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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
DANIELA HOLEM LEGUARI
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR – TURMA X
TOLEDO 2018
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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
DANIELA HOLEM LEGUARI
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR – TURMA X
Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Especialização em Docência do Ensino Superior, do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Assis Gurgacz – Toledo, na Disciplina de Práticas Pedagógicas Integradoras II. Professora Regente: Me. Doralice Conceição Pizzo Diniz.
TOLEDO 2018
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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR 2018/2
CÓDIGO DISCIPLINA
CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
PDS50015 ESTÁGIO DE PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS II 15h 15h 30h
ACADÊMICO (A): Daniela Holem Leguari
CURSO: Especialização em Docência do Ensino Superior
ANO: 2017/2018
ORIENTADORA Prof. Me. Doralice Conceição Pizzo Diniz
INSTITUIÇÃO: Faculdade Assis Gurgacz- FAG – Toledo
ENDEREÇO: Av. Ministro Cirne Lima, 2565 – Jardim COOPAGRO
MUNICÍPIO: Toledo – Paraná
TELEFONE: 3277 4000
DIRETOR: Prof. Me. Ildo Bombardelli
I IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO INSTITUIÇÃO: Faculdade Assis Gurgacz- FAG – Toledo
CURSO: Pedagogia
DISCIPLINA: LIBRAS
PROFESSOR(A) REGENTE: Me. Maria Lourdes de Moura
TURMA: 2º período T 01.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO: 14/08/2018 a 04/09/2018
II JUSTIFICATIVA: Levando em conta o atual contexto e a visão proletária perante
ao professor, constantemente o trabalho docente vem sendo abordado pela
sociedade e até mesmo por meio de discursos prontos como uma profissão que
não se deve mais apostar. No entanto, mesmo não sendo este o intuito principal
deste relatório, ao abordar a experiência do Estágio Supervisionado no Ensino
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Superior como uma oportunidade privilegiada de garantia de uma formação inicial
sólida como docente acredita-se poder contribuir para a reflexão e construção de
um novo imaginário social acerca da docência.
O trabalho docente é um ofício que envolve a arte de ensinar. Os conteúdos a
serem trabalhados em sala de aula não se resumem em apenas transmissão, pois
há toda uma estratégia cognitiva envolvendo a capacidade de assimilação dos
alunos, tempo, métodos e motivações que constituem o arcabouço do
conhecimento pedagógico do conteúdo. (TARDIFF, 2010).
Nesta ótica, segundo Tardiff (2010, p. 121), é preciso desmitificar algumas
concepções, dentre elas a de que, há professores que “acreditam que basta entrar
numa sala de aula e abrir a boca para ensinar, como se houvesse uma espécie de
causalidade mágica entre ensinar e aprender.” O fato é que a tecnologia do
trabalho docente, citada por Tardiff (2010), é o resultado de todo um repertório
pedagógico, fruto de constantes pesquisas e estudos.
Dessa forma, o Estágio Supervisionado é uma oportunidade de aproximação
com a realidade escolar e para reflexão sobre a prática do acadêmico enquanto
futuro professor. Essa etapa é o momento de colocar em prática o conhecimento
adquirido no decorrer da formação do acadêmico, utilizando-se de seus
fundamentos teóricos para a sua prática, apresentando uma postura crítica sob o
fazer pedagógico. (PICONEZ, 2009).
No entanto, Duarte (2010), levanta uma problematização em relação ao
ensino da atualidade, o qual está deixando de trabalhar com o conhecimento
científico e priorizando pedagogias que envolvem um conhecimento superficial que
é por ele denominado como tácido. Melhor assim dizendo, um conhecimento
voltado à realidade do sujeito, mas sem nenhum aprofundamento teórico,
contribuindo para a formação de uma sociedade pacífica.
Todavia, ao se desenvolver em conjunto com professores do curso,
acadêmicos e a supervisão pedagógica o planejamento de estágio, o mesmo
torna-se mais significativo, mostrando responsabilidade pela qualificação
profissional dos professores em formação, superando os conteúdos superficiais e
imediatistas. (PICONEZ, 2009).
Um Estágio Supervisionado que se responsabiliza pela qualidade profissional
possibilita a problematização da prática permitindo que o estagiário detecte
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questões que precisem ser solucionadas, bem como quais conhecimentos que
precisam ser mais aprofundados. Assim, a prática contribui para a compreensão
de que a docência é um ato político que deve ser respaldado na competência
técnica. Essa competência, por sua vez, é a base para o professor buscar a
formação integral e comprometimento para uma educação de qualidade.
(PICONEZ, 2009).
Por fim, a visão política acerca do ato de ensinar permite ao docente a tomada
de decisões quanto ao processo pedagógico/andragógico, identificando nesse
processo as relações de interesses. Dessa maneira, defende -se que o Estágio
Supervisionado é de suma importância para a formação inicial do professor,
porém, conforme Piconez (2009), ainda é necessário superar as formas alienadas
de ensino para a promoção de uma educação significativa.
III FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais é a
segunda língua oficial no Brasil de acordo com a Lei nº 10.436, de 24 de abril de
2002, regulamentada pelo Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. A
LIBRAS é uma língua de modalidade visual e espacial utilizada pelas pessoas
surdas e, deste modo possui gramática, ou seja, fonologia, morfologia, semântica,
sintaxe e pragmática. Sobre isso, Quadros e Karnopp (2004, p. 51), definem que:
Os articuladores primários das línguas de sinais são as mãos, que se movimentam no espaço em frente ao corpo e articulam sinais em determinadas locações nesse espaço. Um sinal pode ser articulado tanto com uma ou duas mãos. Um mesmo sinal pode ser articulado tanto com a mão direita quanto com a mão esquerda; tal mudança, portanto, não é distinta. Sinais articulados são produzidos pela mão dominante [...]. A língua de sinais brasileira, assim como as outras línguas de sinais, é basicamente produzida pelas mãos, embora os movimentos do corpo e face também desempenhem funções. Seus principais parâmetros fonológicos são a locação, movimento e configuração de mão.
A surdez não é um problema do surdo, de acordo com Quadros e Karnopp
(2004, p. 30), pois “as línguas de sinais são consideradas línguas naturais ou
como um sistema linguístico legítimo e não como um problema do surdo ou como
uma patologia da linguagem”. É preciso deixar claro que a Língua de Sinais possui
uma estrutura sintática própria como qualquer outra língua existente.
Ao se referir a uma língua, Saussure (1969), a concebe como um sistema de
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signos, ou seja, um conjunto de unidades sistematizado dentro de um todo.
Entende-se que ela é um sistema, um instrumento de comunicação utilizado por
membros de um determinado grupo. Já o conceito de linguagem volta-se a todos
os recursos utilizados para transmitir comunicação.
Na obra de Quadros e Karnopp (2004), em uma das fontes utilizadas como
referencial básico para o plano de aula deste Estágio, é abordado a descrição e
análise de Língua Brasileira de Sinais, apresentando ilustrações com o objetivo de
oferecer a compreensão dos movimentos do corpo e das mãos na realização dos
sinais, os quais foram utilizados em sala de aula para a aprendizagem do
vocabulário.
Além disso, a obra de Strobel (2013) intitulada: As imagens do outro sobre a
cultura surda, aborda que além de um conjunto de regras sistematizadas, a
LIBRAS constrói a subjetividade dos sujeitos, pois permite transmitir valores e
posicionamentos. Além disso, é na ausência de audição que o surdo interage
utilizando-se da experiência visual e produzindo um vasto repertório cultural e
linguístico.
Na cultura surda é possível encontrar diversas produções literárias em
diversos gêneros em LIBRAS, como também produções artísticas,
comportamentos, disseminação de ideologias, crenças e outros.
Conforme Strobel (2013, p. 29), “cultura surda é o jeito de o surdo entender o
mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo acessível e habitável.” Isso justifica a
importância da presença da Língua de Sinais na vida do surdo, considerando que
é na percepção visual que o surdo se apropria do conhecimento e estabelece
comunicação.
Aprender a LIBRAS requer dedicação e estudo, no entanto, o objetivo das
aulas ministradas durante o Estágio almejou não somente a aprendizagem de
vocabulário da Língua de Sinais relacionados ao contexto escolar, mas também
proporcionar reflexão aos acadêmicos quanto as suas práticas no atendimento às
pessoas surdas no ambiente escolar.
Para que a escola seja um ambiente acolhedor para o surdo é preciso que
todos tenham conhecimento da língua e da cultura surda que é diferente da cultura
ouvinte. Além disso, é importante esclarecer aos futuros profissionais que a
presença de atividades diferenciadas e com o uso de recursos visuais auxiliam no
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processo de ensino aprendizagem dos alunos surdos.
De acordo com Fernandes (2003, p. 06), “o exercício de aprender sentidos
mais amplos sobre a surdez nos faz buscar a compreensão de sua historicidade e
singularidade”. Há um plurilinguísmo social, ou seja, existem diversas línguas e
cada qual com sua cultura.
A aprendizagem de uma segunda língua, conforme Mota (2008, p. 15), “é
complexo, multidimensional e multifacetado”, pois o processo de aquisição de uma
língua se dá de forma inconsciente, ou seja, no contexto real na interação entre os
sujeitos, já a aprendizagem é resultado de instrução.
Felipe e Monteiro (2007), discorrem e apresentam em sua obra estratégias
que visam o ensino da Libras aplicada dentro de um contexto. Por esse motivo, os
conteúdos referentes ao estágio foram planejados e ministrados buscando tornar
as aulas significativas, utilizando-se do contexto real e envolvendo todo o conteúdo
dentro da prática discursiva, proporcionando espaços de interação no processo de
ensino-aprendizagem.
A disciplina de LIBRAS no curso de Pedagogia tem o objetivo de oferecer
conhecimentos básicos na língua abordando conhecimentos teóricos e práticos a
fim de capacitar os futuros professores regentes com conhecimentos que
possibilitem compreender a surdez e suas especificidades.
Além disso, conforme a obra de Gesser (2012) intitulada: ‟O ouvinte e a
Surdez: sobre ensinar e aprender a LIBRAS”, livro também utilizado como
referencial teórico para a regência, aborda que aprender a Língua Brasileira de
Sinais não é fácil, pois a aprendizagem dos sinais requer habilidades motoras e
expressivas.
Ademais, para se ensinar LIBRAS é preciso conhecer o aluno ouvinte,
questionando-o sobre o seu cotidiano, se o mesmo tem relação de interação com
outros surdos, qual seu interesse em aprender LIBRAS, qual a importância que vê
em aprender essa língua, se ele se sente motivado a aprender e em quais
contextos, além da sala de aula, se ele se utiliza da LIBRAS no seu cotidiano. É
importante que o professor faça esses questionamentos e proporcione momentos
de reflexão e debate, evitando a frustação dos alunos durante as aulas. (GESSER,
2012).
Outro aspecto relevante a ser considerado nas aulas de LIBRAS são os
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estilos de aprendizagem visual, auditivo e cinestésico. Segundo Gesser (2012)
esses estilos condizem com as características ou comportamentos nos quais
percebemos e interagimos com o mundo. Vale refletir acerca da modalidade visual
e espacial da LIBRAS. O professor precisa incentivar seus alunos a utilizarem-se
de estratégias eficazes, como por exemplo: dicas de memorização de sinais
relacionadas as configurações de mão, treino do sinal em frente ao espelho para
estimular a visão, assistir interpretações de programas variados na TV, desenhos
no caderno, entre outas estratégias.
Na obra de Gesser (2012), são apresentados os tipos de estratégias que
podem ser utilizadas pelo professor ou pelos alunos ouvintes para potencializar a
aprendizagem da LIBRAS, sendo elas: estratégias de memória; estratégias
cognitivas; estratégias de compreensão; estratégias metacognitivas; estratégias
afetivas e estratégias sociais.
Com essas estratégias o professor pode criar mapas conceituais, analisar
expressões em sinais, dramatizações e mímicas, trabalhar piadas da cultura
surda, bem como promover discussões sobre entendimento cultural dos surdos e
ouvintes. (GESSER, 2012).
IV OBJETIVOS:
• Instrumentalizar-se e qualificar-se à inserção no mercado de trabalho e
sentir-se instigado a manter um processo dinâmico de reflexão/ação crítica
sobre a Prática Pedagógica, estabelecendo uma relação entre os
fundamentos teóricos e a Prática Pedagógica;
• Conhecer as especificidades da organização do trabalho pedagógico e
administrativo nas instituições de Ensino Superior estabelecendo a sua
relação direta com o processo ensino-aprendizagem;
• Adquirir os saberes necessários ao profissional de Licenciaturas para atuar
nas fundações pedagógicas no âmbito das instituições de Ensino Superior
frente às exigências do mercado e da sociedade.
• Identificar as necessidades dos alunos no tocante às Novas Tecnologias e
Capacitar-se quanto ao seu uso, como ferramenta aliada do professor do
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Ensino Superior.
V CRONOGRAMA:
Atividades 28/07 11/08 14/08 28/08 04/09 15/09 28/09 24/11
Teorização, planejamento e Início da produção dos planos de aula.
x
Vista dos planos e encaminhamentos para as observações, regências e relatório de
estágio.
x
Observação x
Regências x x
Seminário de apresentação das regências. x
Protocolo do relatório em duas vias. x
Seminário de apresentação do TCC x
VI RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: O Estágio foi realizado na
disciplina de Práticas Integradoras II, sendo que no dia vinte e oito de julho, foi
abordado na aula a teorização, planejamento e início da elaboração do plano de
aula para as regências, isto é, a formalização e a estrutura do mesmo para a
realização observação e regência previstos no Estágio. No segundo momento, no
dia onze de agosto dei continuidade ao planejamento e finalização dos Planos de
Estágio sob supervisão da professora regente da disciplina para o início do
Estágio.
Na sequência, no dia quatorze de agosto, realizou-se a observação da turma
do curso de Pedagogia no 2º período T01 da Faculdade Assis Gurgacz de Toledo,
na disciplina de LIBRAS, turma composta por 22 alunas. Nesse dia, observei os
aspectos estruturais da sala, o comportamento e participação dos alunos durante a
aula e as estratégias pedagógicas utilizadas pela professora regente da disciplina.
Durante a observação, o conteúdo trabalhado seguiu a metodologia
expositiva sobre a história da educação de surdos: oralismo, comunicação total e
bilinguismo, além de uma breve discussão sobre o que é LIBRAS e sobre os
parâmetros fonológicos que compõe os sinais. Juntamente com a exposição, a
professora regente citou vários materiais e livros referentes ao assunto para que
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as alunas pudessem se munir de maior aprofundamento teórico sobre assunto.
Durante a aula, a turma demonstrou-se bastante interessada no assunto,
foram feitos alguns questionamentos em relação a Lei sobre a LIBRAS e sobre o
Decreto 5.626/2005, além de discussões acerca da história da Educação de
Surdos a qual é marcada por ações de discriminações, proibições e que, segundo
Gesser (2012), até hoje ouve-se lamentos, frustações de professores e familiares
acerca de surdos que enfrentam, cotidianamente, sérias dificuldades
principalmente em relação a inclusão escolar e laboral.
Quanto a organização e recursos disponíveis na sala de aula, a disposição
das carteiras segue o método tradicional, dispostas umas atrás da outra. A sala
possui quadro branco, multimídia, computador e um mural de avisos.
No dia vinte e oito de agosto e quatro de setembro ocorreram as aulas de
regência do Estágio. Ao estudar e planejar as aulas, optei, conforme os
pressupostos de Gesser (2012), por reforçar o reconhecimento de que a LIBRAS é
uma língua legítima, pois esse reconhecimento é crucial, antes mesmo de
qualquer outra atividade a ser desenvolvida.
Dessa forma, após minha apresentação, iniciamos a discussão acerca da
LIBRAS e de sua legislação, bem como uma breve retomada acerca dos
parâmetros fonológicos. Na sequência, iniciei o conteúdo acerca dos sinais do
contexto escolar, utilizando slides com a figura e o sinal em LIBRAS acerca do
objeto. Após a prática dos sinais, realizei com a classe a repetição dos sinais.
Em seguida, apliquei a segunda parte do planejamento, com um jogo de
memória em LIBRAS. Essa atividade foi realizada em quatro grupos. Durante a
realização da atividade, pude observar total participação das alunas e as mesmas
relataram que durante o jogo foi possível praticar e memorizar os sinais, além de
ter sido uma metodologia diferente daquelas que elas estavam acostumadas.
No segundo dia de regência, propus às alunas um exercício de prática. Para
isso, cada aluna recebeu uma frase em língua portuguesa para ser traduzida em
LIBRAS e apresentada aos demais alunos. Durante as apresentações a
professora, procedi à análise das sinalizações dos acadêmicos, avaliando a
configuração de mão, o movimento, a locação ou ponto de articulação, a
orientação da mão e expressões não-manuais dos sinais.
Por fim, as alunas realizaram uma atividade sobre os parâmetros fonológicos
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com alguns sinais aprendidos no decorrer das aulas, identificando a configuração
de mão, movimento, locação e orientação do sinal. Finda a realização da
atividade, foi realizada a correção e sanadas algumas dúvidas e curiosidades
acerca da LIBRAS.
Após o término do Estágio, pude concluir que essa etapa foi um momento de
aprendizado e reflexão. A atualização das práticas, experiências, o saber teórico,
avaliativo, didático e metodológico é essencial para a docência no Ensino
Superior. O Planejamento foi essencial para que se atingisse os objetivos previstos
e diante dos feedbacks positivos no decorrer e no término do estágio. Logo, essa
etapa atingiu o objetivo de veicular os conteúdos aprendidos durante a
especialização ao aperfeiçoamento das práticas docentes.
VII CONSIDERAÇÕES FINAIS: A realização do Estágio possibilitou elucidar e
problematizar algumas práticas docentes no Ensino Superior. Diante das teorias
estudadas no decorrer do curso de pós-graduação foram discutidas várias
propostas metodologias no campo da andragogia, e que se tornaram muito mais
significativas no momento da realização do Estágio.
Destaca-se que as orientações realizadas na disciplina de Práticas
Integradoras foram de suma importância para a preparação das regências. O
destaque dado a importância do planejamento, bem como aos elementos
constituintes em um plano de aula, a importância do saber teórico e a
conscientização quanto ao uso dos recursos didáticos em sala de aula foi de
grande valia para a elaboração e execução do estágio.
Essa etapa permitiu a clara percepção de que a docência é um ato político e
muito responsável, na qual há o comprometimento com a formação integral dos
sujeitos. Outro aspecto relevante a ser considerado aqui é a importância do
professor ter um vasto conhecimento teórico sobre o assunto a ser trabalhado,
indicando-lhes obras, autores. Afinal, estar em sala de aula é estar trabalhando
com conhecimento científico, o qual é fruto de estudos e pesquisas.
O E stágio no Ensino Superior foi uma experiência nova, muito prazerosa e
desafiadora ao mesmo tempo. A principal dificuldade sentida nessa trajetória
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esteve em planejar estratégias antes e durante a aula para a prática dos sinais na
LIBRAS e do despertar do interesse das acadêmicas pela disciplina, uma vez que
as alunas, em sua maioria, não têm contato com surdos e com a Língua de Sinais,
que por ser uma língua de modalidade visual e espacial exige do aluno iniciativas
corporais que a maioria não possui.
Considerando toda essa trajetória e as perspectivas profissionais, de modo
geral o estágio tornou possível colocar em prática grande parte do que foi discutido
no curso de pós-graduação, possibilitando vivenciar detalhes sobre o que é ser
professor no Ensino Superior, sobre as competências e habilidades que precisam
ser aprimoradas e desenvolvidas.
Essa experiência tornou possível ampliar os horizontes sobre a educação
como também permitiu a conscientização de que ser professor é estar estudando
e ter motivação de buscar novos conhecimentos constantemente.
VIII REFERÊNCIAS: BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais- Libras e dá outras providências. Brasília, 2002. _______. Decreto Nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, 2005.
DUARTE, Newton. O debate contemporâneo das teorias pedagógicas. In: Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. Libras em contexto. 6. ed., Brasília: MEC, 2007. FERNANDES, Sueli. Educação Bilíngue para Surdos: Identidades, Diferenças, Contradições e Mistérios. Curitiba: 2003, 202p. (Tese de doutorado em Estudos Linguísticos) Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná – UFPR. GESSER, Audrei. O ouvinte e a surdez: Sobre ensinar e aprender LIBRAS. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos. São Paulo: Artmed, 2004.
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MOTA, Mailce Borges. Aquisição de segunda Língua. Santa Catarina: Centro de Comunicação e Expressão – CCE, 2008. Disponível em: . Acesso em 09 set. 2018. PICONEZ, Stela C. Bertholo. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 17. ed., São Paulo: Papirus, 2009. SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1969. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 3. ed., Florianópolis-SC: UFSC, 2013. TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Rio de Janeiro: Vozes, 2010.
IX APÊNDICES: APÊNDICE A: Plano de aula
I PLANO DE AULA II DATA DE REALIZAÇÃO: 28/08/2018 e 04/09/2018 III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Faculdade Assis Gurgacz - Toledo
Professor(a) Regente: Me. Maria Lourdes de Moura
Professor(a) estagiário(a): Esp. Daniela Holem Leguari
Disciplina: LIBRAS
Curso: Pedagogia
Turma/Período: 2º período A
Número de horas aulas a serem aplicadas: 04 h/a
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IV CONTEÚDO:
• LIBRAS - Sinais relacionados ao vocabulário do contexto escolar, para a
aplicação na comunicação básica com surdos.
V OBJETIVOS:
5.1 OBJETIVO GERAL:
• Apropriar-se do vocabulário básico em LIBRAS relacionado ao contexto
escolar aplicando-os na comunicação diária com os surdos.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Compreender a LIBRAS como língua em seus níveis linguísticos:
Fonológico, morfológico, sintático e semântico;
• Fazer conhecer o vocabulário em LIBRAS relacionado ao ambiente escolar:
disciplinas, materiais escolares e espaços que compõe a escola;
• Proporcionar atividades práticas de utilização do vocabulário relacionado ao
contexto escolar.
VI FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
5.1 LIBRAS-Língua Brasileira de Sinais
A LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais é uma língua natural e não pode ser
confundida com linguagem. A LIBRAS é um sistema utilizado para a comunicação
de um determinado grupo cuja cultura é visual. De acordo com Quadros e Karnopp
(2004, p. 30) “As línguas de sinais são consideradas línguas naturais e,
consequentemente, compartilham uma série de características que lhes atribui
caráter específico e as distingue dos demais sistemas de comunicação [...]”.
De acordo com Santos (s/d, p. 01) “Ao contrário do que muitos imaginam as
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Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos
surdos para facilitar a comunicação”. Com a Libras é possível discutir os mais
diversos temas como: filosofia, política entre outros.
Como língua natural da comunidade surda, é possível expressar através da
Libras todos os assuntos assim como nas outras línguas. Logo as Línguas de
Sinais atendem a todos critérios linguísticos de uma língua, possuindo fonologia,
morfologia, sintaxe, semântica e pragmática.
5.2 A aquisição do vocabulário em LIBRAS voltado ao contexto escolar
A Língua de Sinais é a língua materna da pessoa surda porque é de
modalidade visual e espacial. Por isso, ela é fundamental para a comunicação com
os surdos. Nesse sentido, é importante que os acadêmicos de licenciatura
enquanto futuros profissionais da educação tenham um básico conhecimento de
sinais em especial aos relacionados ao ambiente escolar para a inclusão dos
alunos surdos em sala de aula.
Conforme Martins (2012, p. 64) “A escola é um espaço que gera conflitos,
principalmente quando o assunto é inclusão de surdos”. O contexto educacional
precisa se adequar e buscar profissionais qualificados para garantir a inclusão. Por
isso é importante que os profissionais da educação saibam utilizar-se de seus
conhecimentos básicos da LIBRAS nos mais variados contextos sociais.
5.3 O aprender e praticar LIBRAS
Aprender uma nova língua segundo Gesser (2012, p. 38) “[...] envolve
tempo, dedicação e esforço. Trata-se de uma tarefa altamente complexa pois
muitos fatores estão em jogo: interesse, aptidão, aspectos sociopsicológicos tais
como motivação, personalidade, crenças estilos cognitivos e estratégicos”. Porém,
ainda segundo Gesser (2012), há um enorme esforço dos alunos ouvintes, que
estão processo de aprendizagem, para legitimar a Língua de Sinais como uma
língua, pelo fato de ainda parte da sociedade associar a Língua de Sinais como
mímicas.
Contudo, o aprender da LIBRAS exige dedicação e envolvimento, no
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entanto, os motivos que levam um sujeito a querer aprender essa língua podem
ser variados. Mas enquanto acadêmico em formação, Martins (2012) destaca que,
como futuros professores em formação, é preciso que os mesmos tenham uma
visão mais ampla sobre a educação de surdos e que uma disciplina de LIBRAS na
grade curricular de uma instituição não é o suficiente.
O ensino da LIBRAS é fundamental para a comunicação com o surdo,
conforme Felipe e Monteiro (2007, p. 06), “A língua de sinais permite a melhor
interação entre pessoas surdas e, nas escolas, entre professores e alunos surdos
e entre estes e seus colegas”. Nesse sentido, é importante para os profissionais da
educação o conhecimento dos sinais dos diversos ambientes ampliando o
universo de conhecimento.
É preciso que o professor busque cada vez mais conhecimentos sobre a
Língua de Sinais. Logo espera-se que o conteúdo a ser trabalhado motive os (as)
acadêmicos (as) a se motivarem a buscar aprofundamento para seus
conhecimentos sobre a LIBRAS como uma forma de experienciar outras relações
e identidades.
VII METODOLOGIA
Na primeira aula, a professora estagiária se apresentará para turma. Em
seguida, será realizada uma breve retomada do conteúdo acerca da LIBRAS, bem
como de seus parâmetros fonológicos (configuração de mão, orientação, ponto de
articulação, movimento e expressões não manuais).
No segundo momento, será trabalhado pela professora estagiária os sinais
relacionados ao ambiente escolar, as disciplinas, materiais escolares e espaços
que compõe uma escola. Após a prática dos sinais, será feita a divisão da turma
em 3 grupos e será proposto um Jogo da Memória em LIBRAS relacionados aos
sinais trabalhados na aula.
No segundo dia de regência, será feita uma atividade prática. Os
acadêmicos receberão frases relacionadas ao contexto escolar para serem
traduzidas em LIBRAS. Durante a organização dos acadêmicos para a tradução e
preparação das apresentações, a professora estagiária auxiliará os grupos na
organização e tradução das frases.
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Em seguida, serão realizadas as apresentações dos grupos e, ao mesmo
tempo, a professora estagiária fará as análises das sinalizações dos acadêmicos,
avaliando a configuração de mão; o movimento; a locação ou ponto de articulação;
orientação da mão e expressões não-manuais dos sinais e auxiliando-os sempre
quando necessário.
Por fim, a professora estagiária entregará para a turma uma atividade sobre
os parâmetros. Na atividade haverá alguns sinais trabalhados durante as aulas
para que os acadêmicos descrevam os parâmetros dos sinais. Após a conclusão e
correção da atividade a professora estagiária fará o fechamento da aula e se
despedirá da turma.
VIII RECURSOS DIDÁTICOS/ÁUDIO VISUAIS:
• Multimídia;
• Slides;
• Quadro branco;
• Pincel atômico.
• Jogo da memória em LIBRAS;
• Atividade impressa.
IX AVALIAÇÃO: A avaliação se dará de forma diagnóstica durante a
exposição do conteúdo relacionado a LIBRAS e seus níveis fonológicos como
forma de identificar seus conhecimentos sobre a língua. Posteriormente, será
formativa propondo como ação para identificar a compreensão uma atividade
prática de utilização do vocabulário relacionado ao contexto escolar.
O objetivo da atividade é identificar as dificuldades e potencialidades no
momento da organização e apresentação das frases, avaliando os parâmetros
fonológicos: a configuração de mão; o movimento; a locação ou ponto de
articulação; orientação da mão e expressões não-manuais realizando o feedback
quando necessário.
9.1 Instrumentos: Serão realizadas atividades práticas de utilização do
vocabulário relacionado ao contexto escolar. Os alunos irão se organizar e
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apresentar frases em LIBRAS com os sinais relacionados ao vocabulário
aprendido.
9.2 Critério: O critério de avaliação se dará a partir da organização e
apresentação com a mediação da professora estagiária. Durante as
apresentações, será feita a análise da sinalização dos alunos, avaliando a
configuração de mão; o movimento; a locação ou ponto de articulação; orientação
da mão e expressões não-manuais dos sinais.
X REFERÊNCIAS
Básica:
GESSER, Audrei. O ouvinte e a surdez: Sobre ensinar e aprender LIBRAS. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos. São Paulo: Artmed, 2004. Complementar: FELIPE, Tanya A.; MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto. 6. ed. Brasília: MEC, 2007. MARTINS, Carlos Roberto. A cultura surda na escola. In: PERLIN, Gladis; STUMPF; Marianne (Org.). Um olhar sobre nós surdos: Leituras contemporâneas. Paraná: CRV, 2012. SANTOS, Gisele Minozzo. Apostila de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. s/d.(mimeo).
XI APÊNDICES
APÊNDICE A: Imagens dos slides.
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APÊNDICE B: Frases
1. -BOM DIA PROFESSORA! O QUÊ VAMOS ESTUDAR HOJE?
2. -BOM DIA! HOJE ESTUDAREMOS PORTUGUES!
3. A TURMA FOI A BIBLIOTECA PESQUISAR NO DICIONÁRIO.
4. HOJE ESTAMOS APRENDENDO LIBRAS;
5. A PROFESSORA PEDIU PARA SOLETRAR MEU NOME;
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6. NA ESCOLA APRENDI A LER, SOMAR, DIVIDIR E TAMBÉM ESCREVER.
7. O PROFESSOR CHAMOU UMA ALUNA PARA IR À SECRETÁRIA.
8. A PROFESSORA PEDIU PARA RECORTAR PAPEL.
9. AMANHA É FERIADO E NÃO TEM AULA.
10. A ATIVIDADE DE GEOGRAFIA É DIFÍCIL.
11. MEU AMIGO ME EMPRESTOU O APONTADOR.
12. OS ALUNOS FORAM PARA A BIBLIOTECA ESTUDAR FILOSOFIA.
13. A PROFESSORA DE BIOLOGIA FOI PARA O LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA.
14. QUAL A SUA DISCIPLINA PREFERIDA?
15. MINHA DISCIPLINA PREFERIDA É QUÍMICA.
16. EU GOSTO DE LITERATURA, EU LEIO MUITOS LIVROS.
17. NA DISCIPLINA DE ARTES A PROFESSORA PEDIU: COLA, TESOURA,
18. LAPISEIRA E BORACHA.
19. A PROFESSORA PEDIU PARA LER O TEXTO E DEPOIS FAZER A
ATIVIDADE.
20. EU NÃO ENTENDI A EXPLICAÇÃO DA PROFESSORA.
APÊNDICE C: Atividade sobre os parâmetros
Faculdade Assis Gurgacz Professora estagiária: Daniela Holem Leguari Curso: Pedagogia 2º Período T 01 Disciplina: LIBRAS
1. Dê o significado correto dos sinais abaixo e descreva os parâmetros dos sinais:
configuração de mão (CM); Ponto de articulação (PA); Movimento (M) e
Orientação (O).
Exemplo:
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a)
Sinal:
CM:
PA:
M:
O:
b)
Sinal:
CM:
PA:
M:
O:
c)
Sinal:
CM:
PA:
M:
O:
d)
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Sinal:
CM:
PA:
M:
O:
e)
Sinal:
CM:
PA:
M:
O:
f)
Sinal:
CM:
PA:
M:
O:
Fonte das imagens: HONORA, 2010.
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X ANEXOS ANEXO A: Jogo da memória em LIBRAS
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Fonte das imagens: HONORA, 2010.
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