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Diálogo & Ação

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Carta aberta

Olá, amigos, adolescentes de todo o Brasil, metade do ano já se foi e já tivemos dois trimestres de estudos, em que vimos, na EBD: "As doutrinas bíblicas", no primeiro trimestre e "A atualidade dos Profetas Menores", no segundo trimestre.

Nos próximos três meses – julho, agosto e setembro – estudaremos na EBD "A história da salvação", em que veremos desde o anúncio, ou seja, a promessa do nascimento do Messias – Jesus Cristo – até sua pro-messa de retorno, data que não sabemos, mas devemos estar preparados. Você pode estar pensando que já conhece a história de Jesus ou até mes-mo que essa história deveria ser contada no Natal. Mas sempre é tempo de lembrar e falar de Jesus e nunca saberemos plenamente a história do Mestre. Sempre há algo para aprender.

Na Divisão de Crescimento Cristão – DCC – estudaremos três te-mas. “Autoestima do adolescente”, “Conhecendo a história do cristianis-mo” e “Missões, uma obra de todos” .

Nas demais seções procuramos abrir espaço para que você, adoles-cente, participe. Afinal, esta revista só existe por sua causa. Por isso, mais uma vez, lembramos que você pode enviar suas poesias, seus testemu-nhos, fotos de sua classe e qualquer sugestão que achar conveniente para que sua revista Diálogo e Ação fique cada vez melhor.

Que a história da salvação nos contagie neste trimestre a ponto de não pensarmos em outra coisa a não ser compartilhar dessa história com aqueles que ainda não a ouviram.

Abração.

Carlos Daniel

3o Trimestre – 2011 1

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Expediente Revista do adolescente cristão – 3T11ISSN 1984-8595

Esta é uma revista destinada a adolescentes (12 a 17

anos), contendo lições para a Escola Bíblica Dominical

e estudos para a União de adolescentes (Divisão de

Crescimento Cristão), passatempos bíblicos e outras

matérias que favorecem o crescimento do adolescente

nas mais diferentes áreas

Publicação trimestral da JUERPJunta de Educação Religiosa e Publicações

da Convenção Batista BrasileiraCGC (MF) 33.531.732/0001-67Jul.Ago.Set. 2011 – Ano 79 – N° 319

EndereçosCaixa Postal 320 – Rio de Janeiro, RJ

200001-970 – Tel.: (21) 2298-0960 e

2298-0966Telegráfico: BATISTASEletrônico: [email protected]: www.juerp.org.br

Direção GeralAlmir dos Santos Gonçalves Júnior

Conselho EditorialCarrie Lemos Gonçalves, Celso Aloísio

Santos Barbosa, Ebenézer S. Ferreira,

Francisco Mancebo Reis, Gilton M. Vieira,

Ivone Boechat de Oliveira, João Reinaldo

Purim, José A. S. Bittencourt, Lael d’Almeida,

Margarida Lemos Gonçalves, Pedro Moura,

Roberto A. Souza e Silvino C. F. Netto

Coordenação EditorialSolange Cardoso A. d’Almeida (RP/16897)

RedaçãoCarlos Daniel

Conselho Geral da CBBSócrates Oliveira de Souza

Produção EditorialStudio AnunciarImagens (www.sxc.hu)

Produção GráficaWilly Assis Produção Gráfica

DistribuiçãoEBD–1 Marketing e Consultoria Editorial Ltda.

Caixa Postal 28.506 – CEP 21832-970

Tel.: (21) 2104-0044 – Fax: 0800 21 6768

E-mail: [email protected]

[email protected]

Nossa missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas

batistas no cumprimento da sua missão como comunidade local”

Diálogo e ação

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Sumário

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64

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Carta abertaSoltando o verbo (carta dos leitores)ConectandoEstudo especial – Caminhada para o GólgotaMissões – Primeira (longa) viagem missionáriaAbertura do trimestre – EBD

EBD – Tema do trimestre: A história da salvação

EBD 1 – As Escrituras não falham EBD 2 – O ministério de Jesus EBD 3 – Morrendo por amor EBD 4 – A paixão de Cristo EBD 5 – Vencendo a morte EBD 6 – A esperança da volta EBD 7 – A vinda do Ajudador EBD 8 – A primeira igreja cristã EBD 9 – Nem tudo são flores EBD 10 – Multiplicando os discípulos EBD 11 – A vitória do Messias EBD 12 – Começando do fim EBD 13 – Lições que ficam

Entre as letras

Abertura do trimestre – DCC

Unidade 01 – Autoestima do adolescenteEu e meu corpoEu e os outrosEu sou eu mesmo

Unidade 02 – Conhecendo a história do cristianismoO cristianismo expandeA sobrevivência do cristianismoOs cristãos da Idade MédiaA Reforma Protestante

Unidade 03 – Missões, uma obra de todosOnde começa a obra de missõesCelebrando missões (culto Missionário)Se eu não fizer, quem fará por mim?Os desafios da Junta de Missões NacionaisDe olho nas tribos não-alcançadas

Letra & MúsicaCantinho do poetaJesus, único caminho (testemunho)

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Soltando o verbo

Neste espaço, você tem a chance de dizer para o Brasil o que pensa. Adolescentes, como você, irão refletir sobre o que você

diz e emitir, também, a sua opinião.

Gratidão e parabenização

Este foi meu último trimestre de Diálogo e Ação e gostaria de para-benizá-los pelas ótimas lições cada vez mais surpreendentes, tanto no conteúdo quanto na estrutura e design. E, infinitamente, inspirados por Deus a fim de levar ao crescimento espiritual dessa turminha. Desde os meus 13 aninhos a estudava incansavelmente e agora com 18 tenho que dar um “tchauzinho saudável”, é... o tempo passou. Mas, enfim, que Deus continue iluminando as mentes de vocês. Muito obrigada!

Rebeca Silva Borges, 18Primeira Igreja Batista do Rio Largo

Resposta: Rebeca, obrigado por sua carta. Que bom que sua caminhada com nossa revista deixará saudade, sinal de que ela foi realmente importante para você. Agora, você mudará de classe, mas continua sendo igreja de Jesus e desejamos que você leve os ensinamentos do Mestre sempre consigo.

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Querido adolescenteEnvie sua carta para Caixa Postal 320 – Rio de Janeiro, RJCEP 20001-970 ou seu e-mail para [email protected]

Parabéns! Eu sou Mateus Valim Coutinho de Souza, tenho 16 anos e em nome de toda a classe dos adolescentes da Primeira Igreja Batista do Ingá, em Niterói, RJ, venho parabenizar João Oliveira Ramos Neto, autor das lições do 1° trimestre de 2011. As lições apresentadas por ele abordaram as doutrinas bíblicas de uma maneira super interessante nas quais simplesmente adorei! Com a contextualização entre temas da bíblia e temas atuais, facilitou-se o entendimento. Gostaria de parabenizar também a revista Diálogo e Ação cada vez melhor, com design mais moderno e atraente para nós, adolescentes.

Mateus Valim Coutinho de SouzaPIB do Ingá, Niterói, RJ

Resposta: Olá Mateus, que bom que compartilhou sua experiência conosco. Já enviamos seus parabéns ao João. Temos trabalhado para que a revista seja uma ferramenta de fácil manuseio para os adolescentes de todo o Brasil. Abração.

Olá pessoal da Editora Juerp, sou professor de EBD da SIB Barra Man-

sa-RJ, Pr. Oswaldo Jacob. Também sou pós-graduando em Ministério com

Juventude na FLAM em Arujá, SP. Trabalho com adolescentes há alguns

anos e NUNCA vi uma revista tão contextualizada com os adolescentes! Os

temas têm tudo a ver com o que eles vivem e praticam no dia-a-dia! Eu

estava bastante desanimado com as revistas anteriores adotadas aqui, mas

agora com essa contextualização, me senti revigorado! E melhor, os adoles-

centes que não gostavam dos temas da EBD estão se empolgando também!

Glória a Deus pela visão de vcs!! Continuem assim.

Jordan Abreu

Resposta: Jordan, obrigado por suas palavras. Procuramos melhorar a cada edi-ção. E lembramos que se você (ou alguém que estiver lendo) tiver alguma sugestão para o aprimoramento da revista, só dizer. Abração.

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Aproveitamos para indicar alguns sites

Conectando

Esta seção é também para fazer amigos. Se quiser que seu blog, email ou endereço apareça aqui. Envie seu nome e endereço e idade para:

JUERP/DIÁLOGO E AÇÃO Caixa Postal 320 – Rio de Janeiro – RJ – 20001-970 – [email protected]

BLOG ULTIMATO JOVEM

http://ultimato.com.br/sites/jovem

Ultimato Jovem é um espaço onde se pu-blica textos e outros “trecos” feitos por jo-vens, para jovens ou sobre jovens, tendo sempre em mente a intergeracionalidade. Ligado a conceituada Revista Ultimato, vale a pena uma visita a este site.

LETRA SONORA

http://www.letrasonora.com.br

O Letra Sonora é o site do Ministro de Música Ramon Chrystian. Neste site você encontrará dicas para bandas, de harmo-nização, uso de instrumentos no culto, artigos, vídeos e mais suportes para você que é músico ou gosta desta área.

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Estudo especial

Caminhada para o Gólgota

(João 13 a 21)

O TEXTO

O início da caminhada para o Gólgota é descrito em João 13.1. Era pouco antes da festa da Pás-coa. Jesus sabia que era chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai. Quais os ensina-mentos que podemos retirar dos capítulos subsequentes? Uma boa dica está na conclusão do versícu-lo: tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Aqui

João 14.6: “Respondeu Jesus: eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai a não ser por mim.”

Por que ler o Evnagelho de João:

Aprender a importância da morte e ressurreição de Cristo, retirando vários ensinamentos práticos para a vida cotidiana. Veja o que Jesus diz em João 16.1: “Eu lhes tenho dito tudo isso para que vocês não venham a tropeçar”.

está uma das ênfases do texto: o amor incondicional de Deus e o amor ao próximo.

A caminhada para o Gólgota apresenta a última semana do mi-nistério de Jesus antes da crucifica-ção. A semana da paixão de Cristo é descrita dos capítulos 12 a 19 e é caracterizada pelos discursos de despedida de Jesus. Nesses discur-sos aprendemos vários ensinamen-tos deixados por Jesus.

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• Jesus ensinou a agir como ele agiu. E quanto a nós? Fazemos o mesmo?

• É possível ser humilde no mun-do de hoje?

• Você ama o seu próximo?

• Quem nos dá exemplo? Os big brtothers? Os jogadores de futebol? Os artistas? Ou será que é Jesus?

A principal aplicação do capítulo 13 de João é que possamos dar maior valor ao amor, à humildade e à sub-missão. E mais: não devemos confiar no mundo, isto é, em todos aqueles que assistimos na TV. Devemos con-fiar no amor incondicional de Deus.

ENSINAMENTO 1

HUMILDADE E AMOR AO PRÓXIMO

No capítulo 13 do Evangelho de João, Jesus lava os pés dos discí-pulos ( Jo 13.2-5). A ação de Jesus foi realizada durante a refeição, e não na chegada, a fim de ressaltar um ensinamento. Naquela época as pessoas chegavam às casas de pés sujos e, antes de entrarem, tinham seus pés lavados por servos. Era um sinal de hospitalidade. Jesus nesta passagem dá uma lição de humil-dade e quer que os outros façam o mesmo. Veja que em João 13.15,16 Jesus diz que deu exemplo e quer que os outros sigam, pois ninguém é melhor que ninguém. Ser humil-de deve ser um estilo de vida segun-do Jesus e lavar os pés nos dias de hoje pode significar colocar-se à disposição do outro, ainda que isso pareça desagradável.

A ideia da humildade é acom-panhada o tempo inteiro do amor ao próximo. Veja que no mesmo capítulo, os versículos 34 e 35 dizem que os discípulos de Jesus são conhecidos por amar uns aos outros. Então, ficam algumas per-guntas:

"Para chegar a Deus é preciso que Jesus seja o intermediário. É o que Jesus nos diz em João

14.6: “Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Ninguém vem ao Pai a não ser por mim”

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ENSINAMENTO 2

QUEM NOS FORTALECE É JESUS

No capítulo 14 de João, Jesus fortalece seus discípulos. Já no pri-meiro versículo Jesus recomenda que não fiquemos preocupados, mas que creiamos em Deus. E para che-gar a Deus é preciso que Jesus seja o intermediário. É o que Jesus nos diz em João 14.6: “Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim”. Jesus diz, ainda, que devemos praticar a fé. Não adianta apenas sa-ber o que se tem que fazer. Temos que agir! Em João 14.21 Jesus diz:

“Quem tem os mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele”. Se alguém ama a Jesus, obede-ce a sua palavra ( Jo 14.23). Ficam, então, as seguintes perguntas:

• Quem tem sido o caminho da sua vida?

• Você tem vivido uma fé teóri-ca ou prática?

ENSINAMENTO 3

TEMOS QUE DAR FRUTOS

Em João, capítulo 15, Jesus apre-senta o discurso da videira e dos ra-mos. Logo no primeiro versículo, Jesus se apresenta como a videira verdadeira e Deus Pai como o agri-cultor. Todo ramo que não dá fru-to ele corta e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda. O ramo sem o contato com a videira não tem vida. Assim, é preciso estar em comunhão com Jesus. O versícu-lo 5 sintetiza bem a ideia: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto”. Jesus nos convi-da a permanecer em seu amor ( Jo 15.9) e é preciso que obedeçamos a

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voltasse para o Pai, deixaria para nós seu Espírito, para nos guiar em toda a verdade ( Jo 16.13). Ou seja, nós precisamos da presença do Es-pírito Santo em nós. Sem essa pre-sença, provavelmente trilharemos um caminho distante da vontade de Deus.

No capítulo 17, Jesus ora por si mesmo, por seus discípulos e por todos os crentes. Quando ora por seus discípulos, Jesus roga para que Deus não nos tire do mundo, mas nos livre do mal ( Jo 17.15). Nós não somos do mundo, mas vivemos nele. Ou seja, Jesus chama para não nos amoldarmos ao mundo, mas, sim, sermos diferentes. E, para tanto, ele ora para que Deus nos capacite, uma vez que por nossas próprias forças não conseguimos. Reflita nestas questões:

• Você fala por si mesmo ou dei-xa o Espírito Santo falar por você?

• Você está no mundo ou é do mundo?

_________________________

AUTOR: Estudo produzido por João Felippe Mathias, para a classe

de adolescentes onde é professor na EBD, no Rio de Janeiro, RJ.

seus mandamentos e convida nova-mente a que amemos uns aos outros ( Jo 15.12 e 17). No mesmo capítu-lo, Jesus fala da nossa relação com o mundo. Em João 15.19, Jesus diz: “Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Toda-via, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia”. Diante desses ensinamentos de Jesus, ficam essas perguntas para a reflexão:

• Você tem dado frutos em sua vida com Jesus?

• Você é amado ou odiado pelo “mundo”? Qual é a sua relação com o mundo?

ENSINAMENTO 4

A NOSSA RELAÇÃO COM O ESPÍRITO SANTO

E A ORAÇÃO

Os capítulos 16 e 17 do Evan-gelho de João nos ensinam sobre a obra do Espírito Santo e a impor-tância de orarmos. Em João 16.5-11, Jesus apresenta o Conselheiro, isto é, o Espírito Santo que conven-ce do pecado, da justiça e do juízo. Jesus estava dizendo que quando

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No fim do ano passado alguns ado-lescentes de nossa igreja (Igreja Batista Itacuruçá – www.itacuruca.org.br) re-solveram fazer uma viagem de missões. Como um casal de ex-líderes deles hoje está no campo missionário, a decisão para o lugar da viagem ficou mais fácil.

Os missionários Eliel Pinho e Haydée Gomes são missionários, atualmente, da Junta de Missões Na-cionais e são responsáveis pelo Lar Batista David Gomes – www.larba-tista.org – que fica na cidade de Bar-reiras no sudoeste baiano.

Os adolescentes iniciaram uma campanha na igreja, realizando almo-ço, vendendo camisetas e doces. Os irmãos, de bom coração, colaboraram prontamente não só com um apoio financeiro, mas, também, nas orações e na doação de brinquedos e roupas para serem levados ao Lar Batista.

A viagem foi marcada para o dia 6 de janeiro de 2011 e um ônibus de

Missões

Primeira (longa) viagem missionária

45 lugares foi alugado. Seu bagageiro ficou repleto de doações dos irmãos, inclusive com um computador e uma bicicleta. Embora a equipe fosse de apenas 18 pessoas (Agnes, Alan, Ala-ne, Andreia, Anette, Carlos, Cinthia, Daniel, Fátima, Helena, Iris, Izabel, João Marcos, Juliana, Lucas, Rachel, Raphael e Vânia), o ônibus precisa-va ser grande e confortável. Grande para acomodar as doações e confor-tável para suportar as 29 horas que passaríamos dentro dele.

A viagem era aberta aos adoles-centes que quisessem ir, mas cada um deveria estar ciente da duração da viagem, das regras do Lar, do apoio dos pais e da certeza de que Deus es-tava aprovando a ida.

A estadia lá foi de uma semana, onde os adolescentes ficaram nas ca-sas dos meninos e meninas que resi-dem no lar, fazendo parte das escalas da casa e colaborando as atividades

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semanais. Todos os dias havia um culto em que responsável por trazer a mensagem. Também aconteceram brincadeiras, jogos e muita amizade. Aproveitamos para ajudar na horta, no bazar, na sala de artesanato e no que precisasse.

A semana em Barreiras deixou em todos muita saudade do Lar Batista, mas também um grande crescimen-to. Quando foi dada a oportunidade de testemunhar na igreja como havia sido a viagem, ficou claro o que uma semana significou: a mudança da vi-são de mundo e a certeza de que, após uma viagem missionária, a vida nunca mais é vista da mesma maneira.

Foi uma experiência única para cada pessoa que foi. O desejo de todos é de voltarmos lá no próximo ano. Oramos para que Deus aprove esse retorno.

Os adolescentes fizeram um di-ário de bordo da viagem que pode ser lido no blog www.itacuruca.org.br/uai (postagens de janeiro) onde também tem algumas fotos.

Um pouco sobre a história do Lar Batista

Em 1959 a Igreja Batista em Bar-reiras recebe o evangelista Edval To-lentino Sodré, enviado pela Junta de Missões Nacionais para atender

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aquela região. Em uma de suas via-gens a cavalo acompanhado do ir-mão Joaquim Ribeiro de Souza, de saudosa memória e também missio-nário da Junta de Missões Nacionais, ambos chegam a um povoado da região, de novo Canabravão (região de Riachão das Neves), uma senho-ra se converte durante a pregação do evangelho. Passado algum tempo, voltando a Canabravão, o evange-lista se surpreende com a notícia do falecimento daquela senhora, entre-tanto o viúvo providenciou a casa de um parente onde eles pudessem ficar e acompanhou-os ao rio para toma-rem banho. O culto foi realizado. No dia seguinte, uma notícia triste, o

viúvo foi embora para Brasília em um caminhão de candangos, deixan-do as crianças, chorando, sem pai e sem mãe. A cena que os missionários vivenciaram ficou gravada em suas mentes e corações. Oito crianças chorando em um canto da sala, sem pai e sem mãe. As palavras de con-forto não lhes faziam sentido algum. Fazendo surgir no coração daquele missionário o desejo da organização de um orfanato na região. Levando, assim, a sociedade feminina a orar por esse desafio.

Em cultos matutinos se uniam em oração por um orfanato, umas das irmãs: Junia, Isabel, Nenzinha, Naé, Jacy, e várias outras. E Deus co-

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meçou a operar. O missionário saiu à procura de uma casa para recolher as crianças órfãs. Procurou aquela que ficava ao lado da Igreja da qual era dono o sr. Jairo Boaventura. Este, que se tornara admirador dos crentes desde o episódio narrado no princípio, convenceu o missionário de que o lugar ideal para um orfana-to seria a fazenda Cruz Vermelha, de sua propriedade, e da qual ele estava disposto a doar a metade, cobrando só a outra metade, 125 mil cruzei-ros, a serem pagos quando e como fosse possível. Sobre a declaração de boa-vontade, o missionário propõe comprar a fazenda Cruz Vermelha por 120 mil cruzeiros, pagando 5 mil por mês, durante dois anos, e

"A cena que os missionários vivenciaram ficou gravada em suas mentes e corações. Oito crianças chorando em um canto da sala, sem pai e sem mãe. As palavras de conforto não lhes faziam sentido algum. Fazendo surgir no coração daquele missionário o desejo da organização de um orfanato na região. Levando, assim, a sociedade feminina a orar por esse desafio"

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pede ainda um prazo de trinta dias para confirmar o negócio, visto não haver dinheiro nenhum e este teria que vir da Junta se a mesma aprovas-se a compra.

Interior do Espírito Santo

Em um restaurante está almoçan-do o secretário da Junta de Missões Nacionais, Pr. David Gomes. Um Senhor, vendo-o orar antes de se ser-vir, aproxima-se, e os dois começam a conversar. Em resumo, aquele se-nhor estava em viagem de negócios a Vitória, já ouvira muito a respeito de David Gomes, da Junta de Missões e da Escola Bíblica do Ar, por meio de sua esposa crente que a cada ano lhe pedia ofertas para missões. O pr. David relata-lhe as necessidades do sertão diante da grandeza da evange-lização e o cidadão promete mandar-

lhe uma oferta em dinheiro caso seja bem sucedido nos negócio.

Sede da Junta de Missões

Dias depois sobre a escrivaninha do secretário de Missões Nacionais estão duas cartas. Uma é do evan-gelista Edival Tolentino Sodré, pe-dindo autorização para a compra de uma fazenda destinada a um orfana-to, em Barreiras, ao preço de 120 mil cruzeiros. A outra carta contém um cheque de um senhor que cumpre a promessa por ter feito bons negócios em Vitória, ES. O pr. David Gomes entende que é a mão de Deus agindo e manda um telegrama ao evangelis-ta: "Feche Negócio, estou remetendo o Dinheiro. Assinado Pr. David Go-mes”.

______________________FONTE: www.larbatista.org

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A história da salvação

Objetivos: Os estudos deste trimestre têm o objetivo de lembrar aos adoles-centes que a oportunidade da salvação que nos é oferecida gratuitamente não surgiu do nada. Ela tem uma história. Deus prometeu e cumpriu. Espera-mos que cada adolescente, após o trimestre possa não somente conhecer a história, mas levá-la adiante.

Estudos da EBDEBD 1 – As Escrituras não falhamEBD 2 – O ministério de Jesus EBD 3 – Morrendo por amor EBD 4 – A paixão de Cristo EBD 5 – Vencendo a morte EBD 6 – A esperança da volta EBD 7 – A vinda do Ajudador EBD 8 – A primeira igreja cristãEBD 9 – Nem tudo são floresEBD 10 – Multiplicando os discípulos EBD 11 – A vitória do Messias EBD 12 – Começando do fim EBD 13 – Lições que ficam

Autor das lições

As lições da EBD deste trimestre foram escritas por Josias Siqueira, bacharel em Teologia e acadêmico de Psicologia (UFMT). Josias é casado com Regiany e pai do pequeno Miguel. Atualmente, é pastor de jovens e adolescentes na Igreja Batista Boas Novas, em Cuiabá, MT.

Abertura do trimestre

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16 Diálogo e Ação Aluno 3o Trimestre – 2011 1716 Diálogo e Ação Aluno 3o Trimestre – 2011 17

Tente puxar da sua memória uma promessa que você fez a alguém, mas não cumpriu. Lembrou-se de alguma? Ok. Talvez, seja mais fácil se lembrar de alguém que fez uma promessa, mas não cumpriu com a mesma. Promessas não cumpridas, tratos quebrados, segredos revelados, são coisas que podem nos trazer muita triste-za porque alguém importante para nós não fez a sua parte.

EBD 1

3 de julho

As Escrituras não falhamMateus 1.18-25

Leituras diárias

Segunda – Mateus 1Terça – Mateus 2

Quarta – Mateus 3 e 4

Quinta – Mateus 5Sexta – Mateus 6

Sábado – Mateus 7Domingo – Mateus 8

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18 Diálogo e Ação Aluno 3o Trimestre – 2011 1918 Diálogo e Ação Aluno 3o Trimestre – 2011 19

Com relação às pessoas, infeliz-mente, isso realmente pode aconte-cer. Mas não com relação a Deus. Ele cumpre o que promete (Nm 23.19). A história da salvação no Novo Tes-tamento começa com a narrativa do nascimento de Jesus. Do anúncio a Maria e da reação de José ao saber da notícia até o nascimento de Jesus ve-mos Deus agindo na vida de pessoas simples com o propósito de cumprir suas promessas. O Salvador viria con-forme tinha sido anunciado pelos pro-fetas. Do versículo 1 ao 17 de Mateus 1 temos as gerações que antecederam a Jesus. O objetivo do autor é mostrar que a promessa feita de que o Messias viria da linhagem de Davi (2 Sm 7.16; Sl 89.3,4) foi cumprida em Jesus. As Escrituras não falharam.

O CUMPRIMENTO DA PROMESSA

Em Isaías 7.14 temos o registro da promessa sobre a vinda do Messias feita 700 anos, aproximadamente, antes da vinda de Jesus a este mundo. O povo judeu aguardava com gran-de expectativa a vinda do "Ungido de Deus" que, finalmente, libertaria o seu povo dos seus inimigos. Ma-teus registra o cumprimento da pro-messa. Veja que ele cita em Mateus 1.23 o profeta Isaías (7.14). E, antes do versículo 23, ainda no 22, o autor enfatiza claramente o cumprimento

da promessa: “Ora, tudo isso aconte-ceu, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta". Jesus nasceu do modo como tinha sido anunciado tempos antes. Não como o líder militar que os ju-deus aguardavam, mas como Ema-nuel, Deus-conosco. Jesus veio para ser o Salvador (v. 21), para ser aquele que morreria na cruz pelos pecados dos homens conforme descrito em Isaías 53. Promessa cumprida, lite-ralmente.

VALE A PENA CONFIAR EM DEUS?

Por mais estranha que pareça essa pergunta ou que a resposta seja um ób-vio sim, muitas vezes, nosso comporta-mento não demonstra nossa confiança em Deus. Lembra-se de quando al-guém não cumpriu uma promessa fei-ta a você? Pois com Deus isso não vai acontecer. Você pode confiar comple-tamente que não será frustrado. Deve-mos ter confiança em Deus por causa de quem ele é pois ele é:

1 Onisciente (Salmos 139.1-12);

2 Imutável (Malaquias 3.6; Tiago 1.17; Hebreus 13.8);

3 Justo (1 João 1.9) e Santo (Isaías 6.3).

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CONCLUSÃO

Ao olhar para a promessa do Mes-sias que foi cumprida em Jesus, deve-mos encher nossos corações de ale-gria e confiança em Deus que sempre cumprirá suas promessas.

Na Bíblia, estão registradas várias outras promessas de Deus para seus ser-vos. Você pode, inclusive, preparar uma lista e levar na próxima aula para seu professor de EBD. Essas histórias nos inspiram a confiar mesmo no Senhor. Como humanos e presos ao tempo cro-nológico ficamos sempre apreensivos e ansiosos quanto a alguma promessa como, por exemplo, se um pai ou mãe promete um presente para o filho caso ele seja aprovado no colégio. O filho, evidentemente, ficará contando as horas para que o ano passe logo e ele receba o presente, porém, com Deus é diferente. Deus está além do tempo como o conhecemos. Ele já habita na eternidade. Quando ele disse a Abraão: "De ti farei uma grande nação" ele não marcou datas, apenas fez a promessa que foi cumprida. Aos nossos olhos, e também aos de Abraão, demorou mui-to, mas como está registrado na Bíblia: "Para Deus, mil anos é como um dia e

um dia é como mil anos". Inclusive existe até uma história, se é verídica ou não, nunca saberemos, mas que conta que um garotinho leu esse versículo e ficou pensativo e resolveu ir falar com seu pai e perguntou-lhe: "Pai, é verdade mesmo que para Deus um dia é como mil anos e mil anos é como um dia?” O pai lhe res-pondeu que sim. Logo, o garoto fez ou-tra pergunta: "Pai, então para Deus um milhão de reais deve ser como um centavo e um centavo como um milhão, certo?" O pai novamente responde que sim. En-tão, o garoto não se aguentando de ale-gria por sua descoberta disse ao seu pai: "Então, hoje mesmo, vou orar pedindo um centavo a Deus". O pai olhou para ele e disse: “Bem, dentro dessa sua mo-tivação, cuidado para Deus não demorar um dia para lhe responder”.

Se Deus prometeu algo a você não fique contando as horas. Viva sua fé a cada dia e creia que Deus é fiel e cum-prirá sua promessa.

A principal promessa de Deus para nós é a vida eterna que nos é dada em Cristo Jesus (Jo 3.16). O Messias pro-metido, veio, viveu entre nós, pregou sobre o reino de Deus, morreu e res-suscitou. Você já desfruta da certeza da vida eterna?

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR E USAR NAS REDES SOCIAIS (twitter, orkut, facebook)

"Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?" – Números 23.19

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Leituras diárias

EBD 2

10 de julho

O ministério de JesusMateus 9.35-38

Segunda – Mateus 9Terça – Mateus 10

Quarta – Mateus 11

Quinta – Mateus 12Sexta – Mateus 14

Sábado – Mateus 15Domingo – Mateus 16

Você já foi ou é voluntário em alguma equipe de trabalho em sua igre-

ja? Talvez em algum trabalho social em sua comunidade? Se ainda não é,

está perdendo uma grande oportunidade de ser um ministro.

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A maioria das vezes em que a pa-lavra ministro/ministério aparece nas páginas do Novo Testamento está li-gada a serviço. Por isso, perguntei se você já é um voluntário em sua igreja, um servo. A vida de Jesus reflete perfei-tamente o significado de uma vida de serviço. Em todos os momentos de sua vida, ele se dedicou em ajudar as pesso-as que estavam ao seu redor e, mais do que isso, seu sacrifício na cruz foi uma oferta voluntária em nosso favor para nos livrar dos pecados (Jo 10.17,18). Por isso, vamos, no estudo de hoje, olhar para o seu ministério.

O Comentário Bíblico Broad-man nos diz que no versículo 35 te-mos um resumo do tríplice ministé-rio de Jesus: pregar, ensinar e curar.

Jesus pregava

Antes de Jesus iniciar seu minis-tério, João, o Batista (porque batizava as pessoas e NÃO porque pertencia a igreja batista como interpretam alguns, pois nessa época, nem o cristianismo como religião existia), estava pregando e batizando pessoas na região da Judeia com a seguinte mensagem: “Arrependei-vos! Porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3.2). O interessante é que esta é a mesma mensagem que Jesus pregou no início do seu ministério logo após a ten-tação no deserto: "Daí por diante passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus". A

mensagem de João e também a de Jesus era de arrependimento. Mas, não esta-mos falando do sentimento de culpa que experimentamos ao fazer algo er-rado, por exemplo, quando desobede-cemos nossos pais. O arrependimento descrito na Bíblia é uma mudança de mentalidade que produz frutos e frutos diferentes dos que são produzidos pelo pecado. Frutos de uma vida transforma-da.

Jesus ensinava

Jesus era chamado de Mestre porque em muitos momentos de seu ministério vamos encontrá-lo ensinando sobre o reino de Deus como, por exemplo, no Sermão do Monte (Mt 5-7). Um ponto extremamente importante do ensino de Jesus era sua praticidade, ou seja, o que Jesus ensinava não era para ser debatido em longas conversas, mas para ser vivi-do no dia-a-dia. O próprio Jesus deu exemplo com sua vida. Ao lavar os pés dos seus discípulos, Jesus ensinava com seu exemplo o que ele queria que os dis-cípulos fizessem (Jo 13.14,15). Mais adiante, Jesus vai mais uma vez com sua vida ensinar os seus discípulos, agora so-bre o amor ao próximo (Jo 15.12). Em resumo, devemos nos lembrar de que o evangelho de Cristo se ensina vivendo e não apenas falando sobre ele. Algum tempo atrás ouvi uma frase interessante sobre esta questão: "Luz não se ouve, luz se vê!"

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VERSÍCULO PARA MEMORIZAR E USAR NAS REDES SOCIAIS (twitter, orkut, facebook)

“Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” –Mateus 9.38

Jesus curava

O evangelho que Jesus ensinava e pregava não se limitava ao anúncio da mensagem de arrependimento. Ele era traduzido em ações. Você já parou para comparar o tempo que Jesus de-dicava ao ensino e à pregação com o tempo em que ele dava de comer as multidões, consolando os angustiados e curando os enfermos? Pois é. Está bem equiparado. William Barclay vai dizer que Jesus passava mais tempo fazendo essas coisas do que pregando. O serviço cristão é o evangelho em ação. Seja um voluntário!

Jesus tinha compaixão

Quando foi a última vez que você se sentiu completamente mal ao con-templar a situação de alguém próximo a você? Talvez uma injustiça social, um menino na rua, algum conhecido que estava completamente sem direção em sua vida. Pois é mais ou menos este sen-timento que é descrito em Mateus 9.36: compaixão. A palavra utilizada em grego para compaixão é a palavra mais forte que se pode usar para expressar a piedade que se pode sentir por outro

ser humano. Jesus experimentou este sentimento ao ver o estado das pessoas descritas por ele como aflitas e exaustas como ovelhas sem pastor, sem direção. E não era por falta de líderes religiosos. Naquela época, haviam vários líderes e de variados tipos (fariseus, saduceus, essênios, entre outros), mas as pessoas continuavam perdidas. O sentimento de Jesus o levou a orar a Deus pedin-do que ele enviasse trabalhadores para cuidar das pessoas. Mesmo com tantos líderes religiosos, as necessidades das pessoas não estavam sendo supridas. Ao orarmos pela seara, para que Deus envie trabalhadores, já estamos nos en-volvendo com a obra de Deus e pode-mos ser listados entre os enviados.

"A palavra utilizada em gre-go para compaixão é a pa-

lavra mais forte que se pode usar para expressar a pie-

dade que se pode sentir por outro ser humano. Jesus ex-perimentou este sentimento ao ver o estado das pessoas descritas por ele como afli-

tas e exaustas como ovelhas sem pastor, sem direção"

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EBD 3

17 de julho

Morrendo por amorLucas 22.39-53

Segunda – Lucas 22.1-38Terça – Lucas 22.39-65

Quarta – Lucas 22.66-71; 23.1-25

Quinta – Lucas 23.26-56Sexta – Lucas 24.1-12

Sábado – Lucas 24.13-35Domingo – Lucas 24.36-53

Leituras diárias

Se você perguntar a qualquer colega da sua classe da EBD – “Por que Jesus

morreu?" – a resposta que ouvirá é: "Jesus morreu para nos salvar”. Mas você já

parou para pensar em como Jesus se sentiu tendo que cumprir a missão que lhe

foi dada? Quais os sentimentos que carregava nesse momento crucial de sua vida

e ministério? O texto de Lucas 22.39-46 nos apresenta Jesus carregando um enor-

me sofrimento diante do que lhe estava reservado. “E, estando em agonia, orava

mais intensamente (...)”, nos diz a primeira parte do versículo 44. Sua motivação?

Seu amor por nós! O apóstolo Paulo vai nos dizer que Deus já provou o seu amor

por nós enviando Jesus para morrer por em nosso lugar (Rm 5.8). Agora podemos

com grande alegria ser chamados de Filhos de Deus (1Jo 3.1). Mas nada disso

teria sido possível sem a entrega voluntária de Jesus.

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Enfrentando o desafio (v.39-46)

Em todo o ministério de Jesus va-mos encontrá-lo saindo para algum lu-gar isolado a fim de ter contato com o Pai por meio da oração. Nesse momen-to crucial, Jesus repete esse ato levando seus discípulos com ele. Ele desejava orar. Ele precisava orar. Ao chegar no local escolhido para a oração, Jesus reve-la aos seus discípulos o motivo de orar: "Orai, para que não entreis em tentação" (v. 40). O desafio a ser vencido era gran-de. O cálice estava cheio de uma bebida amarga. William Barclay vai dizer que a palavra grega que aparece no versículo 44 descreve alguém que está lutando contra um grande medo. O cálice era todo o sofrimento envolvido no fato de

o perfeito Filho de Deus assumir sobre si o pecado da humanidade, diz Ryrie. Isso inclui o seu e o meu pecado. O ápi-ce desta seção (v.39-46) é o versículo 42 onde Jesus demonstra toda sua con-fiança em Deus ao declarar: "não se faça a minha vontade, e, sim, a tua". Após essa declaração e suas orações, ele pôde levantar-se e voltar aos seus discípulos.

A prisão

Por que Jesus não fugiu? Por que não lutou com espadas como Pedro sugeriu (v. 50; Jo 18.10)? Mais uma vez a resposta é o seu amor por nós. Judas chegou trazendo companhia: os prin-cipais sacerdotes, capitães do templo e os anciãos, ou seja, as autoridades reli-giosas da época (v. 52). “Vieram buscar

"Em todo o ministério de Jesus vamos

encontrá-lo saindo para algum lugar isolado a

fim de ter contato com o Pai por meio da oração"

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um salteador?” – Jesus pergunta às au-toridades religiosas. Jesus não resistiu a prisão, antes repreendeu a Pedro que queria reagir. Sua missão seria cumpri-da. Ele morreria na cruz e ressuscitaria após três dias e os esperaria na Galileia (Mt 26.32). Nesse ponto, é bom lem-brar que ninguém dos presentes nesta cena tinha poder para prender Jesus (Mt 26.53) ou tirar sua vida. Ele es-pontaneamente a deu em nosso favor (Jo 10.18).

Conclusão

A história da salvação passa pelo amor de Deus por nós. Passa pelo desejo de Deus em ter-nos junto a ele eternamente ( Jo 14.2,3). Isso exigiu um sacrifício perfeito, sem pecado

que nenhum homem jamais seria ca-paz de oferecer a não ser Jesus. E ele o fez, morrendo por amor a nós ( Jo 3.16).

Jesus nos amou (passado). Jesus nos ama (presente). Jesus nos amará (futu-ro). Pode até ser que você não conju-gue um desses tempos verbais, mas tenha certeza que eles existem. Digo isso porque alguém que já viveu a vida de um jeito cristão e hoje distanciou-se do Senhor e aproximou-se do pecado, pode pensar que o amor de Jesus ficou no passado e apenas conjugue o verbo neste tempo, mas simultaneamente Jesus está conjugando o verbo no pre-sente e está dizendo: "Eu o amo". O amor divino pelo ser humano é cons-tante. O pecado nos afasta do Senhor e ele abomina o pecado, mas ama o

"Ele morreria na cruz e ressuscitaria

após três dias e os esperaria na Galileia

(Mt 26.32). Nesse ponto, é bom lembrar que

ninguém dos presentes nesta cena tinha poder para prender Jesus (Mt

26.53) ou tirar sua vida. Ele espontaneamente a

deu em nosso favor (Jo 10.18)"

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VERSÍCULO PARA MEMORIZAR E USAR NAS REDES SOCIAIS (twitter, orkut, facebook)

"Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu" – 1João 3.1

pecador, por isso, é conhecido como o Bom Pastor que cuida daquela ovelha machucada que se afastou das outras para aventurar-se na imensidão das pastagens. É uma linguagem figurada, não somos animais irracionais, mas é uma analogia para o ser humano que se distancia de Jesus. Isso pode parecer absurdo "alguém se distanciar de Cris-to" porém, a Bíblia diz que "Aquele que está em pé, cuidado para que não caia", por isso, aproxime-se cada vez mais de Deus. Firme um compromisso com ele enquanto você é adolescente e peça para que ele conserve você sempre puro e santo junto dele. Leia, estude e

medite nas Escrituras, sobretudo nos Evangelhos para conhecer mais de Jesus. Como ele pensava, como ele se relacionava e o que ele pregou e ensi-nou. Não pense que nunca poderá se afastar. Pense que todos somos huma-nos e sujeitos ao erro, contudo, "Maior é o que está em nós, do que o que está no mundo".

Para pensar

Muitas vezes, nossa fé entra em conflito com os valores contempo-râneos. Nessa hora, sinceramente, a quem você procura agradar?

"O pecado nos afasta do Senhor e ele abomina o pecado, mas ama o pecador, por isso, é conhecido como o Bom Pastor que cuida daquela ovelha machucada que se afastou das outras para aventurar-se na imensidão das pastagens"