18 set 2012
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Clipping Geral EletrônicoTRANSCRIPT
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* Mais de 3.000 sujões são notificados - p.13
* Traficantes usam Facebook para venda livre de drogas sintéticas - p.16
* Governos terão um ano para informatizar o sistema penal - p.20
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Ação emergencial contra falta d’água
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Tiago de Holanda
O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assis-tente da acusação no caso Bruno, formalizou ontem à tarde pedido para que o Ministério Público estadual inclua entre os denunciados pela morte de Eliza Samu-dio o policial civil aposentado José Lauriano de Assis Filho, o Zezé. No documento encaminhado à juíza Ma-rixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, na Grande BH, Arteiro afirma que o MP co-meteu um equívoco ao deixar de fora “um dos elemen-tos mais responsáveis” pelo crime.
Zezé teria apresentado a Bruno e a Luiz Henrique Romão, o Macarrão, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o assassino de Eli-za. Ainda de acordo com Arteiro, quando Eliza foi en-tregue a Bola para que fosse levada para a casa dele em Vespasiano, onde teria sido morta, o ex-policial estava acompanhado de um homem negro, que, na sua opi-nião, era Zezé. “O menor que estava junto com eles falou que havia um homem negro. Era Zezé”, acusa o advogado em entrevista ao Estado de Minas.
No requerimento, Arteiro também lembra que as investigações da polícia indicaram que Macarrão e
Zezé conversaram 23 vezes por celular. Nos autos do inquérito policial, Zezé afirmou que o objetivo das liga-ções era “pedir participação e teste no Clube de Regatas Flamengo”, onde jogava Bruno. “Todos esses telefone-mas só para o menino jogar bola? Faz-me rir”, ironiza Arteiro. Segundo ele, Zezé era “pessoa de confiança” de Bruno e Macarrão e seu grupo de pagode ajudava a “animar as festas e orgias” realizadas no sítio do ex-goleiro, em Esmeraldas.
“Por que foi contratado logo o Bola, que era amigo dele (Zezé)? Não existe esse negócio de coincidência. Há provas demais. No mínimo, ele tinha de ser indicia-do. Quem tem que decidir quem é inocente é o corpo de jurados, não o MP”, defende. A participação de Zezé também é considerada pelo ex-chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, de-legado Edson Moreira. “A gente tentou comprovar o envolvimento dele no crime. E, se o Ministério Público quiser, a gente pode voltar a investigar”, disse Morei-ra em julho. Para o advogado de acusação, porém, “os elementos contidos nos autos” já são suficientes para condenar Zezé. O Estado de Minas tentou ouvir o poli-cial aposentado sobre as declarações de Arteiro e sobre o pedido entregue à Justiça, mas ele não foi localizado
esTado de minas - mG - on line - 18.09.2012Caso BrUno
Lista de suspeitos cresce Advogado pede à Justiça que inclua entre os acusados policial que ligou 23 vezes para Macarrão
Autor(es): RENATA MARIZ Começou ontem uma opera-
ção do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ligado ao Minis-tério da Justiça, de transferência de presos entre as quatro penitenciárias federais de segurança máxima. Eles serão realocados, dentro do sistema, até quinta-feira.
O objetivo é minar qualquer risco de corrupção, em relação aos funcionários, ou proximidade en-tre os próprios presos, apesar da rigidez do estabelecimentos — que funcionam com celas individuais, banho de sol restrito e aparato de segurança maior que nos presídios estaduais.
O rodízio foi estudado pelo se-tor de inteligência do Depen levan-
do em consideração também a che-gada de 20 criminosos de Alagoas, considerados de alta periculosidade, na tarde de ontem. Entre presos pro-visórios e condenados, há membros de facções criminosas que, nos úl-timos tempos, haviam tentado tu-multuar o sistema penitenciário ala-goano. Muitos deles fazem parte de grupos de extermínio.
“Não podemos deixar que um grupo de vinte pessoas seja capaz de desestabilizar todo um sistema”, disse Carlos Luna, superintendente-geral de Administração Penitenciá-ria, ligada à Secretaria de Estado da Defesa Social, em nota.
As operações estão sendo re-alizadas em um avião cedido pela Polícia Federal e conta com a par-
ticipação das forças de segurança e agentes penitenciários federais, ligados ao Depen. Nos próximos dias serão realizadas transferências de antigos hóspedes do sistema car-cerário federal que exigem planeja-mento redobrado das autoridades. Entre os nomes confirmados está o do traficante Luiz Fernando da Cos-ta, mais conhecido como Fernandi-nho Beira-Mar. Preso desde 2006 no sistema federal, atualmente em Porto Velho (RO), ele teve recente-mente um pedido negado, no Supre-mo Tribunal Federal, para retornar à penitenciária Bangu I, no Rio. O traficante já passou pelas quatro unidades federais e por vários esta-belecimentos estaduais, inclusive a Papuda, em Brasília.
Correio Braziliense - on line - 18/09/2012
Rodízio de detentos nas cadeias
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Júlio César Pereira Botelho - Procurador federalEm editorial, o Estado de Minas saudou a entrada em vi-
gor da Lei 12.683/12, que trata do crime de lavagem de capi-tais, associando a nova legislação ao recente escândalo objeto da CPMI do Cachoeira, a partir da qual, segundo o editorial, teria sido editada a mencionada lei. Recentemente, na coluna de Dad Squarisi, no mesmo jornal, o assunto foi abordado no-vamente, tratando da origem da expressão “lavagem de dinhei-ro”.Na verdade, a Lei 12.683/12 não criou o crime de lavagem de dinheiro. Tal tipo penal já existia no ordenamento jurídico brasileiro, a partir da Lei 9.613/98. A nova lei trouxe alterações ao texto anterior, adaptando-o à nova realidade e às recomen-dações do Grupo de Ação Financeira (Gafi), que é uma organi-zação intergovernamental, com sede em Paris, criada em 1989 por iniciativa do G-7 com objetivo de desenvolver e promover políticas nacionais e internacionais de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
A partir da Convenção de Viena, de 1988, o crime de lava-gem de capitais foi tipificado e utilizado no combate ao trafico de drogas, sendo que vários países aprovaram leis especificas para enfrentar essa prática. No Brasil isso somente ocorreu em 1998. A mesma lei criou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão responsável pela sistematização de informações sobre operações suspeitas, atividade fundamental para o conhecimento dos métodos de lavagem de dinheiro e o desenvolvimento de políticas de prevenção e repressão.
Durante os 14 anos de vigência no Brasil, poucas conde-nações ocorreram por aqui relativamente ao crime de lavagem de dinheiro. A ineficácia da Lei 9.613/98 e a falta de estrutu-ra do Coaf para cumprir suas atribuições legais contribuíram para a alteração da legislação, ocorrida com o advento da Lei
12.683/12.No Brasil, o crime de lavagem de dinheiro decorre da con-
duta de “ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração pe-nal”. A Lei 12.683/12 não mais prevê um rol taxativo de certas e determinadas infrações penais como previa a Lei 9.613/98, como crimes antecedentes ao da lavagem de dinheiro para a sua configuração.
Agora, a lavagem de dinheiro poderá ocorrer diante da ocultação e dissimulação de valores de qualquer origem ilícita decorrente de crime ou de contravenção(antecedente), o que autorizará a instauração de inquérito e a persecução penal.
Embora a nova lei tenha sido sancionada sem vetos, já há, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação direta de in-constitucionalidade, ajuizada pela Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), questionando o disposto no art.9° da Lei 12.683/12, principalmente no que se refere à obrigação dos profissionais liberais de comunicar ao Coaf todos os atos e serviços, entre outros, de assessoria, consultoria, contado-ria, auditoria, em operações de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou industriais ou participações societária de qualquer natureza, de gestão de fundos, de cria-ção, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza, financeiras, societárias ou imobiliárias e de contratos despor-tivos ou artísticos, que serão objeto de rígido controle. Para a CNPL, a nova lei não pode ser aplicada aos profissionais liberais em razão dos princípios constitucionais de proteção ao sigilo profissional.
Questionamentos à parte, a nova lei de lavagem de dinhei-ro poderá trazer avanços ao combate a tal infração penal.
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Crime de lavagem de dinheiro
Wagner Madruga do Nascimento e Gustavo Gomes SilveiraTorcedores de clubes rivais sentavam-se lado a lado nas ar-
quibancadas dos estádios. Com o passar do tempo, em jogos de futebol, os lugares para as torcidas foram divididos, contudo com-partilhavam os mesmos locais de acesso.
Após o número de confrontos físicos, cada vez mais violen-tos, entre torcidas rivais ter aumentado, adotou-se o atual modelo de acesso diferenciado para cada torcida.
A Lei nº 10.671/2003 - Estatuto do Torcedor - foi um marco na tentativa de mudar esta situação.
O Estatuto afirma que a prevenção da violência é dever do poder público, das confederações, das federações, das ligas, dos clubes, das associações ou das entidades esportivas, das entida-des recreativas e das associações de torcedores - inclusive de seus respectivos dirigentes, bem como daqueles que, de qualquer for-ma, promovem, organizam, coordenam ou participam dos eventos esportivos.Dentre as inovações trazidas pelo Estatuto, merecem destaque a vedação nos estádios de cartazes e símbolos violentos, cânticos que incitem a violência e o porte de objetos que possibi-litem atos violentos.
Entretanto, talvez a maior contribuição do Estatuto tenha sido a conceituação de torcida organizada, prevista em seu artigo 2-A, permitindo a identificação civil da mesma, fundamental para coi-bir seus excessos. Diante dessa situação, a Polícia Civil do Estado
do Rio de Janeiro tomou uma atitude inédita, encaminhando para uma unidade prisional vinte e três membros de uma torcida orga-nizada.
Esta medida veio acompanhada de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), feito entre o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e duas torcidas organizadas cariocas, impedindo-as de frequentar estádios por seis meses.
Ressalte-se que o TAC só foi possível porque o Estatuto do Torcedor permitiu identificar civilmente as torcidas organizadas.
Práticas semelhantes de afastar esses torcedores violentos dos estádios mostraram-se salutares na Europa, onde temidos hooli-gans foram banidos dos estádios, criando-se uma rede de infor-mações com nome e fotos dos brigões, que foi inclusive utilizada na última Copa do Mundo de futebol, impedindo-os de compare-cer aos jogos.Na Inglaterra, inclusive, já se adota o mecanismo de obrigar o sujeito a se apresentar na delegacia policial antes da partida, para ter-se certeza de que o mesmo não estará envolvido em novas agressões.A mesma regra está prevista no Estatuto do Torcedor, mas vem sendo aplicada de forma muito tímida.
Os torcedores devem ir ao estádio para torcer pelo seu time, e não imaginarem-se indo a um campo de batalha.
Wagner Madruga do Nascimento é auditor e presidente da 2ª Comissão Disciplinas do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) Gustavo Gomes Silveira é procurador do STJD
o GloBo - rj - ConamP 18.09.2012
ministério Público - A força da lei
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