curumim - 25 de janeiro de 2015

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Curumim - Caderno de entretenimento do jornal Amazonas EM TEMPO

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O ÚLTIMO HÉROI DA AMAZONIAAPRESENTA

PLAF!

Sabem por que o Tarzan grita quando está

no cipó?

Pra avisar papagaio maluco

a sair do meio.

Anotaram a placa?

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CURIOSIDADES

Criadas na virada dos anos 80 para os 90 pelos jovens cartunistas Kevin Eastman e Peter Laird, as Tartaru-

gas ninjas são um dos maiores fenômenos da cultura pop das últimas décadas. Sem grana no bolso, os dois cartunistas tenta-vam desenvolver ideias para per-sonagens de HQs quando East-man, de brincadeira, desenhou uma tartaruga com um nuncha-ku e uma máscara cobrindo os olhos.

Logo, Eastman desenhou quat-ro tartarugas, cada uma empun-hando uma arma ninja e então veio a ideia de dar nomes de arti-stas renascentistas, surgindo as-

sim Leonardo (Da Vinci), Michel-angelo, Raphael e Donatello. As tartarugas moram no esgoto de Nova York, e seu grande inimigo é o destruidor (Shredder), líder de uma gangue de ninjas. Estava pronta a fórmula do sucesso.

Após o seu lançamento, em 1984, As Tartarugas Nin-ja tornaram-se um verdadeiro fenômeno mundial, ganhando rapidamente adaptações para a televisão, cinema, videogames e uma infinidade de produtos licenciados, Recentemente, em 2014 o quarteto ganhou uma nova e contestada versão para os cinemas e continuam arrastando uma legião de fãs pelo mundo.

Em 1988, a Olimpíada de Seul bombava na mídia. Atento ao seu tempo, o CURUMIM publicou um quadrinho que festejava, com hu-mor, o quadro de medalhas do Brasil. Aliás, em

Seul, nosso País não fez feio. O Brasil conquistou seis medalhas. O judoca Aurélio Miguel ganhou o ouro no judô, na categoria meio-pesado. A seleção brasileira de futebol – com Romário, Bebeto e Taff arel em cam-po – e o velocista Joaquim Cruz – que competi u na prova dos 800 metros rasos - receberam as medalhas de prata. O bronze veio para o iati smo, nas categorias Star e Tornado, e para Robson Caetano, que correu os 200 metros rasos. Já o nosso indiozinho ganhou “Medalha de Ouro” de melhor jornal infanti l (risos).

O conviteEm 1938, Walt Disney procu-

rou Pamela Lyndon Travers – a autora australiana que escreveu o livro –, em busca da autor-ização para adaptar o livro Mary Poppins para o cinema.

RejeitouDisney tentou marcar uma série

de encontros com P.L. Travers a autora australiana, que rejeitou os convites inúmeras vezes. Ela não

gostava do senti mentalismo pre-sente nas obras de Walt Disney.

Babá mágicaP. L. Travers se baseou na mi-

tologia hindu para criar a babá mágica, que seria uma espécie de deusa-mãe.

Lançado em LondresO livro foi lançado em Londres

em 1934. Walt Disney sonhava faz-er o fi lme porque suas duas fi lhas

eram apaixonadas pelo livro de P. L. Travers.

20 anos depoisDemorou duas décadas para a

Disney adquirir os direitos da obra de P. L. Travers. Em 1958, Walt fi -nalmente conseguiu marcar um encontro pessoal com a autora em Londres.

Julie AndrewsWalt Disney escolheu Jul-

ie Andrews para protagonizar Mary Poppins após vê-la atuan-do na peça teatral “Camelot”, em exibição na Broadway. Na época Andrews disse que não poderia atuar no filme, pois es-tava grávida.

PartoDisney propôs então o adiamen-

to das fi lmagens até após o parto, além de oferecer o emprego de fi gurinista do fi lme a Tony Walton, marido de Julie Andrews.

DisneylândiaDisney ainda proporcionou ao

casal um passeio acompanhado por ele pela Disneylândia e pelo estúdio de fi lmagens, como incenti vo a con-vencê-los a aceitar a proposta.

Nariz adequadoAssim que Julie Andrews aceitou o

papel de Mary Poppins, P. L. Travers foi até a maternidade – onde a atriz acabara de dar à luz sua primeira fi l-ha – para conhecê-la pessoalmente. Travers achou Julie bonita demais para o papel, mas com o nariz ade-quado para viver a personagem.

OscarAo ganhar cinco dos 11 Oscars

aos quais estava competi ndo, Mary Poppins se tornou o fi lme mais premiado da história da Disney até aquele momento.

EstúdioMary Poppins foi inteiramente ro-

dado em estúdio.

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eram apaixonadas pelo livro de P. L. Travers.

Disney adquirir os direitos da obra de P. L. Travers. Em 1958, Walt fi -nalmente conseguiu marcar um encontro pessoal com a autora em Londres.

AS TARTARUGAS NINJAG I B I T E C A

JULHO 1988

EXPEDIENTEPresidenteOtávio Ramam Neves

Diretor Executi voJoão Bosco Araújo

Diretor de RedaçãoMário Adolfo

Diretor de CriaçãoMarcus Vinícius

Design e IlustraçãoJosiney Encarnação

DiagramaçãoMarcelo Robert

Uma criação Mário Adolfo Produções LTDA.Todos os direitos reservados

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O mini carro conta com as medidas impressionantes de 65 cm de largura, 1,26 metro de comprimento e 64

centímetros de altura. Em tempos de excesso de carros e

falta de espaço, carros pequenos têm se mostrado melhores para tudo, economia, meio ambiente, estacion-ar etc. Pequenos, mas nem tanto! Foi catalogado recentemente no “Guin-ness World Records” o menor car-ro do mundo. E não se engane, ele pode ser conduzido com segurança nas estradas.

O menor carro do mundo foi fab-

ricado nos estados Unidos. O autor do “ carrinho gito” se chama Austin Coulson, que conseguiu assumir o título de criador do, por assim, dizer: menor compacto do mundo.

Isso ocorreu por conta da respeit-ada publicação “Guiness Book – o livro dos recordes”, que concedeu o reconhecimento de que seu carro é o “menor automóvel do mundo com permissão para rodar”.

O incrível carro, que conta com as medidas impressionantes de 65 cm de largura, 1,26 metro de compri-mento e 64 centímetros de altura, realmente pode ser guiado pelas

ruas. Para efeito de comparação, o Smart Fortwo apresenta 2,69 m de comprimento, ou seja, é mais que o dobro do outro “carrinho”.

Muitas pessoas que veem o criador e seu carro passeando pelas vias pú-blicas, acham que ele está cometen-do alguma contravenção ao utilizar

o veículo, mas, após conversarem com Coulson compreendem que não há esse limite legal de tamanho de veículo e que o seu obedece a todas as normas de segurança. Assim, as pessoas ficam surpresas e logo quer-em tirar fotos com o mais novo “pon-to turístico automotivo” da cidade.

Austin Coulson, que vive no Estado do Texas, testa o carinho com a ajuda de sua mulher

sxsxsxs sxsxsxs sxsxsx

REPÓRTER CURUMIM

Eu tinha 14 anos e estudava no Colégio D. Pedro II, o famoso Colégio Estadual, quando passei em uma banca da Aveni-da Sete de Setembro e dei de cara com um cartaz: “Vem aí a coleção Clássicos Walt Disney – A versão em quadrinhos dos filmes de Walt Disney”. O anúncio adiantava que os exemplares chegari-am mensalmente às bancas.

Corri pra casa com o coração batucan-do forte. Dei a boa nova para a minha mãe, Inês e perguntei se ela poderia comprar a revistinha. Avisei que era mensal e não ficaria caro.

— Ou essa ou o Fantasma! – avisou D. Inês, porque eu tinha direito a apenas uma revistinha por mês. Na escassez da grana, esta era a minha cota E ela já comprava o Fantasma. Mamãe jo-gou pesado, Fantasma era o meu herói preferido. Mas, os filmes da Disney me fascinavam. Depois de muito pensar, acabei concordando.

— Tá bom, mãe, eu fico com os Clássi-cos da Disney!

Foi assim que conheci um monte histórias imortais adaptadas por Disney para o cinema: Peter Pan, Branca de Neve, Cinderela, Bambi, Alice no País

das Maravilhas, Mogli, A guerra dos Dálmatas, A Dama e o Vagabundo e..., é claro, Mary Poppins.

Li o quadrinho primeiro que o filme. Quando assisti pela primeira vez à fita no Cine Ypiranga, lá da Cachoeirinha, eu já sabia tudo. Fiquei apaixonado por Julie Andrews e até decorei a palavra mágica da “babá feiticeira”: SUPERCAL-IFRAGILISTICEXPIALIDOCIOUS! título de uma canção do filme que descreve a forma milagrosa para sair por cima de situações difíceis.

Por isso, até hoje, quando a barra fica pesada, eu costuma apenas sus-pirar e dizer:

— SUPERCALIFRAGILISTICEXPIALIDO-CIOUS!

Não precisa dizer que até hoje tenho a minha coleção de Clássicos Walt Disney. Portanto, curumins, leiam a história dessa fantástica Mary Poppins. E, de-pois, peçam ao papai para ver o filme.

Um cheiro da floresta!

ConhEça o MEnoR CaRRo do MUndo

SUPERCALIFRAGILISTICEXPIALIDOCIOUS!

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O Curumim continua rece-bendo mensagens emocio-nantes de novos e antigos leitores, como é o caso da Professora Auxiliadora que também presta a sua home-nagem ao nosso jornalzinho.

Continue participando através de nossos canais e veja seu texto publicado no Curumim.

Maria Auxilaidora

Mário Adolfo

Professora Auxiliadora, a senhora não sabe a alegria que coloca em nossos corações ao escrever uma mensagem como esta. Muitas vezes dei palestras para crianças em escolas como Gamalliel, La Salle, Jean Piaget, Ulbra, Sesc...e outras, Fazia isso com o maior carinho porque sabia que o Curumim servia de base para pesquisas na sala de aula. E aí, a gente fi cava feliz por saber que estávamos colocando uma pequena semente de sabedoria, éti ca, bondade, generosidade e amor no coração das crianças. Obrigado pelo res-peito ao nosso trabalho.

Um picolé de taperebá!

Caro Mário Adolfo. É com enorme sati sfação que escrevo para parabenizá-lo pela volta do nosso querido Curumim. Hoje aposentada, fui professora estadual por mais de 30 anos e sempre contei com o Curumim para me auxiliar dentro da sala de aula e a gora chegou a vez da nova geração conhecer esse personagem encanta-dor. Vida longa ao nosso indiozinho querido!

Mária Clara de 8 anos mandou avisar que ela e sua irmã Débora são as princesas da família, como podemos ver no lindo desenho que a pequena artista fez e enviou para o Curumim. Bom trabalho, Princesa Clara.

Mande você também o seu desenho para o Curumim.

Guilherme Antunes Pazuello, 5 anos, mostra aos pais Alex Pazuello e Alessandra Antunes que desde menino já tem bom gosto musical.

Mande as fotos da sua curuminzada para:

Com apenas 2 anin-hos July Britany Garcia Marinheiro é a alegria da casa e a razão de viver dos pais Edson Marinheiro e Karla Fabiola Marinheiro.

O ano de 2014 já está sen-do considerado o mais quente do planeta desde o início dos registros em

1880, anunciou a Agência Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos. Dezembro também mar-cou uma temperatura média na superfí cie da Terra e dos oceanos sem precedentes nos últi mos 134 anos para este período do ano.

A agência disse ainda que as medições realizadas pela Nasa de forma independente chegam às mesmas conclusões. A confi rmação de que 2014 foi o mais quente des-de 1891 também foi feita pela JMA (Agência Meteorológica Japonesa) e pelo Met Offi ce (Agência Meteor-ológica do Reino Unido).

A enti dade japonesa ainda destacou

que os 10 anos mais quentes da história foram registrados de 1998 em diante. Para o ano, a temperatura média se situa entre 0,69 °C acima do média do século 20, superan-do as marcas prévias de 2005 e 2010, de 0,04 °C. O relatório da agência disse que o recorde de aquecimento se propagou pelo mundo.

Seca em São Paulo No início de dezembro,

a OMM (Organização Mete-orológica Mundial), uma das agências da ONU, havia anteci-pado que 2014 seria o ano mais quente já registrado no mundo. Na ocasião, a agência citou a seca em São Paulo como exemplo dos problemas que as grandes ci-

dades poderiam começar a sof-

rer diante das mu-danças climáticas.

A OMM afi rmou que o Brasil foi um dos países que mais sofreu com a onda de calor. No Sul do País, as temperaturas bateram recordes para o mês de outubro. Argenti na,

Paraguai e Bolívia também ti veram marcas inéditas, assim como a Áfri-ca do Sul e a Austrália.

A seca também foi registrada na China, na Austrália e no Canadá e, em Estados americanos, como Califórnia, Nevada e Texas, a quanti dade de chu-va foi inferior a 40% da média regis-trada entre 1961 e 1990.

2014 FOI O ANO MAIS QUENTE DA HISTÓRIA MODERNA

MARY POPPINS

Uma babá exemplar tem que limpar a casa, ser muito organ-izada e tratar bem as crianças, mas uma como Mary Poppins

prova que é possível ir muito além. Não é à toa que, depois de 50 anos de estreia no cinema, o fi lme produzido por Walt Disney e dirigido por Robert Stevenson conti nua ensinando importantes lições para enfrentar os desafi os da vida.

Inspirado no livro homônimo de P. L. Travers, lançado 30 anos antes, ‘Mary Poppins’ conta a história de uma família rica à procura de alguém capaz de cui-dar de seus dois fi lhos, uma tarefa nada fácil. Depois de muito tentarem, as próprias crianças redigem um anúncio listando as qualidades de uma babá perfeita. E a alternati va prati camente cai do céu.

A parti r dali, o tédio do dia a dia se transforma em diversão, com muita música, dança e paisagens fantásti cas. Nos basti dores, porém, nem tudo acon-tecia de forma tão lúdica. Para começar, Walt Disney demorou mais de duas dé-cadas para fechar acordo pelos direitos de adaptação do livro. A autora não gostava das obras de Disney e só con-

cordou depois de uma oferta de 5% de bilheteria, além de US$ 100 mil e livre acesso ao roteiro.

MARY POPPINS É CONSIDERADO

UM DOS MAIORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS

As gravações atrasaram ainda mais, porque Julie Andrews estava grávida quando foi chamada para o fi lme. Ela pensou em recusar a oferta, porque também era cotada para ‘My fair lady’, de George Cukor, mas acabou perden-do o papel para Audrey Hepburn. Já o

ator Dick van Dyke, que interpreta o arti sta limpador de chaminés Bert, na verdade, queria viver o magnata Mr. Dawes. Ele insisti u tanto para Walt Disney que acabou vivendo os dois personagens.

Como em um passe de mágica, tudo se resolveu melhor que o esperado. O longa-metragem, que custou US$ 6 milhões, arrecadou mais de US$ 30 nas bilheterias. Durante 20 anos, foi o mais premiado dos estúdios Disney. Das 11 indicações ao Oscar em 1965, faturou cinco. A música ‘Chem chem chaminé

foi escolhida a melhor canção original e Julie Andrews levou a estatueta de melhor atriz, categoria que ela também venceu no Globo de Ouro. No discurso, ela agradeceu aos estúdios Warner por não ter sido escolhida em ‘My fair lady’.

Mary Poppins, um dos maiores fi lm-es de todos os tempos, é uma produção norte-americano de 1964, do gênero fantasia musical, dirigido por Robert Stevenson, e com roteiro baseado nos livros de mesmo nome de P. L. Travers.

Produzido pelos estúdios Walt Dis-ney, este fi lme ocupa a sexta colocação na Lista dos 25 maiores musicais amer-icanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Insti tute (AFI), di-vulgada em 2006.

Os 50 anos de Poppins no cinema e os 80 na literatura não poderiam passar em branco. O clássico foi relançado em versão blu-ray e voltou a ter espaço no cinema com ‘Walt, nos basti dores de Mary Poppins’, que conta a história do embate entre Disney e P. L. Travers até a conclusão do musical. Foi uma forma de garanti r que a babá mais querida do cinema conti nue marcando a memória das novas gerações.

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O Curumim continua rece-bendo mensagens emocio-nantes de novos e antigos leitores, como é o caso da Professora Auxiliadora que também presta a sua home-nagem ao nosso jornalzinho.

Continue participando através de nossos canais e veja seu texto publicado no Curumim.

Maria Auxilaidora

Mário Adolfo

Professora Auxiliadora, a senhora não sabe a alegria que coloca em nossos corações ao escrever uma mensagem como esta. Muitas vezes dei palestras para crianças em escolas como Gamalliel, La Salle, Jean Piaget, Ulbra, Sesc...e outras, Fazia isso com o maior carinho porque sabia que o Curumim servia de base para pesquisas na sala de aula. E aí, a gente fi cava feliz por saber que estávamos colocando uma pequena semente de sabedoria, éti ca, bondade, generosidade e amor no coração das crianças. Obrigado pelo res-peito ao nosso trabalho.

Um picolé de taperebá!

Caro Mário Adolfo. É com enorme sati sfação que escrevo para parabenizá-lo pela volta do nosso querido Curumim. Hoje aposentada, fui professora estadual por mais de 30 anos e sempre contei com o Curumim para me auxiliar dentro da sala de aula e a gora chegou a vez da nova geração conhecer esse personagem encanta-dor. Vida longa ao nosso indiozinho querido!

Mária Clara de 8 anos mandou avisar que ela e sua irmã Débora são as princesas da família, como podemos ver no lindo desenho que a pequena artista fez e enviou para o Curumim. Bom trabalho, Princesa Clara.

Mande você também o seu desenho para o Curumim.

Guilherme Antunes Pazuello, 5 anos, mostra aos pais Alex Pazuello e Alessandra Antunes que desde menino já tem bom gosto musical.

Mande as fotos da sua curuminzada para:

Com apenas 2 anin-hos July Britany Garcia Marinheiro é a alegria da casa e a razão de viver dos pais Edson Marinheiro e Karla Fabiola Marinheiro.

O ano de 2014 já está sen-do considerado o mais quente do planeta desde o início dos registros em

1880, anunciou a Agência Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos. Dezembro também mar-cou uma temperatura média na superfí cie da Terra e dos oceanos sem precedentes nos últi mos 134 anos para este período do ano.

A agência disse ainda que as medições realizadas pela Nasa de forma independente chegam às mesmas conclusões. A confi rmação de que 2014 foi o mais quente des-de 1891 também foi feita pela JMA (Agência Meteorológica Japonesa) e pelo Met Offi ce (Agência Meteor-ológica do Reino Unido).

A enti dade japonesa ainda destacou

que os 10 anos mais quentes da história foram registrados de 1998 em diante. Para o ano, a temperatura média se situa entre 0,69 °C acima do média do século 20, superan-do as marcas prévias de 2005 e 2010, de 0,04 °C. O relatório da agência disse que o recorde de aquecimento se propagou pelo mundo.

Seca em São Paulo No início de dezembro,

a OMM (Organização Mete-orológica Mundial), uma das agências da ONU, havia anteci-pado que 2014 seria o ano mais quente já registrado no mundo. Na ocasião, a agência citou a seca em São Paulo como exemplo dos problemas que as grandes ci-

dades poderiam começar a sof-

rer diante das mu-danças climáticas.

A OMM afi rmou que o Brasil foi um dos países que mais sofreu com a onda de calor. No Sul do País, as temperaturas bateram recordes para o mês de outubro. Argenti na,

Paraguai e Bolívia também ti veram marcas inéditas, assim como a Áfri-ca do Sul e a Austrália.

A seca também foi registrada na China, na Austrália e no Canadá e, em Estados americanos, como Califórnia, Nevada e Texas, a quanti dade de chu-va foi inferior a 40% da média regis-trada entre 1961 e 1990.

2014 FOI O ANO MAIS QUENTE DA HISTÓRIA MODERNA

MARY POPPINS

Uma babá exemplar tem que limpar a casa, ser muito organ-izada e tratar bem as crianças, mas uma como Mary Poppins

prova que é possível ir muito além. Não é à toa que, depois de 50 anos de estreia no cinema, o fi lme produzido por Walt Disney e dirigido por Robert Stevenson conti nua ensinando importantes lições para enfrentar os desafi os da vida.

Inspirado no livro homônimo de P. L. Travers, lançado 30 anos antes, ‘Mary Poppins’ conta a história de uma família rica à procura de alguém capaz de cui-dar de seus dois fi lhos, uma tarefa nada fácil. Depois de muito tentarem, as próprias crianças redigem um anúncio listando as qualidades de uma babá perfeita. E a alternati va prati camente cai do céu.

A parti r dali, o tédio do dia a dia se transforma em diversão, com muita música, dança e paisagens fantásti cas. Nos basti dores, porém, nem tudo acon-tecia de forma tão lúdica. Para começar, Walt Disney demorou mais de duas dé-cadas para fechar acordo pelos direitos de adaptação do livro. A autora não gostava das obras de Disney e só con-

cordou depois de uma oferta de 5% de bilheteria, além de US$ 100 mil e livre acesso ao roteiro.

MARY POPPINS É CONSIDERADO

UM DOS MAIORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS

As gravações atrasaram ainda mais, porque Julie Andrews estava grávida quando foi chamada para o fi lme. Ela pensou em recusar a oferta, porque também era cotada para ‘My fair lady’, de George Cukor, mas acabou perden-do o papel para Audrey Hepburn. Já o

ator Dick van Dyke, que interpreta o arti sta limpador de chaminés Bert, na verdade, queria viver o magnata Mr. Dawes. Ele insisti u tanto para Walt Disney que acabou vivendo os dois personagens.

Como em um passe de mágica, tudo se resolveu melhor que o esperado. O longa-metragem, que custou US$ 6 milhões, arrecadou mais de US$ 30 nas bilheterias. Durante 20 anos, foi o mais premiado dos estúdios Disney. Das 11 indicações ao Oscar em 1965, faturou cinco. A música ‘Chem chem chaminé

foi escolhida a melhor canção original e Julie Andrews levou a estatueta de melhor atriz, categoria que ela também venceu no Globo de Ouro. No discurso, ela agradeceu aos estúdios Warner por não ter sido escolhida em ‘My fair lady’.

Mary Poppins, um dos maiores fi lm-es de todos os tempos, é uma produção norte-americano de 1964, do gênero fantasia musical, dirigido por Robert Stevenson, e com roteiro baseado nos livros de mesmo nome de P. L. Travers.

Produzido pelos estúdios Walt Dis-ney, este fi lme ocupa a sexta colocação na Lista dos 25 maiores musicais amer-icanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Insti tute (AFI), di-vulgada em 2006.

Os 50 anos de Poppins no cinema e os 80 na literatura não poderiam passar em branco. O clássico foi relançado em versão blu-ray e voltou a ter espaço no cinema com ‘Walt, nos basti dores de Mary Poppins’, que conta a história do embate entre Disney e P. L. Travers até a conclusão do musical. Foi uma forma de garanti r que a babá mais querida do cinema conti nue marcando a memória das novas gerações.

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O mini carro conta com as medidas impressionantes de 65 cm de largura, 1,26 metro de comprimento e 64

centímetros de altura. Em tempos de excesso de carros e

falta de espaço, carros pequenos têm se mostrado melhores para tudo, economia, meio ambiente, estacion-ar etc. Pequenos, mas nem tanto! Foi catalogado recentemente no “Guin-ness World Records” o menor car-ro do mundo. E não se engane, ele pode ser conduzido com segurança nas estradas.

O menor carro do mundo foi fab-

ricado nos estados Unidos. O autor do “ carrinho gito” se chama Austin Coulson, que conseguiu assumir o título de criador do, por assim, dizer: menor compacto do mundo.

Isso ocorreu por conta da respeit-ada publicação “Guiness Book – o livro dos recordes”, que concedeu o reconhecimento de que seu carro é o “menor automóvel do mundo com permissão para rodar”.

O incrível carro, que conta com as medidas impressionantes de 65 cm de largura, 1,26 metro de compri-mento e 64 centímetros de altura, realmente pode ser guiado pelas

ruas. Para efeito de comparação, o Smart Fortwo apresenta 2,69 m de comprimento, ou seja, é mais que o dobro do outro “carrinho”.

Muitas pessoas que veem o criador e seu carro passeando pelas vias pú-blicas, acham que ele está cometen-do alguma contravenção ao utilizar

o veículo, mas, após conversarem com Coulson compreendem que não há esse limite legal de tamanho de veículo e que o seu obedece a todas as normas de segurança. Assim, as pessoas ficam surpresas e logo quer-em tirar fotos com o mais novo “pon-to turístico automotivo” da cidade.

Austin Coulson, que vive no Estado do Texas, testa o carinho com a ajuda de sua mulher

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REPÓRTER CURUMIM

Eu tinha 14 anos e estudava no Colégio D. Pedro II, o famoso Colégio Estadual, quando passei em uma banca da Aveni-da Sete de Setembro e dei de cara com um cartaz: “Vem aí a coleção Clássicos Walt Disney – A versão em quadrinhos dos filmes de Walt Disney”. O anúncio adiantava que os exemplares chegari-am mensalmente às bancas.

Corri pra casa com o coração batucan-do forte. Dei a boa nova para a minha mãe, Inês e perguntei se ela poderia comprar a revistinha. Avisei que era mensal e não ficaria caro.

— Ou essa ou o Fantasma! – avisou D. Inês, porque eu tinha direito a apenas uma revistinha por mês. Na escassez da grana, esta era a minha cota E ela já comprava o Fantasma. Mamãe jo-gou pesado, Fantasma era o meu herói preferido. Mas, os filmes da Disney me fascinavam. Depois de muito pensar, acabei concordando.

— Tá bom, mãe, eu fico com os Clássi-cos da Disney!

Foi assim que conheci um monte histórias imortais adaptadas por Disney para o cinema: Peter Pan, Branca de Neve, Cinderela, Bambi, Alice no País

das Maravilhas, Mogli, A guerra dos Dálmatas, A Dama e o Vagabundo e..., é claro, Mary Poppins.

Li o quadrinho primeiro que o filme. Quando assisti pela primeira vez à fita no Cine Ypiranga, lá da Cachoeirinha, eu já sabia tudo. Fiquei apaixonado por Julie Andrews e até decorei a palavra mágica da “babá feiticeira”: SUPERCAL-IFRAGILISTICEXPIALIDOCIOUS! título de uma canção do filme que descreve a forma milagrosa para sair por cima de situações difíceis.

Por isso, até hoje, quando a barra fica pesada, eu costuma apenas sus-pirar e dizer:

— SUPERCALIFRAGILISTICEXPIALIDO-CIOUS!

Não precisa dizer que até hoje tenho a minha coleção de Clássicos Walt Disney. Portanto, curumins, leiam a história dessa fantástica Mary Poppins. E, de-pois, peçam ao papai para ver o filme.

Um cheiro da floresta!

ConhEça o MEnoR CaRRo do MUndo

SUPERCALIFRAGILISTICEXPIALIDOCIOUS!

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CURIOSIDADES

Criadas na virada dos anos 80 para os 90 pelos jovens cartunistas Kevin Eastman e Peter Laird, as Tartaru-

gas ninjas são um dos maiores fenômenos da cultura pop das últimas décadas. Sem grana no bolso, os dois cartunistas tenta-vam desenvolver ideias para per-sonagens de HQs quando East-man, de brincadeira, desenhou uma tartaruga com um nuncha-ku e uma máscara cobrindo os olhos.

Logo, Eastman desenhou quat-ro tartarugas, cada uma empun-hando uma arma ninja e então veio a ideia de dar nomes de arti-stas renascentistas, surgindo as-

sim Leonardo (Da Vinci), Michel-angelo, Raphael e Donatello. As tartarugas moram no esgoto de Nova York, e seu grande inimigo é o destruidor (Shredder), líder de uma gangue de ninjas. Estava pronta a fórmula do sucesso.

Após o seu lançamento, em 1984, As Tartarugas Nin-ja tornaram-se um verdadeiro fenômeno mundial, ganhando rapidamente adaptações para a televisão, cinema, videogames e uma infinidade de produtos licenciados, Recentemente, em 2014 o quarteto ganhou uma nova e contestada versão para os cinemas e continuam arrastando uma legião de fãs pelo mundo.

Em 1988, a Olimpíada de Seul bombava na mídia. Atento ao seu tempo, o CURUMIM publicou um quadrinho que festejava, com hu-mor, o quadro de medalhas do Brasil. Aliás, em

Seul, nosso País não fez feio. O Brasil conquistou seis medalhas. O judoca Aurélio Miguel ganhou o ouro no judô, na categoria meio-pesado. A seleção brasileira de futebol – com Romário, Bebeto e Taff arel em cam-po – e o velocista Joaquim Cruz – que competi u na prova dos 800 metros rasos - receberam as medalhas de prata. O bronze veio para o iati smo, nas categorias Star e Tornado, e para Robson Caetano, que correu os 200 metros rasos. Já o nosso indiozinho ganhou “Medalha de Ouro” de melhor jornal infanti l (risos).

O conviteEm 1938, Walt Disney procu-

rou Pamela Lyndon Travers – a autora australiana que escreveu o livro –, em busca da autor-ização para adaptar o livro Mary Poppins para o cinema.

RejeitouDisney tentou marcar uma série

de encontros com P.L. Travers a autora australiana, que rejeitou os convites inúmeras vezes. Ela não

gostava do senti mentalismo pre-sente nas obras de Walt Disney.

Babá mágicaP. L. Travers se baseou na mi-

tologia hindu para criar a babá mágica, que seria uma espécie de deusa-mãe.

Lançado em LondresO livro foi lançado em Londres

em 1934. Walt Disney sonhava faz-er o fi lme porque suas duas fi lhas

eram apaixonadas pelo livro de P. L. Travers.

20 anos depoisDemorou duas décadas para a

Disney adquirir os direitos da obra de P. L. Travers. Em 1958, Walt fi -nalmente conseguiu marcar um encontro pessoal com a autora em Londres.

Julie AndrewsWalt Disney escolheu Jul-

ie Andrews para protagonizar Mary Poppins após vê-la atuan-do na peça teatral “Camelot”, em exibição na Broadway. Na época Andrews disse que não poderia atuar no filme, pois es-tava grávida.

PartoDisney propôs então o adiamen-

to das fi lmagens até após o parto, além de oferecer o emprego de fi gurinista do fi lme a Tony Walton, marido de Julie Andrews.

DisneylândiaDisney ainda proporcionou ao

casal um passeio acompanhado por ele pela Disneylândia e pelo estúdio de fi lmagens, como incenti vo a con-vencê-los a aceitar a proposta.

Nariz adequadoAssim que Julie Andrews aceitou o

papel de Mary Poppins, P. L. Travers foi até a maternidade – onde a atriz acabara de dar à luz sua primeira fi l-ha – para conhecê-la pessoalmente. Travers achou Julie bonita demais para o papel, mas com o nariz ade-quado para viver a personagem.

OscarAo ganhar cinco dos 11 Oscars

aos quais estava competi ndo, Mary Poppins se tornou o fi lme mais premiado da história da Disney até aquele momento.

EstúdioMary Poppins foi inteiramente ro-

dado em estúdio.

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eram apaixonadas pelo livro de P. L. Travers.

Disney adquirir os direitos da obra de P. L. Travers. Em 1958, Walt fi -nalmente conseguiu marcar um encontro pessoal com a autora em Londres.

AS TARTARUGAS NINJAG I B I T E C A

JULHO 1988

EXPEDIENTEPresidenteOtávio Ramam Neves

Diretor Executi voJoão Bosco Araújo

Diretor de RedaçãoMário Adolfo

Diretor de CriaçãoMarcus Vinícius

Design e IlustraçãoJosiney Encarnação

DiagramaçãoMarcelo Robert

Uma criação Mário Adolfo Produções LTDA.Todos os direitos reservados

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