akademia magazine 03

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Associação Académica da Universidade da Beira Interior Covilhã AKADEMIAMAGAZINE03 Distribução Gratuíta ÂNGELA DUARTE SNOW EVENTS MOSAIK YORN JAM SESSIONS | SNOW GIRLS | SNOW FASHION SPRING IS BACK

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Akademia Magazine 03

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Associação Académica da Universidade da Beira InteriorCovilhã

AKADEMIAMAGAZINE03Distribução Gratuíta

ÂNGELA DUARTESNOW EVENTSMOSAIK

YORN JAM SESSIONS | SNOW GIRLS | SNOW FASHION

SPRINGIS BACK

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EQUIPADirector Guilherme Aragonez | Grafismo Paulo Passos, Carla Pinto | Marketing e Publicidade Nuno Barata | Fotografia Guilherme Aragonez, Nuno Barata, João Antão, Paulo Passos | Nesta Edição Maria Campos, Pedro Seixo Rodrigues, André Batista, Pedro Pereira | Revisão de Texto Clara Mendes | Tradução de Texto Nuno Clérigo | Re-dacção Antonieta Alves, Guilherme Aragonez, Nuno Barata, Dário Lima | Nesta Edição Ana Rei, Andrea Rocha, Carla Gameiro, Carlos Lima, Catarina Baguinho, David Sousa, Fábio Duarte, Filipe Bismark, Francisco Correia, Joana Saraiva, João Martins, José Teles, Juliana Santos, Mariana Vidal, Nuno Marques, Rodrigo Alves, Sofia Creoulo, Lara Rodrigues

akademiamagazine Email [email protected]

Blog http://akademiamagazine.blogspot.com

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INDICE

Old Street 08Sim, Senhor Milgram 10

2009 O ano da Recessão e das Guerrilhas Políticas 14Energias Renováveis 16

LOL.POP 19De Erasmus em Santiago de Compostela 20

Red Bull Paper Wings 24Snow Fashion 2009 26

Green Fresh Week 28Ângela Duarte 30

Mosaik 40Yorn Jam Sessions 46

Snow Girls 46O Filme e o Espectador 50

Call Me John 51Conta-me Histórias 52

Bolsa de Valores 54Semana Académica 2009 56

Livro de Reclamações 60Low Cost 62

Eco-Maraton 63Tirco com Arco, Arte de Viver? 64

Estudos Ingleses e Espanhóis 65A Crise é do Outro 66

Mensagem do Presidente 67Desporto 68

As Moçoilas 70Akademia Calimocho 71

Mistério do BI 74Já b’UBI & Tokuskopus 75

João Martins 76SleeveFace 78

O Pequeno Ditador 79Consultório Sentimental / Cartas do Leitor 82

Como fazer um Relatório 83Jogos 84

Informática 85Como fazer um Pega Monstro 86

Telemóvel Molhado? 87Cartaz 88

FOX 89Culinária 90

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EDITORIALGuilherme Aragonez

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A vida está cara para todos. O preço do bar-

ril de crude aumentou. As fábricas fecham. Trabalha-dores são despedidos. Desemprego. Os preços aumentam con-

stantemente. O preço da água aumentou. O preço da luz aumentou. O preço do gás aumentou. O comércio tradicional passa grandes dificuldades. Há

que apertar o cinto. Os peritos chamam-lhe Crise. A palavra torna-se banal nos meios de comunicação, na boca do

povo. Quem outrora troçara sobre o velho cliché do povo português, é atrás dele que se esconde agora. Ouvimo-lo, repetidamente, todos os dias, de antigas e novas bocas: “isto cada vez está pior”.

Com certeza que está. Será Crise o aumento de dois pontos percentuais nos gastos em lazer e viagens pelos portugueses? Será Crise, uma boa percentagem de portugueses, ter dois telefones móveis com duas operadoras diferentes? Será Crise o povo portugueses trocar de telemóvel todos os anos? O adquirir novos aparelhos com funções que, a maioria, nem entende para que servem? Será Crise cada vez mais pessoas comprarem televisões plasma? Será Crise a adesão de massas a serviços de televisão por cabo, Internet e telefone? Significará Crise o não se poder trocar de carro de 10 em 10 anos? Onde terminam o comodismo, a procrastinação, o consumismo, o preconceito social e começam realmente os problemas? Onde começa realmente a Crise? Qual a real causa, na mudança dos nossos hábitos, que nos deixa frustrados, ansiosos, angustiados, stressados, irritados e descontrolados? O não poder comprar um BMW e comprar um Volkswagen? O ter que trocar o BMW pelo Volkswagen? A troca das férias de um mês no Allgarve por duas semanas na Costa Alentejana?

Até que ponto nos escondemos acomodados atrás do nosso emprego e esperamos que tudo corra bem o resto da vida? O que nos dá autoridade para pensar tal coisa? Serão as empresas culpadas por não formar, continuamente,

os seus trabalhadores de forma a adapta-los à rápida evolução da tecnologia? Ou serão os trabalhadores culpados, ao sentirem o conforto da sua suposta posição na empresa, de estancarem intelec-

tualmente e no tempo? Num mundo onde a informação está acessível a todos em tempo real, num mundo onde as plataformas de apre-ndizagem podem ser acedidas por qualquer pessoa, em qualquer lugar, porque não somos os nossos própri-os gurus? Não deveríamos ser mais proativos? Não devíamos apostar na autoaprendizagem?

No café ouvem-se lamentações sobre as dificuldades económi-

cas pessoais e do país, vindas de pessoas com um copo de

bebida na mão esquerda, um cigarro americano na mão

direita e uma Trident Sense na boca, enquanto murmu-

ram e olham vidrados para a televisão plasma, que

repete vezes sem conta, em vários canais, a palavra

Crise. São eles os mártires, com cintos largos apertados

na ponta, enquanto quem realmente está numa situação

difícil, não tem tempo para lamentações e procura exausti-

vamente uma solução.

Será a Crise a vacina para o Comodismo, para o Consumismo

e para o Preconceito Social? Pro-vavelmente, mas apenas com vali-dade até a crise terminar.

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Como é possível que… aquele ser … não reflicta sobre os seus actos nascidos da indiferença!? Que tipo de sentimentos e de visões do mundo, reunirá aquele ente? Em que grau, na sua apatia perante a realidade social e económica, se encontrará o adulto médio?

Os seres que vemos sentados no chão, com pés descalços, corpos mal tratados e almas esfomeadas vêm de onde? Como se explicam os indigentes, os excluídos, os marginalizados? Que motor e que energia são os condutores a este resultado? Quem é que decidiu quem ia estar fora do sistema e quem ia estar dentro dele? Quem é que decidiu que o sistema iria ter um fora e um dentro, aliás? Quem? Quem são esses seres? Humanos não são. Porque a humanidade não é um facto, é um valor que se cultiva, que se partilha, se acarinha e respeita. Que lugar estranho é este mundo.

Repleto de pessoas que não querem saber o que andam a fazer com o seu tempo, nem quais são as repercussões reais que as suas atitudes poderão ter nas vidas dos outros. Comportam-se como robots “disciplinados” numa disciplina às avessas, parasitas sanguessugas, desculpando a passividade nas regras que lhes são implícitas pela sobrevivência na sociedade que eles mesmos criaram às suas retorcidas imagens e semelhanças.

Comportam-se como se vivessem apenas dentro de si, usam e abusam dos outros que estão fora deles, apenas porque não têm ou não querem ter consciência de que os outros, também têm um Eu. Ou então, admitem tacitamente, que há um certo “espécime” de criatura, que se encontra cá mesmo para isso: facilitar-lhes a evolução (leia-se elevação).

Estes seres objectificam tudo que as rodeia, tratam os assuntos adicionando, subtraindo e adicionando números. Tratam os sup-ostos semelhantes como pedaços de carne descartáveis, desprovendo-os da humanidade que os “incomoda” ter que aniquilar a seu proveito.

Hoje, vi uma refeição abandonada no pavimento… como é possível?! Meia remexida, indesejada, de-ixada a apodrecer.

OLD STREET,

LONDRES,INGLATERRA, REINO UNIDO,

EUROPA, PLANETA TERRA

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Vendem-se e ao tempo que têm, para subirem no sentido da casa que sempre ambicionaram ou do carro que pretendem estacionado em frente à casa que sempre sonharam. Vendem-se para comprarem a melhor educação possível para os filhos, que treinam a caminhar no sentido de si mesmos, numa repetição geracional de ascensão a divindades com contas bancárias recheadas de agonias dos outros e status quo “comme il faut”. Vendem-se pelo prazer de se sentirem superiorizados, esmigal-hando dignidades, violando valores, esfaqueando até à última gota de sangue princípios… para continuarem a acreditar, que essa é a única forma de existência possível.

Compensam-se com sacos de compras com logótipos gigantes de marcas profanas, que adquirem com o dinheiro sujo que os perturba (?!), os relembra da alguma consciência (?!) que admiram nos ícones que possuem, mas que não fazem a mínima ideia do que significam na sua consistência.

Que estranha noção de certo e errado, de bem e mal… é o negócio de almas, a “fast food” dos valores morais e éticos, de vidas que podiam, segundo a segundo apreciar e viver. É o salve-se quem puder, ou por outra, salve-se quem matar primeiro.

O mundo ainda é um lugar tão estranho, que diria retorcido… apinhado de seres que não honram o privilégio da Vida.

Será que é suposto terminar com uma mensagem de esperança? Ou já não existem supostos nem pressupostos relativos à conduta humana? Há uma vastidão de coisas neste Mundo, que precisam definitivamente de uma mudança. Mas será que esse tal adulto médio pensa nisso?

I wonder…

<Antonieta Alves>

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SIM, SENHOR MILGRAM! A obediência à autoridade acompanha a Humanidade desde os primórdios, fazendo parte, indiscutivelmente, da sua história. De facto, a obediência pode ser considerada como um elemento básico na estrutura da vida social. Ao mesmo tempo, algum tipo de sistema de autoridade pode ser considerado como um requisito de toda a vida em comunidade. Como tal, nós obedecemos, por exemplo, aos legisladores e às suas leis, aos pais, aos médicos, ao reitor, aos professores, aos chefes, apesar de, por vezes, também desobedecermos aos legisladores e às suas leis, aos pais, aos médicos, ao reitor, aos professores e aos chefes. Com efeito, de acordo com Stanley Milgram, “é apenas o homem que vive em isolamento que não é forçado a responder, através da oposição ou submissão, ao comando de outros”.No entanto, existem fenómenos que, pela sua natureza, são considerados casos de

obediência destrutiva, uma vez que implicam obedecer a ordens que exigem, em maior ou menor grau, o prejuízo de outros seres humanos. São exemplos, os despedimentos em massa, as torturas levadas a cabo na prisão de Abu Ghraib e na prisão de Guantánamo, a pena de morte executada em alguns estados norte-americanos e o extermínio de milhões de pessoas no Holocausto. Um dos casos mais paradigmáticos diz respeito a Adolf Eichmann, oficial da Gestapo, que desempenhou um papel crucial na aniquilação do povo judeu e que, durante o seu julgamento em 1961, usou como defesa o facto de estar apenas a cumprir ordens.Posto isto, os fenómenos de obediência à autoridade despertaram a curiosidade de um psicólogo social norte-americano, Stanley Milgram, que, entre outros estudos, conduziu um conjunto de procedimentos para investigar até que ponto um cidadão comum poderia infligir dor a outra pessoa

simplesmente porque essa ordem lhe foi dada. Os resultados das suas experiências foram publicados, inicialmente, no artigo Behavioral study of obedience e, mais tarde, no livro Obedience to authority: An experimental view .Apesar de Milgram ter desenvolvido algumas variações do seu procedimento básico, o estudo com que a maior parte das pessoas está familiarizado é o Experimento 5. Neste experimento, é dito a um participante e a um cúmplice que o objectivo do estudo é investigar os efeitos da punição na aprendizagem. Através de um sorteio falsificado, o participante fica encarregue de ser o professor enquanto que o cúmplice é sempre o aluno. O participante vê o experimentador amarrar o aluno numa cadeira e colocar-lhe eléctrodos. A tarefa do participante é administrar um teste de aprendizagem ao aluno, que se encontra numa sala adjacente, através de um sistema

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de intercomunicações. O aluno indica as suas respostas pressionando botões conectados a luzes que indicam a resposta no lado da parede do participante. O participante senta-se à frente de um gerador de choques e é instruído a administrar um choque eléctrico ao aluno por cada resposta incorrecta. Os rótulos acima dos 30 interruptores que atravessam a frente da máquina indicam que os choques variam entre os 15 e os 450 volts, em incrementos de 15 volts, acompanhados por designações como “Choque Ligeiro”, “Choque Moderado”, “Choque Forte”, “Choque Muito Forte”, “Choque Intenso”, “Choque Extremamente Intenso”, “Perigo: Choque Severo” (os últimos dois interruptores estão marcados simplesmente com XXX). O participante é instruído para iniciar no interruptor de nível mais baixo e ir intensificando o gerador por cada resposta errada sucessiva.Na realidade, o aluno não recebe choques, mas dá muitas respostas erradas, o que requer que o participante administre choques de voltagem crescentemente mais forte. A seguir à administração da punição dos 150 volts, o participante ouve gritos de protesto do aluno através da parede. O aluno diz que quer sair, que está a sentir dor excessiva e queixa-se do coração. Desde este ponto até ao interruptor de 330 volts, o aluno grita de dor e exige ser libertado depois de cada choque. Após o choque de 300

volts, o aluno recusa-se a responder (o que o experimentador diz para ser tratado como uma resposta errada). Depois do choque de 330 volts, o aluno já não grita nem protesta quando recebe um choque, sugerindo que está fisicamente incapaz de responder. A principal variável dependente refere-se ao ponto no procedimento a partir do qual o participante se recusa a continuar. O experimentador, que se senta a poucos metros de distância, encoraja o participante a continuar após cada sinal verbal ou não verbal de resistência. O estudo avança até que o participante expresse resistência a cada uma das quatro ordens crescentemente mais exigentes do experimentador (1. Por favor continue ou Por favor prossiga; 2. O experimento requer que você continue; 3. É absolutamente essencial que você continue; 4. Não tem outra escolha, você deve prosseguir) ou até que o participante pressione o interruptor mais elevado do gerador de choques três vezes. A descoberta inquietante foi que 65% dos participantes, nesta versão do experimento, continuaram a administrar choques até ao limite do gerador.Podemos pensar que estes resultados são coisa do século passado. Porém, Jerry Burger, um psicólogo social da Universidade de Santa Clara na Califórnia, conduziu, recentemente, uma replicação parcial da experiência de Milgram, com os devidos ajustes, tendo em conta as questões éticas levantadas pelos procedimentos originais,

observando uma taxa de obediência semelhante àquela registada por Milgram .Porque é que pessoas comuns, como nós, apresentam uma extrema disposição para obedecerem totalmente ao comando de uma autoridade? Esta questão torna urgente uma reflexão acerca da possibilidade de pessoas, que simplesmente cumprem tarefas, poderem tornar-se agentes num terrível processo destrutivo. Aqui, a educação, no nosso caso a Universidade, pode ter um papel fundamental como, por exemplo, na promoção de recursos internos necessários para resistir à autoridade. Além do mais, as pessoas livres, como nós, devem sentir, por natureza, a vontade de tomarem um papel activo na sua própria educação, procurando e criando oportunidades que permitam desenvolver as suas competências, através de acções de voluntariado, workshops, conferências, seminários, entre outros programas, e inclusive a partir da auto-formação.

Podem visualizar uma reprodução desta experiência, realizada pelo britânico Derren Brown, em http://www.youtube.com/watch?v=y6GxIuljT3w. Por favor vejam. É requerido que vocês vejam. É absolutamente essencial que vocês vejam. Não têm outra escolha, vocês devem ver.

<José Teles>Núcleo de Psicologia

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Artwork <Alexandre Farto aka Vhils> | http://www.alexandrefarto.comFoto <Pedro Seixo Rodrigues> | www.olhares.com/sapek | http://www.flickr.com/photos/27953222@N00

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2009O ANO DA RECESSÃO E DAS GUERRILHAS POLÍTICASDois mil e nove figurará pela entrada oficial do nosso pequeno País em recessão económica, como oficiosamente já se avançava em Novembro do ano passado. Com este cenário no horizonte há agora, com especial relevo, uma dicotomia de pensamento político-económico que muito nos deverá preocupar e que se relaciona com a estabilidade e crescimento imperioso e, por outro lado, com o combate político que se adivinha. >>>

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>>> Portugal é actualmente um país enormemente fragilizado pela conjuntu-ra internacional e por algumas politicas tolas que em muito justificam o caos em que vivemos. Como resultado dirão, grande parte dos analistas à margem das facções ideológicas, que é premen-te criar condições para que haja uma Governação coesa e estável capaz de nos apontar o caminho da tão adiada convergência e da bonança social pro-clamada pelo Socialismo esquecido. Até aqui só se conhecessem unanimida-des.

Não obstante desta necessidade, o problema surge quando nos apercebe-mos que este ano conhecerá um clima altamente conturbado do ponto de vista político já que, leia-se, serão realizados três actos eleitorais distintos. Se as elei-ções europeias pouco atingem os inte-resses dos cidadãos portugueses, já as autárquicas e mormente as legislativas em muito contribuirão para um intensifi-car da agitação política nacional, pelo lançar de farpas típicas de campanhas eleitoralistas. Neste sentido, o obstácu-lo que já se coloca ao actual executivo será o de contornar as inevitáveis guer-rilhas pré-eleitorais, de que o tema free-port é exemplo flagrante, e concentrar os seus esforços, bem como de todos os que compõem a Assembleia da Repúbli-

ca (que por isso representam as nossas verdadeiras preocupações, pelo menos em tese), na reestruturação da economia nacional e no combate à crise. Por ou-tro lado, e com maior impacto no futuro, deparamo-nos com a dificuldade em ga-rantir que o próximo Governo conheça a maioria absoluta como garantia de es-tabilidade, o que me parece francamen-te impossível. Com efeito, onde poderá este povo agarrar-se para crer no clima de confiança que se pretende difundir?

O actual Primeiro-Ministro, e futuro se nenhum cenário atípico se montar, ca-rece, nitidamente, de apoios que garan-tam uma boa governação sem assento maioritário na Assembleia da República, o que nos deverá preocupar seriamente. Quando pensamos nos episódios recen-tes com o Presidente da República esse cenário agrava-se ainda mais. Gover-nar sem maioria é deixar o rumo de um país à mercê de alguns dos caprichos da oposição que, por politicas maiores, não hesitarão em bater o pé quantas ve-zes forem precisas.

Haveria, no entanto, uma alternativa que a seria noutras circunstâncias. Falo-vos da constituição de um Bloco Cen-tral. Reconhecendo, no entanto, que isso implicaria operações de charme a léguas dos estilos do Sr. Engenheiro José

Sócrates e da Dr. Manuela Ferreira Leite, é fácil de compreender que esta seria, inevitavelmente, a melhor alternativa a um Governo em constante xeque-mate. Concordo com aqueles que temem o Bloco Central por poder traduzir uma séria subversão do funcionamento políti-co Português. No entanto, acredito que o nosso povo precisa, urgentemente, de um grupo de pessoas que lhe ofe-reça garantias e que deixem de parte as cores partidárias e o jogo do Go-verno vs Oposição. As interpretações estatísticas mostram-nos que os Portugue-ses estão fartos de políticos e de zelos ideológicos estanques. Hoje procuram verdadeiros pedagogos que se unam em prol da recuperação deste país que, embora Europeu, se tem aproximado gradualmente de realidades de Terceiro Mundo. É justamente por tudo isto que é imprescindível garantir que este e os próximos quatro anos sejam governados com a atenção voltada para os proble-mas reais que afectam directamente o dia-a-dia de todos nós.

Srs. Ministros e demais classe política importa deixar as guerrilhas políticas para segundo plano, porque para politi-quice bem basta a que já conhecemos.

<Fábio Duarte>Núcleo de Gestão

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O grande problema é que algumas des-tas fontes tornam-se nocivas e limitadas, ainda que outras mais prósperas ao am-biente, são caras e difíceis de obter. As fontes de energia mais solicitadas actu-almente são o petróleo, carvão e nucle-ar. O petróleo e o carvão, os chama-dos combustíveis fósseis além de terem reservas esgotáveis são os grandes causadores de malefícios ao ambiente. A energia nuclear por seu lado não é esgotável, mas tem o inconveniente de criar dificuldades quanto ao tratamento de resíduos radioactivos e os perigos de acidentes. Assim o objectivo é encontrar fontes de energia inesgotáveis e menos poluentes, como as energias renováveis. Estas são alternativas energéticas que em pouco prejudicam o ambiente, são renováveis e perenes. Consideramos assim energias renováveis como: energia solar, energia eólica, energia hídrica e biomassa. A energia produzida pelo Sol, enviada para a Terra, é inesgotável e completa-

mente limpa, uma vez que não produz quaisquer tipos de resíduos. Esta ener-gia libertada pelo Sol pode ser utilizada através de duas formas: método activo, que consiste na transformação dos raios solares em energia térmica ou eléctrica, utilizando painéis fotovoltaicos, que con-têm células fotovoltaicas (estas células contêm silício, um componente presente nas areias da praia). Este é um processo de baixo rendimento e alto custo, no entanto é um processo completamente limpo; e o método passivo, que através do aquecimento de edifícios ou reser-vatórios de água, pela concentração de calor, conseguida por colectores de calor. Os inconvenientes desta energia residem na dependência da exposição solar de cada região, nas perdas da conversão de energia solar em energia eléctrica e nos custos de instalação. A energia eólica gerada pelo vento, não se trata de uma invenção recente, pois é utilizada em moinhos há milhares

de anos, mas só agora existe a tecno-logia que a torna rentável. A energia cinética, produzida pela deslocação do ar, é transformada em energia eléctrica. As grandes desvantagens deste tipo de energia são: a necessidade de grandes espaços, a dependência de condições climatéricas, a interferência com a mig-ração das aves e a alteração da paisa-gem. A geração de energia através da bio-massa, é possível pela combustão de substâncias orgânicas. Há três tipos de biomassa que podem ser sujeitos a estas operações: sólidos (dos lixos urbanos biodegradáveis); líquidos (bio-combustíveis, também designados de culturas energéticas como etanol biodie-sel, e metanol; gasosos (as emissões de metano e gás carbónico). O grande inconveniente trata-se da emissão de gases para a atmosfera, além de existir a necessidade de grandes extensões de terra, bem como elevados custos de produção e adaptação.

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A geração de energia através da bio-massa, é possível pela combustão de substâncias orgânicas. Há três tipos de biomassa que podem ser sujeitos a estas operações: sólidos (dos lixos urbanos biodegradáveis); líquidos (bio-combustíveis, também designados de culturas energéticas como etanol biodie-sel, e metanol; gasosos ( a s emissões de metano e gás carbónico). O grande incon-

veniente

trata-se da emissão de gases para a at-mosfera, além de existir a necessidade de grandes extensões de terra, bem como elevados custos de produção e adaptação. Quanto á energia hídrica, é a utiliza-ção da força produzida pela pressão e circulação das águas, convertida em energia eléctrica através da rotação de uma turbina, como acontece na energia produzida nas barragens. A construção de barragens pode afectar o ambiente circundante, uma vez que necessita de cuidados com a retenção de grandes quantidades de água e a necessidade de transporte da energia através cabos e postes de alta tensão. Novas formas de produção de energia, têm vindo a ser desenvolvidas, e pro-curam ser mais rentáveis e menos polu-idoras, cabendo à Electromecânica um papel fundamental neste desenvolvim-ento. No que respeita aos oceanos, há

várias formas de aproveitar a sua energia, seja através

do diferencial térmi-co, a diferença

da tem-

peratura das águas; ou pelo aproveita-mento das corrente marítimas; ou mes-mo pela geração de energia através de turbinas, accionadas pela força das marés. Quanto à geotérmica, sabendo das elevadas temperaturas que se fazem sentir no interior da Terra, ao ponto de transformar a rocha em lava, que é ex-pelida pelo vulcões. A energia geoté-rmica será assim o aproveitamento da energia produzida pela Terra sob a forma de calor. O hidrogénio sendo um dos elemen-tos químicos mais abundantes, que se caracteriza por ser inflamável, incolor, inodoro e insolúvel em água. Através da sua combustão é possível gerar ener-gia, uma vez que este queima violenta-mente no ar. A descoberta de fontes de energia com maiores potencialidades, pode ainda não estar para breve. No entanto, está ao alcance de cada um de nós poder contribuir para a poupança de energia, um bem que tem vindo a adquirir um pa-pel preponderante à sobrevivência do Planeta. Há pequenas coisas no nosso dia-a-dia de hoje que podem fazer a diferença no de amanhã. A informação existe, a vontade depende de cada um

e a Vida de todos!

<Francisco Correia>Núcleo de Electro-

mecânica

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Girafa, Pé-de-Salsa e Pica-Bilhetes; são estes os nomes das três únicas personagens que dão origem ao espectáculo “LOL.POP”, apresentado pelo Teatro das Beiras, da Covilhã. Num mundo onde adultos não entram, e se estão presentes são somente mencionados pelas crianças (o caso do Primo Filipe da Pica-Bilhetes), este é um espectáculo cheio de gargalhadas, gomas e, acima de tudo, reflexão.Três amigos de escola falam-nos, de maneira simples e exacta, das trivialidades e exageros próprios da idade: desde namoros, passando pelo ambiente familiar, os sonhos e os estudos, a competitividade da infância e ao mesmo tempo o valor da amizade que, entre rebuçados, chupas gigantes e outras guloseimas, é o grande conceito que une estas personagens. Embora os três com feitios muito distintos são amigos, fantasiam e brincam juntos, reclamam da vida e discutem. Um é mais in-teligente, a outra julga ter o maior primo e, por isso mesmo, acha que pode fazer tudo e requerer dos outros tudo o que deseja (afinal de contas, nem todos temos um primo que em altura chega “até ao céu”), o outro ainda parece não se importar em ser menos e ter menos; para ele, o interesse não é a escola, mas antes as árvores e ervas do quintal do avô. Este último, o Girafa, é o típico filho de emigrantes que, talvez devido à sua tenra idade, ficou pela terra ao cuidado dos avós, vendo apenas os pais nas férias. Pé-de-Salsa, o menino dito “certinho”, bom aluno, filho de pais separados, raramente vê o pai. Tal como o seu colega, Pica-Bilhetes também quase nunca vê o seu pai, uma vez que ficou na Suíça a trabalhar. Gabarolas e mandona, Pica-Bilhetes tem como únicos amigos o Girafa e o Pé-de-Salsa, visto que as meninas a acham demasiado vaidosa e convencida.Já com um blog próprio (http://lolpop.wordpress.com/) bem como uma página no conhecido site do hi5 (http://lolpopteatro.hi5.com/friend/p397609754--LOLpop--html), este espectáculo já percorreu vários pontos do nosso país, levando à reflexão de miúdos e graúdos sobre a educação dada às novas gerações, onde as modernas tecnologias fazem mais parte do mundo das crianças do que, por vezes, os seus próprios pais que, ao não terem tempo para os filhos, “recompensam-nos” com a compra de um novo computador, de um ipod, de jogos, do uso e abuso da internet.“LOL.POP”, embora pobre em personagens e elementos cénicos, é rico em conteúdo, deliciando o público, não só pelas gu-loseimas apresentadas em palco mas também pela reflexão que “impõe” ao mais crítico espectador sobre a actual sociedade cada vez mais digitalizada, onde o contacto e educação pessoal tomam cada vez mais um carácter virtual.

<Catarina Baguinho>

LOL.POPhttp://lolpop.wordpress.com

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A cidade de Santiago deixa de ser uma desconhecida, o mapa é colado na parede do quarto como recuerdo e o telemóvel já mudou para um número espanhol. As primeiras semanas foram para “aterrar”,ou seja, entender as diferenças de culturas e entender o que nos distingue tanto do nosso país vizinho. Apercebemo-nos de algumas diferenças a nível de preços quotidianos, algumas coisas mais caras outras mais baratas. As aulas são dadas, na sua maioria, em galego e os colegas e professores tornam-se muito re-ceptivos. Acabando o dia, o sol põe-se e estamos prontos para conhecer Santiago, mas desta vez, de noite. As tapas fazem parte da cultura espanhola e a partir das 6 da tarde muitas são as pessoas que saem do seu trabalho em direcção a um bar com tapas. A diferença de 50 cêntimos a 1 euro torna-se positiva quando as nossas mesas ficam repletas de pão com presunto, batatas fritas, queijos ou omeletes, entre outras coisas. Os tremoços deixam saudades, mas descobrimos que as tapas ou tortillas são o que consegue substituir a companhia da cerveja portuguesa e o mesmo não se passa com a cerveja que talvez por estar na zona de Galiza, são muitos os bares que vendem a SUPER BOCK ou a SAGRES. As noites de Santiago variam de dia para dia segundo as «caminhadas». Segunda-feira é para descanso, durante a terça-feira à noite e para quem gosta de jazz o DADO-DADÁ será sem dúvida o bar de eleição, com música jazz ao vivo. Todas as terças-feiras, uma nova banda actua e aí se respira jazz a partir das 23 horas. No que toca à quarta-feira há dois bares à escolha: com o CALDEREIRIA, onde a musica brasileira reina (bossa nova) e com a CASA DAS GRECHAS a mostrar música celta ou flamenga. Também se pode entender que a quinta-feira é noite de botellon organizado em casa dos estu-dantes ou num jardim que se enche de estudantes. Cada um com a sua bebida faz a festa aí mesmo, até ir à conhecida zona velha, onde estão espalhados os bares.

A noite em Santiago de Compostela

SANTIAGO DE COMPOSTELADE ERASMUS EM

Hanna e Patricia Tapas

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Texto e Fotos<Andrea Rocha>

O AVANTE é um bar com música galega e não deixa dúvidas que é um bar comunista e que apoia a independência de Galiza. Depois ou antes deste bar muitos são os que vão para o TARASCA, um bar pequeno mas que tem imensa gente quase todos os dias, que toca música espanhola misturada com música internacional dos anos 80, vale a pena afirmar que neste bar, quando chega a hora de fechar, a música que toca é «grandola vila morena». As discotecas estão espalhadas pelas zonas nova e velha,como o MEIA,LEBLON ou o BLASTER, que tocam música nacional e algumas músicas internacionais e estão sempre repletas de gente. Falando ainda de discotecas, mas com música indie/alternativa ou electrónica como há o RUTA e APOLLO. Depois destes bares e discotecas a noite está finalizada e quem tem fome dirige-se ao «24horas» a comer uma sandes quente, caso contrario vão para casa. Por volta das cinco e meia são horas de despedidas e de cada um seguir o seu caminho, pois sendo durante a semana ou fim de semana há sempre algo a fazer no dia seguinte...

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Uma nuvem de tag’s gera, a partir de um texto, uma espécie de uma nuvem com a frequência de cada palavra nele escrita, onde sobressaem as palavras repetidas mais vezes.

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Portugal é um dos 85 países participantes no Red Bull Paper Wings 2009

Milhares de pilotos, dezenas de sessões de qualificação, um desafio: pôr um avião de papel no ar e mantê-lo por lá. As qualificações nacionais para o Red Bull Paper Wings 2009 já arrancaram. A Covilhã foi o primeiro destino da competição.Portugal é um dos novos países aderentes à segunda edição do Red Bull Paper Wings. Dos 48 países iniciais o evento conta agora com 85. E participar é tão simples. Só é preciso uma folha de papel e jeito para a dobrar. Depois é pôr o avião no ar e esperar que não caia de imediato a pique!Destinado ao público universitário, a primeira qualificação nacional do Red Bull Paper Wings realizou-se a 26 de Fevereiro, na Covilhã. Esta foi sem dúvida uma grande experiência para as mais de 60 equipas presentes. A seguinte realizou-se a 5 de Março, no Instituto Politécnico de Setúbal. Seguiu-se Lisboa, Guimarães, Coimbra, Faro e Porto. A final nacional realizou-se a 3 de Abril no Estádio Universitário, em Lisboa, de onde sairam três representantes para a final internacional (1 e 2 de Maio, no Hangar 7, na Aústria).

Qualificação Covilhã | Universidade da Beira InteriorVencedor de Acrobacias | Alexandre Menezes - 30 pontosVencedor do Tempo de Voo | Filipe Casimiro - 10 segundosVencedor da Distância de Voo | Bruno Teixeira - 30,25 metros

COVILHÃ RECEBEU PRIMEIRA QUALIFICAÇÃO4® Design & Entwicklung by unisono

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ÁUSTRIA RECEBEU MUNDIAL DE AVIÕES DE PAPEL

Portugal esteve presente com uma delegação de três “pilotos” muito especiais na final internacional do Red Bull Paper Wings. A competição decorreu na Áustria e reuniu 253 atletas em representação de 83 países. Uma experiência que os nossos pio-neiros não vão esquecer!Nos últimos anos, os portugueses têm mostrado uma enorme simpatia pela temática aeronáutica, em grande parte motivados pela etapa portuguesa da Red Bull Air Race - que só no ano passado reuniu mais de um milhão de espectadores. E aviões de brincar? Este foi precisamente o tema do Red Bull Paper Wings 2009, competição onde a partir de uma simples folha de papel os participantes criaram os seus próprios modelos de aviões - desafiando os ares em matéria de Acrobacia, Tempo de Voo e Distância de Voo. Disputada a uma escala global, esta competição mobilizou em 2009 um total de 37.017 atletas. Estes foram a força e alegria das 613 sessões de qualificação que decorreram por esse Mundo fora - em Portugal realizaram-se sete nas cidades de Lisboa, Porto, Guimarães, Setúbal, Faro, Coimbra e Covilhã.Um total de 253 atletas, em representação de 83 países, reuniram-se no passado fim-de-semana (1 e 2 Maio) em Salzburgo, na Áustria, para disputar a grande final mundial do Red Bull Paper Wings 2009. O brasileiro Leonard Ang foi aqui coroado Campeão do Mundo de Tempo de Voo (11.66 segundos), sendo os títulos de Acrobacia e de Distância de Voo atribuídos, respectivamente, ao japonês Takeshige Kishlura Kisshii e ao croata Jovica Kozlica (54.43 metros). Pedro Teixeira, estudante de Arquitectura de Cascais, acabou por regressar a casa com o melhor resultado da equipa lusa e foi 21º na categoria de Acrobacia: “Foi uma experiência inesquecível desde a primeira hora. Nunca tinha visto nada assim, com muito público, câmaras de TV e flashes... Nós fomos todos umas estrelas e independente dos resultados voltámos da Áustria com o sentido de dever cumprido e acima de tudo com muitas histórias para contar!”. Já Manuel Pereira (I.S.T.) terminou em 43º com 24,57 metros na categoria de Distância de Voo (realizou na final de Lisboa 32.8 metros) e, finalmente, Agostinho Gomes (Universidade Algarve) foi 50º na categoria de Tempo de Voo (com 6,12 se-gundos).

Mais informação em www.redbullpaperwings.com

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SNOW FASHION 2009No passado dia 28 de Fevereiro, a estância de Ski da Serra da Estrela teve o privilégio de, uma vez mais, rece-ber a 3ª edição do Snow fashion. Embora o ambiente natural não fosse o mais quente, na passerelle, e junto da mesma, o frio parecia não existir.>>>

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>>>Os mais desatentos estavam empenhados na sua, por vezes, árdua tarefa de se manterem de pé nas suas pranchas de snowboard ou de ski, e apenas quando chegavam um pouco mais perto se deparavam com o desfile de moda, apresentado por Sónia Brazão, que, aos poucos, obtinha cada vez mais espectadores. Ainda que repleta de neve e com uma temperatura a rondar os zero graus, a estância de ski da Vodafone pareceu não in-timidar os manequins, donde se destacavam Ricardo Guedes, Isaac Alfaiate ou Pedro Carvalho, que com as suas vestes, em muito contrastando com as dos visitantes da montanha mais alta de Portugal, deram a conhecer o trabalho de jovens estilistas nacionais e finalistas do curso de Design de Moda da Universidade da Beira Interior, proporcionando ao público presente a possibilidade de ver, apreciar e comentar.O tema não podia ser mais apropriado: “What about snow”. A partir deste, os alunos do curso relacionado com a moda da UBI deram asas à sua imaginação, relacionando as suas peças com tudo o que se referisse à neve. Com muita ou pouca roupa, branca ou de cor, o importante era haver uma qualquer relação.Depois do “calorento” desfile, que deu a conhecer as cores que estarão na moda no tão desejado verão, a tenda que impro-visava os camarins dos modelos era agora espaço de numa Jam Session, com a presença de dois Dj’s e um MC que animaram o resto da tarde.Ainda que durante o desfile muita gente se encontrasse a fazer ski ou snowboard, por volta das 17h, quando as pistas fecharam e quando mal se via devido à neblina que começava a cair, muitos foram os que aproveitaram o facto de ali se encontrarem e dirigiram-se até à então tenda de música para (mais um) momento de lazer. Conjugando a moda com a cultura e desporto, este evento tem vindo a revelar-se importante para alguns alunos da nossa universidade bem como para a própria, proporcionando-lhe o seu reconhecimento através dos diversos meios de comunicação social.Desta maneira, não só os discentes do curso de Design e Moda podem vir a ver o seu trabalho mais além do Snow Fashion, como a própria UBI tem, de forma gratuita, a possibilidade de divulgar o seu potencial.

<Catarina Baguinho>

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Ângela Duarte por Maria Campos

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Nome Ângela DuarteCurso Design ModaIdade 21 Altura 1,74mNo iPOD Muse, AC’DC, Pink FLoydSerie Preferida SimpsonsNo Prato Pasta (prato não cheio)

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Origem Aveiro, ÍlhavoNamoras? Prefiro porta-chaves mais pequeninosOnde te podemos encontrar? Nos concertos do Birras, no Sr. Zé ou na varanda de minha casa.Moche ou Extravaganza? AmbosDás-me os números? Não

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Universidade como vai? Vai ali na Rua Marques d’Avila Bolama

Melhor Piropo “Se tivesse uma mulher como tu, não te deixava sair de casa”,

nunca mais usei calças brancas.Vícios Ovos-moles, tenho 1kg em casa

Ofereces um? Não, são todos para mim

Que é que um homem pode fazer para te impressionar? Be Yourself

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Nome Maria CamposIdade 24

Curso Design MultimédiaOrigem Aveiro

Como nasceu essa paixão pela foto-grafia? Influências familiares. O meu pai já era viciado na fotografia e eu

segui as suas pegadas.

A Fotografa

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MOSAIKNome Nuno Barbosa | Nome Artístico Mosaik | Filme Lock, Stock and Two Smoking Barrels, Slumdog Millionaire Musica Rock, Hip-Hop, Jazz, Electronica | Disco do Momento Editora Ed Banger

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42Akademia Magazine | A tua profissão é…Mosaik | Faço várias coisas e não me importo de trabalhar em nada. Sou educador de infância há 12 anos e algo que tento conciliar com outras actividades, que são também suporte económico para mim. Faço graffiti, que inclui a decoração e a re-decoração de alguns espaços, os workshops, as jam’s, os meeting’s… Depois faço ainda costumização, algo mais relacionado com marcas, num mercado que está a florescer cada vez mais e onde existe uma maior procura das peças únicas. Eu trabalho sobretudo a costumização em casacos, bonés e ténis, sendo estes últimos o que eu mais gosto de fazer. Editava ainda a revista portuguesa de graffiti, que deixei de fazer porque como ainda falávamos há bocado em tom de graça, são exorbitantes os preços de impressão praticados em Portugal e escrevo ainda para duas revistas sobre sapatilhas.

Akademia Magazine | Aos teus alunos consegues-lhe incutir a tua maneira de sentir e produzir arte?Mosaik | Dou muita importância à componente artística e plástica dentro da sala de aula, mas acho que nunca houve na conversa a palavra graffiti nestes anos todos de trabalho. Ás vezes perguntam-me o que é, mas nunca lhes disse que o faço, porque acho que o graffiti é algo que tem que ser descoberto e tens que o querer fazer e não pode ser incutido…

Akademia Magazine | Andas a pintar paredes desde 1995, como começaste nestas andanças?Mosaik | O graffiti não tinha começado muito tempo antes, a década de 80 foi muito intensa em muitos países da Europa, mas como nós estamos na cauda da Europa, demorou um pouco mais a chegar cá. Em Portugal surgiu na zona de Oeiras/Carcavelos, foi trazido por uma pessoa muito viajada e que residiu no estrangeiro por algum tempo e eu tive a sorte de con-hecer um discípulo dessa primeira geração e a partir dai foi uma bola de neve…

Akademia Magazine | Há algum estilo que nos permita dizer “Isto é do Mosaik!”Mosaik | Dizem que uma das coisas que é muito predominante no meu estilo, e eu nem sempre acho isso, são as “power outlines” com longos e direitos e depois gosto de misturar cores, sou uma das pessoas que mais gosta de misturar cores.

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Akademia Magazine | No graffiti paredes legais ou ilegais?Mosiak | É engraçado, porque as vezes perguntam-me e isto causa alguma discórdia, mesmo dentro do meio. Eu se pudesse e se a minha vida o permitisse eu continuaria a faze-lo tanto em paredes legais como ilegais. Eu faço muitas paredes ilegais ainda, mas sempre de forma legal, o que torna a coisa cada vez mais transparente. Isto com todo o currículo e Know How que tenho, destes 15/16 anos de trabalho, faz com que as pessoas acabem também por gostar deste trabalho na ilegalidade.

Akademia Magazine | O graffiti é uma arte com carácter individualista?Mosaik | Acho que sim, desengane-se quem pensa que o graffiti é para quem passa na rua, o graffiti é para quem faz graffiti.

Akademia Magazine | Comboios dizem-te alguma coisa?Mosaik | Dizem, uma paixão durante anos, a primeira multa imposta pela CP a mim e a mais três. Há um artista alemão que ilustra bem aquilo que são os comboios “ A Arte é muito mais que uma simples peça sentada num museu”. Chega a todas as classes e corre a cidade inteira.

Akademia Magazine | É possível sobreviver a nível económico com o graffitti?Mosaik | Conheço duas pessoas que o fazem, dois dos meus grandes amigos em Lisboa vivem do graffiti a full time. Eu preciso de jogar pelo seguro, porque tenho contas para pagar e não posso estar com a corda no pescoço. É que o graffiti é cíclico, há fases com trabalho mas depois há fases muito longas sem qualquer tipo de trabalho. Akademia Magazine | E com a costumização?Mosaik | A costumização por seu lado é mais regular e é um mercado que tem muita procura. Neste momento todo o meu tempo vago tem sido direccionado para isso.

Akademia Magazine | Onde podemos encontrar essas obras de arte?Mosaik | As encomendas são quase todas on-line, as pessoas vão ao meu blog vêem mais ou menos o que tenho produzido e encomendam. Regra geral tenho acedido aos pedidos, por que são coisas que me interessam.

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Akademia Magazine | Quantas sapatilhas tens em casa agora?Mosaik | Neste momento, 162 pares.

Akademia Magazine | É um vício?Mosaik | Eu chamar-lhe-ia antes um gosto extremo por calçado.

Akademia Magazine | Esta costumização passa também por sapatos femininos, não é verdade? Mosaik | Sim essa é outra vertente que tenho na costumização e por incrível que pareça é do que tenho mais procura. As clientes femininas estão “on fire”.

Akademia Magazine | A exclusividade é assegurada?Mosaik | Sim, cada par que faço é único. Claro que quando ganhei o concurso internacional da Volcom a minha t-shirt foi produzida em serie, mas a nível de calçado cada par é único.

Akademia Magazine | E os preços dessa exclusividade?Mosaik | No caso dos sapatos de senhora, onde existe a costumização dos sapatos e da caixa, se for eu a levar os sapatos fica entre os 100 e os 120€, se a pessoa levar já os sapatos o preço ronda os 40€/45€. No caso das sapatilhas pode ir até aos 150€, dependendo sempre do modelo que for. Por exemplo se forem umas Air Force One ficam mais caras do que umas Terminator, estas ficam a 100€ o par. Se forem entregues em mão o preço baixa para 45€ a costumização do par. De-pois existem ainda os modelos mais simples como as All Star que ficam a cerca de 60€/70€, já com as sapatilhas incluídas.

Akademia Magazine | Em média quanto tempo demora concluir um par?Mosaik | Para ficarem bem feitos, desde que começas a fazer o isolamento da sapatilha até aos acabamentos de verniz, demora entre 2 a 4 dias, cada par

Akademia Magazine | Notas um aumento na procura?Mosaik | Sim, hoje em dia com a internet é fácil chegares a qualquer produto, é obvio que a partir do momento em que vês muita gente com o mesmo produto queres ter algo diferente, dou-te o exemplo dos slip on. Há cerca de 3 anos atrás, quando toda a gente tinha uns slip on, o que começou a acontecer, foi que quem gostava mesmo dos slip on começou a querer ter os slip on que mais ninguém tinha e aí a costumização começou a ganhar muito valor.

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Akademia Magazine | Tens origens na Covilhã…Mosaik | Sim os meus avos são da Covilhã e a minha mãe também, esta é uma terra que me é muito familiar.

Akademia Magazine | Podemos encontrar algum trabalho teu por cá?Mosaik | Neste momento só mesmo no SnowPark da Estancia Vodafone. Tenho contudo o objectivo de fazer por cá algumas coisas. Eu sei exactamente o que quero fazer e onde quero fazer, só que tem que ser feito numa viagem fora inverno e prima-vera, porque tem que ser feito de dia e com calor, para deixar as paredes secar e perder a humidade.

Akademia Magazine | Queres revelar-nos um pouco dessa tua ideia?Mosaik | Apenas vos posso dizer que sou um fã incondicional de espaços abandonados e a Covilhã é quase como uma floresta de cogumelos que nascem por todo o lado, aqui há mesmo muita construção abandonada.

Akademia Magazine | Exposições para breve?Mosaik | Tenho duas agendadas ainda em “semi segredo”, porque ainda estão na fase de projecto e que, se tudo correr bem, vão ser em grande, porque não é a crise que nos vai parar.

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A Estân-cia de Ski Vodafone termi-

nou mais uma época repleta de eventos que ligou desportos de neve, ao ponto mais

alto de Portugal Continental. A Serra da Estrela foi palco, mais uma vez, de eventos como o Snowgirls e

a Yorn Jam Session. O primeiro reuniu cerca de 100 par-ticipantes do sexo feminino, que tiveram direito a instrutores de Snowboard, dormida nos fabulosos chalés de montanha e ainda muita diversão noite dentro no Espaço Covilhã. A Yorn Jam Session trouxe até ao topo da nossa montanha, riders de topo que deixaram os presentes maravilhados com manobras bastante atrevidas, tanto na Jam nocturna como ao longo do dia de sábado. Acabada a época, fazemos um balanço

positivo do que por aqui se passou. É de elogiar toda a participação e entrega dos riders que por aqui

passaram e também de toda a equipa téc-nica da Estância de Ski Vodafone.

Até para o ano!!!

Foto <Loucos por Neve>< http://loucosporneve.blogspot.com>

<Nuno Barata>

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O cinema é um reflexo da sociedade em geral, um filme, não se limita a con-tar histórias. Um filme faz história no espaço e no tempo. Mas é através do público que o filme adquire importância social e cultural. O filme apresenta-se num “estado bruto” que pode ou não ganhar significado em processos socio-culturais.

Qualquer pessoa já terá tido a experiên-cia de assistir a um filme e, através dele, ser magicamente transportado para o local onde se está a passar a acção. Desta forma, com o poder da imagina-ção, o espectador vivência o que cada personagem vive e sente. Considerando que, através do olhar, a imaginação é estimulada, o cinema torna-se numa ver-dadeira “arte de mostrar”, em que a so-ciedade se revela nesse grande espelho que é o ecrã.Cada realizador, reflecte no ecrã a sua realidade, a sua visão do mundo, que não é mais do que a sua visão pes-soal acerca do que se está a passar no mundo. Esta forma de arte, a que se chama cinema, não é, afinal, outra coisa, senão um testemunho histórico,

vivencial e artístico, um testemunho das transformações a que o realizador vai assistindo ao seu redor e que constituem o objecto primordial do seu trabalho, da sua arte: as obras cinematográficas.Ao fazer um filme sobre uma cidade, ou se quisermos, um espaço urbano, o realizador está a dar o seu olhar sobre as interacções que acontecem nesses mesmos espaços. No entanto, o objec-to de eleição de um realizador são as histórias, pois é através delas que ele consegue transmitir algo. E as histórias são vividas por personagens. Ao contar a história de um personagem, o realiza-dor convida-nos a olhar para essa re-alidade através do olhar desse person-agem. E eis que, assim, se desenvolve um processo mágico, reflexo da interpre-tação própria de cada espectador. Onde o realizador, ao invés de nos for-necer um testemunho factual, pretende fazer do espectador parte activa do mesmo processo, convidando-o a fazer parte do espaço, do tempo, das ex-periências dos personagens que retrata. O espectador deixa de ser, então, um espectador passivo e, através do con-tágio das emoções e experiências dos

personagens da história, torna-se partici-pante activo: participante activo porque, por um processo de identificação, vive, experiência, e “está” no espaço da história, identificando-se com os perso-nagens. Assim, juntos, personagem e espectador, vivem experiências, vivem a historia e identificam-se nas respostas (quer pelas emoções quer através dos comportamentos) que dão às solicitudes da sociedade que o realizador retrata.O espectador de cinema pode partici-par numa experiência que não tem uma temporalidade fixa, sendo que, este não só se envolve no fluído temporal da construção cinematográfica, processo mediado por flashback, elipses, falta de cronologia, como também se envolve em realidades históricas específicas. Um filme constitui-se, assim, como uma ferramenta libertadora das limitações do espaço físico, lançando o espectador rumo a outras dimensões temporais e infinitas (re)criações pessoais.

<Carlos Lima> olhaquefilme.blogspot.comNúcleo de Cinema

O FILME E O ESPECTADOR

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Os “Call Me John” são uma banda de Indie rock, sediada em Salamanca, Es-panha. É composta por quatro elemen-tos, Luís (guitarra ritmo e voz), Mário (gui-tarra solo), Zé (baixo) e Manu (bateria), como influências comuns encontram-se bandas como Pixies, Joy Division, David Bowie, The Strokes, Artic Monkeys, en-tre muitos outros.

A sua história remonta a 2006 quando o Luís e o Mário se conheceram na sala de aula e começaram desde logo a compartilhar a sua paixão e devoção por música, posteriormente conheceram o Zé que decidiu aprender a tocar baixo para os poder acompanhar. Apaixo-nados pela sua música conheceram o Manu, que com os seus drags e swings deu asas ao projecto. Tocam desde então em bares e festas regularmente, quer em Portugal quer em Espanha, tendo ultimamente interpretado alguns temas em directo para um rádio local.Vários dos membros estiveram envolvi-

dos anteriormente em outros projectos musicais, e a própria banda já teve outro nome, “Robert’s Cancer”, que dev-ido a certos problemas foi alterado para o actual “Call Me John”.Recentemente foram para estúdio e gravaram a sua primeira EP (Extended play), composto por 5 das suas próprias músicas. Em relação aos temas abar-cam vários assuntos, desde o destino, o efémero, até uma canção em memória de Jim Morrison, vocalista dos The Doors, não se detectando nenhum assunto que seja mais cantado que outro, o que des-de logo denota que as letras não são redigidas directamente para o público mas antes, consoante o que “lhes vai na alma”, o que reforça a ideia que estão juntos pela sua paixão à música.O EP teve um feedback que não es-tavam à espera, desde muitas pessoas a elogiarem o seu trabalho e a sua músi-ca, bem como convites para tocar em outros palcos. Actualmente, para além dos concertos, continuam a aumentar

o seu número de originais, todos eles compostos e escritos pelos elementos da banda. A banda tenta conquistar o seu espaço e provar que ainda existe Rock de qualidade, lutando contra a corrente actual de um Rock comercial e desfigu-rado. Podemos encontrar canções como “Lizard King” e “Youth” nos seus origi-nais que demonstram o seu som promis-sor e o seu desejo de tocar boa música, com boas melodias, letras magníficas e excelente harmonia.Com um grupo de fãs crescente, a banda tenta agora afirmar-se na cena musical actual, lutando para sair do “un-derground” e para projectar a sua mú-sicia em palcos internacionais. No sítio oficial da banda no MySpace, www.callmejohn.es, podem descobrir mais sobre a banda, inclusive ouvir algumas das suas músicas e visualizar vídeos de concertos.

<Filipe Bismarck>

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CONTA-ME HISTORIASAs histórias desta nossa universidade e da população que invade a “Cidade Neve” todos os anos datam-se do ano de 1973, na altura ainda chamado de Instituto Politécnico da Covilhã, passando apenas a Instituto Universitário da Beira Interior apenas em 1986.

Passados 33 anos, desde que entraram os primeiros alunos, muitas pessoas vi-veram histórias inesquecíveis por cá. São essas histórias que gostaríamos de aqui deixar registadas. Historias do an-tigamente, pouco possíveis nos dias que correm. Como a expressão tradicional portuguesa diz “ Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. Fomos então a procura de pessoas que fossem capaz-es de nos fazer um retrato do que foi a vida académica, quando a população estudantil não ultrapassava as 2 mil pes-soas.Mário Diogo, Nuno Silva e Richard Guise foram os três antigos alunos, do ano de 92/93, que aceitaram sentar-se numa mesa de café e conversarem sobre os seus tempos de alunos. Neste momento todos acabaram os respectivos cursos. Hoje em dia trabalham para a universidade que os formou. Encontram explicação para a o ambiente académi-co, que abrange a Covilhã desde dos

primeiros tempos de existência da UBI em factores como as dimensões reduzi-das da cidade, a segurança que por cá existe e o baixo custo de vida que esta cidade ainda consegue fornecer aos es-tudantes.Tudo mudou desde essa altura e podem-os começar pelos primeiros dias na Co-vilhã e na Universidade. Não existiam pólos espalhados pela cidade, a popu-lação estudantil concentrava-se num só pólo. O bar do pólo I era sem dúvida alguma o local de encontro, de con-versas, de um contar de histórias pas-sadas nos dias de copos anteriores e sobretudo um local proibido á entrada dos caloiros. Existia inclusivamente a ca-deira a que se dava o nome de Bar e consoante o semestre atribuía-se o nível de dificuldade. Dizia-nos o Nuno que quando entrou nestas andanças universi-tárias, custumava-se dizer que os quatro primeiros anos serviam para conhecer a Covilhã e beber copos, e só os quatro

seguintes esses sim, eram para acabar o curso.No decorrer desta conversa, o vai e vem de intervenientes fez com que es-tes nossos convidados, não fossem os únicos a contar historias, como aconte-ceu com o Pedro que nos contou que na cabine que está situada junto a uni-versidade, na primeira tentativa de fazer uma chamada para a sua mãe, inseriu 20 escudos, na altura ainda por cá cir-culava a moeda original portuguesa, a máquina comeu a moeda, deu-se a tradicional “festa de carinho” a máquina e ela devolveu-lhe a moeda, mais uma tentativa e a historia repete-se, enervado com a situação o individuo “ajeita” a posição da maquina com um pouco mais de rispidez e a maquina solta um credito superior a 2 mil escudos…re-sultado da conversa “Mãe era só para saber como estavas e o dinheiro que te tinha pedido já não é necessário, já me desenrasquei.”

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Recordaram-se as garraiadas da Recep-ção ao Caloiro, onde as pessoas pas-savam o dia inteiro pela Idanha-a-Nova e por lá almoçavam em casa das pes-soas, mostrando assim a confiança que era dada naquela altura aos alunos que até lá se deslocavam. No entanto os abusos que mais tarde começaram a ex-istir obrigaram aos habitantes daquela terra a cessarem tamanha boa vontade. Anos mais tarde, a AAUBI começou a oferecer o jantar, quando se chegava à Covilhã e que invariavelmente era o fa-moso “Bacalhau à Braz” da Garraiada. Certo ano os ovos não estariam nas suas melhores condições fazendo com que muitos dos participantes fossem parar ao hospital. Os nossos entrevista-dos safaram-se a este mal, reza a lenda entre eles, que o factor decisivo foi o bagaço e todas as outras bebidas que acompanharam os resistentes durante a tarde na cidade de Idanha-a-Nova. Mário Diogo conta ainda uma história do seu amigo de curso, que era conhe-cido pelo “Estematico”, que no final de um “Rally das Tascas” com término no café 8tavos, decorria o primeiro ano de propinas no ensino universitário, apertou as golas a um certo indivíduo que dis-cutia sobre as propinas com um outro. Desconhecia o “Estematico” que a dita pessoa a quem apertava os colarinhos era o antigo reitor da nossa instituição o Prof.Doutor Cândido Manuel Passos Morgado… lá se resolveu toda a situa-ção a bem, como seria de esperar.A Tina, mítica pessoa da nossa Univer-sidade, vencedora do Rally das Tascas durante 5 vezes consecutivas e de mui-tas outras competições ligadas ao de-

gustamento de bebidas de elevado teor alcoólico, foi ainda assim derrotada no ano em que o Mário Diogo decidiu concorrer “com o objectivo de ganhar a Tina”. Parece que correu bem para o lado do nosso entrevistado, conseguin-do mesmo roubar o título. Na Corrida a Loira, conta-se por certa altura da conversa, que houve uma eq-uipa que foi presa, da qual só faziam parte elementos femininos. “Qual é o nome do Comandante da PSP da Covil-hã?” foi a pergunta da discórdia e que levou as raparigas aquela situação. Ao chegarem á porta da PSP questionaram o agente de serviço, quando ele negou a informação, por esta ser confidencial, uma das raparigas que faziam parte da equipa exaltou-se e desata a ponta-pear o agente, este viu-se obrigado a prende-las. Ainda assim, conta-se que não conseguiram descobrir o nome do comandante da Polícia de Segurança Pública local.Não podemos deixar de referir que a noite iniciava-se mais cedo, bastante mais cedo, grande parte dos estudantes jantavam nas cantinas que fechavam por volta das 20h e quando estas se fechavam, todos se dirigiam para os lo-cais de diversão nocturna. A discoteca que reinava por cá naquela altura, de nome Fabrica, fechava as 4h, obrigan-do assim a toda a gente a começar a noite mais cedo.A Fábrica (onde actualmente se situa o edifício da Exlibris) leva a conversa para uma história das “4ª A Rasgar”, onde ainda reinavam os sons grunge e rock’n’roll, numas escadas que por lá ex-istiam eram usadas como plataforma de

lançamento para o tradicional “mosh”, contudo esta modalidade incomodava algumas pessoas. Foi exactamente o que aconteceu essa noite, só que a rapariga que se queixou foi puxada para o meio da confusão e ao saltar daquele metro e meio de altura partiu uma perna, dando assim mau resultado. Por esta época, fa-zia parte da noite covilhanense, um sen-hor de seu nome Valentim. Muitos já não se recordam, mas para o que ainda se lembram, quem nunca assistiu a um bom contar de histórias proporcionado pelo porteiro mais antigo da nossa cidade.Recorda-se com algum saudosismo a noite da Covilhã, do antigamente onde reinavam bares/discotecas como o Rosa Negro, o Fitas, a Fábrica, o Fora d’ Horas, a &Companhia, entre muitos outros que animavam a noite da Covilhã naquela altura. Afirmam que agora não tem “a mínima noção como é o espírito académico actual” e que apesar de gos-tarem de relembrar certas situações que aconteceram no passado, não sentem saudades da vida académica. Agora os tempos são outros e de outras vivencias.Tudo o que foi lido até agora, são algu-mas das recordações que não quería-mos deixar esquecidas nas memórias de quem viveu esta época de início de vida académica na “Cidade Neve”, mas caros leitores como alguém disse um dia “as histórias não se contam, vivem-se”, portanto sigam o conselho e procurem viver as vossas ao expoente máximo, para que um dia possamos contar aqui na Akademia magazine.

<Nuno Barata>

Page 54: Akademia Magazine 03

BOLSA DE VALORESSempre que estamos perante qualquer “emissão de notícias” de âmbito gener-alista (mais ainda se tais notícias forem de cariz económico-financeiro), fácil é depararmos com referências à queda e subida das acções na Bolsa de Valores. Mas, em boa verdade, de que se trata? Bolsas de valores são locais onde se negoceiam os títulos das empresas co-tadas. Este conceito tem origem já na antiguidade; no início eram os próprios comerciantes que se reuniam para fazer os seus negócios.A Bolsa de Valores centraliza o mercado de capitais, consistindo em operações de compra e venda de acções. Essas acções são títulos que representam pequenas parcelas (do valor) de uma empresa.Podemos até fazer a analogia com uma feira onde, ao invés de vermos vendedores e compradores a transac-cionarem os seus produtos, temos (os) seus representantes a negociar acções. Nesse caso, ao comprar uma parte de-stas acções, o comprador torna-se um pouco dono da empresa, passando a

deter também direitos aos lucros obti-dos (dividendos) de determinada em-presa. Mas vale a pena lembrar que as acções correspondem a uma pequena parte da empresa, sendo assim o com-prador não poderá intervir directamente nas questões da empresa, a menos que ele compre uma percentagem significa-tiva que lhe possibilite o seu controlo ou parte desse controlo. As flutuações das acções de determina-da empresa dependem da visibilidade dessa organização, da informação rel-evante no mercado sobre a sua gestão e estratégia, a especulação – sempre existente - entre a procura e a oferta, dos preços dos valores mobiliários (acções, obrigações, warrants, etc.) fixados de acordo com a realidade oferta/procu-ra. A emissão de valores mobiliários é uma das formas que as empresas e os organismos públicos têm para obter os fundos de que necessitam. De entre as várias Bolsas de Valores, e sem esquecer a Bolsa de Valores de Lis-boa, podemos referir algumas de âmbi-to mundial como exemplos: Dow Jones,

Nasdaq, Bolsa de Nova Iorque, Bolsa de Chicago, Bolsa de Frankfurt. A nível nacional, na Bolsa de Valores de Lisboa são transaccionados, diari-amente, grandes quantidades e valores mobiliários das empresas admitidas em Bolsa.O PSI-20 (Portuguese Stock Index) é o principal índice de referência do mer-cado de capitais português e reflecte a evolução dos preços dos 20 títulos de maior dimensão e liquidez selecciona-das do universo das empresas admitidas à negociação no Mercado de Cotações Oficiais.O PSI-20 foi lançado com uma du-pla finalidade: servir de indicador da evolução do mercado accionista portu-guês e servir de suporte à negociação de contratos de futuros e opções. Devi-do às suas características, o PSI-20 tem vindo a ser seleccionado pelo mercado para servir de suporte a produtos estrutu-rados, cuja rentabilidade depende, de uma ou de outra forma, do comporta-mento do mercado bolsista português.

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LOW COST, SIM OU NÃO?Voar em low cost significa viajar economicamente, não sendo sinónimo de pouca seguran-ça nem de falta de qualidade no principal serviço.

Só algumas companhias apostam neste tipo de voo, sendo as mais conhecidas a Ryanair e a Easy-jet.A característica mais saliente dos voos low cost é o preço da viagem ser muito reduzido. Este varia com várias situações, sendo uma delas a escolha do aeroporto. Normalmente, são realizados entre aeroportos secundários, ou seja, aeroportos situados na periferia das grandes cidades, tendo estes taxas mais baixas permitem, assim a diminuição do preço por viagem.O preço do bilhete também varia com a muita antecedência de marcação, ou então, um ou dois dias antes da viagem com um “leilão”. Neste leilão, são vendidos os restantes bilhetes disponíveis a baixos preços, pois qualquer companhia tem como objectivo completar a lotação das aeronaves.Apesar da grande vantagem económica, ao serem voos a baixo custo, estes não incluem qualquer serviço complementar, tal como: catering e bagagem, permitindo apenas a bagagem de mão respeitando as regras da companhia.Está fora de questão colocar em dúvida a segurança do voo neste tipo de companhias. Visto que, qualquer aeronave para descolar tem que respeitar as condições de aeronavegabilidade continuada, ou seja, a aeronave tem que cumprir todos os requisitos para operar em segurança. Estas condições são reguladas pela autoridade competente, sendo no caso nacional o INAC (Instituto Nacional de Aviação Civil) que se rege por leis europeias assegurando a uniformização do cumprimento das condições em todas companhias.Quanto à escolha de voo low cost, depende do que cada um tem por finalidade, se um serviço barato ou um serviço de maior qualidade que apenas algumas carteiras podem pagar.Para te informares de todas as companhias low cost que efectuam voos para Portugal, visita o site: www.almadeviajante.com

<Núcleo de Aeronautica>

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ECO MARATHONComo é do conhecimento geral, a Universidade da Beira Interior, participou entre 7 e 9 de Maio na prova Shell Eco-Marathon, no circuito de Lausitzring na Alemanha. Contrariamente ao que aconteceu em anos transactos, a estratégia definida pela equipa da UBI passou por uma forte aposta no concurso de Design e no de Inovação Tecnológica, relegando para segundo plano o concurso de Consumo.Agora que regressaram à UBI importa dar conhecimento a todos os UBIANOS dos resultados obtidos.Como resultado do esforço incansável realizado por todos os intervenientes, pode-se dizer que o principal objectivo desta equipa que se prendia em concluir o “urban concept car”, foi alcançado. O prémio de Design, que era a sua grande aposta, foi atribuído, diga-se justamente, à equipa de Ostfold University College-Norway, (Noruega). Contudo, a UBI, teve uma participação honrosa neste concurso. O carro foi muito lisonjeado tanto pelos restantes participantes como pela comunicação social, tendo sido alvo de reportagens por parte de diferentes órgãos de co-municação social da Europa e de outras partes do mundo. Ainda que não fosse uns dos grandes objectivos da equipa, este urban-concept obteve também um bom resultado no prémio geral de consumo para a modalidade. O carro da UBI conseguiu alcançar o vigésimo primeiro posto, num universo de 54 eq-uipas que terminaram a corrida, através da sua marca de 0,8 litros de combustível necessário para percorrer cem quilómetros.Quanto à qualidade do trabalho desenvolvido, deixamos que as imagens falem por si.

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TIRO COM ARCO… ARTE DE VIVER?Eugen Herrigel (1884-1955), filósofo alemão que viajou em direcção ao Japão em busca de perguntas e respostas. Os filósofos (os que buscam a verdade, o amor pela sabedoria) são comummente definidos como “aluados”, “estranhos”, fora do que a maioria designou como “normal”. Poderão ter razão! Herrigel ao estudar a arte de tiro com o arco apercebeu-se que é comparável com a forma de viver. Para ele, Zen é a «consciência diária», na definição de Baso Matsu (- 788), esta consciência é «dormir quando está cansado e comer, quando se tem fome». No momento em que reflectimos, ponderamos e construímos conceitos, perde-se o conceito, perde-se o inconsciente original, dando lugar a um pensamento. Já não comemos quando comemos nem dormimos quando dormimos. A seta foi disparada mas não voa na direcção do alvo e o alvo não está onde deveria estar.

Quantos Homens conseguem dormir quando estão cansados? Ou comer quando têm fome? Ou tomar uma atitude quando lhes apetece? Ou mesmo dar um abraço na pessoa que está ao nosso lado simplesmente porque apetece naquele momento? Muito poucos têm uma postura Zen na sua vida. Na procura de si encontram o medo, este destrói a verdade dentro de cada Ser.

Para Herrigel as grandes obras do Homem surgem quando ele não pensa nem calcula. É então necessário aprender a não pensar, ou seja, recuperar o «estádio de infância», pois só assim o Homem pensa embora não pense. Pensa como a chuva que cai do céu; pensa como as vagas que se levantam no mar, pensa como as estrelas que iluminam o céu nocturno, como a folhagem verde que rebenta sob a doçura da aragem primaveril. Na verdade ele próprio é a chuva, o mar, as estrelas, o verde.

O Homem, ao atirar a seta passa a fazer parte do alvo, o arqueiro já não tem consciência de si como alguém a quem cabe a tarefa de acertar no alvo à sua frente. Mas este estado de não consciência só é alcançado quando o arqueiro se desprende e liberta inteiramente do seu Ego.

Tal como o arqueiro, o Homem necessita de se desprender de si, dos seus pensamentos, pensar mas ao mesmo tempo não pensando. Vivendo cada dia como uma criança que salta numa poça de água simplesmente porque lhe traz felicidade. Sem medos, sem pensamentos conscientemente pensados.Quantos de vós já conseguiu ser arqueiro e alvo? Só assim poderemos «dormir quando se tem sono e comer quando se tem fome»!

HERRIGEL, EUGEN (2007), Zen e arte do tiro com arco. Assírio e Alvim: Lisboa.

<Ana Rei>Núcleo de Filosofia

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Aprender Inglês Num Minuto

Regra DADEPara todas as palavras em português que terminem em DADE (como a palavra cidade) retire o DADE e coloque no seu lugar TY e assim CIDADE passou a ser CITY. Veja:CIDADE = CITYFACILIDADE = FACILITYVELOCIDADE = VELOCITYSIMPLICIDADE = SIMPLICITYNATURALIDADE = NATURALITYCAPACIDADE = CAPACITY

Regra ÇÃOPara todas as palavras em português que terminem em “ÇÃO” (como a palavra NA-ÇÃO) tire fora o “ÇÃO” e colo-que no seu lugar “TION” e assim a palavra NAÇÃO passou a ser NATION. Veja:NAÇÃO = NATIONASSOCIAÇÃO = ASSOCIATIONINFORMAÇÃO = INFORMATIONOBSERVAÇÃO = OBSERVATIONSENSAÇÃO = SENSATIONATENÇÃO = ATENTION

Regra MENTEPara os advérbios terminados em “MENTE” (como a palavra NATURALMENTE), tire o “MENTE” e em seu lugar coloque “LLY” (e assim a palavra passou a ser NATURALLY. Quando o radical em português termina em “L”, como na palavra TOTALMENTE, acrescente apenas “LY”). Veja:NATURALMENTE = NATURALLYGENETICAMENTE = GENETICALLY

RADICALMENTE = RADICALLYORALMENTE = ORALLYCORDIALMENTE = CORDIALLYSOCIALMENTE = SOCIALLY

Regra ÊNCIAPara as palavras terminadas em “ÊNCIA” (como no caso de ESSÊNCIA), tire o “ÊNCIA” e em seu lugar coloque “ENCE”. Veja:ESSÊNCIA = ESSENCEPOLICIA = POLICEREVERÊNCIA = REVERENCENOTÍCIA = NOTICEFREQÜÊNCIA = FREQUENCEAMBULÂNCIA = AMBULANCE

Regra ALPara as palavras terminadas em “AL” (como na palavra GENERAL) não mude nada, escreva exactamente como está em português e ela sai a mesma coisa em inglês.Veja alguns exemplos:GENERAL = GENERALREAL = REALTOTAL = TOTALPORTAL = PORTALFATAL = FATALANIMAL = ANIMAL

O inglês é fundamental hoje em dia, por isso, e sem conversa fiada, vamos ensinar-vos 400 palavras num minuto! É de salientar que as regras referidas apresentam algumas excepções, mas mais vale errar as excepções do que errar o resto.

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De alguns anos a esta parte temos vindo a assistir a uma mudança nos mais variados domínios da nossa sociedade. Essa mudança deve-se, sobretudo, ao processo de modernização das sociedades e ao fenómeno de globalização das mesmas. É neste cenário de mudança que se acentuam os riscos a que estamos expostos, se aprofundam as desigualdades sociais e a dificuldade de acesso a bens de primeira necessidade por parte de muitos cidadãos.Actualmente o discurso de ordem tem sido em torno da crise, aliás, das múltiplas e infindáveis crises. Temos a crise económica, a crise política, a crise social, a crise disto e a crise do outro, o desemprego sempre a subir, a violência a aumentar, a instala-ção do sentimento de insegurança e, também, uma certa inércia política. O que pensar disto?Bem, a modernidade é entendida por diversos autores sociológicos como um sonho e uma construção das próprias socie-dades. Mas algo correu mal, o suposto controlo que a sociedade teria sobre a modernidade e seus efeitos é posto em causa a cada dia. O Estado, e nomeadamente o governo, têm manifestado diversas dificuldades no cumprimento das suas funções, nomeadamente naquelas que se referem a regular e proteger os cidadãos. Muitas vezes, as medidas tomadas pelo nosso governo não são devidamente avaliadas a nível de efeitos e surgem, assim, mais problemas em vez de resolução ou minimi-zação dos mesmos. Já Ulrich Beck, na sua obra “A Reinvenção da Política” (2000), considera as instituições modernas como produtoras e legitimadoras de ameaças que, a médio e longo prazo, se tornam impossíveis de controlar e acarretam sérias consequências para o bom funcionamento e bem-estar da sociedade em geral. A desigualdade entre as classes sociais tem-se vindo a acentuar e põe-se em questão o desaparecimento da classe média. Se por um lado temos uma série de cidadãos com regalias intermináveis, ordenados e reformas bem abastadas, a fazer valer os seus interesses nas tomadas de decisão sobre o nosso país, por outro lado temos uma população que enfrenta um número crescente de problemas que a impedem de aceder aos bens e recursos mais básicos, tais como a saúde, a educação, a segurança ou o trabalho.

<Mariana Vidal>

A CRISE É DO OUTRO

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Mensagem do PresidenteO que vos trago é uma breve abor-dagem da realidade da instituição que presido, a Associação Académica da Universidade da Beira Interior.Para quem é dirigente associativo, hoje torna-se essencial o papel de “in-térprete”, com uma capacidade de agregar a totalidade dos intervenien-tes (universidade e a sociedade civil), tornando-o num projecto de causas e ideias.Neste sentido:É no arquitectar de gestões sólidas, no uso responsável de recursos, que damos oportunidade a todos de se realizarem em temos pedagógicos, culturais, soci-ais e recreativos. A cidadania deve assumir a importância da promoção de igualdade, solidarie-dade e justiça, dando valências ao mov-imento associativo para se tornar mais eficaz e qualitativo. É nas orientações para implementação de programas que sejam geridos e produzidos por jovens, que procurem integração plena do su-jeito na sociedade, dando-lhe um con-junto de ferramentas que o tornem mais capacitado para um sucesso nos vários tipos de mobilidade.As actividades devem ser coordenadas e articuladas tanto a nível local, como regional e nacional, assegurando uma trajectória ascendente, assente na par-ticipação integrada de todos interveni-entes. Os estudantes também têm a especial tarefa de participar no traçar de um rumo de qualidade para o ensino pú-blico. O compromisso de acompanhar todo esse processo, pautado por uma postura proactiva e auscultante das várias sensibilidades que compõe o todo do panorama universitário. Coragem política no assumir das nossas ideias, moderado por uma intervenção

política forte e informada, com capaci-dade, trará sucesso e elos de pensam-ento: uma Universidade plural que paute pela qualidade de conteúdos, pela soli-dariedade e que cultive a Democracia! Bater-se por uma maior divulgação e informação que chegue a todos, que construa realidades mais justas. A pro-moção da solidariedade e da justiça, uma maior qualidade de conteúdos, para que haja sempre a oportunidade de todos os estudantes enriquecerem o seu currículo, aproveitando todas as valências do que a Universidade gera.Devemos fomentar uma visão empreend-edora, e que abra os horizontes para a realidade da Sociedade onde está inserida e nos desafios que a internacio-nalização pode promover, que consiga sempre contemplar a oportunidade de os estudantes serem ouvidos.O espírito universitário vai muito mais além de aulas e estudos, horas de esfor-ço e dedicação académico para uma boa formação profissional. É um espírito incutido de convívio, inclusão e sentido de propriedade. Devem ser tempos de manifestação e afirmação pessoal, de definição social e cultural. A universidade, não deve simplesmente um tempo de passagem, mas um tempo de magnitude e vivendo-se além do culto do conhecimento e sa-bedoria, também o gosto próprio pela vida e tudo o que ela representa. As universidades devem formar, não só pro-fissionais, mas cidadãos informados, ca-pazes, audazes, justos e com carácter.As associações estão em uma posição privilegiada para oferecer actividades académicas ao estudante que con-tribuam para a sua integração na vida não só académica mas também social e cultural. A realização de eventos recre-ativos, culturais e desportivos de grande

escala, que contribuam para a inclusão e absorção dos estudantes numa vida universitária plena, vivida com um grande espírito de tradição e cultura académica. Por excelência, as universidades devem ser locais de produção, profusão e dis-seminação de cultura, e o associativismo deve ser um garante dessa função, con-tribuindo para uma universidade com enorme manancial de produção cultural, para a construção não só da identidade cultural do indivíduo mas também das sociedades futuras. A cultura é um bem incorpóreo sem quantificação, deve ser um incentivo à transmissão de uma iden-tidade e missão, num ambiente informal, absorvendo a enorme multiplicidade so-cial e cultural, aproveitando bem o que é a energia de ser jovem e a alegria que é viver.O desporto universitário não deve ser apenas um suplemento à actividade da universidade e à formação pessoal, deve sim, ser uma componente da vida da universidade e, promover a saúde dos estudantes e a integração destes na instituição que os acolhe.Como tal as actividades académicas serão um instrumento de estimular vários momentos de inter-relações, tais como a do estudante com a associação, do estudante com a universidade, do estu-dante com a sociedade civil e as rela-ções de estudantes das várias unidades orgânicas.E assim que entendo e pauto dia-riamente com humildade e carácter a Associação da Universidade da Beira Interior, a que vernaculamente chamo “psicologia sólida”.A todos, um muito obrigado!

O Presidente da AAUBI<João Rey>

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Vol -v i do s dois anos após a última direcção do Nú-cleo de Estudantes de Ciências do Desporto da Uni-versidade da Beira Interior, volta a surgir um grupo de alunos dispostos a trazer para o curso uma mais-valia ba-seada no fomento de ideias inovado-ras, que visem um maior interesse, por parte dos alunos, no que à evolução (no seu todo) individual e colectiva diz respeito. É objectivo principal desta re-cém-eleita direcção desenvolver e criar iniciativas que visem maioritariamente a convergência de valores e ideologias para um bem comum: o DESPORTO. Independentes (como DespUBI) e livres de parcialidades institucionais, o Nú-cleo de Estudantes forra-se de respeito e aceitação do mundo holístico em que vivemos.

Longe vai o tempo (pelo menos assim o es-peramos) em que o DESPORTO era tido, segundo os mais desatentos queriam fa-

z e r p a s s a r , como os “tipos do fato de treino e do pontapé na bola”. O DESPORTO atinge a sociedade de uma maneira especial e muito própria, tem a capacidade de unir, criar e desenvol-ver assim como (infelizmente) de cindir e violentar. Mas todos estes fenómenos se revestem daquilo que a espécie Hu-mana mais aprecia: Emoção, é esta a fonte deste fenómeno de massas, que galvaniza e impulsiona, que cria heróis, colecciona prémios e distinções para o país, mas mais importante que tudo isto possibilita que cada indivíduo, so-zinho ou em conjunto, possa conhecer e conhecer-se. No contexto hodierno o DESPORTO atenta a sua acção num novo paradigma que visa estabelecer

u m a ruptura com o passado dual que tinha, no parcelamento do ser, a sua acção. Uma consequência lógica do pensamen-to de Descartes, pois este preconizava um mundo essencialmente matemático, reconhecia no ser características que existiam separadamente, o corpo e a alma. Um pensamento indigente, pois não contempla a totalidade pela qual o ser se orienta e dirige as suas acções, necessitando então do todo e não sim-plesmente da soma das “partes”. Existia então a necessidade da supracitada ruptura, que consagrasse uma nova visão e forma de abordar e actuar no Homem, uma visão complexa. Nasce

DESPORTO

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a s -sim o paradigma da

complexidade, que se propõe a consi-derar o todo que o ser contempla, pas-sando assim de uma educação do físico (a sobejamente conhecida Educação Fí-sica) para a educação do Homem, com todas as suas “partes” integradas. Be-bendo da famosa (ou pelo menos deve-ria ser, no mínimo, para os connaisseurs da área) tese de Doutoramento do Pro-fessor Manuel Sérgio, intitulada “Motri-cidade Humana” que, em sentido lato, pode ser descrita com a proposição mexo-me, logo existo. O movimento hu-mano é percebido numa perspectiva in-tencional, com uma norma de actuação

que visa a

consciencialização da acção, concepção antagónica

do fazer porque se viu, ou do fazer “ins-tintivo” que advém de resolução de pro-blemas normativos e do senso comum. Depois de uma pequena passagem pelo DESPORTO que tentamos impulsio-nar, temos para nós que a “Educação Desportiva deverá estar presente tam-bém na Universidade não só como prá-tica extra-curricular, mas também como paradigma que se estuda e investiga, em colaboração, se possível, com ou-tras instituições” (Sérgio, M.). Posto isto, esperamos que este espaço proporcio-nado pela Akademia possa servir de incentivo a uma maior e melhor prática de actividades de âmbito desportivo,

com vista à

ob tenção de competên-

cias assim como de afeições, que se criam

através do movimento desportivo. Fica o convite a todos, tendo sempre presente que “o corpo não é apenas um deslocamento em tempo e espaço, este é muito mais do que apenas um movi-mento em existência, mas um projecto a caminho de sua transcendência”.Fica ainda a sugestão para quem qui-ser conhecer ou saber melhor os objec-tivos e as linhas orientadoras do Des-pUBI, assim como tomar conhecimento das actividades proporcionadas pelo Núcleo vão até ao sítio www.despubi.pt.vu

Saudações Académicas…

<David Campos Sousa>Núcleo de Desporto

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A Tuna Feminina da Universidade da Beira Interior – “As Moçoilas”, é uma das Tunas Femininas mais antigas do país. Fundada em Abril de 1989, as fundadoras das Moçoilas começaram a dar os primeiros passos em Outubro de 1988, quando se começaram a juntar para cantar umas “modinhas”.O ano de 1989 foi o ano de lançamen-to desta Tuna Feminina da Universidade da Beira Interior. Foram aprovadas por toda a Academia em Abril e a partir da Semana Académica desse ano, pas-saram a pertencer à Secção Cultural da Associação Académica, tendo actuado pela primeira vez a 12 de Junho.As Moçoilas, ao longo dos seus 20 anos de existência percorreram uma grande parte das academias portugue-sas, incluindo Madeira e Açores e foram além fronteiras. Levaram a cultura portu-guesa à França, Alemanha e Espanha. Trouxeram para a Covilhã outras culturas e deram a conhecer outras academias com o FATFUBI (Festival de Tunas Femini-

nas da Universidade da Beira Interior). Num mundo quase exclusivamente mas-culino, As Moçoilas, no início depara-ram-se com alguns “problemazitos” por terem uma postura irreverente em palco. Primavam pela diferença, e nem sempre eram bem vistas. No entanto, a partir de 1998, com o prémio “Tuna mais Tuna” no Centro Cultural de Belém, começaram a ser vistas como exemplo e seguidas por outras tunas. A partir daí, os prémios não mais pararam. Do reportório das Moçoilas fazem parte músicas populares portuguesas, músicas que contam a vida académica e alguns originais. Algumas destas músicas po-dem ser ouvidas nos dois cd´s que esta Tuna já gravou. O primeiro, em 1998, “The First of Moçoilas” e o segundo, em 2002, “Tunamente Falando”. A estes dois momentos importantes na mui no-bre história destas moças, junta-se um outro que as enche de orgulho: quando foram consideradas embaixadoras da UBI e da Região pelo Reitor da UBI,

Manuel Santos Silva.Por esta tuna já passaram cerca de duas centenas de meninas que carregam no seu braço esquerdo uma “Alface Azul” símbolo das Moçoilas, entre elas algu-mas alunas de Erasmus que não sabiam falar português, mas nas cantorias de-pressa de desenrascaram. Ah pois é!Para juntar todas as Moçoilas actuais e honorárias a fim de matar as saudades, As Moçoilas vão realizar em Junho o segundo Remember Moçoilas, um jantar recheado de “Alfaces Azuis”, música e alegria. Para além deste evento, nos próximos meses a agenda diz-se com Festivais de Tunas, Encontros de Tunas, Semana Académica, o FATFUBI e o grande momento, aquele que por tanto esperam…txaraaan…não revelamos, pois é surpresa.«A dedicação, à mistura com muita alegria, folia e acima de tudo ACA-DEMIA tornaram possível esta história “Tuneira”».

As Moçoilas a (en)cantar desde…1989

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É um jogo de tabuleiro para jogares com os teus amigos e beberes uns copos. A palavra calimocho vem de uma bebida muito popular entre os nuestros hermanos, que consiste em cerca de 50% de vinho tinto e 50% de Coca-Cola O que é necessário para jogar?

O tabuleiro - Nele estão as casas com a informação que vai desenvolvendo o jogo. Pessoas - quanto maior o grupo mais engraçado se torna Bebida - a bebida é muito importante. Poderão utilizar as bebidas que quiserem: cerveja,vinho tinto, vinho tinto com coca-cola, vinho branco, vinho branco com sumo de maçã etc.Convém que a bebida não seja muito forte. Copos - Copos de shot ou copos normais. Na maioria dos casos, copos normais são mais aconselháveis, pois não têm que encher o copo constantemente. Peões - Cada jogar precisa de um peão. Podem utilizar os que vos dispomos ou colocar objectos como caricas, papel ou outro tipo de material. Dado - É necessário um dado para saberem quantas casas podem avançar. Caso não tenham um dado, um jogador que esteja de fora pode contar silenciosamente até 6, várias vezes, até que o jogar diga Stop. Regras - Só existe uma regra. Fazer o que está escrito nas casas. Ao perder, um jogar bebe um gole ou um copo de shot.

Conselhos Akademia: Sejam responsáveis. Bebam com moderação. Não conduzam depois de ingerirem bebidas alcoólicas. É preferível chamar um táxi a ser apanhado pela polícia, ficar sem carta, pagar uma multa, ter um acidente ou matar alguém.

O que é o Calimocho?

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Esta é a questão que muitas vezes origina muitas discussões entre amigos e à qual se responde, apenas com o facto de se tratar do algarismo que indica o número de pessoas de nacionalidade portuguesa que possuem um nome igual ao do portador do B.I. Contudo, este mito urbano não é definitivamente a resposta correcta para a questão, que tem persistido com o tempo. O número mistério suplementar é um algarismo de controlo que indica se o número do B.I. está ou não correctamente escrito, e este facto pode ser facilmente calculado a partir do número do próprio B.I.Para calcularmos o número mistério teremos de multiplicar todos os dígitos do número do B.I. e o número correspondente às unidades será multiplicado por 2, o das dezenas por 3, o das centenas por 4 e assim sucessivamente, até ao último dígito. Após este passo, efectuamos uma soma com o resultado obtido com as multiplicações e com o resultado da soma realizamos uma divisão, com o número 11, sendo o resultado obtido arredondado às unidades e por excesso. Depois esta operação multiplica-se o arredondamento por 11 e por fim subtrai-se a soma calculada ao valor obtido através da multiplicação do número 11 com o arredondamento. Assim, encontramos o dígito de controlo. No entanto, a divisão inteira pelo número 11 possibilita que haja 11 resultados diferentes, sendo eles: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 e assim o dígito de controlo deveria aparecer com 11 dígitos distintos, o que não acontece. O que se verifica é que ao resto de 10 é atribuído o algarismo 0, visto que os números são só 10. A solução de se substituir o resto de 10 pelo número 0 não se verificou credível, pois cada vez que o dígito 0 surge como algarismo de controlo não se sabe se se trata verdadeiramente de um 0 ou de um 10, fazendo com que o sistema de suposta detecção de erros passe a não funcionar.

Mas para compreender melhor como chegar à solução do dígito de controlo nada melhor do que um exemplo prático. Atente ao B.I. número 13269007:

(7x2) + (0x3) + (0x4) + (9X5) + (6X6) + (2X7) + (3X8) + (1X9) =14 + 0 + 0 + 45 + 36 + 14 + 24 + 9 = 142

142/11 = 12.9090909, que arredondado às unidades e por excesso fica 13.

13 x 11 = 143

143 – 142 = 1

O dígito de controlo será então o número 1.

Assim, verificamos que o número, que para muitos era um enigma, se trata apenas de um algarismo que pretende informar a probabilidade do número do B.I. ter sido ou não bem escrito e não tem qualquer tipo de informação adicional, deixando de lado a hipótese de se referir ao número de pessoas com o mesmo nome.Mistério resolvido!!!

<Sofia Creoulo>Núcleo de Matemática

O que representa aquele misterioso algarismo, suplementar, que se segue ao número do Bilhete de Identidade?

O Mistério do BI

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A Lenda“Ano dos prodígios”, foi como alguns comentadores políticos da nossa praça classificaram o ano de 1989. Para isso terão contribuído acontecimentos como a queda do muro de Berlim, as manifestações estudantis na Praça de Tienamen, a morte de figuras como Khomeiny, Salvador Dali ou Sakharov ou o nascimento da Tuna Orquestra Académica Já b`UBI & Tokuskopus! Neste ano de boa colheita, um grupo de Boémios na (nessa altura) pequena Academia Covilhãnense, cientes de que a cantar e a beber é que a gente se entende, fundava a primeira Tuna da UBI. - Esta Tuna se assim lhe podíamos chamar na altura, surgiu como projecto em Janeiro de 1989 e a ideia inicial era fazer uma Tuna “a sério”. Dos 14 elemen-tos que constituíam a Tuna, três sabiam tocar viola, um ajeitava-se no bombo e outro tocava pandeireta. Os restantes nove, nem campainhas de porta sabiam tocar, por isso foram refundidos para a secção de vozes. A primeira actuação foi no Cine-Teatro durante a 1ª Semana Académica da UBI a 3 de Maio de 1989 e o resultado foi entusiasmante e decidiu-se então que os “Tokuskopus” seriam definitivos.

Passados 20 anos a Tuna Orquestra Académica da Universidade da Beira Interior Já b’UBI & Tokuskopus, continua a espalhar a sua música e irreverência por Portugal contagiando o público com diversão e boa dis-posição, esperando continuar por mais 20 anos. Bem haja a todos.

Já b’UBI & Tokuskopus www.jabubi.ubi.pt

Tuna Orquestra Académica da Universidade da Beira Interior

1989. Ano do nascimento da Tuna, actuação em Évora

de Música e Irreverência 20 ANOS

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JOÃO MARTINSNascido em 1984, Peniche.Desde jovem desenvolveu um gosto pela arte do desenho, adoptando mais tarde a técnica inspirada por artistas japoneses como Akira Toryiama e Kat-suhiro Otômo entre outros.Tomou mais tarde o desenho digital como um Hobby adoptando um estilo mais realista e sombrio e criando, quan-do pedido, logotipos e outros objectos de design.Participa também em algumas colabo-rações artísticas ocasionais, tais como a feita com o Clube de Fans Oficial de MetallicA em Portugal(Portugallica) com um desenho estilizado dos membros da banda que lhes foi oferecido no evento Rock In Rio 2008 e no qual foi exibido pela banda.

[email protected]

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78Quem alguma vez teve a infeliz ideia de dizer que a criatividade estava a um passo do abismo, estava completamente enga-nado. Uma das maiores brincadeiras mundiais acaba de o provar.O novo conceito criado por um grupo de amigos em Cardiff, no Pais de Gales, veio revolucionar o mundo das artes. Tornou aquilo que há muito estava esquecido em verdadeiros objectos de arte contemporânea. Os velhinhos discos de vinyl, que há muito estavam guardados num canto e completamente imersos em pó, foram reabilitados ao movimento a que deram o nome de Sleeveface. Para que toda esta história faça algum sentido é preciso então explicar o conceito, antes de mais nada. É algo muito simples, pegar numa capa de um disco à nossa escolha e pô-lo à frente da nossa cara, moldar o enquadramento que for mais favorável e depois é só disparar. Como podem ver não custa nada, é apenas necessário ter em atenção alguns pormenores que podem ajudar a melhorar o conjunto em si. Para isso é aconselhável verem o vídeo que explica como criar uma verdadeira obra-prima em sleeveface.com. Mas para desvendar já um pouco dos pequenos truques que podem melhorar os vossos trabalhos nesta área, aconselhamos a terem algum cuidado quanto a roupa, para que a que usam seja minimamente parecida com a que está na capa do vinyl, para além disso, tudo depende da criatividade do sujeito que está a construir a fotografia. O ambiente em que se vai inserir é algo que pode tornar a fotografia ainda mais especial e com características únicas.Com um público especialmente irreverente e sem uma idade definida, este movimento encontrou o seu espaço em vários grupos da internet, como o grupo do flickr e do facebook, principais meios de divulgação e concentração de fãs deste novo conceito artístico. Por enquanto é algo ainda não explorado por terras da lã, mas aqui deixamos o desafio, reinventem situações que nós prometemos publicá-las numa próxima edição.

<Nuno Barata>

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“Ouvimos falar de violência na escola, vemos notícias de professores que não conseguem controlar alunos indisciplinados, de crianças que humilham e maltratam os seus colegas. Mas há uma nova realidade, invisível, fechada em quatro paredes que é fundamental enfrentar: os pais são vítimas da violência dos filhos dentro das suas próprias casas. Actualmente existem casos de filhos que batem nos pais. Crianças mimadas, sem limites, a quem tudo se consente, que orga-nizam a vida familiar, dão ordens aos pais, chantageiam quem os tenta controlar. Crianças que se tornam jovens agressivos, que enganam, ridicularizam os maiores, que não hesitam em roubar a carteira da mãe. Adolescentes que desenvolvem condu-tas violentas e marginais. Em suma, filhos que impõe a sua própria lei. É preciso educar no respeito e afecto, transmitir valores, falar com as crianças, ouvi-las, ensiná-las a aceitar as frustrações, impor limites e exercer a autoridade sem medo. É preciso recorrer a ajuda especializada sem vergonha. Javier Urra ensina-nos os três pilares fundamentais para educar os nossos filhos: autoridade, competência e confiança.”

Autor: Javier UrraEditora: a esfera dos livrosISBN: 9789896260538 Ano: 2007Nº paginas: 410

O PEQUENO DITADORDa Criança mimada ao adolescente agressivo

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Senhor akademia, sou uma rapariga completamente desesperada. Sou baixa, tenho corcunda, dentes podres, seios pequenos, o meu cabelo parece a parte verde de um scotch brite, tenho bigode e pêra. Já tentei de tudo para que os rapazes olhassem para mim, desde desodorizante a perfume. O que é certo é que mesmo assim nenhum rapaz me liga. Que posso eu fazer? <Rita Rebelo>Ir a um festival de tunas?

Fui passar um fim-de-semana ao Algarve e, numa noite de copos, levei uma rapariga para minha casa. O problema é que de manha, quando acordei, ela simplesmente tinha desaparecido. A única coisa que fez foi deixar-me um bilhete a dizer “encontra-me”. Como hei-de encontra-la se não me lembro da cara dela? <Pedro Barata>Se tinhas a janela aberta e foi na Praia da Luz, só vejo duas pessoas a quem possas perguntar...

Nunca tive contacto com nenhuma rapariga na minha vida. O problema é que, quando estou ao pé delas, começo a suar das mãos como se tivesse duas garrafas de litro e meio de água a sair-me dos braços, começo com tiques nervosos, fico todo vermelho, cheio de borbulhas e começa ranho a sair-me do nariz. Terei algum problema? <Vitorino Seixas>Naaaa... tens cá agora. É normal, todos.. todos nós já passamos por isso. Espera que já te envio o número da rapariga da primeira pergunta, a que tem um braço a sair das costas.

Correio do leitorComo é possível um tal senhor, empregado num bar da Universidade, chegar todos os dias ao trabalho e em vez de ir trabal-har e ajudar o outro empregado, ficar mais de meia hora a beber café e a fazer nada? De hora em hora, quando existe mais gente, é quando precisamente ele sai do bar e começa em marcha de cágado a recolher a loiça de cima dos balcões, ou vai para a parte detrás a cortar fiambre e queijo, o que podia fazer no meio dessas horas quando não há precisamente ninguém no bar. Quando vamos pagar com notas, a conversa é sempre a mesma: não tenho trocos, vêm para aqui com notas, sabem que eu não tenho trocos. Quando pedimos um panike e um café, ele começa a perguntar a uma fila de 10 pessoas atrás de nós, quem quer café e só depois de tirar os 10 cafés, serve o panike? Isto quando não temos que esperar que o senhor vá atender os telefonemas e deixe a fila pendurada, só com o outro empregado a tentar dar vazão. <Anónimo>

Gostava de deixar uma sugestão aos Serviços Académicos. Que tal colocarem o sistema de senhas não só nas televisões espalhadas pela Universidade mas também na página dos Serviços Académicos? <Marco Gil>

É engraçado, no outro dia fui aos Serviços Académicos pelas 15:30 da tarde e não é que me deparo com a porta fechada? Qualquer dia entram as 11 da manhã e saem ao meio dia. <Ana Costa>

Consultorio Sentimental

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KILLZONE 2No agora longínquo, ano de 2004 a comunidade gamer ficou atordoada com um pequeno vídeo que prometia trazer, para a terceira consola da Sony, gráficos que os PC’s, plataformas facil-mente mais potentes que as consolas, nem sonhavam ainda alcançar. No ano corrente todos os jogadores po-dem ver em primeira mão a razão pela qual Killzone 2 chamou tanto a atenção dos Media, que bradavam aos céus que tal proeza gráfica nunca poderia sem alcançada por uma consola desta geração.E, meus amigos, os Media estavam re-dondamente enganados.

Killzone 2 é, sem dúvida, o rei dos grá-ficos no actual mundo gamer, com uma beleza tão atordoante que, com toda a honestidade, se torna difícil definir.Desde a capacidade que o motor de jogo tem de demonstrar um planeta ári-do envolto numa guerra sem pausa, com todos os despojos daí inerentes a pode-rem desfazer-se perante o impacto das balas que voam por todos os lados, aos pequenos detalhes das luzes incorpora-das nas armas, que se reflectem na mais pequena superfície, criando sombras assustadoramente realistas , este jogo cria toda a ambiência possível para que possamos acreditar que estamos mesmo num planeta alienígena a combater con-tra as forças de um ditador que queria ser o próximo Hitler.Mas os gráficos, por excelentes que

possam ser, não fazem um jogo.

Os criadores deste jogo sabiam muito bem que tal não acontece, e que de-viam, além de fazer verter lágrimas com a beleza, fazer com que toda a experiência fosse o mais impressionante possível.Killzone 2 é um jogo que se comporta como nenhum jogo antes se comportou.Como se de uma guerra real se trate, o jogador, de arma em punho e com uma vida pela qual lutar, não pode sim-plesmente entrar a matar pelo campo de batalha sem olhar a ferimentos e a dis-parar cegamente, visto que facilmente perderia se o fizesse.Ao invés disso, este jogo leva a que te-nham de ser usadas tácticas bem pla-neadas, tomando o flanco do inimigo, tentando apanha-lo por detrás, ou então a tomar cobertura em qualquer espaço mais protegido. Mas até as coberturas se dissipam com o poder de balas, granadas e mesmo a pesada e enorme inteligência artificial do inimigo que se comporta de uma maneira que chega a tornar-se assustadora e pode flanquear o jogador e os seus aliados.Tudo isto, aliado a uma física realista que permite subtilezas como deixar-nos disparar sobre os corpos decepando-os ou fazendo-os “bailar” influenciados pelo impacto, e que chega ao detalhe de, ao, lançarmos uma granada, os for-tes ventos inconstantes possam desvia-la da trajectória pretendida, faz com que

Killzone 2, apesar da sua muito bem conseguida história de ficção científica, seja um jogo que em tudo parece rea-lista.

Mas, tal como um martini, não é martini sem azeitona, nenhum jogo de guerra está completo sem um modo multiplayer no qual tentaremos humilhar os nossos amigos, e os criadores de KillZone2 não deixam os lucros por mãos alheias.O modo multiplayer encontra-se entre os melhores do mercado e, com um sistema de rankings inovador, mapas para lutas de até 32 jogadores e até mesmo Bots para preencher os lugares vazios, apa-rentemente não perde nem um pixel de qualidade em relação ao modo single player.Como jogador de há mais de 20 anos, julgo poder afirmar que este irá ser um jogo para definir a máquina da Sony e uma adição óbvia à colecção de qual-quer jogador que se preze.Se são Gamers ávidos de sangue, com-bate e ainda mais sangue, esta é facil-mente a compra do ano e, provavelmen-te, um dos melhores first-person shooters de sempre.

Plataforma PS3 | Developer Guerrilla

<João Martins>

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Panda USB and Autorun VaccineRemover definitivamente vírus de pen drive

Acabaram de vez os vírus que se espalham pelas pen drive. Basta fazer o down-load do programa e clicar no botão Vaccinate Computer. Depois, cada vez que inserirmos uma pen drive, para que esta fique livre de infecções nos outros computa-dores, clicar em Vaccinate USB. http://tinyurl.com/ideiasmaradas-remove

<Guilherme Aragonez>Núcleo de Informática

Al Gore, Barack obama, Arnold Swazzneger e até Cavaco Silva, o nosso Presidente da República, utilizam o Twitter.

Mas final de contas, o que é o Twitter? O Twitter é um serviço de microblogging que permite aos utilizadores publicar pequenas mensagens de texto, neste caso especifico de 140 carácteres, através da página do Twitter, email, sms e programas para o efeito.

Como funciona? Ao registar-se, um utilizador começa a escrever mensagens e outros utilizadores interessados podem começar a “seguir” o seu rasto. A partir desse momento, tudo o que o utilizador escrever, ficará á vista de quem nos segue.

Porque é o Twitter tão famoso? Devido à diversidade e facilidade de meios que podemos utilizar para escever essas mensagens. Enquanto a maioria dos serviços disponibiliza unicamente o envio de mensagens através de um computador com internet, o Twitter destaca-se por receber também através de sms ou de qualquer outro dispositivo que tenha wireless e uma aplicação Twitter.

Algumas histórias famosas no Twitter. Ao longo da existência do Twitter, muitas foram as histórias interessantes que foram surgindo chamando a atenção de cada vez mais utilizadores. Entre elas, temos a de um utilizador que trabalhava num banco e que, ao mesmo tempo que assaltantes se apoderavam do banco, o funcionário ia enviando, em tempo real, mensagens para o Twitter a descrever os passos que os larápios tomavam. A polícia teve assim informações priviligiadas que ajudaram a resolver o caso rapidamente. Uma outra história muito conhecida foi a de um actor famoso que ficou preso num elevador e começou a descrever, durante algumas horas, o que se passava no elevador até chegar o auxilio (com certeza que esta história só se tornou famosa porque era um actor conhecido). Existem utilizadores tão devotos ao Twitter que descrevem diariamente tudo o que fazem, desde que se levantam da cama, até ao deitar. Escrevem mensa-gens do género: “Acabei de acordar. Vou lavar os dentes” , “Vou tomar o pequeno almoço. Uma sandwíche mista e um copo de leite.”, “ Acabei agora de ter relações sexuais com a minha namorada.”.

Continuam a não estar convencidos? Muitas pessoas utilizam o Twitter em reuniões, em concertos, em salas de aulas, em inaugurações etc. Assim conseguem ir relatando em tempo real, de forma simples, o que se está a passar e informar outros utilizadores interessados que não podem estar presentes no local.

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Como fazer um pega monstros? O pessoal de química explica!Pega-monstros! Olham para este nome e pensam numa brincadeira para crianças, mas quantos de vocês não gostariam de brincar com um e saber como o fazer?Basta a simples ideia de criar um “Flubber” para nos despertar a curiosidade. Vou explicar-vos como se faz um pega monstros. Como dizia o pai da química moderna, Antoine Lavoisier, “nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, dado isto o pega monstros não cresce do nada, é um polímero sintético que resulta da reacção entre o álcool polivinílico (existente na cola) e o borato de sódio. Vamos então à receita:

Material: • Copo de plástico;• Colher;• Proveta de 25 ml;• Cola;• Água corada;• Solução de borato de sódio;

Procedimento experimental:• Deitar cerca de 25 ml de cola num copo plástico;• Juntar 20 ml de água corada e misturar com uma colher de plástico ou com um pauzinho de gelados;• Adicionar 5 ml de solução de borato de sódio e misturar bem;• Retirar o pega-monstros e brincar, guardar num saco de plástico para conservar

DIVIRTAM-SE E BOAS EXPERIÊNCIAS

<Rodrigo Alves>Núcleo de Química

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1. Retirar o telemóvel de dentro de água. Depende dos telemóveis, mas a maioria é composto por capas muito ap-ertadas, o que faz com que a entrada de água no aparelho demore entre 5 a 20 segundos.2. Retirar a bateria. Este é um passo fun-damental no salvamento do telemóvel! Se não existir energia, não pode haver curto-circuito nos componentes!3. Retirar o cartão SIM e cartões de memória. Os cartões cada vez possuem maior capacidade, logo maior lista de contactos e outros dados importantes como fotografias, vídeos etc. Devemos retirar os cartões e secá-los imediata-mente com um pano ou papel.4. Retirar as capas exteriores do apa-relho (caso se sintam à vontade para o fazer). Se alguma água entrou para o telefone, vão existir certamente vestígios dela entre a capa e o hardware. Não queremos isso, pois não?5. Com um pano ou papel retirar todo o líquido possível do equipamento, das

capas e bateria.

Nesta altura já retiramos a maior parte do líquido existente no telemóvel. Seg-ue-se a etapa onde a maioria das pes-soas estraga o telemóvel: a secagem. Não pela maneira como o secam, mas pela impaciência de o voltar a ligar. Devemos estar cientes que, indepen-dentemente do método de secagem, devemos conseguir aguardar um a dois dias no mínimo antes de voltar a ligar o aparelho, para que este possa secar completamente.Métodos de secagem:1. O primeiro método consiste em colo-car o telemóvel no bolso da frente das calças, para que o calor libertado pelo corpo vá secando a água existente.2. No segundo método, podemos utili-zar um secador de cabelo na tempera-tura mínima (afastado 10 cm do apa-relho) e repetir esta operação várias vezes. Nunca devem usar o secador noutra temperatura, pois calor em ex-

cesso pode danificar o material!3. Outro método que pode ser utilizado, é o de colocar o dispositivo num recipi-ente completamente coberto por arroz. O arroz tem uma grande capacidade de absorção de água.4. Também há quem coloque o telemóv-el a secar em cima de modems, aparel-hos da TV Cabo, discos rígidos externos ou outro tipo de dispositivos que liber-tem um calor não excessivo.

Nunca se esqueçam, é importante ter paciência e deixar o telemóvel sem ba-teria e cartão SIM durante alguns dias, para que seque completamente! Se ex-istir um único vestígio de água e tentar-em colocar a bateria e ligar o telemóvel, digam-lhe adeus para sempre!

Estes conselhos também podem ser apli-cados a outros aparelhos como tecla-dos, ratos, iPod etc.

<Guilherme Aragonez>

Quando o telemóvel cai para o lavatório, quando lhe entornamos uma bebida para cima ou quando andamos com ele à chuva, na maioria das vezes vai desta para melhor. Vamos aprender a prestar primeiros socorros ao nosso querido aparelho!

Telemóvel molhado? Nem tudo está perdido!

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A Viagem de Chihiro (Sen to Chihiro no Kamikakushi)A família de Chihiro está de mudança para uma nova cidade. Esta porém, não está muito contente por ter que deixar todas as suas lembranças e amigos de infância para trás. Durante o caminho para a nova cidade, o pai de Chihiro toma um atalho e acabam por se perder. É assim que começa a incrível história de Chihiro, que conta a lenda de um local na terra onde todos os espíritos vivem e onde nenhum humano pode entrar. Todo o filme é uma obra de arte, desde a sua história à beleza dos desenhos. É sem duvida um filme obrigatório para qualquer entusiasta de cinema.

Realizador Hayao Miyazaki

Final Fantasy VII – Advent ChildrenContinuando o argumento do jogo de grande êxito - Final Fantasy VII — da PlayStation®, passaram dois anos desde que as ruínas de Midgar se con-verteram no testemunho dos sacrifícios realizados pela paz. No entanto, uma nova ameaça põe em risco a humanidade: uma misteriosa doença altamente contagiosa. Os velhos inimigos ergueram-se de novo. E Cloud, o herói que se retirou para viver em solidão, tem de entrar em cena mais uma vez...

Realizador Tetsuya Nomura

O Segredo dos Punhais Voadores (House of the Flying Dag-gers)Mei é uma bailarina invisual, exótica ,de uma beldade incrivel, relacionada com um grupo de revolucionários conhecidos como “A casa dos punhais voadores”. Dois oficiais da dinastia Tang têm como missão de capturar Mei e descobrir onde se escondem o resto do grupo. Os três protagonistas vão ter uma empolgante e perigosa caminhada em que enfrentarão guerreiros em combantes apixonantes, batalhas e cenários incriveis.

Realizador Yimou Zhang

EM CARTAZPorque actualidade não é sinónimo de qualidade, porque não só os filmes de Hollywood devem ser conhecidos, desta vez aconselhamos três filmes de origem asiática que poderão encontrar em DVD. São três obras-primas que não podem perder!

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DESTAQUES JUNHO 2009• ESTREIA de ‘Mental’ (dia 01)• ESTREIA de ‘Crusoe’ (dia 21)• 3.ª Temporada de ‘Heroes’ (dia 02)• 5.ª Temporada de ‘Stargate Atlantis’ (dia 04)• 7.ª Temporada de ‘A Vida é Injusta’ (dia 02)• Especial ‘Sex Parade: a revolução sexual nos canais FOX’ – Episódios de ‘Family Guy’ e ‘Os Simpson’ (dia 26)• Especial ‘‘Perdidos’: A História do Oceanic 6’ (dia 23)• 100.º Episódio de ‘Perdidos’ (dia 16)

ESTREIA ‘MENTAL’ estreia na FOX em Portugal três dias depois de nos EUA

Título Original: ‘Mental’Género: DramaEpisódios: 13 episódios de aproximadamente 60 minutosElenco: Chris Vance, Jacqueline McKenzie, Annabella Sciorra, Nicholas Gonzalez, Marisa Ramirez, Derek Webster, Warren Kole, Amanda DougeProdutores Executivos: Rob LaBelle, Robe Merilees, Dan Levine, Deborah Joy LeVineProdução: FOX International Channels e FOX Television Studios

ESTREIA: Segunda-feira, 01 de Junho, às 22h15Emissão: Segundas-feiras, às 22h15Repetição: Sábados, às 16h50 e Domingos, às 02h50

Protagonizado por Chris Vance (‘Prison Break’) e Annabella Sciorra (‘Os Sopranos’), este drama centra toda a acção num hospital de Los Angeles e tem como personagem principal um psiquiatra pouco convencional. ‘Mental’ segue a história de Dr. Jack Gallagher (Chris Vance), um dinâmico, jovem e pouco ortodoxo psiquiatra que se torna o director dos serviços de saúde mental num hospital de Los Angeles. Aqui ele vai ter de conciliar os seus radicais, mas altamente eficazes métodos de tratamento, com o conservadorismo da administradora do hospital Nora Skoff (Annabella Sciorra), com quem partilha um passado romântico. Enquanto Gallagher confronta as mais diversas e complicadas crises dos seus pacientes, ele é capaz de mergulhar rapidam-ente na mente dos pacientes, não para resolver instantaneamente complexas desordens psiquiátricas, mas para compreender que tipo de pessoas realmente são. Isto poderá permitir-lhe descobrir aquela que poderá ser a chave para a demorada recu-peração. Logo no primeiro episódio há uma situação caricata onde Gallagher se vai despir com o propósito de ajudar um paciente. Deborah Joy Levine e Dan Levine são os produtores executivos de ‘Mental’, a primeira co-produção entre a FOX International Channels (FIC) e a FOX Television Studios (FtvS), e a primeira série rodada em inglês nos estúdios da FOX Telecolombia, em Bogotá.

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Como os bifes estão caros, aqui fica uma receita barata que aprendi com o melhor Chef dos Emirados Árabes Unidos.

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150gr Delícias do Mar4 Colheres de Alface Picada4 Maçãs Grandes4 Colheres de Sopa de Maionese2 Colheres de Sopa de Ketchup1 Limão

Retira o interior das maçãs para um recipiente com a ajuda de uma colher. Agora retira os caroços. Colocamos tudo numa tábua de cozinha e picamos em pedaços pequenos. Voltar a colocar no recipiente e juntar o sumo do limão.Picar umas folhas de alface e juntar ao recipiente (a gosto, podem ser umas 4 colheres)Meter uma panela com água ao lume. Quando levantar fervura, colocar as delicias durante 2 minutos.Cortar as delícias em pedaços de dois centímetros ( mais ou menos, não precisam de medir com régua) e juntar ao recipiente.Finalmente, juntar 4 colheres de maionese e duas de ketchup à mistela toda.Mexer com uma colher até espalhar bem a maionese e o ketchup.Rechear as maçãs com esse conteúdo magínifico que fizeram.Servir frio.

Para impressionarApós rechearem as maçãs, experimentem colocar umas azeitonas por cima e um pouco de salsa picada.Para beberUm chá frio, de preferência de sabor não muito forte.DicaCorta o limão ao meio e com um garfo pica-o várias vezes. Vais ver que o sumo, quando espremeres o limão, vai para onde queres e não para os teus olhos e braços.

Delícia de Maçã“Chefe com experiência desde há 5 minutos atrás. Pensa que percebe do as-sunto, mas diz que “Refugado” é a marca de uma panela.”<Chef Aragonez>

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