blocos_economicos_2012
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Gesto Processo Gerenciais
Blocos Econmicos
Os blocos comerciais, ou blocos econmicos, so agrupamentos de pases que tm
como objetivo a integrao econmica e/ou social. Podem ser classificados em quatro
categorias distintas: reas ou Zonas de Livre Comrcio, Unies Aduaneiras, Mercados
Comuns e Unies Econmicas e Monetrias.
Essa classificao remete s diversas etapas do desenvolvimento dos blocos
econmicos que, em sua origem, pode ser associada ao estabelecimento da
Comunidade Europeia do Carvo e do Ao (CECA) pela Alemanha Ocidental, Blgica,Frana, Holanda, Itlia e Luxemburgo em 1956. Essa organizao seria a base do que
futuramente constituiu a Unio Europeia.
Os blocos econmicos surgiram nesse contexto com o propsito de permitir uma
maior integrao econmica dos pases membros visando um aumento da
prosperidade geral.
Acordos bilaterais: acordo firmando entre dois pases Multilaterais: acordos firmados com mais de dois pases Acordo ou tratados de natureza monetria: estabelece uma srie de medidas
monetria, como obrigatoriedade de paridades fixas
Acordo comercial: versa sobre tarifas comerciaisEtapas de Integrao Econmica
Zona de Livre Comrcio
O Acordo Geral sobre Tarifas e Comrcio (General Agreement on Tariffs and Trade
GATT 1947) conceitua a primeira das etapas do processo de integrao em seu artigoXXIV. 8. b., dispondo que se entender por zona de livre comrcio, um grupo de dois
ou mais territrios aduaneiros entre os quais se eliminem as tarifas alfandegrias e
as demais regulamentaes comerciais restritivas (exceto, na medida em que seja
necessrio, as restries autorizadas em virtude dos artigos XI, XII, XIII, XIV, XV e XX)
com respeito ao essencial dos intercmbios comerciais dos produtos originrios dos
territrios constitutivos de dita zona de livre comrcio (GATT: 1947, traduo nossa).
Uma zona de livre comrcio caracteriza-se inicialmente pelo estabelecimento de
tarifas preferenciais para, no momento seguinte, eliminar todas as barreirasinteriores circulao de mercadorias, sejam de natureza aduaneira ou no. Em
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outras palavras, so abolidos quaisquer obstculos s importaes e exportaes de
produtos originrios de Estados-membros da zona, desde que se cumpra um
requisito:
A comprovao, atravs de certificados de origem,
Que a maior parte da mo-de-obra e das matrias-primas provmefetivamente de um dos pases do bloco de livre comrcio.
Destarte, resta clara a preocupao dupla dessa fase: de um lado, busca-se o
desenvolvimento do comrcio entre os pases membros e, ao mesmo tempo,
procura-se proteger os meios de produo da concorrncia dos mercados exteriores.
Nas relaes comerciais com terceiros, entretanto, conserva os Estados-membros
total liberdade de atuao. E esta denominada liberdade interpretada sob dois
aspectos:
1 - No esto os pases proibidos de firmar negcios com outros pases nocomponentes do bloco, nem mesmo em relao queles produtos que
recebam tratamento especial pelas normas comunitrias.
2 - Nas relaes com esses Estados fora do mbito da zona de livre comrcio,sobre as importaes e exportaes incidiro todas as tarifas e barreiras
comerciais, salvo se as partes contratantes tenham celebrado acordo especfico
para tal fim que, ressalta-se, estar totalmente alheio regulamentao
comunitria.
A maior parte dos atuais blocos econmicos optou por essa modalidade de integrao.
Exemplo a Associao Europia de Comrcio Livre (EFTA), que surgiu como reao
criao da Comunidade Econmica Europia (CEE), por proposta do Reino Unido, que
inicialmente participou das negociaes do Tratado da CEE, porm, retirou-se logo de
incio do processo por no desejar participar de uma Unio Aduaneira, muito menos
de um Mercado Comum, como preceituava os objetivos da CEE.
Sua idia era criar uma zona de livre comrcio, mas os Estados-membros da
Comunidade Europia do Carvo e Ao (CECA), em especial a Frana, opunham-se a
isto. Assim, o Reino Unido props, ao resto dos Estados-membros da OECE, a criao
da EFTA, que se constituiu aps a assinatura do Convnio de Estocolmo, em 4 de
janeiro de 1960, entre Reino Unido, ustria, Noruega, Sucia, Dinamarca, Portugal e
Sua, mas que, diante das adeses s Comunidades Europias criadas pelo Tratado de
Roma, s composta atualmente por Noruega, Sua, Islndia (desde 1970) e
Liechtenstein (desde 1991) que, entretanto, conservam sua finalidade inicial de formar
to s uma zona de livre comrcio, sem nenhum propsito de integrao poltica que
superasse o mbito das relaes econmicas.
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Alm da EFTA, o Grupo dos Trs, composto pela Colmbia, Mxico e Venezuela, e o
NAFTA, que rene Estados Unidos, Canad e Mxico so outros exemplos de blocos de
pases que se cingiram formao de uma zona de livre comrcio.
Na Amrica Latina a primeira tentativa de implantao de uma rea comum com esseescopo se deu, em 1960, com a criao pelo Tratado de Montevidu da Associao
Latino-Americana de Livre Comrcio (ALALC), que previa o estabelecimento em 12
anos de uma zona de livre comrcio, tal qual a congnere europia EFTA. Diante do
fracasso de tal iniciativa, em 1980, procedeu-se a uma reformulao do tratado
constitutivo, instituindo a Associao Latino-Americana de Integrao (ALADI),
presente at os dias de hoje, conservando os mesmos fins da antiga organizao. O
prprio Tratado de Assuno, que criou o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL),
estabelece, em seu art. 8, letra "c", que "os Estados-partes realizaro consultas entre
si para negociar esquemas amplos de desgravao tarifria, tendentes formao dezonas de livre comrcio com os demais pases membros da Associao Latino-
Americana de Integrao ALADI."
Unio Aduaneira
Lograda a zona de livre comrcio e eliminados os obstculos interiores, o passo
seguinte no processo de integrao o estabelecimento de uma tarifa exterior
comum s importaes de produtos oriundos de terceiros pases.
No texto do acordo do GATT, ficou assentado no artigo XXIV. 8. a. que se entender
por unio aduaneira, a substituio de dois ou mais territrios aduaneiros por um s
territrio aduaneiro, de maneira:
i) que as tarifas alfandegrias e as demais regulamentaes comerciais restritivas
(exceto, na medida em que seja necessrio, as restries autorizadas em virtude dos
artigos XI, XII, XIII, XIV, XV y XX) sejam eliminadas em relao ao essencial dos
intercmbios comerciais entre os territrios constitutivos da unio ou, ao menos, no
que concerne ao essencial dos intercmbios comerciais dos produtos de ditos
territrios; e
ii) que a reserva das disposies do pargrafo 9, cada um dos membros da unio
aplique ao comrcio com os territrios que no estejam compreendidos nela tarifas
alfandegrias e demais regulamentaes do comrcio que, em substncia, sejam
idnticos (GATT: 1947, traduo nossa).
Assim, os produtos que venham do exterior do bloco tm que abonar os mesmos
direitos alfandegrios independentemente do pas onde ingressaram na
Comunidade.
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Se na fase anterior os Estados estavam livres para negociar com terceiros, agora eles
perdem o poder de negociar as taxas de aduana, ficando essa tarefa delegada aos
rgos comunitrios competentes, que estabelecem uma poltica comercial comum
aos Estados-membros, em substituio s polticas nacionais, como se todos eles
formassem um nico territrio.
A formao de uma unio aduaneira j implica, portanto, uma cesso de parte da
soberania dos Estados sensivelmente maior que na zona de livre comrcio. esse o
preo que os pases pagam pelo progresso no processo de integrao comunitria.
Da decorre que, uma vez introduzido no territrio aduaneiro, o produto oriundo de
fora recebe tratamento igual aos bens produzidos no interior da Comunidade. Desta
forma, pe-se fim exigncia dos certificados de origem para que os produtos possam
circular dentro do bloco, pois se o bem extrazona, inevitavelmente sobre ele j terincidido a tarifa comum para ingressar no bloco.
Assim, de incio, duas foram as medidas implementadas: a diminuio progressiva das
tarifas alfandegrias existentes e o aumento gradativo das importaes. Todavia, no
mesmo ritmo em que se desmontavam os entraves alfandegrios intracomunitrios,
fazia-se necessrio estabelecer aos poucos uma tarifa exterior comum. Em 1969,
ento, antes mesmo de finalizar os perodos transitrios previstos no Tratado
constitutivo, havia logrado-se a unio aduaneira.
Se trazida a idia em relao ao MERSOSUL, o estabelecimento de uma tarifa exterior
comum sempre foi motivo de grandes discusses. Desde as primeiras medidas
tomadas para a consolidao da zona aduaneira, o bloco se viu dividido entre
aprofundar a unio aduaneira com os quatro pases originrios (Brasil, Argentina,
Uruguai e Paraguai), em direo ao mercado comum, ou ampliar o mercado por um
acordo de livre comrcio com outros pases, posio esta que prevaleceu.
Conseqncia do rumo tomado, o que temos hoje na Amrica do Sul, especialmente
aps a constituio da UNASUL, no passa de uma imperfeita unio aduaneira, sem
uma tarifa externa comum vigente em toda a extenso do territrio comunitrio.
Mercado Comum
Superadas as etapas anteriores, o que pressupe a consolidao de uma tarifa exterior
comum, o processo integracionista exige a liberalizao de todos os fatores
produtivos, no somente das mercadorias, objetivo j atingido, mas tambm de
trabalhadores, servios e capitais entre os nacionais dos Estados-membros.
O Mercado Comum, tambm chamado de Mercado Interior ou Mercado nico
compe-se, portanto, de quatro liberdades fundamentais.
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A primeira das liberdades traduz-se na livre circulao de bens, escopo das duas
primeiras fases, que supe, como j visto, em primeiro lugar, uma poltica comercial
comum mediante a supresso de todas as restries ao comrcio intracomunitrio e a
harmonizao das legislaes dos Estados membros e, a seguir, o estabelecimento da
Tarifa Externa Comum frente a terceiros Estados.
Pela livre circulao de trabalhadores, v-se o obreiro como um fator econmico, com
liberdade de entrada, deslocamento, residncia e possibilidade de trabalhar em
igualdade de condies com as dos trabalhadores nacionais.
A eliminao da discriminao deve abranger tanto o acesso como o exerccio do
trabalho. Assim, os trabalhadores assalariados, incluindo os permanentes como
aqueles de temporada, estendendo-se tambm a seus familiares, faro jus s mesmas
vantagens sociais e fiscais que os trabalhadores nacionais, o que demanda acoordenao dos regimes de Seguridade Social, para assegurar no s a igualdade de
trato, mas, tambm, a acumulao de cotizao e a possibilidade de cobrar prestaes
sociais ainda que resida em territrio de outro Estado-membro.
A nacionalidade e o deslocamento de um Estado membro para outro so, pois, os dois
nicos requisitos exigidos para beneficiar-se desta liberdade, cujo objetivo
fundamental a no discriminao por razo de nacionalidade. Os Tratados podem
at prever situaes excepcionais em razo de segurana e sade pblica que
restrinjam o exerccio pleno dessa liberdade, desde que as mesmas limitaes sejamopostas a um nacional.
A terceira das liberdades fundamentais desdobra-se em duas: a livre prestao de
servios e a liberdade de estabelecimento, ambas relacionadas tambm ao
trabalhador como fonte produtiva, mas no quele obreiro assalariado, e sim aos
trabalhadores por conta prpria, ou seja, os empresrios individuais, as sociedades e
os trabalhadores autnomos.
O acesso e o exerccio de uma atividade econmica independente pode se realizar,
portanto, de duas formas: mediante o estabelecimento em outro Estado membro, ou
por meio da prestao de servios. Em princpio, as duas liberdades referem-se ao
exerccio das mesmas atividades, variando as condies de seu exerccio.
Por direito de estabelecimento se entende aquela instalao material, estvel e
permanente de uma pessoa fsica ou jurdica nacional de um Estado membro no
territrio de outro Estado membro, com o fim de exercer nele uma atividade no
assalariada de natureza econmica, englobando tanto o estabelecimento principal
como os secundrios, tais como sucursais e filiais.
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J por livre prestao de servios, deduz-se o exerccio de atividades econmicas no
assalariadas a partir de um estabelecimento situado no territrio de um Estado
membro e destinado a um beneficirio que resida no territrio de outro Estado
membro. Indispensvel, ento, tratar-se de um servio de carter transfronteirio, que
pode se efetivar pelo deslocamento do prestador do servio (como o advogado que vaiao encontro do cliente para prestar-lhe assistncia jurdica), do objeto negociado
(exemplo, programas de computadores), ou do prprio destinatrio da prestao
(exemplo, o paciente que se desloca para receber atendimento mdico).
Por fim, a ltima das quatro liberdades determina ser livre a circulao de capitais.
Isso significa a supresso de todas as restries aos movimentos de capitais e das
discriminaes em razo da nacionalidade.
Entende-se por movimento de capital as transferncias de carter autnomo de umEstado membro a outro ou, dentro de um mesmo Estado, as transferncias a um no
residente, salvo se havidas no mbito da livre circulao de mercadorias ou servios.
Na Unio Europia, a efetivao dessa liberdade foi levada a cabo de forma
progressiva, em trs etapas. Na primeira, foram adotadas listas das distintas operaes
de capital, qualificando-as de acordo com os graus de liberalizao. Na segunda fase, a
partir de 1 de julho de 1990, consagrou-se a liberao total e incondicional de todos
os movimentos de capital. A seguir, com a entrada em vigor do Tratado de Maastrich,
em 1 de novembro de 1993, a liberdade de capitais alcanou seu pice, estendendo-se tambm aos pagamentos.
Deve-se salientar que essa liberdade s atinge por completo seus objetivos na fase
seguinte do processo de integrao comunitrio, da Unio Econmica e Monetria,
quando se desdobraro esforos para consolidar a cooperao monetria e a
coordenao das polticas econmicas entre os pases membros.
Unio Econmica e Monetria
De acordo com a doutrina da integrao, constitui o ltimo estgio do processo
integracionista. O objetivo a ser alcanado a atribuio da poltica monetria e
cambial para uma autoridade comunitria supranacional que obrigue com suas
decises aos Estados membros.
Caracterstica marcante dessa fase a entrada em funcionamento de um sistema
integrado entre o Banco Central Comunitrio e os Bancos Centrais Nacionais, que
ser responsvel pelo desenvolvimento da poltica monetria do bloco, ditando
critrios de convergncia entre as economias dos pases membros. Isso ocorre e
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necessrio exatamente porque a idia que se possa ter maior controle sobre o
capital.
Tudo isso prepara a comunidade para a adoo de uma moeda nica, tal qual se fez
com o Euro, que desde 1999 j indexava alguns ttulos da dvida pblica e circulavajuntamente com as moedas nacionais em alguns pases dentro da Unio Monetria. A
partir de 1 de janeiro de 2002, foi adotada como moeda nica da Unio Europia, o
que para o MERCOSUL ainda um sonho distante consoante assevera Jorge Fontoura:
Tanto zonas de livre comrcio, como unies aduaneiras ou mercados comuns
no podem prescindir de certo ndice mnimo de interao e, fatalmente,
interdependncia. No podemos, entretanto, pelos limites do possvel, dispor de
uma moeda comum. Brasil e Argentina esto muito distantes de poderem
renunciar ao exerccio de poltica monetria como atributo nacional, decorrenteda transferncia de soberania que a criao de moedas supranacionais requer.
No Brasil, inclusive, discutimos com gravidade e liturgia a concesso de
independncia ao Banco Central (...) h todo um complexo jurdico e
constitucional impeditivo adoo de moeda comum, com a acepo que se d
ao Euro. (FONTOURA: 2003, 220)
Sintetizando essa fase do processo comunitrio, atente-se para as palavras do
professor portugus Mendona Pinto, para quem:
A integrao monetria surge, de facto, como conseqncia lgica e inevitvel
do aprofundamento da integrao nos domnios comercial, produtivo e
financeiro, assim como tambm ser um potente mecanismo de convergncia
das polticas econmicas e de aproximao dos comportamentos sociais nos
vrios Estados-membros, originando, a prazo, uma maior integrao poltica.
De certo modo, pode dizer-se que no processo da Unio Monetria, para alm
dos argumentos econmicos, h tambm uma inteno poltica de manter a
Europa no caminho da integrao. Tal como uma bicicleta s se mantm em
equilbrio se estiver em andamento, assim tambm a integrao monetriaparece ser agora a fora necessria para fazer avanar a EU, vindo a propsito
citar Jacques Rueff, o economista conselheiro do general De Gaulle, que em
tempos escreveu: A Europa far-se- pela moeda, ou no se far`."(MENDONA
PINTO: 1995 apud ALMEIDA: 2002, 53)
Resta claro, assim, que para ter sido efetivada esta ltima fase do processo
integracionista, necessitou-se de regulamentaes especficas entre os membros
desde a fase inicial da integrao. Esta cooperao entre os membros, contudo, no
poderia ser construda com base em um modelo de inter-governabilidade, insuficientepara atingir os objetivos almejados por atrelar as decises do bloco econmico
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vontade poltica unnime dos Estados-membros. Esse interesse cooperativo s se
tornou possvel a partir de uma nova noo que se formava: a supra nacionalidade,
pela qual os Estados no abdicam de sua soberania nem a parcela dela, mas apenas
atribuem algumas de suas competncias Comunidade, que passaro a ser exercidas
com exclusividade, independncia e carter vinculante pelos rgos supranacionais.
Do GATT OMC: as grandes etapas da regulamentao do comrcio mundial
GATT
O Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comrcio ou Acordo Geral sobre Tarifas e
Comrcio (em ingls: General Agreement on Tariffs and Trade, GATT) foi estabelecido
em 1947, tendo em vista harmonizar as polticas aduaneiras dos Estados signatrios.
Est na base da criao da Organizao Mundial de Comrcio. um conjunto de
normas e concesses tarifrias, criado com a funo de impulsionar a liberalizao
comercial e combater prticas protecionistas, regular, provisoriamente, as relaes
comerciais internacionais.
Em julho de 1944, antevendo o fim da Segunda Guerra Mundial e a situao de
penria em que se encontravam os pases da Europa, delegados dos 45 pases aliados
se reuniram na Conferncia de Bretton Woods, New Hampshire, para discutir medidasa serem adotadas para regular as ordens financeiras e monetrias, promover a
reconstruo e desenvolvimento das naes. Foram criadas instituies internacionais
que se tornaram operacionais em 1946, quando atingiram um nmero suficiente de
ratificaes; estas instituies foram o Fundo Monetrio Internacional (FMI) -
organismo que, dentre seus fins, prev o provimento de recursos para a
reestabilizao de contas externas de economias em eventuais crises - e o Banco
Internacional para a Reconstruo e o Desenvolvimento (BIRD) - que visava
concesso de crdito para reconstruo dos pases assolados pela guerra. Alm
destas, se previa a criao da Organizao Internacional do Comrcio (OIC) como umaagncia especializada da Organizao das Naes Unidas.
A criao da OIC representaria um grande passo no sentido da liberalizao do
comrcio internacional, que seria um meio para promover o desenvolvimento
econmico dos Estados. Contudo, no se atingiu consenso entre os pases presentes,
visto que a criao da agncia feria interesses comerciais de naes poderosas.
Todavia, alguns pases acreditaram que a reduo tarifria favoreceria o comrcio, e j
durante 1947, vinte e trs pases (dentre industrializados e no-industrializados) se
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_de_Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Normahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tarifahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protecionismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protecionismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tarifahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Normahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_de_Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica -
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encontraram em Genebra e acordaram uma reduo mtua de tarifas, codificados no
regime internacional do Acordo Geral sobre Tarifas e Comrcio (GATT).
O acordo foi baseado no captulo sobre poltica comercial do acordo da OIC, que ainda
estava em negociao.Quando a OIC fosse de fato criada,o acordo perderia efeito.Entretanto, o Tratado da OIC sequer foi levado para aprovao do Senado americano,
condenando a criao da Organizao ao fracasso. Dessa forma, com algumas
emendas o GATT se tornou o mais importante instrumento de poltica comercial
internacional.
Esse encontro em Genebra, criador do GATT, tambm foi reconhecido como sua
primeira rodada e foi responsvel pela eliminao de 45 mil tarifas, o que levou a um
aumento de mais $10 bilhes no comrcio mundial. Fica claro, portanto, que o
objetivo do GATT seria promover o desenvolvimento e o crescimento econmicomediante a gradual liberalizao do comrcio e o estabelecimento de regras
universais para a poltica comercial.
Pode-se definir o GATT como um tratado que estabelece uma estrutura de regras e
princpios para polticas de comrcio de mercadorias. Ele tambm estabelece um
frum onde os Estados soberanos podem, periodicamente, se engajar na liberalizao
comercial recproca e definio de regras. Este frum pode ser definido como as
peridicas Conferncias Ministeriais e as Rodadas de negociaes que comearam a
ser estabelecidas a partir destas.
Durante a Rodada Uruguai de negociaes, voltou-se a discutir sobre a criao de um
organismo internacional destinado a regulamentar o comrcio internacional, no
apenas de bens, mas tambm servios, alm de temas relacionados a investimentos e
propriedade intelectual, entre outros.
Como resultado, a Ata da Rodada Uruguai inclui um novo Acordo de Tarifas
Aduaneiras e Comrcio (GATT 94), o qual mantm a vigncia do GATT 47, o Acordo
Geral sobre o Comrcio de Servios (GATS), o Acordo sobre Investimentos (TRIMS), o
Acordo sobre direitos de Propriedade Intelectual (TRIPS), alm de acordos destinados a
regulamentar procedimentos de soluo de controvrsias, medidas antidumping,
medidas de salvaguarda, medidas compensatrias, valorao aduaneira,
licenciamento, procedimentos, etc. Por fim, a Ata da Rodada Uruguai tambm
contm o acordo constitutivo da Organizao Mundial de Comrcio (OMC),
encarregada de efetivar e garantir a aplicao dos acordos citados.
OMC Organizao Mundial do Comrcio (WTO World Trade Organization)
A OMC sucedeu ao GATT na regulao do comrcio mundial, tendo sido o principalresultado da Rodada Uruguai. Ainda que ela no seja imune s presses advindas dos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_de_Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_de_Com%C3%A9rcio -
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principais atores internacionais, sua existncia de vital importncia para pases como
o Brasil que dependem de um sistema de normas para defender seus interesses. Os
pases em desenvolvimento so hoje a grande maioria dos Membros desta
Organizao e s cabe a eles fazer valer os seus interesses, j que as decises na
OMC so tomadas por consenso.
Para a vigilncia do cumprimento das normas contidas nos vrios acordos que regem o
sistema multilateral de comrcio, a OMC conta com um poderoso instrumento que
o Entendimento para Soluo de Controvrsias. O Brasil mesmo j obteve vrias
vitrias no rgo de Soluo de Controvrsias da OMC, como no caso do painel da
gasolina, contra os Estados Unidos, e os mais recentes painis do acar contra a
Comunidade Europia e do algodo contra os Estados Unidos.
Para estabelecer um comrcio internacional livre e transparente, o GATT 1994 trazalguns princpios bsicos que restringem as polticas de comrcio exterior dos pases.
So eles:
1- No Discriminao
o princpio bsico da OMC. Est contido no Art. I e no Art. III do GATT 1994 no que diz
respeito a bens e no Art. II e Art. XVII do Acordo de Servios. Estes Artigos estabelecem
os princpios da nao mais favorecida (Art. I) e o princpio do tratamento nacional
(Art.III). Pelo princpio da nao mais favorecida, um pas obrigado a estender aos
demais Membros qualquer vantagem ou privilgio concedido a um dos Membros; j
o princpio do tratamento nacional impede o tratamento diferenciado de produtos
nacionais e importado, quando o objetivo for discriminar o produto importado
desfavorecendo a competio com o produto nacional.
2- Previsibilidade
Os operadores do comrcio exterior precisam de previsibilidade de normas e do
acesso aos mercados tanto na exportao quanto na importao para poderem
desenvolver suas atividades. Para garantir essa previsibilidade, o pilar bsico a
consolidao dos compromissos tarifrios para bens e das listas de ofertas em
servios, alm das disciplinas em outras reas da OMC , como TRIPS, TRIMS, Barreiras
Tcnicas e SPS que visam impedir o uso abusivo dos pases para restringir o comrcio.
3 - Concorrncia Leal
A OMC tenta garantir no s um comrcio mais aberto, mas tambm um comrcio
justo, coibindo prticas comerciais desleais como o dumping e os subsdios, que
distorcem as condies de comrcio entre os pases. O GATT j tratava destesprincpios nos Art. VI e XVI, porm estes mecanismos s puderam ser realmente
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implementados aps os Acordos de Antidumping e Acordo de Subsdios terem definido
as prticas de dumping e de subsdios e previsto as medidas cabveis para combater o
dano advindo destas prticas.
4- Proibies de Restries Quantitativas
O Art. XI do GATT 1994 impede o uso de restries quantitativas (proibies e quotas)
como meio de proteo. O nico meio de proteo admitido a tarifa, por ser o mais
transparente. As quotas tarifrias so uma situao especial e podem ser utilizadas
desde que estejam previstas nas listas de compromissos dos pases.
5- Tratamento Especial e Diferenciado para Pases em Desenvolvimento
Este princpio est contido no Art. XXVIII bis e na Parte IV do GATT 1994. Pelo Art.
XXVIII bis do GATT 1994, os pases desenvolvidos abrem mo da reciprocidade nas
negociaes tarifrias (reciprocidade menos que total). J a Parte IV do GATT 1994
lista uma srie de medidas mais favorveis aos pases em desenvolvimento que os
pases desenvolvidos deveriam implementar. Alm disso, os Acordos da OMC em
geral listam medidas de tratamento mais favorvel para pases em desenvolvimento.
Rodadas de Negociaes
Segundo o Art. XXVIII do GATT, os Membros podem decidir se engajar em rodadas de
negociao visando a diminuio das tarifas de importao e a abertura dos mercados.No mbito do GATT, foram realizadas 8 Rodadas de Negociao e sob a OMC, foi
lanada a Rodada Doha, com o objetivo de ser a Rodada do Desenvolvimento,
beneficiando principalmente os interesses dos pases em desenvolvimento.
O quadro abaixo mostra o resumo das Rodadas de Negociao na histria do sistema
multilateral de comrcio:
Rodada Perodo
Pases
Participantes Temas cobertos
Genebra 1947 23 Tarifas
Annecy 1949 13 Tarifas
Torquay 1950 - 1951 38 Tarifas
Genebra 1955 - 1956 26 Tarifas
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Dillon 1960 -1961 26 Tarifas
Kennedy 1964 - 1967 62 Tarifas e antidumping.
Tquio 1973 - 1979 102Tarifas, Medidas notarifrias, Clusula de
Habilitao.
Uruguai 1986 - 1993 123
Tarifas, Agricultura,
Servios, Propriedade
Intelectual, Medidas de
Investimento, novo marco
jurdico, OMC.
Doha 2001 - ? 149
Tarifas, Agricultura,
Servios, Facilitao de
Comrcio, Soluo de
Controvrsias, Regras.
Rodada de Doha
A rodada de Doha das negociaes da OMC comeou em novembro de 2001. O
objetivo era a adeso Agenda de Desenvolvimento de Doha, e a partir da negociar a
abertura dos mercados agrcolas e industriais. A inteno declarada da rodada era
tornar as regras de comrcio mais livres para os pases em desenvolvimento.
Em dezembro de 2001 a China e Taiwan foram admitidas na OMC
A Rodada Doha o principal elemento do comrcio mundial. De fato, se trata das
exaustivas negociaes entre as maiores potncias comerciais do mundo, com o
objetivo de diminuir as barreiras comerciais, focando o livre comrcio. As negociaesreceberam o nome de Doha, capital do Qatar, pois foi nessa cidade que os pases
comearam a discutir a abertura do comrcio mundial.
O principal problema da Rodada Doha, ou seja, do comrcio mundial, a
preocupao de cada pas nos efeitos de uma poltica liberalizante que
supostamente trariam desemprego em pases que no esto aptos a concorrer de
forma igual.
Se as naes em desenvolvimento como Brasil e ndia querem que a UE (UnioEuropia) e os EUA (Estados Unidos da Amrica) diminuam os subsdios (impostos)
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aos produtos agrcolas estrangeiros, os pases desenvolvidos querem em troca, a
abertura aos produtos manufaturados europeus e americanos.
Todas essas questes foram grandemente discutidas nas rodadas em Cancun,
Genebra, Paris e Hong Kong, porm at hoje no h um consenso mundial a respeitoda abertura comercial.
Recentemente, o Brasil e a ndia, as principais potncias comerciais em
desenvolvimento, abandonaram as negociaes da Rodada Doha, levando todo o
mundo frustrao e descrena a respeito da liberao do comrcio mundial, j que
os principais pases realizaro eleies recentemente, adiando ainda mais as
esperanas de negociaes futuras.
Situao atual 2011 (Washington , Reuters)
EUA temem que negociao da Rodada de Doha se torne irrelevante
A chamada Rodada de Doha do comrcio global foi lanada em 2001 com a meta de
liberalizar o comrcio global
Quase uma dcada de discusses para a aprovao de uma nova ordem comercial
global corre o risco de ser jogada fora se grandes pases em desenvolvimento como
China, Brasil e ndia no fizerem mais concesses na abertura de seus mercados,
disse o governo norte-americano na tera-feira (01/maro/2011).
"Para que essas discusses continuem relevantes, elas devem tratar do mundo tal qual
ele e ser nas prximas dcadas", disse o escritrio de representao comercial dos
EUA em um relatrio anual. "As regras globais de comrcio precisam ser atualizadas
para refletir a ascenso das potncias econmicas emergentes."
A chamada Rodada de Doha do comrcio global foi lanada em 2001 com a meta de
liberalizar o comrcio global. Mas desde o comeo as negociaes esbarram em
divergncia entre pases ricos e pobres, principalmente a respeito da reduo de
tarifas e subsdios agrcolas por parte dos EUA e Unio Europia , e da abertura de
mercados industriais nas grandes naes emergentes.
Neste ano, os principais negociadores estabeleceram uma nova meta de concluir os
trabalhos at o fim de 2011. Mas recentemente o diretor-geral da Organizao
Mundial do Comrcio, Pascal Lamy, alertou que o ritmo das negociaes est lento
demais para que o prazo seja cumprido.
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O governo do presidente Barack Obama prometeu "intensificar seus esforos" para
concluir a Rodada de Doha neste ano, e disse que para isso seria preciso aceitar
mercados "muito mais abertos" nos setores agrcola, industrial e de servios.
Os Estados Unidos, lutando para gerar crescimento econmico e empregos,argumentaram no relatrio que o mundo hoje um lugar muito diferente do que
quando a Rodada de Doha comeou.
"O notvel crescimento de economias emergentes como China, ndia e Brasil alterou
fundamentalmente a paisagem, e projeta-se que seu crescimento continue nos
prximos anos", disse o escritrio de representao comercial dos EUA.
"Numa negociao em que os Estados Unidos esto sendo convidados a cortar
significativamente as tarifas sobre todos os produtos industriais e agrcolas, estamospedindo a essas economias emergentes que aceitem uma responsabilidade
proporcional aos seus papis expandidos na economia global", afirmou o texto.
Pases Membros
Pases Membros (150 em janeiro de 2007) :.
frica do Sul Albnia Alemanha Angola Antgua e
Barbuda
Arbia Saudita Argentina Armnia Austrlia ustria Bahrein Bangladesh Barbados Blgica Belize Benin Bolvia Botsuana Brasil Brunei
Estnia Fiji Filipinas Finlndia Frana Gabo Gmbia Gana Gergia Granada Grcia Guatemala Guin Bissau Guin Guiana Haiti Holanda Honduras Hong Kong
(China)
Hungria
Mianmar Nambia Nepal Nicargua NgerNigria Noruega Nova Zelndia Om Paquisto Panam Papua Nova
Guin Paraguai Peru Polnia Portugal Qunia Quirguisto Reino Unido Repblica
Centro-africana
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Bulgria Burkina Faso Burundi Camares Camboja Canad Catar Chade Chile China Chipre Cingapura Colmbia Comunidades
Europias
Congo Coria Costa Rica Costa do Marfim Crocia Cuba Dinamarca Djibuti Dominica Equador Egito El Salvador Emirados rabes
Unidos
Eslovquia Eslovnia Espanha Estados Unidos
ndia Indonsia Irlanda Islndia Ilhas Salomo Israel Itlia Iugoslvia Jamaica Japo Jordnia Kuwait Lesoto Letnia Liechtenstein Litunia Luxemburgo Macau (China) Macednia Madagascar Malsia Malau Maldivas Mali Malta Marrocos Maurcio Mauritnia Mxico Moldvia Monglia Moambique
RepblicaDemocrtica do
Congo
RepblicaTcheca
RepblicaDominicana
Romnia Ruanda So Cristvo e
Nvis
So Vicente eGranadinas
Santa Lcia Senegal Serra Leoa Sri Lanka Sucia Sua Suriname Suazilndia Tailndia Taiwan Tanznia Togo Trinidad e
Tobago
Tunsia Turquia Uganda Uruguai Venezuela Vietn Zmbia Zimbabue
Concesses Tarifrias do Brasil na OMC Lista III
As concesses tarifrias do Brasil no mbito da Organizao Mundial do Comrcio
(OMC) constam da chamada Lista III. De incio, a Lista III do Brasil foi apresentada aoGATT na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM), em francs, e as alquotas
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utilizadas como base foram aquelas vigentes em 1986, de acordo com a Tarifa
Aduaneira do Brasil (TAB), ainda baseada na Nomenclatura do Conselho de
Cooperao Aduaneira (NCCA), ou aquelas consolidadas junto ao GATT em poca
anterior, tendo sido adotada como base a menor alquota entre as duas mencionadas.
Na Ata Final que incorpora os resultados da Rodada Uruguai do GATT, cuja vigncia no
Brasil se deu pelo Decreto no 1.355, de 30/12/1994, consta a lista de consolidaes do
Brasil, baseada na NBM adaptada ao Sistema Harmonizado de 1992 (SH-1992). O Brasil
efetuou consolidaes para todo o universo tarifrio.
A partir de 01/01/1995, em funo dos compromissos assumidos no Tratado de
Assuno, o Brasil passou a adotar a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e a
Tarifa Externa Comum (TEC), as quais estavam baseadas no SH-1992. Em 01/01/1996,
a TEC incorporou as alteraes do Sistema Harmonizado de 1996 (SH-1996), efetuadaspelo Conselho de Cooperao Aduaneira da Organizao Mundial de Alfndegas
(OMA).
Unio Europia
A Unio Europeia (UE), anteriormente designada por Comunidade Econmica
Europeia(CEE) e Comunidade Europeia (CE), uma unio supranacional econmica e
poltica de 27 Estados-membros, estabelecida aps a assinatura do Tratado de
Maastricht, a 7 de fevereiro de 1992, pelos doze primeiros pases da antiga CEE, uma
das trs Comunidades Europeias.
A Unio Europeia uma formao de um novo tipo de unio entre Estados
pertencentes Europa. Enquanto instituio, passou a dispor de personalidade jurdica
aps o incio da vigncia do Tratado de Lisboa. Possui competncias prprias, tais
como a Poltica Agrcola Comum, as pescas, entre outros. Estas competncias so
partilhadas com todos os Estados-membros da Unio Europeia. Trata-se de uma
organizao que combina o nvel supranacional e o nvel institucional num campo
geogrfico restrito com o papel poltico prprio sobre os seus Estados-membros.
A Comunidade Econmica Europia (CEE) ou Mercado Comum Europeu foi o embrio
da Unio Europia. Formada em 1957, com o Tratado de Roma, a organizao
pretendia permitir a livre circulao de pessoas, mercadorias e servios entre os
pases-membros. A CEE teve como ponto de partida, por sua vez, a Comunidade
Europia do Carvo e do Ao, primeira iniciativa a unir econmica e politicamente
pases europeus, pouco depois do fim da II Guerra Mundial.
Em 1993, constitudo o mercado nico, com quatro liberdades: de circulao das
mercadorias, dos servios, das pessoas e de capitais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B3mica_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B3mica_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B3mica_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Maastrichthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Maastrichthttp://pt.wikipedia.org/wiki/7_de_fevereirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1992http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidades_Europeiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_Agr%C3%ADcola_Comumhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pescahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pescahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_Agr%C3%ADcola_Comumhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidades_Europeiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/1992http://pt.wikipedia.org/wiki/7_de_fevereirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Maastrichthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Maastrichthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B3mica_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B3mica_Europeia -
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A Comisso Europia uma parte da UE que representa os interesses do bloco,
colocando-os acima dos interesses de seus pases-membros. Cabe Comisso Europia
elaborar propostas de legislao, em seguida apresentadas ao Parlamento Europeu e
ao Conselho da UE, e gerir a aplicao das polticas e tratados, assim como dos fundos
do bloco. Em caso de irregularidade, a comisso pode recorrer ao Tribunal de Justiaeuropeu para punir os infratores. A Comisso composta por 27 homens e mulheres,
nomeados pelos respectivos governos nacionais, mas no representantes deles, e por
um presidente, eleito pelos governos da UE e aprovado pelo Parlamento Europeu. O
presidente e os membros da comisso tm um mandato de cinco anos, mesma
durao da legislatura do Parlamento. Mais de 23.000 funcionrios trabalham na
comisso, a maioria lotada em Bruxelas.
A moeda oficial da UE o euro, adotado por 15 dos 27 pases-membros da
organizao: Alemanha, ustria, Blgica, Eslovnia, Espanha, Finlndia, Frana, Grcia,Irlanda, Itlia, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Chipre e Malta. Os dois ltimos
adotaram a moeda em janeiro de 2008.
O euro foi usado pela primeira vez em janeiro de 1999, somente para transaes
comerciais e financeiras. Em janeiro de 2002, com a entrada de 80 bilhes de moedas
e notas em circulao, o euro se torna a moeda comum a todos os cidados da UE.
Mas seu surgimento remonta a 1972, com a criao do mecanismo das taxas de
cmbio (MTC), que visa limitar as margens de flutuao entre as moedas dos pases da
CEE. As notas e moedas de euro so idnticas em todos os pases, mas cada pas cunhaas prprias moedas, com uma face comum e outra nacional, especfica. Alguns pases,
apesar de no compor a zona do euro, tm hotis, lojas e restaurantes que aceitam a
moeda, como forma de oferecer facilidade ao turista. A cotao do euro, como a de
qualquer moeda, varia.
Estados-Membros ustria Blgica Bulgria Chipre Repblica Checa Dinamarca Estnia Finlndia Frana
Alemanha Grcia Hungria Irlanda Itlia Letnia Litunia Luxemburgo Malta
Pases Baixos Polnia Portugal Romnia Eslovquia Eslovnia Espanha Sucia Reino Unido
http://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/austria/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/belgium/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/bulgaria/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/cyprus/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/czechrepublic/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/denmark/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/estonia/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/finland/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/france/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/germany/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/greece/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/hungary/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/ireland/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/italy/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/latvia/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/lithuania/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/luxembourg/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/malta/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/netherlands/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/poland/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/portugal/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/romania/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/slovakia/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/slovenia/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/spain/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/sweden/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/unitedkingdom/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/unitedkingdom/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/sweden/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/spain/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/slovenia/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/slovakia/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/romania/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/portugal/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/poland/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/netherlands/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/malta/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/luxembourg/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/lithuania/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/latvia/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/italy/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/ireland/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/hungary/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/greece/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/germany/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/france/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/finland/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/estonia/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/denmark/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/czechrepublic/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/cyprus/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/bulgaria/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/belgium/index_pt.htmhttp://europa.eu/about-eu/member-countries/countries/member-states/austria/index_pt.htm -
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Pases que no aderiram a Comunidade Europia
A Associao Europeia de Livre Comrcio AELC (em ingls: European Free Trade
Association, abreviado EFTA) um bloco econmico europeu
A EFTA uma organizao europeia fundada em 1960 pelo Reino Unido, Portugal,ustria, Dinamarca, Noruega, Sucia e Sua, pases que no tinham aderido Comunidade Econmica Europeia (CEE). A Finlndia foi admitida em 1961, a Islndiaem 1970 e o Liechtenstein em 1991.
O Tratado foi assinado em 4 de Janeiro, na cidade de Estocolmo. Hoje a EFTA apenasconstituda por quatro pases: Sua, Liechtenstein, Noruega e Islndia.
A EFTA surgiu como uma oposio Comunidade Econmica Europia (CEE), poisseus Estados-Membros procuravam evitar o que consideravam pesadoscompromissos econmicos e institucionais, pois enquanto o Reino Unido buscavatotal liberdade econmica, sem maiores compromissos institucional, a ustria, aSucia e a Sua defendiam o direito soberania poltica.
Em 1973, a Comunidade Econmica Europeia assinou acordos com os estados-
membros da EFTA no sentido da criao de uma zona de comrcio livre para os 380milhes de consumidores dos pases das duas organizaes europeias. Assim em maio
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4micohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Europahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1960http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81ustriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dinamarcahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Noruegahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B4mica_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Finl%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1961http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1970http://pt.wikipedia.org/wiki/Liechtensteinhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1991http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estocolmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Liechtensteinhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Noruegahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1973http://pt.wikipedia.org/wiki/1973http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Noruegahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Liechtensteinhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estocolmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1991http://pt.wikipedia.org/wiki/Liechtensteinhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1970http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1961http://pt.wikipedia.org/wiki/Finl%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B4mica_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Noruegahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dinamarcahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81ustriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1960http://pt.wikipedia.org/wiki/Europahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4micohttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa -
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de 1992, a CEE e a EFTA, ao abrigo dos acordos ento assinados passaram a designaresta rea por Espao Econmico Europeu (EEE). A Sua no pde, contudo, ratificar oacordo devido ao resultado negativo do referendo realizado em dezembro de 1992.
MERCOSUL
Em 26 de maro de 1991, a Repblica Argentina, a Repblica Federativa do Brasil, a
Repblica do Paraguai e a Repblica Oriental do Uruguai assinaram o Tratado de
Assuno com o objetivo de constituir um Mercado Comum, denominado
MERCOSUL.
O MERCOSUL tem por objetivo consolidar a integrao poltica, econmica e social
entre os pases que o integram, fortalecer os vnculos entre os cidados dos pasesmembros, a fim de melhorar sua qualidade de vida, incorporando em seu mbito o
setor produtivo para melhorar sua competitividade em nvel regional e internacional.
O Mercado Comum implica a livre circulao de bens, servios e fatores produtivos, o
estabelecimento de uma tarifa externa comum, a adoo de uma poltica comercial
comum, a coordenao de polticas macroeconmicas e setoriais e a harmonizao
de legislaes nacionais para alcanar o fortalecimento do processo de integrao.
A livre circulao de bens, prevista no Tratado de Assuno, significa que asmercadorias transportadas de um pas membro para outro so isentas do
pagamento de taxas de importao. Alm disso, conformou-se uma Unio Aduaneira,
o que significa que se acordaram polticas comerciais comuns e uma Tarifa Externa
Comum que se aplica aos bens que ingressam no mercado ampliado provenientes de
terceiros pases.
A Tarifa Externa Comum est conformada pelos direitos de importao aplicveis s
mercadorias, que variam de zero a vinte por cento. Em termos gerais, todo produto
extra-zona paga a mesma tarifa ao ingressar por qualquer dos quatro Estados Partes,
existindo isenes temporrias para determinado grupo de produtos.
Com o objetivo de fortalecer as relaes com os pases da Amrica Latina, o
MERCOSUL assinou Acordos de Livre Comrcio com o Estado Plurinacional da Bolvia
(1996), com a Repblica do Chile (1996), com a Repblica do Peru (2003), com a
Repblica da Colmbia (2004), com a Repblica do Equador (2004) e com a Repblica
Bolivariana da Venezuela (2004), pases que por tal motivo passaram a ser
considerados Estados Associados.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_Econ%C3%B3mico_Europeuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1992http://pt.wikipedia.org/wiki/1992http://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_Econ%C3%B3mico_Europeu -
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No contexto da consolidao do processo de integrao latino-americana, em 4 de
julho de 2006, foi aprovado o Protocolo de Adeso da Repblica Bolivariana da
Venezuela ao MERCOSUL, dando incio a um processo de transformao de Estado
Associado em Estado Parte do MERCOSUL. Mediante este Protocolo, a Venezuela
adere ao Tratado de Assuno, ao Protocolo de Ouro Preto e ao Protocolo de Olivospara a Soluo de Controvrsias.
O MERCOSUL assinou, ademais, acordos com os Estados Unidos Mexicanos com o
objetivo de alcanar uma zona de livre comrcio, e com a Repblica de Cuba, um
acordo de preferncias tarifrias para um grupo de produtos.
No intuito de ampliar o mbito de relacionamento externo fora da regio latino-
americana , o MERCOSUL negociou acordos com terceiros pases e com grupos de
pases, entre os quais cabe ressaltar aqueles j concludos, com a ndia, com Israel ecom a SACU (Unio Aduaneira da frica Austral). H outras negociaes ou
conversaes preliminares em andamento entre o MERCOSUL e os seguintes blocos de
pases: Unio Europia, SICA, CARICOM, CER, Conselho de Cooperao de pases do
Golfo, e ASEAN.
O MERCOSUL tem realizado, ainda, relevantes reunies e atualmente mantm
negociaes em nvel bilateral com terceiros pases, tais como o Canad, Coria, Egito,
Japo, Jordnia, Marrocos, Federao Russa, Cingapura, Turquia, Palestina e
Paquisto, com o objetivo de ampliar seu relacionamento poltico, econmicocomercial e de cooperao.
Para o cumprimento de seus objetivos, o MERCOSUL conta com rgos integrados por
representantes dos Estados Partes, em cujo mbito so elaboradas as propostas e a
normativa necessria para o funcionamento do processo de integrao, incluindo
disposies em matria poltica, econmica e social. Cabe destacar, ainda, o
fortalecimento institucional que o MERCOSUL adquiriu nestes ltimos anos.
Nesse sentido, foram aprovadas em 2005 as bases para instaurar o Parlamento do
MERCOSUL, representativo dos cidados do MERCOSUL. O Parlamento desempenha
um papel importante na garantia da participao de cidados e partidos polticos no
processo de integrao, impulsionando o desenvolvimento sustentvel da regio com
justia social, observncia da democracia e respeito diversidade cultural de seus
povos, no entendimento de que a paz elemento essencial para o aprofundamento do
processo de integrao.
Com a finalidade de atender situao das economias menores e das regies menos
desenvolvidas, o MERCOSUL conformou o Fundo para a Convergncia Estrutural do
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MERCOSUL (FOCEM), integrado por contribuies financeiras no-reembolsveis
efetuadas pelos Estados Partes. Atravs deste Fundo, financiam-se importantes obras
de infra-estrutura, programas para atender aspectos sociais e melhorar a
competitividade e produtividade das empresas do MERCOSUL.
Desde sua entrada em funcionamento no ano 2007, foram aprovados 32 projetos por
um montante de 984 milhes de dlares, dos quais 734 milhes correspondem a
recursos do prprio Fundo e o restante, a contrapartidas nacionais. No mbito deste
Fundo, desde o ano de 2007, os pases desenvolvem um Programa (PAMA) para que o
MERCOSUL possa se consolidar como uma zona livre de febre aftosa, esforo conjunto
no qual foi includa a Bolvia.
NAFTA
A NAFTA (North American Free Trade Agreement ou Tratado Norte- Americano de
Livre Comrcio) um bloco econmico formado por Estados Unidos, Canad e Mxico.
Foi ratificado em 1993, entrando em funcionamento no dia 1 de janeiro de 1994.
Objetivos do NAFTA
- Garantir aos pases participantes uma situao de livre comrcio, derrubando
as barreiras alfandegrias, facilitando o comrcio de mercadorias entre os
pases membros;
- Reduzir os custos comerciais entre os pases membros;- Ajustar a economia dos pases membros, para ganhar competitividade no
cenrio de globalizao econmica;
- Aumentar as exportaes de mercadorias e servios entre os pases membros;
Funcionamento do NAFTA (vantagens para os pases membros)
- Empresas dos Estados Unidos e Canad conseguem reduzir os custos de
produo, ao instalarem filiais no Mxico, aproveitando a mo-de-obra barata;- O Mxico ganha com a gerao de empregos em seu territrio;
- O Mxico exporta petrleo para os Estados Unidos, aumento a quantidade
desta importante fonte de energia na maior economia do mundo;
- A produo industrial mexicana, assim como as exportaes, tem aumentado
significativamente na ltima dcada.
- A gerao de empregos no Mxico pode ser favorvel aos Estados Unidos, no
sentido em que pode diminuir a entrada de imigrantes ilegais mexicanos em
territrio norte-americano;
- Negociando em bloco, todos pases membros podem ganhar vantagens comrelao aos acordos comerciais com outros blocos econmicos.
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ALCA
Em 1994, na cidade de Miami, EUA, iniciaram-se as negociaes para a criao da
ALCA (rea de Livre Comrcio das Amricas), que reunir 34 pases, ou seja, todas asnaes do continente americano, exceto Cuba. Desde ento reunies denominadas
Encontros das Amricas passaram a ser realizados anualmente.
A idia da constituio de uma rea de livre comrcio nas Amricas (ALCA) comeou a
tomar forma em dezembro de 1994, por ocasio da Primeira Cpula das Amricas.
Naquele encontro, os presidentes dos pases da Amrica declararam a sua inteno de
dar incio a negociaes para a formao de uma rea de livre comrcio que
abrangesse todo o continente americano. A Declarao, que ento assinaram, reala ofato de que, pela primeira vez na Histria, as Amricas so uma comunidade de
sociedades democrticas. Ressalta tambm que as Amricas esto unidas na busca da
prosperidade por meio da abertura de mercados, da integrao hemisfrica e do
desenvolvimento sustentvel. A iniciativa partiu basicamente do
Presidente Bill Clinton, retomando a idia lanada por George Bush, quando de sua
visita Amrica Latina em 1992.
Para os Estados Unidos, a formao da ALCA importante, porquanto um crescimento
em torno de 4% do Produto Interno Bruto da Amrica Latina poderia significar um
aumento de cerca de 10% nas exportaes americanas. Trata-se tambm de passo
importante no esforo de abertura e acesso a mercados para sua produo orientada
exportao. So estes os negcios que mais atraem capitais em uma economia
globalizada, tratando-se de fonte importante de gerao de empregos.
Alm das barreiras no tarifrias, o grande risco que as empresas brasileiras correm,
caso a implantao da ALCA venha a se concretizar, resulta das enormes diferenas
existentes entre as economias do continente. O tamanho das empresas nos pases
industrialmente mais desenvolvidos e os diferentes padres de qualidade e
produtividade certamente dificultariam a penetrao das empresas brasileiras,
particularmente das pequenas e micro empresas, no mercado externo.
ALADI Associao Latino America de Integrao
Criada em 12 de agosto de 1980 pelo Tratado de Montevidu, a ALADI objetivou criar
um mercado comum latino-americano, a longo prazo e de maneira gradual, mediante
a concesso de preferncias tarifrias e acordos regionais e de alcance parcial.
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A ALADI substituiu a ALALC, a antiga Associao Latino-Americana de Livre Comrcio,
que foi criada em 1960.
A ALADI congrega uma populao de 449,7 milhes de habitantes, formando um PIB
de US$ 1,760,4 trilho, gerando exportaes no valor de US$ 362,3 bilhes e
importaes que alcanam os US$ 365,5 bilhes.
Cuba o mais recente pas-membro da ALADI.
So Pases-Membros da ALADI: Argentina, Bolvia, Brasil, Chile, Colmbia, Cuba,
Equador, Mxico, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
Tarifa Externa Comum (TEC)
Como previsto no Tratado de Assuno, a partir de 01/01/95, os quatro Estados Partesdo MERCOSUL adotaram a Tarifa Externa Comum (TEC), com base na Nomenclatura
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Comum do MERCOSUL (NCM), com os direitos de importao incidentes sobre cada
um desses itens.
Segundo as diretrizes estabelecidas, desde 1992, a TEC deve incentivar a
competitividade dos Estados Partes e seus nveis tarifrios devem contribuir paraevitar a formao de oligoplios ou de reservas de mercado. Tambm foi acordado
que a TEC deveria atender aos seguintes critrios: a) ter pequeno nmero de alquotas;
b) baixa disperso; c) maior homogeneidade possvel das taxas de promoo efetiva
(exportaes) e de proteo efetiva (importao); d) que o nvel de agregao para o
qual seriam definidas as alquotas era de seis dgitos.
(Reproduo de parte da TEC como exemplo):
TARIFA EXTERNA COMUM
BRASIL
POSIO DA NCM EM 01/01/2011
(Atualizada at a Resoluo CAMEX N 07, de 17/02/2011)
CONTEDO
- Ttulos de Sees e Captulos
- Abreviaturas e Smbolos- Regras Gerais para Interpretao do Sistema Harmonizado- Regras Gerais Complementares- Regra de Tributao para Produtos do Setor Aeronutico- Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) e Regime Tarifrio Comum
Notas.
Na Nomenclatura, as expresses que figuram entre parntesis seguidas de um asterisco, so termosequivalentes s expresses utilizadas em outros pases fora do mbito do MERCOSUL.
BK Na Nomenclatura, esta sigla identifica as mercadorias definidas como Bens de Capital.
BIT Na Nomenclatura, esta sigla identifica as mercadorias definidas como Bens de Informtica eTelecomunicaes.
S U M R I O
SEO I
ANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO ANIMAL
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Notas de Seo.Captulos:
1 Animais vivos.2 Carnes e miudezas, comestveis.3 Peixes e crustceos, moluscos e os outros invertebrados aquticos.4 Leite e laticnios; ovos de aves; mel natural; produtos comestveis de origem animal, no
especificados nem compreendidos em outros Captulos.5 Outros produtos de origem animal, no especificados nem compreendidos em outros
Captulos.
SEO IIPRODUTOS DO REINO VEGETAL
Nota de Seo.
Captulos:6 Plantas vivas e produtos de floricultura.7 Produtos hortcolas, plantas, razes e tubrculos, comestveis.
8 Frutas; cascas de ctricos e de meles.9 Caf, ch, mate e especiarias.10 Cereais.11 Produtos da indstria de moagem; malte; amidos e fculas; inulina; glten de trigo.12 Sementes e frutos oleaginosos; gros, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou
medicinais; palhas e forragens.13 Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais.14 Matrias para entranar e outros produtos de origem vegetal, no especificados nem
compreendidos em outros Captulos.
SEO IIIGORDURAS E LEOS ANIMAIS OU VEGETAIS; PRODUTOS DA SUA DISSOCIAO;
GORDURAS ALIMENTARES ELABORADAS; CERAS DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL
Captulo:15 Gorduras e leos animais ou vegetais; produtos da sua dissociao; gorduras alimentares
elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal.
SEO IVPRODUTOS DAS INDSTRIAS ALIMENTARES; BEBIDAS, LQUIDOS ALCOLICOS E VINAGRES;
TABACO E SEUS SUCEDNEOS MANUFATURADOS
Nota de Seo.
Captulos:16 Preparaes de carne, de peixes ou de crustceos, de moluscos ou de outros invertebradosaquticos.
17 Acares e produtos de confeitaria.18 Cacau e suas preparaes.19 Preparaes base de cereais, farinhas, amidos, fculas ou de leite; produtos de pastelaria.20 Preparaes de produtos hortcolas, de frutas ou de outras partes de plantas.21 Preparaes alimentcias diversas.22 Bebidas, lquidos alcolicos e vinagres.23 Resduos e desperdcios das indstrias alimentares; alimentos preparados para animais.24 Tabaco e seus sucedneos manufaturados.
SEO VPRODUTOS MINERAIS
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Captulos:25 Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento.26 Minrios, escrias e cinzas.27 Combustveis minerais, leos minerais e produtos da sua destilao; matrias betuminosas;
ceras minerais.
SEO VIPRODUTOS DAS INDSTRIAS QUMICAS OU DAS INDSTRIAS CONEXAS
Notas de Seo.
Captulos:28 Produtos qumicos inorgnicos; compostos inorgnicos ou orgnicos de metais preciosos, de
elementos radioativos, de metais das terras raras ou de istopos.29 Produtos qumicos orgnicos.30 Produtos farmacuticos.31 Adubos (fertilizantes).32 Extratos tanantes e tintoriais; taninos e seus derivados; pigmentos e outras matrias corantes;
tintas e vernizes; mstiques; tintas de escrever.33 leos essenciais e resinides; produtos de perfumaria ou de toucador preparados e
preparaes cosmticas.34 Sabes, agentes orgnicos de superfcie, preparaes para lavagem, preparaes lubrificantes,
ceras artificiais, ceras preparadas, produtos de conservao e limpeza, velas e artigossemelhantes, massas ou pastas para modelar, "ceras" para dentistas e composies paradentistas base de gesso.
35 Matrias albuminides; produtos base de amidos ou de fculas modificados; colas; enzimas.36 Plvoras e explosivos; artigos de pirotecnia; fsforos; ligas pirofricas; matrias inflamveis.37 Produtos para fotografia e cinematografia.38 Produtos diversos das indstrias qumicas.
SEO VIIPLSTICOS E SUAS OBRAS; BORRACHA E SUAS OBRAS
Notas de Seo.
Captulos:39 Plsticos e suas obras.40 Borracha e suas obras.
Seo IANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO ANIMAL
Notas.
1.- Na presente Seo, qualquer referncia a um gnero particular ou a uma espcie particular deanimal aplica-se tambm, salvo disposies em contrrio, aos animais jovens desse gnero ou dessaespcie.
2.- Ressalvadas as disposies em contrrio, qualquer meno na Nomenclatura a produtos secos oudessecados compreende tambm os produtos desidratados, evaporados ou liofilizados.
Captulo 1
Animais vivosNota.
1.- O presente Captulo compreende todos os animais vivos, exceto:
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a) peixes e crustceos, moluscos e os outros invertebrados aquticos, das posies 03.01, 03.06 ou03.07;b) culturas de microrganismos e os outros produtos da posio 30.02;c) animais da posio 95.08.
NCM DESCRIOALQUOTA
DO II (%)01.01 Animais vivos das espcies cavalar, asinina e muar.0101.10 -Reprodutores de raa pura
0101.10.10 Cavalos 0
0101.10.90 Outros 4
0101.90 -Outros
0101.90.10 Cavalos 20101.90.90 Outros 4
01.02 Animais vivos da espcie bovina.
0102.10 -Reprodutores de raa pura0102.10.10 Prenhes ou com cria ao p 0
0102.10.90 Outros 0
0102.90 -Outros
0102.90.1 Para reproduo
0102.90.11 Prenhes ou com cria ao p 20102.90.19 Outros 2
0102.90.90 Outros 2
01.03 Animais vivos da espcie suna.
0103.10.00 -Reprodutores de raa pura 0
0103.9 -Outros:0103.91.00 --De peso inferior a 50kg 2
0103.92.00 --De peso igual ou superior a 50kg 2
01.04 Animais vivos das espcies ovina e caprina.0104.10 -Ovinos
0104.10.1 Reprodutores de raa pura
0104.10.11 Prenhes ou com cria ao p 0
0104.10.19 Outros 00104.10.90 Outros 20104.20 -Caprinos
0104.20.10 Reprodutores de raa pura 0
0104.20.90 Outros 2
01.05 Galos, galinhas, patos, gansos, perus, peruas e galinhas-d'angola, das espcies domsticas, vivos.
0105.1 -De peso no superior a 185g:0105.11 --Galos e galinhas
0105.11.10 De linhas puras ou hbridas, para reproduo 0
0105.11.90 Outros 20105.12.00 --Peruas e perus 2
0105.19.00 --Outros 2
0105.9 -Outros:
0105.94.00 --Galos e galinhas 4
0105.99.00 --Outros 4
01.06 Outros animais vivos.
0106.1 -Mamferos:0106.11.00 --Primatas 4
0106.12.00 --Baleias, golfinhos e marsunos (mamferos da ordem dos cetceos); peixes-boi e dugongos (mamferos daordem dos sirnios)
4
0106.19.00 --Outros 4
0106.20.00 -Rpteis (includas as serpentes e as tartarugas marinhas) 4
0106.3 -Aves:
0106.31.00 --Aves de rapina 40106.32.00 --Psitaciformes (includos os papagaios, os periquitos, as araras e as cacatuas) 4
0106.39 --Outras
0106.39.10 Avestruzes (Struthio camelus), para reproduo 0
0106.39.90 Outras 40106.90.00 -Outros 4
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Captulo 2
Carnes e miudezas, comestveis
Nota.
1.- O presente Captulo no compreende:
a) no que diz respeito s posies 02.01 a 02.08 e 02.10, os produtos imprprios para a alimentaohumana;b) as tripas, bexigas e estmagos, de animais (posio 05.04), nem o sangue animal (posies 05.11 ou30.02);c) as gorduras animais, exceto os produtos da posio 02.09 (Captulo 15).
NCM DESCRIOALQUOTADO II (%)
02.01 Carnes de animais da espcie bovina, frescas ou refrigeradas.
0201.10.00 -Carcaas e meias-carcaas 10
0201.20 -Outras peas no desossadas0201.20.10 Quartos dianteiros 10
0201.20.20 Quartos traseiros 100201.20.90 Outras 10
0201.30.00 -Desossadas 12
02.02 Carnes de animais da espcie bovina, congeladas.
0202.10.00 -Carcaas e meias-carcaas 100202.20 -Outras peas no desossadas
0202.20.10 Quartos dianteiros 100202.20.20 Quartos traseiros 10
0202.20.90 Outras 100202.30.00 -Desossadas 12
02.03 Carnes de animais da espcie suna, frescas, refrigeradas ou congeladas.
0203.1 -Frescas ou refrigeradas:
0203.11.00 --Carcaas e meias-carcaas 100203.12.00 --Pernas, ps e respectivos pedaos, no desossados 10
0203.19.00 --Outras 10
0203.2 -Congeladas:
0203.21.00 --Carcaas e meias-carcaas 100203.22.00 --Pernas, ps e respectivos pedaos, no desossados 10
0203.29.00 --Outras 10
02.04 Carnes de animais das espcies ovina ou caprina, frescas, refrigeradas ou congeladas.0204.10.00 -Carcaas e meias-carcaas de cordeiro, frescas ou refrigeradas 10
0204.2 -Outras carnes de animais da espcie ovina, frescas ou refrigeradas:0204.21.00 --Carcaas e meias-carcaas 10
0204.22.00 --Outras peas no desossadas 10
0204.23.00 --Desossadas 100204.30.00 -Carcaas e meias-carcaas de cordeiro, congeladas 10
0204.4 -Outras carnes de animais da espcie ovina, congeladas:0204.41.00 --Carcaas e meias-carcaas 10
0204.42.00 --Outras peas no desossadas 100204.43.00 --Desossadas 10
0204.50.00 -Carnes de animais da espcie caprina 10
0205.00.00 Carnes de animais das espcies cavalar, asinina e muar, frescas, refrigeradas ou congeladas. 10
02.06 Miudezas comestveis de animais das espcies bovina, suna, ovina, caprina, cavalar, asinina e muar, frescas,refrigeradas ou congeladas.
0206.10.00 -Da espcie bovina, frescas ou refrigeradas 10
0206.2 -Da espcie bovina, congeladas:
0206.21.00 --Lnguas 10
0206.22.00 --Fgados 10
0206.29 --Outras0206.29.10 Rabos 100206.29.90 Outros 10
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0206.30.00 -Da espcie suna, frescas ou refrigeradas 10
0206.4 -Da espcie suna, congeladas:
0206.41.00 --Fgados 100206.49.00 --Outras 10
0206.80.00 -Outras, frescas ou refrigeradas 10
0206.90.00 -Outras, congeladas 10
02.07 Carnes e miudezas, comestveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, das aves da posio 01.05.0207.1 -De galos ou de galinhas:
0207.11.00 --No cortadas em pedaos, frescas ou refrigeradas 100207.12.00 --No cortadas em pedaos, congeladas 10
0207.13.00 --Pedaos e miudezas, frescos ou refrigerados 100207.14.00 --Pedaos e miudezas, congelados 10
0207.2 -De peruas ou de perus:
0207.24.00 --No cortadas em pedaos, frescas ou refrigeradas 10
0207.25.00 --No cortadas em pedaos, congeladas 100207.26.00 --Pedaos e miudezas, frescos ou refrigerados 10
0207.27.00 --Pedaos e miudezas, congelados 10
0207.3 -De patos, de gansos ou de galinhas-d'angola:
0207.32.00 --No cortadas em pedaos, frescas ou refrigeradas 10
0207.33.00 --No cortadas em pedaos, congeladas 10
0207.34.00 --Fgados gordos ("foies gras"), frescos ou refrigerados 10
0207.35.00 --Outras, frescas ou refrigeradas 100207.36.00 --Outras, congeladas 10
02.08 Outras carnes e miudezas comestveis, frescas, refrigeradas ou congeladas.
0208.10.00 -De coelhos ou de lebres 100208.30.00 -De primatas 10
0208.40.00 -De baleias, golfinhos e marsunos (mamferos da ordem dos Cetceos); de peixes-boi e dugongos (mamferos daordem dos sirnios)
10
0208.50.00 -De rpteis (includas as serpentes e as tartarugas marinhas) 100208.90.00 -Outras 10
0209.00 Toucinho sem partes magras, gorduras de porco e de aves, no fundidas nem de outro modo extradas, frescos,refrigerados, congelados, salgados ou em salmoura, secos ou defumados.
0209.00.1 Toucinho
0209.00.11 Fresco, refrigerado ou congelado 60209.00.19 Outros 6
0209.00.2 Gordura de porco
0209.00.21 Fresca, refrigerada ou congelada 6
0209.00.29 Outras 6
0209.00.90 Outros 6
02.10 Carnes e miudezas, comestveis, salgadas ou em salmoura, secas ou defumadas; farinhas e ps, comestveis, decarnes ou de miudezas.
0210.1 -Carnes da espcie suna:0210.11.00 --Pernas, ps e respectivos pedaos, no desossados 10
0210.12.00 --Toucinho entremeado de carne, e seus pedaos 100210.19.00 --Outras 10
0210.20.00 -Carnes da espcie bovina 100210.9 -Outras, includos as farinhas e ps, comestveis, de carnes ou de miudezas:
0210.91.00 --De primatas 100210.92.00 --De baleias, golfinhos e marsunos (mamferos da ordem dos cetceos); de peixes-boi e dugongos (mamferos da
ordem dos sirnios)10
0210.93.00 --De rpteis (includas as serpentes e as tartarugas marinhas) 10
0210.99.00 --Outras 10