charles ammi cutter sua contribuiÇÃo para organizaÇÃo da informaÇÃo

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*Mestranda PPGCI /UNESP. E-mail: [email protected] **Mestrando PPGCI /UNESP. E-mail: [email protected] CHARLES AMMI CUTTER: sua contribuição para organização da informação Noemi Oliveira Martinho* Emanuel Ferreira Guedes** RESUMO O campo da organização da informação conheceu em Charles Ammi Cutter um dos seus maiores teóricos. Sua obra foi extremamente profícua e influencia até hoje o desenvolvimento não apenas de instrumentos de recuperação da informação, mas também o próprio desenvolvimento teórico da área. Cutter foi um dos primeiros a buscar a fundamentação teórica e as diretrizes que poderiam nortear questões práticas de construção de catálogos. Por isso temos por objetivo apresentar a partir de um estudo teórico, a vida e obra de Cutter e sua colaboração para o desenvolvimento da organização da informação, tendo em vista além da sua importância a necessidade da área de revisitar seus marcos históricos. 1 INTRODUÇÃO O percurso histórico do tratamento temático da informação passou por várias etapas de desenvolvimento que levaram aos catálogos como conhecemos hoje. Até o início do século XX, questões teóricas ou metodológicas quanto a construção de catálogos passaram a se tornar uma necessidade cada vez maior, tendo em vista o aumento dos acervos, a diversificação do público, além do desenvolvimento científico, tecnológico e educacional exigirem mais formas de divulgação e acesso à informação. É nesse contexto, que Cutter, procura propor diretrizes e discussões quanto ao desenvolvimento dos catálogos. Seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da Organização da Informação, principalmente quando a área sofreu o forte impacto da mudança de paradigma ocorrido nas unidades de informação que de meros depósitos se transformaram em unidade de disseminação da informação. O trabalho de Cutter não apenas contribuiu para o início da prática da catalogação moderna ao lado dos estudos de Panizzi e Jewett, como também inseriu questões do tratamento temático da informação a partir da catalogação de assunto, dando origem a novas concepções de como tratar a informação visando seu fluxo continuo na sociedade. Nesse trabalho abordamos a contribuição de Cutter sob o prisma da organização da informação, a partir da revisão de literatura, destacando os marcos que contribuíram para o desenvolvimento da área.

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*Mestranda PPGCI /UNESP. E-mail: [email protected]

**Mestrando PPGCI /UNESP. E-mail: [email protected]

CHARLES AMMI CUTTER: sua contribuição para organização da informação

Noemi Oliveira Martinho*

Emanuel Ferreira Guedes**

RESUMO

O campo da organização da informação conheceu em Charles Ammi Cutter um dos seus

maiores teóricos. Sua obra foi extremamente profícua e influencia até hoje o desenvolvimento

não apenas de instrumentos de recuperação da informação, mas também o próprio

desenvolvimento teórico da área. Cutter foi um dos primeiros a buscar a fundamentação

teórica e as diretrizes que poderiam nortear questões práticas de construção de catálogos. Por

isso temos por objetivo apresentar a partir de um estudo teórico, a vida e obra de Cutter e sua

colaboração para o desenvolvimento da organização da informação, tendo em vista além da

sua importância a necessidade da área de revisitar seus marcos históricos.

1 INTRODUÇÃO

O percurso histórico do tratamento temático da informação passou por várias etapas de

desenvolvimento que levaram aos catálogos como conhecemos hoje. Até o início do século

XX, questões teóricas ou metodológicas quanto a construção de catálogos passaram a se

tornar uma necessidade cada vez maior, tendo em vista o aumento dos acervos, a

diversificação do público, além do desenvolvimento científico, tecnológico e educacional

exigirem mais formas de divulgação e acesso à informação. É nesse contexto, que Cutter,

procura propor diretrizes e discussões quanto ao desenvolvimento dos catálogos.

Seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da Organização da

Informação, principalmente quando a área sofreu o forte impacto da mudança de paradigma

ocorrido nas unidades de informação que de meros depósitos se transformaram em unidade de

disseminação da informação. O trabalho de Cutter não apenas contribuiu para o início da

prática da catalogação moderna ao lado dos estudos de Panizzi e Jewett, como também inseriu

questões do tratamento temático da informação a partir da catalogação de assunto, dando

origem a novas concepções de como tratar a informação visando seu fluxo continuo na

sociedade. Nesse trabalho abordamos a contribuição de Cutter sob o prisma da organização da

informação, a partir da revisão de literatura, destacando os marcos que contribuíram para o

desenvolvimento da área.

2 O surgimento da catalogação moderna: o novo olhar da organização

A moderna catalogação teve início no século XIX nos Estados Unidos e Europa a

partir da consagração dos catálogos como instrumento de mediação das bibliotecas

(GARRIDO ARRILLA, 1999), fato que impulsionou o desenvolvimento da organização da

informação. Durante muito tempo o catálogo foi caracterizado como simples lista abrangente

de documentos contidos na biblioteca, era utilizado como modo de inventariar e registrar a

coleção, fase em que as bibliotecas funcionavam como meros depósitos de livros, com seu

acesso restrito a igreja, donos de bibliotecas particulares e a monarquia (na Europa). Nessa

época não havia normas específicas para a construção dos catálogos, os bibliotecários

atuavam como catálogos vivos e os documentos eram em geral, facilmente localizáveis.

Alguns fatores sociais foram determinantes para mudança de paradigma das

bibliotecas e conseqüentemente da organização da informação, pois favoreceram a

socialização da cultura. Como a Reforma, a Revolução Francesa, incentivo à leitura, criação

das bibliotecas nacionais e públicas, expansão das universidades – que contribuiu para o

desenvolvimento da pesquisa científica. Nesse período a biblioteca passou a assumir uma

função educativa na sociedade (GARRIDO ARRILA, 1999), movimento liderado pelos

Estados Unidos, pois na Europa a tradição resistia.

A partir desses marcos não se bastava mais apenas inventariar a informação, mas sim

representá-la com o propósito de criar estruturas eficazes para sua busca e recuperação pelos

usuários. Tendo em vista, a função atuante da informação como elemento chave para o

progresso da sociedade, o foco dessas unidades passa a ser na coletivização do conhecimento.

Desse modo, o catálogo que não tinha o propósito maior de atuar como instrumento de

busca, passa a ser caracterizado como objeto de recuperação de informação (BAPTISTA,

2006). A partir disso, já não era mais possível definir o catálogo como uma simples lista

organizada de documentos e dessa forma, se tornou um instrumento de comunicação,

responsável por informar ao usuário a respeito dos documentos existentes na biblioteca e a

pertinência a sua necessidade.

Os problemas enfrentados pelos bibliotecários durante a construção dos catálogos das

bibliotecas com grandes acervos contribuíram na elaboração das primeiras normas de

catalogação, qualificadas como modernas na concepção de Garrido Arrila (1999). Na Europa

com Anthony Panizzi bibliotecário do British Museum e nos Estados Unidos com Charles

Coffin Jewett do Smithsonian Institute e Charles Ammi Cutter do Boston Athenaum.

Salvo alguns estudos de livreiros, a literatura (MEY, 1995; FERRAZ, 1991; FIUZA,

1987) destaca algumas tentativas de elaboração, porém em âmbito local não sendo aplicáveis

a demais unidades de informação. Por isso, os estudos desses homens marcam o início da

catalogação moderna e se constituem como marcos na história da organização da informação.

3 Cutter: vida e obra na organização da informação

Os estudos de Cutter nos Estados Unidos não caracterizam apenas a história da

moderna catalogação, mas também a história do tratamento temático da informação, pois seu

estudo deu origem à corrente da catalogação de assunto com a publicação da Rules for

dictionary catalog1 em1876. Embora haja na literatura indícios dela entre os séculos XIV e

XVIII (MEY, 1995; FIUZA, 1987), Cutter foi o primeiro a definir princípios para elaboração

dos cabeçalhos de assunto, diferente de Panizzi e Jewett.

Cutter ao propor esses princípios tinha como imperativo o usuário (GARRIDO

ARRILA, 1999) e surgiram em resposta à demanda crescente da sociedade em buscar a

informação por assunto, algo que até então era feito quase que exclusivamente pela busca de

autores. Ele propôs que o catálogo apresentasse busca por autor, título e assunto. Momento

que ocorre “a mudança de paradigma do documento como foco para seu conteúdo, ou seja,

para a informação” o que veio contribuir futuramente para o surgimento da Ciência da

Informação (ROBREDO, 2004, p.1).

O catálogo na visão de Cutter tem por função a partir do princípio de conveniência no

usuário: a) permitir encontrar um documento por autor, título ou assunto; b) mostrar o que a

biblioteca possui sobre um autor ou assunto; c) ajudar na escolha do material.

Ao publicar as Rules for a dictionary catalog, Cutter além do pioneirismo na

construção do método também mudou a lógica de organização, que até então tinha o critério

sistêmico como foco principal, passando a utilizar também a ordem alfabética. Nessa obra,

Cutter considerou não apenas as questões mais pragmáticas dos cabeçalhos, mas também seu

papel de importância social, o que salientou também a sua visão vanguardista em relação ao

papel dos catálogos. Isso fica evidente quando Cutter destaca a importância de que os

cabeçalhos sejam construídos de acordo com a sua utilização pública, ou seja, reconhece que

os termos e definição de um assunto dependem de um processo que envolve os indivíduos, a

sociedade e as instituições organizadas.

1 Inicialmente chamado de Rules for a printed dictionary catalogue (CUTTER, 1876).

Esse trabalho foi "[…] reconhecido imediatamente como um tratado de catalogação e

permanece um clássico" (TAUBER; WISE, 1961). Por mais de meio século foi a única obra

sistemática e bem atualizada de regras sobre a entrada de cabeçalhos de assunto, embora as

muitas críticas, ninguém propôs a adoção nem compilação de um conjunto novo de regras

(DIAS, 1967).

Foskett (1973, p. 47) observa que Cutter foi “[...] prejudicado pelo fato de ter aceitado

a linguagem natural como o único tipo de terminologia possível”, pois isso acarretou em

questões fundamentais na criação do catálogo, o que também advinha do fato de Cutter

acreditar que “[...] os nomes de assuntos existiam apenas enquanto tivessem aceitação geral e

fossem usados”. Essa é uma das fragilidades apontadas nas regras de Cutter, outra que merece

o comentário de Foskett, diante de uma opção, como nos cabeçalhos formados de mais de

uma palavra, a solução que Cutter dava ao problema raiava à sublimidade da inocência:

coloque na frente o termo mais significativo. […] o que não deixa de ser uma regra útil, mas

que relega para o indexador a definição do que seja 'significativo'.

Percebe-se nesse ponto que se por um lado, Cutter conseguiu elaborar formas de

auxiliar o leitor profissional na análise de assunto a ser selecionado, por outro lado, definições

metodológicas mais precisas de como fazê-lo permaneceram vagas. Quanto a isso Foskett

(1973, p.49) relata:

[...] não devemos censurar Cutter por não ter resolvido todos os nossos

problemas ou por não ter tomado conhecimento de alguns deles. As

informações com que temos de lidar são quantitativamente muito maiores e

individualmente mais complexas do que tudo aquilo que Cutter considerou

como passível de se acomodar às suas regras. O que ele fez foi introduzir

ordem num processo antes entregue ao acaso, e ao fazê-lo, apontou o

caminho para futuros desenvolvimentos.

Outras críticas também são elencadas por Foskett (1973) em relação à metodologia

proposta por Cutter, contudo para Silva e Fujita (2004, 143): “[...] a obra de Cutter representa

o primeiro estudo dos problemas relativos à indexação alfabética de assunto, quanto às

implicações de entradas específicas de assunto e as dificuldades da aplicação dos termos

simples, compostos e geográficos”.

Vale ressaltar a ausência de novos códigos, após a publicação da obra de Cutter –

tendo em vista a insuficiência de alguns aspectos em suprir determinadas questões da

representação de assunto. Isto conduziu muitos teóricos da área de catalogação a tratar os

cabeçalhos de assunto de modo resumido, orientando a utilização de listas impressas. Já que

durante muito tempo, as escolas de Biblioteconomia contavam apenas com as regras de Cutter

para embasamento (DIAS, 1967).

A obra de Cutter também serviu de base ao Código da Biblioteca da Vaticana que em

1930 reorganizou seu acervo construindo um catálogo dicionário seguindo as práticas

adotadas nos Estados Unidos, pela Library of congress (LC). Isso resultou no primeiro código

depois das regras de Cutter, com extenso estudo dedicado aos cabeçalhos, que teve influência

internacional nos estudos referentes ao tema.

Por isso, pode-se dizer que Cutter foi o primeiro teórico a sistematizar a prática de

construção de assunto, embora não tenha resolvido todas as questões inerentes a essa

problemática, seus princípios se tornaram um marco na história da organização.

Provavelmente o maior esforço internacional nesse sentido até agora seja a Declaração dos

Princípios Internacionais de Catalogação da IFLA (IFLA, 2008), última edição em 2008. A

Declaração foi aprovada em 1961 pela Conferência Internacional de Princípios de

Catalogação, e ficou conhecida como Princípios de Paris.

Esse é um trabalho sem dúvida de grande importância e seus objetivos deixam claro

que além da descrição física, a temática tem ganhado um papel de destaque cada vez maior.

Nesse sentido, a Declaração visa alguns objetivos e é altamente interessante que o principal

deles seja em concordância com a conveniência do usuário sugerida por Cutter, que o

catálogo deveria estar na linguagem natural, mais próxima possível ao usuário (CUTTER,

1904). Obviamente isto não quer dizer, que a IFLA se viu obrigada a respeitar as opiniões de

Cutter, mas demonstra um dos pontos em que ele por si só, já possuía uma visão vanguardista.

Charles Ammi Cutter (DAVIDSON, [199-]) nasceu em Boston, Massachussets em

1837. Desde jovem recebeu uma educação clássica que o preparou para a entrada no clero, de

1851 a 1855 estudou no Harvard College e em 1856 entrou para a Harvard Divinity School,.

Antes mesmo de sua graduação foi designado bibliotecário-assistente da instituição, iniciando

o que viria a ser o trabalho de sua vida. Seu primeiro trabalho foi preparar um novo catálogo

para a Divinity School, que havia dobrado o volume de seu acervo.

Após a graduação em 1860, Cutter decidiu não ser ordenado sacerdote e assumiu o

cargo de bibliotecário-assistente da Harvard College e iniciou o desenvolvimento de um novo

catálogo. Ao contrário da maioria das bibliotecas da época, Cutter criou um catálogo baseado

em princípios que começavam a ser criados e sistematizados por ele próprio e dessa forma ao

invés de publicar o catálogo em um volume, criou cartões que funcionaram como índice de

autor e “catálogo alfabético”, gerando uma forma rudimentar de acesso por assunto: “[…] este

tipo de catálogo preparou Cutter para o seu trabalho posterior com o catálogo dicionário"

(IMMROTH, 1968). Passando a ganhar notoriedade na área em 1868 Cutter foi escolhido

bibliotecário do Boston Athenaeum, e iniciou a criação de um catálogo público da instituição,

o que ocorreu em cinco etapas entre 1874 e 1882. Esse trabalho, segundo seu sobrinho e

biógrafo William P. Cutter (1969) foi modelo para outros catálogos dicionários. Esse projeto

alavancou a reputação de Cutter na Biblioteconomia.

Outro ambicioso trabalho de Cutter foi a sua Expansive Classification, que pretendia

servir a qualquer instituição independente do tamanho do seu acervo, pois, através desse

esquema, estruturado em sete tabelas, ou sete níveis de detalhamento da classificação poder-

se-ia atender qualquer volume de acervo, e permitia passar dos níveis mais gerais para os mais

específicos de acordo com a necessidade da instituição. Embora não tenha obtido alcance

internacional em função da complexidade de sua aplicação, ela serviu de base para a

classificação bibliográfica da LC. Até a década de 1930 a Expansive Classification era

utilizada por cerca de 100 bibliotecas nos Estados Unidos, certamente caiu em desuso devido

a falta de atualização (SAYERS, 1955 apud PIEDADE 1983).

Cutter ainda contribuiu com a idealização da Tabela ou Código de Cutter, utilizada

amplamente até hoje, como forma de abreviar os nomes dos autores e atribuí-los uma

representação numérica, permitindo assim que os nomes pessoais dos autores também sejam

utilizados na organização física dos acervos.

Além de todas essas colaborações à Biblioteconomia, Cutter foi um dos membros

fundadores da American Library Association, foi editor geral da publicação Library Journal,

publicado por essa associação, compareceu aos dois Congressos Internacionais de Bibliotecas

realizados em Londres em 1877 e 1897, sendo o vice-presidente da última delas.

Cutter faleceu em 06 de setembro de 1906 deixando um legado precioso para a

Biblioteconomia e para organização e representação da informação.

4 CONSIDERAÇÕES

Os princípios estabelecidos por Cutter podem ser considerados o marco da vertente

norte-americana de tratamento temático, pois nortearam grandemente a construção de outros

instrumentos de representação. Eles somados ao prestígio da LC – devido à difusão de suas

listas de cabeçalhos de assunto, propagaram e influenciaram toda uma praxe de representação,

o que se supõe foi transmitido às instituições que adotaram esse sistema de tratamento

temático. Ainda hoje após mais de um século muitos desses princípios continuam atuais. Para

Cutter, esses princípios deveriam garantir a facilidade de acesso do usuário ao acervo e

provavelmente advém disso a sua abordagem mais pragmática e mediadora, ou seja, voltada à

solução mais rápida possível dos problemas encontrados.

Cutter foi um dos primeiros teóricos que buscou superar a prática baseada no “bom

senso”. Contribuiu fundamentalmente para sistematização e racionalização dos procedimentos

metodológicos utilizados durante o processo de representação de assunto, ao buscar

minimizar a subjetividade na execução desse processo, o que permitiu a cientifização na

obtenção de resultados claros e objetivos da representação de assunto, uma vez que deixam de

se basear apenas nas decisões pessoais do catalogador.

REFERÊNCIAS

BAPTISTA, D. M. A catalogação como atividade profissional especializada e objeto de

ensino universitário. Rev. Informação e Informação, Londrina, v. 11 , n . 1 , jan./jun. 2006.

CUTTER, C.A. Rules for a dictionary catalog. 4th ed. rewritten. Washington, Govt. printing

office, 1904, p. 69.

______. Rules for a Dictionary Catalog. W. P. Cutter, ed. 4th ed. Washington: Government

Printing Office, 1904. (Repr. London: The Library Association, 1962.)

CUTTER, W. P. Charles Ammi Cutter. Chicago: American Library Association, 1931.

(Repr. Ann Arbor, MI: University Microfilms, 1969.)

DAVIDSON, J. H. Famous Librarian: Charles Ammi Cutter. [199-]. Disponível em:

<http://www.chebucto.ns.ca/~ab443/cutter.html> Acessado em: 28 out./2008.

DIAS, A.C. Elementos de catalogação. Rio de Janeiro : Associação Brasileira de

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FERRAZ, I.M.C. Uso do catálogo de biblioteca: uma abordagem histórica.

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FIUZA, M.M. A catalogação bibliográfica até o advento das novas tecnologias. Rev. Esc. De

Biblioteconomia da UFMG, v.16, n.1, p.43-53, mar.1987.

FOSKETT, A. C. A abordagem temática da informação. Trad. de Antonio Agenor Briquet

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GARRIDO ARILLA, M. R. Teoria e historia de la catalocagión de documentos. Madri :

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IMMROTH, J. P. Cutter, Charles Ammi. Encyclopedia of Library and Information Science.

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MEY, E.S.A. Introdução à catalogação! Brasília : Briquet de Lemos, 1995. 123p.

PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. 2. ed. rev. aum. Rio de Janeiro:

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ROBREDO, J. Organização dos documentos ou organização da informação: uma questão de

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SAYERS, W.C.B. An introduction to library classification. 9.ed. London, Grafton, 1955.

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TAUBER, M. F.; WISE, E.. Classification Systems. The State of the Library Art. New

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