cartilha brazilian chicken

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UNIÃO BRASILEIRA DE AVICULTURA BRAZILIAN CHICKEN UBABEF Av. Brigadeiro Faria Lima, 1912 - 20º andar Conj. 20 L São Paulo-SP - CEP: 01452-001 Fone/Fax: 11 3031-4115

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Selo Brazilian ChickenUnião Brasileira de Avicultura

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Page 1: Cartilha Brazilian Chicken

UNIÃO BRASILEIRA DE AVICULTURA

BRAZILIAN CHICKEN

UBABEFAv. Brigadeiro Faria Lima, 1912 - 20º andar Conj. 20 L São Paulo-SP - CEP: 01452-001 Fone/Fax: 11 3031-4115

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1. INTRODUÇÃO

As projeções de carnes para o Brasil mostram que esse setor deve apresentar intenso crescimento nos próximos anos. Entre as carnes, as que projetam maiores taxas de crescimento da produção no período 2010/2011 a 2020/2021 são a carne de frango, que deve crescer anualmente a 2,6%, e a bovina, cujo crescimento projetado para esse período é de 2,2% ao ano, enquanto a carne suína tem um crescimento projetado de 1,9% ao ano, o que também representa um valor relativamente elevado, pois consegue atender ao consumo doméstico e às exportações.

As projeções do consumo mostram preferência crescente dos consumidores brasileiros pela carne de frango. O crescimento projetado é de 2,5% ao ano no mesmo período. Isso significa um consumo interno de 10,6 milhões de toneladas daqui a pouco menos de uma década.

Quanto às exportações, as projeções indicam elevadas taxas de crescimento para os três tipos de carnes. As estimativas projetam um quadro favorável para as exportações brasileiras. As carnes de frango e de suínos lideram as taxas de crescimento anual das exportações para os próximos anos – a taxa anual prevista para carne de frango é de 2,9%, e para a carne suína de 2,8%.

A produção de grãos (soja, milho, trigo, arroz e feijão) deverá passar de 142,9 milhões de toneladas em 2010/2011 para 175,8 milhões em 2020/2021. Isso indica um acréscimo de 33,0 milhões de toneladas à produção atual do Brasil, e, em valores relativos, 23,0%. A produção de carnes (bovina, suína e aves) deverá aumentar em 6,5 milhões de toneladas. Isso representa um acréscimo de 26,5% em relação à produção de carnes de 2010/2011.

O crescimento da produção agrícola no Brasil deve continuar acontecendo com base na produtividade. Deverá ser mantido forte crescimento da produtividade total dos fatores, conforme trabalhos recentes têm mostrado.

Embora o Brasil apresente, nos próximos anos, forte aumento das exportações, o mercado interno continuará sendo um importante fator de crescimento. Haverá, assim, uma dupla pressão sobre o aumento da produção nacional, devida ao crescimento do mercado interno e das exportações do país.

A carne de frango deverá ter em 2020/2021 uma participação nas exportações mundiais de 49,0%.

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Entretanto, esse quadro otimista com relação à participação brasileira no Mercado Internacional encontra algumas incertezas representadas pela ameaça da Recessão Mundial, pelo aumento do grau de protecionismo nos países importadores e por mudanças climáticas severas.

Os atuais sistemas produtivos exigem sistemas coordenados de produção em face da necessidade de se ter competitividade frente à concorrência nacional e internacional e das exigências de qualidade e segurança cada vez mais presentes nas expectativas dos consumidores.

O objetivo primário da Produção Integrada de Aves é a produção eficiente de carne para o consumidor, e sua economia depende em grande parte da sua eficiência produtiva. As agroindústrias operam a partir de um modelo de beneficiamento em série onde o ritmo de produção é orquestrado pela disponibilidade de matéria prima, ou seja, de aves.

Esses sistemas produtivos, baseados em produtividade, qualidade e segurança do alimento são auxiliados por programas nutricionais, de melhoramento genético, de sanidade animal e de boas práticas agrícolas.

Todos esses fatores obrigam à Cadeia de Produção Avícola um alto grau de inter-relação com o Preço dos Produtos, com as Pessoas e a Responsabilidade Social, com o Ambiente, com o Bem-Estar Animal, com a Produção de Alimentos para a Sociedade e com a expectativa dessa Sociedade para com esses alimentos, assim como com a relação desse alimento com a Saúde dessa Sociedade.

(dados do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - Assessoria de Gestão Estratégica- Projeções do Agronegócio Brasil 2010/11 a 2020/21).

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2. DESCRIÇÃO DO PROJETO

A criação do selo “Brazilian Chicken” faz parte do Projeto Setorial da UBABEF com apoio da APEX com o objetivo de apresentar e ressaltar as qualidades da avicultura brasileira, visando o enaltecimento e disseminação dos valores da marca Brazilian Chicken e a identificação dos mesmos com os produtos exportados pelas empresas associadas à UBABEF e participantes do projeto.

O selo e seu design gráfico são de propriedade da UBABEF e somente poderá ser utilizado sob autorização expressa da mesma.

O objetivo é identificar que os produtos sob a chancela do selo estão em conformidade com os princípios demandados pelos consumidores do mundo inteiro.

Destacam-se entre os princípios demandados a qualidade, a biossegurança, a sustentabilidade, o respeito ao meio ambiente e o respeito aos consumidores, aliando-se a essas demandas o emprego de Boas Práticas – Agrícolas e de Manufatura, o respeito com o Bem-Estar Animal, a Responsabilidade Social e a Conformidade com a Legislação.

A empresa exportadora participante poderá ostentar na sua embalagem, peças institucionais e publicitárias o selo “Brazilian Chicken” como diferencial de origem e qualidade. Por sua vez o Projeto Setorial Integrado UBABEF-APEX trabalhará com a divulgação e enaltecimento das propriedades e qualidades dos produtos que apresentem a marca junto aos Mercados Internacionais que já importam os produtos brasileiros ou que são potenciais clientes da carne de frango brasileira. O convênio firmado desde 2006 entre a UBABEF e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX) tem o objetivo de promover a carne de frango brasileira pelo mundo através de várias ações de Promoção Comercial. A parceria entre APEX e UBABEF criou um Projeto Setorial Integrado (PSI) que tem como objetivo aumentar significativamente os volumes e receitas de exportação de carne de aves e ovos das empresas associadas à entidade e participantes do projeto através de ações que visem à disseminação dos valores da marca Brazilian Chicken e Brazilian Egg.

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3. QUEM PODE UTILIZAR O SELO “BRAZILIAN CHICKEN”

O Programa BRAZILIAN CHICKEN é um programa de adesão voluntária.

Para utilizar o selo a Empresa deve estar em conformidade com os parâmetros mínimos definidos como pré-requisitos para sua utilização:

3.1. Deverá ser filiada à UBABEF:Para participar do Projeto “BRAZILIAN CHICKEN” é necessário ser membro da entidade

e estar em dia com a mesma. Para isso, a empresa precisa ser produtora/exportadora de

carne de aves e atender aos requisitos para a associação incluindo o cumprimento de

suas obrigações sociais e financeiras.

3.2. Deverá ser exportadora de frangos por pelo menos 12 meses:O selo “BRAZILIAN CHICKEN” tem como objetivo ressaltar os produtos avícolas exportados

pelo Brasil. Devido a isso a Empresa deverá demonstrar, através da exportação de seus

produtos por um período mínimo de 12 meses, sua vocação exportadora.

3.3. Deverá solicitar sua adesão formal ao Projeto através de formulário próprio:A adesão formal ao projeto se dará pelo preenchimento de Formulário próprio (Formulário de Adesão - Anexo 1) para esse fim emitido pela UBABEF e firmado por Representante Legal da Empresa interessada.

Deverá ser preenchido um Formulário de Adesão (Anexo 1) para cada unidade da Empresa (baseado o seu SIF) onde se deseja utilizar o selo de Qualidade e Conformidade “BRAZILIAN CHICKEN”.

3.4. Deverá estar em conformidade com os critérios mínimos estabelecidos no próprio formulário:O preenchimento do Formulário de Adesão (Anexo 1) estabelecerá os critérios mínimos para a participação no Projeto e utilização do Selo, assim como o seu preenchimento valerá como declaração da Empresa de aceitação desses critérios e de sua conformidade com os mesmos.

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3.5. Deverá ser aprovada após análise da solicitação pelo Comitê Os Formulários de Adesão (Anexo 1) serão analisados por entidades (pessoas físicas ou jurídicas) independentes, dotadas de técnicos comprovadamente conhecedores da cadeia produtiva avícola, indicadas e contratadas pela UBABEF. O resultado dessa análise será comunicado ao Comitê Gestor do Projeto “BRAZILIAN CHICKEN”.

Caberá ao Comitê Gestor do Projeto “BRAZILIAN CHICKEN” a decisão pela aprovação ou não do participante baseado nas informações recebidas.

Em casos, definidos pelo Comitê, a Empresa poderá ser auditada para confirmação da conformidade com os requisitos. Nesses casos, caberá também ao Comitê, baseado nos resultados das auditorias, a decisão pela aprovação ou não do participante.

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4. CONDIÇÕES TÉCNICAS PARA A UTILIZAÇÃO DO SELO “BRAZILIAN CHICKEN”:

A Empresa pelo preenchimento do Formulário de Adesão (Anexo 1), firmado por Representante Legal da Empresa, estará se comprometendo com a conformidade e aceitação das condições para uso do selo “BRAZILIAN CHICKEN”.

Nos casos em que vier a conhecimento do Comitê Gestor a ocorrência de inconformidades quanto ao cumprimento dos requisitos estabelecidos, ou de irregularidades levantadas pelos Órgãos Fiscalizadores brasileiros, assim como da ocorrência de inconformidades nos Países importadores, o Comitê Gestor poderá solicitar auditorias nas Empresas envolvidas para a manutenção da autorização para o uso do selo “BRAZILIAN CHICKEN”.

No caso de irregularidade comprovada a permissão da utilização do selo “BRAZILIAN CHICKEN” para a Empresa em questão será suspensa até que a não conformidade geradora seja corrigida. A liberação do uso do selo se dará após a regularização da situação, o que deverá ser comprovado por meio de auditoria documental ou presencial.

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5. AUDITORIAS NAS EMPRESAS PARTICIPANTES:

Quando da assinatura do Formulário de Adesão (Anexo 1) as Empresas permitem a realização “in loco” de auditorias para a verificação de conformidade aos requisitos para utilização do selo “BRAZILIAN CHICKEN”.

Essas auditorias serão realizadas em base amostral de 50% dos participantes a cada ano devendo a auditoria abranger todos os sítios envolvidos na exportação de cada Empresa.

A admissão de uma Empresa ao Projeto não é condicionada à sua aprovação em auditoria. Entretanto a continuidade da Empresa no Projeto será condicionada à aprovação em auditorias a serem realizadas, pelo menos, uma vez a cada 2 anos.

Auditorias especiais poderão ser solicitadas em casos definidos pelo Comitê Gestor do Projeto.

As auditorias serão realizadas por empresas independentes, dotadas de técnicos comprovadamente conhecedores da cadeia produtiva avícola, contratadas pela UBABEF.

Os custos com essas auditorias deverão ser ressarcidos à UBABEF pelas Empresas auditadas.

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6. VALORES E VANTAGENS:

Nos últimos anos as empresas estão cada vez mais sob o estímulo de uma demanda crescente de qualidade por parte dos consumidores.

O trabalho que começa a ser feito é difundir o conceito da qualidade do Frango Brasileiro (BRAZILIAN CHICKEN), pois no setor avícola do Brasil valores que englobam as diversas etapas da cadeia como busca por produtividade, qualidade e segurança do alimento aliados a programas nutricionais, de melhoramento genético, de sanidade animal, de boas práticas agrícolas e Bem-estar Animal já estão inseridos e aculturados.

A proposta do selo de qualidade e conformidade é de promover o que já existe de bom a mercados que desconhecem essa realidade.

Não se imagina que as pessoas irão preferir o Frango Brasileiro apenas porque é ecologicamente ou zootecnicamente correto, mas sim porque ele tem qualidade e o melhor custo/benefício. Isso atende perfeitamente ao conceito de todas as pessoas de bom senso em qualquer parte do mundo.

No atual cenário, a mídia vem bombardeando o consumidor com informações que buscam conscientizá-lo sobre a importância de adquirir produtos “corretos”. Essa se tornou a tendência de consumo no momento.

O consumidor, por seu lado, poderá adquirir um produto com um diferencial – o selo de qualidade e conformidade. O consumidor poderá, por meio de suas escolhas, maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos dos seus atos de consumo e, desta forma, contribuir com um ‘Consumo Consciente’.

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ITEM RESPOSTAOBSERVAÇÃO /

EXPLICAÇÃO

Nome da Empresa:

1. PARTICULARIDADES DO ESTABELECIMENTO

1.1. Identificação da Unidade

Nome completo da Empresa associada à UBABEF

Nome e SIF da Unidade exportadora que utilizará o selo “BRAZILIAN CHICKEN” em seus produtos

1.2. Endereço da Unidade:

Endereço da Unidade exportadora que utilizará o selo “BRAZILIAN CHICKEN” em seus produtos

1.3. Produtos: Lista dos tipos de produtos produzidos na Unidade

1.4. Produtos que utilizarão o selo “BRAZILIAN CHICKEN”

Lista dos tipos de produtos produzidos na Unidade e que utilizarão selo “BRAZILIAN CHICKEN”

ANEXO 1 – FICHA DE ADESÃO:

FICHA DE ADESÃOAO PROJETO “BRAZILIAN CHICKEN” E HABILITAÇÃO PARA A UTILIZAÇÃO

DO SELO “BRAZILIAN CHICKEN” EM PRODUTOS EXPORTADOS

Nota:

Esta Ficha de Adesão consiste de questionário autoexplicativo e dispõe de informações da Cadeia Produtiva com vistas à utilização do Selo de Qualidade e Conformidade “Brazilian Chicken” nos produtos avícolas produzidos por esta Empresa.

Deverá ser preenchido um questionário para cada estabelecimento exportador da Empresa, baseado no seu SIF, no qual se deseja utilizar o selo de conformidade “Brazilian Chicken”.

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1.5. Países de destino dos produtos:”

Lista dos Países a que se destinam os produtos produzidos na Unidade e que utilizarão selo “BRAZILIAN CHICKEN” (especificar).

1.6. Número total de funcionários da Unidade

1.7. Número de turnos por dia

1.8. Número diário de aves abatidas

2. ORIGEM:

2.1. As aves para abate são nascidas e criadas no Brasil?

As aves para abate devem ser nascidas e criadas no Brasil .

2.2. Qual o sistema contratual de produção?

Citar o sistema de criação das aves de corte: Integração, Granjas Próprias, Compra de Terceiros...

2.3. Os lotes de matrizes são registrados e monitorados segundo a Legislação vigente?

As aves devem ser oriundas de lotes de matrizes registrados e monitorados segundo a Legislação vigente.

2.4. Os incubatórios são registrados no MAPA?

As aves devem ser oriundas de incubatórios registrados no MAPA.

3. BOAS PRÁTICAS

3.1. Há um sistema de Registro das Atividades, Resultados e Produtividade nas Granjas?

Um sistema de registro deve ser estabelecido para cada unidade ou área de produção, proporcionando registro permanente da atividade avícola. (ex: Ficha Técnica, Ficha de lote, Resultados).

3.2. Qual o sistema de criação utilizado na integração?

Cite se os aviários da integração são automatizados ou manuais, climatizados ou, abertos, ou outro sistemas.

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3.3. Produtores, colaboradores e outros participantes do ciclo de produção são treinados sobre boas práticas de criação?

Treinamentos sobre Boas Práticas devem ser realizados com colaboradores em todos os níveis da cadeia produtiva.

3.4. A água para as aves é potável? É clorada?

4. BEM-ESTAR ANIMAL

As unidades de produção devem garantir que a água fornecida às aves seja limpa, potável e não ofereça riscos para a saúde das mesmas.

3.5. São realizadas análises da água. Quais e qual a frequência.

Devem-se realizar, anualmente, análises físicas, químicas e microbiológicas da água.

4.1. Existe um referencial descritivo das condições de criação utilizadas pela Empresa ou Programa de Bem-Estar Animal?

A Empresa possui um Manual ou Instruções sobre as condições criatórias utilizadas? (ex: densidade, temperatura,iluminação).

4.2. Produtores, colaboradores e outros participantes do ciclo de produção são treinados sobre boas práticas para o Bem-estar Animal?

Treinamentos sobre Bem-estar Animal devem ser realizados com colaboradores em todos os níveis da cadeia produtiva.

4.3. A densidade máxima de aves/m² atende às exigências do Mercado a que as aves se destinam. Cite a densidade.

A densidade criatória deve atender à legislação dos Países a que as aves se destinam.

4.4. A temperatura e o nível de ventilação dos aviários são apropriados ao sistema de criação, densidade, idade, peso e estado fisiológico das aves?

A temperatura e o nível de ventilação do aviário devem ser apropriados ao sistema de criação, densidade, idade, peso e estado fisiológico das aves.

4.5. O espaço de comedouros e número de equipamentos para alimentação é suficiente? Cite o número de aves por equipamento ou espaço por ave utilizado. Cite o tipo de equipamento utilizado.

O espaço de alimentação adotado na granja deve ser suficiente para permitir o acesso das aves à comida sem induzir competição.

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4.6. O espaço de bebedouros e número de equipamentos para as aves é suficiente? Cite o número de aves por equipamento ou espaço por ave utilizado. Cite o tipo de equipamento utilizado.

As aves devem ter livre acesso aos bebedouros e estes devempermitir fluxo e volume adequados a qualquer momento.

4.12. Há registro de mortos ao transporte, lesões e danos causados às aves?

Os níveis de danos de apanha devem ser monitorados no abatedouro e disponibilizados ao proprietário e reportados à equipe de apanha.

4.7. Há treinamentos regulares para as equipes de apanha e transporte das aves?

As equipes envolvidas na apanha e transporte das aves devem ser treinadas e os registros destes treinamentos devem ser mantidos.

4.8. As aves são mantidas com água até o início do carregamento?

Nenhuma ave deve ser restringida de água até o início do carregamento.

4.9. As aves são carregadas com calma e cuidado?

Não é permitido espancar as aves, agredi-las ou utilizar práticas que causem dor ou sofrimento.

4.10. Há local protegido no frigorífico para a espera até o momento do abate?

Durante a espera, as aves devem ser protegidas contra condições climáticas extremas e beneficiar-se de um ambiente adequado.

4.11. A descarga e pendura são realizadas com calma e cuidado?

Na recepção e descarregamento não devem ser utilizadas práticas impróprias que ocasionam dor ou sofrimento às aves.

4.13. Há monitoramento das condições de abate?

Nenhuma ave pode chegar viva à escalda.

5. ALIMENTAÇÃO

5.1. A Ração é produzida pela própria Empresa ou terceirizada? Citar

5.2. A Fábrica de Rações é registrada no MAPA?

O estabelecimento deve ser registrado no MAPA.

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5.3. A formulação da ração está em conformidade com a Legislação brasileira e dos Países importadores?

Deve-se seguir a legislação vigente quanto ao uso de ingredientes e produtos na alimentação animal.

5.4. A Fábrica de Rações utilizada possui programa de Boas Práticas de Fabricação?

A empresa deverá seguir normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF) de ração animal.

5.5. São mantidos registros da produção para cada lote produzido, com as informações: 1. Data de produção; 2. Lotes das Matérias-primas e Ingredientes Utilizados; 3. Controles de Processo; 4. Data da expedição; 5. Destino da ração;

Deve haver registros da produção.

5.6. A utilização de medicamentos veterinários e aditivos utilizados nas formulações está em consonância com as recomendações do fabricante e a legislação vigente no Brasil e Países importadores?

A utilização de medicamentos veterinários e aditivos utilizados nas formulações deve seguir as recomendações do fabricante e a legislação vigente brasileira e dos Países importadores.

6. MEDICAMENTOS

6.1. A Empresa tem um Programa de Saúde Animal?

A Empresa deve ter um Programa de Saúde Animal ou Programa de utilização de Medicamentos Veterinários

6.2. Os medicamentos são utilizados sob prescrição de um veterinário?

Os medicamentos devem ser utilizados somente mediante prescrição veterinária.

6.3. A utilização de produtos veterinários está em consonância com a legislação brasileira e dos países importadores?

A utilização de medicamentos veterinários deve atender a legislação vigente brasileira e dos Países importadores

6.4. Os períodos de carência dos medicamentos veterinários são observados?

Os períodos de carência dos medicamentos veterinários devem ser conhecidos e seguidos rigorosamente.

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6.5. São mantidos registros sobre a utilização de medicamentos para as aves?

Manter registros da administração dos medicamentos contendo nome do produto, número do lote/partida, período de carência, período de tratamento, número de animais tratados, quantidade total de medicamento utilizado, período de tratamento, período de carência e nome da pessoa que administrou o produto.

6.6. São realizados treinamentos específicos para os trabalhadores que manuseiam os medicamentos?

O acesso ao medicamento deve ser limitado apenas aos trabalhadores com treinamento adequado e/ou experiência no manuseio dos mesmos.

7. SANIDADE

7.1. As granjas tem veterinário responsável?

Todas as granjas devem ter um veterinário responsável.

7.2. Há registro de mortalidade, eliminações/descarte e enfermidades que afetem o lote?

Manter registros diários de mortalidade, aves eliminadas e enfermidades.

7.3. Há Programa de desinfecção das granjas?

As instalações devem ser higienizadas e desinfetadas de acordo com o plano de limpeza.

7.4. Os aviários operam no sistema “tudo dentro- tudo fora”?

Todos os galpões devem operar no sistema “tudo dentro, tudo fora” para que as aves estejam no mesmo grupo de idade.

7.5. As aves mortas são prontamente descartadas por meio de compostagem ou incineração?

Deve haver sistema definido de descarte das aves mortas.

8. SAÚDE, SEGURANÇA E BEM-ESTAR DO TRABALHADOR:

8.1. As unidades de produção com mais de cinco trabalhadores possuem Programa de Saúde e Segurança?

Toda unidade de produção (granjas, fábricas, frigoríficos, etc.) com mais de cinco trabalhadores deve ter um Programa de Saúde e Segurança baseada em uma avaliação completa e documentada de riscos. Especificar por unidade de produção.

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8.2. São disponibilizados EPI´s apropriados aos trabalhadores?

EPI´s devem ser disponibilizados aos funcionários

8.3. Os trabalhadores estão regulares com a legislação vigente?

Todos os trabalhadores devem estar regulares com a legislação vigente?

9. RASTREABILIDADE

9.1. Há um sistema de rastreabilidade eficiente?

Um sistema de rastreabilidade eficiente deve conter informações da origem das aves (avozeiros, matrizeiros, incubatórios, granjas de produção), fornecedores de insumos (ração, suplementos e vitaminas, medicamentos e vacinas) e empresas frigoríficos.

9.2. Há registro dos eventos envolvidos no processo de produção?

Todos os eventos excepcionais envolvidos no processo de produção das aves deverão ser devidamente registrados, o que será feito com fichas próprias. (Ex: mortalidade alta, falta de ração, parada de abate, etc.)

9.3. O sistema de rastreabilidade permite amplas informações sobre o lote de aves?

Com relação específica ao lote de aves, este deverá conter informações referentes à data de eclosão, data de alojamento, sexo, linhagem, quantidade de aves, instalações e equipamentos (aspectos de construções e equipamentos), manejo alimentar (rações, suplemento mineral e vitaminas, demais insumos), manejo sanitário (medicamentos, vacinas, programas sanitários, ocorrências, entre outros), tipo e procedência do material usado como cama, bem-estar (quantidade de aves/m², mortalidade, etc.), sistemas de criação, biosseguridade, índices zootécnicos e as movimentações (transporte, etc).

9.4. O sistema de rastreabilidade permite a rastreabilidade nos dois sentidos?

O sistema deve permitir a rastreabilidade no sentido matéria-prima produto e no sentido produto matéria-prima.

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9.5. Existe Programa de Recolhimento e “Recall”?

Deve haver Programa de Recolhimento e Recall na Empresa.

10. GESTÃO AMBIENTAL

10.1. As unidades de produção estão regulares com a legislação ambiental vigente?

Na unidade de produção deve-se respeitar a legislação ambiental vigente.

10.2. Há programa de manejo de resíduos?

Prever manejo adequado dos resíduos evitando contaminação do ar, solo e/ou água com poluentes.

10.3. As fontes de água estão protegidas?

Proteger as fontes de água de cargas poluidoras e do acesso de pessoas não autorizadas e animais.

10.4. A planta fabril tem sistema de tratamento de água e efluentes?

As fábricas devem ter sistemas de tratamento de água e efluentes de acordo com a legislação vigente.

11. ABATE

11.1. O frigorífico está sob inspeção do Serviço de Inspeção Federal?

A planta deve estar sob inspeção do SIF.

11.2. O frigorífico tem Programa de BPF implantado?

A planta deve possuir Programa de BPF.

11.3. O frigorífico tem Programa PPHO implantado?

A planta deve possuir PPHO implantado.

11.4. O frigorífico tem sistema APPCC implantado e reconhecido pelo MAPA?

A planta deve possuir Plano APPCC.

11.5. O frigorífico tem Programa de Avaliação / Orientação das Condições de Saúde dos funcionários e visitantes?

O frigorífico deve ter programa descrito dos procedimentos para controlar a saúde dos funcionários e visitantes de forma a evitar contaminações microbiológicas.

11.4. O frigorífico tem sistema APPCC implantado e reconhecido pelo MAPA?

A planta deve possuir Plano APPCC.

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11.5. O frigorífico tem Programa de Avaliação / Orientação das Condições de Saúde dos funcionários e visitantes?

O frigorífico deve ter programa descrito dos procedimentos para controlar a saúde dos funcionários e visitantes de forma a evitar contaminações microbiológicas.

11.6. O fluxo de produção é delineado de modo a evitar a contaminação dos produtos?

O fluxo deve evitar a contaminação dos produtos.

11.7. Há Programa de Controle de Pragas?

As unidades devem ter programas de controle de pragas.

11.8. Há Programa de Manutenção Preventiva implantado?

Deve haver Programa de Manutenção preventiva.

11.9. A Empresa realiza abate segundo preceitos religiosos? Quais e qual freqüência.

A Empresa realiza abate Halal, Kosher ou segundo outro ritual? Quando?

DECLARAÇÃO PELO ESTABELECIMENTO

Por meio deste “Formulário de Adesão” a _____________ (nome da Empresa), unidade de __________________ sob SIF nº ____solicita sua habilitação para o uso do selo de Qualidade e Conformidade BRAZILIAN CHICKEN em seus produtos, declarando sua concordância com suas regras de utilização e os requisitos exigidos para isso.

Eu declaro que as informações acima mencionadas são verdadeiras e corretas.

----------------------------------------- ------------------------------------Assinatura do Representante Legal Data e Carimbo da Empresa

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São Paulo-SP - CEP: 01452-001 Fone/Fax: 11 3031-4115