Livro: “Tratado da Natureza Humana”.• Não contraria a razão preferir a destruição do mundo
inteiro a um arranhão no meu dedo.• A beleza das coisas existe no espírito de quem as
contempla.• A razão é, e só pode ser, escrava das paixões; só pode
pretender ao papel de as servir e obedecer a elas.• O papel principal da memória é conservar não
simplesmente as ideias, mas a sua ordem e a sua posição.• A verdade é de dois gêneros: consiste ou na descoberta
das relações das ideias consideradas como tal, ou na conformidade das nossas ideias dos objetos com a sua existência real.
Empirismo X Inatismo
O Empirismo opõe-se ao inatismo.
Inatismo – defende a existência de que certas ideias são inatas.
Ex.: Deus, ser, imortalidade, bem, mal, eterno, infinito, perfeição
As duas faculdades da mente
• Sensibilidade – Captamos aquilo que é externo.
• Entendimento - Formulamos juízos a partir do que nós conhecemos.
Limites do Entendimento
É a partir da sensibilidade que o entendimento produz por um processo de abstração, as ideias.
“O limite da imaginação é a nossa experiência’.
O processo de formação de ideias
Tudo começa pelas percepções.
As percepções dividem-se em dois tipos:
• Impressão Sensível – percepções mais fortes
• Ideias – percepções mais fracas
Relação entre Impressão e Ideia
• As Impressões são percepções originais, enquanto as Ideias são cópias.
• Quanto mais próxima de uma impressão que a causou, mais real (nítidas e precisa) é a ideia.
Ideias Simples e Complexas
• Através dos processos de combinação e associação as Ideias Simples dão origem às Ideias Complexas.
• Ideias Simples: azul, macaco, alienígena, natureza.
• Ideia Complexa – Avatar.
O problema do hábito como causalidade.
A causalidade é a crença que se fundamenta no hábito de observar, repetidas vezes uma conjunção de eventos sucessivos.
O problema do hábito como causalidade
• O hábito nos leva a inferir a existência de um objeto (efeito) pela existência de outro (causa).
• A gravidade (como exemplo de causalidade) é o nome que damos à observação do fenômeno repetidas vezes, uma vez que não é permitido afirmar, necessariamente o conhecimento da causa.
O problema do hábito como causalidade
A primeira vez que um homem viu a comunicação do movimento pelo impulso, de duas bolas de sinuca, não podia afirmar que ali havia uma conexão, mas apenas uma conjunção entre dois fenômenos.
Após observar vários exemplos de natureza semelhante, declara-os, com base no hábito, conexos entre si.