aprendendo a exportar · efetivar as negociações pragmática e amistosamente. quem somos e o que...
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Aprendendo a ExportarINCOTERMS
INCOTRADES
Grupo
Mainá Moratori, Ana Carolina Seccato, André Ramalho, Raphael Fassoni, Fábio Bugatti, Sâmia Perone, Thaís Machado
Quem somos e o que fazemos?
• Empresa criada em 2001, a partir da busca por agilidade e eficiência nas relações comerciais internacionais, a qual possui, como pré-requisito para efetivação, a escolha de um dos termos internacionais de comércio mais comumente usados.
• Trading especializada na prestação de serviços na área de comércio exterior, atuando mais especificamente na consultoria para escolha do Incoterm adequado em cada negociação a partir da análise dos diversos fatores que envolvem a relação comercial (como o porte das empresas, os bens produzidos e a geografia).
• Missão: Temos como principal objetivo aprimorar o fluxo de trocas entre os países através da intermediação na escolha dos Incoterms, cuja função principal é contemplar necessidades e possibilidades, reduzindo ao máximo os custos logísticos das partes envolvidas - importadores e exportadores.
• Visão: Ser uma empresa brasileira referenciada mundialmente na área consultiva e, até o final desta década, representar de maneira significativa a intermediação em negociações ocorridas no âmbito do comércio internacional.
• Valores: Através da ética, do tratamento igualitário e respeitoso com as partes e da busca incessante por melhoria nos níveis dos serviços prestados, intencionamos obter a confiança de corporações, governos e blocos econômicos em nossa tarefa - guiá-los pelo caminho mais seguro, com vias a efetivar as negociações pragmática e amistosamente.
Quem somos e o que fazemos?
O Que são INCOTERMS
• Os Incoterms (International Commercial Terms) são um conjunto de regrasinternacionais de caráter facultativo baseado nas principais práticas doscomerciantes. Definem, basicamente, o local até o qual o vendedor éresponsável pela mercadoria e quais são os gastos a seu cargo, que estarãoincluídos no preço de venda.
• Uma retrospectiva (A CCI e os INCOTERMS): A Câmara de ComércioInternacional (CCI) é uma organização internacional de caráter privado,sediada em Paris, que trabalha para promover e assessorar o comérciointernacional e a globalização. Publicou, em 1936, os Inconterms, tendo emvista o crescimento econômico mundial e a maior interação entre países eblocos econômicos acerca da prática do comércio de bens e serviços.
Vantagens da Exportação
● Diversificação de mercados
• Menor vulnerabilidade às oscilações do mercado financeiro
● Aumento da produtividade
• Diminuição dos custos unitários
● Melhora da qualidade do produto
• Acesso a novas tecnologias e aperfeiçoamento
● Diminuição da carga tributária
• Incentivo às empresas ao meio exportador
● Melhoria da empresa
• Criação de novos empregos, motivação dos funcionários, agregação de valor à marca exportada
Logística
• Tempo, prazo de entrega, assistência técnica e pronta entrega são itensextremamente importantes quando se trata do mundo corporativoglobalizado em que vivemos, onde os preços não são mais o único fator deconquista de novos mercados. Devemos entender a logística não somentecomo transporte, mas como um conjunto de aspectos que regem a relaçãoentre comprador e vendedor, desde a comunicação inicial até a entrega doproduto.
O que os INCOTERMS podem fazer por você?
● Reduzir a possibilidade de interpretações controversas e de prejuízos a uma das partes envolvidas, determinando precisamente o momento da transferência de obrigações
● Unificar os métodos de riscos e responsabilidadesdo vendedor e do comprador, facilitando as trocascomerciais
O que os INCOTERMS não podem fazer por você?
● Não há punições pré-definidas acerca do não cumprimento das tarefas e obrigações estabelecidas
● Não é permitida a alteração do Incoterm após o término da negociação, salvo nos casos em que ambas as partes concordem em redigir novo contrato
● Não são passíveis de alterações estruturais com o objetivo de suprir necessidades específicas de uma das partes
INCOTERMS
● Divisão de Tarifas, Ricos e Obrigações:
● Conjunto-padrão de definições
● Classificação pela responsabilidade principal
● As siglas e o vendedor
● Escolhendo o termo adequado:● Produto negociado
● Meio de transporte
● Obrigações e responsabilidades
● Porte empresarial
● Localização geográfica
Definições
• PONTO CRÍTICO: momento (local) em que a responsabilidade pelamercadoria é transferida do vendedor para o comprador
• AMURADA DO NAVIO: borda da embarcação; um dos lados do navio,quando visto do lado externo
• DESEMBARAÇO: procedimento fiscal para verificar os dados edocumentos apresentados pelo vendedor/comprador, com vistas àliberação da mercadoria (para entrada ou saída do país)
• ALFÂNDEGA (aduana): local onde é realizado o desembaraço dasmercadorias
Definições
• PONTO CRÍTICO: momento (local) em que a responsabilidade pela mercadoria é transferida dovendedor para o comprador
• AMURADA DO NAVIO: borda da embarcação; um dos lados do navio, quando visto do lado externo
• DESEMBARAÇO: procedimento fiscal para verificar os dados e documentos apresentados pelovendedor/comprador, com vistas à liberação da mercadoria (para entrada ou saída do país)
• ALFÂNDEGA (aduana): local onde é realizado o desembaraço das mercadorias
• TERMINAL DE CARGA: local onde é feito o manuseio, o armazenamento e a logística da carga
• TRANSPORTADOR: contratado ou integrante de uma das partes, responsável pelo transporte damercadoria no país de origem, de destino ou pelo transporte de um país a outro
• FRONTEIRA: qualquer divisão territorial, incluindo aquela do país da exportação. É de vitalimportância que a fronteira utilizada no termo seja definida precisamente, sempre nomeando oponto e o local
Categoria E
● GRUPO: EX (Partida – mínima obrigação para o vendedor)
● INCOTERMS: EX WORKS
● DESCRIÇÃO: Mercadoria entregue ao comprador na fábrica do vendedor
● EX Works:• Modal: aéreo, marítimo e terrestre
• Ponto crítico: na fábrica, ou local designado, à disposição do comprador
• Frete internacional: comprador
• Seguro internacional: comprador
• *Indicado para micro e pequenas empresas e para produtos de tanto alto quanto baixo valor agregado.
Categoria F
● GRUPO: F (Free – transporte principal não pago pelo vendedor)
● INCOTERMS: FCA (Free Carrier); FAS (Free Alongside Ship) e FOB (Free On Board)
● DESCRIÇÃO: Mercadoria entregue a um transportador internacional indicado pelo comprador.
Categoria F• FCA – Free Carrier
• Modal: aéreo, marítimo e terrestre;
• Ponto crítico: na fábrica, veículo nomeado pelo comprador; outro local quando a mercadoria não descarregada estiver à disposição do transportador.
• Frete internacional: comprador
• Seguro internacional: comprador
• *Indicado para pequenas e médias empresas e para produtos de tanto alto quanto baixo valor agregado.
• FAZ – Free Alongside Ship
• Modal: aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre)
• Ponto crítico: no cais (ao longo) do navio, após transporte e desembaraço da mercadoria
• Frete internacional: comprador
• Seguro internacional: comprador
• *Indicado para empresas de pequeno porte e para produtos de baixo valor agregado, com grande durabilidade.
• FOB – Free on Board
• Modal: aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre)
• Ponto crítico: na amurada do navio, após transporte e desembaraço da mercadoria
• Frete internacional: comprador
• Seguro internacional: comprador
• *Indicado para empresas de médio e pequeno porte e para produtos de baixo valor agregado, além do petróleo.
Categoria C● GRUPO: C (Cost/Carriage – transporte principal pago pelo vendedor)
● INCOTERMS: CFR (Cost And Freight); CIF (Cost, Insurance AndFreight); CPT (Carriage Paid To) E CIP (Carriage And Insurance Paid To)
● DESCRIÇÃO: O vendedor contrata o transporte, sem assumir riscos por perdas ou danos às mercadorias ou custos adicionais decorrentes de eventos ocorridos após o embarque e despacho.
Categoria C• CFR – Coast and Freight
• Modal: somente marítimo
• Ponto crítico: quando a mercadoria cruza a amurada do navio no porto de origem
• Frete internacional: vendedor
• Seguro internacional: comprador
• *Indicado para empresas de médio porte e para produtos de baixo valor agregado, com grande durabilidade.
• CIF – Coast, Insurance and Freight
• Modal: somente marítimo
• Ponto crítico: quando a mercadoria cruza a amurada do navio no porto de origem
• Frete internacional: vendedor
• Seguro internacional: vendedor
• *Indicado para empresas de médio porte e para produtos de baixo valor agregado, com grande durabilidade.
Categoria C• CPT – Carriage Paid To...
• Modal: aéreo, marítimo e terrestre
• Ponto crítico: quando a mercadoria é entregue ao primeiro transportador internacional;
• Frete internacional: vendedor
• Seguro internacional: comprador
• *Indicado para empresas de médio porte e para qualquer tipo de produto.
• CIP – Carriage and Insurance Paid To...
• Modal: aéreo, marítimo e terrestre
• Ponto crítico: quando a mercadoria é entregue ao primeiro transportador internacional;
• Frete internacional: vendedor
• Seguro internacional: comprador
• *Indicado para empresas de grande porte e para qualquer tipo de produto.
Categoria D
● GRUPO: D (Delivery – máxima obrigação para o vendedor)
● INCOTERMS: DAF (Delivery At Frontier); DES (Delivery Ex Ship); DEQ (Delivery Ex Quay); DDU (Delivery Duty Unpaid) E DDP (Delivery Duty Paid)
● DESCRIÇÃO: O vendedor contrata o transporte, sem assumir riscos por perdas ou danos às mercadorias ou custos adicionais decorrentes de eventos ocorridos após o embarque e despacho.
Categoria D• DAF – Delivery at Frontier
• Modal: rodoviário
• Ponto crítico: local acordado na fronteira (desembaraçado no país de origem)
• Frete internacional: comprador
• Seguro internacional: comprador
• *Indicado para empresas de pequeno porte, próximas de fronteiras e para produtos de baixo valor agregado e não frágeis.
• DES – Delivery Ex Ship
• Modal: somente marítimo
• Ponto crítico: navio (transportado, desembaraçado e carregado)
• Frete internacional: vendedor
• Seguro internacional: vendedor
• *Indicado para empresas de grande porte, para produtos de baixo valor agregado e grande encomendas.
• DAQ – Delivery Ex Quay
• Modal: somente marítimo
• Ponto crítico: cais do porto de destino (descarregamento pago)
• Frete internacional: vendedor
• Seguro internacional: vendedor
• *Indicado para empresas de grande porte, para produtos de baixo valor agregado e grande encomendas.
Categoria D• DDU – Delivery Duty Unpaid
• Modal: aéreo, marítimo e terrestre
• Ponto crítico: local acordado, mercadoria desembaraçada e descarregada do veículo transportador
• Frete internacional: vendedor
• Seguro internacional: vendedor
• *Indicado para empresas de grande porte e para produtos tanto de alto quanto de baixo valor agregado.
• DDP – Delivery Duty Paid
• Modal: aéreo, marítimo e terrestre
• Ponto crítico: país de destino, desembaraçada e descarregada
• Frete internacional: vendedor
• Seguro internacional: vendedor
• *Indicado para empresas de grande porte e para produtos tanto de alto quanto de baixo valor agregado.
Revisão INCOTERMS 2000-2010• Reforma iniciada em Setembro de 2010, entrando em vigor no dia 01 de
Janeiro de 2011;
• Motivo: necessidade de adaptação dos Incoterms às práticas comerciais contemporâneas;
• Com a mudança, serão 11 Incoterms;
• Substituição dos termos DAF, DES e DDU pelo termo DAP (Delivered At Place –Entregue no Local Designado);
• DAP: a mercadoria deve ser entregue ao comprador no veículo de transporte designado, sem descarregamento;
• O termo DEQ, por sua vez, foi substituído por DAT (Delivered At Terminal –Entregue no Terminal);
• Menos termos, mais abrangência EFICIÊNCIA;
• Outra renovação que facilita as operações de entrega relacionam-se com os termos FOB, CFR e CIF;
• Entrega da mercadoria deixa de ser na amurada do navio e passa a ser “onboard”.