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AGEAC.org bloGnostico!com Temas do Curso “O Conhecimento Milenar” [email protected] tel. 8821 1389 www.blognostico.com

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Temas do Curso para Auto-Conhecimento e Auto-Realização

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Temas do

Curso

“O Conhecimento Milenar”

[email protected]

tel. 8821 1389www.blognostico.com

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Técnicas para o Despertar da Consciência

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Segredos da Meditação

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Hinduismo, Taoísmo,

Gnosticismo e Tantrismo

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Descobrindo a nossa própria

psicologia

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Auto-Conhecimento

e Auto-Realização

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Chakras, Mantras e

nossos Poderes Ocultos

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O Eterno Feminino

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ComoNegociar o

Próprio Karmae

Transformar o seu Destino

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Desdobramento Astral

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O Significado dos Sonhos

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Imaginação, Inspiração e

Intuição

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A Ciência da Meditação

ASSOCIAÇÃO GNÓSTICA DE ESTUDOS ANTROPOLÓGICOS, CULTURAIS E CIENTÍFICOS

“Quando a mente não pode servir de instrumento ao Íntimo, serve então de instrumento ao Eu animal, convertendo o Homem em um ser cego e estúpido, escravo das paixões e das percepções sensoriais do mundo exterior”.

Samael Aun Weor

A Ciência da Meditação

O OBJETIVO FUNDAMENTA - L

DA MEDITAÇÃO .........................................................2

O VAZI - O ILUMINADOR ................................................6

MAIS DETALHES SOBR - E

A MEDITAÇÃO .............................................................12

Apostilas ... Após cada Conferência, você receberá, por email, 2 apostilas sobre o mesmo tema.Uma, toda ilustrada, para ser lida no computador; e outra, com poucas ilustrações, em fundo branco, para quem prefere ler impresso em papel.

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ASSOCIAÇÃO GNÓSTICA DE ESTUDOS ANTROPOLÓGICOS, CULTURAIS E CIENTÍFICOS

“Quando a mente não pode servir de instrumento ao Íntimo, serve então de instrumento ao Eu animal, convertendo o Homem em um ser cego e estúpido, escravo das paixões e das percepções sensoriais do mundo exterior”.

Samael Aun Weor

A Ciência da Meditação

O OBJETIVO FUNDAMENTA - L

DA MEDITAÇÃO .........................................................2

O VAZI - O ILUMINADOR ................................................6

MAIS DETALHES SOBR - E

A MEDITAÇÃO .............................................................12

AGEAC.org Além dos Conceitos

É necessário SABER MEDITAR, compreender o que

é a técnica da Meditação. O objetivo da Meditação é

simples. O que é que queremos através da Medita-

ção? TRANQUILIZAR-NOS, TRANQUILIDADE...

O que estou dizendo poderia parecer supérfluo, e

vocês poderiam objetar-me dizendo: “poderíamos

tranqüilizar-nos com uma garrafa de vinho”, ou

também “poderíamos tranqüilizar-nos ouvindo uma

sinfonia de Beethoven”.

Porém, em realidade e de verdade, conseguir a

tranqüilidade é mais difícil do que se possa imagi-

nar. Ninguém poderia ter tranqüilidade mental, ter

sua mente em santa paz, se não eliminou de seu

Centro Intelectual todo o pensar caduco e extempo-

râneo que carrega. Ninguém poderia ter paz em seu

coração se não tivesse eliminado previamente de si

mesmo as emoções negativas e prejudiciais.

Assim, quando um Gnóstico, um ARHAT GNÓSTICO,

submerge em Meditação, busca TRANQUILIDADE.

El Quinto Evangelio

“Metamorfosis Psicoemocional del Hombre”.

A mente vive permanentemente agindo e reagindo aos impactos do mundo exterior. Comparemos isto com o caso de um lago no qual atiramos uma pedra; veremos como se produzem muitas ondas que vão do centro até a periferia; é a reação da água contra o impacto proveniente do mundo exterior.

Algo análogo sucede com a mente e os sentimen-tos. Se alguém nos fere com palavras duras, este impacto da palavra dura chega ao centro do inte-lecto ou centro pensante, e a partir dali reagimos de forma violenta. Se alguém nos ofende o amor-próprio, nos sentimos incomodados e reagimos, possivelmente de forma brutal.

Em todas as circunstâncias da vida, a mente e o sentimento tomam parte ativa e reagem incessante-mente. O interessante seria, meus caros discípulos, não dar oportunidades nem ao sentimento nem à mente. É urgente uma mente passiva, e isto natural-mente incomoda os mentalistas de todas as partes.

A mente passiva está contra todos aqueles que dizem que na mente está o poder e que o homem deve ser o Rei, o que manda e domina com sua

como aquele que diz que quem aprende a dirigir a

não têm nenhum conteúdo esotérico.

Pensar negativo, isto horroriza os positivistas da mente, e, no entanto, a forma negativa da mente é a

O OBJETIVO FUNDAMENTAL DA MEDITAÇÃO

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A Ciência da Meditação 3

AGEAC.org Além dos Conceitos

mais eloqüente; não pensar é a forma mais elevada do pensamento.

Quando o processo do pensar se esgota, advém o novo; há que saber entender isto. Uma mente que não projete, uma mente passiva posta ao serviço

mente é feita para ser receptiva, para servir de ins-trumento passivo, mas não de instrumento ativo.

A mente em si mesma é feminina, e todos os cen-tros devem atuar harmoniosamente, de acordo com a sinfonia universal da serenidade passiva. Assim, não devemos permitir que a mente ou os sentimentos tomem parte nas diversas circunstâncias de nossa existência.

Até há pouco tempo, eu mesmo pensava que os sentimentos pertenciam ao Ser; porém, com a in-

ao Ego e que estão intimamente relacionados com o centro emocional inferior.

Esta é a terapia que necessitamos conhecer a fun-do para evitar qualquer desequilíbrio interior com repercussões exteriores, isto é, não permitir que a mente tenha nenhum tipo de reação. Por exemplo, se alguém nos fere, não permitir que a mente reaja. Oxalá houvesse quem ferisse nossos sentimentos a cada momento, para podermos treinar-nos melhor.

Quanto mais nos insultem, melhor ainda para nosso treinamento, porque teremos muitas oportunidades de não permitir que a mente ou os sentimentos reajam, ou seja, que intervenham ou se metam em qualquer das circunstâncias de nossa vida.

É claro que o estado passivo da mente, do sen-timento e da personalidade exige uma tremenda atividade da Consciência. Isto nos indica que quanto mais ativa permanecer a Consciência tanto melhor será para conseguir seu despertar, porque assim a Consciência terá que despertar inevitavelmente, estando em permanente atividade.

Nestes momentos, me vem à memória o Buda Gautama Sakyamuni. Em certa ocasião, estava o Grande Buda sentado ao pé de uma árvore em pro-funda meditação, quando chegou um insultador e proferiu contra o Buda toda a sua baba difamatória, procurando feri-lo tremendamente com a palavra.

O Buda continuava meditando, mas o insultador continuava provocando, insultando, ferindo. Muito tempo depois, o Buda abriu os lábios e perguntou

ao insultador: “Ó, meu irmão, se te trazem um

o presente?”. O insultador respondeu: “É de quem o trouxe, é claro”. Então o Buda lhe disse: “ Meu irmão, leva teu presente, não posso aceitá-lo”. E continuou meditando.

Aí está uma lição tão sublime quanto bela. O Buda não permitiu que sua mente nem seus sentimen-tos reagissem, porque vivia plenamente desperto, metido dentro de sua própria Consciência, e não dava a menor oportunidade nem à mente nem aos sentimentos para reagir em nenhum momento e sob nenhuma circunstância. Assim é como devemos proceder, queridos discípulos.

Temos a escola em todas as partes, só temos que saber aproveitá-la, saber treinar-nos, dando maiores e melhores oportunidades à Consciência para que trabalhe de forma contínua, de instante em instante, até despertar totalmente.

Temos a escola em todas as partes, só temos que saber aproveitá-la devidamente, sabiamente. Temos a escola em nossa casa, em nosso escritório, no

as partes, até no templo; com os companheiros de

sobrinhos, netos, primos, parentes, amigos, etc., etc.

Todo “ginásio psicológico”, por mais duro que seja, por mais difícil que nos pareça, é indispensável para nós. Todo o segredo está em não permitir nem aos sentimentos nem à mente intervir nos assuntos práticos de nossa vida.

Devemos sempre permitir à Consciência que seja ela quem atue, quem mande, quem trabalhe, quem fale, faça e execute todas as nossas atividades diá-rias; assim nos preparamos harmoniosamente para a meditação.

Falando já no terreno prático da meditação, te-mos que dizer que o que buscamos é precisamente passar além da mente e dos sentimentos, e isto é possível se na vida prática nos treinamos intensi-vamente, se nos preparamos através da vida diária

A meditação se faz difícil quando na vida práti-ca diária não tivermos passado por um rigoroso treinamento, quando não nos tivermos treinado devidamente no ginásio psicológico da convivência social e familiar de nossa vida diária.

A Ciência da Meditação 4

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Devemos, durante a meditação, desengarrafar a Essência, o Buddhatta, o melhor, o mais digno, o mais decente que temos dentro de nós; precisamente esta Essência ou Buddhatta se encontra enfrascada entre os elementos inumanos, entre esse composto de Agregados Psicológicos que constituem o Mim Mesmo, o Si Mesmo, o Ego.

Não seria possível experimentar o Real, a Verdade, que é o que certamente interessa a todos nós, se não conseguimos tirar a Essência de dentro do Ego. Sem isso não poderemos experimentar o Real; teremos que viver sempre no mundo dos sonhos, no centro intelectual, no centro instintivo, no emocional, no motor ou no sexual, mas não poderemos de modo algum escapar para experimentar a Verdade.

O Grande Kabir Jesus disse: “Conhecei a verdade e ela vos libertará”. A Verdade não é questão de te-orias, de crer ou de não crer; tampouco é coisa de conceitos e opiniões. O que é uma opinião? É uma projeção de um conceito, com a dúvida e o temor de que outra coisa seja a verdade. E um conceito? Simplesmente um raciocínio elaborado e devida-mente projetado pela mente, que pode coincidir ou não com tal ou qual coisa.

Mas, podemos assegurar que um conceito ou uma opinião emitida pelo intelecto seja precisamente a Verdade? Não. E o que é uma idéia? É simplesmente um conceito ou uma crença sobre determinada coisa, que pode, no fundo, ser absurda.

Por exemplo, poderíamos fazer ou formar uma idéia a respeito do Sol, que poderia até mesmo ser deslumbrante, poderia inclusive aproximar-se do que realmente é o Sol, mas continuaria não sendo o Sol. Assim, também poderíamos formar múltiplas idéias a respeito da Verdade e continuar sem pos-suir essa Verdade.

Quando perguntaram a Jesus, o Cristo, o que é

mesma pergunta ao Buda Gautama Sakyamuni, deu as costas e se retirou.

-lavras. Qualquer um, por exemplo, pode ter um grande êxtase quando o Sol está para ocultar-se entre esplendores de ouro sobre as montanhas, e pode tentar comunicar a outros essa experiência mística, mas é provável que essa outra pessoa não sinta a mesma coisa. Do mesmo modo, a Verdade é incomunicável, é real só para aquele que a experi-

menta por si mesmo.

Quando conseguimos, em ausência do Ego, expe-rimentar a Verdade, podemos evidenciar um ele-mento que transforma radicalmente, um elemento de altíssima voltagem... Tudo isto é possível, porém

de que substitua completamente a mente e o sen-timento, que seja ela que funcione; a Consciência

Devemos ter uma mente passiva, um sentimento passivo, uma personalidade passiva, mas uma Cons-ciência totalmente ativa. Compreender isto é indis-pensável, é urgente, para nos tornarmos práticos na meditação.

O que buscamos com a técnica da meditação é informação. Um microscópio pode nos informar sobre a vida dos micróbios, bactérias, células, micro-organismos, etc.; qualquer telescópio pode dar-nos alguma ligeira informação sobre os corpos celestes, planetas, aerólitos, estrelas, etc., mas a meditação vai muito mais além, porque nos permite conhecer a Verdade, desde uma formiga até um Sol, a verdade de um átomo ou de uma constelação.

O mais importante é aprender, saber como de-vemos desligar, retirar a Consciência de dentro da mente e do Ego, saber como vamos extrair a Consciência de dentro do sentimento.

Quando submetemos a mente e o sentimento, obviamente estamos rompendo cadeias, estamos saindo deste calabouço fatal, deste cárcere. Nessas condições, estaremos nos preparando para a me-ditação.

COMO SE BUSCA A TRANQUILIDADE?

Se queremos apreender o Real, se é que queremos experimentar a Verdade, se queremos sentir (em nossa psique) esse elemento que nos transforma radicalmente, necessitamos da quietude e do silên-cio da mente.

Não se trata de “pôr a mente em branco”, porque isso é verdadeiramente absurdo; o que se requer é chegar à quietude e ao silêncio da mente, e isso é diferente.

“Pôr a mente em branco” é no fundo (e perdoem-me a palavra) até estúpido. Necessitamos algo mais que essa estupidez, necessitamos quietude e silêncio

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A Ciência da Meditação

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ASSOCIAÇÃO GNÓSTICA DE ESTUDOS ANTROPOLÓGICOS, CULTURAIS E CIENTÍFICOS

Além dos Conceitos

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“Quando a mente não pode servir de instrumento ao Íntimo, serve então de instrumento ao Eu animal, convertendo o Homem em um ser cego e estúpido, escravo das paixões e das percepções sensoriais do mundo exterior”.

Samael Aun Weor

A Ciência da Meditação

O OBJETIVO FUNDAMENTAL -

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MAIS DETALHES SOBREA MEDITAÇÃO

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A palavra chinesa “Mo”, significa silencioso ou sereno; “Chao”, significa refletir ou obser-var. “Mo-Chao”, portanto, pode traduzir-se como “reflexão serena” ou “observação se-rena”.

O difícil e laborioso é conseguir silêncio mental absoluto em todos os níveis do sub-consciente.

Alcançar quietude e silêncio meramente no nível superficial, intelectual, ou em uns quantos departamentos subconscientes, não é suficiente, porque a Essência continua enfrascada no dualismo submergido, infra-consciente.

Mente em branco é algo demasiado superfi-cial, oco e intelectual. Necessitamos “reflexão serena” se é que realmente queremos obter a quietude e o silêncio absoluto da mente.

“Sereno” significa aqui serenidade do não-pensamento, e “reflexão” significa consciên-cia intensa e clara.

“Reflexão serena” é a consciência clara na tranquilidade do não-pensamento.

Quando reina a serenidade perfeita se ob-tém a verdadeira iluminação profunda.

A Revolução da Dialética

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OS PASSOS NA MEDITAÇÃO

Na sabedoria oriental se pratica na seguin-te ordem:

Primeiro: ASANA (postura do corpo).

Segundo: PRATYAHARA (não pensar em nada).

Terceiro: DHARANA (concentração em uma só coisa).

Quarto: DHYANA (meditação profunda).

Quinto: SAMADHI (êxtase).

É necessário colocar o corpo na posição mais cômoda (ASANA); é indispensável pôr a mente em silêncio antes da concentração

mente em uma só coisa (DHARANA); e

sobre o conteúdo da coisa mesma (DHYA-NA); por este caminho chegamos ao Êxtase (SAMADHI).

QUANDO SE DEVE PRATICAR?

Há que se praticar diariamente. A que horas? No instante em que nos sintamos com ânimo de fazê-lo; muito especialmente quando nos sintamos com sono.

Muitos esoteristas pensam que de modo algum se deve combinar a meditação com o sono do corpo, mas aqueles que assim pen-sam se equivocam; a meditação sem sono arruina o cérebro.

Deve-se sempre utilizar o sono em com-binação com a técnica da meditação, mas

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da dentro do Ego, jamais poderá vir a nós a experiência do REAL. O Ego em si mesmo é “tempo”; toda essa multiplicidade de “ele-mentos fantasmagóricos” que constituem o Mim Mesmo são um compêndio do tempo. A experiência do Vazio Iluminador é a antí-tese, é atemporal, está além do tempo e da mente.

O tempo é toda a multiplicidade do Eu; o Eu é o tempo. Assim, o tempo é subjetivo, incoerente, lerdo, pesado; não tem realidade objetiva.

Quando uma pessoa se senta em uma sala de meditação, ou simplesmente em sua casa, para meditar, quando quer praticar com esta técnica, deve esquecer o conceito “tempo” e viver dentro de um instante eterno. Aqueles que se dedicam a meditar e estão pendentes do relógio obviamente não conseguem a

experiência do Vazio Iluminador.

Se me perguntassem quantos minutos diários devemos utilizar para a meditação, se meia hora, uma ou duas horas, não daria resposta; porque se alguém entra em medi-tação e está pendente do tempo, não pode experimentar o VAZIO ILUMINADOR, porque este NÃO É DO TEMPO. Isto seria similar a uma ave que tentasse voar estando amarrada por uma pata a uma pedra ou a um pedaço de pau; não poderia voar, teria uma trava. Para experimentar o Vazio Ilumi-nador, temos que libertar-nos de todas as travas.

A meditação deve então ser profunda, pro-longada... Os estudantes gnósticos devem praticar intensamente durante toda sua vida, e, se assim procederem, viverão uma vida profunda e se auto-realizarão. Ao não fazê-

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vida de crônica, algo assim, diríamos, como uma poça d’água de pouca profundidade.

Bem sabemos que uma poça às margens do caminho e sob os raios do Sol se seca

são os lagos profundos, cheios de peixes e de vida. Devemos então aprender a viver profundamente, e isto se consegue com a meditação.

QUAL É A POSIÇÃO ADEQUADA?

Antes de tudo, o mais importante é saber meditar. Há que aprender a técnica correta. No mundo oriental se coloca muita ênfase na posição de “padmasana”, com as pernas cruzadas, mas nós não somos orientais e podemos meditar de acordo com nossos costumes; além disso, nem todos os orien-tais meditam com as pernas cruzadas.

Em todo o caso, cada qual deve adotar a posição que melhor lhe convenha; quem quiser meditar com as pernas cruzadas que o faça, não o vamos proibir, ainda que, como dissemos, não seja a única “asana” prática para a meditação.

Para uma meditação correta podemos sen-tar-nos em uma poltrona confortável, com braços e pernas bem relaxados, o corpo em geral bem relaxado; que nenhum músculo

Haverá também quem queira adotar a posição da Estrela Flamígera, da estrela de cinco pontas: os braços e as pernas abertos para os lados, deitados em decúbito dorsal no chão ou sobre sua cama, com a cabeça para o norte.

Outra posição que se pode adotar é a do

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homem morto, que além do mais é profun-

de todos”; tu o sabes). Deves então parecer um cadáver, com os pés se tocando pelos calcanhares e com as pontas separadas em forma de leque. Os braços do “cadáver”

É também delicioso deitar-se para meditar

encantador dos lugares ensolarados onde as aves cantam. O asceta gnóstico pode deitar-se sobre as pedras das montanhas ou nos penhascos à beira do mar embravecido (as rochas amigas trazem consolo aos devotos gnósticos).

posição que queira ou na qual melhor se acomode. Se queremos realmente tirar nossa Consciência ou Essência de dentro da mente, de dentro dos sentimentos ou de dentro do Eu psicológico, pouco importa a posição que adotemos, se quisermos alguma em especial. A única coisa que interessa é saber meditar; o resto não importa.

Alguém pode adotar uma po-sição oriental se assim o quiser; se outro prefere uma posição

ocidental, pode utilizá-la, e, se um terceiro quiser adotar qualquer outra posição que lhe pareça melhor, pode fazê-lo. O importante é que esteja cômodo e que possa fazer uma boa meditação.

Cada pessoa é diferente, e a única coisa que se tem que fazer é buscar a posição mais cômoda sem ater-se a nenhuma regra ou padrão no que diz respeito a “asana” ou sistema. O que é muito conveniente é relaxar o corpo; isto é indispensável na meditação - a posição deve permitir que o corpo esteja cômodo, isto é óbvio.

NOTA:

Devido à transcendência deste tema na vida que o estudante gnóstico haverá de levar no futuro, recomendamos também o estudo das

Meditação”, elaboradas por esta instituição (AGEAC) com base nos ensinamentos mais importantes sobre a meditação entregues pelo V.M. Samael Aun Weor em suas diver-

sas “Mensagens de Natal”.

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