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ECOS do ATLÂNTICO Publicação bimestral/ Série III /Nº 57 Novembro Dezembro 2016 Editorial do Boletim PARTICIPAÇÃO E ENVOLVIMENTO Se dúvidas há, ainda, sobre a partici- pação e envolvimento de pessoas assistidas, familiares, colaboradores e voluntários nas actividades desenvol- vidas pela Casa de Saúde, depois de lerem a presente edição do nosso Boletim, elas com certeza dissipar-se- ão. Se não, vejamos: a realização de um presépio ao vivo com a participação de pessoas assistidas, colaboradores e familiares; uma festa de natal que contou com a „prata‟ da casa, ou seja, pessoas assistidas e colaboradores, que por sua vez trouxeram a sua „prata‟ de casa. Para quem não teve a oportunidade de assistir, passo a explicar que o auto de natal contou com muitas crianças, filhas e filhos de alguns dos nossos colaboradores; o concurso de anjos teve a participação de seis instituições de solidariedade social da região e como elementos do júri a presença de pessoas ilustres da nossa comunidade… E ainda houve uma missa do parto que mobilizou todo o centro, uma vez mais, pessoas assistidas, Irmãs, colaboradores e voluntários. A Casa de Saúde também teve oportunidade de divulgar os seus serviços junto da comunidade através da sua presença com um stand na já tão conhecida Feira das Vontades. Estas são apenas algumas, das muitas actividades, que evidenciam a implica- ção de todos os membros que consti- tuem a grande Família Hospitaleira. Dídia Ferreira

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ECOS do

ATLÂNTICO Publicação bimestral/ Série III /Nº 57 Novembro – Dezembro 2016

Ed

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m

PARTICIPAÇÃO E ENVOLVIMENTO

Se dúvidas há, ainda, sobre a partici-

pação e envolvimento de pessoas

assistidas, familiares, colaboradores e

voluntários nas actividades desenvol-

vidas pela Casa de Saúde, depois de

lerem a presente edição do nosso

Boletim, elas com certeza dissipar-se-

ão.

Se não, vejamos: a realização de um

presépio ao vivo com a participação

de pessoas assistidas, colaboradores e

familiares; uma festa de natal que

contou com a „prata‟ da casa, ou seja,

pessoas assistidas e colaboradores,

que por sua vez trouxeram a sua

„prata‟ de casa. Para quem não teve a

oportunidade de assistir, passo a

explicar que o auto de natal contou

com muitas crianças, filhas e filhos de

alguns dos nossos colaboradores; o

concurso de anjos teve a participação

de seis instituições de solidariedade

social da região e como elementos

do júri a presença de pessoas ilustres

da nossa comunidade… E ainda houve

uma missa do parto que mobilizou

todo o centro, uma vez mais, pessoas

assistidas, Irmãs, colaboradores e

voluntários. A Casa de Saúde também

teve oportunidade de divulgar os seus

serviços junto da comunidade através

da sua presença com um stand na já

tão conhecida Feira das Vontades.

Estas são apenas algumas, das muitas

actividades, que evidenciam a implica-

ção de todos os membros que consti-

tuem a grande Família Hospitaleira.

Dídia Ferreira

PÁGINA 2 E CO S D O ATLANTICO

GRUPO DE AUTO-REPRESENTAÇÃO

Visita dos alunos do Liceu Jaime Moniz à Casa de Saúde

N o dia 16 de Novembro, um grupo de alunos do Liceu Jaime Moniz veio fazer uma visita

de estudo à Casa de Saúde.

A Drª Dídia apresentou a Casa, os Fundadores e os serviços que aqui existem. Depois

a Enfª Vanessa falou sobre o Grupo de Auto-representação, explicou quais são as atividades que

realizamos. A Ângela Ornelas falou sobre o seu testemunho pessoal e eu li um texto onde fala

quais são os nossos sonhos enquanto pessoas com uma doença mental.

Gostei muito de tê-los cá e acho que todas nós estivemos muito bem!

Lisandra Aguiar

No dia 13 de Dezembro o GAR, com os seus

9 membros e as duas orientadoras, foram

celebrar o Natal com um almoço, no restau-

rante “Quinta Estação”, em S. Martinho. Foi

um almoço buffet-self service, muito bom.

A comida era

de grande qualidade. Estávamos como se

fossemos uma família.

Depois do almoço tirámos algumas foto-

grafias e regressámos à Casa de Saúde.

Assim celebrámos o nosso Natal.

Ângela Ornelas

ALMOÇO DE NATAL

PÁGINA 3 E CO S D O ATLANTICO

N o passado dia 9 de dezembro realizou-se a 3ª edição

do Concurso de Anjos, que já começa a fazer parte

das tradições de natal da CSCP. O concurso surgiu

com o intuito de promover a criatividade e o uso de materiais

recicláveis e, mais uma vez, os objetivos foram cumpridos. Na

minha modéstia opinião tenho a dizer que não queria estar no

lugar de Nini Andrade, designer de interiores, Helena Sousa, artis-

ta plástica, Joaquina Freitas, responsável pelo marketing do Cen-

tro Comercial La Vie, Conceição Brito, jornalista, e Ângela Ornelas,

pessoa assistida, tão nossa conhecida e elemento do GAR, pois

todas as criações eram merecedoras do primeiro prémio. As insti-

tuições participantes CSSJD; AFARAM; Lar da Bela Vista; Associa-

ção Protetora dos Pobres; ADCF; Serviço Técnico Socioeducativo

e Casa do Povo da Camacha e as diferentes áreas de intervenção

do nosso centro criaram anjos muito bonitos e criativos que,

segundo palavras dos membros do júri, dificultou-lhes, e muito, o

trabalho, mas só haviam três prémios a atribuir e, após uma deci-

são difícil, anunciaram os vencedores. Em terceiro lugar, um anjo

da casa executado pela área de intervenção da deficiência intelec-

tual, em segundo lugar, outro vencedor da casa, desta vez da

área de intervenção de curto e médio internamento e o primeiro

prémio foi para a Casa do Povo da Camacha. Estiveram todos de

parabéns!

Quero deixar um agradecimento a todas as instituições partici-

pantes, ao júri e ao apresentador Xavier Barros , que também já

faz parte integrante desta bonita iniciativa. Aproveito ainda este

"espaço", que me dispensaram, para elogiar o trabalho, a dedica-

ção e o esforço de todos os intervenientes na elaboração dos

Anjos da nossa instituição. Um muito obrigada por tão bem nos

representarem.

Até à próxima edição!

Ana Oliveira

3º CONCURSO DE ANJOS

PÁGINA 4 E CO S D O ATLANTICO

CONCURSO DE PRESÉPIOS

N o dia 13 de Dezembro a Casa de Saúde

concorreu a um Concurso de Presépios,

promovido pela ADCF - Garouta do

Calhau, na categoria de Presépio Vivo, organizado pela

Área de Intervenção de Deficiência Intelectual. Neste Pre-

sépio, participaram alguns colaboradores da Casa, as

Utentes de São Rafael, São João de Deus e Santa Teresi-

nha e também alguns familiares destas, o que foi uma

mais valia para estas pessoas assistidas e também enri-

quecedor para este projecto.

Um projecto que desde logo contou com a colabo-

ração de diferentes serviços da Casa de Saúde, como por

exemplo, a Manutenção. Até mobilizámos os vizinhos da

nossa Instituição, que nos emprestaram uma vaquinha e

um burrinho para fazer parte deste presépio.

A manhã começou com a organização dos últimos

pormenores do presépio, depois a chegada dos animais

ao local indicado, tivemos galinhas, coelhos, ovelhas,

cabras.

Após isso a preocupação centrou-se nas roupas

que cada personagem ia usar, e por fim, foi a vez de colo-

car cada personagem no local certo, encarnando o papel

que iria fazer.

Quando o júri chegou foi muito empolgante, pois

apesar do nervosismo, todos desempenharam o seu papel

da melhor forma.

Reparámos que o júri gostou imenso e esperámos

com alguma ansiedade pelo veredicto final, que claramen-

te nos alegrou muito, pois conseguimos o primeiro lugar

nesta categoria.

Um agradecimento especial a todas as pessoas que

participaram neste projecto.

Melissa Barrios

PÁGINA 5 E CO S D O ATLANTICO

C hegamos de novo ao Natal, Natal com um sabor muito especial, é o Natal da Família hospitalei-

ra. Como já vem sendo habitual o auditório estava repleto de pessoas assistidas, os seus familia-

res e de colaboradores.

Este ano contámos com um programa diversificado, a festa teve início como já é habitual com o nosso ato

de Natal. Além da participação de algumas pessoas assistidas e de colaboradores, um colaborador entoou

o tema Aleluia, tivemos também a participação dos filhos de alguns colaboradores da instituição. A festa

continuou e desta vez contou com a apresentação de uma dança de 2 alunas da escola da APEL. Seguiu

com a apresentação de uma dança de um grupo de 4 colaboradoras da instituição, contou igualmente

com um grupo de colaboradores que entoou várias músicas de Natal, voltamos à dança com outro grupo

de colaboradores. Contámos ainda com um momento de humor intitulado pelo Zé da peúga, encenado e

representado por alguns colaboradores. Como não podia faltar, o Pai Natal chegou. O auditório esteve

repleto de amor, carinho, emoção, dada a época tão especial que é o Natal.

Tânia Gonçalves

FESTA DE NATAL

PÁGINA 6 E CO S D O ATLANTICO

XIV Feira das Vontades

M ais um ano mais uma Feira das Vontades.

Este ano com a novidade de um novo espaço.

A Feira das Vontades promovida pela Casa do Voluntário deixou o Jardim Municipal, local de

eleição desde a sua primeira edição e rumou até à Placa Central da Avenida Arriaga do Funchal.

Um espaço que recolheu elogios de todas as Instituições participantes, cerca de sessenta, uma vez que

sendo um local de passagem de muitos funchalenses e turistas permitiu uma maior visibilidade a quem ali

se deslocou para apresentar a sua Instituição e os seus serviços com especial atenção o serviço de volun-

tariado.

Todas as instituições ali representadas além de divulgarem os seus serviços puderam apresentar o artesa-

nato e iguarias tipicamente associadas à quadra natalícia, como por exemplo, decorações de natal, bolos e

broas de mel e deliciosos licores.

Junto com a Casa de Saúde esteve a Associação Âncora, a associação de familiares e amigos das utentes

da Casa de Saúde Câmara Pestana.

Dídia Ferreira

PÁGINA 7 E CO S D O ATLANTICO

Compromisso Voluntariado

O Modelo assistencial hospitaleiro

integra as dimensões técnicas e

humanizadoras, que se baseia no

respeito pela dignidade da pessoa e se expressa

numa assistência integral – biopsicossocial, espi-

ritual e religiosa.

O Serviço de Voluntariado integra-se plenamen-

te no modelo assistencial hospitaleiro, reforçan-

do a atenção e o cuidado baseados nos princí-

pios de gratuidade e solidariedade.

O Serviço de Voluntariado da Casa de Saúde é

uma estrutura organizada dentro deste Centro,

que contribui para melhorar a qualidade da

assistência prestada às pessoas que sofrem. A

acção voluntária introduz uma mais-valia de

humanização na assistência e no processo tera-

pêutico, chegando muitas vezes onde o profis-

sional não consegue chegar. Oferecer esta mais-

valia de humanização representa um desafio

para a criatividade do voluntário, que deverá

saber estar ao lado de quem sofre.

Este ano passaram por este serviço 13 voluntá-

rios. Alguns estiveram afectos à área da Pastoral

da Saúde, outros desenvolveram a sua acção em

actividades de vida diária e actividades lúdicas

nas diferentes áreas de intervenção desta Casa

de Saúde.

No dia 18 de Dezembro alguns voluntários reno-

varam o seu compromisso. Na Eucaristia agrade-

ceram o ano que agora finda e pediram força

para no próximo ano continuarem a ser persis-

tentes, constantes e fiéis ao seu compromisso.

Um compromisso que se manifesta na vivência

dos valores hospitaleiros, tais como, a sensibili-

dade perante a pessoa assistida, um serviço

humilde e dedicado, um acolhimento empático e

respeito pela vida e dignidade humana.

Depois da Eucaristia, num gesto simples e humil-

de, com a presença da Superiora, a Ir Celeste

Martins, a Casa de Saúde ofereceu um almoço

em forma de agradecimento a todos os que

conforme a sua disponibilidade, com carinho,

generosidade e alegria dão o que de melhor

encontram em si e que se traduz em tamanho

gesto de gratuidade.

Dídia Ferreira

PÁGINA 8 E CO S D O ATLANTICO

MISSA DO PARTO

F azer memória do passado, é viver o presente da nossa história

e recordar as tradições vividas. É neste contexto que a Casa de

Saúde Câmara Pestana no dia 16 de Dezembro às 8h30 cele-

brou festivamente a missa do parto, muito vivida e participada pela

maioria das pessoas assistidas, entre elas, muitas em cadeira de rodas.

Também um grande número de colaboradores, pessoas voluntárias que

nos vieram ajudar, irmãs, familiares das utentes e pessoas amigas,

todos juntos deixamos a Igreja sem espaço vazio. O ambiente era de

festa e tudo nos convidava a marcar a diferença de outras celebrações.

A nossa atitude era de expectativa por tudo o que ia acontecer durante

e depois da celebração. Para que a maioria das pessoas assistidas

pudessem participar, é de realçar e agradecer a solidariedade e o

empenho dos colaboradores nos cuidados directos a todas as utentes.

O grupo coral da CSCP também se empenhou para dar vida e cor à

celebração litúrgica.

No momento da homilia o Pe. Roberto, capelão da CSCP deixou bem

patente o significado das missas do parto vividas nesta Ilha e a impor-

tância da proximidade e participação das famílias junto das pessoas

que lhe são queridas.

No momento de ação de graças o Dr. Ricardo Gomes, Diretor Gerente

dirigiu umas palavras de agradecimento aos quatro colaboradores por

todo o serviço realizado ao longo dos 25 anos de serviço hospitaleiro e

juntamente com a Ir. Celeste Martins, Superiora ofereceram uma placa

comemorativa dos 25 anos e uma lembrança significativa.

E para finalizar, antes do celebrante dar a bênção, as quatro valências

de internamento, cada uma com o seu grupo, fizeram a sua romagem

cantando e oferecendo em espírito solidário os seus produtos alimen-

tares, fruto da renúncia pessoal durante o tempo do Advento que no

final foram distribuídos por 13 famílias com mais dificuldades. Após a

celebração teve lugar o convívio com cantares e a carne de vinho e

alhos juntamente com o cacau. Foi um momento agradável embora o

frio e vento não nos deixasse aguentar fora muito tempo.

Celeste Martins