curumim - 15 de novembro de 2015

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O último herói da Amazônia O último herói da Amazônia Nº48 Nov/2015 QUADRINHOS+PASSATEMPOS + CURIOSIDADES TUDO SOBRE A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA!

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Curumim - Caderno de entretenimento do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Curumim - 15 de novembro de 2015

O último herói da AmazôniaO último herói da AmazôniaNº48 Nov/2015

QUADRINHOS+PASSATEMPOS + CURIOSIDADES

TUDO SOBRE A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA!

O ÚLTIMO HÉROI DA AMAZONIAAPRESENTA

O último herói da AmazôniaO último herói da Amazônia

HA HAHAHA

LOURIVAL, CONTA UMA

PIADA DE PAPAGAIO.

DEIXA COMIGO!

QUAL O ÚNICO SENTIMENTO QUE ARREPIA

A GALINHA?NÃO SEI....

HUMMMMMM!

A PENA!!!

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Page 2: Curumim - 15 de novembro de 2015

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EXPEDIENTE

PresidenteOtávio Ramam NevesDiretor Execu� voJoão Bosco AraújoDiretor de RedaçãoMário AdolfoDiretor de CriaçãoMarcus ViníciusDesign e IlustraçãoCarol CavalcanteDiagramaçãoMarcelo Robertmarcelo.cien� [email protected]

Uma criação Mário Adolfo Produções LTDA.Todos os direitos reservados

CAGI BI TE

Surgido pela pri-meira vez em 1936, o Fantasma

é o 21º membro de uma dinastia que combate o mal e a pirataria há cer-ca de 500 anos, vestin-do o mesmo uniforme: uma malha roxa basea-da na figura de um deus perdido africano. Sua base de operações é a Caverna da Caveira, lo-calizada na misteriosa e impenetrável Floresta

Negra, na África.Quando o Fantasma vai

à cidade, usa as roupas de um homem comum, se transformando no “Sr. Walker”. A cidade que Walker mais atua é Ma-witaan, a capital do fi c� -cio país africano onde se passa suas aventuras.

No Brasil, estreou na “Gaze� nha”, em 1936. No segundo semestre de 1939, “O Globo Ju-venil” conseguiu os di-

reitos dos heróis da King Features, entre os quais o Fantasma.

Um dos trunfos da série é o próprio personagem. É fato. Falk criou o perso-nagem mais carismá� co de sua geração. O conjun-to de caracterís� cas que cerca o herói faz dele um personagem único, num patamar acima dos de-mais. Mesmo não tendo nada de excepcional nas histórias e desenhos.

Nome: Christopher “Kit” WalkerNome original: The Phantom

Licenciador: King Features SyndicatePaís de origem: Estados Unidos da

AméricaCriado por: Lee Falk, Ray Moore

FANTASMA – O ESPÍRITO QUE ANDA

SALVE OPLANETA

Uma revelação sur-preendente da Nasa mostrou que a Antár-

� da está ganhando gelo, invés de perdendo, como pregam os defensores da tese que o aquecimento global afeta o con� nente gelado.

A pesquisa encabeçada pela agência espacial ameri-cana mostra, através de dados de satélites, que o fenôme-no aconteceu durante todo o período que foi analisado, de 1992 a 2008, quando houve um ganho líquido de 112 bilhões de toneladas de gelo. Inclusive desafi a outros estudos, como o Painel Intergovernamental de Mudanças Climá� cas (IPCC 2013), que dizia que o con� nen-te estava sendo prejudicado pelo aquecimento global.

A descoberta não signifi -ca, porém, que não exista o aquecimento global, só refuta a ideia de que ele contribua para derreter as calotas polares au-mentando o nível dos oceanos, pois segundo a Nasa, devido a esse ganho de gelo, o nível dos oceanos é diminuído em 0,23 mm por ano – cerca de meio cen� metro em 20 anos.

Ou seja, o ganho de gelo não é uniforme, pois a Antár� da funciona da seguinte maneira: parte do gelo que é despeja-do no mar, quando grandes blocos se desprendem, derrete lentamente e volta em forma de chuva. Se houvesse mais gelo saindo do que entrando, teríamos um problema, mas felizmente, esse não é o caso. Ainda bem.

ANTÁRTIDA ESTÁ GANHANDO GELO, NÃO PERDENDO, AFIRMA ESTUDO DA NASA

1983

CURUMIMNA HISTÓRIA

A PRIMEIRA NAMORADO DO CURUMIM

O Curumim se enveredava pela fl oresta

Amazônica vivendo suas aventuras sozinho. Por isso, as nossas leitoras reclamavam, já que a única presença feminina fi cava por conta da tartaruga Sarah Patel. Então, em setembro de 1983, Mário Adolfo criou Tayaná, a primeira na-moradinha do Curumim. O nome foi sugestão da amiga Simone Pessoa. Mas infelizmente a personagem não vingou. Foi só mais tarde que surgiu a nossa Murupí, a pimen� nha que até hoje � ra o indiozinho do sério. Coincidência ou não, anos depois Tayaná (Tainá) deu nome a um fi lme nacional de sucesso.

Muitos fatos interessantes marcam a Proclamação da República, um dos fatos

mais relevantes da história do Bra-sil. O Curumim separou as curio-sidades mais interessantes sobre o assunto,

• A implantação da República

no Brasil em 15 de novembro de 1889 não teve caráter popular, pois não foi fruto de um processo revolucionário com participação ativa da população e também não ampliou a representação política no país. O que aconteceu foi uma “reacomodação” entre os grupos dominantes (proprietários de ter-ra e/ou comerciantes e industriais) na política.

• O primeiro a dar o grito da República foi o sargento-mor e ve-reador de Olinda Bernardo Vieira de Melo. O militar lançou a pro-posta em 10 de novembro de 1710 porque estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. O pedido foi rejeitado.

• No dia da proclamação da re-

publica Marechal Deodoro da Fon-seca não segurava uma espada devido a uma incomoda dor de barriga.

• Deodoro havia deci-dido apoiar os republi-canos quatro dias antes da proclamação.

• Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As tropas se enfi leiraram e ouviram-se o Hino Na-cional. Estava pro-clamada a Repú-blica. Não houve derramamento de sangue.

• Depois de proclamada a republica nin-guém queria levar o telegra-ma a D. Pedro II. Porém Sólon Ribeiro no meio da noite tirou o

CURIOSIDADES: A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

?? ?

“ex-imperador” do Brasil da cama para avisá-lo do ocorrido.

• O Brasil entrou em crise financeira (conheci-da como Encilhamento) após a reforma econômi-ca comandada pelo então

Ministro da Fazenda Rui Barbosa, que tinha por objetivo o incentivo à in-dustrialização e se baseou na liberação de créditos bancários garantida pelas emissões de moeda des-tinadas ao financiamento de projetos industriais.

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A Walt Disney Pictures divulgouos pri-

meiros cartazes individuais de perso-

nagens de Alice Através do Espelho,

con� nuação do fi lme Alice no País das

Maravilhas, longa de Tim Burton de

2010. Mia Wasikowska retorna no pa-

pel da protagonista em uma trama na

qual Alice viaja no tempo e reencontra

os personagens da primeira aventura.

Johnny Depp interpreta novamente o

Chapeleiro Maluco, assim como Helena

Bonham Carter e Anne Hathaway que

reprisam seus papéis como a Rainha Vermelha e a Branca,

respec� vamente. Com direção de James Bobin, Alice Através do

Espelho estreia no dia 26 de maio de 2016 nas salas brasileiras.

ALICE ATRAVÉS

DO ESPELHO

REPÓRTER CURUMIM

Muitas histórias envolvem o episódio da Proclamação da República.

Algumas delas não são ensi-nadas nas escolas e nem estão nos livros de história. Por exemplo, no dia 15 de no-vembro de 1889, ao proclamar a República, Deodoro da Fonseca estava com um ataque de dispneia. Foi � rado da cama no meio da noite para comandar o cerco ao Ministério. Foi sem a espada, porque seu ventre estava muito dolorido. O cavalo baio número 6 que usou não foi mais montado até a sua morte, em 1906. Deodoro havia decidido apoiar os republicanos quatro dias antes. E teria dito a sdeguinte frase:

— Eu queria acompanhar o caixão do imperador, que está idoso e a quem respei-to muito. Mas o velho já não regula bem, Portanto, já que não há outro remédio, leve à breca a Monarquia. Nada mais temos a es-perar dela. Que venha, pois, a República!

Não houve derramamento de sangue du-rante a derrubada da Monarquia. O único que se feriu foi o Ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, que reagiu à voz de prisão. Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o Marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As

tropas se perfi laram e ouviram-se os acor-des do Hino Nacional. Estava proclamada a República. Dom Pedro fi cou sabendo da movimentação de tropas no Rio de Janeiro quando estava numa casa de banhos em Petrópolis. No meio da noite, o major Sólon Ribeiro foi ao encontro do Imperador, que teve que ser acordado. Na verdade, com medo de manifestações a favor da monar-quia, os líderes do movimento pediam que D. Pedro II e sua família par� ssem naquela mesma madrugada. Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cris� na chorou, que Isabel fi cou muda e que o Imperador apenas soltou um desabafo:

— Estão todos loucos! Bom domingo e um cheiro da fl oresta!

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A CASA HISTÓRICA DE DEODORO

HISTÓRIAS QUE NÃO APRENDEMOS NA ESCOLA

Quem passa em frente ao sobrado nº 197 da Praça da República provavel-mente nunca se deu conta de que

está próximo de um dos sí� os históricos mais importantes da História polí� ca do Brasil: a residência do Marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da República. Neste local, foi decidido o primeiro Ministério Re-publicano, em 09 de novembro de 1889.

A atual Bandeira Nacional também foi idealizada nesta casa histórica, dez dias depois. Como todas as residências constru-ídas no início do século XIX, a casa possui caracterís� cas � picas de um sobrado urba-no residencial do período colonial.

Para descobrir a iden� dade das bruxas, Jonh, um índio, assou um bolo feito com

centeio e urina das garotas enfei� çadas e, pressionadas para iden� fi car a fonte de suas afl ições, as meninas nomearam três mulheres, inclusive Tituba, índia escrava do Reverendo Parris, além de Sarah Good e Sarah Osborne.

No ano de 1890, o Marechal Deodoro, já Presidente da República, mudou-se para o Palácio do Itamaraty, e, ao mesmo tem-po, a Casa e seu terreno foram vendidos. Muito embora o imóvel con� nuasse a se cons� tuir numa residência par� cular, foi fi xada lápide comemora� va na fachada da casa, que con� nha os seguintes dizeres: “ Desta casa, residência do Mal Deodoro da Fonseca, saiu este grande Chefe Militar para proclamar, na manhã de 15 de novembro

de 1889, a República dos Estados Unidos do Brasil”.

A Casa Histórica de Deodoro é aberta ao público com uma exposição permanente sobre o Proclamador da República, fazendo parte do roteiro cultural da Cidade do Rio de Janeiro.

A nova edição da revista Enter-tainment Weekly traz quatro ver-sões de capa com os personagens de Star Wars: O Despertar da For-ça. Os leitores podem escolher entre Han Solo, Rey, Finn e os androides R2-D2 e C-3PO. Entre os veteranos da saga que retor-nam nesta nova aventura estão Harrison Ford (Han Solo), Carrie Fisher (Princesa Leia), Mark Ha-mill (Luke Skywalker), Kenny Baker (R2-D2), Peter Mayhew (Chewbacca) e Anthony Daniels (C-3PO). Com direção de J. J. Abrams, Star Wars: O Despertar da Força estreia no dia 17 de dezembro no Brasil.

STAR WARS VII: HAN SOLO, REY, FINN E DROIDES ESTAMPAM CAPAS DA EW

Paramount Pictures divulgou no-

vos cartazes para a comédia Zoolan-

der 2, sequência com os diver� dos

modelos Derek e Hansel. O longa é

estrelado e dirigido por Ben S� ller,

e conta ainda no elenco com Owen

Wilson, Penélope Cruz, Chris� ne

Taylor, Kristen Wiig e Cyrus Arnold,

além de contar com par� cipações

especiais de Will Ferrell, Billy Zane,

Fred Armisen, Jus� n Bieber, Kyle

Mooney, Kim Kardashian e Ariana

Grande. O fi lme estreia no dia 12 de fevereiro de 2016

nos Estados Unidos.

ZOOLANDER 2: SEQUÊNCIA GANHA

NOVOS CARTAZES

COM SELFIES!

PARA MAIS NOTÍCIAS ACESSE: WWW.MOCHILADEPROTONS.COM.BR

O canal Fox divulgou novos cartazes e vídeos promocio-nais do retorno da série Ar-quivo X. David Duchovny e Gillian Anderson reprisam seus papéis como os agen-tes Fox Mulder e Dana Scully na nova temporada de seis episódios que irá trazer ca-sos de investigação e mais da mitologia clássica da série original. No primeiro episódio, Mulder e Scully pegam um caso de uma possível abdução. Arquivo X com a 10ª temporada em seis episódios em 2016. A season premiere será exibida no dia 24 de janeiro.

ARQUIVO X: NOVOS CARTAZES PROMOCIONAIS DO RETORNO DA SÉRIE

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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICADA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICADA REPÚBLICADA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

O Curumim continua recebendo mensagens emocionantes de novos e antigos leitores.

Mande você também a sua mensagem para o Curumim.

Após reencontrar o Curumim no Facebook senti uma saudade imensa da minha época de criança. Por isso fui remexer em meus antigos gibis e encontrei uma antiga cartilha do indiozinho autografada pelo seu criador Mário Adolfo. Na época eu era estudante do Instituto Gamaliel e adorava as visitas do Curumim. Muitas saudades daquela época. Obrigada por tudo Curumim!

MÁRIO ADOLFO

BRUNA NERY

4 5

Na edição de hoje, quem deixa a nossa galeria mais charmosa é a pequena Fa-bianne Karen Dias Maciel de 9 Anos, a cunhã mais linda da tribo. Parabéns, Ka-ren, sua foto foi a escolhida e você é a pri-meira ganha-dora do nosso concurso de camisas. Entre em contato para saber como retirar seu prêmio.

É verdade, Bruna. Fui muito ao Gamaliel dar palestras para as crianças sobre o processo de criação do Curumim. Também sinto saudades desse tempo, mas, sabe como eu mato? Escrevendo e desenhando o Curumim com o mesmo carinho que a gente fazia lá nos anos 90, quando você ainda era uma menininha fardada. Mate a sua saudade, também, continuando lendo o Curumim, encartado aos domingo no EM TEMPO.

Um beijo e um sorvete de goiaba!

O circo é sempre um tema divertido para de-senhos coloridos e cheios de vida. Nossa leitora Carlinha mandou muito bem na sua arte e por isso merece destaque no nosso jornalzinho.

Mande você também o seu desenho para o Curumim.

O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascen-

são da ordem republicana no Brasil per-passa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Rev-olução Farroupilha (1835-1845) foi a úl-tima a levantar-se contra a monarquia.

Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o cresci-mento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua par-ticipação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensa-mento positivista, defensor de um gov-erno republicano centralizado.

Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divul-gar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigual-dades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.

O conjunto dessas transformações gan-hou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a mon-arquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.

No ano de 1888, a abolição da escravidão

promovida pelas mãos da princesa Isa-bel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade es-cravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da so-ciedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.

A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de mo� vação sufi ciente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam ini-cialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi sufi ciente para dissolver o gabi-nete imperial e proclamar a República.

Após a Proclamação da República, Deodoro confeccionou uma no� fi cação que foi encam-

inhada à família real, cujo conteúdo ordenava a saída do imperador e sua família do país. O processo da passagem do Império à República já foi largamente estudado por historiadores, desde o fi m do século XIX até os dias de hoje. O impacto desse evento na época está bem documentado e revela o caráter de quase incredulidade da maior parte da população, principalmente da capital à época, Rio de Janeiro, que viu, em poucos dias, o ocaso do Império, como pode ser observado neste relato do jornal carioca Novidades:

“Todo o movimento social da cidade acha-se paralisado. O comércio em grande parte fechou as portas. As ruas mais frequentadas estão desertas; raros transeuntes passam, apressados, como perseguidos. […] O serviço de bondes é feito com grande irregularidade; há lon-gos intervalos no trânsito dos carros, que chegam aos pontos de estação aos grupos de cinco e seis. […] O pânico anda no ar e nas consciências.” (Novidades [jornal]. Rio de Janeiro, 15 nov. 1889)

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICADA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICADA REPÚBLICADA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

O Curumim continua recebendo mensagens emocionantes de novos e antigos leitores.

Mande você também a sua mensagem para o Curumim.

Após reencontrar o Curumim no Facebook senti uma saudade imensa da minha época de criança. Por isso fui remexer em meus antigos gibis e encontrei uma antiga cartilha do indiozinho autografada pelo seu criador Mário Adolfo. Na época eu era estudante do Instituto Gamaliel e adorava as visitas do Curumim. Muitas saudades daquela época. Obrigada por tudo Curumim!

MÁRIO ADOLFO

BRUNA NERY

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Na edição de hoje, quem deixa a nossa galeria mais charmosa é a pequena Fa-bianne Karen Dias Maciel de 9 Anos, a cunhã mais linda da tribo. Parabéns, Ka-ren, sua foto foi a escolhida e você é a pri-meira ganha-dora do nosso concurso de camisas. Entre em contato para saber como retirar seu prêmio.

É verdade, Bruna. Fui muito ao Gamaliel dar palestras para as crianças sobre o processo de criação do Curumim. Também sinto saudades desse tempo, mas, sabe como eu mato? Escrevendo e desenhando o Curumim com o mesmo carinho que a gente fazia lá nos anos 90, quando você ainda era uma menininha fardada. Mate a sua saudade, também, continuando lendo o Curumim, encartado aos domingo no EM TEMPO.

Um beijo e um sorvete de goiaba!

O circo é sempre um tema divertido para de-senhos coloridos e cheios de vida. Nossa leitora Carlinha mandou muito bem na sua arte e por isso merece destaque no nosso jornalzinho.

Mande você também o seu desenho para o Curumim.

O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascen-

são da ordem republicana no Brasil per-passa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Rev-olução Farroupilha (1835-1845) foi a úl-tima a levantar-se contra a monarquia.

Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o cresci-mento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua par-ticipação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensa-mento positivista, defensor de um gov-erno republicano centralizado.

Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divul-gar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigual-dades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.

O conjunto dessas transformações gan-hou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a mon-arquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.

No ano de 1888, a abolição da escravidão

promovida pelas mãos da princesa Isa-bel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade es-cravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da so-ciedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.

A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de mo� vação sufi ciente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam ini-cialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi sufi ciente para dissolver o gabi-nete imperial e proclamar a República.

Após a Proclamação da República, Deodoro confeccionou uma no� fi cação que foi encam-

inhada à família real, cujo conteúdo ordenava a saída do imperador e sua família do país. O processo da passagem do Império à República já foi largamente estudado por historiadores, desde o fi m do século XIX até os dias de hoje. O impacto desse evento na época está bem documentado e revela o caráter de quase incredulidade da maior parte da população, principalmente da capital à época, Rio de Janeiro, que viu, em poucos dias, o ocaso do Império, como pode ser observado neste relato do jornal carioca Novidades:

“Todo o movimento social da cidade acha-se paralisado. O comércio em grande parte fechou as portas. As ruas mais frequentadas estão desertas; raros transeuntes passam, apressados, como perseguidos. […] O serviço de bondes é feito com grande irregularidade; há lon-gos intervalos no trânsito dos carros, que chegam aos pontos de estação aos grupos de cinco e seis. […] O pânico anda no ar e nas consciências.” (Novidades [jornal]. Rio de Janeiro, 15 nov. 1889)

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

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A Walt Disney Pictures divulgouos pri-

meiros cartazes individuais de perso-

nagens de Alice Através do Espelho,

con� nuação do fi lme Alice no País das

Maravilhas, longa de Tim Burton de

2010. Mia Wasikowska retorna no pa-

pel da protagonista em uma trama na

qual Alice viaja no tempo e reencontra

os personagens da primeira aventura.

Johnny Depp interpreta novamente o

Chapeleiro Maluco, assim como Helena

Bonham Carter e Anne Hathaway que

reprisam seus papéis como a Rainha Vermelha e a Branca,

respec� vamente. Com direção de James Bobin, Alice Através do

Espelho estreia no dia 26 de maio de 2016 nas salas brasileiras.

ALICE ATRAVÉS

DO ESPELHO

REPÓRTER CURUMIM

Muitas histórias envolvem o episódio da Proclamação da República.

Algumas delas não são ensi-nadas nas escolas e nem estão nos livros de história. Por exemplo, no dia 15 de no-vembro de 1889, ao proclamar a República, Deodoro da Fonseca estava com um ataque de dispneia. Foi � rado da cama no meio da noite para comandar o cerco ao Ministério. Foi sem a espada, porque seu ventre estava muito dolorido. O cavalo baio número 6 que usou não foi mais montado até a sua morte, em 1906. Deodoro havia decidido apoiar os republicanos quatro dias antes. E teria dito a sdeguinte frase:

— Eu queria acompanhar o caixão do imperador, que está idoso e a quem respei-to muito. Mas o velho já não regula bem, Portanto, já que não há outro remédio, leve à breca a Monarquia. Nada mais temos a es-perar dela. Que venha, pois, a República!

Não houve derramamento de sangue du-rante a derrubada da Monarquia. O único que se feriu foi o Ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, que reagiu à voz de prisão. Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o Marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As

tropas se perfi laram e ouviram-se os acor-des do Hino Nacional. Estava proclamada a República. Dom Pedro fi cou sabendo da movimentação de tropas no Rio de Janeiro quando estava numa casa de banhos em Petrópolis. No meio da noite, o major Sólon Ribeiro foi ao encontro do Imperador, que teve que ser acordado. Na verdade, com medo de manifestações a favor da monar-quia, os líderes do movimento pediam que D. Pedro II e sua família par� ssem naquela mesma madrugada. Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cris� na chorou, que Isabel fi cou muda e que o Imperador apenas soltou um desabafo:

— Estão todos loucos! Bom domingo e um cheiro da fl oresta!

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A CASA HISTÓRICA DE DEODORO

HISTÓRIAS QUE NÃO APRENDEMOS NA ESCOLA

Quem passa em frente ao sobrado nº 197 da Praça da República provavel-mente nunca se deu conta de que

está próximo de um dos sí� os históricos mais importantes da História polí� ca do Brasil: a residência do Marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da República. Neste local, foi decidido o primeiro Ministério Re-publicano, em 09 de novembro de 1889.

A atual Bandeira Nacional também foi idealizada nesta casa histórica, dez dias depois. Como todas as residências constru-ídas no início do século XIX, a casa possui caracterís� cas � picas de um sobrado urba-no residencial do período colonial.

Para descobrir a iden� dade das bruxas, Jonh, um índio, assou um bolo feito com

centeio e urina das garotas enfei� çadas e, pressionadas para iden� fi car a fonte de suas afl ições, as meninas nomearam três mulheres, inclusive Tituba, índia escrava do Reverendo Parris, além de Sarah Good e Sarah Osborne.

No ano de 1890, o Marechal Deodoro, já Presidente da República, mudou-se para o Palácio do Itamaraty, e, ao mesmo tem-po, a Casa e seu terreno foram vendidos. Muito embora o imóvel con� nuasse a se cons� tuir numa residência par� cular, foi fi xada lápide comemora� va na fachada da casa, que con� nha os seguintes dizeres: “ Desta casa, residência do Mal Deodoro da Fonseca, saiu este grande Chefe Militar para proclamar, na manhã de 15 de novembro

de 1889, a República dos Estados Unidos do Brasil”.

A Casa Histórica de Deodoro é aberta ao público com uma exposição permanente sobre o Proclamador da República, fazendo parte do roteiro cultural da Cidade do Rio de Janeiro.

A nova edição da revista Enter-tainment Weekly traz quatro ver-sões de capa com os personagens de Star Wars: O Despertar da For-ça. Os leitores podem escolher entre Han Solo, Rey, Finn e os androides R2-D2 e C-3PO. Entre os veteranos da saga que retor-nam nesta nova aventura estão Harrison Ford (Han Solo), Carrie Fisher (Princesa Leia), Mark Ha-mill (Luke Skywalker), Kenny Baker (R2-D2), Peter Mayhew (Chewbacca) e Anthony Daniels (C-3PO). Com direção de J. J. Abrams, Star Wars: O Despertar da Força estreia no dia 17 de dezembro no Brasil.

STAR WARS VII: HAN SOLO, REY, FINN E DROIDES ESTAMPAM CAPAS DA EW

Paramount Pictures divulgou no-

vos cartazes para a comédia Zoolan-

der 2, sequência com os diver� dos

modelos Derek e Hansel. O longa é

estrelado e dirigido por Ben S� ller,

e conta ainda no elenco com Owen

Wilson, Penélope Cruz, Chris� ne

Taylor, Kristen Wiig e Cyrus Arnold,

além de contar com par� cipações

especiais de Will Ferrell, Billy Zane,

Fred Armisen, Jus� n Bieber, Kyle

Mooney, Kim Kardashian e Ariana

Grande. O fi lme estreia no dia 12 de fevereiro de 2016

nos Estados Unidos.

ZOOLANDER 2: SEQUÊNCIA GANHA

NOVOS CARTAZES

COM SELFIES!

PARA MAIS NOTÍCIAS ACESSE: WWW.MOCHILADEPROTONS.COM.BR

O canal Fox divulgou novos cartazes e vídeos promocio-nais do retorno da série Ar-quivo X. David Duchovny e Gillian Anderson reprisam seus papéis como os agen-tes Fox Mulder e Dana Scully na nova temporada de seis episódios que irá trazer ca-sos de investigação e mais da mitologia clássica da série original. No primeiro episódio, Mulder e Scully pegam um caso de uma possível abdução. Arquivo X com a 10ª temporada em seis episódios em 2016. A season premiere será exibida no dia 24 de janeiro.

ARQUIVO X: NOVOS CARTAZES PROMOCIONAIS DO RETORNO DA SÉRIE

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EXPEDIENTE

PresidenteOtávio Ramam NevesDiretor Execu� voJoão Bosco AraújoDiretor de RedaçãoMário AdolfoDiretor de CriaçãoMarcus ViníciusDesign e IlustraçãoCarol CavalcanteDiagramaçãoMarcelo Robertmarcelo.cien� [email protected]

Uma criação Mário Adolfo Produções LTDA.Todos os direitos reservados

CAGI BI TE

Surgido pela pri-meira vez em 1936, o Fantasma

é o 21º membro de uma dinastia que combate o mal e a pirataria há cer-ca de 500 anos, vestin-do o mesmo uniforme: uma malha roxa basea-da na figura de um deus perdido africano. Sua base de operações é a Caverna da Caveira, lo-calizada na misteriosa e impenetrável Floresta

Negra, na África.Quando o Fantasma vai

à cidade, usa as roupas de um homem comum, se transformando no “Sr. Walker”. A cidade que Walker mais atua é Ma-witaan, a capital do fi c� -cio país africano onde se passa suas aventuras.

No Brasil, estreou na “Gaze� nha”, em 1936. No segundo semestre de 1939, “O Globo Ju-venil” conseguiu os di-

reitos dos heróis da King Features, entre os quais o Fantasma.

Um dos trunfos da série é o próprio personagem. É fato. Falk criou o perso-nagem mais carismá� co de sua geração. O conjun-to de caracterís� cas que cerca o herói faz dele um personagem único, num patamar acima dos de-mais. Mesmo não tendo nada de excepcional nas histórias e desenhos.

Nome: Christopher “Kit” WalkerNome original: The Phantom

Licenciador: King Features SyndicatePaís de origem: Estados Unidos da

AméricaCriado por: Lee Falk, Ray Moore

FANTASMA – O ESPÍRITO QUE ANDA

SALVE OPLANETA

Uma revelação sur-preendente da Nasa mostrou que a Antár-

� da está ganhando gelo, invés de perdendo, como pregam os defensores da tese que o aquecimento global afeta o con� nente gelado.

A pesquisa encabeçada pela agência espacial ameri-cana mostra, através de dados de satélites, que o fenôme-no aconteceu durante todo o período que foi analisado, de 1992 a 2008, quando houve um ganho líquido de 112 bilhões de toneladas de gelo. Inclusive desafi a outros estudos, como o Painel Intergovernamental de Mudanças Climá� cas (IPCC 2013), que dizia que o con� nen-te estava sendo prejudicado pelo aquecimento global.

A descoberta não signifi -ca, porém, que não exista o aquecimento global, só refuta a ideia de que ele contribua para derreter as calotas polares au-mentando o nível dos oceanos, pois segundo a Nasa, devido a esse ganho de gelo, o nível dos oceanos é diminuído em 0,23 mm por ano – cerca de meio cen� metro em 20 anos.

Ou seja, o ganho de gelo não é uniforme, pois a Antár� da funciona da seguinte maneira: parte do gelo que é despeja-do no mar, quando grandes blocos se desprendem, derrete lentamente e volta em forma de chuva. Se houvesse mais gelo saindo do que entrando, teríamos um problema, mas felizmente, esse não é o caso. Ainda bem.

ANTÁRTIDA ESTÁ GANHANDO GELO, NÃO PERDENDO, AFIRMA ESTUDO DA NASA

1983

CURUMIMNA HISTÓRIA

A PRIMEIRA NAMORADO DO CURUMIM

O Curumim se enveredava pela fl oresta

Amazônica vivendo suas aventuras sozinho. Por isso, as nossas leitoras reclamavam, já que a única presença feminina fi cava por conta da tartaruga Sarah Patel. Então, em setembro de 1983, Mário Adolfo criou Tayaná, a primeira na-moradinha do Curumim. O nome foi sugestão da amiga Simone Pessoa. Mas infelizmente a personagem não vingou. Foi só mais tarde que surgiu a nossa Murupí, a pimen� nha que até hoje � ra o indiozinho do sério. Coincidência ou não, anos depois Tayaná (Tainá) deu nome a um fi lme nacional de sucesso.

Muitos fatos interessantes marcam a Proclamação da República, um dos fatos

mais relevantes da história do Bra-sil. O Curumim separou as curio-sidades mais interessantes sobre o assunto,

• A implantação da República

no Brasil em 15 de novembro de 1889 não teve caráter popular, pois não foi fruto de um processo revolucionário com participação ativa da população e também não ampliou a representação política no país. O que aconteceu foi uma “reacomodação” entre os grupos dominantes (proprietários de ter-ra e/ou comerciantes e industriais) na política.

• O primeiro a dar o grito da República foi o sargento-mor e ve-reador de Olinda Bernardo Vieira de Melo. O militar lançou a pro-posta em 10 de novembro de 1710 porque estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. O pedido foi rejeitado.

• No dia da proclamação da re-

publica Marechal Deodoro da Fon-seca não segurava uma espada devido a uma incomoda dor de barriga.

• Deodoro havia deci-dido apoiar os republi-canos quatro dias antes da proclamação.

• Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As tropas se enfi leiraram e ouviram-se o Hino Na-cional. Estava pro-clamada a Repú-blica. Não houve derramamento de sangue.

• Depois de proclamada a republica nin-guém queria levar o telegra-ma a D. Pedro II. Porém Sólon Ribeiro no meio da noite tirou o

CURIOSIDADES: A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

?? ?

“ex-imperador” do Brasil da cama para avisá-lo do ocorrido.

• O Brasil entrou em crise financeira (conheci-da como Encilhamento) após a reforma econômi-ca comandada pelo então

Ministro da Fazenda Rui Barbosa, que tinha por objetivo o incentivo à in-dustrialização e se baseou na liberação de créditos bancários garantida pelas emissões de moeda des-tinadas ao financiamento de projetos industriais.

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O último herói da AmazôniaO último herói da AmazôniaNº48 Nov/2015

QUADRINHOS+PASSATEMPOS + CURIOSIDADES

TUDO SOBRE A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA!

O ÚLTIMO HÉROI DA AMAZONIAAPRESENTA

O último herói da AmazôniaO último herói da Amazônia

HA HAHAHA

LOURIVAL, CONTA UMA

PIADA DE PAPAGAIO.

DEIXA COMIGO!

QUAL O ÚNICO SENTIMENTO QUE ARREPIA

A GALINHA?NÃO SEI....

HUMMMMMM!

A PENA!!!

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