1599(95) - código de obras de araranguá

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  • 7/24/2019 1599(95) - Cdigo de Obras de Ararangu

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    Cdigo de bras Ararangu - Lei N 1

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    LEI N 1599/95

    INSTITUI O NOVO CDIGO DE OBRAS DO MUNICPIO DE ARARANGU.

    O Prefeito do Municpio de Ararangu, no uso das suas atribuies legais, faz saber a todos os habitantesdeste Municpio que a Cmara dos Vereadores aprovou e ele sancionou a seguinte Lei:

    CAPTULO IDAS DEFINIES E ABREVIATURAS

    Art. 1 - Para efeito do presente cdigo, devero ser admitidas as seguintes definies e abreviaturas:

    1 - ABNI = Associao Brasileira de Normas Tcnicas, cujos termos fazem parte integrante deste Cdigo,quando com ele relacionados;2 - Acobertamento = Ato ilcito de amparar atividade irregular junto ao CREA-SC por profissional habilitado;3 - Adega = Compartimento, geralmente subterrneo, que serve por suas condies ambientes, para a guardade bebidas;4 - gua = Termo genrico designativo dos planos inclinados de um telhado5 - Alicerce = Elemento da construo que transmite a carga da edificao ao solo, tambm designado defundao;

    6 - Alinhamento = Linha legal que serve de limite entre o terreno e o logradouro pblico para o qual fazfrente;7 - Alpendre = rea coberta, saliente da edificao, cuja cobertura sustentada por colunas, pilares ouconsolos.8 - Alvar = Documento que autoriza a execuo de obras sujeitas a fiscalizao Municipal9 - Andaime = Plataforma elevada destinada a suster materiais e operrios na execuo de uma edificao oureparo;10 - Andar = Transposio entre dois pavimentos teis;11 - Apartamento = Unidade autnoma de moradia em prdio de habitao mltipla12 - Apoio = Qualquer forma de sustentao sobre o solo;13 - rea Aberta = rea coberta que possua no mnimo 40% de seu permetro aberta para a rea externa;14 - rea Coberta = Qualquer rea que possua elemento de cobertura, geralmente aberta em todo o seupermetro;15 - rea Computvel = rea considerada para efeito de condicionantes urbanos;16 - rea Edificada = Somatrio de todas as reas de projeo horizontal dos pavimentos de uma edificao;17 - rea Externa = Toda rea no edificada;18 - rea de Paredes = rea correspondente a projeo horizontal, no til, dos elementos construtivos;19 - rea Fechada = rea limitada em todos os lados por elementos construtivos ou linha de divisa de lotes;20 - rea til = rea de uso e atividade;21 - Arquibancada = Escalonamento sucessivo de assentos ordenados em fila;22 - Art = Anotao de Responsabilidade Tcnica, Documento expedido pelo Crea, regularizando uma obra

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    ou servio junto ao mesmo;23 - Balano = Avano da edificao sobre os alinhamentos ou recuo regulamentares que no possuamapoio alm dos mesmos;24 - Balaustrada = Conjunto de pilaretes ornados com a funo de sustentar um corrimo ou para-peito;25 - Balco = Balano de pequena projeo com para-peito protegendo com porta;26 - Balco-Vitrine = Balano de pequena projeo, geralmente comercial, compondo vitrine ou expositor;27 - Beiral ou Beirado = Prolongamento da cobertura que sobressai das paredes externas28 - Caixa de Rua = Faixa do gabarito da Rua destinado ao trnsito de veculos;29 - Calada = Pavimentao do terreno, dentro do lote em rea externa;30 - Celesc = Centrais Eltricas de Santa Catarina;31 - Clandestina = Obra executada ou em andamento sem aprovao legal e/ou alvar de construo;32 - Compartimento = O mesmo que pea, cmodo;33 - Condomnio = Conjunto de unidades autnomas compostas numa edificao com servios comuns;

    34 - Copa = Compartimento auxiliar da cozinha, destinado refeitrio;35 - Corpo Avanado = rea fechada em balano;36 - Cota = Indicao ou registro de dimenso, medida;37 - Crea = Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;38 - Dam = Documento de Arrecadao Municipal;39 - Dependncia = Compartimento ou conjunto destes;40 - Depsito = Compartimento ou edificao destinada a guarda de materiais ou produtos no perecveis;41 - Despensa = Depsito domstico para gneros alimentcios;42 - Economia = Unidade autnoma de uma edificao, passvel de tributao;43 - Embargo = Ato administrativo que determina a paralisao de uma obra para averiguao deirregularidades;

    44 - Empachamento = Utilizao do espao pblico para finalidades diversas;45 - Especificaes = Descrio dos materiais e servios empregados em uma obra;46 - Fachada = Elevaes das paredes externas de uma edificao47 - Fachada Principal = Elevao voltada para o logradouro pblico;48 - Fatma = Fundao de amparo tecnolgico ao meio ambiente;49 - Foayer = Ante-sala utilizada geralmente nas salas de espetculos, com a finalidade de acolher previamentea assistncia;50 - Fundaes = O mesmo que alicerces;51 - Gabarito = Cota que determina ou limita a largura dos logradouros pblicos ou a altura das edificaes;52 - Galpo = Edificao em madeira, fechada total ou parcialmente em pelo menos 75% de seu permetro;53 - Galeria = Passeio comum coberto, integrante de uma edificao e ligado ao logradouro pblico;54 - Ibama = Instituto Brasileiro de Assistncia ao Meio Ambiente;55 - Jirau = Pavimento intermedirio entre o piso e o forro de um compartimento, de uso exclusivo deste e queno possua rea igual ao mesmo. O mesmo que mesanino;56 - Licenciamento = Ato administrativo que autoriza a execuo de obras.57 - Marquise = Elemento em balano que no constitui rea til sobre o mesmo.58 - Meio-Fio = Bloco de cantaria ou concreto que separa, em desnvel, o passeio pblico da caixa de rua;59 - Mezanino = O mesmo que jirau, porm em menor dimenso, normalmente formando passadio;60 - Para-Peito = Resguardo de pequena altura, de sacadas, terraos e jirau61 - Passadio = Circulao entre uma parede e um para-peito;62 - Passeio = Faixa do logradouro pblico, geralmente junto aos alinhamentos, destinado ao trnsito

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    peatonal;63 - Patamar = Superfcie intermediria entre dois lances de escada configurando pausa entre estes;64 - Pavimento = Conjunto de dependncias situadas em um mesmo nvel, compreendidas entre dois pisosconsecutivos;65 - P-Direito = Distncia vertical entre o piso e o forro de um determinado compartimento;66 - Pergolado = Conjunto de prolas, ou peas dispostas paralelamente e de carter decorativo, noconstituindo cobertura;67 - Plano Diretor = Plano de desenvolvimento urbano de um Municpio que pretenda direcionar eixos e plosde crescimento e definir perfis scio-econmicos de uma determinada zona;68 - Platibanda = Coroamento de uma edificao, formado pelo prolongamento das paredes externas e acimado forro;69 - Poo = rea externa de pequena dimenso, formada por elementos construtivos ou divisa de lotes,destinada a ventilar e/ou iluminar os compartimentos ligados a ela;

    70 - Poro = Compartimento abaixo do pavimento trreo com destinao exclusiva para depsito;71 - Prancha = Folha de tamanho grande, na qual apresentado um determinado projeto;72 - Reforma = Restabelecimento ou alterao de uma edificao em seus elementos essenciais, total ouparcialmente, visando melhorar as suas condies de uso;73 - Reparo = Servio de manuteno executado em uma edificao, sem interveno nos elementosessenciais da obra;74 - Samae = Servio Autnomo Municipal de gua e Esgotos - rgo da Administrao Municipalresponsvel pelo atendimento populao dos servios de abastecimento d`gua e coleta de esgotos;75 - Seplan = Secretaria de Planejamento do Estado de Santa Catarina;76 - Sobreloja = Jirau em compartimento destinado comrcio, geralmente no pavimento trreo;77 - Sto = Espao situado entre o forro e a cobertura de uma edificao, aproveitvel como dependncia;

    78 - Sprinklers = Equipamentos de preveno de incndio, composto por insuflador d`gua, fechado por umacpsula de vidro contendo lquido de fcil dilatao. Acionado pelo calor, provocado pelas chamas;79 - SPU = Secretaria de Patrimnio da Unio;80 - Sub-Solo = Pavimento abaixo do trreo, cujo piso est situado abaixo do registro de nvel natural doterreno, normalmente configurando garagem;81 - Tapume = Vedao provisria usada durante a construo como proteo;82 - Telesc = Telecomunicaes do Estado de Santa Catarina;83 - Telheiro = rea coberta totalmente aberta em seu permetro;84 - Terrao = rea til sobre elemento de cobertura e em lugar acessvel;85 - Unidade Autnoma = Parte de uma edificao, vinculada a uma frao ideal do terreno, sujeita aslimitaes da Lei, constituda de dependncias e instalaes de uso privado e de parcelas das dependncias einstalaes de uso comum da edificao, classificada por designao especial numrica;86 - UFIR = Unidade Fiscal de Referncia. Indexador financeiro nacional que reflete as variaes inflacionriasde um determinado perodo;87 - Vistoria = Diligncia efetuada pelo Poder Pblico, tendo em vista verificar as condies de uma edificao;88 - Vitrine = Elemento construtivo vtreo, com finalidade de expor produtos destinados ao comrcio,geralmente compondo fachada;89 - Zenital = Diz-se daquilo referente as coberturas, iluminao ou ventilao zenital, realizada atravs de vosou transparncias do elemento de cobertura;

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    CAPTULO IIDO REGISTRO PROFISSIONAL

    Art. 2 - Sero considerados habilitados ao exerccio da profisso neste Municpio, os profissionais quesatisfizerem as disposies legais vigentes neste Cdigo e as referidas pelos rgos oficiais competentes.

    Art. 3 - Para efeito deste Cdigo, as empresas e profissionais legalmente habilitados dentro do Estado, deverorequerer matrcula junto ao Setor de Tributao da Secretaria de Finanas da Prefeitura Municipal, anexandoao requerimento cpia da Carteira Profissional expedida ou visada pelo CREA - SC, 10 Regio.

    Art. 4 - No caso das empresas, as mesmas devero encaminhar, alm do Registro no CREA - SC, 10 Regio deseus responsveis tcnicos, o seu Registro prprio neste rgo e Contrato Social.

    Art. 5 - as habilitaes devero ser revalidadas anualmente, mediante apresentao de negativa de tributosmunicipais do perodo anterior, sem o qual a empresa ou profissional em questo torna-se inabilitado para oexerccio da profisso no Municpio, at que venha a regularizar sua situao, incorrendo nas penalidades emultas legais para tanto.

    Art. 6 - Somente profissionais habilitados podero assinar, como responsveis tcnicos, qualquer projeto,especificao, execuo ou clculo a ser submetido esta Prefeitura.

    1 - No que se refere aos profissionais que exeram as atividades de projeto, especificao ou clculo emoutro Municpio, podero ser considerados habilitados, desde que apresentem seu cadastro fiscal atualizado,

    no Municpio de origem e desde que estas atividades sejam integralmente realizadas nele.

    2 - As atividades de execuo, acompanhamento e fiscalizao so pertinentes as obras realizadas dentrodo Municpio, sendo portanto seus responsveis tcnicos passveis de cadastro fiscal nesta localidade.

    Art. 7 - Os documentos correspondentes aos trabalhos mencionados no artigo 6 e submetidos a anlise daSecretaria de Planejamento Urbano Municipal, devero conter, alm da assinatura do profissional habilitado,indicao do seu grau de responsabilidade e nmero de registro no CREA - SC.

    Pargrafo nico - Estar sujeito as penalidades previstas em Lei, a autoridade municipal que aprovar ou emitirparecer sobre trabalhos tcnicos de natureza privada, que no atendam ao disposto neste artigo.

    Art. 8 -A responsabilidade dos projetos, clculos e especificaes apresentados cabe aos respectivos autores ea execuo das obras aos profissionais que as construam.

    Pargrafo nico - A Municipalidade no assumir qualquer responsabilidade em razo de projetos malelaborados ou obras mal executadas.

    Art. 9 - O profissional que substituir outro num respectivo trabalho, dever comparecer Secretaria dePlanejamento Urbano Municipal, munido da ART de substituio, para assinar o projeto arquivado,submetendo esta alterao ao visto do responsvel pela secretaria. O ato de substituio dever ser

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    acompanhado por requerimento por escrito e devidamente protocolado, assinado pelo proprietrio da obra.

    Art. 10 - facultado ao proprietrio de obra embargada, por motivo de suspenso de seu responsvel tcnico,conclu-la, desde que faa a substituio do profissional punido.

    Art. 11 - Sempre que cessar a sua responsabilidade tcnica, o profissional dever solicitar Prefeitura Municipala respectiva baixa, que somente ser concedida mediante a apresentao do termo de distrato ou conclusoda obra junto ao CREA.

    Art. 12 - a responsabilidade tcnica, dos servios prestados pelo profissional, ser considerada baixada,independente de qualquer solicitao, quando da expedio do documento de habite-se.

    CAPTULO IIIDAS PENALIDADES

    SECO IGENERALIDADES

    Art. 13 - Todas as obras de construo, acrscimo ou reforma a serem executadas no Municpio de Ararangusero precedidas pelo ato de aprovao dos projetos e licenciamento da obra.

    Pargrafo nico - Incluem-se no disposto deste artigo, todas as obras do Poder Pblico, tendo o seu exame

    preferncia sobre os demais.

    Art. 14 -As obras iniciadas ou em andamento sem a observncia do disposto no artigo n 13, estaro sujeitasas penalidades previstas neste captulo e nas Leis competentes, salvo os casos especficos abordados nesteCdigo.

    Art. 15 -As irregularidades aferidas pelo departamento de fiscalizao de obras sero notificadas, cabendoprazo entre trs e quinze dias para sua regularizao. No havendo soluo do caso no prazo concedido,promover-se- as penalidades previstas.

    Art. 16 -A Secretaria de Planejamento Urbano poder ampliar o prazo da notificao a seu critrio, no sendoo mesmo, nunca superior a vinte e cinco dias.

    SECO IIEMBARGOS

    Art. 17 - Todas as obras previstas no artigo 14, notificadas e decorrido prazo estipulado sem soluo, seroembargadas sem prejuzo das multas cabveis.

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    Art. 18 - Sero passveis de embargo as obras que apresentarem as seguintes irregularidades:

    1 - estiverem sendo executadas sem o alvar de licenciamento, nos casos em que for necessrio;2 - for desrespeitado o respectivo projeto em qualquer de seus elementos essenciais;3 - no forem observadas as indicaes de alinhamento ou nivelamento, fornecidas pelo departamento detopografia da Prefeitura,4 - estiverem sendo executadas sem a responsabilidade de profissional habilitado na Prefeitura;5 - quando o profissional responsvel sofrer suspenso ou cassao de carteira pelo CREA - SC;6 - estiver em risco sua estabilidade, incorrendo em perigo para o pblico ou para os operrios;7 - quando constatado ser fictcia a ART da obra ou a mesma configurar acobertamento profissional.

    Art. 19 - Expedido o auto de embargo, dever a obra cessar imediatamente, at que se apurem os fatos e sejacorrigido o motivo do embargo.

    Pargrafo nico - Ser concedido um prazo de cinco dias para que o autuado se manifeste, junto a Secretariade Planejamento Urbano. Caso isso no ocorra, ser imediatamente lavrado um auto de infrao, incorrendomulta e demais procedimentos legais cabveis ao caso.

    Art. 20 - O auto de embargo ser apresentado ao infrator, para que assine. No caso de no se localizar omesmo ou haja negao do mesmo em apor sua assinatura, a observao ser feita no documento pelo fiscal,apondo ao mesmo duas testemunhas.

    Pargrafo nico - Na ausncia do infrator, poder o responsvel pela obra ser autuado em seu lugar, sendoconsiderados para todos os efeitos como tendo sido o infrator cientificado do mesmo.

    Art. 21 - Uma via do auto de embargo, bem como da notificao precedente devero ser encaminhadas asdepartamento jurdico da Prefeitura para que sejam tomadas as medidas cabveis ao caso.

    Art. 22 - O levantamento do embargo ser concedido mediante solicitao do infrator, seguido de vistoriarealizada pelo departamento de fiscalizao de obras da Prefeitura constatando a correo do motivo doembargo.

    SECO IIIINTERDIES

    Art. 23 - Uma edificao ou qualquer d suas poder ser interditada, a qualquer momento, com o impedimentode sua ocupao ou com sua desocupao, quando oferecer perigo iminente, seja de carter pblico ouespecfico a um confrontante.

    Art. 24 -A interdio prevista no artigo 23 ser notificada ao proprietrio da edificao, aps vistoria efetuadapela Secretaria de Planejamento urbano do Municpio.

    Pargrafo nico - No atendida a interdio e no interposto recurso a esta, o Municpio encaminhar as

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    providncias legais cabveis.

    Art. 25 - Em caso de runa iminente, aferida de acordo com a vistoria, sero adotadas as medidas cabveis parapreservao da segurana pblica, por conta do infrator e encaminhado o devido processo de demolio.

    SECO IVDEMOLIES

    Art. 26 -A demolio total ou parcial da edificao ou de suas partes, ser imposta nos seguintes casos:

    1 - quando a obra for clandestina e sendo interposto notificao e embargo, no tenham sido atendidas;

    2 - quando executadas sem a observncia de alinhamento ou nivelamento fornecidos ou com desrespeito aoprojeto aprovado em seus elementos;3 - quando julgada com risco iminente de carter pblico ou especfico a um confrontante e o proprietriono quiser tomar as providncias que a Prefeitura determinou para a sua segurana.

    Art. 27 -A demolio no ser imposta nos casos dos itens 1 e 2 do artigo 26, quando:

    1 - A obra for regularizada preenchendo os requisitos regulamentares;2 - Que embora no preenchendo os requisitos regulamentares, sofra modificaes que a tornem de acordocom a legislao em vigor.

    Art. 28 -As demolies sero precedidas dos seguintes atos administrativos:

    1 - notificao ou intimao por edital do proprietrio com prazo de sete dias para assistir vistoria que deverrealizar-se2 - vistoria feita pela Secretaria de Planejamento Urbano do Municpio, averiguando as reais condies daedificao;3 - comunicado prvio Promotoria Pblica do ato a ser realizado.

    Art. 29 - Dever ser considerado todas as medidas legais, concedido todos os prazos estipulados e expedido asnotificaes e autos, disciplinares cabveis antes de adotar-se o ato da demolio da obra, para que no se firaos direitos de posse do infrator.

    Art. 30 - No caso de runa iminente a Prefeitura Municipal poder acelerar o processo, evitando a concessode prazos.

    SECO VMULTAS

    Art. 31 -As multas, independentes de outras penalidades previstas pela legislao em geral e as do presente

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    Cdigo, sero aplicadas quando:

    1 - estiverem em evidente desacordo com os condicionantes urbanos do local, falseando cotas e indicaesdo projeto ou qualquer outro elemento do processo;2 - a obra for iniciada sem projeto aprovado e sendo expedida notificao, no seja obtido soluo no prazofornecido;3 - o prdio for ocupado sem que a Prefeitura Municipal tenha expedido o devido habite-se;4 - no for obedecido o embargo imposto pela Secretaria de Planejamento Urbano do Municpio;5 - vencido o prazo do alvar de construo, prossiga a obra sem a necessria prorrogao do prazo.

    Art. 32 -A multa ser imposta pela Secretaria de Planejamento urbano, vista do auto de infrao, lavradopelo departamento de fiscalizao de obras que apenas registrar a falta verificada, encaminhando emseguida ao responsvel pelo departamento.

    Art. 33 - O auto de infrao ser lavrado em quatro vias, assinadas pelo autuado, ficando uma das vias emposse do mesmo;

    Pargrafo nico - Quando o autuado no se encontrar no local ou negar-se a assinar o auto de infrao, oautuante anotar neste o fato, que dever ser firmado por testemunhas.

    Art. 34 - O auto de infrao dever conter:

    1 - a designao do dia e lugar em que se deu a infrao e em que ela foi constatada pelo autuante;2 - o motivo que constitui a infrao;

    3 - nome claro e assinatura do infrator, bem como nmero de um documento e endereo do mesmo, ou dastestemunhas se for o caso;4 - nome claro e assinatura do autuante, bem como sua categoria profissional.

    Art. 35 - Na ausncia do infrator o auto de infrao poder ser encaminhado ao responsvel tcnico da obra,sendo considerado, para todos os efeitos, como sendo o infrator cientificado do mesmo.

    Art. 36 - Lavrado o auto d infrao, o infrator, ter um prazo de dez dias, a contar do seu recebimento, paraapresentar defesa. Vencido o prazo sem soluo ser expedido o DAM correspondente a multa, cabendo aSecretaria de Planejamento Urbano encaminhar para cobrana, junto ao departamento de tributao daSecretaria de Finanas.

    1 - Da data da expedio da DAM, ter o infrator um prazo de dez dias para efetuar o pagamento oudepositar o valor da mesma para efeito de recurso;

    2 - Decorrido o prazo acima para interposio de recurso, a multa no paga se tornar afetiva, e sercobrada por via executiva ou integralizada na dvida ativa imvel do infrator.

    Art. 37 -As multas sero estabelecidas em funo da UFIR mensal ou do indexador que venha melhorsubstituir este e tero os seguintes valores, desprezado as fraes de centavos;

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    1 - De 15 60 UFIRs as infraes dos itens 2, 3 e 5 do artigo 31 e das disposies para as quais no hajaindicao expressa de penalidade;2 - De 75 300 UFIRs as infraes dos itens 1 e 4 do artigo 31;3 - De 450 1800 UFIRs quando a obra for executada em desacordo com o Plano Diretor ou Cdigo deObras, sem pedido de aprovao do projeto ou executada estando o projeto indeferido.

    Pargrafo nico - A graduao das multas far-se-, sob anlise da Secretaria de Planejamento Urbano, tendoem vista;

    1 - a maior ou menor gravidade da infrao;2 - suas circunstncias;3 - antecedentes do infrator.

    CAPTULO IVDOS PROJETOS E CONSTRUES

    SECO IGENERALIDADES

    Art. 38 - Para fins de aplicao deste cdigo, uma construo ou edificao caracterizada pela existncia deum conjunto de elementos construtivos, contnuos em suas trs dimenses e que configurem rea til.

    Art. 39 - Conforme utilizao a que se destinem, as edificaes classificam-se em:

    1 - Residncias unifamiliares: aquelas em que, no mesmo lote configurem uma nica unidade autnoma;2 - Residncias multifamiliares permanentes: aquelas em que, no mesmo lote, configurem mais de umaunidade autnoma de uso privado;3 - Residncias multifamilares transitrias: aquelas que, sendo idnticas as do item 2, possuam uso comum,4 - Residncias coletivas: aquelas que, tendo caractersticas residencial, no possuem unidades autnomas;5 - Comerciais: aquelas que configurem comrcio ou prestao de servio, com uma ou mais unidadesautnomas;6 - Industriais: aquelas que configurem unicamente aspecto de produo manufaturadas;7 - Mltiplas: aquelas que incorporem duas ou mais das caractersticas acima, devendo ser especificado emprojeto;8 - Especiais: aquelas que configurem caos no especificados acima, devendo s-lo em projeto.

    SECO IIAPROVAES E LICENCIAMENTOS

    Art. 46 - Para aprovao de um projeto por parte da Secretaria de Planejamento Urbano, o mesmo dever serassinado pelo(s) autor(es), de acordo com artigo 6 deste Cdigo e pelo(s) proprietrio(s) da obra, ou seu(s)

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    contratante(s), conforme ART.

    Art. 41 -A apresentao dos projetos dever ser feita em cpia xerox ou heliogrfica, sem emendas e rasuras,apresentando claramente todas as partes essenciais da edificao em linguagem grfica clara e precisa, deacordo com os padres das ABNT correspondentes e dentro das convenes projetuais existentes e em trsvias.

    Art. 42 -A aprovao do projeto ter como exigncia mnima a apresentao do projeto bsico,compreendido pelas plantas baixas de todos os pavimentos, duas elevaes em corte e uma fachada de cadalado voltado para logradouro pblico, bem como planta de localizao do imvel no lote e planta de situaodo lote na quadra;

    1 - Em existindo instalao hidro-sanitria na edificao, o respectivo projeto dever acompanhar o

    processo, com aprovao preliminar da Secretaria de Sade Pblica do Municpio.

    2 - aconselhvel e facultativo aos profissionais, que necessitarem de projetos aprovados pela Secretaria dePlanejamento Urbano, apresentarem o estudo preliminar ou ante-projeto dos mesmos, previamente mesma,no intuito de evitar possveis desacordo de interpretao deste Cdigo.

    Art. 43 - Na apreciao dos projetos, a Secretaria de Planejamento Urbano se reserva um prazo de dez diasteis para deferir o processo, relacionar eventuais contrariedades do projeto ou indeferi-lo simplesmente;

    1 - Decorrido o prazo estabelecido, a Secretaria de Planejamento Urbano dever dispor ao requerente aDAM correspondente a aprovao do projeto, se referido, ou esclarecer os motivos pelo qual o mesmo no

    for despachado.

    2 - Os valores a serem recolhidos nas taxas de aprovao e licenciamento sero aquelas determinadas noCdigo Tributrio Municipal.

    Art. 44 - Nas edificaes de grande porte e/ou gabarito elevado, a Secretaria de Planejamento Urbano poder,a seu critrio, requerer o projeto eltrico, aprovado na CELESC, bem como o projeto estrutural, acompanhadoda respectiva memria de clculo.

    Art. 45 - O licenciamento ser concedido mediante a apresentao do processo de obra, composto dosseguintes documentos:

    1 - requerimento protocolado, solicitando a aprovao do projeto, assinado pelo proprietrio, seu contratanteou pelo responsvel tcnico da obra;2 - duas vias de cada prancha do projeto, com a devida aprovao na Secretaria de Sade Pblica doMunicpio, nome e assinatura do proprietrio, bem como do(s) responsvel(s) tcnico(s) com nmero deregistro junto ao CREA - SC e ttulo profissional;3 - duas vias do memorial descritivo da obra, expondo todas as etapas da obra em suas partes essenciais,devidamente assinados. O memorial no poder ser sucinto. Dever conter os materiais e sistemasconstrutivos a serem utilizados com descrio completa das referidas etapas;4 - documento de matrcula da obra junto ao INSS(Instituto Nacional de Seguridade Social).

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    5 - Via da ART, quitada, com anotao de responsabilidade dos projetos e da execuo da obra;6 - Negativa de dbitos junto ao departamento de tributao da Prefeitura Municipal, do imvel onde seredificada a obra e da prestao de servios do(s) responsvel(s) tcnico(s) da mesma;7 - Cpia autenticada da escritura do imvel onde ser edificada a obra ou outro documento que comprove apropriedade do imvel.

    Pargrafo nico - No estando o imvel escriturado em nome do requerente da aprovao do projeto, omesmo dever acompanhar um termo de autorizao do proprietrio de direito, em nome deste ereconhecido firma em cartrio.

    Art. 46 - O alvar de construo ser entregue atravs do protocolo geral mediante a apresentao do DAMreferente a taxa de aprovao de projeto, devidamente quitado na agncia bancria designada para tal.

    SECO IIIVALIDADES, REVALIDAES E PRORROGAES

    Art. 47 - Os alvars de construo e os alinhamentos concedidos, sero considerados vlidos para o incio daobra, pelo prazo de um ano, aps a sua expedio.

    Pargrafo nico - Os mesmos podero ser revalidados por um prazo idntico, desde que a parte interessadarequeira, sujeitando-se porm s determinaes legais vigente na poca da revalidao.

    Art. 48 - Ser passvel de revalidao, obedecendo as determinaes legais da poca da aprovao, o projetocujo licenciamento da obra ficou na dependncia de ao judicial, nas seguintes condies:

    1 - Ter a ao judicial incio comprovado dentro do perodo de validade da aprovao;2 - Ter a parte interessada requerido a revalidao dentro do prazo de um ms da data da sentena favorvel.

    Art. 49 - Iniciada a obra, o alvar de construo correspondente ter validade indeterminada, sendoconsiderado encerrado o perodo de construo, para efeito de cadastro interno, quando da solicitao dohabite-se.

    Art. 50 - Em sendo aprovado o projeto encaminhado, automaticamente ser emitido o licenciamento da obra,correndo da o prazo da validade, para o incio das obras.

    Pargrafo nico - Decorrido este prazo, caso a obra no tenha sido iniciada, o interessado poder requerer arevalidao do licenciamento quando de seu interesse, ficando sujeito porm as determinaes legais vigentesna poca da revalidao.

    Art. 51 -A cada revalidao ser cobrado nova taxa de licenciamento de acordo com os valores estipuladospelo Cdigo Tributrio Municipal.

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    SECO IVMODIFICAES DE PROJETOS

    Art. 52 -As modificaes de projetos a serem efetuadas aps a aprovao do mesmo, devero ser requeridas nova aprovao e licenciamento.

    1 - No caso de no haver necessidade da revalidao de licena, as respectivas taxas devero incidirsomente a rea ampliada nas modificaes, quando esta existir.

    2 - As reas simplesmente reformadas, devero ser apresentadas em projeto e especificada sua metragem,embora sem incorrncia de taxas.

    3 - Vencido o prazo de licenciamento, as taxas para modificaes de projetos incidiro sobre a rea total daobra.

    Art. 53 -As modificaes de projeto das partes no essenciais da obra, que no valem as caractersticas formaisexternas da edificao e que no alterem a rea do projeto aprovado, no necessitam de nova aprovao, seno for interesse do proprietrio ou contratante.

    Art. 54 - Quando da necessidade de aprovao, as modificaes devero ser encaminhadas de acordo com oartigo 45 deste Cdigo.

    SECO VHABITE-SE DAS OBRAS

    Art. 55 - Concluda a construo, a edificao s poder ser utilizada mediante a concesso do referido"habite-se".

    1 - A Secretaria s deferir o documento aps vistoria comprobatria da execuo da obra, dentro dascondies contidas no projeto aprovado.

    2 - A vistoria da execuo da obra poder ser realizada pelo responsvel tcnico da mesma, incorrendo aeste total e plena responsabilidade, civil e criminal, do ato aferido.

    Art. 56 - Poder ser concedido "habite-se" s obras cujos projetos tambm sido modificados, desde querespeitem o artigo 53 deste Cdigo.

    Art. 57 - Poder ainda ser concedido "habite-se" parcial, quando:

    1 - se tratar de edificao mltipla ou composta por unidades autnomas, podendo o mesmo ser fornecidopor unidade ou grupo destas;2 - uma nica unidade for composta por vrias edificaes, dentro do mesmo terreno, devendo neste caso o

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    "habite-se" ser fornecido por edificao.

    SECO VIISENES DE PROJETOS OU DE LICENA

    Art. 58 -A Secretaria de Planejamento Urbano, requisitar para aprovao e/ou regularizao de projetospopulares, com reas iguais ou inferiores a 65,0m(sessenta e cinco metros quadrados), os seguintesdocumentos.

    1 - Requerimento para aprovao e/ou regularizao de obra, salientando o carter de necessidade absolutada mesma;

    2 - Escritura do imvel no nome do requerente ou quando no o for, ajuntada termo de autorizao dapessoa constante da escritura;3 - Negativa de propriedade de outros imveis no Registro de Imveis;4 - Memorial descritivo padro da obra, fornecido pela Prefeitura, assinado pelo proprietrio;5 - Matrcula da obra no INSS ou termo de negativa, fornecido por este, comprovando que a edificao foi ouser realizada em regime de mutiro;6 - Atestado de residncia no local para os casos de regularizao;

    Art. 59 -A Secretaria de Planejamento Urbano, dever indeferir o processo que no respeitar o carter denecessidade absoluto deste artigo.

    1 - Entende-se por carter de necessidade absoluta, quando o requerente no tem, comprovadamente,condies financeiras de arcar com despesas extras ao seu oramento familiar.

    2 - Comprovante este que poder ser requisitado, caso a Secretaria do Planejamento Urbano, assim oentender por necessrio.

    Art. 60 - No ser exigido as aprovao dos processos, as anotaes de Responsabilidade Tcnica(ART),cabendo unicamente a fiscalizao do rgo competente esta exigncia.

    Art. 61 -As edificaes que satisfizerem todas as exigncias do artigo 58, estaro isentas do pagamento dastaxas e impostos incidentes sobre a aprovao de projetos e execuo da obra junto a Prefeitura Municipal.

    Art. 62 -A Secretaria de Planejamento Urbano assume a responsabilidade de aprovao dos projetos hidro-sanitrios das edificaes cabveis na seco VI, do ttulo 4 desta Lei.

    Art. 63 -A Secretaria de Planejamento Urbano dever ainda indeferir tais processos, quando ficar caracterizadaas seguintes destinaes:

    1 - Residncia para fins de veraneio em balnerios,2 - Acrscimo de residncias j existentes;3 - Edculas no fundo do lote de carter secundrio;

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    responsabilidade estejam as mesmas.

    CAPTULO VIDOS TERRENOS

    SECO INO EDIFICADOS

    Art. 70 - Os terrenos no edificados devero ser mantidos limpos, capinados e drenados, podendo para isso aPrefeitura determinar os servios necessrios.

    Art. 71 - Os terrenos no edificados que possuam testada voltada para os logradouros pblicos, devero serobrigatoriamente fechados, nas respectivas testadas.

    Pargrafo nico - Nos logradouros pavimentados e com meio-fio os fechamentos devero ser murados.

    Art. 72 -A conservao dos terrenos compete nica e exclusivamente aos seus proprietrios, cabendo aPrefeitura exigir o cumprimento dos artigos precedentes, bem como dos artigos competentes constantes doCdigo de Posturas.

    Pargrafo nico - O departamento de Limpeza Urbana poder realizar a limpeza do terreno, mediante acobrana de taxa, referente ao servio prestado e, em caso de no atendimento de notificao realizada pelo

    setor de f iscalizao, acrescido da multa cabvel.

    SECO IIEDIFICADOS

    Art. 73 - Em lotes edificados, as divises dos lotes, quando necessrio sua diviso, devero ser executadas emmuros de alvenaria, sobre a parte do mesmo lote edificados ou em seu eixo, quando de comum acordo entreas partes.

    Art. 74 - O muro de divisa, quando de uso do lote adjacente ou sobre eixo da divisa, no poder ser usado deforma a apoiar estruturas prprias deste lote, sob qualquer hiptese.

    Pargrafo nico - No caso de muros sobre o eixo da divisa, em havendo a necessidade de execuo de obraneste alinhamento, o mesmo s poder ser executado sobre a parte do mesmo lote. A parte interessadadever requerer a demolio do muro afim de utilizar o alinhamento correto para sua edificao, ou abdicardeste alinhamento, mantendo o mesmo.

    Art. 75 - Nos casos de muros em poo de luz contguo a outro lote, o mesmo dever manter o alinhamentoda edificao e nunca ser superior 2,10m(dois metros e dez centmetros) do primeiro piso da edificao

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    atendido por este.

    Art. 76 - Nas divisas laterais(exceto nos trechos compreendidos pelo recuo de jardim obrigatrio, quandohouver) e de fundos, quando no houver edificao contgua, ou estas no forem permitidas, os murosdevero ter altura mxima de 2,40m(dois metros e quarenta centmetros), nas seguintes condies:

    1 - At um comprimento mximo de 8,00m(oito metros), quando o muro for totalmente vedado;2 - De 8,00m(oito metros) at o comprimento mximo de 12,00m(doze metros), quando o muro tiver aomenos 25%(vinte e cinco por cento) de sua rea vazada.3 - De 12,00m(doze metros) at o comprimento mximo de 18,00m(dezoito metros), quando o muro tiver aomenos 50%(cinqenta por cento) de sua rea vazada.4 - Acima de 18,00,(dezoito metros), quando o muro tiver ao menos 75%(setenta e cinco por cento) de suarea vazada.

    Pargrafo nico - Muros com altura igual ou inferior 1,40m(hum metro e quarenta centmetros), no estosujeitos aos impositivos deste artigo.

    Art, 77 - Na testada do lote e nas divisas laterais(trechos compreendidos pelos recuo de jardim, quandohouver), os muros em alvenaria devero ter altura mxima de 0,80m(oitenta centmetros), podendo sercomplementados por elementos vazados, tais como grades, telas metlicas ou similares at uma altura de2,40m(dois e quarenta centmetros), intercalados ou n ao por pilaretes estruturais e que no prejudiquem apermeabilidade de ventilao.

    1 - Mesmo no caso de lotes em aclive ou declive a altura dos muros frontais medido a partir no nvel de

    calada.

    2 - Em relao aos desnveis apresentados no sentido do logradouro pblico, a altura dos muros frontais medido a partir do nvel mais alto da testada.

    Art. 78 - Sero permitidos muros frontais em alvenaria, at a altura de 2,40m(dois metros e quarentacentmetros), nos seguintes casos especficos.

    1 - Para encobrir atividades fsicas ou que sejam constrangidas pela acessibilidade visual do transeunte nopasseio pblico;2 - Varandas e ptios de servio que no componham a fachada esttica da edificao;3 - Outras atividades ou elementos que no caracterizem interesse comum ou paisagstico, de acordo comjustificativa apresentada por escrito e sob aval da Secretaria de Planejamento Urbano.

    Art. 79 - Nos logradouros pblicos onde no houver pavimentao nem meio-fio as divisas podero serdemarcadas por cercas de madeiras, arame ou material similar.

    SECO IIIPROTEES, CONTENES E FIXAES

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    Art. 80 - Em terrenos de declividade acentuado, que por sua natureza estiverem sujeitos a ao erosiva dasguas de chuva e que por sua localizao possam ocasionar problemas de segurana s edificaes prximas,bem como limpeza e livre trnsito dos passeios e logradouros, e obrigatria a execuo de medidas visando necessria proteo segundo os processos usuais de conservao do solo.

    Pargrafo nico - As medidas de proteo a que se refere este artigo, sero estabelecidas em cada caso pelaSecretaria de Planejamento Urbano.

    CAPTULO VIIDAS OBRIGAES DAS EXECUES DAS OBRAS

    SECO IEXIGNCIA DO ALVAR DE CONSTRUO

    Art. 81 -A fim de comprovar o licenciamento da obra para os efeitos de fiscalizao, o alvar de construodever ser mantido no local da mesma, juntamente com o projeto aprovado, a ART e a placa de identificaodos responsveis tcnicos.

    Pargrafo nico - Os documentos a que se refere este pargrafo devero ser mantidos em local acessvel fiscalizao de obras da Prefeitura, protegidos contra a ao das intempries e do manuseio excessivo.

    Art. 82 - Ser passvel de notificao a obra onde no se encontre, em seu canteiro, os documentos acimarelacionados.

    SECO IIPREPARO DO CANTEIRO DE OBRAS

    Art. 83 - O responsvel pela obra dever providenciar as medidas cabveis para que o canteiro de obras estejapermanentemente limpo e em condies de segurana para os operrios e eventuais visitantes.

    1 - Obras com trs pavimentos ou mais devero possuir equipamentos de segurana especiais, tais como;luvas, capacetes, botas e jalecos, sendo o responsvel pela obra penalizado quando da inobservncia de seuuso, mesmo constatada sua existncia.

    2 - Recomenda-se o uso dos equipamentos descritos no pargrafo primeiro tambm para edificaestrreas e com dois pisos.

    Art. 84 - Todos os servios e depsitos de materiais a serem empregados na execuo da obra devero estarcontidos dentro do terreno da obra ou em terrenos contguos, autorizados para tanto.

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    Pargrafo nico - No caso de terrenos exguos, ser autorizado o uso de no mximo 2/3(dois teros) dopasseio pblico, imediato a testada do terreno, desde que preservado o trnsito peatonal de no mnimo1,20m(um metro e vinte centmetros) de largura e que seja devidamente protegido por tapumes.

    SECO IIIANDAIMES E TAPUMES

    Art. 85 - Os andaimes devero satisfazer as seguintes condies:

    1 - apresentar perfeitas condies de segurana em todos os seus elementos;2 - Prover efetiva proteo das rvores, dos aparelhos de iluminao pblica, dos postes e cabos de energia,

    das tubulaes e qualquer outro dispositivo existente, sem prejuzo para o funcionamento dos mesmos;3 - Estarem devidamente afastados das redes de energia eltrica;4 - Quando apoiados sobre pontaletes, cavaletes ou escadas, no ter altura superior 6,00m(seis metros),5 - Quando forem em balano ou suspenso, terem proteo completa em todas as faces livres, para impedir aqueda de materiais.

    Art. 86 - Quando a obra estiver sendo executada no alinhamento frontal do terreno, o andaimeeventualmente necessrio pelo lado externo da edificao, no poder ultrapassar 2/3(dois teros) dalargura do passeio pblico existente e dever estar afastado no mnimo 0,40m(quarenta centmetros) daproteo do meio-fio.

    Pargrafo nico - Em no havendo tapumes sobre o passeio, o andaime dever tornar galeria,completamente revestido na parte superior, com tapumes no alinhamento do terreno e com pontaletes desustentao em linha, permitindo o livre e seguro trnsito dos pedestres.

    Art. 87 - Os tapumes devero satisfazer as seguintes condies:

    1 - Obstruir completamente a viso e o trespasse de qualquer tipo de elemento ou ferramental, da obra parafora e vice-versa;2 - Serem confeccionados com material resistente, preferencialmente placas de compensado naval ou tbuas;3 - Terem altura mnima de 2,20m(dois metros e vinte centmetros) em qualquer caso;4 - Comporem boa apresentao esttica.5 - Os acessos e portes necessrios nestes, devero estar bem definidos com sinais indicativos de entrada esada de veculos e operrios.

    Art. 88 - Obras a serem edificadas com recuos de jardim de 4,00m(quatro metros) ou mais e que no possuammais do que trs pisos, esto isentas da instalao de tapumes, desde que no utilizarem o passeio pblico,nos termos do artigo 84, para servios e depsitos das mesmas.

    SECO IVCONSERVAO DO BEM PBLICO E ALHEIO

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    Art. 89 - Os responsveis pela obra no podero em hiptese alguma, depositar calia, madeira, lixo ouqualquer outro material, no logradouro pblico ou em terrenos contguos, cujo uso no esteja previsto noartigo 84 deste Cdigo.

    Pargrafo nico - Em caso de descarga de materiais a serem utilizados na obra, os mesmos poderopermanecer provisoriamente sobre o passeio pblico, pelo tempo necessrio para promover-se a descarga eremoo dos mesmos ao seu devido lugar.

    Art. 90 - Qualquer servio ou depsito realizado pela obra no poder obstruir o trnsito de veculos apedestres, tanto na via pblica quanto em acessos privados de uso comum.

    Art. 91 - Dever ser tomadas as providncias cabveis pelo responsvel da obra para que, no seja jogado doalto da mesma, pedaos, cacos, poeiras e restos de material sobre os terrenos contguos e o logradouropblico.

    Pargrafo nico - Para cumprimento deste artigo ser exigido que obras com trs pisos ou mais providenciemfechamento lateral provisrio em rede de nylon ou material similar que possibilite a boa ventilao da mesma.

    Art. 92 - Nas obras situadas nas proximidades de estabelecimentos hospitalares proibido executar, antes das7:00 horas(sete horas da manh) e depois das 18:00 horas(seis horas da tarde), qualquer trabalho ou servioque produza rudos excessivos.

    Pargrafo nico - Dever-se-, em qualquer hiptese, preservar o sossego da vizinhana, principalmente deescolas, creches e asilos.

    SECO VOBRAS PARALISADAS

    Art. 93 - No caso de se verificar a paralisao de uma construo por mais de 120(cento e vinte) dias, otapume da obra dever ser conservado completamente fechado, em bom estado, evitando intervenes,indevidas, tanto no canteiro de obras como no logradouro pblico imediato.

    1 - Nestes casos as obras isentas de tapumes, de acordo com o artigo 88, devero ser igualmente fechadascom a confeco do mesmo.

    2 - Nas obras em que os tapumes e andaimes estiverem sobre o passeio, os mesmos devero ser demolidose executados no alinhamento do terreno, recuperando o trnsito pblico original no alinhamento do terreno,recuperando o trnsito pblico original, at o reincio das atividades.

    3 - Caso a construo em questo, esteja no alinhamento do terreno, os elementos construtivos da fachadapodero compor o fechamento da obra desde que no prejudiquem ou caracterizem perigo ao trnsito

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    peatonal.

    Art. 94 -Aps o perodo de 120(cento e vinte) dias, que caracterize a obra como paralisado, a fiscalizao deobras da Secretaria de Planejamento Urbano promover vistoria na construo, a fim de determinar ascondies estruturais da mesma e caracterizar ou no os aspectos depreciativos do abandono da mesma.

    SECO VIDEMOLIES VOLUNTRIAS

    Art. 95 -A demolio de qualquer edificao s poder ser realizada mediante autorizao da Secretaria dePlanejamento Urbano, com exceo de muros com altura mxima de at 2,40m(dois metros e quarenta

    centmetros).

    1 - Tratando-se de edificao com mais de dois pavimentos ou que tenha mais de 6,00m(seis metros) dealtura, a demolio dever ser efetuada sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

    2 - A responsabilidade tcnica de demolio tambm ser exigida quando a obra estiver edificada sobrequaisquer dos alinhamentos, seja qual for a altura da mesma.

    Art. 96 - Em qualquer demolio o responsvel tcnico ou proprietrio dever, conforme o caso, por emprtica todas as medidas necessrias e possveis para garantir a segurana dos operrios, transeuntes evizinhos, bem como das benfeitorias urbanas e privadas existentes, de acordo com o artigo 89 deste Cdigo.

    Art. 97 -A Secretaria de Planejamento Urbano poder, sempre que julgar conveniente, estabelecer horriodentro do qual uma demolio deva ou possa ser executada.

    Art. 98 -As autorizaes para demolio devero ser requisitadas por documento devidamente protocolado,assinado pelo proprietrio e pelo responsvel tcnico, quando houver.

    Pargrafo nico - Em havendo a necessidade de responsabilidade tcnica, de acordo com os pargrafos 1 e 2do artigo 95, a devida ART dever acompanhar o requerimento.

    CAPTULO VIIIDA CONCLUSO DAS OBRAS

    SECO IGENERALIDADES

    Art. 99 - Uma obra considerada concluda quando oferecer condies de habitabilidade.

    Art. 100 - Nenhuma edificao poder ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela Prefeitura e

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    expedido o respectivo "habite-se".

    Art. 101 -Aps a concluso da obra dever ser requerida a vistoria Prefeitura, no prazo de 30(trinta) dias.

    Pargrafo nico - O requerimento de vistoria ser sempre assinado pelo proprietrio e pelo profissionalresponsvel e conter em seu escopo o nmero do processo de aprovao do projeto.

    Art. 102 - O requerimento referido no artigo 101, dever ser acompanhado de:

    1 - Chaves do prdio ou disponibilidade das mesmas, em horrio combinar com o departamento defiscalizao.2 - C.N.D.(Certido Negativa de Dbito), expedida pelo setor de arrecadao do INSS competente;3 - Carta de entrega dos elementos, quando houver, fornecida pela firma instaladora;

    4 - Certido de vistoria da TELESC, referente tubulaes, armrios e caixas de servio telefnico, em obrascom quatro ou mais unidades autnomas.5 - Certido de vistoria da CELESC, referente as instalaes eltricas, em obras com quatro ou mais unidadesautnomas ou com mais de 50KVA(cinqenta quilowatts) de potncia instalada.6 - Certido da vistoria da Secretaria de Sade Pblica, com relao ao sistema de tratamentos de efluentes.7 - Em caso de edificaes industriais ou cujos dejetos necessitem tratamento especial, certido da FATMA,constatando as devidas condies de preservao do meio ambiente.

    Art. 103 - Por ocasio da vistoria, em sendo constatado qualquer irregularidade ou modificao do projetoaprovado, o responsvel pela obra ser notificado regularizar os elementos essenciais alterados que sejampassveis disto de acordo com este Cdigo.

    Pargrafo nico - Caso as alteraes realizadas estejam em desacordo com o Plano Diretor Municipal e comeste Cdigo, ser expedido o devido auto de infrao e o pedido de demolio cabvel ao caso, parcial outotal.

    Art. 104 -Aps a vistoria, atendido todos os requisitos dos artigos precedentes, a Secretaria de PlanejamentoUrbano fornecer ao proprietrio o "habite-se", num prazo de 15(quinze) dias a contar do protocolo dorequerimento.

    SECO IIOBRAS PARCIAIS

    Art. 105 - Ser concedida vistoria parcial, a Juzo da Secretaria de Planejamento Urbano, quando ficaremassegurados o acesso e a circulao em condies satisfatrias, dos pavimentos e economias a seremvistoriados.

    Pargrafo nico - A parcialidade da execuo dever constar no requerimento do "habite-se" parcial, incluindoa rea parcial edificada.

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    Art. 106 - Somente ser concedido "habite-se parcial", em edificaes constitudas de uma nica unidadeautnoma, quando a parte construda atender as exigncias mnimas de habitabilidade, contidas nesteCdigo.

    CAPTULO IXDOS ELEMENTOS DA CONSTRUO

    SECO IGENERALIDADES

    Art. 107 - Os materiais empregados nas construes devero satisfazer as normas de qualidade compatveis

    com a destinao das obras.

    Pargrafo nico - Em geral seguir-se- as normas dispostas pela ABNT. O material de nova tecnologia ouaquele que no tenha sido estabelecida normas de qualificao pela ABNT, ser avaliado pela Secretaria dePlanejamento Urbano, a qual adotar todos os meios necessrios para efetivar seu parecer.

    Art. 108 -A Secretaria de Planejamento Urbano se reserva o direito de impedir o emprego de qualquermaterial que julgar inadequado, ineficiente ou anti-esttico do ponto de vista das fachadas, exigindo o seuexame, as expensas do proprietrio, em laboratrio apropriado.

    Art. 109 - Os coeficientes de segurana para os diversos materiais empregados em determinada obra, sero

    aqueles fixados pela ABNT, servindo os mesmos de parmetro para qualquer percia.

    SECO IIFUNDAES

    Art. 110 -As fundaes obedecero clculos estruturais previamente elaborados, com base em sondagens,provas de cargas ou dados estimativos de compressibilidade do solo.

    Pargrafo nico - Estes clculos sero considerados dispensveis quando a obra tiver um nico pavimento.

    Art. 111 - Para edificaes at trs pavimentos sero aceitos os clculos descritos no artigo 110, com base emdados estimativos. Nos demais casos ser necessrio a prova de sondagem do solo.

    Art. 112 - Em todos os casos, o dimensionamento das fundaes ser realizado de acordo com as normastcnicas da ABNT.

    SECO IIIESTRUTURAS

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    Art. 113 - Qualquer tipo de estrutura idealizada dever, em sua execuo apresentar a devida ART. Exceto oscasos definidos no artigo 66, deste Cdigo.

    Art. 114 -A Secretria de Planejamento Urbano se reserva o direito de requerer a apresentao dos projetos,objetos dos artigos 110 e 113, nos termos do artigo 44, deste Cdigo.

    Art. 115 - O dimensionamento das estruturas ser realizado de acordo com as normas tcnicas da ABNT.

    SECO IVALVENARIAS

    Art. 116 -As paredes em alvenaria, sem funo estrutural, que funcionem como fechamento de vo, deveroser sustentadas por estrutura apropriada e terem as seguintes espessuras mnimas:

    1 - 0,20m(vinte centmetros), para as paredes externas e internas que dividam duas unidades autnomas;2 - 0,15m(quinze centmetros), para as paredes internas de uma mesma economia;3 - 0,10m(dez centmetros), para divisrias e biombos dentro de um mesmo compartimento;

    Pargrafo nico - Sero aceitos espessuras inferiores s especificadas neste artigo, nos seguintes casos:

    1 - Nos casos de alvenarias em sistema de pr-moldados, desde que plenamente justificado no memorialdescritivo da obra e avalizado, quanto a forma e material empregado, por um Instituto de PesquisasTecnolgicas(IPT);2 - Nos casos em que os elementos construtivos das alvenarias, comercialmente encontrados na regio, noofeream condies tcnicas para atend-los, at o momento em que isso ocorra.

    Art. 117 - Em se tratando de materiais adversos ao comumente usados, as espessuras mnimas acima descritaspodero ser revisadas, desde que mantenham as caractersticas de resistncia, impermeabilidade e isolamentotrmico e acstico.

    Art. 118 -As alvenarias, em todos os casos, devero ser apropriadamente, impermeabilizadas, resguardando osaspectos de controle do ambiente contido por elas.

    Art. 119 -As alvenarias estruturais devero ser dimensionadas de forma a no ultrapassarem os ndices decompresso admissvel do material empregado. Nestes casos, a Secretaria de Planejamento Urbano poderrequerer a prova de carga do material, se assim entender por necessrio.

    Art. 120 - O dimensionamento das alvenarias dever ser realizado de acordo com as normas tcnicas daABNT.

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    SECO VPISOS E ENTREPISOS

    Art. 121 - Os entrepisos das edificaes sero incombustveis, tolerando-se entrepisos de madeira ou materialsimilar em edificaes de at 2(dois) pisos, construindo uma nica unidade autnoma, exceto emcompartimentos cujos pisos devam ser impermeabilizados.

    Pargrafo nico - Os entrepisos que configurem mezanino ou jiraus, podero igualmente obedecer esteartigo, desde que no atendam mais de uma economia.

    Art. 122 - Os pisos devero ser convenientemente pavimentados, com material adequado ao uso docompartimento em questo e de acordo com as prescries deste Cdigo.

    SECO VIFORROS

    Art. 123 - Nos compartimentos de servio ou que desenvolvam atividades perigosas, os forros devero serconfeccionados com material incombustvel.

    Art. 124 -A face inferior do forro dever estar a uma altura mnima do piso acabado, determinada para ocompartimento, conforme a seco III do Captulo 10, deste Cdigo.

    1 - Em casos onde a altura do mesmo seja varivel, poder considerar-se o ponto mais baixo deste menos30cm(trinta centmetros) da altura mnima determinada para o compartimento, desde que no mnimo a 1/8do vo da inclinao, seja atingida esta altura.

    2 - Em todos os casos a altura do forro, em qualquer ponto, nunca ser inferior 2,20m(dois metros e vintecentmetros).

    SECO VIIFACHADAS

    Art. 125 - Os projetos de restaurao, reforma ou acrscimo das partes essenciais das fachadas, quando deinteresse do aspecto formal e apresentao pblica da edificao, devero ser apresentados a Secretaria dePlanejamento Urbano, independente de estarem ou no isentas deste ato, de acordo com o artigo 66, desteCdigo.

    Art. 126 -As execues dos projetos definidos no artigo 125, devero resultar em edificaes de boaapresentao, qualidade formal e funcional compatveis com o prdio que as contm.

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    Art. 127 - Os materiais empregados devero ter boa qualidade, serem incombustveis, no apresentarem riscode qualquer espcie aos seus usurios ou transeuntes e estarem de acordo com as normas da ABNTcorrespondente.

    Pargrafo nico - Nos casos de residncias unifamiliares, afastadas mais de 4,00m(quatro metros) doalinhamento frontal, o material empregado nas fachadas ficar a critrio do proprietrio, sem detrimento dasnormas especficas.

    Art. 128 -As edificaes que apresentarem valores de aspecto histrico, arquitetnico ou cultural, de acordocom avaliao da Secretaria de Planejamento Urbano e da Secretaria de Cultura, somente podero serrestauradas, reformadas, ampliadas ou demolidas com o consentimento destas.

    Pargrafo nico - A pedido destas Secretarias ou de uma das partes interessadas, a avaliao dos aspectos

    descritos neste artigo, podero ser requisitados de um Instituto ou Associao local, com interesse pertinenteao caso.

    Art. 129 - Quando houver interesse da municipalidade na preservao de uma edificao, ou de suasfachadas, que caracterize os valores descritos no artigo 128, o proprietrio da mesma poder requerer, junto Administrao Municipal, incentivos fiscais e/ou abono tributrio, para compensar eventuaiscomprometimentos ao seu interesse, de acordo com o que dispuser o Cdigo Tributrio do Municpio.

    SECO VIIICOBERTURAS

    Art. 130 -As coberturas das edificaes devero ser construdas, com materiais que permitam uma perfeitaimpermeabilizao e razovel isolamento trmico.

    Pargrafo nico - Em edificao de uso comum, comerciais, industriais ou recreativas, o material empregadodever ser incombustvel, ou pelo menos no propagar chamas.

    Art. 131 - Quanto a funo, as coberturas devero ter suas inclinaes e demais especificaes tcnicasdeterminadas pelos padres da ABNT e/ou determinaes do fabricante.

    Art. 132 - Quanto a forma, as coberturas podero ser livres ou contidas por platibandas.

    1 - Quando contidas por platibandas, tero necessariamente calhas e dutos verticais.

    2 - Em afastamentos mnimos, quando a projeo da cobertura estiver a menos de 0,80m(oitentacentmetros), de um alinhamento, ser exigido calha pluvial na borda deste.

    SECO IXBEIRAIS

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    Art. 133 - Os beirais das coberturas podero ter afastamento perpendicular parede de at 0,80m(oitentacentmetros), n ao caracterizando rea coberta, nem computvel.

    1 - Os beirais com afastamento perpendicular parede, entre 0,80m(oitenta centmetros) at 1,20m(hummetro e vinte centmetros), no caracterizaro rea computvel, para efeito de taxa de ocupao(TO), nemndice de aproveitamento(IA), desde que:

    1 - No possuam apoio sobre o solo, alm da parede externa da edificao;2 - Tenha como nica funo a de proteo das paredes e esquadrias externas da edificao, nocaracterizando rea til sobre os mesmos,

    2 - Acima de 1,20m(hum metro e vinte centmetros), a rea de proteo do beiral sobre o solo serconsiderada computvel, independente de possuir ou no apoios alm da parede ou caractersticas deutilizao.

    3 - Em qualquer caso, acima de 0,80m(oitenta centmetros) o beiral ser considerado com rea coberta.

    SECO XSACADAS E CORPOS AVANADOS

    Art. 134 - Para efeito desta seco, entende-se por sacada o tipo de corpo avanado mais usual.

    Art. 135 - Nas fachadas construdas sobre o alinhamento frontal, s podero ser executados corpos avanadosque obedeam as seguintes condies:

    1 - Ter altura mnima de 3,00m(trs metros) do passeio;2 - O balano no dever exceder a um mximo de 1/20(hum vinte avos) do gabarito do logradouro, nopodendo o mesmo chegar a menos de 0,50m(cinqenta centmetros) da projeo vertical do meio fio.

    Pargrafo nico - Nas ruas cujo gabarito for igual ou inferior 12,00m(doze metros), no sero aceitos corposavanados, alm do alinhamento frontal dos lotes.

    Art. 136 - Nas fachadas construdas sobre o recuo de jardim, podero ser executados corpos avanados,independente do artigo 135, desde que a altura deste no seja inferior 2,60m(dois metros e sessentacentmetros), contados a partir do nvel do passeio.

    Pargrafo nico - O balano, nestes casos, no poder exceder a 1/20(hum vinte avos) do gabarito dologradouro, incluindo os recuos de jardim propostos pelo Plano Diretor para o local.

    Art. 137 - Nos passeios com largura igual ou superior 6,00m(seis metros), podero haver corpos avanadossobre o alinhamento do lote, independente do artigo 135, desde que obedeam os seguintes critrios:

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    1 - Configurar sempre a funo de vitrine;2 - O avano sobre o passeio corresponder 1/20(hum vinte avos) da largura do passeio;3 - Nunca ser superior 0,40m(quarenta centmetros),4 - Estar afastado do solo, quando em balano, nomximo 0,15m(quinze centmetros);5 - No possuir nenhum tipo de apoio estrutural sobre o passeio;6 - No terminar lateralmente em cantos vivos, sendo sempre sua forma arredondada ou chanfrada numngulo superior 30(trinta graus).

    Pargrafo nico - Nos casos de edificaes que apresentem elemento construtivo especfico desde artigo,tero obrigatoriamente seu Imposto Predial sobretaxado, de acordo com o Cdigo Tributrio Municipal.

    Art. 138 - Quando as edificaes apresentarem faces voltadas para mais de um logradouro, cada uma delas

    ser considerada isoladamente, para efeito deste Cdigo.

    SECO XIMARQUISES

    Art. 139 - Ser permitida a construo de marquises nas fachadas das edificaes, desde que obedeam aosseguintes critrios:

    1 - Tenham um balano mximo de 2,40m(dois metros e quarenta centmetros), ficando em qualquer caso

    sua projeo no solo, aqum 0,50m(cinqenta centmetros) do meio solo;2 - Tenham todos os seus elementos, estruturais ou decorativos, altura de 3,00m(trs metros),a contar do nveldo passeio;3 - Possuam platibanda cuja altura fique 0,30(trinta centmetros) abaixo da projeo horizontal do parapeitoda janela mais baixa do pavimento superior;4 - Que no venham a prejudicar, em hiptese alguma, a arborizao pblica, as redes de energia, ailuminao pblica e as sinalizaes oficiais;5 - Sejam construdas com material resistente as intempries e incombustvel,6 - Possuam elementos e dutos pluviais suficientes para que as guas da chuva, coletadas por ela, no sejamlanadas sobre o passeio. Sempre que possvel, estas guas devero ser lanadas rede pblica de esgotospluviais, quando esta existir.

    Art. 140 - Ser obrigatrio a construo de marquises nos seguintes casos:

    1 - Em qualquer edificao comercial construda 4,00m(quarenta metros) ou menos do alinhamento do lotee que esteja em zona comercial, definida pelo Plano Diretor Municipal;2 - Nas edificaes construdas nos alinhamentos dos lotes;3 - Em qualquer edificao comercial que possua mais de um pavimento;4 - Nas edificaes existentes deste tipo, quando forem executadas obras que importarem em reparos oumodificaes das fachadas.

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    Art. 141 - Em caso do logradouro construir plano inclinado, a altura da marquise dever ser tomada do nvelmais alto do passeio.

    Art. 142 -As marquises de uma mesma quadra devero construir um padro de altura, no intuito de preservara continuidade da proteo ao transeunte.

    Art. 143 - Os casos especficos devero ser analisados, caso a caso, pela Secretaria de Planejamento Urbano,preservando-se sempre as caractersticas determinadas nos artigos anteriores.

    SECO XIIABERTURAS

    Art. 144 - O dimensionamento dos acessos dever obedecer a altura mnima de 2,10m(dois metros e dezcentmetros) livres e as seguintes larguras mnimas teis.

    1 - 0,90m(noventa centmetros) para a entrada principal de uma unidade autnoma;2 - 1,20m(hum metro e vinte centmetros) para a entrada principal de edificao com at 12(doze) unidadesautnomas;3 - 1,60m(hum metro e sessenta centmetros) para a entrada principal de edificaes com mais de 12(doze)unidades autnomas;4 - 0,80m(oitenta centmetros) para os acessos das dependncias principais da unidade autnoma, tais como:gabinetes, dormitrios, cozinhas, salas, etc.

    5 - 0,70m(setenta centmetros) para os acessos das dependncias secundrias da economia autnoma, taiscomo: lavanderias, banheiros, reas de servio, etc.6 - 0,60m(sessenta centmetros) para os acessos de dependncias mnimas, tais como: despensas, adegas,lavabos etc.

    Pargrafo nico - Quando as aberturas acima especificadas forem de uso exclusivo de uma determinadaunidade autnoma, as referidas dimenses mnimas podero sofrer uma reduo de at 10%(dez por cento),no mximo.

    Art. 145 - Todos os acessos principais das edificaes, devero obedecer as normas da ABNT e as definidasneste Cdigo, para o caso especfico.

    Pargrafo nico - Em locais de reunio, as aberturas dos acessos devero estar voltadas, para fora, no sentidoda sada.

    SECO XIIIESCADAS

    Art. 146 -As sacadas oferecero passagem livre, em qualquer nvel destas, com um altura mnima de

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    2,10m(dois metros e dez centmetros) e as seguintes larguras mnimas teis:

    1 - 1,00m(hum metro) para as escadas internas de uma mesma unidade autnoma;2 - 1,20m(hum metro e vinte centmetros) para as escadas de edificao com at 12(doze) unidadesautnomas;3 - 1,40m(hum metro e quarenta centmetros) para as escadas de edificaes com mais de 12(doze) unidadesautnomas;4 - 1,60m(hum metro e sessenta centmetros) quando tratar-se de edificaes de utilizao pblica.

    1 - Nas escadas de uso nitidamente secundrio e eventual, como em acessos de dependncias de servio,solarium e mezanino, ser permitida uma reduo da largura til da escada para 0,80m(oitenta centmetros).

    2 - Quando as escadas acima especificadas forem de uso exclusivo de uma determinada unidade

    autnoma, as referidas dimenses mnimas podero sofrer uma reduo de at 10%(dez por cento), nomximo.

    Art. 147 - Todas as escadas das edificaes devero obedecer as normas da ABNT e as definidas neste Cdigo,para o caso especfico.

    Art. 148 -A existncia de elevador em uma edificao no dispensa a construo de escada.

    Art. 149 - Em edificaes com mais de 6(seis) pavimentos ser exigido a construo de escada enclausuradae/ou de acordo com a norma correspondente pela ABNT.

    Art. 150 - O dimensionamento dos degraus dever ser feito de acordo com a frmula de Blondel, ou seja,duas vezes a altura somado a largura do degrau dever resultar num valor equivalente 0,63 ou0,64m(sessenta e trs ou sessenta e quatro centmetros), obedecendo os seguintes limites.

    1 - altura mxima de 0,195m(dezenove centmetros e meio);2 - largura mnima de 0,25m(vinte e cinco centmetros).

    Art. 151 - Escadas com inclinao superior a determinada pelo artigo 150, devero prever a sobreposio dosdegraus e sero analisadas de acordo com os critrios de conforto e segurana, cabveis a dependncia porela servida, no possuindo, em nenhuma hiptese, projeo livre do degrau menor do que 0,18m(dezoitocentmetros).

    1 - Nestes casos ser sempre aconselhvel o uso de escadas de degraus rebatidos, quando no foremhelicoidais.

    2 - Escadas marinheiro, externas, com mais de 3,00m(trs metros), devero, obrigatoriamente, possuir gradede proteo a partir de 2,20m(dois metros e vinte centmetros).

    Art. 152-As escadas helicoidais devero obedecer os seguintes critrios:

    1 - Ter a largura de seu degrau medido 3/5(trs quintos - 60%) da largura da escada, contados a partir do

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    lado interno do mesmo.2 - Ter, no lado interno do degrau, largura mnima de 0,07m(sete centmetros);

    Pargrafo nico - Escadas deste tipo no esto sujeitas aos itens 1 e 2 do artigo 150, devendo porm atender,a mnima condio de conforto do usurio.

    Art. 153 - Sempre que a altura a ser vencida por uma escada for superior 17(dezessete) degraus, a mesmadever ser intercalada por um patamar de igual medida da largura desta escada.

    Art. 154 -As escadas que atendam mais de dois pavimentos, ou que sejam de uso comum, devero serconstrudas com material incombustvel, a no ser quando haja outra escada, da mesma funo, que atendaesta condio.

    Pargrafo nico - Para efeito deste artigo, as escadas metlicas no so consideradas incombustveis.

    SECO XIVRAMPAS

    Art. 155 -As rampas obedecero sempre as normas especficas da ABNT com relao as inclinaes, larguras eintervalos.

    Art. 156 -A inclinao mxima para as rampas em geral ser de 20%(vinte por cento). As rampas destinadas

    ao acesso de pessoas paraplgicas dever ter inclinao mxima de 10%(dez por cento).

    Art. 157 -As rampas obrigatoriamente sero revestidas com material anti-derrapante, m esmo sob a ao dasintempries. As rampas para automveis podero ter seus pisos acimentados, desde que frisadosapropriadamente, no sentido transversal deste.

    SECO XVCIRCULAES EM UM MESMO NVEL

    Art. 158 -As circulaes de utilizao privativa de uma unidade autnoma, devero possuir largura mnima de0,90m(noventa centmetros), at um comprimento mximo de 3,00m(trs metros). Para cada metro de0,05m(cinco centmetros) em sua largura.

    Art. 159 -As circulaes de utilizao coletiva, devero obedecer as seguintes larguras mnimas teis:

    1 - 1,20m(hum metro e vinte centmetros) para as edificaes de uso residencial, at um comprimento mximode 10,00m(dez metros). Para cada metro, ou frao deste, acrescido neste comprimento, implicar umaampliao de 0,05m(cinco centmetros) em sua largura.2 - 1,60m(hum metro e sessenta centmetros) para as edificaes de uso diverso, sendo passvel e ampliao

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    nas mesmas condies do item 1 desde artigo.3 - 2,20m(dois metros e vinte centmetros) para os locais de reunio, sendo passvel da ampliao de acordocom a populao de usurios pelo dimensionamento previsto na norma da ABNT correspondente;4 - 2,80m(dois metros e oitenta centmetros) para as galerias comerciais, sendo passvel de ampliao nasmesmas condies dos itens 1 e 3 deste artigo.

    Art. 160 - Todas as circulaes de uma edificao devero obedecer as normas da ABNT e as definidas nesteCdigo, para o caso especfico.

    SECO XVICHAMINS

    Art. 161 -As chamins de qualquer espcie sero dispostas de maneira que os resduos por ela emanados,no incomodem ou prejudiquem a vizinhana.

    Pargrafo nico - As chamins industriais devero dispor de equipamentos fumvoros, qualquer que seja aaltura das mesmas, afim de que seja cumprido o que dispe o presente artigo, bem como os dispositivosregulamentares da FATMA, dependendo do parecer de viabilidade desta, a aprovao do projeto especfico.

    SECO XVIIVITRINES E MOSTRURIOS

    Art. 162 -A instalao de vitrines e mostrurios s ser permitida, quando no advenha em prejuzo daventilao e da iluminao dos comportamentos que as possuir, nem da circulao pblica do local.

    Art. 163 -As vitrines e mostrurios dispostos nas fachadas das edificaes, quando sobre o alinhamento frontalde lote ou sobre a forma de balces-vitrine, no podero servir para o atendimento pblico, sendo obrigatrioseus painis vtreos serem fixos.

    Art. 164 - O material empregado na construo de vitrines e mostrurios dever ser incombustvel, apropriadoa apresentao formal da mesma e preservar a segurana dos usurios e transeuntes do local.

    SECO XVIIILETREIROS, PLACAS E OUT-DOORS

    Art. 165 -A colocao de letreiros ou placas nas fachadas e out-doors em terrenos baldios, devero seguir osseguintes parmetros:

    1 - No interferir no fluxo de pedestres;

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    2 - No obstruir visualmente a sinalizao de trfego, nem monumentos histricos, artsticos ou locais deinteresse paisagstico;3 - No apoiar-se em rvores, postes ou qualquer outros elementos indevidos.

    Pargrafo nico - Quando sob marquises ou a frente delas, a parte inferior dos letreiros ou placas nopodero estar a menos de 2,30m(dois metros e trinta centmetros) do passeio.

    Art. 166 -As placas ou faixas instaladas na via pblica, s sero aceitas mediante prvia licena da Secretaria dePlanejamento Urbano e obedecendo os itens 1, 2 e 3 do artigo 165, deste Cdigo.

    Pargrafo nico - As placas autorizadas em canteiros centrais das avenidas devero a uma altura mxima de0,70m(setenta centmetros) ou uma altura til de 2,40m(dois metros e quarenta centmetros) do nvel domeio-fio. Neste intervalo no ser permitido qualquer tipo de bloqueio visual.

    SECO XIXTOLDOS

    Art. 167 - Os toldos instalados nas fachadas frontais das edificaes, devero obedecer aos itens 1, 2 e 3 doartigo 165, deste Cdigo.

    Art. 168 - Quando a projeo dos toldos estiverem sobre o passeio pblico, no ser aceito qualquer tipo deapoio sobre este, devendo sua estrutura estar contida dentro do alinhamento.

    Pargrafo nico - A parte mais inferior do toldo, neste caso, dever estar no mnimo 2,40m(dois metros equarenta centmetros) do passeio.

    Art. 169 - Nos recuos de jardim, os toldos podero estar apoiados sobre o solo, desde que sua estrutura desustentao configure material desmontvel e resguarde a altura mnima exigida no artigo 168, pargrafonico, deste Cdigo.

    CAPTULO XDOS COMPARTIMENTOS

    SECO ICLASSIFICAO

    Art. 170 - Para efeito do presente Cdigo, cada compartimento, ser considerado tambm pela sua finalidadelgica decorrente da sua disposio em projeto. Estes compartimentos sero classificados quanto a suapermanncia em:

    1 - Prolongada noturna - PN;2 - Prolongada diurna - PD;

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    3 - Transitria - PT;4 - Mnima - PM;5 - Especial - PC.

    1 - Sero considerados compartimento de permanncia prolongada noturna(PN) os dormitrios, quartos,sutes e similares.

    2 - Sero considerados compartimento de permanncia prolongada diurna(PD) as salas de jantar, estar,visitas, msica, jogos, costura, leitura, estudo, gabinetes de trabalho em geral, cozinhas, copas e similares;

    3 - Sero considerados compartimentos de permanncia transitria(PT) os vestbulos, hall`s, lavabos, quartosde banho, gabinetes sanitrios, lavanderias de uso domstico e similares;

    4 - Sero considerados compartimentos de permanncia mnima(PM) os depsitos domsticos, despensas,armrios, closet`s, corredores, passagens, compartimentos de servios, equipamentos e similares.

    5 - Sero considerados compartimentos de permanncia especial(PC) aqueles que, no se enquadrandoem nenhuma das classificaes acima relacionadas, tenham condies de uso prprias ou definidas porlegislao a parte, como escritrios pblicos, salas comerciais, atelier`s, oficinas, auditrios, templos e similares.

    SECO IICONDIES

    Art. 171 - Os PN devero obedecer aos seguintes requisitos mnimos;

    1 - Ter ventilao e iluminao naturais;2 - Ter o p-direito mnimo de 2,60m(dois metros e sessenta centmetros);3 - Ter rea mnima de 12,00m(doze metros quadrados) quando este PN for o primeiro e/ou nico naunidade autnoma, podendo ser reduzido para 10,50m(dez metros e cinqenta decmetros quadrados),caso existam compartimentos auxiliares este;4 - Em existindo o segundo PN, este poder ter rea mnima de 9,00m(nove metros quadrados), enquanto oterceiro PN poder ter rea mnima de 7,50m(sete metros e cinqenta decmetros quadrados).5 - Ter rea mnima de 6,50m(seis metros e cinqenta decmetros quadrados) em qualquer hiptese, a partirdo quarto compartimento PN de uma mesma unidade autnoma, mesmo tratando-se de dormitrio deservio;6 - Ter forma tal que permita a inscrio de uma circunferncia de dimetro igual 2,40m(dois metros equarenta centmetros).

    1 - Para efeito do clculo da rea destes compartimentos, ser computado at o mximo de 1,50m(hummetro e cinqenta decmetros quadrados), a rea do armrio embutido que lhe corresponder;

    2 - Os compartimentos PN no podero ter ligao direta com cozinhas, despensas, depsitos, rea deservio em geral ou similares.

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    3 - Quando os compartimentos acima especificados componham residncia unifamiliar ou unidadeautnoma nica de um terreno, as referidas dimenses mnimas podero sofrer uma reduo de at 10%(dezpor cento), no mximo.

    Art. 172 - Os PD devero obedecer aos seguintes requisitos mnimos:

    1 - Ter ventilao e iluminao naturais;2 - Ter o p-direito mnimo de 2,60m(dois metros e sessenta centmetros);3 - Ter rea de 10,00m(trs metros quadrados), em qualquer hiptese;4 - Ter forma tal que permita a inscrio de uma circunferncia de dimetro igual 2,50m(dois metros ecinqenta centmetros).

    Pargrafo nico - Nas unidades autnomas que possuam trs ou mais compartimentos PN, ser permitido areduo da rea dos compartimentos objetos deste artigo para 8,00m(oito metros quadrados).

    Art. 173 - Nos compartimentos PN e PD ser admitido o rebaixamento de forro com materiais mnimoresultante, medido no ponto mais baixo deste forro, seja de 2,40m(dois metros e quarenta centmetros).

    Art. 174 - Os PT devero obedecer aos seguintes requisitos mnimos:

    1 - Ter p direito mnimo de 2,40m(dois metros e quarenta centmetros)2 - Ter rea mnima de 3,50m(trs metros e cinqenta decmetros quadrados), com exceo dos lavabos, quepodero ter rea mnima de 2,00m(dois metros quadrados);

    3 - Ter forma tal que permita a inscrio de uma circunferncia de dimetro igual 1,30m(hum metro e trintacentmetros).

    1 - Os compartimentos PT podero ser ventilados atravs de uma rea aberta, desde que o vo deventilao no diste mais do que 3,00m(trs metros) da abertura desta outra rea.

    2 - Sero aceitos sistemas de ventilao mecnica nestes compartimentos, quando enclausurados naedificao, desde que devidamente dimensionados e especificados.

    3 - A iluminao poder ser artificial, desde que devidamente dimensionada para o uso correspondente aocompartimento.

    4 - Os compartimentos PT que possurem pontos de canalizao hidrulica devero ter suas paredesrevestidas com material impermevel, resistente e lavvel at uma altura mnima de 1,60m(hum metro esessenta centmetros).

    Art. 175 - Os PM devero ter um p-direito mnimo de 2,40m(dois metros e quarenta centmetros).

    1 - Os compartimentos PM podero ser ventilados atravs de outro compartimento por meio de painisvazados ou venezianados.

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    2 - A iluminao poder ser artificial, desde que devidamente dimensionada para o uso correspondente aocompartimento.

    Art. 176 - Os pisos dos compartimentos que possurem pontos de canalizao hidrulica ou que caracterizemrea de servio de qualquer espcie, devero ser revestidos com material impermevel e resistente, conforme aatribuio de uso do compartimento.

    Art. 177 - Os PE devero obedecer os requisitos especficos para cada caso, determinados neste Cdigo ou emlegislao a parte.

    Art. 178 - Em nenhum compartimento as paredes que compem este, podero formar ngulo diedro menordo que 60(sessenta graus).

    SECO IIISUBDIVISES

    Art. 176 -A subdiviso em carter definitivo, com paredes chegando ao forro, s ser permitida quando oscompartimentos resultantes satisfizerem s exigncias deste Cdigo, tendo em vista sua funo.

    Art. 177 -A Subdiviso de compartimento por meio de divisrias leves, no ser permitido quando:

    1 - Impedirem a ventilao e iluminao dos compartimentos resultantes;

    2 - Os compartimentos resultantes se destinarem a utilizao que, por este Cdigo, seja exigido aimpermeabilizao das paredes;3 - For realizada em compartimentos PN, conforme este Cdigo.

    Pargrafo nico - Em casos especficos de salas comerciais, consultrios ou escritrios, as divisrias poderoresultar em compartimentos sem iluminao e ventilao diretas que, a critrio da Secretaria de PlanejamentoUrbano, exista condies mnimas de trabalho e estejam de acordo com as normas da Secretaria de SadePblica.

    Art. 178 - No ser permitido o uso de forro constituindo teto sobre as divisrias, mesmo obedecendo os p-direitos mnimos exigidos para cada compartimento, a menos que configure elemento vazado decorativo, queno prejudique a ventilao do compartimento.

    SECO IVJIRAUS

    Art. 179 - Ser permitido a construo de jiraus ou mezaninos, em compartimentos que tenham p-direitomnimo de 4,35m(quatro metros e trinta e cinco centmetros), desde que o espao resultante desta construofique em boas condies de iluminao e ventilao.

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    Art. 180 - Os jiraus ou mezaninos devero ser construdos de maneira a atender as seguintes condies:

    1 - No possuir rea superior 1/3(hum tero) do pavimento de acesso;2 - Permitir passagem livre, em qualquer ponto, com altura mnima de 2,10m(dois metros e dez centmetros);3 - Ter exclusivamente parapeitos em toda a extenso do mezanino;4 - Ter escada fixa de acesso, no podendo a mesma ser do tipo marinheiro.

    Art. 181 - Quando os ps-direitos resultantes da construo de um jirau, forem no mnimo iguais 2,50m(doismetros e cinqenta centmetros), a frao constante do item 1 do artigo 180, poder ser de 1/2(hum meio).

    Art. 182 - Quando os jiraus ou mezanino forem freqentados pelo pblico, as escadas constantes do item 4 doartigo 180, devero obedecer os dimensionamentos obrigatrios para as escadas pblicas.

    Art. 183 - Os compartimentos de jiraus ou mezaninos de carter residencial, obedecero independentementeentre si, as normas previstas neste Cdigo, com relao aos prismas de iluminao e ventilao.

    Art. 184 - Para efeito desta seco, entenda-se por sobre-loja o espao til formado por um jirau, numadependncia comercial.

    SECO VGALERIAS

    Art. 185 -As galerias devero ter p-direito mnimo de 3,60m(trs metros e sessenta centmetros), podendohaver rebaixos quando da necessidade de passagem de dutos para ventilao e outros servios.

    Pargrafo nico - Em nenhuma hiptese este rebaixo poder distar menos de 2,60m(dois metros e sessentacentmetros) do piso acabado da galeria.

    Art. 186 -As galerias devero ter largura mnima de 2,80m(dois metros e oitenta centmetros), para umaprofundidade mxima de 10,00m(dez metros).

    1 - Quando as galerias tiverem profundidade maior do que a mxima constante deste artigo, para cada2,50m(dois metros e cinqenta centmetros) ou frao deste a mais, dever haver um acrscimo de0,20m(vente centmetros) na sua largura.

    2 - Galerias com mais de 30,00m(trinta metros) de profundidade, podero ter largura constante de4,50m(quatro metros e cinqenta centmetros).

    Art. 187 - Quando as galerias possurem sada para apenas um logradouro, o fim das mesmas dever formarum retorno peatonal, determinado pelo alargamento da mesma em no mnimo 20%(vinte por cento) edevendo poder inscrever-se uma circunferncia de dimetro igual a galeria alargada.

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    SECO VIPORES E SUB-SOLOS

    Art. 188 - Os pores e sub-solos, para assim serem entendidos, devero localizar-se abaixo do registro de nvelnatural do terreno, sendo que o piso acabado do pavimento trreo, imediatamente superior, no poder ternvel maior do que 1,40m(hum metro e quarenta centmetros) acima do nvel do passeio pblico.

    Art. 189 - Os pores e sub-solos devero atender as seguintes exigncias:

    1 - Terem p-direito mnimo de 2,30m(dois metros e trinta centmetros) livres em qualquer ponto docompartimento, a contar do piso de trfego.

    2 - Terem sistema de ventilao apropriado para o dimensionamento dos compartimentos atendidos. No casodos pores a ventilao poder ser indireta.3 - A iluminao poder ser artificial, desde que atenda as necessidades mnimas do compartimento emquesto, para o seu uso especfico.

    Art. 190 - Quando os pores e sub-solos tiverem suas cotas de nvel localizados abaixo do nvel mdio dolenol fretico do terreno, as paredes e o piso dos mesmos devero ser devidamente impermeabilizados, deforma a evitar inundaes inconvenientes.

    Pargrafo nico - Os pores e sub-solos tratados neste artigo, devero dispor de equipamento elevatrio deguas pluviais e de limpeza.

    SECO VIIPISCINAS

    Art. 191 -As piscinas para efeito desta seco, sero classificadas entre:

    1 - Piscinas particulares;2 - Piscinas pblicas;

    Pargrafo nico - As piscinas particulares podero ser construdas de forma livre, sem determinao demedidas e profundidades, visando a atender as necessidades prprias do usurio.

    Art. 192 -As piscinas devero estar afastadas no mnimo 1,20m(hum metro e vinte centmetros) dosalinhamentos laterais. Os muros de arrimo que compem as piscinas, quando prximos destes alinhamentos,devero ser apropriadamente construdos de forma a absorver eventuais cargas de obras regulares edificadaspelo confrontante.

    Art. 193 - Todas as piscinas devero, obrigatoriamente, possuir sistema de renovao e tratamento d`gua,conforme as normas definidas pela ABNT.

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    Pargrafo nico - Qualquer tipo de tanque d`gua artificial, que no atenda as exigncias deste artigo, f icarsujeito as normas impostas pelo departamento de vigilncia sanitria e dever ter averiguado a probabilidadede proliferao de focos infecciosos neste, estando, em caso positivo, sujeito ao aterro definitivo.

    Art. 194 -As piscinas pblicas, alm das exigncias definidas nos artigos anteriores, devero obedecer aosseguintes condicionantes:

    1 - Terem profundidade til nunca inferior 0,90m(noventa centmetros) e nunca superior 2,30m(doismetros e trinta centmetros);2 - Quando do uso de raias, que estas tenham a largura mnima de 1,25m(hum metro e vinte e cincocentmetros) e sejam pelo menos em nmero de 6(seis);3 - Quando do uso de passarelas, a parte inferior desta dever ser lisa e sem quinas, sendo que esta face

    dever ditar 0,40m(quarenta centmetros) do nvel d`gua.4 - O material empregado no passeio ao entorno das piscinas dever ser anti-derrapante. No caso depavimentao com pedras, as mesmas devero possuir mnima composio ferrosa, evitando temperaturasaltas em sua superfcie com a incidncia do sol;5 - Em piscinas de competio devero ser atendidas as especificaes das normas esportivas vigentes.

    Art. 195 -As piscinas cobertas que tenham sistema de aquecimento d`gua devero possuir, alm dos vosde ventilao normais, sistema de exausto mecnica dos vapores de cloro em excesso no ambiente dapiscina.

    CAPTULO XIDOS PRISMAS DE ILUMINAO E VENTILAO

    SECO IVOS DAS ABERTURAS

    Art. 196 - Salvo os casos expressos neste Cdigo, todos os compartimentos devero ter aberturas voltadasdiretamente para o exterior da edificao, satisfazendo as prescries deste Cdigo.

    1 - Estas aberturas devero ser dotadas de dispositivos que permitam a renovao de ar em pelo menos50%(cinqenta por cento) de sua rea.

    2 - Em nenhum caso a rea das aberturas destinadas a ventilar e iluminar qualquer compartimento poderser inferior 0,30m(trinta decmetros quadrados), ressalvado os casos de tiragem mecnica previstos nestaseco.

    Art. 197 -A metragem quadrada dos vos das aberturas, voltadas para o exterior, com a finalidade deventilao e/ou iluminao, no poder ser inferior a:

    1 - 1/5(hum quinto) da superfcie do piso, tratando-se de compartimento PN;

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    2 - 1/7(hum stimo) da superfcie do piso, tratando-se de compartimento PD;3 - 1/12(hum doze avos) da superfcie do piso, tratando-se de compartimento PT.

    1 - Os compartimentos PM por no necessitarem de ventilao e/ou iluminao direta, no possuemdimensionamento mnimo.

    2 - Os compartimentos PE tero os dimensionamentos mnimos de suas aberturas definidos pelo casoespecfico.

    3 - As abreviaturas das classificaes dos compartimentos deste artigo, referem-se a seco I do captulo 10,deste Cdigo.

    4 - Essas relaes passam a ser de 1/4(hum quarto), 1/6(hum sexto) e 1/10(hum dcimo) respectivamente,

    quando os vos se localizarem sob qualquer tipo de cobertura imediatamente superior, cuja projeohorizontal, medida perpendicularmente ao plano do vo, for superior a 1,40m(hum metro e quarentacentmetros).

    Art. 198 - Os casos no determinados no artigo 197, devero ser analisados quanto a necessidade deventilao e ou iluminao nos compartimentos, cabendo a Secretaria de Planejamento Urbano determinar anecessidade de ampliao dos vos.

    Art. 199 - No ser permitido o envidraamento de terraos de servio ou passagens comuns a mais de umaeconomia, quando pelos mesmos se processar a ventilao e/ou iluminao de outros compartimentos.

    Art. 200 - Quando se tratar de compartimentos PT em que a ventilao for indireta, sero aceitos dutosverticais ou horizontais com sistema aelico de suco, at uma distncia de 3,00m(trs metros). Acima destadistncia ser exigido sistema de ventilao mecnica.

    1 - Os sistemas artificiais de ventilao devero ser comprovados em projeto e atravs das especificaestcnicas constantes do memorial descritivo.

    2 - No caso de dutos horizontais, os mesmos no podero distar do piso do compartimento que os contm,menos do que 2,30m(dois metros e trinta centmetros).

    Art. 201 - Nos caos especficos de utilizao, os sistemas e vos de ventilao e/ou iluminao podero serdispensados desde que os compartimentos possuam.

    1 - Sistema central de condicionamento de ar, constante em projeto;2 - Iluminao artificial conveniente a atividade do compartimento;3 - Gerao de energia eltrica prpria.

    SECO IIAFASTAMENTOS, REENTRNCIAS E POOS

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    Art. 202 -As ventilaes e iluminaes naturais necessrias ao conforto de um determinado compartimento,sero atendidas pelos afastamentos das divisas de suas paredes externas ou dos poos projetados para estefim.

    1 - Os poos devero obedecer a dimensionamentos mnimos de afastamento e metragem quadrada,determinadas por esta seco e proporcionais ao nmero de pavimentos atendidos por ele.

    2 - Para efeito desta seco os afastamentos correspondero a medida mnima exigida para um poo, numasituao idntica de nmero de pavimentos.

    3 - No caso de iluminao ou ventilao zenital de um pavimento trreo, quando o poo inicia sua laje decobertura, este dever ser computado na altura determinante do poo para efeito de dimensionamento de

    seu prisma, salvo quando a iluminao ou ventilao do compartimento trreo atendido possa prescindir dosmesmos.

    Art. 203 - Os afastamentos e poos sero delimitados pelas paredes externas de uma edificao, pelas divisasde lote, pelos alinhamentos pblicos, quando houver, ou pela combinao destes limites.

    Art. 204 -As seces horizontais dos