Pedagogia serão públicas.
Parágrafo Único – É vedado aos membros das Bancas Examinadoras tornar
público os conteúdos antes de suas respectivas defesas.
Art. 28 - Na defesa, o aluno terá de 10 (dez) a 25 (vinte e cinco) minutos para
apresentar seu trabalho, sendo que a argüição será subseqüente à apresentação -
em que haverá 10 minutos para que os examinadores apresentem suas argüições
e questionamentos, 10 minutos para réplica do aluno e 10 minutos para
considerações finais feitas pelo professor-orientador.
164
Art. 29 - A atribuição de notas dos Projetos de Pesquisa e dos TCCs
apresentadas se dará após o encerramento da sessão, em sessão restrita,
obedecendo o sistema de notas individuais por examinador, levando-se em conta
o texto escrito, a exposição oral, a defesa e argüição junto a banca examinadora.
§ 1º - A nota final do aluno será o resultado da média aritmética das notas
atribuídas pelos membros da Banca Examinadora, mais a nota do professor da
Disciplina (nos casos de Projeto de Pesquisa o professor de Metodologia da
Pesquisa Educacional II e de TCC, o de Metodologia da Pesquisa Educacional III).
§ 2º - Para ser aprovado, o aluno deverá obter nota igual ou superior a 7 (sete), na
média aritmética das notas individuais atribuídas pelos examinadores.
Art. 30 - A Banca Examinadora, por maioria, poderá sugerir ao aluno que
reformule aspectos de seu Projeto de Pesquisa e TCC.
§ 1º - Quando sugerida a reformulação, o prazo para apresentar as alterações
sugeridas é de, no máximo, 30 (vinte) dias.
§ 2º - Entregue o Projeto de Pesquisa ou TCC reformulado, o professor da
disciplina Metodologia da Pesquisa Educacional II ou III deverá receber as
correções e aceitá-las ou não. Caso as correções não atendam ao solicitado por
qualquer um dos avaliadores, o aluno será reprovado e terá de cursar a respectiva
disciplina novamente. Caso as correções sejam aceitas, os avaliadores deverão
assinar ficha de aprovação que deverá estar anexada ao trabalho, aprovando o
mesmo.
§ 3º – Os professores examinadores poderão requisitar revisão das correções,
não sendo obrigado a fazê-lo, uma vez que o trabalho compete ao professor-
orientador e ao Coordenador da disciplina, que se baseará na ata da Banca
Examinadora.
Art. 31 - A avaliação final do TCC do graduando será registrada em ata que,
assinada por todos os membros da Banca Examinadora, e em caso de aprovação,
constará na cópia da monografia destinada à Biblioteca Central da UNEMAT.
165
Art. 32 - O aluno que não entregar o Projeto de Pesquisa ou o TCC à
Coordenação conforme prazos indicados, ou não se apresentar para a defesa -
sem motivo justificado - estará automaticamente reprovado pela Banca
Examinadora.
Art. 33 - O aluno que não entregar o Projeto de Pesquisa ou o TCC à
Coordenação conforme prazos indicados, ou não se apresentar para a defesa -
sem motivo justificado - estará automaticamente reprovado nas disciplinas de
Metodologia da Pesquisa Educacional II ou III, respectivamente.
§ 1º - As Bancas de Projeto de Pesquisa e de TCC deverão acontecer num prazo
de no mínimo 30 (trinta) dias anteriores ao encerramento do semestre letivo,
tornando possível a realização de nova Banca sempre que necessário.
§ 2º - Se reprovado, ficará a critério do aluno continuar ou não com o mesmo
tema de estudo - assim como com o mesmo orientador.
§ 3º - Na banca de defesa do TCC, o aluno deverá anexar cópia do seu Projeto de
Pesquisa aprovado em Banca, tendo a Banca Examinadora a autonomia de
aceitar ou não as alterações em relação ao que previa o projeto e o que
acadêmico efetivamente apresentou no TCC.
Art. 34 – Caso a Banca Examinadora constatar plagio de referências em parte ou
íntegra do TCC, o aluno estará reprovado na Disciplina de Metodologia da
Pesquisa Educacional III
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 34 - Das decisões decorrentes deste regulamento caberá recurso ao
Colegiado de Curso, no prazo máximo de até 72 horas após oficialização do
requerido.
Art. 35 - Este regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
166
Sala das Seções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade
do Estado de Mato de Grosso – UNEMAT, aos 2005.
4. Práticas de Ensino Como Componente Curricular MINUTA DE RESOLUÇÃO
Estabelece Normas para a Prática como Componente Curricular do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT/Campus Universitário de Sinop.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE, da Universidade do
Estado de Mato Grosso - UNEMA, no uso de suas atribuições legais e, tendo em
vista o disposto nos Pareceres CNE/CP 9/2001, 27/2001, 28/2001, Resolução
CNE/CP 1/2002 e 2/2002; e considerando o disposto no art. 65 da Lei nº 9.394/96;
e Resolução 044/2004/CONEPE.
RESOLVE
Art. 1º. Regulamentar as atividades de Prática como Componente Curricular do
Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade do Estado de Mato
Grosso - UNEMAT, Campus Universitário de Sinop.
TITULO I
DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
167
Art. 2º. A Prática como Componente Curricular, integrante do currículo do curso
de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado de Mato Grosso -
UNEMAT/Campus Universitário de Sinop, desenvolver-se-á em forma de
conteúdos/atividades e de acordo com as normas estabelecidas neste
regulamento, constituindo-se o momento, por excelência, de contribuição para a
formação e identidade do futuro professor.
Parágrafo Único – Entende-se por Prática como Componente Curricular uma
prática de ensino que envolve a gestão escolar, a pesquisa, a administração
escolar, o fazer docente, as relações com a comunidade escolar e a sociedade.
Art. 3º. A Prática como Componente Curricular acontece desde o início do Curso
e terá como finalidade transcender a sala de aula para o conjunto do ambiente
escolar e da própria educação escolar e envolver uma articulação com os órgãos
normativos, pedagógicos e com os órgãos executivos dos sistemas de ensino.
Art. 4º. A Prática como Componente Curricular tem como objetivos:
I - Desenvolver atividades que envolvam uma articulação com os órgãos
normativos, pedagógicos e com os órgãos executivos dos sistemas de ensino;
II - Promover a articulação entre as disciplinas do curso e as atividades
administrativas e pedagógicas desenvolvidas nas Escolas da Educação Básica;
III - Possibilitar a ampliação do conceito de educação dos alunos e aproximá-los
da realidade escolar, com trabalho de campo e de laboratório, inserindo-os na
problemática e na complexidade da dinâmica escolar;
IV - Envolver os alunos em atividades desenvolvidas junto aos professores da
Educação Básica, na escola ou em outros ambientes educativos;
V - Possibilitar aos alunos uma análise crítico-reflexiva a respeito das teorias
estudadas no Curso.
Art. 5º. A Prática como Componente Curricular será operacionalizada enfatizando
a prática no processo formativo.
168
§ 1º. As disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso poderão ter sua
dimensão prática que se efetiva através de atividades, conforme estabelecido na
matriz curricular do Curso de Pedagogia.
§ 2º. Os professores das disciplinas que efetivarem o previsto no parágrafo
anterior, encaminharão, no início de cada semestre letivo, os planos de ensino
especificando em campo próprio como se dará a Prática como Componente
Curricular na sua disciplina.
§ 3º. Os professores que possuem em sua disciplina a Prática como Componente
Curricular devem encaminhar atividades, visando o cumprimento da carga horária
obrigatória para sua integralização.
Art. 6º. A carga horária de Prática como Componente Curricular será distribuída
nas diferentes áreas do conhecimento e ao longo do curso:
I – na disciplina de Língua Portuguesa e nas disciplinas de metodologias de
ensino, a carga horária de cada uma é de 30 horas;
II – nas demais disciplinas a carga horária e de 15 horas.
Parágrafo único: as práticas constantes nas disciplinas correspondentes aos
estágios não são computadas para efeito de carga horária na Prática como
Componente Curricular.
Art. 7º. Para efeito de cumprimento da carga horária prevista, podem ser
desenvolvidas as seguintes atividades:
I - Estudo das políticas e problemas educacionais;
II - Estudo sobre a Organização dos profissionais da Educação Básica;
III - Estudo da comunidade em que a escola está inserida.
IV - Coleta de informações sobre a organização e o funcionamento da escola, das
secretarias municipais e/ou estadual de educação.
VI - Estudo sobre as metodologias de ensino, desenvolvidas nas escolas da
educação básica.
VII- Estudos envolvendo as diferentes áreas do conhecimento como a Sociologia,
Filosofia, a Psicologia, a Educação Física, pesquisa e a história.
169
§ 1º. As atividades previstas nos incisos serão programadas e executas pelos
professores das respectivas disciplinas.
§ 3º. Todas as atividades realizadas serão obrigatoriamente registradas nos
planos de ensino e em diário de classe, pelos professores das disciplinas que
tiverem Prática como Componente Curricular.
§ 4º. A atividade de Prática como Componente Curricular realizada nas disciplinas
serão avaliadas pelo respectivo docente.
TITULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º. Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Colegiado de
Curso ouvido os professores que possuem em suas disciplinas a Prática como
Componente Curricular.
Art. 9º. Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Sala de reuniões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da
Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, de 2007.