clipping cnc 03042017 versão de impressão

5
Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 03/04/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Cafeicultura terá R$ 4,890 bilhões do Funcafé em 2017 P1 / Rádio CNC 03/04/2017 > Ouça o conteúdo da Rádio CNC em: http://www.cncafe.com.br/site/int erna.php?id=13209 . O Banco Central do Brasil publicou, na última sexta-feira, 31 de março, a Resolução Bacen nº 4.562, que dispõe sobre ajustes nas normas de financiamento com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A principal alteração diz respeito à antecipação do prazo para contratação do capital destinado à linha de financiamento de Custeio. O presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, explica que, após solicitação de nossos associados, em especial do Sistema OCB- Sescoop/ES, e de trabalho realizado pelo Conselho junto ao Governo Federal, foi aprovado o adiantamento para o período entre 1º de julho a 30 de abril. Anteriormente, o prazo era de 1º de outubro a 31 de julho. Segundo Silas Brasileiro, foram mantidas conversas com os associados e chegou-se ao entendimento que esse novo período de contratação da linha de Custeio possibilitará a obtenção do crédito por produtores de café que necessitam desses valores antes de outubro, facilitando a aquisição, entre outros, de insumos, por exemplo. O presidente do CNC também recorda que foi realizada alteração nos prazos e limites das linhas de capital de giro do Funcafé para as indústrias de torrefação e de café solúvel, com o objetivo de potencializar a aplicação desses recursos. O intervalo para contratação foi estabelecido entre 1º de julho e 31 de março e os limites passarão a ser estabelecidos por ano agrícola, o que permitirá que os tomadores possam pegar financiamentos de R$ 40 milhões para o setor de solúvel, R$ 5 milhões para o de torrefação e R$ 50 milhões para as cooperativas de produção, independente do saldo remanescente dos anos anteriores. Com a definição dos valores pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), conforme a publicação da Resolução Bacen 4.562, o setor cafeeiro contará com R$ 4,890 bilhões do Funcafé na safra 2017, volume recorde para a atividade e 5,6% maior do que o disponibilizado em 2016. O CNC apresentará os valores destinados à cada linha de financiamento em seu próximo balanço semanal, na sexta-feira, 7 de abril.

Upload: paulo-andre-colucci-kawasaki

Post on 06-Apr-2017

21 views

Category:

News & Politics


0 download

TRANSCRIPT

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 03/04/2017 Acesse: www.cncafe.com.br

Cafeicultura terá R$ 4,890 bilhões do Funcafé em 2017 P1 / Rádio CNC 03/04/2017

> Ouça o conteúdo da Rádio CNC em: http://www.cncafe.com.br/site/int

erna.php?id=13209. O Banco Central do Brasil publicou, na última sexta-feira, 31 de março, a Resolução Bacen nº 4.562, que dispõe sobre ajustes nas normas de financiamento com recursos do Fundo de Defesa da Economia

Cafeeira (Funcafé). A principal alteração diz respeito à antecipação do prazo para contratação do capital destinado à linha de financiamento de Custeio. O presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, explica que, após solicitação de nossos associados, em especial do Sistema OCB-Sescoop/ES, e de trabalho realizado pelo Conselho junto ao Governo Federal, foi aprovado o adiantamento para o período entre 1º de julho a 30 de abril. Anteriormente, o prazo era de 1º de outubro a 31 de julho. Segundo Silas Brasileiro, foram mantidas conversas com os associados e chegou-se ao entendimento que esse novo período de contratação da linha de Custeio possibilitará a obtenção do crédito por produtores de café que necessitam desses valores antes de outubro, facilitando a aquisição, entre outros, de insumos, por exemplo. O presidente do CNC também recorda que foi realizada alteração nos prazos e limites das linhas de capital de giro do Funcafé para as indústrias de torrefação e de café solúvel, com o objetivo de potencializar a aplicação desses recursos. O intervalo para contratação foi estabelecido entre 1º de julho e 31 de março e os limites passarão a ser estabelecidos por ano agrícola, o que permitirá que os tomadores possam pegar financiamentos de R$ 40 milhões para o setor de solúvel, R$ 5 milhões para o de torrefação e R$ 50 milhões para as cooperativas de produção, independente do saldo remanescente dos anos anteriores. Com a definição dos valores pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), conforme a publicação da Resolução Bacen 4.562, o setor cafeeiro contará com R$ 4,890 bilhões do Funcafé na safra 2017, volume recorde para a atividade e 5,6% maior do que o disponibilizado em 2016. O CNC apresentará os valores destinados à cada linha de financiamento em seu próximo balanço semanal, na sexta-feira, 7 de abril.

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

9º Simcafé começa hoje e promete informação e boas opções comerciais Ascom Cocapec 03/04/2017

Começa nesta terça-feira, dia 4, o 9º Simcafé, evento organizado pela Cocapec, voltado para os seus mais de 2.500 cooperados. No primeiro dia os portões abrirão às 13h, e promete ser bastante movimentado. A cerimônia inaugural será às 17h e tem a presença confirmada de importantes nomes da política e cooperativismo como, o secretário Executivo das Câmaras Setoriais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Alberto Amorim, e o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do São Paulo (OCESP), Edivaldo Del Grande.

O momento mais aguardado do dia é a palestra “Perspectivas para o Agronegócio - Tendências Políticas e Econômicas para o Mercado de Café”, por Miguel Daoud. O profissional é formado em Administração de Negócios pela Universidade Católica de São Paulo – PUC, também é apresentador, analista financeiro e comentarista de TV, em diversos veículos como o Canal Rural. A já tradicional exposição traz este ano cerca de 80 empresas, um recorde, divididas em áreas como insumos, máquinas e implementos agrícolas, produtos veterinários, concessionárias, entre outras. Deste total, cerca de 16% fazem sua estreia no evento, o que proporcionará muitas novidades para os visitantes como agricultura de precisão e formas diferentes de controle de pragas e doenças. Os cooperados visitantes terão condições comerciais exclusivas para aquisição dos produtos, utilizando a troca de café para pagamento. O 9º Simcafé acontece nos dias 4, 5 e 6 de abril, no espaço Villa Ventura em Franca/SP, Rod. Ronan Rocha KM 29 – sentido Franca-Patrocínio Ptª. Mais informações acesse: www.simcafe.com.br Cooxupé anuncia balanço anual com faturamento de R$ 3,791 bilhões Phábrica de Ideias / Cooxupé 03/04/2017 Na sexta-feira, 31 de março, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé, que tem forte atuação nos mercados brasileiro e principalmente internacional, divulgou o balanço referente a 2016. O faturamento da Cooxupé foi de R$ 3,791 bilhões.

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

Em volume de recebimento de café arábica – tipo produzido na área de ação da cooperativa – a Cooxupé recebeu no ano passado 6,28 milhões de sacas, crescimento de 21% ante as 5,19 milhões de sacas recebidas em 2015. Já os embarques registraram 5,82 milhões de sacas para os mercados brasileiro e externo, aumento de 4% em relação ao resultado de 2015, no caso 5,57 mi. O crescimento da participação da cooperativa no Brasil em 27% é um dos destaques do balanço: 1,9 milhão de sacas foi destinada para o mercado nacional. Nas exportações diretas, a Cooxupé embarcou 3,9 milhões de sacas para 49 países em cinco continentes, entre eles Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Suécia, entre outros. A exportação responde por 80% das atividades da Cooxupé. Já os investimentos em estrutura e em logística na cadeia produtiva da cooperativa somou R$ 40,6 milhões distribuídos em novas obras no Complexo Industrial Japy, em Nova Resende, em Monte Carmelo, em Alpinópolis e em Guaxupé, onde a Cooxupé está construindo um Centro de Distribuição de insumos. Englobando a construção de novos armazéns, a capacidade de armazenamento da cooperativa passa a ser de 6.3 milhões de sacas. Em relação aos cooperados, o crescimento foi de 6%, passando de 12.666 (em 2015) para 13.431 em 2016. O perfil aponta que 96,2% são mini e pequenos produtores que sobrevivem da agricultura familiar. A atuação da Cooxupé congrega as regiões do Sul de Minas, cerrado mineiro e média mogiana do estado de São Paulo.

“Em 2017 estamos comemorando 60 anos de Cooxupé e 85 anos de cooperativismo regional e os resultados de 2016 nos deixam felizes por mostrar que a cooperativa vem atingindo suas metas, dentro de um planejamento sem excessos, completamente consciente. A Cooxupé é hoje reconhecida como uma empresa de credibilidade na comercialização de café arábica. Esta confiança vem de uma sólida história, cuja trajetória é marcada por grandes avanços na

cafeicultura brasileira e pela conquista do mercado externo, para onde direcionamos a maior parte do café que recebemos”, aponta o presidente da cooperativa, Carlos Paulino. Produtor se diz arrependido por não negociar mais café de forma antecipada Agência SAFRAS 03/04/2017 Rodrigo Ramos

O produtor Jayme Santos Miranda, que cultiva 170 hectares com café arábica em Serra do Salitre, no Cerrado Mineiro, se diz arrependido de não ter negociado mais antecipadamente. "Geralmente, vendemos de forma antecipada de 40% a 50% da produção, mas este ano vendemos pouco da safra 2018", lamentou em entrevista exclusiva à Agência

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

SAFRAS, realizada em Dia de Campo em sua propriedade durante o 1º Seminário Internacional de Café da Netafim em Uberlândia, Minas Gerais. Conforme o entrevistado, toda a produção é negociada através de tradings, aproveitando os melhores momentos do mercado. "Nosso produto é todo depositado em armazéns credenciados do município de Patrocínio, que fica há 50 quilômetros da nossa fazenda Santa Helena", relata. Segundo ele, isto é feito por uma questão de segurança. "Para se ter uma ideia, 200 sacas já são R$ 100 mil", exemplifica. Nas últimas sete safras, devido à utilização de irrigação por gotejamento superficial, a média de produtividade ficou em 62 sacas por hectare. No ano passado, a fazenda colheu uma safra "espetacular", com rendimento de 120 sacas por hectare. "Nos rendeu 18 mil sacas", completa o produtor. Pesquisa criada em Piumhi mapeia inimigo do café em Patrocínio G1 Centro-Oeste de Minas 03/04/2017

Ricardo Welbert A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) desenvolve em Piumhi, no Centro-Oeste do estado, um estudo com objetivo de combater o Meloidogyne paranaensis, uma das espécies mais agressivas de nematóide – um tipo de verme que ataca as lavouras e deixa as plantas fracas e improdutivas ao dificultar a absorção de água e sais minerais, causando danos nas raízes, quedas das folhas e até a morte das plantas. Tudo isso impacta na produção e, por

consequência, na indústria cafeeira. Os testes com as mais resistentes estão sendo realizados na cidade de Patrocínio, na região Alto Paranaíba. A pesquisadora Sônia Lima Salgado coordena o estudo. Ela explicou ao G1 que a proposta é avaliar a resposta de diferentes plantas de café ao ataque do verme em uma lavoura infestada naturalmente na Fazenda Guaiçara, em Piumhi. O trabalho nesse local começou em fevereiro de 2009. Desde então, os cientistas já identificaram cafeeiros com resistência ao parasita e passaram a cultivar essas plantas resistentes em outra área infestada, no município de Patrocínio. "A gente consegue identificar as plantas de café resistentes e mapear os focos dos nematóides mais agressivos ao cafeeiro, além de levar informação aos produtores sobre medidas como controle preventivo para conter a disseminação. Usar plantas resistentes é a alternativa mais eficaz, econômica e promissora para o controle desses nematóides", explicou.

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

Pioneirismo e avanços – A Epamig ressalta o ineditismo da pesquisa. Plantas de café geneticamente diferentes são usadas no Programa de Melhoramento Genético e mantidas em uma espécie de banco de espécies. "No Brasil, uma das mais importantes coleções está no campo experimental da Epamig em Patrocínio, com mais de 1,5 mil materiais genéticos de café", informou a empresa. Desde o começo da pesquisa, algumas plantas se destacaram na resistência aos nematóides. Para a coordenadora do estudo, isso é um avanço. "Até o momento, as sementes das plantas resistentes do primeiro estudo formaram plantas que, em 2017, estão na quarta colheita na área infestada e confirmam o comportamento de resistência ao nematóide. Algumas dessas plantas estão sendo avaliadas também a esse microrganismo do solo em outra área cafeeira na região do Cerrado Mineiro", acrescentou Sônia Salgado. A justificativa do estudo científico é que muitos produtores, cafeicultores e técnicos de plantio desconhecem a problemática dos nematóides no cafeeiro e isso aumenta o risco da doença. Por outro lado, muitos dos que estão informados têm adiado a busca por orientações sobre métodos de controle, principalmente preventivos, para evitar disseminação dos nematóides nas áreas cafeeiras e como controlar os focos existentes. As conclusões alcançadas no estudo serão levadas a eles por técnicos. O projeto é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), pelo Consórcio Pesquisa Café e pelo Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia do Café (INCT) com a participação da equipe de Melhoramento do Café, composta pelos pesquisadores Antonio Alves Pereira, César Elias Botelho e Gladyston Rodrigues Carvalho.

Exemplo de pé de café acometido por doença que cientistas estudam (Foto: Epamig/Divulgação)