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12 A 16/11/2011 210 XIX 2ª Edição * Processos por danos morais crescem 29% em três anos - p.14 * BANCADA ACIMA DA LEI - p.36

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12 A 16/11/2011210XIX

2ª Edição

* Processos por danos morais crescem 29% em três anos - p.14

* BANCADA ACIMA DA LEI - p.36

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Arte sacraEntre os dias 18 de novembro e 1º de dezembro, a rodo-

viária de Belo Horizonte receberá a 2ª Mostra de Arte Sacra Recuperada. O acervo é composto por peças sacras dos sécu-los XIX e XX, apreendidas em decorrência do cometimento de crimes contra o patrimônio e que estavam guardadas em

um galpão da bens apreendidos da Polícia Civil por mais de uma década. A mostra é uma iniciativa do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e da Arquidiocese de Belo Horizonte, com apoio do Ministério Público de Minas Gerais. A rodoviária foi escolhida pela grande circulação de pessoas.

O TEMPO - P. 30 - 12.11.2011ÉLDER MARTINHO

Táxi

Marques LimaLi a matéria “BH licitará 7.000 placas de táxi” (Cidades, 10.11). O

Ministério Público fez muito bem: licitação já. Os táxis não devem ficar na mão de exploradores que cobram diárias absurdas. Quando o MPE conseguir colocar os táxis na mão de quem realmente trabalha todos os dias na praça, aí sim, acredito que teremos um serviço de Primeiro Mundo aqui em nossa cidade.

O TEMPO - P. 20 - 12.11.2011DO LEITOR

Preço do silêncioO ex-presidente de um conhecido

clube social recebeu multa de R$ 20 mil, a pedido de um promotor de Jus-tiça, por desobediência à Lei do Silên-cio durante 15 minutos - o tempo que a festa passou do horário de tolerân-cia. Pelo valor da multa, o barulho em BH está saindo a R$ 1.333 o minuto.

O TEMPO - P. 6 - 14.11.2011RAQUEL FARIA

Investigando e democratizando O Jornalismo Investigativo e a Democracia é o tema da pa-

lestra que o jornalista e repórter especial da Globo, Domingos Meirelles, faz no dia 22, às 19h, na Associação Mineira do Mi-nistério Público (AMMP), no Barro Preto. A promoção é da As-sociação Brasileira de Imprensa (ABI/MG) e da própria AMMP. Meirelles tem 43 anos de estrada, é vice-presidente da ABI e conquistou cerca de 30 prêmios, entre eles os cobiçados Esso, Vladimir Herzog de Direitos Humanos e o Rei de Espanha de Televisão.

O TEMPO - P. 4 - 14.11.2011PAULO NAvARRO

O TEMPO - P. 2 - 13.11.2011A PARTE

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Ponta do lápis 1O relator do Projeto de

Lei do Orçamento de 2012, deputado estadual Zé Maia (PSDB) afirma que o estado terá para o ano que vem R$ 2,97 bilhões para investimen-tos gerais, o equivalente a 5,78% do orçamento global de R$ 51,48 bilhões. Nos úl-timos três anos, a capacidade de investimento tem se en-colhido. No Orçamento des-te ano, foram destinados R$ 3,03 bilhões, 6,74% da des-pesa fiscal contra 8,58% em 2010 e 9,25% em 2009. Maia explica: “Aumentaram os hospitais, as penitenciárias, os quilômetros asfaltados e a folha de pessoal. Como se diz na minha terra: o custeio

está como água morro abaixo e fogo morro acima…”.

Ponta do lápis 2No conjunto, estão pro-

jetados gastos de R$ 18,7 bilhões com pessoal e en-cargos dos três poderes mais Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para o pessoal do Legislativo e do TCE serão destinados R$ 747 milhões, ao Judiciário R$ 1,9 bilhão, ao Ministério Público R$ 668 milhões e ao Executivo R$ 15,3 bilhões. A dívida pública, 8% da despe-sa orçamentária, consumirá R$ 4,1 bilhões, dos quais R$ 1,39 bilhão para a amortiza-ção e R$ 2,71 bilhões para o pagamento do serviço.

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Agonia

Paciente com câncer espera até 4 meses por tratamento no SUS

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GABRIELA SALESEra fevereiro de 2010 quando o empresário Rogério

Rodrigues, 34, entrou no banheiro de seu apartamento e, ao acender a luz, foi surpreendido por uma explosão. O imóvel que fica no bairro Silveira, na região Nordeste de Belo Ho-rizonte, ficou destruído e, por sorte, ele e sua mulher, Pris-cila Nunes, 29, não se feriram com gravidade. A constru-tora, que horas antes do acidente realizava manutenção na tubulação de gás do edifício, se responsabilizou pelos pre-juízos financeiros.Hoje, quase dois anos depois, mais que o ressarcimento material, o empresário busca na Justiça uma retratação por dano moral. “Qualquer barulho nos faz entrar em desespero. Ainda não sei explicar como estamos vivos. Queremos apenas o nosso direito”.

Assim como Rogério, muitos brasileiros estão recorren-do ao Judiciário para reaver em forma de valores os danos irreparáveis. Dados do Superior Tribunal de Justiça (STJ) mostram que, em menos de três anos, o número de ações por danos morais de todo o país que chegam à Corte cres-ceu 29%. Em 2009, foram 9.228 ações e, no ano seguinte, 10.015 - crescimento de 8,55%.

Até o início deste mês, 2011 já registrava 11.906 pro-cessos, número 18,9% maior que todo o ano passado. O Tri-bunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) não tem dados de ações com origem no Estado. Especialistas confirmam o crescimento de processos. “Hoje, a sociedade não tolera a violação moral e imaterial, quer ver seus direitos respeitados e punição aos erros”, disse o secretário-geral da Ordem dos Advogados de Brasil, seção Minas Gerais (OAB-MG), Sér-gio Braga.Para o juiz Alexandre Quintino, há uma mudança de cultura. “Antes as pessoas não achavam possível requerer direitos, hoje elas lutam por eles”. É o caso de Geisy Arruda, de São Paulo, que, em 2009, além da fama instantânea, ga-nhou R$ 40 mil em uma das ações mais polêmicas do país. Ela foi humilhada pelos colegas da Universidade Bandeiran-te (Uniban) por causa de seu curto vestido rosa.

Mas nem toda tentativa atinge o sucesso. Foi assim com a estudante Simara Machado, 23, que, em 2010, acionou uma escola de idiomas na Justiça por cancelar uma aula sem aviso prévio. Ela pediu R$ 7.000 em indenização, mas só ganhou o valor de uma mensalidade, R$ 200. “Não foi o que eu queria, mas valeu a pena”, disse.

sem acúmulo

Processos de Minas estão em diaPara receber as ações, cada vez mais frequentes, o Esta-

do conta hoje com 35 juízes da Justiça comum. Além deles, os juizados especiais também auxiliam no julgamento dos processos. Ao todo são 72 unidades espalhadas no Estado que tratam de relações de consumo. Segundo o juiz Ale-xandre Quintino, de Belo Horizonte, a estrutura do Estado é suficiente e não há acúmulo de processos. “Os juizados especiais tornam mais ágeis a maioria dos casos que pode ser realizada sem o auxilio de um advogado e que não ultra-

passa o limite de 40 salários mínimos. Já a Justiça comum demanda um representante e, dependendo do caso, laudos e perícias”, explicou Quintino. No caso da Justiça comum, não há limite para o valor das causas. (GS)

EspecialistaCódigo do Consumidor

foi incentivo O especialista em direito cível Tiago Tavares afirma que

o Código de Defesa do Consumidor foi um incentivador do aumento no número de processos. “O consumidor descobriu que tem direitos e ficou mais atento a isso, o que eleva ainda mais o número de ações nos tribunais”, explicou.

Foi assim com o engenheiro Marco Antônio Monteiro. Em 2007, a administradora de seu cartão de crédito efetuou uma cobrança indevida em seu nome que acabou em juros e sua inclusão no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ele só descobriu o problema em 2010, depois que foi impedido de realizar uma compra com o cartão. “Nunca passei uma humilhação tão grande”, contou. Ele entrou na Justiça e a ação por danos morais ainda não chegou ao fim. (GS)

LEO FONTEs - Minientrevista“Essa é a forma de fazer valer os direitos do cidadão”Alexandre Quintino - Juiz da Vara CívelA que o senhor atribui esse crescimento nas ações por

dano moral?A informação aliada a uma maior confiabilidade na

Justiça está aumentando o número de processos. Há muitos anos, as pessoas achavam impossível propor uma ação. Uma população bem-informada sempre irá lutar por seus direitos, e isso é muito bom. O que não pode acontecer é essa infor-mação se transformar em abuso.

Qualquer ação pode gerar dano moral?Nem sempre. O que a população deve saber antes de

propor uma ação é que o prejuízo não pode ser apenas um mero aborrecimento, mas que de fato tenha causado algum abalo irreversível, um dano irreparável para aquela pessoa.

Quanto tempo demora para uma ação ser julgada? Isso varia de caso para caso. Em média, uma ação simples pode ter um julgamento entre seis meses e um ano. Tudo depende-rá do que o processo irá necessitar. Perícias e laudos podem fazer com que a ação demore mais, principalmente se ela estiver aliada com ressarcimentos de danos de caráter mate-rial. Muitas ações hoje são propostas em juizados especiais, o que agiliza ainda mais os processos.

Existe um limite financeiro a ser cobrado?Não há valor mínimo nem máximo para a fixação do

valor da indenização por danos de caráter moral. Os valores são sempre calculados dentro da prudência. Alguns juris-tas recorrem a casos semelhantes para estipular um valor. É importante ressaltar que as indenizações são uma forma punitiva para o autor do dano e não uma maneira de enrique-cimento da vítima.

O TEMPO - P. 22 - 13.11.2011 Justiça

Processos por danos morais crescem 29% em três anosPara especialistas, aumento se dá por conscientização maior da população

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FELIPE REZENDEA ministra Laurita Vaz, do Superior

Tribunal de Justiça (STJ), negou habeas corpus a cinco membros da Galoucura acusados da morte do cruzeirense Otá-vio Fernandes, 19, há cerca de um ano, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles são diretores de torcida organizada e estão presos por determinação da Jus-tiça.

O grupo de torcedores foi denun-ciado por formação de quadrilha e pela suposta prática de homicídio qualifica-do, consumado e tentado. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), aten-dendo a recurso do Ministério Público,

decretou a prisão cautelar dos acusados.

Entre os argumentos da defesa está a alegação de que “nem todos os agresso-res foram identificados e que a gravação dos crimes pelas câmeras de segurança não são claras”. A ministra, no entanto, negou o pedido.

O caso. Em novembro de 2010, Otávio foi morto após uma briga entre integrantes de torcidas - os atleticanos assistiam a uma luta e os cruzeirenses viajavam para ver um jogo. Doze inte-grantes da Galoucura são acusados de matar Otávio com um cavalete e barras de ferro.

Homicídio

STJ nega liberdade a acusados atleticanosO TEMPO - P. 25 - 15.11.2011

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MENORES COMETEM 27 INFRAÇÕES POR DIA EM BH

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criança sem rumo

UMA DROGA CHAMADA RUA

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Em Recife, crack alcança a classe médiacONT... O gLObO - P. 9 E 10 - 13.11.2011

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A Justiça que faz históriaO TEMPO - P. 2 - 15.11.2011

João Gualberto JrA decisão do ministro Cezar Peluso é histórica. Ele prometeu

e está cumprindo, há que se reconhecer: est<CW-19>ão disponí-veis, no portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que presi-de, as investigações em curso no Brasil que têm magistrados como alvos. São juízes e desembargadores que, no exercício da função, teriam cometido irregularidades e, por isso, respondem a processo na corregedoria do órgão que integram.

Inicialmente, duas avaliações críticas.A promessa do presidente do CNJ (cargo ocupado, por esta-

tuto, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal) é que a lista se complete paulatinamente. Por enquanto, estão lá os dados das cor-regedorias dos tribunais de Justiça. Ainda faltam, contudo, os pro-cessos administrativos de outras Cortes regionais, como as fede-rais, eleitorais e do Trabalho. Esperamos ver também as apurações mantidas no Superior Tribunal de Justiça, na rede que mantém os peixes mais graúdos.

Da mesma forma, as informações são ainda restritas. Em vez de nomes, acessam-se apenas as iniciais dos denunciados, e de-talhes dos processos ficam de fora. Lê-se apenas a nata de cada história. Se é para abrir, que se escancare: publicidade geral e ir-restrita. Mas nos cabe aguardar, afinal, o cipoal de dados a serem processados é grande e intrincado. Peluso deu sua palavra e a está valorizando.

O segundo comentário é que o ministro agiu movido pela

querela pública com a colega Eliana Calmon, corregedora do pró-prio CNJ. Publicar as ações é expor o trabalho corretivo da Justiça. Assim, ele respalda sua posição de que cada Corte judiciária tem capacidade e isenção de executar seus processos internos, sem a necessidade de intervenção prévia do Conselho Nacional, defesa da ministra.

Nenhuma ressalva, entretanto, elimina o cunho histórico da decisão. Se oportuna (oportunista, talvez, no melhor sentido do termo) ou incompleta, fato é que um muro se derruba aos poucos. Se qualquer cidadão pode saber das denúncias que atingem um de-putado, um vereador, um secretário de Estado, um ministro ou até o presidente da República, por que deve ficar isento o magistrado, seja ele juiz de comarca ou ministro do Supremo?

Se a função é pública, e o salário também, igualmente, todo cidadão/contribuinte tem o direito de saber os deslizes de conduta cometidos. Claro, todos tratados no campo das suposições. Réu não é condenado e cabe a quem se apropria da informação a res-ponsabilidade de empregá-la corretamente.

Se, por acaso, existir quem se incomode com a abertura, o consolo é o benefício coletivo em detrimento dos privilégios. Há jornalistas picaretas, médicos inescrupulosos, políticos corruptos, professores de caráter ruim, engenheiros gananciosos e sacerdotes imorais. Da mesma forma, existem, sim, os tais “bandidos de toga” e é preciso nomeá-los. É preciso e já era sem tempo.