eco do corpo

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ECO DO CORPO

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Trabalho desenvolvido nos anos de 2014/2015. Marlon de Paula

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ECODOCORPO

| Eco do Corpo |

. . . 2015 . . .fotografia

Marlon de Paula

performer Thaissa Coreno Gömöry

Ipre.lú.di.o

corpo

|_

limbo

qual a memória do corpo ?

qual a memória da carne ?

qual a memória

qual a memória do tempo?

qual a memória do corpo?

qual a memória do corpo ?

qual a memória do corpo ?

IImon.ta.gem

corpo

|_

ambiente

(prática / campo)

..

......

...............

.......

...............

relato.

criptografia.

subjetivismo.

transe

a imaginação é a capacidade ‘de apresentar um objeto à contemplação mesmo sem sua presença real’ (...) a

imaginação está ligada à percepção dos sentidos. Para que os conceitos se relacionem com a realidade, eles

devem ser acompanhados pela percepção visual.

christoph wulf

Observe o meu interior antes dele ser removido, veja enquanto eu derramo minhas vísceras diante de vocês, para vocês, por vocês,

observem enquanto eu sou curado.

richard schechner

O corpo se derrama pelo espaço. O performer se apresenta como instrumento para um discurso visual. A mise-en-scène é a intenção dramática no aqui/agora. O Eco se manifesta pela forma ao despir do duo encouraçado corpo-cotidiano e dar liberdade à dança sob livre-associação. A fotografia é testemunho contínuo deste esforço em decifrar a dança; a forma estática disputa o movimento. A imagem fabricada nos serve de registro deste corpo inquieto que sente tornar-se sujeito do sempre. Sinapses, impulsos, nervos, músculos, contrações, membros, corpo: ação. O fluxo do movimento acompanha os desvelamentos íntimos do performer, o corpo existindo em sua incessante necessidade de liberdade. A anti-inércia nos revela vivências e conflitos do corpo que comunica suas infinitas possibilidades de inserir novas presenças e formas de reler o mundo.

marlon de paula

Pegue outra pessoa, confronte-a com o seu ser, suas experiências e pensamentos, e reaja. Nesses encontros humanos um tanto quanto íntimos, sempre existe um elemento de “dar e receber”. O processo é repetido, mas sempre hic et nunc [aqui e agora], isto é, nunca é exatamente igual.

Grotowski

s

Da semente do corpo brotasse passos verdinhos, cheios de vida nova... Cheios de floresta, cheios do concreto na liberdade do coração tupi...

Vamos celebrar e mastigar nossos deuses orgiásticos, nossas inspirações, vamos aspirar a criatividade que costumamos deixar escorrer pelos nossos dedos preguiçosos.

Avante ao infinito de amores e possibilidades para que o corpo enfim sofra de gozo!

Thaissa Coreno Gömöry

a performer

corpo.é.objeto.do.passado.vivo.

bibliografia

COHEN, Renato.Performance como linguagem - São Paulo: Perspectiva,2009. (Debates; 219/ dirigida

por J. Guinsburg)

SCHECHNER, Richard. 2006. “O que é performan-ce?”, em Performance studies: an introduccion, second edition. New York & London: Routledge, p.

28-51.

SCHECHNER, Richard. “Performer”, 1970

CHKLOVSKI, Victor. A arte como procedimento. In: TOLEDO, Dionísio de (org.). Teoria da litera-tura: formalistas russos. Porto Alegre: Globo,

1973. Guy Debord (1956)

Theory of the Dérive. Les Lèvres Nues #9 (Paris, November 1956). Reprinted in Internationale Si-tuationniste #2 (Paris, December 1958). Transla-

ted by Ken Knabb.

BAUDRILLARD, Jean, 1929-2007. O sistema dos ob-jetos; tradução Zulmira Ribeiro Tavare, - São

Paulo: Perspectiva,2009. -5.ed.-(Debates;70/ di-rigida por J. Guinsburg)

projeto gráficomarlon de Paula

agradecimentospriscila Natany

thaissa Coreno Gömöry plinio Pereira Rezende

revisão textualluana Levenhagenpriscila Natany

mariana Pinter Chaves

[email protected]

marlondepaula.46graus.com