documento de apoio nº 1 -...

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ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS E APLICAÇÕES DE GESTÃO Módulo VIII – Contabilidade Financeira Aluno: ______________________ N.º: _____ Turma: _____ Pág. II / 1 DOCUMENTO DE APOIO Nº 1 Tema: Dinâmica Patrimonial Todas as relações da empresa estabelece com o exterior, a nível de compras, vendas, prestações de serviços, ou outras, provocam variações nos factos patrimoniais, e portanto na estrutura da empresa. Essa variações podem ser modificativas ou permutativas. No início deste mês, a estrutura financeira da Sociedade Sonhadora, Lda. é representada pelo Balanço seguinte: Cód. Cód. 43 42 ACTIVO Imobilizado Imobilizações Incorpóreas Imobilizações Corpóreas 1000 5650 51 88 CAPITAL PRÓPRIO Capital Resultado Líquido do Exercício 6260 200 Total do Capital Próprio 6460 PASSIVO Dívidas a Terceiros Curto prazo Fornecedores Empréstimos Obtidos 600 1500 Existências Mercadorias Dívidas de Terceiros Curto prazo Clientes Disponibilidades Depósitos à Ordem Caixa 580 80 800 450 Total do Passivo 2100 32 21 12 11 Total do Activo 8560 22 23 Total do Capital Próprio e Passivo 8560 Vejamos o que acontece à sua estrutura financeira, quando a empresa estabelece relações com o exterior. Variações modificativas Alteram o valor do Capital Próprio Variações permutativas Não alteram o valor do Capital Próprio

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ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS E APLICAÇÕES DE GESTÃO

Módulo VIII – Contabilidade Financeira

Aluno: ______________________ – N.º: _____ – Turma: _____ Pág. II / 1

DOCUMENTO DE APOIO Nº 1

Tema:

Dinâmica Patrimonial

Todas as relações da empresa estabelece com o exterior, a nível de compras, vendas, prestações de serviços, ou outras, provocam variações nos factos patrimoniais, e portanto na estrutura da empresa.

Essa variações podem ser modificativas ou permutativas.

No início deste mês, a estrutura financeira da Sociedade Sonhadora, Lda. é representada pelo Balanço seguinte:

Cód. Cód.

43

42

ACTIVO

Imobilizado

Imobilizações Incorpóreas

Imobilizações Corpóreas

1000

5650

51

88

CAPITAL PRÓPRIO

Capital

Resultado Líquido do Exercício

6260

200

Total do Capital Próprio 6460

PASSIVO

Dívidas a Terceiros

Curto prazo

Fornecedores

Empréstimos Obtidos

600

1500

Existências

Mercadorias

Dívidas de Terceiros

Curto prazo

Clientes

Disponibilidades

Depósitos à Ordem

Caixa

580

80

800

450 Total do Passivo 2100

32

21

12

11

Total do Activo 8560

22

23

Total do Capital Próprio e Passivo 8560

Vejamos o que acontece à sua estrutura financeira, quando a empresa estabelece relações com o exterior.

Variações modificativas Alteram o valor do Capital Próprio

Variações permutativas Não alteram o valor do Capital Próprio

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Durante o mês a sociedade efectuou as seguintes operações:

1 – Depósito de um cheque, que tinha em caixa no valor de 100 euros, no BCP.

As contas movimentadas são:

______________________________________________________

______________________________________________________

Movimentaram-se duas contas do Activo;

Esta variação patrimonial é permutativa pois, ____________________________________________________

2 – Compra de mercadorias a crédito no valor de 230 euros.

As contas movimentadas são:

______________________________________________________

______________________________________________________

Movimentaram-se duas contas. Uma do ____________ e outra do _____________;

Esta variação patrimonial é _______________ pois, ______________________________________________

3 – Venda a prazo de mercadorias no valor de 400 euros que lhe tinham custado 200 euros.

As contas movimentadas são:

Pelo preço de custo: ______________________________________________________

Pelo preço de venda: ______________________________________________________

Como:

A sociedade teve um lucro de 200 euros, pois o PV > PC, então,

88 Resultado Líquido do Exercício (RLE) aumenta 200 Euros (MBV é uma parcela do RLE)

Esta variação patrimonial é _______________ pois, ______________________________________________

Margem Bruta das Vendas (MBV) = Preço de Venda (PV) - Preço de Custo (PC)

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DOCUMENTO DE APOIO Nº 2

Tema:

Contas de Custos e Proveitos

Custos e Perdas – são o sacrifício de recursos para a obtenção de algo. São gastos e consumos suportados pela empresa.

Exemplos: custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, rendas pagas, salários, seguros de acidentes de trabalho, consumos de electricidade, desgaste do imobilizado, juros suportados, etc.

Provocam reduções definitivas no valor do Património.

Proveitos e Ganhos – são receitas para a empresa, devido a vendas de produtos, prestações de serviços, juros obtidos de aplicações financeiras, venda de títulos, etc.

Provocam aumentos definitivos no valor do seu Património.

Custos e Perdas e Proveitos e Ganhos devem ser vistos na óptica económica.

Pagamentos e Recebimentos são fluxos monetários e como tal devem ser vistos na óptica de tesouraria.

Assim sendo:

Custos e Perdas ≠ Pagamentos

Proveitos e Ganhos ≠ Recebimentos

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Exemplo: Um comerciante de bicicletas, vende uma bicicleta a crédito.

No acto da venda o comerciante tem um proveito. Mas não houve lugar a qualquer recebimento nesse momento porque a venda foi a crédito. O recebimento só se verifica quando o cliente lhe pagar. Assim, proveitos e recebimentos são factos distintos e podem ser ou não simultâneos.

Exemplo: Um comerciante consome electricidade para poder desenvolver a sua actividade comercial.

Ao consumir, está a gastar um recurso, logo está a ter um custo. Quando efectua o pagamento é que o dinheiro sai efectivamente da empresa.

Com o conceito de custos e proveitos, aparece um outro tipo de contas:

• Contas de Custos (classe 6)

• Contas de Proveitos (classe 7)

Estas contas são contas de Resultados, por oposição às contas relativas ao Património. Registam-se nestas contas todos os custos e proveitos que a empresa tem por exercer a sua actividade comercial.

• O Resultado Líquido do Exercício representa o lucro ou prejuízo apurado no exercício.

Assim, podemos calcular o Resultado Líquido (RL) do seguinte modo: RL = Proveitos – Custos

• Se Proveitos > Custos ==> origina Lucro

• Se Proveitos < Custos ==> origina Prejuízo

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FICHA DE TRABALHO Nº 1

Tema:

Contas de Custos e Proveitos

A empresa XPTO, Lda. Apresentava no último dia do mês passado os seguintes factos patrimoniais modificativos:

Factos patrimoniais Valor (Euros)

Custos e perdas

Proveitos e ganhos

Contas (1º Grau)

Subcontas (2º Grau)

1 Pagamento da renda do escritório 260

2 Pagamento de ordenados aos empregados 1 500

3 Pagamento do seguro do veículo 360

4 Pagamento de comissões a terceiros 1 000

5 Pagamento de reparação de imobiliário 400

6 Pagamento de juros de empréstimo bancário 850

7 Pagamento de jantar oferecido aos clientes 100

8 Compra de selos de correio 15

9 Recebimento lucros de sociedade associada 3 000

10 Pagamento do seguro de acidentes de trabalho 35

11 Pagamento de imposto do selo 10

12 Pagamento de publicação de anúncio 10

13 Recebimento de renda de prédio urbano 3 900

14 Pagamento de electricidade do escritório 50

15 Pagamento de encargos sobre remunerações 35

16 Pagamento de honorários a advogado 800

17 Recebimento de juros de depósito 1 500

18 Pagamento de ordenados aos gerentes 2 000

19 Pagamento de despesas de deslocação 300

20 Vendas de mercadorias 31 000

21 Custo das mercadorias vendidas 18 000

Tarefas a realizar:

1. Complete o quadro. 2. Calcule o total de Custos e o total de Proveitos. 3. Calcule o Resultado.

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GUIÃO DE INVESTIGAÇÃO Nº 1

Tema:

Estudo Geral das Contas de Custos e Proveitos

Um comerciante anualmente obtém lucros / prejuízos que originam aumentos ou diminuições no capital já existente. Para se chegar a estas conclusões, tem de se calcular o resultado líquido do exercício pelo que primeiro analisamos as contas de Custos e Perdas e depois as de Proveitos e Ganhos, que pertencem às classes 6 e 7 do POC.

Contas Descrição

61 – Custo das Mercadorias Vendidas

62 – Fornecimentos e Serviços Externos

63 – Impostos

64 – Custos com Pessoal

65 – Outros Custos e Perdas Operacionais

66 – Amortizações do Exercício

67 – Provisões do Exercício

68 – Custos e Perdas Financeiros

69 – Custos e Perdas Extraordinárias

CLASSE 6 –– CCUUSSTTOOSS EE PPEERRDDAASS

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PROVISÕES E AMORTIZAÇÕES

As provisões e as amortizações são custos aos quais não correspondem pagamentos.

Existem Princípios Contabilísticos que é necessário observar. Um deles é o da PRUDÊNCIA, sendo esse princípio que leva à criação de provisões e amortizações.

PROVISÕES

As Provisões aplicam-se ao Activo Circulante.

Em relação a alguns Activos, é importante analisar se os valores pelos quais estão registados se mantêm ou não:

- Títulos Negociáveis;

- Dívidas de Terceiros;

- Existências;

- Investimentos Financeiros.

Se estes bens e/ou direitos valerem menos do que o que está registado deve-se criar uma Provisão.

AS PROVISÕES:

• São a diferença entre o valor pelo qual os bens e direitos estão registados e o valor que se considera mais provável que valham actualmente;

• Funcionam como um fundo fictício criado pela empresa para fazer face a riscos futuros;

• São custos para a empresa;

• Traduzem (tal como as amortizações) reduções do resultado líquido do exercício.

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As várias contas de Provisões:

Conta 19 – PROVISÕES PARA APLICAÇÕES DE TESOURARIA

Esta conta serve para registar as diferenças entre o custo de aquisição (ca) e o preço de mercado (pm) das aplicações de Tesouraria, sempre que pm<ca.

Conta 28 – PROVISÕES PARA COBRANÇAS DUVIDOSAS

Esta conta serve para fazer face aos riscos de cobrança de dívidas de terceiros.

Conta 29 – PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS

Esta conta serve para registar as responsabilidades derivadas dos riscos de natureza específica e provável (contingências). São valores que se sabe que temos de pagar, mas não sabemos quando nem quanto.

Exemplos: Pensões, Impostos, Garantias

Conta 39 – PROVISÕES PARA DEPRECIAÇÃO DE EXISTÊNCIAS

Esta conta serve para registar as diferenças relativas ao custo de aquisição (ca) resultantes da aplicação dos critérios definidos na valorimetria das existências.

Conta 49 – PROVISÕES PARA INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Esta conta serve para registar o custo de aquisição (ca) dos títulos e outras aplicações financeiras e o respectivo preço de mercado (pm) quando este for inferior àquele (pm<ca), bem como registar os riscos de cobrança dos empréstimos de financiamento.

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AMORTIZAÇÕES

As Amortizações só existem para a classe 4 – Imobilizações

AS AMORTIZAÇÕES:

• São depreciações (desvalorizações) do Imobilizado

• São um custo para a empresa

• Esse custo deve ser repartido pelo período de duração do bem (ou seja pela sua vida útil)

• Vida útil = é o nº de anos que decorre até que o bem esteja completamente amortizado

• A amortização é anual. Ao valor dessa amortização dá-se o nome de Quota de amortização

• Amortização Anual = Valor de aquisição x i

• i = taxa de amortização, definida pelo Decreto Regulamentar 2/90

• Para se saber a taxa de amortização, tendo a vida útil faz-se:

100 % vida útil

• Para se saber a vida útil, tendo a taxa de amortização faz-se:

100 % taxa (i)

• A conta 48 Amortizações Acumuladas – é onde se contabilizam as várias amortizações acumuladas

• Imobilizado Bruto = Valor de Aquisição

• Imobilizado Líquido = Imobilizado Bruto – Amortizações Acumuladas

• Valor contabilístico = Valor de Aquisição – Amortizações Acumuladas

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Contas Descrição

71 – Vendas

72 – Prestação de Serviços

73 – Proveitos Suplementares

74 – Subsídios à Exploração

75 – Trabalhos para a Própria Empresa

76 – Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

78 – Proveitos e Ganhos Financeiros

79 – Proveitos e Ganhos Extraordinários

CLASSE 7 –– GGAANNHHOOSS EE PPRROOVVEEIITTOOSS

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Contas Descrição

81 – Resultados Operacionais

82 – Resultados Financeiros

83 – Resultados Correntes

84 – Resultados Extraordinários

85 – Resultados antes de Impostos

86 – Imposto sobre o Rendimento do Exercício

88 – Resultado Líquido do Exercício

CLASSE 8 –– RREESSUULLTTAADDOOSS

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DOCUMENTO DE APOIO Nº 3

Tema:

Contas de Resultados

CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS

Conta 81 – Resultados Operacionais – diz respeito aos lucros ou prejuízos obtidos na actividade principal da empresa, permitindo evidenciar a capacidade da empresa de gerar excedentes independentemente da forma de financiamento dos seus recursos. Traduz a viabilidade ou não do negócio.

RESULTADOS OPERACIONAIS

CUSTOS OPERACIONAIS PROVEITOS OPERACIONAIS

• 61 Custo das mercadorias vendidas • 71 Vendas

• 62 Fornecimentos e serviços externos • 72 Prestações de serviços

• 63 Impostos • 77 Variação das existências

• 64 Custos com o pessoal • 75 Trabalhos para a própria empresa

• 66 Amortizações do exercício • 73 Proveitos suplementares

• 67 Provisões do exercício • 74 Subsídios destinados à exploração

• 65 Outros custos com a actividade normal • 76 Outros proveitos da actividade normal

Obtemos os Resultados Operacionais do seguinte modo:

R.O. = Proveitos Operacionais – Custos Operacionais

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Conta 82 – Resultados Financeiros – evidencia os lucros ou prejuízos decorrentes das decisões financeiras quer no que respeita à aplicação dos excedentes quer no que toca ao financiamento da actividade.

R.F. = Proveitos Financeiros – Custos Financeiros

Conta 83 – Resultados Correntes – dizem respeito à actividade corrente do exercício quer operacional quer financeira.

R.C. = Resultados Operacionais + Resultados Financeiros

Conta 84 – Resultados Extraordinários – dizem respeito a valores meramente ocasionais ou eventuais, sendo em regra imprevisíveis mas que afectam os resultados globais da empresa.

R.E. = Proveitos Extraordinários – Custos Extraordinários

Conta 85 – Resultado Antes de Impostos – esta conta recolhe os saldos das contas anteriores de resultados.

R.A.I. = Resultados Correntes + Resultados Extraordinários

Conta 86 – Imposto sobre o Rendimento do Exercício – esta conta apresenta o valor do IRC calculado sobre a conta 85.

I.S.R.E. = Resultados Antes de Impostos x Taxa de IRC

Conta 88 – Resultado Líquido do Exercício – esta conta recolhe os saldos das contas anteriores de resultados.

R.L.E. = Resultados Antes de Impostos - Imposto sobre o Rendimento do Exercício

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FICHA DE TRABALHO Nº 2

Tema:

Resultados Operacionais e Financeiros

A Interfusões, Lda., dedica-se à comercialização de artigos de decoração para o lar e no último exercício económico registou-se, entre outras, as seguintes operações:

1. vendeu mercadorias no valor de 40.000 euros;

2. pagou 5.000 euros de ordenados e subsídio de pessoal;

3. as mercadorias vendidas haviam custado 30.000 euros;

4. recebeu 1000 euros de aluguer de equipamento;

5. pagou 700 euros de impostos ao Estado;

6. pagou 2.300 euros de fornecimentos e serviços: água, electricidade, material de escritório, comunicação, combustível, seguros e publicidade;

7. os juros dos depósitos bancários a prazo foram de 120 euros;

8. os fornecedores concederam descontos de p.p. no valor de 200 euros;

9. os clientes beneficiaram de descontos de p.p. no valor de 150 euros;

10. os prédios urbanos renderam 680 euros;

11. as diferenças de câmbio desfavoráveis foram de 50 euros.

Tarefas a realizar:

1. Determine o total dos:

• custos operacionais;

• proveitos operacionais;

• custos financeiros;

• proveitos financeiros;

2. Calcule os resultados operacional e financeiro da empresa.

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Cód.

CUSTOS E PERDAS

CUSTOS OPERACIONAIS

Cód.

PROVEITOS E GANHOS

PROVEITOS OPERACIONAIS

CUSTOS FINANCEIROS

PROVEITOS FINANCEIROS

RESULTADOS OPERACIONAIS =

RESULTADOS FINANCEIROS =

RESULTADOS CORRENTES =

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FICHA DE TRABALHO Nº 3

Tema:

Resultados Extraordinários

A Interfusões, Lda., dedica-se à comercialização de artigos de decoração para o lar e no último exercício económico registou-se, entre outras, as seguintes operações:

1. vendeu um veículo pesado com um prejuízo (menos - valia) de 150 euros;

2. recebeu da companhia de seguros Fidelidade, 175 euros relativos a um sinistro ocorrido com um dos veículos da empresa;

3. pagou 100 euros à Direcção de Viação e Trânsito de Lisboa relativo a uma multa;

4. o tribunal declarou em estado de falência o cliente Fonseca & Fonseca, Lda., sem que este tenha pago a dívida de 200 euros que tinha para com a Interfusões, Lda.;

5. a venda de uma participação financeira noutra empresa originou um ganho de 160 euros.

Tarefas a realizar:

1 - Das operações mencionadas, assinale com um P as que representam perdas extraordinárias e com um G as que constituem os ganhos extraordinários.

2 - Determine o valor de:

a) Ganhos extraordinários;

b) Perdas extraordinárias;

c) Resultados extraordinários;

3 – Tendo em conta os valores apurados na Ficha anterior determine o valor do Resultado Líquido do Exercício.

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 – C.M.V.M.C. 71 – Vendas

62 – Fornecimentos e Serviços Externos 72 – Prestações Serviços

64 – Custos com Pessoal Variação da Produção

66 – Amortizações do Exercício 75 – Trabalhos Própria Empresa

67 – Provisões do Exercício 73 – Proveitos Suplementares

63 – Impostos 74 – Subsídios à Exploração

65 – Outros Custos e Perdas Operacionais 76 – Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

(A) Custos Operacionais (B) Proveitos Operacionais

68 – Custos e Perdas Financeiros 78 – Proveitos Financeiros

(C) Custos Correntes (D) Proveitos Correntes

69 – Custos e Perdas Extraordinários 79 – Proveitos e Ganhos Extraordinários

(E) (F)

86 – Imposto sobre o Rendimento Resultados Operacionais (B-A)

(G) Resultados Financeiros (D-B) – (C-A)

88 – Resultado Líquido do Exercício Resultados Correntes (D) – (C)

(H) Resultados Extraordinários (F-D) – (E-C)

Resultados Antes de Impostos (F) – (E)

Resultado Líquido do Exercício (F) – (G)

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DOCUMENTO DE APOIO Nº 4

Tema:

Demonstração dos Resultados

Ao se iniciar a actividade comercial é necessário elaborar o Inventário e o respectivo Balanço.

Decorrido algum tempo (em geral um ano) porque se verificaram muitas operações que alteram a composição e o valor do Património, elabora-se outro Inventário e o respectivo Balanço.

Comparam-se então os dois Balanços e a diferença entre o valor do património anterior e actual dá-nos o resultado da actividade desenvolvida pela empresa.

A Demonstração dos Resultados faz a ligação entre dois Balanços consecutivos, é o mapa que justifica as variações no valor do património.

A Demonstração dos Resultados é um documento contabilístico de extrema importância para se conhecer a situação económica de qualquer empresa. Tal como o Balanço (que apresenta a situação financeira da empresa), a Demonstração dos Resultados é de publicação obrigatória.

Tanto o Balanço como a Demonstração de Resultados evidenciam o valor do resultado líquido do exercício, sendo este último documento, aquele que permite interpretar e explicar a formação desse resultado.

Custos operacionais

Proveitos operacionais

Custos e perdas financeiros

Custos e perdas extraordinários

Proveitos e ganhos financeiros

Resultado líquido do exercício Proveitos e ganhos extraordinários

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Na demonstração dos resultados abaixo, encontram-se representados os custos, proveitos, perdas e ganhos.

CUSTOS E PERDAS

custos das mercadorias vendidas

fornecimentos e serviços externos

custos com o pessoal

impostos

40 000

3 300

6 000

700

PROVEITOS E GANHOS

Vendas

Proveitos Suplementares

50 000

1 000

A 50 000 B 51 000

Custos e perdas financeiras 200 Proveitos e ganhos financeiros 1 000

C 50 200 D 52 000

Custos e perdas extraordinários 300 Proveitos e ganhos extraordinários 200

E 50 500 F 52 200

Resultados líquido do exercício + 1 700

52 200

52 200

Ter em atenção que:

Os custos e perdas figuram do lado esquerdo da demonstração de resultados

Os proveitos e ganhos figuram no lado direito.

Resultados operacionais: B – A = ___________

Resultados financeiros: (D-B) – (C-A) = ___________

Resultados correntes: D – C = ___________

Resultados líquidos do exercício F – E = ___________

Podemos verificar que:

• Enquanto que o Balanço é um retrato da empresa em dado momento (análise estática), a Demonstração dos Resultados mostra-nos a actividade da empresa entre dois momentos no tempo.

• O Balanço mostra-nos as variações patrimoniais e o resultado da empresa durante um determinado período de actividade, mas não ficamos a saber a composição desses resultados. A Demonstração dos Resultados evidencia por rubrica a composição dos resultados, mostra – nos como cada rubrica de custos e proveitos contribuiu para a obtenção do resultado da empresa.

• Os Resultados – lucro ou prejuízo – figuram no 2º membro do Balanço (última rubrica do capital próprio), encontrando-se os mesmos na coluna do lado esquerdo da Demonstração dos Resultados.

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Podemos concluir que o Balanço e a Demonstração dos Resultados se completam, servindo a segunda para uma análise mais pormenorizada dos resultados durante um exercício económico.

Exercício económico é – o tempo que medeia entre dois Balanços consecutivos, geralmente corresponde a um ano, sendo este o ano civil (365 dias).

Apresentação de um modelo sintético da Demonstração dos Resultados por natureza:

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 – C.M.V.M.C. 71 – Vendas

62 – Fornecimentos e Serviços Externos 72 – Prestações Serviços

64 – Custos com Pessoal Variação da Produção

66 – Amortizações do Exercício 75 – Trabalhos Própria Empresa

67 – Provisões do Exercício 73 – Proveitos Suplementares

63 – Impostos 74 – Subsídios à Exploração

65 – Outros Custos e Perdas Operacionais 76 – Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

(A) Custos Operacionais (B) Proveitos Operacionais

68 – Custos e Perdas Financeiros 78 – Proveitos Financeiros

(C) Custos Correntes (D) Proveitos Correntes

69 – Custos e Perdas Extraordinários 79 – Proveitos e Ganhos Extraordinários

(E) (F)

86 – Imposto sobre o Rendimento Resultados Operacionais (B-A)

(G) Resultados Financeiros (D-B) – (C-A)

88 – Resultado Líquido do Exercício Resultados Correntes (D) – (C)

(H) Resultados Extraordinários (F-D) – (E-C)

Resultados Antes de Impostos (F) – (E)

Resultado Líquido do Exercício (F) – (G)

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Módulo VIII – Contabilidade Financeira

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Exemplo:

Elaboração da Demonstração dos Resultados (por natureza) de João Pinto:

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 – C.M.V.M.C. 1.000 € 71 - Vendas 1.500 €

62 – F.S.E. 125 € 78 – Proveitos Financeiros 150 €

64 – Custos com pessoal 200 €

1.325 €

88 – Resultado Líquido Exercício 325 €

1.650 € 1.650 €

A Demonstração de Resultados é _______________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

Outro exemplo:

Demonstração de Resultados da Sociedade Sonhadora, Lda.

800

170

300

1000

2000

Cód.

61

62

64

CUSTOS E PERDAS

Custos das Mercadorias Vendidas

Fornecimentos e Serviços Externos

Custos com pessoal

1270

Cód.

71

74

PROVEITOS E GANHOS

Vendas

Subsídios à Exploração

3000

Proveitos e Ganhos Financeiros

Proveitos e Ganhos Extraordinários

90

100

Custos e Perdas Financeira

Custos e Perdas Extraordinárias

Resultado Líquido do Exercício

170

100

1650

68

69

88

3190

78

79

3190

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FICHA DE TRABALHO Nº 4

Tema:

Demonstração dos Resultados

A Sociedade “Sempre bem disposto” comercializa materiais de construção. No exercício económico passado, a sociedade realizou as seguintes operações que afectaram resultados:

� Vendeu mercadorias a prazo por 100.000 euros

� Vendeu mercadorias a p.p. por 45.000 euros

� As mercadorias vendidas estavam valorizadas em armazém por 130.000 euros

� Pagou 80 euros de uma multa fiscal

� Pagou 2.000 euros de telefones, seguros, rendas e publicidades

� Recuperou 100 euros de um cliente já considerado incobrável

� Pagou 1.000 euros de impostos ao Estado

� Pagou 6.000 euros de ordenados e subsídios ao pessoal

� Adquiriu no exterior mercadorias no valor de 400 euros para oferecer aos clientes no Natal

� Pagou 600 euros de juros de financiamentos a uma instituição de crédito

Tarefas a realizar:

1. Elabore a Demonstração dos Resultados

2. Calcule a Margem Bruta das Vendas

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 – C.M.V.M.C. 71 – Vendas

62 – Fornecimentos e Serviços Externos 72 – Prestações Serviços

64 – Custos com Pessoal Variação da Produção

66 – Amortizações do Exercício 75 – Trabalhos Própria Empresa

67 – Provisões do Exercício 73 – Proveitos Suplementares

63 – Impostos 74 – Subsídios à Exploração

65 – Outros Custos e Perdas Operacionais 76 – Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

(A) Custos Operacionais (B) Proveitos Operacionais

68 – Custos e Perdas Financeiros 78 – Proveitos Financeiros

(C) Custos Correntes (D) Proveitos Correntes

69 – Custos e Perdas Extraordinários 79 – Proveitos e Ganhos Extraordinários

(E) (F)

86 – Imposto sobre o Rendimento Resultados Operacionais (B-A)

(G) Resultados Financeiros (D-B) – (C-A)

88 – Resultado Líquido do Exercício Resultados Correntes (D) – (C)

(H) Resultados Extraordinários (F-D) – (E-C)

Resultados Antes de Impostos (F) – (E)

Resultado Líquido do Exercício (F) – (G)

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FICHA DE TRABALHO Nº 5

Tema:

Demonstração dos Resultados

A Sociedade Almeida & Campos, Lda. da Amadora, comercializa materiais de construção. No exercício económico passado, a sociedade realizou as seguintes operações que afectaram os resultados:

1. Vendeu mercadorias a prazo por 500 000 €;

2. Vendeu mercadorias a pronto pagamento por 225 000 €;

3. As mercadorias vendidas estavam valorizadas em armazém por 650 000 €;

4. Pagou 400 € de uma multa fiscal;

5. Pagou 10 000 € de telefones, seguros rendas e publicidade;

6. Recuperou 500 € de um cliente já considerado incobrável;

7. Pagou 5 000 € de impostos ao estado;

8. Pagou 30 000 € de ordenados e subsídios ao pessoal;

9. Adquiriu bens no valor de 2 000 € para oferecer aos clientes no Natal;

10. Pagou 3 000 € de juros de financiamentos a uma instituição de crédito;

11. As amortizações do exercício foram de 10 700 €;

12. Foi constituída uma provisão para cobranças duvidosas no valor de 4 900 €;

13. Recebeu 1 600 € de aluguer de equipamento;

14. Recebeu um subsídio do Estado no valor de 2 800 €;

15. Recebeu 100 € de juros de depósitos bancários.

Tarefas a realizar:

1. Calcule a Margem Bruta das Vendas.

2. Elabore a Demonstração dos Resultados, considerando 25% de IRC.

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 – C.M.V.M.C. 71 – Vendas

62 – Fornecimentos e Serviços Externos 72 – Prestações Serviços

64 – Custos com Pessoal Variação da Produção

66 – Amortizações do Exercício 75 – Trabalhos Própria Empresa

67 – Provisões do Exercício 73 – Proveitos Suplementares

63 – Impostos 74 – Subsídios à Exploração

65 – Outros Custos e Perdas Operacionais 76 – Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

(A) Custos Operacionais (B) Proveitos Operacionais

68 – Custos e Perdas Financeiros 78 – Proveitos Financeiros

(C) Custos Correntes (D) Proveitos Correntes

69 – Custos e Perdas Extraordinários 79 – Proveitos e Ganhos Extraordinários

(E) (F)

86 – Imposto sobre o Rendimento Resultados Operacionais (B-A)

(G) Resultados Financeiros (D-B) – (C-A)

88 – Resultado Líquido do Exercício Resultados Correntes (D) – (C)

(H) Resultados Extraordinários (F-D) – (E-C)

Resultados Antes de Impostos (F) – (E)

Resultado Líquido do Exercício (F) – (G)

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FICHA DE TRABALHO Nº 6

Tema:

Demonstração dos Resultados

No mês de Fevereiro do ano passado, a empresa Carvoeiro & Som, Lda., realizou as seguintes operações:

Descrição Valor (Euros)

Custos e perdas

Proveitos e ganhos

Contas (1º Grau)

Subcontas (2º Grau)

1 Juros de obrigações recebidos 50,00

2 Pagamento de transporte de mercadorias 25,00

3 Restituição de IRC 150,00

4 Pagamento de ordenados e subsídios ao pessoal 2000,00

5 Vendas de mercadorias a prazo 8500,00

6 Compra de selos de correio 25,00

7 Pagamento de multa fiscal 15,00

8 Pagamento de renda do estabelecimento 650,00

9 Juros de depósitos a prazo 50,00

10 Imposto do selo 75,00

11 Amortizações do imobilizado corpóreo 450,00

12 Mais-valia em venda de imobilizado corpóreo 600,00

13 Custo das mercadorias vendidas 5500,00

14 Recebimento de rendas de prédios urbanos 950,00

15 Recebimento de aluguer de equipamento 400,00

Tarefas a realizar:

1. Complete o quadro.

2. Calcule a Margem Bruta das Vendas.

3. Elabore a Demonstração dos Resultados, considerando 25% de IRC.

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 – C.M.V.M.C. 71 – Vendas

62 – Fornecimentos e Serviços Externos 72 – Prestações Serviços

64 – Custos com Pessoal Variação da Produção

66 – Amortizações do Exercício 75 – Trabalhos Própria Empresa

67 – Provisões do Exercício 73 – Proveitos Suplementares

63 – Impostos 74 – Subsídios à Exploração

65 – Outros Custos e Perdas Operacionais 76 – Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

(A) Custos Operacionais (B) Proveitos Operacionais

68 – Custos e Perdas Financeiros 78 – Proveitos Financeiros

(C) Custos Correntes (D) Proveitos Correntes

69 – Custos e Perdas Extraordinários 79 – Proveitos e Ganhos Extraordinários

(E) (F)

86 – Imposto sobre o Rendimento Resultados Operacionais (B-A)

(G) Resultados Financeiros (D-B) – (C-A)

88 – Resultado Líquido do Exercício Resultados Correntes (D) – (C)

(H) Resultados Extraordinários (F-D) – (E-C)

Resultados Antes de Impostos (F) – (E)

Resultado Líquido do Exercício (F) – (G)

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FICHA DE TRABALHO Nº 7

Tema:

Demonstração dos Resultados

A empresa XPTO, Lda. Apresentava no último dia do mês passado os seguintes factos patrimoniais modificativos:

Factos patrimoniais Valor (Euros)

Custos e perdas

Proveitos e ganhos

Contas (1º Grau)

Subcontas (2º Grau)

1 Pagamento da renda do escritório 260

2 Pagamento de ordenados aos empregados 1 500

3 Pagamento do seguro do veículo 360

4 Pagamento de comissões a terceiros 1 000

5 Pagamento de reparação de imobiliário 400

6 Pagamento de juros de empréstimo bancário 850

7 Pagamento de jantar oferecido aos clientes 100

8 Compra de selos de correio 15

9 Recebimento lucros de sociedade associada 3 000

10 Pagamento do seguro de acidentes de trabalho 30

11 Pagamento de imposto do selo 10

12 Pagamento de publicação de anúncio 10

13 Recebimento de renda de prédio urbano 3 900

14 Pagamento de electricidade do escritório 50

15 Pagamento de encargos sobre remunerações 35

16 Pagamento de honorários a advogado 800

17 Recebimento de juros de depósito 1 500

18 Pagamento de ordenados aos gerentes 2 000

19 Pagamento de despesas de deslocação 300

20 Vendas de mercadorias 31 000

21 Custo das mercadorias vendidas 18 000

Tarefas a realizar:

1. Complete o quadro.

2. Calcule a Margem Bruta das Vendas.

3. Elabore a Demonstração dos Resultados, considerando 25% de IRC.

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 – C.M.V.M.C. 71 – Vendas

62 – Fornecimentos e Serviços Externos 72 – Prestações Serviços

64 – Custos com Pessoal Variação da Produção

66 – Amortizações do Exercício 75 – Trabalhos Própria Empresa

67 – Provisões do Exercício 73 – Proveitos Suplementares

63 – Impostos 74 – Subsídios à Exploração

65 – Outros Custos e Perdas Operacionais 76 – Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

(A) Custos Operacionais (B) Proveitos Operacionais

68 – Custos e Perdas Financeiros 78 – Proveitos Financeiros

(C) Custos Correntes (D) Proveitos Correntes

69 – Custos e Perdas Extraordinários 79 – Proveitos e Ganhos Extraordinários

(E) (F)

86 – Imposto sobre o Rendimento Resultados Operacionais (B-A)

(G) Resultados Financeiros (D-B) – (C-A)

88 – Resultado Líquido do Exercício Resultados Correntes (D) – (C)

(H) Resultados Extraordinários (F-D) – (E-C)

Resultados Antes de Impostos (F) – (E)

Resultado Líquido do Exercício (F) – (G)

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FICHA DE TRABALHO Nº 8

Tema:

Amortizações e Provisões

A “REFRIGAL – Sociedade de Refrigeração, Lda.” iniciou a sua actividade com uma loja especializada em frigoríficos e arcas frigoríficas.

Para a concretização do projecto apuraram-se os seguintes elementos:

1. Investimento em Capital Fixo

O investimento inicial em Capital Fixo será o seguinte:

valor (Euros) vida útil (anos)

Loja Vitrinas e estantes Extintores Máquina registadora com POS Carrinha de distribuição Utensílios diversos Computador e impressora Mobiliário de escritório Programas de Computador Despesas de Instalação Despesas de Investigação

65 000 2 200 124 900

20 000 320

3 200 1 200 750 306

3000

50 8 4 5 4 4 4 8 3 3 3

Pretende-se voltar a investir, aos preços iniciais, em todo o imobilizado corpóreo que fique completamente amortizado, quando chegar ao final da sua vida útil.

2. Financiamento e tributação

Os sócios dispõem de 30 000 € de capital. O restante do investimento será financiado através da obtenção de um empréstimo de 100 000 € à taxa de juro de 8% ao ano (sujeito a 4% de imposto do selo). O reembolso será efectuado em 5 anos sendo as amortizações anuais constantes.

A empresa está sujeita a uma taxa de imposto sobre o rendimento de 20%, a partir do Ano 1, não se prevendo o pagamento de derrama.

3. Outras Informações

Devido ao elevado índice de inovação do sector, os actuais modelos de arcas e frigoríficos ficarão rapidamente obsoletos, pelo que a empresa pretende criar uma Provisão para Depreciação de Existências correspondente a 10% do valor das Mercadorias em armazém. Também em relação aos clientes a empresa pretende criar uma Provisão para Cobranças Duvidosas correspondente a 20% do saldo da conta Clientes.

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Tarefas a realizar:

1. Elabore um Mapa de Investimentos para os Anos 0 a 5

2. Elabore um Mapa de Amortizações para os Anos 0 a 5

3. Elabore um Mapa do Serviço da Dívida para os Anos 0 a 5

4. Complete o Mapa de Demonstrações dos Resultados

5. Complete o Mapa de Balanços

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FICHA DE TRABALHO Nº 9

Tema:

Demonstração dos Resultados

No dia 31 de Dezembro do ano passado, a Sociedade Modas de Verão, Lda. apresentava os seguintes resultados:

Descrição Valor

(Euros) Custos e perdas

Proveitos e ganhos

Contas (1º Grau)

Subcontas (2º Grau)

1 Imposto do selo 25

2 Juros de empréstimo bancário 100

3 Vendas de mercadorias a pronto 99 000

4 Renda do estabelecimento 175

5 Selos de correio 10

6 Ordenados e salários 4 250

7 Despesas com serviços bancários 35

8 Multa fiscal 150

9 Mais-valia em venda de imobilizado corpóreo 3 500

10 Subsídios de férias e 13º mês 1 500

11 Deslocações e estadas 425

12 Juros de depósitos a prazo 500

13 Diferenças de câmbio favoráveis 350

14 Restituição de IRC 125

15 Recebimento de aluguer de equipamento 600

16 Provisões para cobranças duvidosas 160

17 Pagamento de honorários 330

18 Amortizações do imobilizado corpóreo 550

19 Ofertas a clientes adquiridas para o efeito 450

20 Recebimento de renda de terrenos 2 500

21 Imposto sobre os lucros do ano anterior 475

22 Juros de obrigações e outros títulos 210

23 Custo das existências vendidas 90 000

Tarefas a realizar:

1. Complete o quadro. 2. Elabore a Demonstração dos Resultados, considerando 25% de IRC.

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 – C.M.V.M.C. 71 – Vendas

62 – Fornecimentos e Serviços Externos 72 – Prestações Serviços

64 – Custos com Pessoal Variação da Produção

66 – Amortizações do Exercício 75 – Trabalhos Própria Empresa

67 – Provisões do Exercício 73 – Proveitos Suplementares

63 – Impostos 74 – Subsídios à Exploração

65 – Outros Custos e Perdas Operacionais 76 – Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

(A) Custos Operacionais (B) Proveitos Operacionais

68 – Custos e Perdas Financeiros 78 – Proveitos Financeiros

(C) Custos Correntes (D) Proveitos Correntes

69 – Custos e Perdas Extraordinários 79 – Proveitos e Ganhos Extraordinários

(E) (F)

86 – Imposto sobre o Rendimento Resultados Operacionais (B-A)

(G) Resultados Financeiros (D-B) – (C-A)

88 – Resultado Líquido do Exercício Resultados Correntes (D) – (C)

(H) Resultados Extraordinários (F-D) – (E-C)

Resultados Antes de Impostos (F) – (E)

Resultado Líquido do Exercício (F) – (G)

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DOCUMENTO DE APOIO N.º 5

Tema:

Movimentação das Contas

Os lançamentos são feitos nas contas.

As contas em geral apresentam graficamente a forma de um T, designando-se por “Razão esquemático”. Sobre o traço horizontal indica-se o título da conta. Do lado esquerdo e do lado direito registam-se as variações quantitativas que a conta vai sofrendo. Assim temos:

Débito Título Crédito

Lado esquerdo Lado direito

Os valores registados do lado do débito (esquerdo) denominam-se débitos e os registados do lado do crédito (direito) denominam-se créditos:

• Debitar uma conta – inscrever uma certa quantia do lado do débito

• Creditar uma conta – inscrever uma certa quantia do lado do crédito

As variações das contas podem ser:

• Aumentativas (+) =>o saldo da conta aumenta

• Diminutivas (-) =>o saldo da conta diminui

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Registo das variações de acordo com a natureza das contas:

Contas do Activo:

• Movimento a débito quando a variação é aumentativa

• Movimento a crédito quando a variação é diminutiva

Débito (D) +

Crédito (C) –

Contas do Passivo:

• Movimento a débito quando a variação é diminutiva

• Movimento a crédito quando a variação é aumentativa

Débito (D) –

Crédito (C) +

Contas do Capital Próprio:

• Movimento a débito quando a variação é diminutiva

• Movimento a crédito quando a variação é aumentativa

Débito (D) –

Crédito (C) +

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Contas de Custos:

• Movimento a débito quando a variação é aumentativa

• Movimento a crédito quando a variação é diminutiva

Débito (D) +

Crédito (C) –

De um modo geral as contas desta classe apenas se debitam.

Creditando-se somente por: • Devoluções • Descontos e abatimentos • Por estornos ou correcções de lançamentos anteriores

As contrapartidas dos débitos nestas contas são geralmente feitas nas contas: • 11 – Caixa • 12 – Depósitos à ordem • 22.1 – Fornecedores c/c

Contas de Proveitos:

• Movimento a débito quando a variação é diminutiva

• Movimento a crédito quando a variação é aumentativa

Débito (D) –

Crédito (C) +

De um modo geral as contas desta classe apenas se creditam.

Creditando-se somente por: • Devoluções • Descontos e abatimentos • Por estornos ou correcções de lançamentos anteriores

As contrapartidas dos créditos nestas contas são geralmente feitas nas contas: • 11 – Caixa • 12 – Depósitos à ordem • 21.1 – Clientes c/c

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Pág. II / 38

Contudo deve notar-se que as contas:

• 71.6 – Vendas – IVA das vendas com imposto incluído

• 71.7 – Vendas – Devoluções de Vendas

• 71.8 – Vendas – Descontos e abatimentos em vendas

• 72.6 – Prestações de Serviços – IVA dos serviços com imposto incluído

• 72.8 - Prestações de Serviços - Descontos e abatimentos

Somente se debitam, excepto por anulações e correcções (estornos) de lançamentos anteriores.

As variações aumentativas da conta de uma pessoa devedora constituíam o seu (dela) débito (aumentando o débito de um devedor, ele deve mais).

D 21. Clientes C

Aumenta a sua dívida (do cliente)

As variações diminutivas da conta de uma pessoa devedora constituíam o seu (dela) crédito (diminuindo o crédito de um devedor, ele deve menos).

D 21. Clientes C

Diminui a sua dívida (do cliente)

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As variações aumentativas da conta de uma pessoa credora constituíam o seu (dela) crédito (aumentando o crédito de um credor, ele tem a haver mais).

D 22. Fornecedores C

Aumenta o que ele (Fornecedor) tem a receber

As variações Diminutivas da conta de uma pessoa credora constituem o seu (dele) débito (diminuindo o débito de um credor diminui o que ele tem a receber)

D 22. Fornecedores C

Diminui o que ele (Fornecedor) tem a receber

Hoje em dia estendendo o mesmo princípio das contas pessoais às contas de coisas e de factos, os termos “Débito ou Deve” e “Crédito ou Haver” representam somente variações aumentativas ou diminutivas no valor das respectivas contas.

Saldo da conta – é a diferença entre o valor a débito e o valor a crédito num dado momento. Quando se apura o saldo, três hipóteses podem acontecer:

• D > C => saldo devedor (Sd)

• D = C => saldo nulo (So)

• D < C => saldo credor (Sc)

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O saldo adiciona-se ao lado cuja soma é de menor valor, obtendo-se assim uma igualdade entre os dois lados da conta, dizendo-se assim que a conta se encontra saldada.

Por exemplo, no fim do ano, para se apurar o Resultado faz-se:

D 61 CMV C D 71 Vendas C

Valor das mercadorias vendidas (quanto valiam as mercadorias)

Valor das vendas (valor pelo qual as vendemos)

Sd Sc

D 81 Resultados Operacionais C

Sd

Sc

Fechar uma conta – corresponde a somar as colunas dos valores a débito e dos valores a crédito (depois de as saldar), sublinhando com dois traços (trancando) cada soma.

Reabrir uma conta – consiste em inscrever o saldo inicial (Si) de uma conta no início do exercício económico. Esse saldo corresponde ao saldo final do ano anterior dessa conta e regista-se:

• A débito se o mesmo era devedor

• A crédito se o mesmo era credor

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FICHA DE TRABALHO Nº 10

Tema:

Movimentação das Contas

J. Castro iniciou a sua actividade comercial em 2 de Janeiro em Odivelas, com um capital de 50.000 € (representado em dinheiro).

Durante o mês realizou as operações correspondentes aos factos patrimoniais seguintes:

Dia Factos Patrimoniais Valor Débito Crédito

4 Depositou à ordem no Banco Atlântico, conforme guia de depósito nº 34079

40.000 €

8 Comprou a crédito mobiliário diverso para apetrechamento do seu escritório, à Fábrica de Móveis Lousada, S.A. (sua factura nº 17)

12.000 €

12 Pagou em dinheiro as rendas do edifício arrendado, referentes aos meses de Janeiro e Fevereiro

3.000 €

18 Adquiriu uma viatura de carga à Sociedade Ípsilon, Lda. Tendo pago com o cheque nº 88674 sobre o Banco Atlântico 50% do valor de aquisição

40.000 €

22 Pagamento da despesa com a água em dinheiro 24 €

23 Liquidou a dívida para com a Fábrica de Móveis Lousada, S.A. com o cheque nº 88676 sobre o Banco Atlântico

12.000 €

Tarefas a realizar:

1. Complete o quadro colocando no débito e no crédito os códigos das contas a movimentar em cada operação.

2. Efectue os lançamentos no Razão esquemático.

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FOLHA DO RAZÃO

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FICHA DE TRABALHO Nº 11

Tema:

Movimentação das Contas

O comerciante Francisco Santos iniciou a sua actividade no início do mês passado com os seguintes elementos patrimoniais:

• Dinheiro em Caixa 40.000 € • Depósito à Ordem no Banco MG 100.000 € • Dívida do Cliente JT 350.000 € • Mercadorias 30.000 € • Dívidas a Fornecedores 155.000 € • Capital 365.000 €

Durante o mês realizou as operações correspondentes aos factos patrimoniais seguintes:

Factos Patrimoniais Valor Débito Crédito

1 Compra a crédito de diversas mercadorias no valor de 10.000 €

2 Pagamento ao fornecedor FCA de 30.000 € em dinheiro

3 Venda a prazo de mercadorias diversas por 35.000 €, cujo custo tinha sido de 30.000 €

4 O cliente JT paga metade da sua dívida

5 Depósito à ordem no Banco MG de 500 €

6 Liquidação da dívida de 125.000 € para com a Sociedade Beta, Lda. com cheque sobre o Banco MG de 100.000 € e o restante em dinheiro

7 Financiamento obtido no Banco MG de 250.000 €, cobrando o banco antecipadamente os juros do empréstimo e depositando na conta do comerciante 225.000 €

8 Aquisição à Sociedade Imobiliária, Lda. de um edifício para armazém no valor de 300.000 € e de uma camioneta de carga no valor de 40.000 €, sendo de imediato entregue um cheque sobre o Banco MG no valor de 50.000 € e o restante pago a 90 dias

Tarefas a realizar:

1. Complete o quadro colocando no débito e no crédito os códigos das contas a movimentar em cada operação.

2. Efectue os lançamentos no Razão esquemático.

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FOLHA DO RAZÃO

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DOCUMENTO DE APOIO N.º 6

Tema:

Balancetes

Noção e Classificação

O Balancete é – um mapa onde se regista todo o movimento verificado desde o início do exercício até à data em que se procede à sua elaboração. É constituído pelas contas do razão, apresentando os totais dos créditos e dos débitos e os respectivos saldos.

Balancete de João Pinto em 31 de Dezembro:

Cód. Contas A Débito A Crédito Saldo Devedor Saldo Credor

11 Caixa 4.150 € 1.825 € 2.325 €

12 Depósitos à ordem 4.500 € 1.500 € 3.000 €

22 Fornecedores 500 € 500 €

26 Outros credores 75 € 75 €

32 Mercadorias 1.500 € 1.000 € 500 €

42 Imobilizações Corp. 6.575 € 6.575 €

51 Capital 11.500 € 11.500 €

61 C.M.V.M.C. 1.000 € 1.000 €

62 F.S.E. 200 € 200 €

64 Custos com pessoal 125 € 125 €

71 Vendas 1.500 € 1.500 €

78 Proveitos Financeiros 150 € 150 €

18.050 € 18.050 € 13.725 € 13.725 €

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Módulo VIII – Contabilidade Financeira

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Este tipo de Balancetes denomina-se Balancete de Verificação (mensal) e tem dupla finalidade:

1. Verificar se houve algum erro na passagem do Diário ao Razão (o total dos débitos tem de ser igual ao total dos créditos, assim como o saldo devedor global tem de ser igual ao saldo credor global)

2. Analisar a situação da empresa na data em que se elabora o balancete.

Existem outros Balancetes aquando da realização dos trabalhos de fim de exercício:

• Balancete Rectificado

• Balancete de apuramento de Resultados

• Balancete de Fecho

Escrituração Mercantil

A Escrituração Mercantil é a arte de registar as operações comerciais que afectem ou venham s afectar o Património do comerciante.

Para se efectuar a escrituração comercial, são necessárias três peças fundamentais:

1. Os Documentos – os quais revelam os movimentos efectuados pela Empresa

2. Os Livros – onde se registam esses movimentos

3. Os Registos – que representam a escrituração desses movimentos

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FICHA DE TRABALHO Nº 12

Tema:

Movimentação das Contas

A empresa Gonzaga & Soares, Lda., que se dedica à compra e venda de automóveis, apresentava em 2 de Janeiro do ano passado o seguinte balanço:

Balanço de Gonzaga & Soares, Lda. em 2 de Janeiro (em €)

ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO Imobilizado Imobilizações Corpóreas

4.590

Capital Próprio Capital

53.500

Existências Mercadorias

38.920

Dívidas de terceiros Clientes

3.990

PASSIVO

Depósitos bancários e caixa Depósitos à Ordem

21.900

Dívidas a terceiros Fornecedores

15.900

Total do Activo

69.400

Total do Capital Próprio e do Passivo 69.400

As Mercadorias, em 2 de Janeiro, eram constituídas pelos seguintes bens:

• 1 Opel Corsa 9.980 € • 1 Peugeot 309 12.470 € • 1 Renault 19 7.490 € • 1 Fiat Uno 8.980 €

Durante o ano passado, efectuou as seguintes operações:

Dia 20/01 – Vendeu o Opel Corsa por 12.490 € a pronto. Dia 05/03 – Comprou, a prazo, um Ford Mondeo por 8.970 €. Dia 10/05 – Vendeu o Fiat Uno por 10.980 €, tendo o cliente pago imediatamente 3.740 €, e comprometendo-se

a pagar o restante dentro de um ano. Dia 21/07 – Comprou, a pronto, um Fiat Ritmo com cheque no valor de 8.030 €. Dia 27/09 – Vendeu o Peugeot 309, a prazo, por 14.470 €. Dia 30/10 – Vendeu o Ford Mondeo por 9.480 €, tendo recebido 6.480 € em dinheiro, sendo o resto pago dentro

de 6 meses. Dia 12/11 – Comprou, a pronto, um Rover com cheque no valor de 9.490 €. Dia 20/12 – Vendeu a pronto o Fiat Ritmo por 9.780 €. Dia 31/12 – Durante o ano pagou em dinheiro 8.400 € de vencimentos ao seu único funcionário.

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Tarefas a realizar:

1. Proceda à abertura das contas do Razão e ao registo das operações efectuadas durante o ano. 2. Preencha o Balancete relativo ao final do ano. 3. Calcule o valor da Margem Bruta das Vendas e os Resultados Operacionais.

MOVIMENTOS DAS CONTAS

Data Valor Débito Crédito

20/01

05/03

10/05

21/07

27/09

30/10

12/11

20/12

20/12

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FOLHA DO RAZÃO

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BALANCETE

Cód. Contas A Débito A Crédito Saldo Devedor Saldo Credor

MARGEM BRUTA DAS VENDAS =

RESULTADOS OPERACIONAIS =