aula melhoramento
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Universidade Estadual do Maranhão Curso de Zootecnia
Departamento de Zootecnia
Melhoramento Genético Animal
Profa. Dra. Marília Martins
1. CAPÍTULO I
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
01.INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO GENÉTICO02. BASES GENÉTICAS DO MELHORAMENTO03. GENÉTICA QUANTITATIVA04. PARÂMETROS GENÉTICOS05. SELEÇÃO06. AUXÍLIOS À SELEÇÃO07. AVALIAÇÃO DO ESCORE DA CONDIÇÃO CORPORAL08. AVALIAÇÃO GENÉTICA07. MÉTODOS DE ACASALAMENTO08. MELHORAMENTO APLICADO ÀS ESPÉCIES DE INTERESSE ECÔNOMICO (BOVINOS CORTE E LEITE)
1. CAPÍTULO I
CAPÍTULO IINTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO
GENÉTICO
1. CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO
IMPORTÂNCIA HISTÓRICO PERSPECTIVAS
MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL
Produção
Animal
Manejo
Genética
Nutrição
1. 1 Produção Animal
1.2 Processos fundamentais
Melhoramento Ambiental
Melhoramento Genético
Exemplo: Evolução do desempenho de Frango de corte
Melhoramento Genético
1.3 Definição de Melhoramento Genético
Melhoramento Genético
Melhoramento Genético
Aumentar a frequência dos genes
desejáveis
Elevar os rendimentos produtivos
Incrementar o desempenho reprodutivo
É um conjunto de processos seletivos e de direcionamento dos acasalamentos .
OBJETIVO FINALIDADES
1.4 Importância do Melhoramento Genético
Melhoramento Genético
Menor oferta
Baixo valor genético das populações
animais
Maior demanda de proteínas
Deficiências das condições ambientais
1.5 Histórico do Melhoramento Genético
Melhoramento Genético
Robert Bakewell
GenéticaMendel
Informática Biotécnicas
EstatísticaGalton
Genética Quantitativa
1.6 Perspectivas do Melhoramento Genético
Melhoramento Genético
BIOTECNOLOGIAS
IA
FIV
CLONAGEMSEXAGEM
TRANSGENIA
GENÉTICA Mendeliana
MAS
GENETICA GENÔMICA
APLICAÇÃO DO CAPITULO I
Melhoramento Genético
2. Por que o fator genético deve ser associado às condições ambientais quando a finalidade é o incremento da produção animal?
4. Qual a principal vantagem do melhoramento genético em relação ao melhoramento ambiental?
5. Qual a importância da biotecnologia para o melhoramento genético animal?
6. Por que o melhoramento genético deve ser associado ao melhoramento ambiental?
1. Defina Melhoramento Genético como uma ciência relacionada com a produção animal.
3. Em que se baseia, do ponto de vista do melhoramento genético, a seleção fenotípica e a seleção genotípica?
Melhoramento Genético
CAPÍTULO II
SISTEMATIZAÇÃO DE AÇÕES EM UM PROGRAMA DE MELHORAMENTO
Melhoramento Genético
AVALIAÇÃO GENÉTICA
Adesão dos criadores
Identificação animal
Sanidade animal
Controle de performance
Reprodução controlada
SELEÇÃO
Melhoramento Genético
FLUXO DE AÇÕES NUM PROGRAMA DE MELHORAMENTO ANIMAL
GENÉTICA E REPRODUÇÃO?
Melhoramento Genético
INFORMAÇÃO PRODUTIVA
ANÁLISE
VALOR GENÉTICO ESTIMADO SELEÇÃO
UTILIZAÇÃO DOS ANIMAIS SELECIONADOS
FLUXO DE AÇÕES NUM PROGRAMA DE MELHORAMENTO ANIMAL
Melhoramento Genético
Melhoramento Genético
Touro A
DEP DE + 10,0kg
Touro B
DEP DE - 5,0kg
Filhos do
Touro A
15kg mais pesados
Uma conta muito útil é a seguinte: Multiplique esta arroba extra de peso vivo por filho por 30 filhos/ano. O resultado é de 180 arrobas que é o valor da diferença entre os valores de abate dos filhos dos touros A e B.
DEP PARA GANHO DE PESO AO SOBREANO
Melhoramento Genético
COMO UTILIZAR OS ANIMAIS SELECIONADOS?
PIVEIATFIATETRANSGÊNESETRANSFERÊNCIA NUCLEAR
Melhoramento Genético
CAPÍTULO III
2.1 Bases Genéticas do Melhoramento
População é um conjunto de indivíduos que se acasalam e apresentam determinadas características em comum.
2.2 Constituição genética das populações
POPULAÇÃO
GENES
FREQUÊNCIA GÊNICA
FREQUÊNCIA GENÓTIPICA
GENÓTIPOS
2.3 Constituição genética das populações
São obtidas pelo número total de indivíduos dos diferentes genótipos
FREQUÊNCIAS GENOTÍPICAS
São obtidas pelo número dos diferentes genes que ocorrem em cada locus
FREQUÊNCIAS GÊNICAS
2.4.1 Exemplo –Cálculo da frequência genotípica
Freqüências genotípicas considerando uma população de 1000 bovinos, sendo 300 vermelhos (homozigotos AA), 500 rosilhos (heterozigotos Aa) e 200 brancos (homozigotos aa).
Genótipo Número de Genótipos Freqüência Genotípica
AA n1 = 300
Aa n2 = 500
aa n3 = 200
Total N = 1000
nN
1300
10000 30 30% ,
N = nº total de indivíduos da população considerada
CONSTITUIÇÃO GENÉTICA DA POPULAÇÃO
2.4.2 Exemplo –Cálculo da frequência gênica
Freqüências gênicas obtidas a partir do número de genes
GenótipoNúmero
de Genótipos
Freqüência Genotípica
Número de Genes
A
Número de Genes
aTotal
AA n1 = 300 600 0 600
Aa n2 = 500 500 500 1000
aa n3 = 200 0 400 400
Total N = 1000 1100 900 2000
nN
1300
1000
nN
2500
1000
nN
3200
1000
NN 1000
1000
Freqüência de A (p) = 600 500
200011002000
0 55 55% , Freqüência de a (q) = 500 400
2000900
20000 45 45%
,
2.5 TEOREMA DE HARDY-WEINBERG
DEFINIÇÃO DO TEOREMA Em uma população grande e sob sistema de
acasalamento ao acaso, ambas as frequências gênicas e genotípicas permanecem constantes.
A população apresenta os três genótipos possíveis (condição de equilíbrio).
RESTRIÇÕES DO TEOREMA H-Wa) AUSÊNCIA DE MUTAÇÃOb) AUSÊNCIA DE MIGRAÇÃOc) AUSÊNCIA DE SELEÇÃOd) ACASALAMENTO AO ACASOe) POPULAÇÃO GRANDE
CONDIÇÕES DO TEOREMA H-Wa) Organismos diplóidesb) Dois alelos por locusc) Um gene
2.5 TEOREMA DE HARDY-WEINBERG
ESTABELECIMENTO DO EQUILÍBRIO
O equilíbrio é alcançado após uma geração de acasalamento ao acaso.
EQUAÇÃO DO EQUILÍBRIO(pA + qa)2 = p2AA +2pqAa + q2aa
DEDUÇÃO DA LEI1ª Etapa: A geração parental e a formação dos gametas (os genótipos (AA/D, Aa/H e aa/R produzem dois tipos de gametas – A/p e a/qFrequência de A=p=D + 1/2H = n1 + ½ n2/NFrequência de a = q =R +1/2H = n3 + 1/2n2/N2ª Etapa: A união dos gametas e a frequência dos genótipos produzidosp2 AA + 2pqAa + q2aa3ª Etapa: Os genótipos dos zigotos e a frequência alélica na progênieFrequência de A=p2 + ½.2pq = p(p+q)=pFrequência de a = q2 + ½ .2pq = q(q+p)=q
2.5 TEOREMA DE HARDY-WEINBERG
TESTE DE EQUILÍBRIO DE HARDY-WEINBERG
Utiliza-se o teste do Quiquadrado 2
ESTIMATIVA DO QUIQUADRADO2
obs = ∑(O –E)2/EONDE:
O = Nº observado de cada genótipo (ou fenótipo, no caso de dominância completa)
E = é o nº esperado se a população estivesse em equilíbrio
GL = nº de classes fenotípicasHo=a pop se encontra em equilíbrio
EQUAÇÃO DO EQUILIBRIO: 2pqAa = 2raiz quadrada de p2 x q2
2.5 TEOREMA DE HARDY-WEINBERG
ESTIMATIVA DAS FREQUÊNCIAS ALÉLICAS COM DOMINÂNCIA COMPLETA
As frequências alélicas poderão ser determinadas a partir da frequência do fenótipo recessivo, onde a
frequência do alelo recessivo deverá ser a raiz quadrada da frequência do genótipo homozigótico
recessivo.2
APLICAÇÃO DO CAPITULO II
01. Numa população dita estar em equilíbrio de Hardy-Weinberg, de que forma a seleção altera essa condição?
02. Determine as frequências gênicas e genotípicas da população abaixo considerada:
AA=200;Aa= 400; aa= 400
03. Qual a condição para que uma população dita não estar em equilíbrio de Hady-Weinber alcance tal estado?
04. Sob a suposição de acasalamento ao acaso, como se apresenta o arranjo genotípico, segundo o Teorema de H-W?
05. Por que,dentre as restrições impostas pelo Teorema de H-W, uma população grande se faz necessária?
APLICAÇÃO DO CAPITULO II
06. A sindactilia é uma anomalia hereditária que afeta os bovinos e causa soldadura entre as unhas, sendo conhecida também como pé de mula. A sua incidência é de um caso em 90.000 nascimentos. Determinar:
a) A frequência do gene para sindactiliab) A frequência dos indivíduos heterozigotos e portadores da anomalia.
07. Em uma amostra de 10000 bovinos da raça Shorthorn com a seguinte distribuição genotípica:
5000V1V1 + 4000V1V2 + 1000V2V2, calcular as frequências de V1 e V2.
08. A frequência alélica da população é a seguinte:p= frequência do gene C = 0,8De posse desse dado, calcule :Frequência do gene ca frequência genotípica dos descendentes.
CAPÍTULO III
7. GENÉTICA QUANTITATIVA
CARACTERÍSTICAS A SEREM MELHORADAS
• Herança monogênica• Pouca influência do
ambiente• Variáveis discretas
QUALITATIVAS
• Natureza poligênica• Bastante influência
ambiental• Variações contínuas
QUANTITATIVAS
7.1. CARACTERES QUALITATIVOS
Caracteres qualitativos avaliados por Mendel
Dominância completa
Distribuição descontínuaClasses fenotípicas bem defnidas
Caráter simples: Presença de cornos em bovinos
7.1. EXEMPLO DE CARACTERES QUALITATIVOS
X
TOURO MM VACA mm
PROGÊNIE Mm
Dominância completa
Distribuição descontínuaClasses fenotípicas bem defnidas
Caráter simples: PELAGEM NA RAÇA ABERDEEN ANGUS
7.1. EXEMPLO DE CARACTERES QUALITATIVOS
X
TOURO BB VACA bb
PROGÊNIE Bb
Dominância completa
Caráter simples: CARA BRANCARAÇA SIMENTAL E HEREFORD
7.1. EXEMPLO DE CARACTERES QUALITATIVOS
X
TOURO SIMENTAL TOURO HEREFORD
PROGÊNIE SIMENTALPROGÊNIE HEREFORD
Dominância incompleta
Distribuição descontínuaClasses fenotípicas bem defnidas
Caráter simples: Pelagem em galinha andaluz
7.1. EXEMPLO DE CARACTERES QUALITATIVOS
X
Codominância ouEfeito aditivo
Distribuição descontínuaClasses fenotípicas bem defnidas
Caráter simples: Pelagem da raça Shorthorn
7.1. EXEMPLO DE CARACTERES QUALITATIVOS
X
TOURO RR VACA rr
PROGÊNIE Rr
RR –VERMELHORr – ROSILHOrr – BRANCO
AÇÃO DE AMBOS OS GENES
7.2. CARACTERES QUALITATIVOS
DISTRIBUIÇÃO DESCONTÍNUA
EFEITOS GENÉTICOS
F = G
Ex: Presença ou ausência de chifres, cor dos ovos,cor das penas.
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
DISTRIBUIÇÃO CONTÍNUA
EFEITOS AMBIENTAIS
EFEITOS GENÉTICOS
F = G + M
Ex: Características de crescimento, produção de leite, número de leitões /leitegada.
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
Exemplo 1: Diferenças na altura na mesma população
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
Exemplo 2: Altura da espiga (cm) de 100 plantas F2 de milho
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
Número de genes Número de genótipos1 32 95 243
10 59.04920 3.486.784.401
NÚMEROS DE GENÓTIPOS PREDITOS
Tabela 1 – Números de genótipos preditos em função do número de genes
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
EFEITOS GENÉTICOS EM CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
Fenótipos GenótiposNegro SSTT
Mulato Escuro SsTT SSTt
Mulato MédioSsTt
SStt
ssTT
Mulato Claro SsttssTt
Branco sstt
1
2
3
2
1
NegroMulato EscuroMulato MédioMulato ClaroBranco
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
TIPOS DE AÇÃO GÊNICA QUE TEM PREDOMINÂNCIA NA FORMAÇÃO DOS NOVOS GENÓTIPOS: ADITIVA E NÃO-ADITIVA
Ação Aditiva e Ação de Dominância
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
AÇÃO ADITIVA
O VALOR GENOTÍPICO CORRESPONDE À SOMA DOS EFEITOS DE TODOS OS GENES PRESENTES NO GENÓTIPO. É A AÇÃO DE AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA ENTE ALELOS ASSOCIADA À SOMA DE EFEITOS ENTRE NÃO ALELOS.
CONSEQUÊNCIAS DA AÇÃO ADITIVAa) O valor genotípico do F1 é igual à média dos valores genotípicos dos pais e do
F2. O valor fenotípico do F1 é sempre intermediário ao dos pais;b) A distribuição do F2 é simétrica, originando sempre uma curva normal;c) O acasalamento de indivíduos superiores resulta também em uma
descendência superior;d) A variação do F2 é maior do que a do F1 e dos pais.
Ex.: Dois pares de genes com os seguintes efeitos para os alelos:A = 2, a =1, B = 3 e b = 1
X F1 = 7X F2 = 112/16 = 7
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
AÇÃO NÃO-ADITIVA
INCLUI OS EFEITOS GENÉTICOS DE DOMINÂNCIA (COMPLETA E PARCIAL), SOBREDOMINÂNCIA E EPISTASIA
01. DOMINÂNCIA: é a combinação não-aditiva dos efeitos gênicos que estão numa mesma série alélica. Pode ser completa e parcial. A dominância completa resulta em dificuldades para o melhoramento.
02. SOBREDOMINÂNIA: Chamada de ação heterótica, é a ação não-aditiva em que o heterozigoto é superior a qualquer dos dois homozigotos.
03. EPISTASIA: Ocorre entre genes de diferentes locus em que um gene afeta a expressão do outro e caracteriza-se por qualquer efeito que não seja aditivo.
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
B_E_ (preto) bbE_ (chocolate) bbee (dourado)
Epistasia - Interação entre 2 ou mais genes – MAIS DE UM LOCUS
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
B_:BB; Bb (preto)
bb (castanho)
A-: A-B-; A-bb (baio)
Epistasia - Interação entre 2 ou mais genes – MAIS DE UM LOCUS
W-EPISTÁTICO: A-B-W- (BRANCO)INIBE EFEITO DE B e A
39 PARES DE GENES – MUITAS COMBINAÇÕES
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
2 FENÓTIPOS
GENÓTIPO 1
GENÓTIPO 2
GENÓTIPO 3 GENÓTIPO 1
GENÓTIPO 2
GENÓTIPO 3
3 FENÓTIP
OS
TIPOS DE INTERAÇÃO ALÉLICA
DÇMINÂNCIA COMPLETA
DOMINÂNCIA INCOMPLETA,
CODOMINÂNCIA, SOBREDOMINÂNCIA
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
CARACTERÍSTICA
GENE
GENE
GENE CARACTERÍSTICA
CARACTERÍSTICA
CARACTERÍSTICA
GENE
TIPOS DE INTERAÇÃO NÃO-ALÉLICA
EPISTASIA
PLEIOTROPIA
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
F=G+M
ADITIVIDADE DOMINÂNCIA SOBREDOMINÂNCIA
COMPLETA PARCIAL
EPISTASIA PLEIOTROPIA
7.2. CARACTERES QUANTITATIVOS
ANÁLISE ESTATÍSTICA DE CARACTERES QUANTITATIVOS
Genéticas
Ambientais
VF = VG + VM Onde VG = VA + VD +VI
APLICAÇÃO DO CAPITULO III
01.De que maneira o efeito gênico dominante pode afetar a eficiência dos trabalhos de melhoramento genético animal?
02. Geneticamente, diferencie dominância e epistasia.
03. Suponha um rebanho onde a produção de leite tenha um valor fenotípico igual a 2000kg nos indivíduos aabb e que cada gene (A ou B) adiciona 100kg de leite ao fenótipo. Calcule os valores fenotípicos dos indivíduos f2.
04. Considerando o efeito da ação de dominância completa, determine os valores genotípicos da descendência em que dois pares de genes apresentam os seguintes efeitos para os alelos: A=4, a=2, B=2 e b=1.
05. Explique porque a variação devida a efeitos aditivos é de maior importância prática para o criador que a variação devida a dominância.
APLICAÇÃO DO CAPITULO III
06. Que tipo de ação gênica está ilustrado nos seguintes exemplos:
a) AA=230; Aa=250; aa=100b) AA=200; Aa=200; aa=100c) AA=500; Aa=375; aa=250d) AA=200; Aa=187; aa=100
07. Sob efeito de dominância e supondo que um gene A determina uma produção de leite igual a 2000kg e seu alelo recessivo a 1000kg, determine a média de produção de leite na geração F2.
08. Considerando que o valor dos alelos A e B é 10 e o das formas recessivas (a e b) é 5, calcule os valores fenotípicos dos indivíduos e de suas progênies em cada um dos genótipos abaixo, considerando que o modo de ação é de dominância completa. Nota-se que o caráter é controlado por 1 e 2 genes,com dois alelos cada.
APLICAÇÃO DO CAPITULO III
Genótipo VF ind Progênie VF das progêniesAAAaaa
AABBAABbAAbbAaBBAaBbAabbaaBBaaBbaabb
CAPÍTULO IV
8. COEFICIENTE DE HERDABILIDADE
Quanto da variabilidade fenotípica observada é devido a causasgenéticas?
8.1 CAUSAS DE VARIAÇÃO: Herança e meio
8.2 DEFINIÇÃO: corresponde à proporção da variação total que é de natureza genética
(h2)
ficando
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
8.3 IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA HERDABILIDADEDefinição dos métodos de melhoramento mais adequadosPlanejar e executar programas de seleção
Herdabilidade no sentido amplo (h2)
Herdabilidade no sentido restrito (h2)
2
22
P
Ah
8.4 Expressão da estimativa da herdabilidade
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
8.4 CONSIDERAÇÕES SOBRE A HERDABILIDADE
a) A herdabilidade varia de 0 a 1 ou de 0 a 100%;
b) Quando varia de 0 até 20% diz-se que a herdabilidade é baixa;
c) Quando varia de 30 até 50% diz-se que a herdabilidade é média;
d) Quando está acima de 50% diz-se que a herdabilidade é alta;
e) A herdabilidade varia de uma população para outra, de característica para característica e de uma época para a outra.
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
8.5 Estimativas de herdabilidade para diferentes características econômicas de aves
Característica Herdabildade
Idade à maturidade sexual 0,15 – 0,30Tamanho do ovo 0,40 – 0,50Forma do ovo 0,25 – 0,50Cor da casca 0,30 – 0,90Fertilidade 0,00 – 0,15Eclodibilidade 0,10 – 0,15Viabilidade 0,01 – 0,15Peso corporal 0,25 – 0,65Profundidade corporal 0,20 – 0,50
Fonte: Pereira (2004)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
8.5 Estimativas de herdabilidade para peso à desmama de 205 dias de idade
Fonte: Pereira (2004)
Autor (es) Raça Nº obs Sexo Herdabilidade
Cubas (1978) Nelore 357 M 0,34
Cubas (1978) Nelore 260 F 0,13
Reis (1978) Nelore 252 M 0,80
Reis (1978) Nelore 259 F 0,58
Dias (1983) Guzerá 304 F 0,23
Ledic (1983) Tabapuã 1267 MF 0,15
Ledic (1983) Tabapuã 1755 MF 0,22
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
8.5 MÉTODOS DE ESTIMAÇÃO DA HERDABILIDADE
SEMELHANÇA ENTRE PARENTES:Pai e filho
Meio - irmãosIrmãos completos
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS MÉTODOSa) Estimativa de herdabilidade utilizando apenas informações sobre os valores
fenotípicos de progênies (PROCESSO DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA);b) Estimativa de herdabilidade utilizando os valores fenotípicos dos
progenitores e das progênies (PROCESSO DE REGRESSÃO).
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
8.6 ESQUEMA DE ESTIMAÇÃO DA HERDABILIDADE
1º ) UTILIZANDO INFORMAÇÕES APENAS DAS PROGÊNIES:A) FÊMEAS UNÍPARAS – NÚMEROS IGUAIS E DESIGUAIS/MACHOB) FÊMEAS MULTÍPARAS
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
MEIO - IRMÃOS
FÊMEAS UNÍPARAS – NÚMEROS IGUAIS DE PROGÊNIES/MACHO
LEVA-SE EM CONSIDERAÇÃO, PARA O CÁLCULO DA HERDABILIDADE, UMA PROGÊNIE POR FÊMEA PARA NÚMEROS IGUAIS DE PROGÊNIES POR MACHO
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
8.6 ESQUEMA DE ESTIMAÇÃO DA HERDABILIDADE
REPRO A
FÊMEA A – F1
FÊMEA B – F2
FÊMEA C – F3
REPRO B
FÊMEA D – F1
FÊMEA E – F2
FÊMEA F – F3
1º PASSO: DECOMPOSIÇÃO DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
2º PASSO: CÁLCULO DO VALOR DE K
3º PASSO: CÁLCULO DA HERDABILIDADE
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
FV GL SQ QM E(QM)
Entre reprodutores s – 1 SQe QMe σ2e + Kσ2s
Dentro de reprodutores N - s SQd QMd Σ2e
Total N - 1 SQt
Tabela 1 – Análise de variância entre meio-irmãos com números iguais nas sub-classes
1º PASSO: DECOMPOSIÇÃO DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
K = NÚMERO DE PROGÊNIES POR MACHO, quando o número de progênies por macho é igual entre os reprodutores.
3º PASSO: CÁLCULO DA HERDABILIDADE
Onde,
2º PASSO: CÁLCULO DO VALOR DE KK = NÚMERO DE PROGÊNIES/MACHO
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
COMPONENTES DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
onde: x = valor observado de cada progênie N = número total de observações
onde
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
FÊMEAS UNÍPARAS – NÚMEROS DESIGUAIS DE PROGÊNIES/MACHO
LEVA-SE EM CONSIDERAÇÃO, PARA O CÁLCULO DA HERDABILIDADE, UMA PROGÊNIE POR FÊMEA PARA NÚMEROS DESIGUAIS DE PROGÊNIES POR MACHO.
REPRO A
FÊMEA A – F1
FÊMEA B – F2
FÊMEA C – F3
REPRO B
FÊMEA D – F1
FÊMEA E – F2
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
FÊMEAS UNÍPARAS – NÚMEROS DESIGUAIS DE PROGÊNIES/MACHO
NESTE CASO, DEVE-SE CALCULAR O VALOR DE K, PARA O CÁLCULO DA HERDABILIDADE.
Onde:s = número de reprodutoresn = número de progênies/machoN = número total de progênies
1º)
8. Coeficiente de Herdabilidade (h2)
FÊMEAS MULTÍPARAS – NÚMEROS VARIÁVEIS DE PROGÊNIES POR CASAL
PARA O CÁLCULO DA HERDABILIDADE, OS MACHOS E FÊMEAS SÃO REUNIDOS EM PARES DE ACASALAMENTOS COM NÚMEROS VARIÁVEIS DE PROGÊNIES
REPRODUTOR A X FÊMEA 1
P1
P2
REPRODUTOR B X FÊMEA 2
P1
P2
P3P3
APLICAÇÃO DO CAPITULO IV
Nº progênies Pesos de novilhos da raça Nelore ao ano/reprodutor A B C
1 270 282 2802 285 275 2783 289 280 3004 279 258 296
1. Em um rebanho de bovinos da raça Nelore, os touros A, B, e C foram tomados ao acaso e produziram cada um com 4 diferentes vacas, 4 terneiros machos. Os pesos das progênies ao ano foram medidos e os resultados são apresentados na tabela abaixo. Calcule a herdabilidade para essa característica e interprete.
APLICAÇÃO DO CAPITULO IV
Nº progênies Pesos das progênies/reprodutor em kg/reprodutor A B C D
1 27 26 28 292 28 27 27 303 29 28 30 274 28 25 30 305 29 26 29 296 28 28 29 287 34 28 29 288 28 25 28 279 29 27 27 28
10 27 28 27 29
2. Em um rebanho de ovinos da raça Santa Inês, os reprodutores A, B, C e D foram acasalados com 10 diferentes ovelhas e produziram 10 borregos. Os pesos das progênies ao desmame foram medidos. Os resultados são apresentados na tabela abaixo. Calcule a herdabilidade e interprete.
APLICAÇÃO DO CAPITULO IV
Machos Fêmeas
Nº láparos/part
o
Pesos das progênies
A 1 0960,3855,48
60,2064,08
56,1565,78
58,10 52,18 57,07
B 2 04 66,73 64,77 60,41 62,45
C 3 0857,6056,56
60,3054,46
56,10 55,25 60,54 55,23
D 4 06 55,48 56,66 54,53 60,80 55,58 60,87
E 5 0760,4154,57
56,03 61,22 54,20 62,31 56,71
3. Em um plantel de coelhos, foram tomados ao acaso, os produtos dos acasalamentos entre 5 machos e 5 fêmeas. Os pesos das progênies dessas famílias ao nascer são apresentados na tabela abaixo. Estimar a herdabilidade e interpretá-la.
CAPÍTULO V
9. COEFICIENTE DE REPETIBILIDADE (r)
CARÁTER REPETÍVEL
MESMO GENÓTIPO
VARIABILIDADE FENOTÍPICA
EFEITOS AMBIENTAIS
9. COEFICIENTE DE REPETIBILIDADE (r)
EXEMPLO: PESO DE OVOS (g)
Ave nº 1º 2º 3º Peso médio
1200 53,20 53,24 62,35 56,26
1837 51,27 57,02 64,00 57,66
1108 52,28 58,92 57,98 56,39
2206 50,06 59,80 52,52 54,13
Fonte: Vencovsky
VARIAÇÃO AMBIENTAL – EM CADA MENSURAÇÃO ENCONTRA-SE INTENSIDADE
DIFERENTE DE EXPRESSÃO
VMT
VMP
9. COEFICIENTE DE REPETIBILIDADE (r)
01. DEFINIÇÃO: A repetibilidade mede a correlação existente entre mensurações
repetíveis de uma mesma característica em um mesmo indivíduo, em diferentes fases de sua
vida útil.
Ao se escolher um animal superior em sua primeira produção, espera-se que ele continue sendo o melhor nas próximas produções.
É importante, então, saber até que ponto a produção do animal se repetirá durante sua vida produtiva.
Essa medida é denominada repetibilidade
9. COEFICIENTE DE REPETIBILIDADE (r)
A repetibilidade varia de 0 (zero) a 1(um);Marca o limite da herdabilidade. Esta pode ser igual ou menor que
aquela, mas nunca maior;
A repetibilidade calculada para a média de várias produções fornece maior segurança que aquela calculada para poucas;
Se a repetibilidade é alta, pode-se estimar as produções futuras do animal a partir de poucos desempenhos, porém se for baixa, um pequeno nº de produções não será suficiente para a previsão das
próximas produções.
02. CONSIDERAÇÕES SOBRE A REPETIBILIDADE
9. Coeficiente de Repetibilidade (r)
03. EXPRESSÃO DE ESTIMATIVA DA REPETIBILIDADE
=
Onde:
9. Coeficiente de Repetibilidade (r)
4. PROCESSOS PARA ESTIMAR A REPETIBILIDADE
NÚMEROS IGUAIS DE MENSURAÇÕES POR
INDIVÍDUO
NÚMEROS DESIGUAIS DE MENSURAÇÕES POR
INDIVÍDUO
9. Coeficiente de Repetibilidade (r)
5. ESQUEMA DA ANOVA PARA ESTIMAR A REPETIBILIDADE
FV GL SQ QM E(QM)
Entre indivíduos s – 1 SQe QMe
Dentro de indivíduos M - s SQd QMd
Total M - 1 SQt
Tabela 1 – Análise de variância para números iguais ou desiguais de mensurações
9. Coeficiente de Repetibilidade (r)
5. CÁLCULO DO VALOR DE K PARA Nº DESIGUAIS DE MENSURAÇÕES POR INDIVÍDUO
Onde:
s= número de indivíduosM = nº total de mensuraçõesm = nº de mensurações de cada indivíduoK = nº médio de mensurações/indivíduo
APLICAÇÃO DO CAPITULO IV
Animais Espessura do toucinho(cm)A 2,3 2,4 2,4 2,9 2,3 2,7B 2,2 3,0 2,7 2,3 2,5 2,7C 2,6 2,8 2,1 2,0 2,1 2,2D 2,3 2,1 2,6 2,4 2,0 2,5
•01 Em um rebanho de suínos 4 animais,de 90kg, tomadas ao acaso, foram avaliados por meio de teste de ultra-som, quanto à espessura de toucinho em três pontos de cada lado da linha dorso-lombar. Os resultados obtidos são apresentados na tabela abaixo. Estimar a repetibilidade para esta característica.
APLICAÇÃO DO CAPITULO IV
Fêmeas Pesos das ninhadas(g)A 394,66 406,70 465,26 399,49 360,35B 530,77 459,76 405,05 432,46 567,11C 523,39 473,20 442,78 412,40 430,36D 388,92 381,22 396,62 461,11 459,97E 346,99 417,34 423,01 418,85 367,78F 584,85 419,30 388,99 425,39 346,97
Fêmeas Tamanho das ninhadas A 07 07 07 08 08 37B 06 07 06 06 05 30C 06 07 07 07 06 33D 07 07 07 06 07 34E 08 08 08 07 09 40F 05 06 07 06 06 30
•01 Em um plantel de coelhos, 6 fêmeas tomadas ao acaso apresentaram 5 ninhadas sucessivas com os pesos e números de láparos ao nascer, indicados abaixo. Estimar a repetibilidade para o peso e tamanho da ninhada ao nascer.
CAPÍTULO VI
IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS GENETICAMENTE SUPERIORES
10.1 – SELEÇÃO
10. Métodos de Melhoramento
10.2 – CRUZAMENTO E ENDOGAMIA
10.1 Métodos de Melhoramento - seleção
A seleção é um processo contínuo,de longo prazo, em que os indivíduos,de diferentes genótipos, são escolhidos para produzirem descendentes, ou simplesmente, consiste na escolha de indivíduos que serão usados como reprodutores .
CLASSIFICAÇÃO
ARTIFICIALNATURAL
10.1 Métodos de Melhoramento - seleção
VALORES FENOTÍPICOS
SeleçãoFenotípica
Morfológica
Fisiológica
Seleção Genotípica
Marcadores Moleculares
Genes Candidatos
VALORES GENOTÍPICOS
CLASSIFICAÇÃO DA SELEÇÃO ARTIFICIAL
Indivíduo
Ancestrais
Colaterais
Progênies
SeleçãoFenotípica
10.1.1 Métodos de Melhoramento - seleção
10.1.2 Métodos de Melhoramento – Resposta à seleção
pX Xt SX
RESPOSTA À SELEÇÃO
10.1.2 Métodos de Melhoramento – Resposta à seleção
RESPOSTA À SELEÇÃO POR GERAÇÃO
É A DIFERENÇA ENTRE O VALOR FENOTÍPICO MÉDIO DOS DESCENDENTES DOS PAIS SELECIONADOS E A MÉDIA DA GERAÇÃO PATERNA ANTES DA SELEÇÃO
∆G = S.h2
A RESPOSTA É MEDIDA PELO GANHO GENÉTICO (∆G) QUE POR SUA VEZ É UMA FUNÇÃO DO DIFERENCIAL DE SELEÇÃO (S) E DA HERDABILIDADE DA CARACTERÍSTICA ( h2 )
DIFERENCIAL DE SELEÇÃO: MEDE A DIFERENÇA ENTRE A MÉDIA DOS INDIVÍDUOS SELECIONADOS PARA PAIS ( ) E A MÉDIA DE TODA A POPULAÇÃO
10.1.2 Métodos de Melhoramento – Resposta à seleção
RESPOSTA À SELEÇÃO
FATORES QUE AFETAM O DIFERENCIAL DE SELEÇÃO
DIFERENCIAL DE SELEÇÃO MÉDIO
Número de indivíduos selecionadosDesvio padrão fenotípico do caráter
10.1.2 Métodos de Melhoramento – Resposta a seleção
100
150
200
250
300
350
1 2 3 4 5 6
GERAÇÕES
MÉD
IAS
DE P
RODU
ÇÃO
(Progresso genético / P.G. / G.)
10.1.2 Métodos de Melhoramento – Resposta a seleção
Ponto de truncamento
Média fenotípica dos pais selecionadas
Indivíduos selecionados como pais
Neste exemplo, S = 9
10.1.2 Métodos de Melhoramento – Resposta a seleção
10.1.2 Métodos de Melhoramento – Resposta a seleção
DIFERENCIAL DE SELEÇÃO PADRONIZADO POR GERAÇÃO
Sp= Diferencial Seleção Padronizadoσx= desvio padrão da característicai= intensidade seletivaz = ordenada no ponto P da curva normalb = porcentagem de indivíduos selecionados
PORCENTAGEM DE INDIVÍDUOS SELECIONADOS EM CADA SEXO
i = refere-se a quantos desvios padrão da média da população estará a média do grupo selecionado.
10.1.2 Métodos de Melhoramento – Resposta a seleção
GANHO GENÉTICO PADRONIZADO POR GERAÇÃO
Sp= Diferencial Seleção Padronizadoσx= desvio padrão da característicai= intensidade seletivaz = ordenada no ponto P da curva normalb = porcentagem de indivíduos selecionados h2= herdabilidade da característica
10.1.2 Métodos de Melhoramento – Resposta a seleção
INTERVALO DE GERAÇÕES (IG)
DEFINIÇÃO: É a idade média dos pais quando nascem os filhos (IG).
IGm= intervalo de gerações dos machosIGf= intervalo de gerações das fêmeas
GANHO GENÉTICO ANUAL
∆G’= ganho genético anual
01.Em um rebanho de suínos a média de peso à desmama é de 16kg. Nesse plantel, selecionou-se machos e fêmeas com pesos à desmama de 20 e 18kg, respectivamente. Nestas condições, calcular:•o diferencial de seleção;•o progresso genético esperado se a herdabilidade é igual a 0,30;•a média esperada de peso à desmama da primeira geração.
02. Em um rebanho de suínos, o desvio padrão do peso aos 5 meses e idade é igual a 8kg. Nesse plantel foram selecionados para a reprodução 4% e 40% de machos e fêmeas, respectivamente. Admitindo-se a herdabilidade do peso aos 5 meses igual a 0,33, calcular:•o diferencial de seleção padronizado e•o progresso genético esperado.
03. Admitindo-se a herdabilidade para a produção de leite igual a 0,45, como proceder para elevar a média de um plantel de gado leiteiro de 2500 para 3200 litros em quatro gerações de seleção, mantendo-se constante o diferencial de seleção e a herdabilidade da característica .
APLICAÇÃO DO CAPITULO VI
10.1.2 APLICAÇÃO PARCIAL
04. Supondo que está sendo conduzido um programa de seleção de suínos para o ganho em peso diário da desmama ao abate nas seguintes condições:•As fêmeas parem duas vezes ao ano, aos 12 e 18 meses de idade;•O plantel é constituído de 40 porcas e 4 cachaços, cada macho é acasalado com 10 fêmeas e em média 6 leitões por leitegada são disponíveis para a seleção (considerar iguais números de machos e fêmeas nos produtos dos acasalamentos);•Os indivíduos selecionados são provenientes da primeira parição, enquanto os leitões da segunda são abatidos (a seleção se baseia exclusivamente no ganho em peso diário) e •São conhecidas as seguintes informações:•média de ganho em peso diário atual igual a 800 gramas;•herdabilidade do ganho em peso diário igual a 0,45;•desvio-padrão fenotípico da característica em consideração igual a 80 gramas por dia, Calcular:1). A fração de machos retidos;2). A fração de fêmeas retidas;3). O ganho genético esperado por geração4). A média esperada de ganho em peso diário após 5 anos de seleção.
10.1.2 APLICAÇÃO PARCIAL
05. Supondo que em um rebanho bovino a idade ao primeiro parto seja de 3 anos e que há cinco grupos de idade (3, 4, 5, 6 e 7 anos) e que cada vaca contribui para a população com igual número de bezerros. Suponha que os touros utilizados no rebanho tenham idades entre 2 ¼ e 3 ¼ anos. Qual será o intervalo de gerações?06. Que Diferencial de seleção deveria ser praticado em um rebanho de suínos para elevar a média de peso aos 5 meses de 80 para 90kg, admitindo-se a herdabilidade para essa característica igual a 0,45?07. Em um plantel de aves Legorn, de média de 200 ovos anuais, selecionou-se galos cujas irmãs apresentavam média de 280 ovos e galinhas de média 240 ovos/ano. Admitindo-se a herdabilidade em questão para a característica igual a 0,30, calcular:a) O número de gerações necessárias para elevar a média desse plantel de
200 para 280 ovos anuais (mantendo-se constantes o diferencial de seleção e a herdabilidade) e
b) A média dos pais selecionados em cada geração de seleção para obter o progresso genético desejado.
10.1.2 APLICAÇÃO PARCIAL
08. Um criador selecionou suínos pelo peso aos 4 meses de idade e separou 3% de machos. O desvio padrão nesse plantel para a característica em questão é igual a 8kg e o progresso genético realizado na geração F1 foi de 7kg. Nestas condições e admitindo-se a herdabilidade do peso aos 4 meses igual a 0,60, qual foi a porcentagem de fêmeas selecionadas na população base?09. Em um rebanho de suínos selecionou-se 5 cachaços. Os seus pesos aos 5 meses de idade e a média da população base são apresentados na tabela abaixo. A herdabilidade da característica é igual a 0,60. Calcular:a) Diferencial de seleção praticado;b) Ganho genético esperadoc) Média esperada na geração descendente.10. Quanto maior o efeito do ambiente, maior é a distância entre a média do
grupo selecionado e a média da geração descendente. Por que?11. Ao se considerar um rebanho, pode-se dividi-lo em 3 grupos:d) Grupo de alto valor fenotípicoe) Grupo de baixo valor fenotípicof) Grupo intermediárioQue indivíduos serão considerados no grupo de alto valor fenotípico?
10.1.2 APLICAÇÃO PARCIAL
Cachaços Pesos dos cachaços aos 5 meses (kg)
Média de peso da população base aos 5 meses de idade (kg)
A 90
B 100
C 85
D 95
E 110
80
Tabela 1 – Peso aos 5 meses de idade de cachaços
11 AUXÍLIOS A SELEÇÃO
RAZÕES PARA O EMPREGO DE MÉTODOS AUXILIARES À SELEÇÃO
Seleção pela aparência é importante ?
11 AUXÍLIOS A SELEÇÃO
RAZÕES PARA O EMPREGO DE MÉTODOS AUXILIARES À SELEÇÃO
SELEÇÃO
MAIOR ACURÁCIA
MANIFESTAÇÃO TARDIA
SELEÇÃO DE ANIMAIS JOVENS
LIMITAÇÃO PELO SEXO
HERDABILIDADE BAIXA
11 AUXÍLIOS A SELEÇÃO
MÉTODOS AUXILIARES À SELEÇÃO
SELEÇÃO PELO PEDIGREE
SELEÇÃO PELA FAMÍLIA
SELEÇÃO PELA PROGÊNIE
USO DE MEDIDAS REPETIDAS
11 AUXÍLIOS A SELEÇÃO
SELEÇÃO PELO PEDIGREE
11 AUXÍLIOS A SELEÇÃO
SELEÇÃO PELO PEDIGREE
CONSISTE NA ESCOLHA DE ANIMAIS COM BASE NO DESEMPENHO DOS ASCENDENTES
DEFINIÇÃO
VANTAGENSAVALIAÇÃO PRECOCE DOS ANIMAIS
INDICAÇÕESBAIXA HERDABILIDADEMANIFESTAÇÃO TARDIALIMITAÇÃO PELO SEXO
LIMITAÇÕESSEGREGAÇÃO GÊNICA, PROXIMIDADE DO PARENTESCO, INFLUÊNCIA DO MEIO E INFORMAÇÕES PRODUTIVAS LIMITADAS
11 AUXÍLIOS A SELEÇÃO
SELEÇÃO PELA PROGÊNIE
11 AUXÍLIOS A SELEÇÃO
SELEÇÃO PELA PROGÊNIE
CONSISTE NA SELEÇÃO INDIRETA DE REPRODUTORES ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE SUAS PROGÊNIES.
DEFINIÇÃO
INDICAÇÕESBAIXA HERDABILIDADECARACTERÍSTICAS QUE NÃO PODEM SER MEDIDAS DIRETAMENTE NO ANIMALLIMITAÇÃO PELO SEXO
LIMITAÇÕESCUSTO ELEVADO; PROLONGA O INTERVALO DE GERAÇÕES; NÚMERO LIMITADO DE DESCENDENTES DISPONÍVEIS
11 AUXÍLIOS A SELEÇÃO
SELEÇÃO PELA PROGÊNIE
CRITÉRIOS IMPORTANTES PARA A EFICIÊNCIA DO
TESTE
NÚMERO IDÊNTICO DE PROGÊNIES POR REPRODUTOR;FÊMEAS PERTENCENTES A GRUPOS NÃO SELECIONADOS;CASUALIDADE DOS GRUPOS DE PROGÊNIE.
11 AUXÍLIOS A SELEÇÃO
SELEÇÃO PELA PROGÊNIE
AVALIAÇÃO GENÉTICA DOS REPRODUTORES
Onde:Ppop=média de produção das contemporâneasP=média de produção da proleb= coeficiente de regressãon=n° de reprodutoresd=n° de progênies por reprodutort=correlação intra classe
11 SELEÇÃO DIRETA
SELEÇÃO PELA PERFORMANCE
11 SELEÇÃO DIRETA
SELEÇÃO PELA PERFORMANCE
DEFINIÇÃOÉ UM MÉTODO DE SELEÇÃO EM QUE O ANIMAL É AVALIADO PELO SEU PRÓPRIO DESEMPENHO.
INDICAÇÕESMÉDIA E ALTA HERDABILIDADE
VANTAGENS SELEÇÃO PRECOCE DOS REPRODUTORESMAIOR INTENSIDADE SELETIVAAVALIAÇÃO DIRETA DO INDIVÍDUO
11 SELEÇÃO DIRETA
SELEÇÃO PELA PERFORMANCE
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
ESTAÇÕES CENTRAIS
A PASTO OU NA PRÓPRIA FAZENDA
11 SELEÇÃO DIRETA
SELEÇÃO PELA PERFORMANCE
ESTAÇÕES CENTRAIS
DEFINIÇÃOSÃO UNIDADES ONDE ANIMAIS ORIGINÁRIOS DE DIFERENTES PROPRIEDADES SÃO REUNIDOS E TRATADOS SOB CONDIÇÕES PADRONIZADAS E UNIFORMIZAAS DE MEIO.
VANTAGENS AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE DIFÍCIL MENSURAÇÃOAVALIAR AS DIFERENÇAS GENÉTICAS
11 SELEÇÃO DIRETA
SELEÇÃO PELA PERFORMANCE
ESTAÇÕES CENTRAIS
LIMITAÇÕESEFEITOS RESIDUAIS DE FAZENDAINTERAÇÃO GENÓTIPO-AMBIENTE
CARACTERÍSTICAS A SELECIONARTAXA DE CRESCIMENTOCONVERSÃO ALIMENTAR: GANHO EM PESO CORRELAÇÃO CONVERSÃO
11 SELEÇÃO DIRETA
SELEÇÃO PELA PERFORMANCE
ESTAÇÕES CENTRAIS
RECOMENDAÇÕES
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO: PARA EVITAR O EFEITO RESIDUAL (4A 56 DIAS PARA PERMITIR O GANHO COMPENSATÓRIO).
DURAÇÃO DO TESTE: 140 DIAS, COM PERÍODO E ADAPTAÇÃO MÉDIO DE 21 DIAS.
11 SELEÇÃO DIRETA
SELEÇÃO PELA PERFORMANCE
NA PRÓPRIA FAZENDA
RECOMENDAÇÕES
FATORES AMBIENTAIS QUE CAUSAM VARIAÇÃO NOS PESOS E GANHOS DE PESO
ANO DE NASCIMENTOMÊS DE NASCIMENTOIDADE DA VACASEXO
11 SELEÇÃO DIRETA
SELEÇÃO PELA PERFORMANCE
ESTIMATIVA DO VALOR GENÉTICO
VF=PRODUÇÃO MÉDIA DO INDIVIDUO/MÉDIA DO GRUPO x 100VF= MÉDIA DO INDIVIDUO – MÉDIA DO GRUPO (EM GRAMAS)
01. Supondo que um touro acasalado com várias vacas deu origem a 30 filhas cuja média de produção de leite foi igual a 3445kg e que a média das contemporâneas dessa prole foi igual a 2624kg, estimar o valor genético (VG) do touro, admitindo-se que a herdabilidade, para a característica sob consideração, estimada nesse plantel foi igual a 0,40.
02. A nível de fazenda foi realizada uma prova de ganho em peso para testar em condições de ambiente uniforme 10 novilhos. Os ganhos em peso médios diários desses animais são apresentados abaixo.Novilhos Ganhos em peso diário (g)A 900B 970C 1000D 840E 770F 800G 920H 1100I 825J 918Informar quais foram os ganhos relativos médios diários em peso dos novilhos B, E e H em porcentagens e em unidades.06. Utilizando as informações da questão anterior, e admitindo a herdabilidade do ganho em peso médio diário, em provas de ganho em peso, de 0,45, estimar os VG dos novilhos A, E e H e classifica-los em ordem de mérito genético.
CAPÍTULO VII
10.2 Métodos de Melhoramento - CRUZAMENTO
È a prática de acasalamento de
diferentes raças ou linhagens
Objetivo: Aproveitar as vantagens da heterose; e Utilizar a complementaridade.
10.2 Métodos de Melhoramento - CRUZAMENTO
GIROLANDA – 5/8 HOLANDÊS + 3/8 GIR
GUZOLANDA= BIMESTIÇO COM 9/16 HOLANDÊS + 7/16 GUZERÁ
10.2 Métodos de Melhoramento - CRUZAMENTO
LAVÍNIA – 5/8 PARDO-SUIÇO + 3/8 GUZERÁ
PITANGUEIRAS – 5/8 RED POLL + 3/8 GUZERÁEm 1976, o gado recebeu o registro genealógico sendo a primeira raça sintética a ser oficialmente reconhecida pelo Ministério da Agricultura.
10.2 Métodos de Melhoramento - CRUZAMENTO
CANCHIM – 5/8 CHAROLÊS + 3/8 ZEBU
PITALANDA – 5/16 RED POLL + ¼ HOLANDÊS + ¼ GIR + 3/16 GUZERÁ
Somente pela portaria 130 de 18 de maio de 1983 ela foi oficializada como raça.
10.2 Métodos de Melhoramento - CRUZAMENTO
IBAGÉ – 5/8 ABERDEEN ANGUS + 3/8 NELORE
SIMBRASIL – 5/8 SIMENTAL + 3/8 GUZERÁ
10.2 Métodos de Melhoramento - CRUZAMENTO
PURUNÃ – 5/8 NELORE+ 3/8 CHIANINA
10.2 Métodos de Melhoramento - Cruzamento
100*Xp
pXcXH
Cálculo da Heterose
H = grau de heterose;
CX = Média dos cruzamentos; e
PX = Média dos pais.
Tipos de Cruzamento
10.2 Métodos de Melhoramento - Cruzamento
SIMPLES – Envolve duas raças, onde se pretende reunir as características das duas nos mestiços, tem finalidade de exploração comercial do cruzamento
CONTÍNUO – Acasalam-se duas raças diferentes e os mestiços são cobertos nas gerações sucessivas por indivíduos de uma das raças iniciais
ROTATIVO – nesse tipo de cruzamento utilizam-se acasalamentos de duas ou mais raças alternativamente
10.2 Métodos de Melhoramento - Cruzamento
A x B
21 B
21 A +(F1)
Cruzamento Simples
• Permite o aproveitamento da complementaridade de duas raças.
10.2 Métodos de Melhoramento - Cruzamento
A x B
A x AB21
ABA x 43
A x AB87
A x AB1615
A x AB3231
Cruzamento Contínuo ou Absorvente Uso contínuo de reprodutores de raças
geneticamente superiores.
Exige mudanças gradativas nas condições de criação, pois, à medida que os animais se aproximam da raça pura, maiores são suas exigências nutricionais e melhores devem ser o controle sanitário e as instalações.
O 31/32AB e conhecido como Puro por Cruza (PC).
10.2 Métodos de Melhoramento - Cruzamento
O criador precisa adquirir machos da raça A e B, alternadamente, de rebanhos de reprodutores puros;
O Criador faz a reposição de fêmeas com leitoas do próprio plantel;
Maior grau de sangue 2/3
Cruzamento alternado entre duas raças
Cruzamento rotativo ou alternado
ABXA
A BX
X A(AB)B
XA B(A(AB))
XB A(B(A(AB))) ......
10.2 Métodos de Melhoramento - Cruzamento
A x B
21 B
21 A + X C
ABC
Cruzamento triplo ou “tricross”
Alto grau de heterose;
Alto nível de produção;
O produtor precisa adquirir machos puros da raça C e fêmeas cruzadas (1/2) AB.
10.2 Métodos de Melhoramento - Cruzamento
A x B
21 B
21 A +
C x D
21 D
21 C +X
ABCDHíbrido Duplo
Cruzamento duplo entre quatro raças
10.2 Cruzamento – GRAU DE SANGUE
Indica, no mestiço,as frações de genes provenientes de diferentes raças que
integram o seu genótipo.
21 (A) +
21 (B)
10.2 Cruzamento – Exemplo de GRAU DE SANGUE de cruzamento contínuo
(N) + (C)
(N) x (C)
(F1) 21
21
21 N 2
1( + 21 C ) + 2
1 (C)
(F2) 1/4 (N) + 3/4 (C)
10.2 Cruzamento – Exemplo de GRAU DE SANGUE de cruzamento contínuo
APLICAÇÕES SOBRE MÉTODOS DE ACASALAMENTOS
01. Determinar os graus de sangue dos indivíduos M1, M2, M3 e M4, produtos dos cruzamentos indicados a seguir:
1
2
3
4
3 1 1 14 4 2 2H G x H J
M x GuM x J
M x HM
1
2
3
4
3 5 1 18 8 2 2H G x H J
M x JM x G
M x GuM
H: holandês; G: gir; J: jersey; Gu: guzerá
10.2 Cruzamento – Exemplo de GRAU DE SANGUE de cruzamento contínuo
02. Determinar o grau de sangue do produto oriundo de 5 gerações de cruzamento contínuo e rotacionado
03. Calcular o grau de parentesco entre os indivíduos X e Y:
A AB BX Y
C CA HD G
X Y
E PB LF Q
E GA CF H
X Y
G IB DH J
10.2 Métodos de Melhoramento - ENDOGAMIA
01. DEFINIÇÃO: É o método de acasalamento entre parentes. Quando os pais de um animal possuem um ou mais ancestrais comuns, diz-se que ele é
consanguíneo.
A conseqüência principal de dois indivíduos terem um ancestral comum é que ambos podem carregar réplicas de um dos genes presentes no ancestral, e, se acasalam, podem transmitir essas réplicas à sua progênie.
10.2 Métodos de Melhoramento - ENDOGAMIA
Quanto ao parentesco entre os indivíduos que se acasalam
• Estreita – Quando o grau de parentesco entre os pais é igual ou superior a 50%. É o que ocorre nos acasalamentos: – pai X filha; – mãe x filho; – entre irmãos completos, etc.
• Larga – Quando o grau de parentesco entre os pais é menor que 50%. Como por exemplo: – meio-irmãos, – entre primos, – tio e sobrinha, etc.
TIPOS DE ENDOGAMIA
10.2 Métodos de Melhoramento - ENDOGAMIA
03. APLICAÇÕES DA ENDOGAMIA NA PRODUÇÃO ANIMALa) Formação de famílias e linhagens distintas: posterior
cruzamento;b) Obtenção da Prepotência;c) Detecção de genes recessivos.
PREPOTÊNCIA: É A CAPACIDADE DO ANIMAL IMPRIMIR NOS FILHOS AS SUAS CARACTERÍSTICAS INDEPENDENTEMENTE DOS INDIVÍDUOS COM OS QUAIS FOI ACASALADO.
10.2 Métodos de Melhoramento - ENDOGAMIA
04. CONSEQUÊNCIAS DA ENDOGAMIA NA PRODUÇÃO ANIMALa) Aumento da homozigose do rebanho;b) Aumento da variabilidade fenotípica entre as populações;c) Diminuição da variabilidade genética dentro das sub-
populações;d) Depressão endogâmica
DEPRESSÃO ENDOGÂMICA: É A REDUÇÃO DOS VALORES FENOTÍPICOS MÉDIOS DE POPULAÇÕES ORIGINADAS DE ACASALAMENTOS ENDOGÂMICOS.
10.2 Métodos de Melhoramento – GRAU DE PARENTESCO
CÁLCULO DO GRAU DE PARENTESCO
A C A D X Y
X e Y são parentes (possuem genes em comum) por causa do ascendente A
A D A D A D X Y X Y
=
10.2 Métodos de Melhoramento – GRAU DE PARENTESCO
CÁLCULO DO GRAU DE PARENTESCO
A utilização de setas ou caminhos que ligam dois indivíduos ao ascendente comum é o processo mais usual.Cada seta representa 50%, uma vez que cada pai dá metade dos seus genes pra cada filho.
Fórmula: Rxy=Σ(0,5)n+n’
Rxy = grau de parentesco entre os indivíduos x e y;n = nº de gerações entre o ascendente comum e um animal x;n’ = nº de gerações entre o ascendente comum e um animal y.
APLICAÇÃO DO CAPITULO VII
01. Determinar os graus de sangue dos indivíduos abaixo relacionados.a) Quatro gerações de cruzamento contínuo para obtenção
do puro por cruza;b) Obtenção do 5/8, a partir do cruzamento rotativo, para a
formação do composto;c) F1, f2, f3 e f4 do seguinte cruzamento:
APLICAÇÃO DO CAPITULO VII
01. Determinar os graus de parentesco dos indivíduos abaixo relacionados.
CAPÍTULO VIII
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
PRINCIPAIS CARACTERÍSTCAS VISANDO OS TRABALHOS DE SELEÇÃO
PRECOCIDADE SEXUALFERTILIDADEHABILIDADE MATERNAPESO AO DESMAME, AO ANO E AO SOBREANOCIRCUNFERÊNCIA ESCROTALLONGEVIDADE (LONGA VIDA PRODUTIVA)RESITÊNCIA ÀS DOENÇAS
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
IDADE AO PRIMEIRO PARTO (INDICATIVA DE PRECOCIDADE SEXUAL)INTERVALO ENTRE PARTOS E EFICIÊNCIA REPRODUTIVA (INDICATIVOS DE FERTILIDADE )HABILIDADE MATERNA MAIS PROVÁVEL ( INDICATIVADA HABILIDADE MATERNA)CAPACIDADE PROVÁVEL DE PRODUÇÃO
PARA AS FÊMEAS
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
PESO AO DESMAME CORRIGIDO AOS 205 DIAIDADEPESO AO ANO CORRIGIDO AOS 365 DIAS DE IDADEPESO AO SOBREANO CORRIGIDO AOS 550 DIAS DE IDADECIRCUNFERÊNCIA ESCROTAL
PARA OS MACHOS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTCAS VISANDO OS TRABALHOS DE SELEÇÃO
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
PARA AS FÊMEAS
Onde:
CPP = capacidade provável de produção
r =repetibilidade da característica
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
PARA AS FÊMEAS
Onde:
HMP = habilidade materna provável
r =repetibilidade da característica
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
PARA AS FÊMEAS
Onde:
ER = eficiência reprodutiva
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
PARA OS MACHOS
PESO À DESMAMA
PRINCIPAIS CORREÇÕES:
IDADE À DESMAMAIDADE DA MÃE
SEXO DO BEZERRO
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
PARA OS MACHOSPESO À DESMAMA
PRINCIPAIS CORREÇÕES:
IDADE À DESMAMA - AJUSTE À IDADE PADRÃO DE 205 DIAS – INTERVALO DE
160 A 250 DIAS
08. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE – FATORES DE AJUSTE
BOVINOS DE CORTE
PARA OS MACHOSPESO À DESMAMA
PRINCIPAIS CORREÇÕES:
IDADE DA MÃE - AJUSTE AO EQUIVALENTE DE MATURIDADE.PROCEDIMENTO – MULTIPLICA-SE O P205 PELO FATOR DE CORREÇÃO EQUIVALENTE À IDADE.
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PARA OS MACHOS
PESO À DESMAMA
PRINCIPAIS CORREÇÕES:
SEXO DOS BEZERROS .PROCEDIMENTO
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PARA OS MACHOS
PESO AO ANO
PRINCIPAIS CORREÇÕES:
IDADE AO ANOPROCEDIMENTO
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BOVINOS DE CORTE
PARA OS MACHOS
PESO AO SOBREANO
PRINCIPAIS CORREÇÕES:
IDADE AO SOBREANOPROCEDIMENTO
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BOVINOS DE LEITE
PRINCIPAIS CARACTERÍSTCAS VISANDO OS TRABALHOS DE SELEÇÃO
PRODUÇÃO DE LEITEPRODUÇÃO DE GORDURA DO LEITECARACTERÍSTICAS REPRODUTIVASLONGEVIDADE (LONGA VIDA PRODUTIVA)RESITÊNCIA ÀS DOENÇAS
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BOVINOS DE LEITE
PRODUÇÃO DE LEITE
QUE FATORES NÃO-GENÉTICOS AFETAM A PRODUÇÃO DE LEITE?
O QUE DEVESER FEITO?
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BOVINOS DE LEITE
PRODUÇÃO DE LEITE
QUE FATORES NÃO-GENÉTICOS AFETAM A PRODUÇÃO DE LEITE?
01.I DADE02. DURAÇÃO DO PERÍODO DE LACTAÇÃO03. NÚMERO DE ORDENHAS04. TEOR DE GORDURA05. INTERVALO ENTRE PARTOS06.PERÍODO SECO
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BOVINOS DE LEITE
PRODUÇÃO DE LEITE
PADRONIZAR AS PRODUÇÕES
O QUE DEVESER FEITO?
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BOVINOS DE LEITE
PRODUÇÃO DE LEITE
PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇAÕ DAS PRODUÇÕES PARA A IDADE
PRODUÇÃO DE LEITE x FC EQUIVALENTE À MATURIDADE – 6 A 7 ANOS.
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BOVINOS DE LEITE
PRODUÇÃO DE LEITE
PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇAÕ DAS PRODUÇÕES PARA A DURAÇÃO DA LACTAÇÃOPRODUÇÃO DE LEITE x FC EQUIVALENTE AOS DE DIAS DE LACTAÇÃO – 281 DIAS.
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BOVINOS DE LEITE
PRODUÇÃO DE LEITE
PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇÃO DAS PRODUÇÕES PARA O NÚMERO DE ORDENHASSOMA-SE A PRODUÇÃO DE LEITE A 20 A 30% DA PRIMEIRA PARA A SEGUNDA ORDENHA;DE 2 PARA 3 ORDENHAS - FC
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BOVINOS DE LEITE
PRODUÇÃO DE LEITE
PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇÃO DAS PRODUÇÕES PARA O TEOR DE GORDURA
L4%=0,4P + 0,15P . %G
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BOVINOS DE LEITE
PRODUÇÃO DE LEITE
PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇAÕ DAS PRODUÇÕES PARA O INTERVALO ENTRE PARTOSPRODUÇÃO DE LEITE x FC EQUIVALENTE AO INTERVALO ENTRE PARTOS E NÚMERO DE PARIÇÕES.
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BOVINOS DE LEITE
PRODUÇÃO DE LEITE
PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇÃO DAS PRODUÇÕES PARA O PERÍODO SECO
O AJUSTE É FEITO ATRAVÉS DO MANEJO.
APLICAÇÃO DO CAPITULO VIII
5. Supondo que as vacas A e B produziram 2800 e 3100kg de leite com 3,2 e 3% de gordura, respectivamente, e tiveram períodos de lactação com as seguintes durações: 210 e 220 dias,comparar essas produções com fins seletivos.
6. Considerando que as vacas A e B têm 3 e 5 anos de idade, respectivamente, e que produziram durante a lactação 2800 e 3100kg de leite,ajustar as idades desses animais para o equivalente de maturidade e indicar qual das vacas é superior quanto à produção de leite.
APLICAÇÃO DO CAPITULO VIII
01. Se um rebanho tem média de peso à desmama igual a 150kg(ajustada), e se a repetibilidade para a característica for igual a 0,40, considerando que a vaca teve 3 filhos com média de 165kg ao desmame, calcular a HMP. 02. A vaca A produziu o quarto parto aos 8 anos de idade, tendo iniciado as parições aos 3 anos de idade. Estimar a ER deste animal.3. Considere-se que as repetibilidades do peso à desmama em bovinos sejam 0,47, 0,64 e 0,73 quando são calculadas com base em 1, 2 e 3 produções, respectivamente, e que em um rebanho de média 160kg à desmama as vacas A e B apresentaram médias de pesos de bezerros a essa idade de 180 e 195kg, respectivamente, tendo sido computado para a vaca A 3 produções e para a B 2 produções. Calcular a CPP e classifique os animais.4.Comparar os pesos ao ano dos novilhos A e B utilizando-se as seguintes informações:Novilho A: ao nascer e à desmama pesou 34 e 150kg, respectivamente, aos 340 dias de idade pesou 310kg, foi desmamado com 215 dias de idade e sua mãe tinha 3 anos de idade.Novilho B: ao nascer e à desmama pesou 36 e 163kg, respectivamente, aos 370 dias de idade pesou 350kg, foi desmamado com 190 dias de idade e sua mãe tinha 3 anos de idade.
2ª AVALIAÇÃO DE MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL
1. Em que condições a média da geração descendente seria igual à média do grupo selecionado?
2. De que forma pode se prever o ganho genético antes que a seleção seja efetivada?
3. Qual o efeito observável da seleção?
4. Conforme discutido em turma,qual o efeito genético e fenotípico do cruzamento?
5. Um dos principais problemas do melhoramento genético para características quantitativas é com relação à identificação de genótipos superiores. Pergunta-se: de que forma a endogamia contribui favoravelmente na identificação de genótipos superiores?
Acurácia e Precisão