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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 27/03/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Fenicafé movimenta cerca de 35 milhões em negócios Ascom Fenicafé 27/03/2017 A Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em cafeicultura fecha sua 22ª edição com um balanço mais que positivo. É que o volume de negócios realizados superou os 35 milhões de reais; uma marca muito maior do que a estimativa prevista pela organização antes do início do evento. A feira leva todos os anos para Araguari no Triangulo Mineiro, a elite da irrigação nacional. É uma vitrine no processo de irrigação em cafeicultura. Todos os anos, são divulgados durante os três dias, os mais novos estudos na área, envolvendo renomados palestrantes de diversas áreas do agronegócio café. Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), a Fenicafé é dividida em três partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Em 2017, o primeiro dia tiveram palestras voltadas para o mercado de café; no segundo, com a abertura do Simpósio Brasileiro de Cafeicultura Irrigada, os temas abordados foram irrigação e fertirrigação; no encerramento, tendências tecnológicas, fisiologia e manejo tiveram destaque; procurando a sempre busca constante na qualidade do café. Com isso, esteve aberta durante todos os dias a feira de máquinas e implementos com lançamentos dos mais modernos produtos e serviços ligados à irrigação. Para encerrar Alessandra Luglio falou sobre “Nutrição de alta performance”, em uma palestra aberta ao público. “A ACA – Associação dos Cafeicultores de Araguari tem todo um cuidado na hora de elaborar a grade de palestras e também na captação de expositores. São muitas pessoas envolvidas neste trabalho que é esse sucesso todo ano. O que procuramos apresentar na Fenicafé são temas de grande relevância para a cafeicultura, procurando sempre identificar a necessidade do real produtor”, conta a superintendente da ACA, Maria Cecília. Segundo ela, a soma de boas palestras e a exposição de máquinas implementos atrai o público. “Em um só lugar o cafeicultor pode encontrar conhecimento e produtos de vários segmentos; linhas de crédito e serviços”. Completa dizendo que a expectativa da feira é realmente gerar o desenvolvimento da cafeicultura irrigada no Brasil. “Só temos a agradecer. São muitas pessoas envolvidas no processo como um todo, desde a montagem às pessoas que estão todos os dias fazendo as coisas acontecerem”. O presidente da ACA, Cláudio Morales Garcia, também faz um balanço do que aconteceu na Fenicafé 2017. “Podemos comemorar o sucesso da 22ª edição do maior evento de cafeicultura irrigada do país. Não só na quantidade de público, como também na qualidade das palestras.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

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CLIPPING – 27/03/2017 Acesse: www.cncafe.com.br

Fenicafé movimenta cerca de 35 milhões em negócios Ascom Fenicafé 27/03/2017

A Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em cafeicultura fecha sua 22ª edição com um balanço mais que positivo. É que o volume de negócios realizados superou os 35 milhões de reais; uma marca muito maior do que a estimativa prevista pela organização antes do início do evento. A feira leva todos os anos para

Araguari no Triangulo Mineiro, a elite da irrigação nacional. É uma vitrine no processo de irrigação em cafeicultura. Todos os anos, são divulgados durante os três dias, os mais novos estudos na área, envolvendo renomados palestrantes de diversas áreas do agronegócio café. Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), a Fenicafé é dividida em três partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Em 2017, o primeiro dia tiveram palestras voltadas para o mercado de café; no segundo, com a abertura do Simpósio Brasileiro de Cafeicultura Irrigada, os temas abordados foram irrigação e fertirrigação; no encerramento, tendências tecnológicas, fisiologia e manejo tiveram destaque; procurando a sempre busca constante na qualidade do café. Com isso, esteve aberta durante todos os dias a feira de máquinas e implementos com lançamentos dos mais modernos produtos e serviços ligados à irrigação. Para encerrar Alessandra Luglio falou sobre “Nutrição de alta performance”, em uma palestra aberta ao público. “A ACA – Associação dos Cafeicultores de Araguari tem todo um cuidado na hora de elaborar a grade de palestras e também na captação de expositores. São muitas pessoas envolvidas neste trabalho que é esse sucesso todo ano. O que procuramos apresentar na Fenicafé são temas de grande relevância para a cafeicultura, procurando sempre identificar a necessidade do real produtor”, conta a superintendente da ACA, Maria Cecília. Segundo ela, a soma de boas palestras e a exposição de máquinas implementos atrai o público. “Em um só lugar o cafeicultor pode encontrar conhecimento e produtos de vários segmentos; linhas de crédito e serviços”. Completa dizendo que a expectativa da feira é realmente gerar o desenvolvimento da cafeicultura irrigada no Brasil. “Só temos a agradecer. São muitas pessoas envolvidas no processo como um todo, desde a montagem às pessoas que estão todos os dias fazendo as coisas acontecerem”. O presidente da ACA, Cláudio Morales Garcia, também faz um balanço do que aconteceu na Fenicafé 2017. “Podemos comemorar o sucesso da 22ª edição do maior evento de cafeicultura irrigada do país. Não só na quantidade de público, como também na qualidade das palestras.

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O auditório lotou todos os dias. Nossa intenção é sempre trazer inovações, tanto na parte técnica, como na parte tecnológica”. Cláudio Morales afirma que o trabalho na Fenicafé não termina por aqui. “Na próxima semana já começamos a preparar a edição do ano que vem, pretendendo atrair sempre professores, estudantes e pesquisadores não só do Brasil, mas também de outros países; apresentando sempre um conteúdo de qualidade; mostrando para o produtor o que há de mais moderno em irrigação e adubação”, garante. Segundo Cláudio Morales, em um evento como este, nada se faz sozinho. “Nosso grupo é muito forte e não existe vaidade entre nós, por isso, já são 22 anos de Fenicafé, tentando sempre fazer o melhor possível, levando o nome de Araguari para o mundo”, ressalta. Sucesso de Público A organização da Fenicafé estima que 20 mil pessoas tenha passado pelas dependências da feira; já o número de inscritos para participar das palestras chegou a 700 pessoas por dia. “Os números confiram nosso sucesso”, afirma Morales. Dia Mundial da Água A Fenicafé abre as portas para todos os públicos. Tanto é que alunos da rede pública de Araguari visitaram a feira no Dia Mundial da Água para saber um pouco mais sobre o uso do recurso mais preciso de nosso planeta. Durante a visita, eles conheceram a estrutura da feira e aprenderam sobre as tecnologias do consumo consciente da água no manejo das lavouras. Política como ferramenta O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis, no discurso de abertura, disse que “nada acontece sem política e devemos utilizar a política como ferramenta. “Para liderar o mundo devemos criar políticas responsáveis, fazendo do nosso mercado um mercado soberano. A feira existe para apresentar para o cafeicultor novas tecnologias para que possamos usar a água de forma racional; mantendo a região do cerrado sustentável para nossos filhos e netos”, afirma. Já o presidente executivo do Conselho Nacional do café (CNC), deputado Silas Brasileiro, destacou a importância da irrigação na produção de café. “A irrigação traz uma produtividade maior, gera renda e faz com que o produtor seja mais competitivo no mercado”, salienta, dizendo que a Fenicafé é um ótimo local para aprendizado com troca de ideias e conhecimento de novas técnicas. O Brasil exporta 37% do café consumido no mundo. Isso para nós é muito importante, tanto pela qualidade do grão quanto pelo profissionalismo dos nossos produtores. Estamos competindo de igual para igual com mercados como na Colômbia. Temos uma bebida excepcional e devemos mostrar que somos capazes de produzir uma bebida de qualidade, com competitividade de mercado. Brasileiro projeta um crescimento de 3% nas exportações a cada ano. “Nossa meta é chegar em 2018 com volume de 40% do café exportado no mundo”. Para ele, o café tem jeito, “só depende de nós”.

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Motivo de orgulho O deputado estadual Lafayette Andrada também destacou o papel da Fenicafé para a cafeicultura irrigada do Brasil. “A Fenicafé é motivo de orgulho; orgulho para Araguari, um orgulho para Minas Gerais”. Andrada afirma que o agronegócio tem sido o pilar para economia nacional, mas precisa de políticas públicas responsáveis. “Os governos, de um modo geral, tem se comportado como adversários do setor agrícola. O produtor esbarra na burocracia”. “O agronegócio está numa posição de vanguarda”, afirma o deputado estadual Leonídio Bolsas, chamando a atenção para o trabalho dos cafeicultores neste cenário. Bolsas comentou sobre a burocracia enfrentada pelos agricultores no Brasil. “Sabemos da importância do agronegócio para o país e, portanto devemos destravar as amarras deste setor, estimulando assim o desenvolvimento da área”. Já o prefeito de Araguari, Marcos Coelho Carvalho, disse que a prefeitura não mede esforços para a realização de um evento como este. “Araguari está de parabéns por sediar um encontro de tamanha magnitude, que traz para a cidade grandes nomes da cafeicultura nacional”. Minasul oferece nova opção em tratores para os cooperados CCCMG 27/03/2017 Fonte: Sakey Comunicação

A Minasul – Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha, mais uma vez, amplia as opções de produtos e serviços aos seus associados. A cooperativa tornou-se concessionária Mahindra, a primeira do Sul de Minas. Marca multinacional de tratores, a sede brasileira fica na cidade de Dois

Irmãos, no Rio Grande do Sul. Luiz Guilherme Almino Francisco, coordenador comercial da Mahindra do Brasil, explica que a Minasul se tornou uma grande oportunidade de negócios para a marca, pois as duas empresas têm em comum a busca pelo desenvolvimento constante. “O potencial, a credibilidade e a estrutura da Minasul foram fatores fundamentais para que a Mahindra fechasse a parceria com a cooperativa”, diz Guilherme. A concessionária Mahindra Minasul já está em funcionamento, com 100% de capacidade para a comercialização e a manutenção dos tratores. Preços competitivos, desempenho, economia, robustez, baixo custo de manutenção e garantia de três anos são os diferenciais da marca que a Minasul oferece a seus cooperados.

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BSCA: estão abertas as inscrições para os campeonatos brasileiros de barismo P1 / Ascom BSCA 27/03/2017 Paulo A. C. Kawasaki

A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) informa que estão abertas as inscrições para as competições nacionais de barismo em 2017. Serão realizadas, este ano, as nonas edições dos Campeonatos Brasileiros de Latte Art, Cup Tasters e Coffee In Good Spirits e a sexta edição do Campeonato Brasileiro de Brewers

Cup. Os profissionais interessados podem se inscrever diretamente no site da entidade, através do link http://bsca.com.br/worldcoffeeevents.php. Todas as etapas serão realizadas de 28 de abril a 1º de maio deste ano, em Varginha (MG), no Via Café Garden Shopping, e integram as ações do projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Estão disponibilizadas 16 vagas para os campeonatos brasileiros de Latte Art, Brewers Cup e Coffee In Good Spirits e 20 vagas para o de Cup Tasters. Os campeões de cada categoria garantem classificação para os campeonatos mundiais, que ocorrerão entre os dias 13 e 15 de junho, em Budapeste, na Hungria. Desde setembro de 2016, a BSCA é a National Body no Brasil da World Coffee Events (WCE), entidade organizadora do World Barista Championship (WBC) e detentora dos direitos da competição em todo o mundo. Esse status confere à Associação o direito de realizar as etapas classificatórias das competições mundiais, as quais conduzem os campeões brasileiros para a fase final dos certames internacionais nas suas sete modalidades: (i) Barista; (ii) Latte Art; (iii) Brewers; (iv) Coffee in Good Spirits; (v) Cup Tasters; (vi) Roasters (torrefação); e (vii) Cezve Ibrik (café turco). A diretora executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, explica que a Associação realizará seis certames este ano – exceção à modalidade Cezve Ibrik –, com as competições nacionais de Baristas e Roasters previstas para o segundo semestre, já que seus campeonatos mundiais ocorrerão em novembro e dezembro. Vanusia também enaltece a convergência em qualidade entre a entidade e os baristas. “O principal objetivo da BSCA e da WCE é promover a excelência em café e, nessa orientação, o barista é um profissional fundamental para a valorização do produto junto aos consumidores”, conclui.

Sobre as competições BREWERS CUP - Competição focada no preparo de café pelo método filtrado e manual, com os competidores devendo empregar suas técnica e habilidade para extrair o melhor do café coado. Confira o regulamento do campeonato brasileiro de 2017: http://bsca.com.br/pdf-folder/brewers___campeonato_nacional_2017.pdf.

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COFFEE IN GOOD SPIRITS - Disputa em que se valoriza o preparo de bebidas alcoólicas à base de café, com os competidores demonstrando habilidades de barmen. Na competição, exige-se o preparo de Irish Coffees (feitos com café, uísque, açúcar e creme) e bebidas de assinatura quentes ou frias, com álcool e ingredientes livres. Veja o regulamento da competição nacional de 2017: http://bsca.com.br/pdf-folder/coffee_in_good_spirits___campeonato_nacional_2017.pdf. CUP TASTERS - A competição visa a avaliar o conhecimento dos competidores na distinção de cafés. São realizados testes triangulares, com o preparo de duas xícaras idênticas e uma diferente, com o objetivo de que o competidor a distinga. Acesse o regulamento do campeonato 2017: http://bsca.com.br/pdf-folder/cup_tasters___campeonato_nacional_2017.pdf. LATTE ART - O formato da disputa exige que os competidores preparem dois cappuccinos com latte art idênticos, usando café e leite e apenas espresso e leiteiras como ferramentas, dois macchiatos e duas bebidas de assinatura própria à base de leite e café, que podem ser "desenhadas" com a ajuda de acessórios para dar forma ao desenho. Confira o regulamento da competição brasileira deste ano: http://bsca.com.br/pdf-folder/latte_art___campeonato_nacional_2017.pdf. SERVIÇO Campeonatos Brasileiros de Barismo 2017 Data: 28/04 a 1º/05 Local: Via Café Garden Shopping, em Varginha (MG) Mais informações: Juliana Roque - (35) 3212-4705 / 3212-6302 / [email protected] Município de Araguari no Cerrado mineiro irriga mais de 90% da área de café Canal Rural 27/03/2017 Henrique Bighetti

A irrigação é peça fundamental na produção de café de Minas Gerais. No Brasil, a técnica tem ganhado espaço e existe potencial para irrigar ainda mais cafezais. Tecnologia para isso não falta. Este e outros assuntos foram discutidos no último dia da Feira Nacional de Irrigação em Araguari, no Cerrado mineiro.

Araguari é uma referência em tecnologia na produção de café. Não é por acaso que o município representa um dos maiores índices produtivos do Cerrado mineiro: 40 sacas por hectare. São quase 20 mil hectares em produção e mais de 90% são irrigados. O presidente da Associação de Cafeicultores de Araguari, Cláudio Morales, afirma que a qualidade está atrelada ao fato de não chover na colheita.

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“As chuvas só se normalizavam após a primeira quinzena de outubro. Tinha ano que nós perdíamos a safra do ano todo porque a florada não vingava. Foi aí que nós passamos a colocar alguma sistema de irrigação para salvar essa primeira florada do cafezal”, conta. A irrigação mudou a forma de produzir café no Brasil. Ela é decisiva para a expansão de área. Entidades do setor acreditam que atualmente 15% de todo o parque cafeeiro nacional é irrigado, uma área de 300 mil hectares, que é responsável por 30% da produção nacional. Mesmo com estes números, especialistas acreditam que o Brasil ainda utiliza pouco a tecnologia, em comparação com outros países. “O Brasil irriga 6,2 milhões de hectares em todas as atividades. Isso corresponde cerca de 10% do que a China faz, 10% do que a Índia irriga e 20% do que os Estados Unidos fazem. Por trás de tudo isso, você tem a gestão, que precisa ser muito bem colocada, com conservação de solo e água”, aponta o presidente da Associação Brasileira de Irrigação de Drenagem, Helvécio Matanna Saturnino. No Cerrado mineiro os números estão acima da média nacional. Dos 200 mil hectares em produção, 34% são irrigados. Na safra passada, a região foi responsável por um terço de todo o volume de café produzido no estado. Segundo o pesquisador André Luís Fernandes, da pró-reitor de pesquisa da Universidade de Uberaba (Uniube), o gotejamento custa em torno de R$ 7 mil a R$ 8 mil por hectare para implantar. Ele afirma que, antes de decidir qual sistema utilizar, o agricultor deve ficar atento para alguns pontos. “Primeiro, quantidade e qualidade da água para definir se vai ser gotejamento ou aspersão, tanto mecanizada, como convencional. Temos dois sistemas que variam R$ 2 mil a R$ 10 mil para implantar. Depois a topografia, tipo de solo, textura, profundidade de solo e mão de obra disponível na propriedade”, conta. Com o crescimento da irrigação no café, novas tecnologias começam a aparecer para o agricultor. Um aparelho, que chegou ao Brasil há seis meses, permite que o produtor controle, por meio de tablet ou celular, o volume de água e fertilizantes que serão aplicados na lavoura. Basta instalar um chip de celular na máquina e ter sinal de internet. Assista à reportagem no site do Canal Rural: http://www.canalrural.com.br/noticias/rural-noticias/municipio-cerrado-mineiro-irriga-mais-area-cafe-66668. Exportações globais de café sobem 0,1% em fevereiro, diz OIC Thomson Reuters 27/03/2017 Por Mariana Ionova

Reuters - As exportações globais de café subiram 0,1 por cento em fevereiro ante o mesmo mês do ano anterior, para 9,71 milhões de sacas de 60 kg de café, segundo dados da Organização Internacional de Café

(OIC) divulgados na sexta-feira.

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Para os cinco primeiros meses da safra 2016/7, que começaram em 1º de outubro do ano passado, as exportações de café subiram 6,7 por cento para 49,52 milhões de sacas. As exportações de café robusta subiram 4,7 por cento em fevereiro, ante o ano anterior, para 3,56 milhões de sacas. As exportações cumulativas de robusta na safra até o momento subiram 6,7 por cento para 17,79 milhões de sacas. No caso do café arábica, as exportações da variedade em fevereiro estavam 2,3 por cento abaixo do mesmo período do ano passado, a 6,15 milhões de sacas. As exportações cumulativas de café arábica na safra até o momento subiram 6,7 por cento para 31,73 milhões de sacas. Conab vendeu mais 8 mil toneladas de café arábica na quinta-feira (23) Conab - Gerência de Imprensa 27/03/2017 Mais 8,06 mil toneladas (134,3 mil sacas de 60 kg) de café arábica em grãos dos estoques públicos foram comercializadas nesta quinta-feira (23), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em três operações, descritas nos Avisos de Nº 54, 55 e 56, foram ofertadas 8,28 mil toneladas (138 mil sacas). O produto está armazenado nas unidades da Conab de São Paulo e Minas Gerais. Em janeiro deste ano, o Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) autorizou a venda de até 43,2 mil t (720 mil sacas) de café arábica dos estoques públicos, com o objetivo de conter a elevação dos preços no mercado interno. Com os leilões de quinta, a quantidade total vendida este ano chegou a 40,36 mil toneladas (672,7 mil sacas).

Acesse os resultados dessas operações em: http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1202&t=2.

Para Colômbia, estagnação do preço de café prejudica produtores Bloomberg 27/03/2017 Por Marvin G. Perez. Os produtores de café de todo o mundo estão tendo dificuldades para fazer frente às despesas porque os preços subiram pouco nos últimos 35 anos quando contabilizada a inflação, disse Roberto Vélez, CEO da Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia. Em 1982, o preço de referência da Organização Internacional do Café para o café arábica ficou em US$ 1,20 a US$ 1,40 a libra-peso. Atualmente, esses valores corresponderiam a US$ 3 a US$ 3,50 após a aplicação da taxa de inflação dos EUA, disse Vélez.

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Mas na ICE Futures U.S. em Nova York, os grãos eram negociados a uma média de US$ 1,3867 a libra-peso em 1982 e a US$ 1,3747 no ano passado. Na Colômbia, devido ao lento crescimento dos preços, as gerações mais jovens relutam em seguir o caminho dos pais nas plantações. A idade média de um cafeicultor no terceiro maior produtor mundial é de 57 anos e está cada vez mais difícil atrair mão de obra durante a colheita. A renda diária média de um selecionador de café é de cerca de US$ 20 por dia, disse Vélez, em entrevista em Nova York, nesta semana. Os trabalhadores mais jovens são sofisticados e os produtores precisam usar diversos tipos de artifícios para atrair mão de obra, como oferecer wi-fi, disse Juan Esteban Orduz, presidente da Federação para os EUA, na mesma entrevista. Aumentos salariais Os aumentos do preço nominal não ajudam os produtores, que precisam elevar os salários dos trabalhadores anualmente segundo as exigências do governo em países como Colômbia e Costa Rica. O segundo tem visto uma queda nas plantações e na produção à medida que sua economia se diversifica para o turismo e o desenvolvimento imobiliário. A Costa Rica era uma das maiores fornecedoras do Starbucks, que tem uma fazenda lá. A Colômbia é a maior fornecedora de grãos arábica suaves lavados, a variedade preferida da rede com sede em Seattle, EUA. A estagnação do preço do café está tornando a safra menos atraente para produtores de todo o globo, como Costa Rica, El Salvador e México, país onde a produção despencou nos últimos anos e que, por isso, se transformou em importador líquido. “Se não fosse pelo rendimento maior do Brasil nos últimos anos” a produção mundial seria ainda menor que a demanda, que, pela estimativa do Departamento da Agricultura dos EUA, deverá atingir um recorde, disse Vélez. A produção colombiana vem aumentando nos últimos anos depois que um programa de renovação agrícola com variedades resistentes a doenças diminuiu a idade média das plantas, reduziu os prejuízos com pestes e ampliou o rendimento, segundo Vélez. A safra deste ano deverá ficar em 14,2 milhões a 14,5 milhões de sacas e pode estar atingindo uma estagnação, disse ele. Cada saca de café pesa 60 quilos. O efeito do preço relativamente fraco tem sido parcialmente compensado pelos produtores colombianos devido ao peso mais fraco, que caiu 38 por cento em relação ao dólar nos últimos quatro anos, aumentando o rendimento na moeda local, disse Vélez. A federação organizará o primeiro Fórum Mundial de Produtores de Café em Medellín, na Colômbia, em julho, no qual serão discutidos a estagnação dos preços e outros desafios do setor, como os efeitos da mudança climática.

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Procafé realizará três Dias de Campo com o tema “As tecnologias que você pode ver” Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 27/03/2017 Lucas Tadeu Ferreira e Eduardo Aiache

A Fundação Procafé, instituição integrante do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, promoverá, neste ano de 2017, três Dias de Campo intitulados As tecnologias que você pode ver. O primeiro deles será realizado na Fazenda Experimental de Boa Esperança, MG, no dia 26 de abril, a partir das 13h; o segundo, na Fazenda Experimental de Franca, SP, em 10 de maio, a

partir das 8h; e, o terceiro, na Fazenda Experimental de Varginha, MG, nos dias 31 de maio e 1° de junho, a partir das 8h. Esses Dias de Campo tem por objetivo apresentar soluções tecnológicas que foram validadas ‘em campo’ para promover o aumento da produção, produtividade, melhoria da qualidade e redução de custos da atividade cafeeira. Durante os três Dias de Campo, os cafeicultores e demais interessados poderão acompanhar e participar de demonstrações tecnológicas de pesquisas desenvolvidas pela Procafé, assim como assistir a exposições de tecnologias de grandes empresas ligadas ao setor. Nesse caso, a Procafé contará com mais de 50 empresas expositoras de produtos e serviços dedicados à cultura do café, como novidades em máquinas e implementos agrícolas, insumos, softwares, soluções para irrigação, sementes, mudas, análise de solos, materiais diversos para uso em geral. São esperados mais de 3.000 produtores rurais, técnicos, estudantes, profissionais de empresas que atuam na cadeia produtiva do café no Brasil. Inscrição e como participar – Os interessados em participar poderão realizar a inscrição pelo site da Fundação Procafé, ou no local do evento, e levar 1kg de alimento não perecível para doação. Para saber mais sobre as inscrições e os locais de realização dos Dias de Campo (Fazendas Experimentais da Procafé), acesse o endereço eletrônico - www.fundacaoprocafe.com.br e/ou entre em contato com a Fundação Procafé pelo e-mail [email protected] e telefone (35) 3214-1411. Fundação Procafé - localizada no Sul do Estado de Minas Gerais e com sede na cidade de Varginha, tem por objetivos principais realizar estudos e pesquisas cafeeiras nas áreas de produção, preparo e qualidade do café, gerenciamento agrícola, diagnósticos e estudos socioeconômicos, entre outros. Além disso, promove treinamento de pessoal ligado à cafeicultura e realiza eventos técnico-científicos e de transferência de tecnologias diretamente ou em parceria com órgãos públicos e privados. A Fundação Procafé é uma das instituições de pesquisa integrantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Dias de Campo ‘As tecnologias que você pode ver’ – Para mais informações sobre como participar acesse: http://fundacaoprocafe.com.br/diacampo/

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Apelo do café instantâneo atrai Colômbia após pico do arábica Bloomberg 27/03/2017 Por I. Almeida e Agnieszka de Sousa A demanda de rápido crescimento dos mercados emergentes fez com que a Colômbia, a terceira maior produtora de café do mundo, estudasse os grãos robusta em um momento em que a produção de sua tradicional variedade arábica está deixando de crescer. Representantes do setor cafeeiro do país viajaram às regiões brasileiras produtoras do robusta no Espírito Santo e na Bahia para entender melhor como são cultivados os grãos de gosto amargo usados no café instantâneo, disse Roberto Vélez, diretor-geral da Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia. A produção da Colômbia atingiu o pico e será necessário plantar novas variedades para impulsionar a produção do arábica, disse ele. Com a demanda do mercado emergente, o consumo de café robusta cresceu 3 por cento ao ano nas 5 temporadas até 2015-2016, uma taxa mais rápida que a de 1 por cento do arábica, segundo o Rabobank International, que estima que essa tendência se reverterá neste ano. Os produtores de café também ampliaram a quantidade de robusta em seus blends nos últimos 20 anos e os consumidores se acostumaram mais ao gosto, disse Vélez. “O robusta está se popularizando”, disse Vélez, em entrevista, em Londres, na semana passada, onde participou de reuniões da Organização Internacional do Café. “Se vamos mudar do arábica para o robusta? Não, porque não são cultivados nas mesmas áreas.” O mercado do café enfrenta o terceiro ano de escassez, gerada principalmente pela falta de grãos robusta depois que uma seca reduziu a produção no Brasil, o segundo maior produtor da variedade. A produção brasileira, juntamente com as expectativas de colheita menor no Vietnã, o maior produtor, provocou um aumento de 49 por cento nos preços em Londres nos últimos 12 meses. Os futuros do arábica em Nova York apresentam alta de apenas 10 por cento no mesmo período. A Colômbia cultiva seus grãos arábica principalmente em altitudes mais elevadas. A produção, que vinha se recuperando depois que uma doença chamada ferrugem do café atingiu a safra de 2008-2009, agora se estabilizou e a produção deste ano é estimada em 14,2 milhões a 14,5 milhões de sacas, disse Vélez. As plantações de robusta seriam acomodadas em regiões de planície se os produtores colombianos optassem pela variedade, disse ele. “Fomos conversar com produtores do Espírito Santo e da Bahia e no fim das contas percebemos que se trata de um jogo diferente”, disse Vélez. “Temos que aprender do zero e realizar pesquisas para ver como os pés de café se comportariam na Colômbia.” A federação está tentando ampliar a produtividade na Colômbia e incentivar seus fazendeiros a replantarem os pés de café. A produção poderia subir mais apenas por meio do replantio e do uso de uma nova variedade que ocupe menos espaço, permitindo que mais árvores sejam plantadas na mesma área, disse Vélez.

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“Esperamos que quando tivermos essa nova variedade possamos ter um aumento de produção”, disse Vélez. “Eu, pessoalmente, gostaria de ver a produção colombiana em 17 milhões de toneladas até 2020.” Link original: https://www.bloomberg.com.br/blog/apelo-cafe-instantaneo-atrai-colombia-apos-pico-arabica/