mídia radical
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Mídia Radical Rebeldia das comunicações e movimentos
sociais
John D. H. Downing
Mídia, Saúde e Mediação Thiago Petra da Silva
Mídia As mídias, entendidas em seu sentido mais amplo, compreendem um complexo intricado de interesses, demandas e respostas, um conflito permanente entre diferentes forças ue as constituem (proprietários, patrocinadores, trabalhadores, cidadãos, políticos, militantes), além de envolverem também negociações com os sujeitos representados e com os públicos que se destinam” (páginas 9-10)
“
Bitolamento Hegemônico ou Alternativa de Conteúdo?
Mídia Radical: É a mídia que expressa uma visão alternativa às políticas, prioridades e perspectivas hegemônicas
Diferença entre mídia radical alternativa e mídia convencional estabelecida
1.Falar em Mídia alternativa é paradoxo (todas são alternativas)
2.Mídia Radical pode representar forças negativas (Racistas, Homofóbicas)
3.Pode incluir mídias de minoria étnicas e religiosas
4.As vezes esta mídia se atrapalha (Radicalismo)
5.Em algumas circunstâncias, se vêem numa situação binária
6.Apresenta uma grande variedade de formatos
7.Tem algo em comum: romper regras (ou a intenção)
8.São tipicamente de pequena escala
9. Dois propósitos: expressar verticalmente oposição ao poder; obter horizontalmente apoio e solidariedade
10.Tentar ser mais democrática que a mídia estabelecida
“A cultura popular é mais abrangente que a cultura de oposição – que representa, no máximo, conjunturas de
uma história provavelmente bem mais ampla. No entanto, assim como a cultura popular e a cultura de
massa se interpenetram e impregnam uma à outra, assim também a cultura de oposição recorre e contribui para
cultura popular e a cultura de massa” (p. 35)
Interessante...
Cultura
CULTURAS!!!!!
Audiência Sobre audiência ativa: “Uma audiência que elabora e molda os produtos da mídia, e não apenas absorve passivamente suas mensagens” (pg 38)
“A cultura , no entanto, compõe-se não apenas de textos ou artefatos, mas também do modo como são recebidos e utilizados” (página 37)
“O termo ‘cultura popular’ concentra-se na matriz da mídia radical alternativa, que é relativamente independente da pauta dos poderes constituídos e, às vezes, se opõe a um ou mais elementos desta pauta. Ao mesmo tempo, o termo serve para nos fazer lembrar que toda essa mídia é parte da cultura popular e da malha social como um todo e não se encontra isolada, de modo ordeiro, em um território político reservado e radical.
É UM FENÔMENO MISTO.” (Página 39)
Hegemonia de Gramsci
Necessidade de desafiar e destronar o domínio cultural e a liderança (=hegemonia)
de suas classes dominantes com uma visão alternativa coerente e convincente a
respeito de como a sociedade poderia organizar-se
Capitalismo organizou sua liderança através de órgãos de informação e cultura
CONTRA-HEGEMONIA ou por uma hegemonia socialista
Página 47
“O papel da mídia radical pode ser visto como o de tentar quebrar o silêncio, refutar as mentiras e fornecer a verdade. Este é o modelo de contra-informação, que tem um forte elemento de validade, especialmente sob regimes repressores e estritamente reacionários” (pg. 49)
• Análise de resistência (James Scott)
– Infrapolítica
Mais radical que Gramsci, considerando ações de revolta, ameaça, canções proibidas, etc.
Historiador X Antropólogo (etnografia do conflito micropolítico)
• Múltiplas fontes de opressão
• Múltiplas formas de poder e subordinação
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