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Anais do III Fórum de Pesquisa Científica e Tecnológica de Ponte Nova - ISSN: 2447-1674 - 176 - ANÁLISE DE FORÇA EM ALUNAS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL EM ACADEMIAS DA ZONA DA MATA MINEIRA Anselmo Gomes de Moura FAGOC Daniela Gomes Rosado FUPAC Ponte Nova Jéssica Ansaloni Mendes de Oliveira FUPAC Ponte Nova RESUMO: O treinamento funcional (TF) é a mais recente maneira de se melhorar o condicionamento físico para que sejam alcançados padrões de movimento mais eficientes com ênfase no aprimoramento da capacidade funcional. Baseia-se em uma prescrição segura e coerente de exercícios que permite a estimulação do corpo humano, melhorando todas as qualidades do sistema músculo esquelético e seus sistemas interdependentes. No TF, são empregados movimentos baseados nos movimentos fundamentais do homem primitivo, como: empurrar, puxar, saltar, lançar, entre outros; para tal, utilizam-se os seguintes implementos: bolas, barras, superfícies instáveis, elásticos, kettlebells, fitas de suspensão. O objetivo do estudo é verificar os efeitos de um programa de treinamento funcional sobre a resistência muscular localizada de membros superiores, da musculatura abdominal e dos flexores do quadril, e também sobre a potência de membros inferiores. A amostra foi constituída por um grupo de 7 voluntárias fisicamente ativas do sexo feminino com idade entre 17 a 50 anos. Todas realizam treinamento funcional três vezes por semana. As participantes foram submetidas a três testes: Força abdominal, Flexão de braço e Salto Vertical. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido antes de iniciarem o protocolo experimental. Os dados obtidos foram anotados em um documento desenvolvido para o estudo (ANEXO) e tabulados no software Microsoft Excel 2013 Em seguida, foram calculados os valores médios, as figuras foram desenvolvidas e a classificação das voluntárias de acordo com as tabelas dos protocolos foram postuladas. Para a comparação dos dados, utilizou-se estaticamente a média, o desvio padrão e a porcentagem. Os resultados obtidos demonstraram uma melhoria na resistência muscular localizada de membros superiores, da musculatura abdominal e dos flexores do quadril, e também sobre a potência de membros inferiores. Palavras Chaves: Treinamento funcional; Força. INTRODUÇÃO No Treinamento Funcional (TF), são empregados movimentos baseados nos movimentos fundamentais do homem primitivo, como: empurrar, puxar, saltar, lançar, entre outros; para tal, utilizam-se os seguintes implementos: bolas, barras, superfícies instáveis, elásticos, kettlebells, fitas de suspensão, etc. (RODRIGUES; TRICHÊS, 2012). O TF vê a força como a capacidade do corpo de produzir tensão interna e oferecer resistência contra uma força externa (D´ELIA; D´ELIA, 2005). Prandi (2011) aponta como elemento do TF o Core Training, que é o treinamento da região central do corpo. Para Alencar e Matias (2009), Monteiro e Evangelista (2010), Santos et al.

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Anais do III Fórum de Pesquisa Científica e Tecnológica de Ponte Nova - ISSN: 2447-1674

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ANÁLISE DE FORÇA EM ALUNAS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL EM ACADEMIAS DA ZONA DA MATA MINEIRA

Anselmo Gomes de Moura – FAGOC

Daniela Gomes Rosado – FUPAC Ponte Nova

Jéssica Ansaloni Mendes de Oliveira – FUPAC Ponte Nova

RESUMO: O treinamento funcional (TF) é a mais recente maneira de se melhorar o

condicionamento físico para que sejam alcançados padrões de movimento mais eficientes com ênfase no aprimoramento da capacidade funcional. Baseia-se em uma prescrição segura e coerente de exercícios que permite a estimulação do corpo humano, melhorando todas as qualidades do sistema músculo esquelético e seus sistemas interdependentes. No TF, são empregados movimentos baseados nos movimentos fundamentais do homem primitivo, como: empurrar, puxar, saltar, lançar, entre outros; para tal, utilizam-se os seguintes implementos: bolas, barras, superfícies instáveis, elásticos, kettlebells, fitas de suspensão. O objetivo do estudo é verificar os efeitos de um programa de treinamento funcional sobre a resistência muscular localizada de membros superiores, da musculatura abdominal e dos flexores do quadril, e também sobre a potência de membros inferiores. A amostra foi constituída por um grupo de 7 voluntárias fisicamente ativas do sexo feminino com idade entre 17 a 50 anos. Todas realizam treinamento funcional três vezes por semana. As participantes foram submetidas a três testes: Força abdominal, Flexão de braço e Salto Vertical. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido antes de iniciarem o protocolo experimental. Os dados obtidos foram anotados em um documento desenvolvido para o estudo (ANEXO) e tabulados no software Microsoft Excel 2013 Em seguida, foram calculados os valores médios, as figuras foram desenvolvidas e a classificação das voluntárias de acordo com as tabelas dos protocolos foram postuladas. Para a comparação dos dados, utilizou-se estaticamente a média, o desvio padrão e a porcentagem. Os resultados obtidos demonstraram uma melhoria na resistência muscular localizada de membros superiores, da musculatura abdominal e dos flexores do quadril, e também sobre a potência de membros inferiores.

Palavras Chaves: Treinamento funcional; Força.

INTRODUÇÃO

No Treinamento Funcional (TF), são empregados movimentos baseados

nos movimentos fundamentais do homem primitivo, como: empurrar, puxar, saltar,

lançar, entre outros; para tal, utilizam-se os seguintes implementos: bolas, barras,

superfícies instáveis, elásticos, kettlebells, fitas de suspensão, etc. (RODRIGUES;

TRICHÊS, 2012).

O TF vê a força como a capacidade do corpo de produzir tensão interna e

oferecer resistência contra uma força externa (D´ELIA; D´ELIA, 2005). Prandi (2011)

aponta como elemento do TF o Core Training, que é o treinamento da região central

do corpo. Para Alencar e Matias (2009), Monteiro e Evangelista (2010), Santos et al.

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(2009 apud CALVO et al., 2011), o Core se refere ao conjunto de músculos que

controlam e oferecem estabilidade aos movimentos da pelve e da coluna lombar,

podendo ser identificado como o complexo lombo-pélvico e contendo, 29 músculos,

aproximadamente. Logo, entende-se que o Core se refere a um programa de

treinamento que visa o fortalecimento da região do corpo onde se localiza o centro

de gravidade e o centro de força, e é nessa região que todos os movimentos que

realizamos têm início. Dessa forma, para Prandi (2011), torna-se evidente que o

fortalecimento do Core possui bases teóricas no tratamento e na prevenção de

várias condições músculo esqueléticas.

Muitas vezes, as pessoas procuram o TF por oferecer exercícios

dinâmicos e variados, em busca de algo novo sem monotonia de exercícios em

aparelhos de academia.

O TF tem o princípio de preparar o indivíduo para eficiência dos

exercícios através do centro corporal chamado por core, que significa “núcleo”, ou

seja, quando esse músculo é fortalecido e contraído durante o treinamento, oferece

mais segurança e estabilidade no exercício realizado. Através do exercício, o intuito

do TF é possibilitar que o aluno, ao realizar o exercício, tenha controle sobre seu

próprio centro de gravidade, para maior eficácia na execução do movimento.

Este artigo propõe a aplicação de três testes – abdominal completo, salto

vertical e flexão de braço – para avaliar a força de cada indivíduo e a região do core.

O estudo presente é importante para mostrar que um treinamento

funcional com movimentos naturais é importante para o ganho de força para o

desempenho das atividades cotidianas e esportivas.

Este estudo é de grande importância para mostrar que o treinamento

funcional traz melhoria na capacidade de força com ênfase na musculatura do

abdome para trazer mais resultados.

Por isso, o objetivo desta pesquisa foi verificar os efeitos de um programa

de treinamento funcional no ganho de força sobre a musculatura abdominal dos

membros inferiores e membros superiores.

METODOLOGIA

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Este estudo se caracteriza como quantitativo e descritivo, e transita pela

área de Ciências da Saúde, especificamente a Educação Física.

Inicialmente, foi realizada uma revisão bibliográfica, que consiste na

atividade de localização e consulta de fontes diversas de informações escritas, para

coletar dados gerais ou específicos a respeito de um tema (LIMA, 1997). Segundo

Gil (2008), essa é “uma etapa fundamental para qualquer pesquisa, pois permite ao

investigador a cobertura de uma gama de fenômeno de maneira muito mais ampla

do que aquele que poderia pesquisar diretamente”, como também possibilita

compreender mais profundamente o objeto estudado, através da leitura das

produções científicas historicamente publicadas na temática abordada.

Segundo Triviños (1987, p. 104), não é possível interpretar, explicar e

compreender a realidade sem um referencial teórico. Buscou-se estabelecer, através

da revisão bibliográfica, um diálogo constante entre a teoria e o problema

investigado. Vale ressaltar que ela não está restrita à fase inicial da pesquisa. Ela

estará presente desde a gênese do projeto e acompanhará a pesquisa até a análise

dos dados e conclusão.

De acordo com a metodologia de D’Elia e D’Elia (2005), o

desenvolvimento das habilidades biomotoras fundamentais – da força, do equilíbrio,

da resistência, da coordenação, da velocidade e da flexibilidade – é indispensável,

sendo que uma habilidade raramente domina um exercício. Na maioria das vezes, o

movimento se origina de uma combinação de uma ou mais habilidades. Dessa

forma, o TF desenvolve as habilidades de acordo com a seriedade de cada uma

delas no esporte ou na atividade específica, abrangendo também a fase de

treinamento na qual o indivíduo se encontra.

Para o desenvolvimento do estudo foi realizada uma busca de artigos nas

bases de dados LILACS, SCIELO e PORTAL CAPES, utilizando os seguintes

descritores e palavras-chave: “treinamento funcional”, “testes" e "força". Os critérios

de inclusão foram: artigos escritos em português e que tivessem temáticas

relacionadas à pesquisa.

Em seguida fez-se uma pesquisa de campo, em que foram aplicadas

duas etapas de teste em alunos de TF em duas academias – Êxito e Mariana

Fitness – na cidade de Ponte Nova e Mariana, respectivamente.

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A amostra do estudo foi composta por 2 adolescentes do sexo feminino e 5

mulheres com idade de 18 a 50 anos, com uma média de idade de 25 a 57 anos e

com uma média de peso corporal de 58,31kg.

Essa pesquisa aplicou pré-testes e pós-testes em alunos praticantes de aulas

de treinamento funcional para perceber se existiria uma evolução física nos mesmos

após 2 meses de aula da modalidade.

A primeira etapa de aplicação dos testes aconteceu na primeira semana de

março de 2016, e a segunda etapa, na terceira semana de maio de 2016.

Os testes aplicados foram: Abdominal Completo (POLLOCK e WILMORE,

1993), salto vertical (JOHNSON; NELSON, 1970) e Flexão de braço (POLLOCK;

WILMORE, 1993), como mostra a tabela 1 e as imagens 1,2,e 3.

Tabela 1: Testes utilizados antes e após os treinamentos

Figura 1: Imagem ilustrativa do movimento abdominal completo

Teste de salto vertical

Teste de flexão de braços (máx. repet. em 1min)

Teste de abdominal (máx. repet. em 1min) – protocolo

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Figura 2: Imagem ilustrativa do movimento Flexão de braço.

Figura 3: Imagem ilustrativa do movimento salto vertical

Os testes foram escolhidos pensando na facilidade de aplicação e ausência

de material específico.

Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido.

Os dados e resultados dos pré e pós testes foram anotados manualmente e

depois lançados no Microsoft Excel; em seguida, calculou-se a média e construíram-

se os gráficos, comparando com as tabelas dos protocolos.

Fundamentação teórica

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Treinamento Funcional O principal objetivo do TF é promover um resgate da aptidão pessoal do

indivíduo utilizando-se de um planejamento individualizado e personalizado,

independente do seu grau de condição física e das atividades que eles desenvolva,

usando exercícios que incluem atividades específicas do individuo e que transferem

seus ganhos de forma eficaz para o seu cotidiano. Portanto, o trabalho com o TF

propõe utiliza-se de todas as capacidades físicas do individuo e aprimorá-las, sendo

que este treinamento ocorre de forma integrada, pois o TF vê o corpo humano de

forma complexa (SILVA, 2011; D’ELIA,2005 apud RIBEIRO, 2006, p.17).

O TF representa uma nova metodologia de condicionamento, norteada

pelas leis basais do treinamento e amparada cientificamente por meio de pesquisa e

referências bibliografias em todos os seus pontos principais e, sobretudo, avaliadas

extensivamente nas salas de treinamento, onde foi possível definir suas linhas

básicas. No entanto, a essência do TF está fundamentada no progresso dos

aspectos neurológicos que comprometem a capacidade funcional do corpo humano

através de treinos estimulantes que desafiam os vários componentes do sistema

nervoso e , por isso, geram sua adaptação (CAMPOS e CORAUCCI NETO, 2004;

D’ELIA e D’ELIA, 2005).

Todo movimento, realizado nesse treinamento, se origina do que é

chamado de core, ou núcleo corporal, e consiste em recrutar os músculos

abdominais, lombares e glúteos, trabalhando assim a propriocepção. (GELATTI,

2009).

No treinamento funcional, o condicionamento físico é conduzido por meio

de exercícios que são integrados para que sejam alcançados padrões de movimento

mais eficientes. Já os treinamentos nos quais há fortalecimento de uma musculatura

isolada, apresentam resultados referentes ao aumento de massa muscular e força.

(MONTEIRO E EVANGELISTA, 2010)

De acordo com Monteiro e Evangelista (2010), o TF propõe a utilização

dos vários mecanismos para que o corpo consiga manter melhor controle

neuromuscular ou estabilidade articular.

Corroborando, Leal (2009, p. 62) afirma que: O TF visa melhorar a

capacidade funcional, através de exercícios que estimulam os receptores

proprioceptivos presentes no corpo, os quais proporcionam melhora no

desenvolvimento da consciência sinestésica e do controle; o equilíbrio muscular

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estático e dinâmico; diminuir a incidência de lesão e aumentar a eficiência dos

movimentos.

Segundo D’Elia e D’Elia (2005) o TF treina movimentos, e não somente

músculos, através de movimentos multi-articulates e multiplanares e do

envolvimento da propriocepção, criando sinergia entre segmentos corporais e entre

qualidades físicas, possibilitando ao indivíduo produzir movimentos mais eficientes

através de características inconfundíveis: Transferência de treinamento,

Estabilização, Desenvolvimento dos padrões de movimentos primários,

Desenvolvimento dos fundamentos de movimentos básicos, Desenvolvimento da

consciência corporal,Desenvolvimento das habilidades biomotoras fundamentais,

Aprimoramento da postura, Uso de atividades com os pés no chão, Exercícios multi -

articulares, Exercícios multiplanares, Desenvolvimento da sinergia muscular.

De acordo com Campos e Neto (2004) a essência do TF está baseada na

melhoria dos aspectos neurológicos que afetam a capacidade funcional do corpo

humano, através de exercícios que desafiam os diversos componentes do sistema

nervoso e, por isso, estimulam sua adaptação.

Para Dias (2011), o Treinamento isolado proporciona resultados em

termos de ganho de massa muscular e força, pois admite, em sua forma de

treinamento, que ocorra fadiga muscular; contudo a metodologia do TF aproxima-se

mais dos movimentos reais, ou seja, dos movimentos realizados de forma habitual e

que abrangem a conexão entre os movimentos. Deste modo, esse aspecto atende

ao principio da especificidade, um dos mais importantes princípios do treinamento.

O baixo nível de condicionamento físico é considerado fator de risco para

mortalidade, tão importante quanto à hipertensão arterial, diabetes melittus,

dislipidemia, obesidade e tabagismo (CIOLAC & GUIMARÃES, 2004). Diversas

atividades visam à melhora do condicionamento físico, diminuindo assim a morbi-

mortalidade e, consequentemente, levando à melhora da qualidade de vida. Duas

das atividades que mais crescem e são recomendadas para a prevenção e

tratamento de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas, são o

treinamento resistido, ou comumente chamado de musculação, e o treinamento

funcional resistido.

O TF é caracterizado pela semelhança do exercício as necessidades e

situações cotidianas, baseando-se na especificidade (TEIXEIRA E GUEDES JR,

2010).

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Musculatura Abdominal Os músculos abdominais são responsáveis por grande parte dos

movimentos e manutenção da postura do ser humano. Estudos realizados mostram

que esses músculos perderam grande parte de sua potência devido à posição

bipodal. Apesar disso, o indivíduo trabalha permanentemente a musculatura

abdominal, razão pela qual tornou-se necessário o seu fortalecimento até mesmo

entre aqueles que não praticam exercícios físicos regulares (DOMINGUES FILHO,

2000). .

A prática de exercícios abdominais tem sido vasta nas últimas décadas

por necessidades estéticas e de saúde da população em geral. Este aumento deve-

se aos inúmeros problemas gerados por uma musculatura abdominal fraca (VAZ e

cols,1999)..

A pré-ativação dos músculos transverso do abdômen, oblíquo interno e

multífido lombar vem sendo apontada como grande responsável pela estabilidade da

coluna lombar. A ação desse sistema muscular é coordenada pelo sistema nervoso

de tal forma que os músculos estabilizadores devem contrair-se de maneira

antecipatória (feed forward) às perturbações do tronco, para que ocorra a devida

proteção dos elementos da coluna lombar. É considerado como pré-ativação uma

contração muscular ocorrendo entre –100 e +50 ms antes do movimento do

membro. (SILVA et AL, 2011).

De acordo com Monteiro e Evangelista (2010) o core, como uma unidade

funcional integrada, por meio do qual toda cadeia cinética trabalha sinergicamente

para produzir força, reduzir e estabilizar dinamicamente (contra 21 uma força

anormal.

Segundo Clark (apud Monteiro e Evangelista, 2010), o transverso do

abdômen provavelmente seja o mais importante dos músculos abdominais, pois

funciona de forma que aumente a pressão intra- abdominal, provê estabilização

dinâmica contra forças de rotação e translação na coluna lombar e agrega eficiência

neuromuscular ótima a todo o complexo lombopélvico. Pesquisas mostram que a

contração do transverso precede qualquer movimento nos membros e em todos os

músculos abdominais.

De acordo com Monteiro e Evangelista (2010), o treinamento do core

pode ser descrito por quatro etapas: nivel 1 – estabilização neuromuscular; nível 2 –

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força de estabilização; nível 3 – força dinâmica; nível 4- força de reação. Essas

etapas de treinamento são progressivas, portanto, devem ser respeitadas, para que

o aluno desenvolva lentamente sua capacidade de controle neuromuscular para a

realização de todos os movimentos com segurança e eficiência.

Realizar exercícios convencionais para a região abdominal sem a devida

estabilização pélvica aumenta a pressão sobre os discos e as forças de compressão

sobre a coluna lombar. (CORE 360, v: 1, p.26)

Todo movimento, realizado nesse treinamento, se origina do que é

chamado de core, ou núcleo corporal, e consiste em recrutar os músculos

abdominais, lombares e glúteos, trabalhando assim a propriocepção. (GELATTI,

2009).

Força A força é a capacidade física mais importante no ser humano desde as

atividades mais simples até os desportistas de alto rendimento (Sargentim, 2010).

Sem a força não existe movimento e sem movimento não tem nenhuma atividade

física. Após a ação muscular acontecer todas as outras capacidades físicas

recorrentes ao esporte (velocidade, resistência, flexibilidade, coordenação,

lateralidade, entre tantas) agem e são solicitadas.

O treinamento de força nos dias de hoje tem deixado de ser visto apenas

como sinônimo de musculação (RAMOS, 2005).

Com o decorrer do tempo as reduções na força e massa muscular,

refletem na capacidade funcional dos indivíduos (ANTONIAZZI et al., 1999).

A força contribui, de maneira significativa, em relação aos aspectos

motores da vida humana, não só na preparação da condição física dos desportistas,

mas principalmente no estado físico geral do ser humano, fortalecendo as estruturas

musculares e o sistema locomotor (NOVAES; VIANNA, 2003).

A independência funcional requer força muscular, equilíbrio, resistência

cardiovascular e também motivação. Costuma-se afirmar que a deterioração dessas

capacidades é inevitável com o envelhecimento. Mas, está claro que muito dessa

deterioração pode ser atribuída ao sedentarismo (FARIA et al., 2003).

Variáveis como a força aplicada contra o solo e o tempo de reação de uma

tarefa vinculada a uma modalidade específica poderão fornecer informações

valiosas sobre o desempenho dos atletas. Dentre as inúmeras tarefas que podem

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ser citadas, o salto vertical constitui um excelente exemplo de movimento, rico em

conceitos físicos (Silva, 2005).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com as Tabelas 2, 3 e 4, as voluntárias deste estudo se

encontram com IMC normal.

Tabela 2: Coleta de dados

Idade Peso Altura IMC

17

62,90 1

0,70 2

1,8

22

52 1

0,62 1

9,81

17

48 1

0,54 2

0,2

21

59,5 1

0,60 2

3,24

24

55,60 1

0,66 2

0,2

28

72,3 1

0,75 2

0,6

50

57,90 1

0,60 2

2,61

Tabela 3: Média dos resultados dos grupos coleta de dados

Grupos Média

Idade 25,57

Peso 58,31

Altura 1,63

IMC 21,2

Tabela 4: Tabela de IMC do indivíduo adulto

CLASSIFICAÇÃO IMC

Subpeso <18,5

Normal 18,5 – 24,9

Sobrepeso 25,0 – 29,9

Obesidade I 30,0 – 34,9

Obesidade II 35,0 – 39,9

Obesidade mórbida >40 Fonte: NHLBI Obesity Initiative Expert Panel (1998).

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Tabela 5: Tabela de IMC do indivíduo adolescente

Baixo PESO Percentil

Peso Normal Eutrófico Percentil igual a 5 e menor que 85

Sobrepeso Percentil igual ou maior que 85

Podem ser observados na tabela 2 os valores médios encontrados para

os resultados dos dados da tabela 1 “Idade”, “Peso”, “Altura” e “IMC” dos indivíduos

avaliados.

A média dos IMC dos participantes deu 21,2. Como para adultos, um IMC

entre 20 e 22 indica a quantidade ideal, saudável, de gordura corporal, o que está

associado à boa saúde e, portanto, com maior tempo de vida e menor incidência de

doenças graves.

O primeiro teste a ser analisado os resultados foi o de força absominal

(Tabela 6) . Observa-se uma diferença estatisticamente significante do pré para o

pós-teste em relação aos outros testes. A Média foi de 33 no pré e de 40 no pós,

com desvio padrão respectivamente de 13,36 e 16,5; considerando um resultado

diferenciado com melhoria.

Tabela 6: Média do teste abdome e flexão do quadril

Teste Pré/Pós teste Média Desvio/Padrão Porcentagem

Força abdominal

Pré 33 13,36 14% Pós 40 16,5

Portanto, no teste Abdominal, os resultados também foram positivos, em

que A6 obteve uma evolução que se destaca das demais, com 56 repetições no pós

teste, enquanto as demais evoluíram com um valor de 14%.

Tabela 7: Classificação dos Resultados

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Fonte: Dallas, Texas, 2005.

O objetivo do teste abdominal foi medir a eficiência dos músculos

abdominais e flexores do quadril. De acordo com as Tabela 6 e 7 podemos

classificar Individuo (1) Regular; Individuo (2) Regular; Individuo (3) Regular;

Individuo (4) Bom/Excelente; Individuo (5) Regular; Individuo (6) Bom/Superior;

Individuo (7) Excelente/Superior. Os resultados foram significantes: todas

aumentaram o número de repetições e três aumentaram sua classificação na tabela.

É um teste de forma abdominal, em que foi necessária a contração do core e maior

estabilização da coluna para a realizar o movimento certo.

O segundo teste a ser analisado foi de flexão de braço, como mostra a tabela

8 e figuras 4 e 5.

Tabela 8: Média do teste flexão de braço

Teste Pré/Pós teste Média Desvio/padrão Porcentagem

Flexão de Pré 33 13,36

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braço Pós 35 16,5 6%

Figura 4: Gráfico com resultado pré-teste (série 1) e pós-teste (série 2).

Fonte: Dados da pesquisa.

Figura 5: Tabela de referência de resultado do protocolo do teste de flexão de braço

Fonte: CSEP – Health & fitness Programas Health- Related and Counselling Strategy, 3rd Edition.2003.

A tabela 8 mostra que não tivermos um resultado estatisticamente

significante, mas houve uma melhoria, do pré para o pós, de 6%.

No teste flexão de braço, A4 e A6 obtiveram uma evolução destacada de 80%

de aproveitamento; A3 e A2 apresentaram um resultado menor mais de acordo

com a tabela 10 classifica como regular; e as demais participantes um resultado com

aumento de repetições, como mostra as figuras 4 e 5.

A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7

Série1 37 38 37 43 40 45 38

Série2 40 41 39 47 42 48 42

0

10

20

30

40

50

60

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No teste analisado acima ( flexão de braço) foi possível medir a força

dos membros superiores e tronco. De acordo com a figura 5 de classificação do

resultados do protocolo, os participantes tiveram os seguintes resultados: A1

Excelente/Excelente, A2 Regular/Bom; A3 Regular/Regular; A4 Excelente/Excelente;

A5 Muito/Muito Bom; A6 Excelente/Excelente; A7 Excelente /Excelente.

Portanto, de acordo com os teste ouve uma melhora na força de troco e

membros superiores dos participantes.

O terceiro teste a ser analisado foi de Salto vertical como mostra a tabela 9 e

a figura 6 abaixo.

TABELA 9: Média e desvio padrão do teste salto vertical.

Teste Pré/Pós teste Média Desvio Padrão

Porcentagem

Flexão de braço

Pré 39, 85 3,02 10% Pós 42,7 3,4

Figura 4: Gráfico com resultado pré-teste (série 1) e pós-teste (série 2). Fonte: Dados da pesquisa.

A tabela acima mostra um resultado estatisticamente diferenciado do pré para

o pós teste significante.

Todas as participantes apresentam um resultado significante de força

explosiva dos membros inferiores dados em centímetros, nenhuma resultado estava

abaixo da média. Contudo o salto vertical apresentou uma melhora de 10%.

A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7

Série1 37 38 37 43 40 45 38

Série2 40 41 39 47 42 48 42

0

10

20

30

40

50

60

37

SALTO VERTICAL

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados deste estudo levam a concluir que o treinamento funcional

é eficaz para contribuir no ganho de força da musculatura do abdome, membros

superiores e inferiores.

Diante das informações expostas acima, podemos concluir que o TF e o

treinamento resistido possuem benefícios e podem ser explorados juntos. No

entanto, podemos perceber que a metodologia funcional vem, dia a dia,

conquistando mais adeptos, devido aos desafios propostos tanto para o aluno

quanto para o profissional de Educação Física no que se refere a equipamentos e

execução de exercícios, proporcionando ao aluno maiores ganhos de propriocepção

corporal, fortalecimento do CORE. A amostra pequena, embora pequena, trouxe um

resultado significante. Sugere-se que futuramente esse estudo possa ser feito com

iniciantes do treinamento funcional.

De acordo com (Barbanti, 1979) força é a capacidade de exercer tensão

muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos, que

determinam a força em algum movimento particular,

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