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Curso de Enfermagem Artigo de Revisão
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO MECONIAL EM PÓS DATISMO: A VISÃO DO
ENFERMEIRO SOB O CUIDADO
MECONIUM ASPIRATION SYNDROME IN POST TERM PREGNANCY A CAUTION LOOK
Luciana Menezes Guimarães 1, Priscila Helena de Oliveira
1, Sara Delfino
2
1 Aluna do Curso de Enfermagem
2 Professora Especialista do Curso de Enfermagem
Resumo
Introdução: A Síndrome da Aspiração Meconial (SAM) ocorre devido a aspiração do mecônio, que pode ser eliminado intraútero ou
durante o parto, tendo como principais causas à maturidade gastrintestinal, resposta fetal à hipóxia e infecção intrauterina. Essa
aspiração do mecônio pode ocasionar obstrução das vias aéreas, causando atelectasia pulmonar seguida de pneumonite química e
infecção bacteriana. A (SAM) possui alta taxa de morbimortalidade, sendo considerada uma das principais doenças respiratórias
acometidas em neonatos a termo. Materiais e métodos: Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de cunho descritivo
utilizando artigos de 2001 a 2015 da base de dados científicos: LILACS – Literatura Latino Americana em Ciências de Saúde, SCIELO
– Scientific Electronic Library e BIREME – Biblioteca Regional de Medicina. Foram utilizados os manuais do Ministério de Saúde, cita-
se: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde vol 1 e 3. Além dessas referências, foram pesquisados os
seguintes livros: Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia, O recém-nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar e
Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. Objetivo: Destacar a fisiopatologia e aspectos clínicos da
síndrome da aspiração meconial, ressaltando a importância dos cuidados de enfermagem com os recém-nascidos portadores da SAM.
Conclusão: Os profissionais de enfermagem devem possuir conhecimento científico, habilidade técnica, capacidade de tomada de
decisões imediatas, além de uma visão holística, humanização no atendimento, incentivar a amamentação e incluir os pais no cuidado.
Palavra-Chave: Síndrome da aspiração meconial; líquido amniótico meconial; cuidados de enfermagem na SAM; aspiração de
mecônio espesso; pneumonite química por SAM; participação dos familiares em UTI neonatal.
Abstract
Introduction: Meconium aspiration syndrome (MAS) occurs due to aspirations of meconium, which can be eliminated in the uterus or
during birth. Gastrointestinal maturity, fetal response to hypoxia and intrauterine infection are the MAS main etiologies. The meconium
aspiration can lead to airways obstruction, causing pulmonary atelectasis followed by chemical pneumonitis and bacterial infection. The
MAS reaches high rates of mortality and is considered one of the main respiratory diseases afflicting term neonates. Methodology:
This research covers a descriptive bibliographical review from 2001 to 2015 of the following scientific database articles: LILACS -
Literatura Latino-americana em Ciências de Saúde (Latin American Literature in Health Sciences), SCIELO – Scientific Electronic
Library and BIREME – Biblioteca Regional de Medicina (Regional Library of Medicine). Were used the manuals of the Ministry of
Health, is quoted: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde (Attention to the high risk newborn: theory
and practice of care) vol. 01 and 03. Further this references, were researched the following books: Fisioterapia respiratória em pediatria
e neonatologia (Respiratory physiotherapy in pediatrics and neonatology), O recém-nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar
(High risk neonate: theory and practice of care) e Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco (Nursing in
NICU: high risk neonate assistance). Objective: Emphasize the pathophysiology and clinical aspects of meconium aspiration
syndrome, pointing out the importance of the nursing care of MAS victim neonates. Conclusion: Nursing professionals must gather
scientific knowledge, technical skill, ability to make immediate decisions, as well as a holistic perspective, care humanization, breast-
feeding stimulation and fathers’ inclusion in newborn’s care.
Key words: meconium aspiration syndrome; meconium-stained amniotic fluid; nursing care in SAM; suction thick meconium; chemical
pneumonitis SAM; participation of the family in the NICU.
Contato: [email protected], [email protected]
Introdução
A Síndrome da Aspiração Meconial (SAM)
possui alta taxa de morbimortalidade, sendo
considerada uma das principais doenças
respiratórias acometidas em neonatos a termo
(MYOSHI, MACCARI, 2007).
A eliminação do mecônio pode ser
intraútero ou durante o parto, que ocorre por
aumento dos movimentos peristálticos, hipoxemia
e sofrimento fetal, ocasionando o relaxamento do
esfíncter anal. O Líquido amniótico meconial está
presente em 10 a 15 % dos partos, porém
somente em 5% dos recém-nascidos há o
desenvolvimento da síndrome (COLVERO et al,
2006).
A presença do mecônio no líquido
amniótico (MLA) tem relação com a idade
gestacional avançada. Assim, pacientes com
idade gestacional de 41 – 42 semanas
necessitam de um acompanhamento criterioso,
sendo rara a ocorrência de líquido amniótico
meconial antes das 38 semanas de gestação
(CAMARGO et al, 2014).
As principais causas para MLA são:
maturidade gastrintestinal, resposta fetal à hipóxia
e infecção intrauterina (OSAVA et al, 2012).
O mecônio é composto por secreções
gastrointestinais formando um liquido viscoso,
possui cor esverdeada e está presente no feto em
torno da décima semana gestacional (MYOSHI,
MACCARI, 2007).
Quando ocorre aspiração do mecônio há
obstrução das vias aéreas, causando atelectasia
pulmonar seguida de pneumonite química e
infecção bacteriana (COLVERO et al, 2006).
Os recém-nascidos portadores da SAM irão
apresentar impregnação meconial na pele, unhas
e cordão umbilical. Podendo se apresentar de
forma assintomática ou com sinais de desconforto
respiratório, taquipnéia, retrações intercostais,
cianose discreta, acidose respiratória ou
metabólica, hipertensão pulmonar, encefalopatia
hipóxico-isquêmica, ausência de vérnix e pele
seca (MYOSHI, MACCARI,2007; ESPINHEIRA et
al, 2011).
Ao nascimento é realizado o Índice de
Apgar que quanto maior se apresenta os valores,
menores são os riscos de intercorrências. Na
SAM é comum o recém-nascido apresentar Índice
de Apgar inferior a 7 no primeiro e quinto minuto
de vida (BASSO, NEVES, SILVEIRA, 2012;
ESPINHEIRA et al, 2011).
A avaliação fisiológica e a capacidade de
resposta é medida de 0 a 2 pontos para cada
item, somando um total de 10 pontos. O boletim
auxilia na identificação de cuidados especiais
para esse recém-nascido e necessidade de
reanimação (SANTOS, PASQUINI, 2009).
Segundo BRASIL (2011), na presença de
escore baixo ao quinto minuto de vida, é indicado
à reavaliação a cada cinco minutos até que atinja
uma nota maior ou igual a sete.
A coloração da pele e das mucosas do
recém-nascido não é fator de decisão para
procedimentos, pois é avaliado de forma subjetiva
e não tem correlação com a saturação de
oxigênio ao nascimento. É necessário ao menos
cinco minutos em recém-nascidos saudáveis para
apresentar saturação acima de 90% (BRASIL,
2011).
No boletim de Apgar são avaliados os cinco
aspectos principais para vitalidade do recém-
nascido: frequência cardíaca, esforço respiratório,
tônus muscular, irritabilidade reflexa e coloração
da pele (SANTOS, PASQUINI, 2009).
Sua avaliação de forma contínua permite
saber a eficácia das manobras e a resposta do
RN a cada uma delas, por isso é essencial que o
formulário seja específico conforme mostrado
abaixo:
Fonte: BRASIL, 2011.
Materiais e Métodos
Este estudo trata-se de uma revisão
bibliográfica de cunho descritivo utilizando artigos
de 2001 a 2015 da base de dados científicos:
LILACS – Literatura Latino Americana em
Ciências de Saúde, SCIELO – Scientific
Electronic Library e BIREME – Biblioteca
Regional de Medicina, além dos manuais do
Ministério de Saúde e livros voltados ao tema.
Descritores: Síndrome da aspiração
meconial, líquido amniótico meconial, cuidados de
enfermagem na SAM, aspiração de mecônio
espesso, pneumonite química por SAM,
participação dos familiares em UTI neonatal.
Justificativa
A Síndrome da Aspiração Meconial é uma
doença respiratória que possui alta taxa de
morbimortalidade, tendo prevalência em neonatos
a termo e presente em 5% dos partos que há
presença de líquido amniótico meconial. O estudo
possui relevância científica, pois com o
conhecimento sobre o assunto, os profissionais
da saúde poderão tomar medidas adequadas
para prevenção e ofertar melhores cuidados para
o recém-nascido portador da síndrome, visando
seu bem-estar.
Objetivo Geral
Destacar a fisiopatologia e aspectos
clínicos da síndrome da aspiração meconial,
ressaltando a importância dos cuidados de
enfermagem com os recém-nascidos portadores
da SAM.
Objetivos específicos
Definir as atribuições do profissional de
enfermagem;
Discorrer sobre os cuidados prestados
pela equipe de enfermagem;
Descrever o papel e participação dos pais
perante o neonato.
Mecônio
O mecônio é um liquido que possui cor
escura de tom esverdeado e de aspecto viscoso.
Consiste da junção de secreções
gastrointestinais, compostas por bile, ácidos
biliares, muco, suco pancreático, detritos
celulares, líquido amniótico, vérnix caseoso,
lanugem, sangue e água (MYOSHI, MACCARI,
2007).
A concentração meconial é diretamente
proporcional à quantidade de líquido amniótico,
quando há diminuição ocorre um aumento da
concentração do mecônio. O mecônio inibe a
fagocitose realizada pelos neutrófilos no líquido
amniótico, predispondo infecções maternas e
neonatais (FILHO, SOLLERO, SILVA, 2003).
O mecônio esta presente no íleo fetal entre
a 10° e 16° semana de gestação, entretanto, sua
presença no líquido amniótico ocorre a partir da
38° semana gestacional (COLVERO et al, 2006).
A eliminação do mecônio pode ocorrer de
forma fisiológica devido ao amadurecimento do
trato gastrointestinal do feto induzido pelo avanço
da idade gestacional ou por sofrimento fetal
associado á hipóxia. Neste caso, há uma
centralização da circulação fetal a fim de
preservar os órgãos vitais, levando há uma
vasoconstrição compensatória que provoca uma
isquemia do trato gastrointestinal. O intestino
reage a essa supressão sanguínea aumentando
os movimentos peristálticos e relaxando o
esfíncter externo, liberando o mecônio no liquido
amniótico (FILHO, SOLLERO, SILVA, 2003).
Síndrome da Aspiração Meconial
A síndrome da aspiração meconial (SAM)
está associada a sofrimento fetal em gestação
com mais de 40 semanas. Têm como
característica presença de mecônio no líquido
amniótico, bloqueio das vias respiratórias,
dificuldade na ventilação e troca gasosa, inibição
do surfactante, pneumonite química, hipertensão
pulmonar e hipóxia prolongada. Possui alta taxa
de morbimortalidade (ESPINHEIRA et al, 2011).
Estima-se que 5% dos recém-nascidos
admitidos na UTI Neonatal apresentam a SAM.
Sendo que 25 a 50% necessitam de ventilação
mecânica e tratamento para a hipertensão
pulmonar. Com o avanço tecnológico no
tratamento o índice de óbitos que era de 70%
caiu para 5 % em países em desenvolvimento
(MARGOTTO, 2014).
É necessário a presença de três fatores no
diagnóstico da síndrome da aspiração meconial:
histórico de liquido amniótico meconial, presença
de mecônio na traqueia do recém nascido e
alteração radiológica (BRASIL, 2012b).
A SAM caracteriza-se por variados graus
de insuficiência respiratória podendo variar de
uma disfunção respiratória leve a um quadro
grave e letal. Apresenta taquipnéia, gemência,
batimento de asas do nariz, expiração
prolongada, hipoxemia, impregnação por mecônio
nas unhas, cabelos e cordão umbilical, mecônio
nas cordas vocais e variadas manifestações de
asfixia perinatal, aumento do diâmetro torácico,
estertores difusos, diminuição de murmúrio,
hipotensão, coagulação intravascular
disseminada, acidose metabólica, anemia,
insuficiência cardíaca, crise convulsiva,
hipoglicemia, hipocalcemia e complicações
graves como pneumotórax e hipertensão
pulmonar (COLVERO et al, 2006).
A maioria dos casos de insuficiência
respiratória severa ocorre com 4 horas de vida
havendo necessidade de reanimação
cardiorespiratória. Essa supressão sanguínea
causa isquemia pulmonar podendo lesionar os
pneumócitos tipo II reduzindo a produção de
surfactante (HENN, 2011).
Surfactante
O epitélio alveolar é composto por células
do tipo I e II. As células do tipo I corresponde a
90% da superfície e são escamosas
diferenciando das células do tipo II, que são em
formato cuboidais, correspondendo a 7% da
superfície alveolar e com função metabólica de
sintetização e secreção do surfactante, que
ocorre por volta da 20° semana gestacional
(MARGOTTO, 2004).
Após o ciclo ventilatório, o surfactante pode
sofrer fagocitação através dos macrófagos, ser
removido das vias aéreas terminais ou ser
recaptado, retornando para o interior da célula
tipo II (MARGOTTO,2004).
O surfactante pulmonar (SP) é um
complexo lipoproteico com características
imunológicas, antibacterianas e antiinflamatórias
devido as proteínas SP-A e SP-D. Sua principal
função é de estabilização dos alvéolos e dos
bronquíolos na fase expiratória, evitando assim o
colabamento pulmonar (MYOSHI, 2001).
Tem função importante de redução da
tensão superficial evitando o edema alveolar.
Assim há um aumento da complacência pulmonar
diminuindo o trabalho respiratório e gasto
energético do organismo (ALMEIDA et al, 2007).
Os pacientes com SAM, entubados e
ventilados com índice de oxigênio superior a 15%
tem indicação profilática de surfactante exógeno
por via intrataqueal em bólus com dose inicial de
100mg/kg recebendo no máximo 3 doses
podendo ser administrada com até 72horas de
vida (GEORGE, 2012).
A reposição do surfactante proporciona
melhora significativa no índice de oxigênio, evita o
vazamento de ar e diminui a necessidade de
ECMO oxigenação extracorpórea por membranas
(FANARROF, A. A., FANARROF, J. M., 2015).
Fisiopatologia
A aspiração do mecônio mais frequente
ocorre na primeira inspiração do neonato,
migrando o mecônio presente nas vias aéreas
centrais para a periferia pulmonar (COLVERO et
al, 2006). Quando o mesmo atinge o trato
respiratório ocorre obstrução parcial ou completa
das vias aéreas (MYOSHI, MACCARI, 2007).
Na obstrução parcial ocorre um
aprisionamento de ar progressivo com risco de
escape, ocasionando hiperinsuflação pulmonar e
aumento da capacidade residual, induzindo o
rompimento das vias aéreas, extravasamento de
ar, enfisema intersticial pulmonar, pneumotórax e
pneumomediastino (MYOSHI, MACCARI, 2007).
Na obstrução completa, o edema intersticial
e pneumonite química obstruem as vias aéreas
menores causando atelectasia. Há inativação do
surfactante, shunt pulmonar, diminuição da
complacência e hipóxia (MOREIRA, LOPES,
CARALHO, 2004).
O mecônio tem efeito inibitório direto sobre
o surfactante, que possui função importante na
disfunção pulmonar. Quando há sua inativação,
ocorre atelectasia e alterações de perfusão e
ventilação (COLVERO et al, 2006).
O mecônio espesso leva a inflamação local
que pode resultar em pneumonite química e
necrose celular, possui também substâncias que
induzem a agregação plaquetária formando
microtrombos na vasculatura pulmonar liberando
substâncias vasoativas, tendo como
consequência a hipertensão pulmonar. A
hipertensão pulmonar altera o processo de
ventilação e perfusão dando surgimento aos
sintomas de hipoxemia, hipercapnia e acidose
(BRASIL, 2012a).
Conduta profissional
O recém-nascido portador da SAM deverá
receber suporte térmico, controle anêmico e de
pressão arterial, controle glicêmico, manutenção
hidroeletrolítica e antibioticoterapia (HENN, 2011).
Segundo BRASIL (2012a), na presença de
líquido amniótico meconial fluído ou espesso não
é recomendado realizar o procedimento de
aspiração das vias aéreas, pois não há eficácia
na prevenção da SAM.
O procedimento recomendado para
neonatos que apresenta movimentos respiratórios
em ritmos regulares, tônus muscular adequado e
frequência maior que 100bpm é coloca-lo em
berço aquecido, em decúbito dorsal com leve
extensão do pescoço para a realização da
aspiração das secreções de boca e nariz com
sonda apropriada ao tamanho do RN, após o
procedimento é reavaliado os sinais vitais
(ALMEIDA, GUINSBURG, 2013).
Em recém-nascido com presença de liquido
amniótico meconial fluído ou espesso
apresentando ritmo respiratório irregular, tônus
muscular flácido e frequência cardíaca menor que
100bpm a aspiração deverá ser realizada uma
única vez através de visualização direta com
pressão máxima de 100mmHg. Se os sinais vitais
não estabilizarem é recomendado a VPP
ventilação com pressão positiva (BRASIL, 2012a).
Durante o processo de aspiração é
necessário evitar pressões negativas excessivas
e introdução brusca da sonda para diminuir a
estimulação do nervo vago, que ocasiona
bradicardia e apneia dependendo da agitação,
dor e hipoxemia do neonato. (BEZERRA,
BARBOSA, CARDOSO, 2010).
A pressão positiva contínua das vias
aéreas CPAP não é contraindicada na SAM,
entretanto é utilizado somente em pacientes que
apresente desconforto respiratório de grau leve a
moderado, pois em pacientes graves pode
ocorrer aumento excessivo de capacidade
residual funcional elevando risco de barotrauma e
comprometimento de débito cardíaco (LEÃO,
VIEIRA, PEREIRA, 2013).
O mecônio tem grande potencial de
colonização de bactéria gram negativa, sendo
assim, recomendado o uso de antibióticos como
terapia, pois há grande dificuldade de combate ao
processo infeccioso (COLVERO et al, 2006).
Nos pacientes com síndrome da aspiração
meconial e em uso de ventilação mecânica utiliza-
se penicilina e aminoglicosídeo. Se após cinco
dias o recém-nascido apresentar estabilidade
respiratória, ausência de processo infeccioso e
crescimento bacteriano, a antibioticoterapia é
suspensa (MYOSHI, MACARRI, 2007).
Em casos graves é necessário o suporte da
unidade de terapia intensiva, aonde esse paciente
será assistido por uma equipe multiprofissional. A
enfermagem deve estar capacitada e preparada
para implementar os cuidados necessários que
proporcione melhora do quadro clínico. Os
procedimentos realizados pela equipe são de alto
risco e com baixa tolerância a erros, exigindo
habilidade técnica, conhecimentos científicos e
decisões imediatas. Há também que ter uma
capacitação no suporte e interação com os
familiares do recém-nascido (MONTANHOLI,
2011).
O profissional de enfermagem deve manter
oxigenação adequada de 90 a 100mmHg,
monitorando através do oxímetro de pulso. Se
necessário, a oferta de oxigênio é realizada
conforme prescrição médica. Deve-se manter a
umidificação e aquecimento do gás inspirado para
diminuir a lesão pulmonar, e fixar a cânula
traqueal evitando extubação acidental verificando
a sua estabilidade a cada 6 horas (MYOSHI,
MACCARI, 2007).
O enfermeiro deve monitorar a gasometria
arterial, manter a vasodilatação pulmonar, avaliar
sinal de dor e administrar analgésicos e sedativos
prescritos, controlar temperatura, monitorar débito
cardíaco e perfusão periférica, avaliar se há
hiperventilação causada por ventilação mecânica,
evitar fisioterapia respiratória por não possuir
evidências de eficácia na prevenção e tratamento
da SAM, evitar desenvolvimento de acidose,
administrar surfactante e observar sinais de
hipertensão pulmonar persistente (TAMEZ, 2010).
O cateter umbilical é indicado em RN
graves para administrar medicações e coleta de
sangue para exames, pode ser mantido por até
10 dias, com exceção em casos de complicações
devido ao mau posicionamento. É necessário a
confirmação radiológica do posicionamento do
cateter, realizar curativo em forma de ponte, após
coleta de sangue administrar solução salina 0,9%
para manter o cateter limpo. Em casos de
obstruções não é recomendado infusão de
soluções para desobstrução, é indicado à troca
do cateter (MARGOTTO et al, 2004).
Humanização na UTI neonatal
Os profissionais devem incentivar a
presença e participação dos pais no cuidado ao
recém-nascido hospitalizado, pois aumenta o
vínculo afetivo, auxilia na redução do estresse
situacional e capacita para o cuidado domiciliar
pós-alta. Entretanto, a presença dos pais na UTI
é limitada, tendo como justificativa os
procedimentos invasivos, espaço físico pequeno
e horário de visita médica (GAIVA, SCOCHI,
2005).
É necessário a promoção da saúde através
de estratégias que possibilitem acolhimento e
assistência adequada, minimizando os agravos à
saúde do neonato (BASSO, NEVES, SILVEIRA,
2012).
A amamentação tem grande relevância
pois é um ato de interação entre mãe e filho, nutri
a criança e oferece proteção contra infecções
bacterianas, virais e protozoárias. Os neonatos da
UTIN ainda sofrem exposição aos patógenos,
sendo essencial o recebimento dos fatores de
proteção do leite materno tendo como primeira
opção o leite da mãe, e se necessário
complementar com o banco de leite compatível
com a idade do recém-nascido (BRASIL, 2009;
VANNUCHIA et al, 2004).
O leite materno contém proteínas,
anticorpos como IgA, IgM, IgG, IgD e IgE,
macrófagos, neutrófilos, citocinas, linfócitos B e
T, interleucinas, lactoferrina, lisosima,
complemento C3 e C4, fator de crescimento
epidérmico e fator bífidus que favorece o
crescimento de lactobacilus (BRASIL, 2009).
No caso de prematuro, a mãe tem
composição do leite diferenciada, com
propriedades nutricionais e anti-infecciosas
adequadas às necessidades fisiológicas do
neonato apresentando maior quantidade de IgA,
lisozima e lactoferrina (PASSANHA, MANCUSO,
SILVA, 2010).
O leite inicial é chamado colostro tendo
aparência clara e amarelada, sendo rico em
imunoglobulinas, proteínas e minerais. Sua
composição muda gradualmente, aumentando
seu volume e nível de gordura, chamado de leite
maduro (LOWDERMILK et al, 2012).
A principal imunoglobulina presente no
colostro é a IgA que age no intestino impedindo
invasão e aderência de vírus e bactérias na
mucosa intestinal e neutraliza toxinas. Na falta de
IgA há uma compensação com a IgM
(PASSANHA, MANCUSO, SILVA, 2010);
Os profissionais de saúde devem incentivar
a amamentação mesmo com as dificuldades
apresentadas de disposição física e rotina da
maternidade, pois traz inúmeros benefícios a
criança no seu desenvolvimento imunológico,
emocional, nutricional e neurológico. E para a
mãe há o fortalecimento do vínculo afetivo e o
sentimento de participação no processo
terapêutico (VANNUCHIA et al, 2004).
É necessário implantar estratégias para
que as mães expressem seus sentimentos
inserindo-as nos cuidados de forma gradativa,
pois sem orientação adequada há muita
dificuldade para manter a produção desse leite na
UTIN. Quando a lactação não se inicia nas
primeiras horas do parto, é indicado a ordenha,
pois estimula a produção e evita ingurgitamento.
É recomendado retirar o leite nas primeiras 12
horas após o parto, durante 15 a 20 minutos, pelo
menos sete vezes em 24 horas (SERRA,
SCOCHI, 2004).
O cuidado de enfermagem também se
relaciona com o acolhimento e respeito, sendo
necessário reduzir os desgastes ao paciente,
evitando assim manuseios excessivos que
impliquem com o seu bem estar (MONTANHOLI,
2011).
Orientações Gerais segundo Carmo et al,
2004:
Procedimentos Objetivo
Lavagem das mãos Remover sujidade e
evitar infecção
cruzada.
Verificar sinais vitais Verificar alterações
físicas e funcionais.
Higiene do recém-
nascido
Promover sensação de
conforto, prevenir
infecção, estimular
circulação.
Aspiração
endotraqueal
Manter oxigenação
adequada prevenindo
a hipoxemia.
Punção venosa Administração de
medicações e fluidos.
Inserção de cateter
epicutâneo.
Evitar procedimentos
como dissecção de
veia ou punções
repetidas.
Preparo e
administração de
medicações
Tratamento de
infecções e reposição
de eletrólitos.
Sondagem gástrica Utilizada para
drenagem de resíduo
gástrico e alimentação
de recém-nascidos.
Administração de
dietas por sonda
gástrica (gavagem)
Suprir necessidades
nutricionais de recém-
nascidos incapazes de
realizar sucção ou
deglutição.
Prevenção
A prevenção da SAM consiste em
acompanhamento criterioso no pré-natal,
calculando a idade gestacional de forma precisa,
data provável do parto, desenvolvimento
gestacional e avaliação do bem-estar fetal
durante o parto. Em casos de alterações no perfil
biofísico fetal, desacelerações tardias e acidose
fetal é indicado intervenção cirúrgica (COLVERO
et al, 2006).
Diagnóstico de Enfermagem segundo North
American Nursing Diagnosis Association
NANDA
Paternidade ou maternidade prejudicada
caracterizada por déficit de interação pais e filho
relacionado á separação por complicações ao
nascer.
Intervenção:
Promoção de vinculo entre pais/filho e
familiares através do método canguru durante
10 minutos.
Orientar os pais sobre a importância do
contato direto com seu filho, participação nos
cuidados de higiene corporal e alimentação.
Oferecer suporte emocional aos pais.
Amamentação interrompida caracterizada por
amamentação não exclusiva relacionada à
doença do lactente, separação mãe-lactente.
Intervenção:
Incentivar a ordenha do leite materno.
Oferecer suporte emocional a mãe,
esclarecendo sobre a possibilidade de ocorrer
o desmame precoce.
Administrar dieta conforme prescrição
médica.
Incentivar a sucção direta em seio materno
assim que possível.
Risco de comportamento desorganizado do
lactente relacionado à dor e procedimentos
invasivos.
Intervenção:
Promover o conforto do neonato.
Evitar procedimentos desnecessários.
Facilitar o acesso da mãe durante os
procedimentos com o neonato.
Controle da dor através da administração de
medicamentos prescritos.
Considerações Finais
A síndrome da aspiração meconial é uma
das principais doenças respiratória em recém-
nascidos pós-termo, sendo raro antes das 38
semanas gestacionais. É ocasionada devido à
aspiração do mecônio que pode ocorrer intraútero
ou após o parto.
A presença de liquido amniótico meconial é
multifatorial, podendo ser por sofrimento fetal,
hipoxemia, idade gestacional avançada,
compressão do cordão umbilical e aumento dos
movimentos peristálticos que ocasiona um
relaxamento do esfíncter anal.
Para diagnóstico da SAM é necessário a
presença de três fatores: histórico de liquido
amniótico meconial, presença de mecônio na
traqueia e alterações radiológicas.
A maioria dos casos de SAM podem ser
evitados através de acompanhamento do pré-
natal e controle de doenças maternas que
poderão ocasionar hipoxemia fetal. É
recomendado também evitar a pós-maturidade
diminuindo assim os agravos ocasionados pelo
pós datismo.
O mecônio possui substâncias que inibem
a fagocitose aumentando a predisposição a
infecções e tem efeito inibitório direto sobre o
surfactante, ocasionando atelectasia e alterações
de perfusão e ventilação. A inflamação local leva
a lesão na vasculatura pulmonar, provocando a
hipertensão pulmonar, pneumonite química e até
mesmo necrose celular.
Ao nascer é realizado o boletim de Apgar
para avaliar as condições fisiológicas e resposta
aos estímulos identificando a necessidade de
cuidados especiais. Geralmente, neonatos com
SAM apresenta índice menor que sete.
Os sinais e sintomas apresentados são
taquipnéia, gemência, batimentos de asas do
nariz, expiração prolongada, hipoxemia,
impregnação de mecônio nas unhas, cabelo,
cordão umbilical e cordas vocais. Há um aumento
do diâmetro torácico, hipotensão, anemia,
insuficiência cardíaca, hipoglicemia, hipocalcemia
e em alguns casos presença de pneumotórax.
O paciente com SAM possui evidência nas
complicações neurológicas e pulmonares devido
a gravidade e duração da asfixia perinatal. Na
maioria dos casos será necessário
acompanhamento criterioso devido às sequelas
que a SAM pode acarretar.
O enfermeiro deve orientar e apoiar a
família, inserido os pais no cuidado de forma
gradativa, dando apoio psicológico e, se
necessário, encaminhando para cuidados
especializados.
É necessário incentivar a participação dos
pais nos cuidados ao recém-nascido
hospitalizado, pois há inúmeros benefícios nessa
interação, auxiliando na capacitação para o
cuidado pós-alta, criação de vínculo afetivo e
diminuído a sensação de impotência situacional.
A amamentação também é um fator que
deve ser considerado e incentivado pelos
profissionais, pois ajuda a mãe de forma
psicológica trazendo-a para o processo de cura
de seu filho.
O leite materno é fundamental na nutrição
e imunidade desse recém-nascido, pois contém
as principais proteínas e anticorpos necessários
para a defesa do seu organismo contra
patógenos.
A equipe de enfermagem deve prover
ambiente adequado para o atendimento ao
paciente, evitando procedimentos desnecessários
e que não possuem eficácia no tratamento. Um
exemplo disso é a aspiração traqueal que não é
mais utilizada como procedimento de rotina,
sendo necessária apenas em casos que o recém-
nascido apresentar ritmo respiratório irregular,
tônus muscular flácido e frequência cardíaca
menor que 100bpm, nesse caso a aspiração é
realizada através de visualização direta.
A sala de acolhimento deve estar
devidamente equipada e os profissionais devem
possuir conhecimento científico, habilidade
técnica e capacidade de tomada de decisões
imediatas.
Os diagnósticos de enfermagem enfatizam
a importância para o desenvolvimento na
qualidade da assistência de enfermagem ao
recém-nascido portador da SAM. A elaboração
dos diagnósticos ocorreu de forma simulada
através da taxonomia da NANDA baseado no
estudo da patologia, tendo em vista a ausência do
paciente.
Assim, espera-se ter contribuído para o
aprimoramento do conhecimento dos
profissionais de enfermagem e auxiliado nas
decisões que deverão ser tomadas para o
tratamento e prevenção da síndrome.
Agradecimentos
A Deus, por nos guiar nessa trajetória.
Aos nossos familiares e amigos que nos
apoiaram de forma direta e indiretamente.
A nossa orientadora que nos auxiliou em
todas as etapas da pesquisa.
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