edição nº 1041

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Página 2 Lojas de usados ganham clientes Página 19 Benfica CB empata no arranque da 2ª fase Página 20 Ganhe bilhetes para os grandes espetáculos do Cine-Teatro Avenida Reportagem Futebol Passatempos PUB Edição 1041 Ano XX 18 de fevereiro de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Página 13 Passos Coelho aponta novas medidas contra desertificação Página 12 Presumível homicida fica em prisão preventiva Unidade de Cuidados Continuados abre em maio Página 5

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1041

Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 1·

Página 2

Lojas de usados ganham clientes

Página 19

Benfica CB empata no arranque da 2ª fase

Página 20

Ganhe bilhetes para os grandes espetáculos do Cine-Teatro

Avenida

Reportagem

Futebol

Passatempos

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Edição 1041 • Ano XX • 18 de fevereiro de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Página 13

Passos Coelho aponta novas medidas contra desertificação

Página 12

Presumível homicida fica em prisão preventiva

Unidade de Cuidados Continuados

abre em maio

Página 5

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· 2· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041Destaque

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O usado ganha nova vida

Mudam-se os tempos, mudam-se as mentalidades e os Portugueses perdem o preconceito de comprar em 2ª mão. Se há quem compra há também quem aposte na venda, e faça disso o seu negócio.

Esta semana fomos conhecer dois estabelecimentos que vendem artigos em 2º mãos com conceitos diferentes.POR CRISTINA VALENTE

A crise ou mesmo a mudança de mentalidades fazem com que as lojas de artigos em segunda mão se tornem verdadeiros suces-sos.

POVO DA BEIRA foi à descoberta de quem apostou neste novo con-ceito.

Em Castelo Branco visitámos duas lojas, que apesar de terem em co-mum o facto de venderem artigos em 2ª mão, têm conceitos diferentes. Uma dedicada apenas a coisas de crianças a “Kid to Kid” e outra que vende de tudo um pouco “2º mão Shop”.

A “Kid to Kid” na Avenida de Zhuhai com-pra e vende produtos re-lacionados com crianças, “não só roupa e calçado, mas também brinquedos, livros, cadeirinhas, ca-mas, enfim tudo o que é necessário a uma crian-ça, mas que elas, crian-ças, como crescem tão

depressa deixam de usar e acabam por deixar muitas vezes novo” explica uma das sócias da empresa Luí-sa Serra.

A empresária está mui-to entusiasmada com a for-ma como está a decorrer o projeto, agora ainda só na fase da compra de artigos, brevemente começará tam-bém a venda.

“O objetivo da Kid to Kid, é criar um ciclo dos artigos, o que deixa de servir a uma criança pode servir ainda muito bem outra criança” expli-ca Luísa

O conceito permite que se comprem produ-tos, em “ótimo estado” a preços “muitíssimo aces-síveis”.

Para além das peças usadas a loja vai ter tam-bém artigos em primeira mão (novos), “nomeada-mente produtos que são mais íntimos, e por uma questão de saúde, vamos ter bombas de leite, bibe-rons, aquecedores de lei-

te”.Quanto aos equipa-

mentos, como os carrinhos de passeios e as cadei-rinhas de transporte em automóveis, a exigência é grande, “estamos a falar da segurança da criança, e por isso mais importante que a marca do material, se é bonito ou não, é a res-posta eficaz à necessidade da família”. Para além do equipamento usado, desde que ainda homologado, também nesta área a Kid to Kid vai trabalhar com equipamento novo.

Desde o dia 29 que a Kid to Kid está a receber artigos, “em média de 600 artigos por dia” breve-mente a loja vai começar a vender, e as expectativas são grandes, “a nível na-cional as lojas Kid to Kid são um sucesso porque as pessoas já compram e vendem sem preconceitos, e esperamos que também em Castelo Branco o con-ceito seja bem recebido” afirma Luísa Serra.

Um pouco de tudo na “2ª mão Shop”

A “2ª mão Shop” fica no Centro Comercial S.Tiago, uma loja que rece-be de tudo um pouco, desde roupa a artigos para o lar.

A ideia diz Alice Tor-res, foi aproveitar a loja, propriedade da empresa, com um conceito diferente e que não existe na cidade, “a ideia foi do meu filho, estas lojas existem já em muitas cidades, como tí-nhamos esta loja disponí-vel, decidimos avançar” explica.

E a verdade é que a ideia tem sido um sucesso, “temos recebido e vendido um pouco de tudo, e con-trariamente ao que inicial-mente pensávamos a pro-cura é de todas as classes sociais”.

Alice Torres, explica que primeiro as pessoas entram para perceber o conceito “e a forma como funciona a loja, depois de verem os nossos produtos,

muitas acabam por com-prar alguma coisa, e mais tarde voltam para ven-der”.

A verdade é que dentro da “2ª Mão Shop” pode-mos encontrar mesmo de tudo, além da roupa e do calçado, malas, livros, dis-cos, quadros, loiças, com-putadores, rádios, enfim, tudo o que para alguém já não tem interesse e que ainda está em bom estado para poder ser utilizado por outro.

Nesta altura do ano, a roupa de inverno, principal-mente os casacos, imper-meáveis e gabardines são as peças mais procuradas e vendidas, “mas a verdade é que a maior parte das ve-zes a pessoa entra para ver de uma peça, e depois aca-ba sempre por encontrar outra coisa que gosta”.

Alice Torres, acredita que as mentalidades estão a mudar, e a crise deu uma ajuda, “cabe-nos a nós contribuir para acabar com os preconceitos, obvia-

mente que tem que haver seleção dos produtos que recebemos, e temos que mostrar a quem nos pro-cura que os artigos, apesar de usados, estão em bom estado”.

A proprietária dá como exemplo a troca de roupa entre amigas, “há tanta gente a dar roupas, a fa-miliares e amigos, porque não vender ou comprar es-sas roupas”.

As peças que entram na loja são avaliadas “sem-pre por baixo preço, preen-chemos uma ficha com as coisas que ficam para ven-da, e no final do mês a pes-soa regressa para receber o dinheiro do que foi vendi-do e levar os produtos que não foram vendidos” ex-plica Alice Torres.

Como o espaço é pe-queno e as solicitações têm sido muitas parte da mon-tra é aproveitada para mos-trar artigos maiores, como motas, bicicletas, moveis “e se for o caso até carros” diz Alice Torres. ■

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Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Misericórdia

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Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

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Dr.ª Mª José Pimenta - Consultas Clínica Geral

Dr.ª Andréa Martins - Consultas Médicina Dentária

Av. Nuno Álvares, 8F R/C Dto Castelo Branco272 082 684 - 963 331 170

Castelo Branco

PSP deteve 9 indivíduos no âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes

O Comando Distrital de Castelo Branco Polícia de Segurança Pública, atra-vés da Esquadra de Investi-gação Criminal de Castelo Branco, deteve no passado dia 10, em Castelo Branco 8 indivíduos do sexo mas-culino que integravam uma rede de tráfico de estupefa-cientes que operava predo-minantemente na cidade de Castelo Branco, e um outro individuo, igualmen-

te do sexo masculino, por existir mandado judicial de detenção referente ao mes-mo.

A PSP levou a efeito uma operação policial para cumprimento 9 mandados de busca domiciliária.

Na sequência des-ta operação, que contou ainda com o apoio opera-cional dos elementos da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial

de Castelo Branco foram apreendidas 1060 doses de haxixe, 380 de cannabis, 10 doses de cocaína além de 1 revólver calibre .32; 350 munições calibre .22; 200 cartuchos de caça e 1800€ em dinheiro.

Dos detidos 5 ficaram em prisão preventiva e a 3 foi-lhes aplicada a medida de coação de apresentação periódicas na esquadra da PSP. ■

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Devem saber que, por princípio, não discutimos as op-

ções locais. A cidade evo-luiu, mercê de várias cir-cunstâncias e da visão de quem a dirige. Há obras de referência, cuja aplicabili-dade, em termos económi-cos, podem ser discutíveis; mas existem e pode-se ver onde o dinheiro foi inves-tido.

A gestão camarária tem meia dúzia de dias, referenciando-mo-nos aos 500 anos da Misericór-dia local. A uma e outra temos de reconhecer as obras realizadas. A zona industrial de Vilafranca, tal como a extensão da Misericórdia pela mão de Guardado Moreira, ser-viram de trampolim para obras futuras. Joaquim Morão, mercê de bons ne-gócios, conseguiu rejuve-nescer esta cidade, criando infraestruturas dignas e capazes para os seus habi-tantes. Cardoso Martins, continuando o trabalho do seu antecessor, e apesar das dificuldades financei-ras do país, vai conseguir a breve trecho (maio?) abrir a unidade de cuidados

continuados. Tanto um como outro tentam(ram) durante o seu mandato, cumprir, senão as promes-sa a que se propuseram, pelo menos melhorar e satisfazer as necessidades dos habitantes deste burgo. Temos a noção que a nível autárquico (Luís Correia), o discurso se mantém, e disto foi exemplo a inter-venção na cerimónia da Misericórdia. Sabemos quanto é necessário que o funcionamento dos cuida-dos continuados se mate-rialize rapidamente. Per-cebemos a dificuldade e o empenho demonstrado pe-los Irmãos da Santa Casa para que o apoio continue a chegar aos mais necessi-tados e carenciados.

Mas não seriamos honestos senão compreen-dêssemos o ponto de vista de quem é o principal res-ponsável pela condução do país. Dar dinheiro para suprir necessidades não garante absolutamente nada. São precisas novas

estratégias e novos recur-sos “para corrigir as entor-ses que foram feitas no de-senvolvimento regional”. Solicitar estradas para ficarem desertas, ou inves-tir em bens para oferecer, condicionadamente, a em-presas para se localizarem, quando tal não se verifica, são opções menos acerta-das. Mais do que tudo, a necessidade de criação de postos de trabalho impõe--se. Falar de sustentabili-dade, alienando os jovens que procuraram conheci-mentos longe do burgo, ou de desenvolvimento local, sem criar meios eficazes de realização pessoal, é uma asneira. A cidade pre-cisa, mais do que quem a dirija, que tem, uma visão mais abrangente de uma política económica trans-versal às necessidades dos seus cidadãos. Apesar de haver ainda alguma obra de construção civil a fazer, tem que se obstar funda-mentalmente à desertifica-ção da juventude.

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· 4· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041Castelo Branco

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MeteorologiaTerça-Feira Dia 18

Quarta-Feira Dia 19 Quinta-Feira Dia 20 Sexta-Feira Dia 21

Domingo Dia 23 Segunda-Feira Dia 24

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Sábado Dia 22

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Noite1ºC

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Vereadores do PSD reúnem com EscuderiaOs vereadores social-

-democratas eleitos para a Câmara Municipal de Castelo Branco, Paulo Mo-radias e João Paulo Ben-querença, reuniram no pas-sado dia 4 de fevereiro com o Presidente da Escuderia Castelo Branco, António Sequeira.

Este encontro surgiu por iniciativa do PSD, com o intuito de perceber as difi-culdades e necessidades da Escuderia e no seguimento da comemoração dos 50 anos da coletividade.

Segundo António Se-queira, a Escuderia, tem sido um dos grandes pro-motores turísticos da re-gião da Beira Interior Sul e na qualidade de Instituição sem fins lucrativos, o finan-ciamento por parte das en-tidades públicas, revela-se de extrema importância.

Paulo Moradias e

João Paulo Benquerença, já anteriormente tinham visitado a Instituição na campanha eleitoral e a pis-ta de Kart, financiamento e apoios da Câmara Muni-cipal voltaram a ser temas abordados neste encontro.

Em 2013 a Escuderia de Castelo Branco obteve um retorno financeiro para o Distrito de cerca de 1M€, sendo que mais 50% desse valor teve retorno financei-ro só no Concelho.

Em 2014 o plano de atividades da Instituição, prevê um acréscimo des-tes valores na ordem dos 30%. Com um volume de investimento de cerca de 500 mil euros para 2014, com o regresso do Rali de Castelo Branco ao Cam-peonato Nacional de Ra-lis, António Sequeira é da opinião que “as coletivi-dades devem ser apoiadas

na proporcionalidade do retorno financeiro que dão às zonas onde operam e considera fundamental que a Escuderia tenha um apoio forte por parte das entidades públicas”. Pau-lo Moradias referiu que “esta é sem dúvida uma Instituição com elevado impacto económico no Concelho, associando o desporto motorizado ao mais alto nível à região e contribuindo para a pro-moção de Castelo Branco como destino turístico, cultural e desportivo no nosso país”.

Quanto à pista de Kart, prometida pelo ante-rior executivo e que conti-nua sem resposta por parte do atual Presidente da Câ-mara Municipal, o PSD, “vai estar atento e dispo-nível para contribuir para a realização do projeto”.■

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Iniciativa decorreu na freguesia de Santo André das Tojeiras

Jornadas sobre a floresta centram-se na praga do nemátodo

A Câmara Municipal de Castelo Branco parce-ria com as Juntas de Fre-guesia das de Santo André das Tojeiras e de Sarzedas e a associação de produ-tores florestais Magarefa realizaram, no sábado, em Vale da Pereira, umas jornadas sobre a floresta, onde a temática central foi a praga do nemátodo.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco explicou que a autarquia tem vin-do a longo destes últimos anos, a fazer ações deste género nas freguesias do concelho mais ligadas a área florestal.

“Esta ação de hoje teve a particularidade de

falar sobre o nemátodo, uma praga que está a afe-tar a nossa floresta. Esta foi a principal razão des-ta ação”, referiu Arnaldo Brás.

No entanto, o autarca sublinhou que há outras razões para realizar este tipo de ações, nomeada-mente, “sobre os cuida-dos que as pessoas devem ter com a floresta, na sua gestão, nas queimadas, no fundo como devem tratar a sua floresta”.

As debilidades de ges-tão das propriedades flo-restais da zona, “com uma população muito envelheci-da, zonas bastante desertificadas,

plantações um pouco abandonadas”, foi outro dos temas em discussão.

“Quisemos chamar a atenção para aquilo que as pessoas devem fazer”, disse o vice-presiden-te da Câmara de Castelo Branco.

Arnaldo Brás subli-nhou ainda que a autarquia vai fazer anualmen-

te uma ação deste género nas freguesias do conce-lho mais ligadas à flores-ta.

“Trata-se de um se-tor que nos diz

muito e quere-mos intervir. Iremos fazer novas ações do génro. Uma vez por ano é o sufi-

ciente para ex-plicar e a alertar as pessoas” con-

cluiu Arnaldo Brás. ■

Arnaldo Brás

PSP promove ações de sensibilização no dia do 112

O Dispositivo da Polí-cia de Segurança Pública do Comando Distrital de Castelo

Branco, através das Equipas do Programa Es-cola Segura (EPES), reali-zou em

diversas escolas de ensino básico da sua área de responsabilidade, nas cidades de Castelo Bran-co e da Covilhã, durante a semana de 10 a 14 de Fevereiro, 16 ações de sensibilização, a cerca de 1200 crianças, no âmbito do dia do número europeu de emergência – 112, que se comemora no dia 11 de fevereiro.

Durante estas ações os agentes explicaram às crianças a importância do

número de emergência e quando e como se deve li-gar para lá.

Com a aproximação do Carnaval, a temática “Bombas de Carnaval” assume especial prepon-derância. Por esse motivo, a PSP, aproveitou a reali-zação das ações sobre o 112, para, através dos ele-mentos da Equipa de Ina-tivação de Engenhos Ex-plosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Es-pecial de Polícia da PSP, alertar as crianças sobre os perigos dos engenhos explosivos e efeitos de uma bomba de carnaval na mão humana, ações es-sas que se irão prolongar ao longo das próximas se-manas. ■

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Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 5·

A mulher detida pela Policia Judiciária (PJ) de Coimbra, por suspeita de homicídio qualificado de uma idosa de 82 anos, crime ocorrido na noite do passado dia 10 de fe-vereiro, na Avenida das Palmeiras, no Bairro do Ribeiro das Perdizes, em Castelo Branco, ficou em

prisão preventiva, depois de ter sido ouvida, em primeiro interrogatório judicial, no Tribunal Judi-cial de Castelo Branco, na passada quinta-feira, 13 de fevereiro.

Recorde-se que a PJ deteve a mulher, de 31 anos, pela presumível prá-tica de um crime de homi-

cídio qualificado, cometi-do de forma consumada, com recurso a uma arma branca, de que foi vítima uma octogenária

De acordo com a PJ, a suspeita, já com ante-cedentes criminais, após uma discussão com a ví-tima, terá empunhado uma faca e desferido vá-

rios golpes na octogená-ria, que lhe provocaram a morte.

A vítima, uma mulher de 82 anos, foi encontrada morta no interior da sua residência, no bairro do Ribeiro das Perdizes, em Castelo Branco, apresen-tando indícios de crime, depois da PSP de Castelo

Branco ter sido alertada por uma chamada do

Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a alertar para a presença de uma octoge-nária, já cadáver, no inte-rior da sua residência.

Os agentes da PSP deslocaram-se ao local e verificaram que havia

indícios que apontavam para a prática de um cri-me, pelo que foi de ime-diato alertada a Polícia Judiciária (PJ) de Coim-bra, que tomou conta do caso e procedeu às res-petivas investigações que culminaram, dois dias de-pois, com a detenção da suspeita. ■

Castelo Branco

Mulher suspeita de matar octogenária ficou em prisão preventiva

Estrutura cumpre objetivos e valoriza zona da cidade

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Terminal Rodoviário

POR CRISTINA VALENTE

Foi inaugurada esta sexta-feira o Novo Termi-nal Rodoviário, que está a funcionar desde o inicio do mês.

O espaço, propriedade da autarquia albicastrense, está incluído numa vasta requalificação urbana rea-lizada na zona da estação.

Agora, autocarros e comboios estão lado a lado, com espaços moder-nos para acolher os seus utilizadores.

Por isso para Luís Cor-reia, autarca Albicastrense, a obra, “não representa apenas melhores condi-ções para os operadores de transporte e para os utili-zadores, mas representa, no seu conjunto uma ação de requalificação que be-neficia do ponto de vista mobiliário toda esta zona

da cidade”.Para o autarca albicas-

trense o novo Terminal Ro-doviário “cumpre os seus objetivos”.

Luís Correia anunciou que a autarquia e as empre-sas rodoviárias estão a ne-gociar para que seja possí-vel a curto prazo, “ter uma melhor oferta de trans-portes públicos na cidade, com circuitos e horários que sirvam melhor os po-tenciais utentes”.

A ligação direta entre o Terminal Rodoviário e a CP, é para Luís Correia uma mais valia importan-te, tanto ao nível da articu-lação de serviços como da acessibilidade e conforto dos passageiros.

O parque de estaciona-mento subterrâneo permite aos utilizadores, um esta-cionamento rápido e perto dos dois meios de trans-

porte, “sem sobrecarga da área urbana envolvente”.

Recorde-se que a pri-meira meia-hora do esta-cionamento subterrâneo é gratuita, de forma a per-

mitir, um acesso rápido à bilheteira ou aos cais de embarque e chegadas sem custos de estacionamento.

“Convido e incentivo os albicastrenses a utili-

zar o parque subterrâneo, para que o trânsito na envolvente do Terminal Rodoviário e da Estação da CP, possa sempre fluir com normalidade e sem

complicações” apelou Luís Correia.

Recorde-se que a obra, há muito aguardada, foi lançada no mandato ante-rior, liderado por Joaquim Morão, que esteve também presente na cerimónia de inauguração.

O ex-autarca recordou como esta foi uma obra complicada, “não foi fácil decidir, porque havia mui-tas ideias, após muitas al-terações a obra foi lançada e aqui está ao dispor dos albicastrenses e de todos os que utilizam os trans-portes públicos!” afirmou Joaquim Morão.

Para o comendador esta foi a melhor opção, “acredito que esta é mes-mo a melhor opção para os utilizadores, porque não precisam de andar a passar a linha nem a atra-vessar túneis”. ■

Joaquim Morão e Luís Correia inauguraram o Terminal Rodoviário

Homicídio no Bairro do Ribeiro das Perdizes

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· 6· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041Castelo Branco

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Castelo Branco

PS elege Secretariado da Comissão Política Concelhia

Em reunião da Comis-são Política Concelhia do Partido Socialista de Cas-telo Branco, do dia 03 de Fevereiro, foi eleito o seu Secretariado para o período de 2013-2017. Para além do

Presidente da Comissão Po-lítica Concelhia, Luís Cor-reia, integram ainda o Secre-tariado Arnaldo Brás, João Nuno Carvalhinho, Cristina Granada, Fernando Raposo, Leopoldo Rodrigues, José

Bernardino, Paula Reis, Car-los Casal e Jorge Micaelo.

Por proposta do Presi-dente da Comissão Política, Arnaldo Brás, foi aprovado como Coordenador do Se-cretariado.■

Que política(s) para o ensino superior no interior do país

Discutir o Ensino Su-perior é a proposta que o Sindicato Nacional do En-sino Superior – SNESup, traz a Castelo Branco dia 20 de Fevereiro, entre as 14h e as 18h com a colaboração do Instituto Politécnico de Castelo Branco, este evento decorrerá no Auditório dos Serviços Centrais – Auditó-rio Comenius.

As últimas semanas foram profícuas em aconte-cimentos e tomadas de po-sição pelos diversos agentes que intervêm no Ensino Su-perior, desde o anúncio de Cursos Técnicos Supe riores Profissionais (CTSP) pelo Secretário de Estado do En-sino Superior, José Ferreira Gomes, à tomada de posi-ção do Conselho Coordena-dor dos Institutos Superiores Politécnicos – CCISP.

Mas também temas como, a reorganização do ensino superior, serão sem dúvida alguma, uma das questões fundamentais a ser discutida neste encon tro, sendo que as institui ções

mais afetadas, são inequivo-camente as insti tuições do ensino superior, no interior do país. Para o SNESup, que representa cada vez mais um maior número de docentes, faz todo o sentido trazer esta discussão ao interior centro do país, onde conta com muitos associados. Tanto mais que o impacto nas ins-tituições de ensino su perior no interior do país, em mui-to extravasa as ins tituições, repercutindo-se diretamente na economia e no envolvi-mento destas instituições social e cultu ralmente com a comunida de local.

Entre os convidados está o Secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, o Presi-dente do Instituto Politéc-nico de Castelo Branco, Car-los Maia, o Presidente do Instituto Politéc-nico de Portalegre, Joaquim Mou rato e também Presiden-te do Conselho Coordenador dos Institutos Supe-

riores Politécnicos – CCISP, o Reitor da Universidade de Trás-os-Mon tes e Alto Dou-ro, o Presidente do Instituto Politéc nico de Bragança, o Presidente da Co missão de Coordena ção e Desenvol-vimento R e gio nal d o Cen-tro – CCDRC, Profes sor Pe-dro Saraiva, Valter Lemos, ex-Secretário de Estado da Educação, o Vice-Reitor da Universida de da Beira Interior, João Canavilhas, o Presi dente da Câmara de Idanha-a -Nova. Armin do Jacinto, bem como o Pre-

sidente do Sindicato Na cional do Ensino Super ior

– SNE Sup, António Vi-

cente. ■

Secretário de Estado é um dos convidados da iniciativa

Junta de Freguesia e STAL chegam a acordo para redução do horário para as 35 horas

A Junta de Freguesia de Castelo Branco e o Sindica-to dos Trabalhadores da Ad-ministração Local (STAL), assinaram um acordo, na passada sexta-feira, para a reversão do horário para as

35 horas, disse hoje à agên-cia Lusa, fonte do STAL.

O acordo coletivo de entidade empregadora (ACEP), foi assinado nas instalações Junta de Fregue-sia de Castelo Branco, para

a reconversão do horário de trabalho para as 35 horas.

Desde segunda-feira, os trabalhadores da autarquia passam a fazer 35 horas se-manais em vez das 40 ho-ras.■

Eurodeputada do PCP visitou distrito de Castelo Branco

Inês Zuber preocupada com baixos salários e ajudas comunitárias para os jovens agricultores

A deputada europeia eleita pelo PCP, Inês Zu-ber, esteve na passada sexta-feira, em visita ao distrito de Castelo Bran-co, onde reuniu com a Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco, Associação de Regantes da Cova da Bei-ra e visitou diversas em-presas do setor das confe-ções.

No final do dia, em conferência de imprensa, realizada na sede do PCP, na cidade albicastrense, Inês Zuber deu conta do dia de trabalho, onde fez um balanço do que viu e ouviu pelo distrito.

Os baixos salários praticados no setor das confeções, “todos perto do salário mínimo” foi uma das preocupações que a deputada europeia registou no setor das confeções, onde visitou uma empresa no Fundão (Twintex) e a ex-Cilvet, adquirida pelo grupo

Goucam, de Viseu, e que recentemente voltou a la-borar na cidade de Caste-lo Branco.

Já no que diz respei-to ao capítulo da agricul-tura, Inês Zuber registou as grandes preocupações em relação aos finan-ciamentos comunitários para os jovens agricultores bem como a obrigato-riedade dos p e q u e n o s agricultores terem de se coletar, apesar de p r a t i -c a -

rem uma agricultura, so-bretudo, de subsistência.

Desta obrigatorieda-de surgem os encargos para a Segurança Social o que cria graves difi-culdades aos pequenos agricultores e que torna as pequenas explorações, “economicamente inviá-veis”.

Inês Zuber prome-teu levar ao Parlamen-

to Europeu (PE) estas preocupações e ques-

tionar a Comissão Europeia (CE),

“com o objeti-vo de ajudar

estes seto-res”.■

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Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 7·Fundão

Até final do mês de fevereiroBiblioteca Municipal assinala Dia dos Namorados

A Biblioteca Munici-pal Eugénio de Andrade, no Fundão, está a comemo-rar o Dia dos Namorados com o mote “Faça da Lei-tura a sua Paixão” e com uma instalação de ferro em forma de coração, feita pela Biblioteca Municipal João Brandão, de Tábua, expos-

ta no átrio do edifício. Nesta instalação estão

expostas, até final de feve-reiro, algumas sugestões de leitura dedicadas ao ro-mance e quem as requisitar terá como oferta uma bola-cha de canela e um marca-dor de livro dedicado a esta temática.■

Inscrições até dia 20 de fevereiroOficina “Sabores à Volta do Mundo - Ásia” na Escola Profissional do Fundão

Irá realizar-se no dia 22 de fevereiro, sábado, às 15.00h, na Escola Profis-sional do Fundão, a oficina “Sabores à Volta do Mun-do - Ásia”, dinamizado pela Chef Shiila Serrano.

Esta oficina irá propor-cionar aos participantes um maior conhecimento dos sabores asiático, ensinando a cozinhar refeições sau-dáveis com os ingredientes

tradicionalmente usados nesse continente.

A oficina terá o custo de 20 euros e as inscrições deverão ser efetuadas, até dia 20 de fevereiro, na Di-visão de Ordenamento, Planeamento e Qualidade de Vida, através do telefone 275 779 060, do telemóvel 969 527 918 ou do e-mail [email protected]. ■

No dia 25 de fevereiro

Museu Arqueológico Municipal do Fundão comemora sétimo aniversário

O Museu Arqueológi-co Municipal do Fundão irá comemorar o seu séti-mo aniversário, no dia 25 de fevereiro, terça-feira, com um conjunto de ativi-dades que decorrerão, entre os dias 21 e 28 de fevereiro.

Entre 21 e 28 de feve-reiro, as entradas no mu-seu serão gratuitas, com o objetivo de dar a descobrir à comunidade o espaço cultural que constitui o mu-seu, e os visitantes poderão ainda usufruir dos serviços de bar, conhecer os jogos de mesa romanos, partici-par em ateliers de olaria, metalurgia e fogo, assim como visitar a exposição de trabalhos de desenho realizados por alunos do 10º ano do Agrupamento de Escolas do Fundão, que estarão patentes no bar e na biblioteca.

Recorde-se que o Mu-seu Arqueológico dispõe

de uma sala de exposição permanente que reúne pe-ças que permitem uma in-cursão cronológica por três grandes períodos: Pré-his-tória (Paleolítico, Mesolíti-co, Neolítico e Calcolítico), Proto-história (Idade do Bronze e Ferro) e Perío-do Romano (povoamento,

quotidiano e epigrafia), uma sala de exposições temporárias, auditório, sala de conservação e restauro, biblioteca especializada em História e Arqueologia, es-paço internet e cafetaria.

Na sexta-feira, dia 21, será inaugurada a expo-sição coletiva de pintura

e escultura "Arqueoarte- Preâmbulo - O tempo fora do tempo", uma mostra pa-tente até 21 de março e que contará com as obras de Bárbara Buhão, Coomonte, Gabriel Seixas, José Elvira, Luís Geraldes, Maria José Correia, Paloma Pájaro, Paula Sanches, Rute Cam-panha e Valeriano Hernan-dez.

Na segunda-feira, dia 24, o museu estará aberto até mais tarde às 22 horas, e na terça-feira, dia 25, para além de visitas guiadas ao Museu do Centeio n' A Moagem, á noite há música com "Arqueomúsica". Na quarta-feira é dia de poesia e na quinta-feira dia 27, há a II Tertúlia no Museu.

No últimodia, 28, tem lugar a partir das 18 horas uma caminhada noturna pelos caminhos de Santia-go no Fundão, no Parque do Peregrino. ■

ACICF promove seminário sobre recuperação e reestruturação de empresas

A Associação Comer-cial e Industrial do Conce-lho do Fundão vai promo-ver no próximo dia 25 de fevereiro pelas 16h, no seu salão nobre, um seminário subordinado ao tema "Re-cuperação e reestrutura-ção de empresas".

O objetivo é esclarecer qual o conceito e os pressu-postos de uma situação de insolvência, a tramitação processual e todo o enqua-dramento legal, designa-damente os efeitos civis, fiscais e comerciais nas em-presas e nos Admi-nistradores/Gerentes.

Informar quais os ele-mentos colaterais de uma situação de insolvência e a avaliação do potencial de recuperação da empresa, antes e durante o processo

judicial, as condições da sua viabilização e a ne-cessidade de uma ulterior reestruturação. Distinguir entre Recuperação e Rees-truturação da Empresa e explicação da intervenção num e noutro caso.

Outro dos temas em debate é a Recuperação de Empresas: PER/SIREVE, como pode uma empresa recorrer ao Processo Es-pecial de Revitalização da Empresa (PER) ou ao Sis-tema de Recuperação de Empresas por Via Extraju-dicial (SIREVE)? Em que situações atuam o PER e o SIREVE?

E apresentar alguns instrumentos legais e/ou económico-jurídicos para recuperação de empresas e um Case-Study. ■

Sábado, 22

Peça de Teatro “Paisagens em Trânsito”O Município do Fun-

dão irá promover, no dia 22 de fevereiro, sábado, às 21.30h, no auditório d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, a exibição da peça de teatro “Paisagens em Trânsito”, pelo Teatro Cir-colando.

Desenvolvendo as lin-guagens do Teatro de Ma-rionetas, do objeto e teatro físico, a temática do exílio surge nesta peça como centro de interrogações. No átrio de uma estação de comboios imaginária

há um homem carregado de malas, um viajante sem destino com uma história guardada na bagagem. O comboio não chega e, de-sesperado, o homem abre uma mala atrás da outra, revelando, através dos ob-jetos, pedaços da sua vida.

A linha do comboio une as pontas à história, começando no mesmo ponto onde termina. Pelo meio atravessa, invisível, o mundo interior do viajante. As personagens, o condu-tor do comboio, o guarda da estação, ajudam-nos a

construir o nosso próprio comboio e a seguir viagem.

A criação e a interpre-tação é de Patrick Murys; colaboração na encenação e dramaturgia de André Braga e Cláudia Figueire-do; composição musical de Luís Pedro Madeira e Isabelle Fuchs; construção de Sandra Neves (adereços, marionetas e figurinos); ce-nografia de Carlos Pinheiro e Nuno Guedes; direção de ator de Luciano Amarelo; operação de luz e som de Francisco Tavares Teles e Pedro Fonseca; execução

de figurinos de Alexandra Barbosa; produção de Ana Carvalhosa e Cláudia San-tos e produção executiva da Corropio, Lda.

Os bilhetes para esta peça de teatro, destinada a maiores de 10 anos, pode-rão ser adquiridos na bi-lheteira da Moagem. O seu custo será de quatro euros para o público em geral, ha-vendo um desconto de 25% para estudantes e portado-res do Cartão Social Muni-cipal e do Cartão Moagem. As reservas poderão ser fei-tas através do 275773032. ■

Domingo, 23

Município promove a segunda sessão de “Filminhos Infantis”

O Município do Fun-dão, em parceria com a Zero em Comportamento, irá promover, no dia 23 de fevereiro, às 15.00h, no auditório d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, a segun-da sessão de cinema para a infância “Filminhos Infan-tis”.

A par desta sessão irá decorrer, no dia 21 de feve-

reiro, sexta-feira, às 15.00h, no mesmo local uma sessão destinada exclusivamente às escolas.

Através de pequenos filmes de animação, pre-tende-se dar a conhecer às crianças outras realidades, outras línguas e técnicas di-ferentes daquelas que veem na televisão ou no cinema comercial. No final das sessões dar-se-á espaço às

crianças para falarem sobre os filmes que viram, incen-tivando assim a reflexão so-bre aquilo a que acabaram de assistir e alimentando a noção da importância de ouvirmos a opinião dos outros para formarmos a nossa.

As curtas-metragens de animação direcionadas para a infância, indicadas para maiores de quatro

anos, serão as seguintes, “Maestro”, “As Aventu-ras de Miriam: As Cores”, “O Rapaz na Bolha”, “De-masiado Principezinho”, “Tigre”, “O Miúdo Loiro e a Ovelha Branca”, “ A Nuvem Fofinha”, - “As Fábulas Delirantes 2”.

Os bilhetes poderão ser adquiridos na bilheteira da Moagem e terão o custo de três euros. ■

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· 8· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041Regional

Programa de incentivo ao comércio no centro da cidade

Continuam abertas as inscrições para o Programa de Incentivo ao PICCC – Programa de Incentivo ao Comércio no Centro da Cidade, desenvolvido pela Câmara Municipal da Co-vilhã com o intuito de revi-talizar a zona comercial do centro do município.

Com efeito, em 20 ruas desta zona, é possível du-rante um ano, beneficiar de um subsídio a fundo perdi-do para o qual a Câmara Municipal da Covilhã dis-ponibiliza um orçamento de 50 mil euros.

Quem tiver a iniciativa de abrir uma loja na área abrangida pelo Programa, terá uma ajuda mensal da autarquia, sendo que para que tal aconteça, o espaço em questão terá que estar

encerrado há pelo menos três meses.

Desde Julho de 2012, esta autarquia já recebeu 21 candidaturas, estando ac-tualmente 11 delas a bene-ficiar do apoio do PICCC, num valor anual global de 22 mil euros.

As candidaturas con-tinuam abertas e estão dis-poníveis via internet, no site www.cm-covilha.pt, ou através do URL http://piccc.cm-covilha.pt.■

Covilhã presta homenagem a Isilda BarataPor proposta do Presi-

dente Vítor Pereira, a Câ-mara Municipal da Covi-lhã apresentou um voto de pesar pelo falecimento da Deputada Municipal Isilda da Silva Barata. A iniciativa do Presidente do município, feita na reunião de 7 de Fe-vereiro de 2014, foi acolhida positivamente por todos os membros do executivo.

Para além deste voto de pesar é intenção da autar-quia homenagear, a título póstumo, Isilda da Silva Ba-rata, no próximo dia 20 de Outubro de 2014.

Trata-se de “um senti-do gesto de agradecimen-to à deputada municipal pela sua dedicação à con-solidação da democracia portuguesa, em geral, e do concelho da Covilhã, em particular. Uma cida-dã exemplar, com uma in-tervenção cívica marcante ao longo dos anos, uma mulher dedicada à solida-

riedade, com uma elevada importância moral e cívi-ca, que sempre manteve as suas convicções. Por mais que se recordem as suas qualidades nunca são de-mais as palavras de apreço para uma personalidade da dimensão humana de Isilda Barata”, afirmou o Presi-dente da Câmara Municipal

da Covilhã.Refira-se que Isilda da

Silva Barata nasceu a 10 de Janeiro de 1944, na fre-guesia de Cortes do Meio, e faleceu no dia 24 de Janei-ro de 2014, tendo dedicado grande parte da sua vida a causas públicas.

Em termos políticos, foi deputada do CDS-PP,

eleita pelo Distrito de Cas-telo Branco à Assembleia da República, nas I e II Le-gislaturas, além de membro da Assembleia Municipal da Covilhã durante vários mandatos e Presidente da Assembleia de Freguesia de Cortes do Meio.

Ao nível profissional e sindical, Isilda Barata foi uma trabalhadora têxtil sempre dedicada à defesa dos direitos dos trabalhado-res através da sua actividade sindical na UGT – União Geral, tendo sido também militante da Federação dos Trabalhadores Democratas--Cristãos (FTDC), onde também ocupou funções dirigentes.

Até aos seus últimos dias, Isilda Barata não aban-donou as suas fortes convic-ções políticas e os valores em que acreditava, sempre guiada pela generosidade, perseverança e ideais demo-cráticos e cristãos. ■

Trail Run descobre o concelho de Ródão Contrariando lendas

e antigas maldições, Ró-dão é herdeira de Terras de Oiro, onde a excelência e diversidade dos elementos naturais e da paisagem em-prestam a toda esta região uma beleza única e diferen-ciadora.

Compete aos roden-ses gerir com critério esta herança, promovendo ini-ciativas que promovam e valorizem este legado na-tural, através do desporto e da aventura, mas também recorrendo a outras for-mas, abertas à imaginação,

atraindo os visitantes, pro-porcionando-lhe atividades e experiências que os levem a conhecer o território, em estreito respeito pela paisa-gem e pelos valores natu-rais.

Estes princípios uni-versais de desenvolvimento sustentável enquadram-se na promoção de atividades de ar livre como aquela que a empresa Horizontes, com o apoio da Câmara Munici-pal de Vila Velha de Ródão, promoveu no passado dia 8 de fevereiro, ao organizar a segunda etapa do “Trail

Run Território” e que le-vou a Ródão cerca de 200 atletas, com idades até aos 70 anos, mas que mostra-ram a capacidade e o ar-rojo para abraçar desafios exigentes, apelando às suas energias mais profundas para ultrapassar as dificul-dades colocadas pela oro-grafia e pela inclemência de uma meteorologia que, este ano, virou costas ao sol e teima em preencher, até aos limites, os cursos de água que cruzam toda esta região.

Foi com enorme cora-gem que os participantes se lançaram a um percurso empapado, e que por isso se tornava ainda mais peno-so e com um acréscimo de risco, atravessando ribeiros que se tornaram torrentes mas que não os impediu de avançar e apreciar os inú-meros pontos de interesse disseminados pelo percur-so e que começavam logo no início com a travessia da ponte pedonal, recém--construída sobre o ribeiro do Enxarrique, com vista privilegiada para as Portas de Ródão; de seguida deu--se a “conquista” do castelo do rei Vamba, pelo íngreme caminho de romaria, que abriu os horizontes para os imensos desafios que espe-ravam estes corajosos guer-

reiros do Trail Run.Nas aldeias situadas

ao longo deste percurso, Vilas Ruivas, Foz do Co-brão, Alvaiade e Tostão as populações locais saíram à rua para receber os atletas, aplaudindo com entusias-mo a sua passagem e as associações abriram as suas portas, pondo uma mesa farta à disposição, para compensar o físico e a alma dos atletas, desgastados pelo esforço resultante de horas de corrida.

A chegada à meta e o final desta aventura por ter-ras de Ródão processou-se a um ritmo suave, pautado

pela diversidade de ritmos de corrida dos intervenien-tes. Em todos eles ficaram registadas as imagens de um percurso duro mas com motivos mais do que sufi-cientes para os compensar do esforço desenvolvido e onde registamos as palavras do vencedor da prova de ultra Trail, o campeão Luís Mota, “Correr no Cora-ção de Portugal; hoje tive a felicidade de correr num percurso soberbo. Uma “pérola” do nosso Portu-gal! Felicito a organização pelo trabalho desenvol-vido e pela qualidade do percurso que criou. Tive

apenas muita pena de não ter ficado mais tempo nos abastecimentos, dada a sua qualidade. Grande prova em Vila Velha de Ródão”.

Os atletas classificados nos três primeiros lugares de cada categoria, foram agraciados pela Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, com um troféu, que recordará a participa-ção nesta primeira edição do Trail em Ródão, e com a oferta de vouchers que con-vidam a voltar, juntamente com as famílias, e a conhe-cer melhor o concelho e os seus múltiplos pontos de interesse. ■

ClassificaçõesTrail Femininos - 25 Km 1º Anabela Duque – A.C MAMEDE (Batalha) 2:46:40 horas 2º Cláudia Silva - A.C MAMEDE (Fátima) 3:04:32 horas3º Marisa Lemos – Sun Set Runners (Tomar) 3:05:49ho-rasTrail Masculinos - 25 Km1º António Silvino – A.C.MAMEDE (Caldas da Rainha) 2:05:35 2º Guilherme Neto - Sun Set Runners (Leiria) 2:07:10 3º Ricardo Morgado - C.D.R.C (Vila Vª de Ródão) 2:08:58Ultra Trail Femininos - 50 Km1ª Isabel Moleiro – S.S C.G.D. (Lisboa) 5:45:592ª Raquel Afonso – Novabase ( Lisboa) 06:10:353ª Ana Lúcia Duarte – Falcões Selvagens ( Malveira) 6:29:48Ultra Trail Masculinos - 50 Km1º Luís Mota – Casa Benfica Abrantes (Tomar) 4:18:24 2º Rui Luz – Individual (Belas) 4:29:50 3º Jorge Bento - Individual (Ponte de Sor) 4:54:02

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Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-NovaAjidanha - Associação de Juventude de Idanha-a-Nova

Casa cheia para assistir “À deriva” em Lisboa

A Ajidanha - Associa-ção de Juventude de Ida-nha-a-Nova apresentou no domingo, dia 9, em Lisboa a sua mais recente peça de teatro, num espetáculo que encheu a Casa do Concelho de Idanha-a-Nova, situada na Avenida da Liberdade.

Mais de 60 pessoas as-sistiram à encenação de “À deriva”, peça que parte de uma adaptação livre do tex-to teatral "Em Alto Mar", de Slawomir Mrozek, para criar uma dramaturgia pró-pria, uma linguagem cómi-ca e visual, capaz de dialo-gar com a profunda crise de valores em que Portugal, e o mundo em geral, estão mergulhados.

É contada a história de dois homens e uma mulher perdidos em alto mar, após o que se julga ter sido uma catástrofe natural. O enre-do da peça gira em torno da maneira como estes três

náufragos, circunscritos ao espaço de uma balsa (jan-gada) e ao mesmo tempo rodeados pela imensidão do mar, enfrentam o pro-blema da fome.

A apresentação da peça em Lisboa destinou-se a levar o trabalho realizado pela Ajidanha até à comu-nidade idanhense que resi-de na capital portuguesa.

Face ao grande suces-so de “À Deriva”, com encenação de José Carlos Garcia e Nádia Santos e interpretação de Ana Gri-lo, Bruno Esteves e Rui Pi-nheiro, a produção estrea-da no ano passado soma mais de duas dezenas de apresentações.

Estão já confirmados novos espetáculos, nomea-damente dia 17 de março, na Covilhã, no festival de teatro da ASTA - Associa-ção de Teatro e Outras Ar-tes. ■

4º Torneio de Ténis de Mesa CTINO Clube de Ténis de

Idanha-a-Nova (CTIN) or-ganizou o seu 4º Torneio de Ténis de Mesa que ter-minou na segunda-feira, dia 10 de fevereiro, com a disputa da fase final entre os oito melhores jogadores apurados nas duas semanas anteriores.

Nelson Santos saiu vencedor de um torneio em que participaram 13 atletas, 11 de Idanha-a-Nova e dois do Ladoeiro.

A competição jun-tou jovens e adultos num evento intergeracional que demonstra a vitalidade do ténis de mesa em Idanha--a-Nova. Avós e netos, pais e filhos competiram neste torneio que teve a parti-cularidade dos familiares mais “velhos” terem sidos eliminados na 1ª fase, per-manecendo os mais novos a representar a sua família.

A fase final do torneio ficou marcada pela ausên-cia do líder do ranking, Renato Rodrigues, que não pôde comparecer. Um dos candidatos ao titulo ficou assim pelo caminho. Mas azar de uns, sorte de ou-

tros, pois o seu lugar nos quartos de final viria a ser ocupado pelo suplente Ál-varo Rocha (ex-presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova) que termi-nou em 10º do ranking , batendo António Geraldes (9º) para ocupar esse lugar.

Ainda nos quartos de final estiveram três jovens sub-16 (João, Pedro e Di-nis), mas face à qualidade

dos seus adversários não conseguiram iram mais além. Nas meias finais registou-se um grande en-contro entre Nelson Santos e João Caldeira, vencedor do último torneio do CTIN mas nesta ocasião derrota-do por 3-1. Na outra meia final, e com o mesmo re-sultado, Rui Aziago, mais conhecido por Ruca, derro-tou Álvaro Rocha.

Rui Aziago e Nelson Santos defrontaram-se, en-tão, numa final bastante disputada. Nelson chegou aos 2-0 mas Ruca reagiu bem, vencendo o 3º jogo e chegando a liderar o mar-cador no 4º, que Nelson viria a ganhar por 11-9. O resultado final do encontro foi 3-1 e Nelson Santos foi proclamado vencedor do 4º Torneio de Ténis de Mesa CTIN, que contou mais uma vez com o apoio da Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova.

Realizou-se ainda um sorteio de dois bilhetes para o Oceanário de Lisboa, ganho pelo jovem João Ferrer. Todos os inscritos receberam um prémio de participação.

Também foi apresen-tado o 4º CATI – Circuito dos Amigos do Ténis de Idanha-a-Nova, próximo evento aberto a todos, so-bretudo aos não federados, com inicio em março (até novembro). Mais informa-ções através do contacto 961 815 942 ou em www.C AT I d a n h a . b l o g s p o t .com.■

Aldeias Históricas de PortugalFoto de Monsanto conquista terceiro lugar em passatempo

Uma foto de Mon-santo, da autoria de Joana Rocha, obteve o terceiro lu-gar no passatempo “A Mi-nha História na Aldeia”, promovido pela rede de Aldeias Históricas de Por-tugal em parceria com a National Geographic-Por-tugal.

Foram apresentadas 29 fotografias a concurso, tendo sido da responsabili-dade do júri a seleção dos 10 melhores trabalhos. Aos fãs no Facebook foi dada a oportunidade de votarem online as fotografias a con-curso. À que recebeu maior número de “likes” foi atri-buído, de igual modo, pré-mios de participação.

A foto da aldeia Mon-santo, no concelho de Ida-nha-a-Nova, foi a terceira participação mais votada pelo júri, composto pelo National Geographic, Al-deias Históricas de Portu-gal e um especialista em fotografia.

Cada premiado vai re-ceber vouchers para dois fins de semana nas Aldeias Históricas de Portugal. Os autores das cinco primeiras imagens premiadas pelo júri recebem uma assinatu-ra anual da revista National Geographic-Portugal e um galardão, por via postal , certificando que foram as melhores participações no concurso. ■

Idanha-a-Nova investe 216 mil euros no edifício dos Paços do Concelho

A Câmara de Idanha--a-Nova vai requalificar o edifício dos Paços do Con-celho, através de um inves-timento de 216 mil euros, anunciou o presidente do município.

"Esta requalificação do edifício insere-se numa política de modernização que temos em curso em Idanha-a-Nova. Vamos instalar no edifício o bal-cão único de atendimen-to", disse Armindo Jacin-to.

O autarca referiu ain-

da que as obras incluem a "instalação de novas tecnologias, otimização de serviços e a melhoria da eficiência energética", além de permitirem uma "melhoria substancial na qualidade do atendimento aos munícipes".

"Tudo isto integra o programa 'Mais Perto do Munícipe' que estamos a implementar no concelho, no âmbito de um processo de modernização adminis-trativa", explicou Armin-do Jacinto. ■

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· 10· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041Europa

Comissão aborda problema da discriminação fiscal dos

cidadãos móveis da UE

No âmbito de uma iniciativa específica lançada pela Comissão, as disposições fiscais dos Estados-Membros vão ser examinadas para garantir que não são discrimi-natórias relativamente aos trabalhadores móveis da UE.

O exame incidirá quer nas pessoas economicamen-te ativas, tais como trabalhadores assalariados e inde-pendentes, quer nas que não o são, por exemplo, refor-mados. A iniciativa vem complementar e concluir um projeto anterior que analisou o tratamento fiscal dos tra-balhadores transfronteiriços.

A mobilidade dos trabalhadores constitui um dos principais fatores com grande potencial para aumentar o crescimento e o emprego na Europa. Estima-se que o PIB da UE-15 tenha aumentado quase 1 % a longo prazo em resultado da mobilidade suscitada pelo alargamento da União.

Todavia, os obstáculos fiscais continuam a ser um dos principais fatores dissuasores para os cidadãos que saem do seu país de origem a fim de procurar trabalho noutro Estado-Membro.

Os obstáculos fiscais podem surgir tanto no Estado--Membro de origem como no novo Estado de residência.

Essa é a razão por que a Comissão irá levar a cabo, no decurso de 2014, uma avaliação aprofundada dos re-gimes fiscais dos Estados-Membros, para determinar se estes colocam em situação de desvantagem os cidadãos móveis da UE.

Se forem detetadas violações às liberdades funda-mentais consagradas pela UE, a Comissão irá alertar as autoridades nacionais para esse facto e insistir para que se proceda às alterações necessárias. Caso esses proble-mas persistam, a Comissão dará início a procedimentos por infração contra os Estados-Membros em causa.

Comissão apresenta um plano de ação para apoiar o desenvolvimento da energia azul

Os membros da Comissão Maria Damanaki e Günther Oettinger apresentaram, um novo plano de ação para promover o desenvolvimento do setor da energia oceânica renová-vel na Europa.

Um elemento central do plano de ação será a criação de um fórum da energia oceânica, que reunirá as partes interessadas a fim de reforçar as capacidades e promover a cooperação.

O plano de ação deve contribuir para dinamizar este setor emergente da «energia azul» na via de uma plena industrialização. A energia oceânica abrange todas as tecnologias de recolha das energias renováveis dos nossos mares e oceanos, com exceção da energia eólica marinha.

A sua exploração deverá contribuir para a descarbonização da economia da UE e o for-necimento à Europa de energia renovável segura e fiável.

Comissão Europeia recomenda princípios mínimos para a exploração

de gás de xistoA Comissão Europeia adotou uma recomendação que visa assegurar

uma proteção adequada do ambiente e do clima no que respeita à técnica de fracturação hidráulica maciça utilizada, nomeadamente, nas operações de exploração de gás de xisto.

A recomendação deverá ajudar os Estados-Membros que pretendam re-correr a esta prática a fazerem face aos riscos para a saúde e o ambiente e a aumentarem a transparência para os cidadãos. Além disso, cria condições de concorrência equitativas para as empresas do setor e estabelece um qua-dro mais claro para os investidores.

A recomendação é acompanhada de uma comunicação que analisa as oportunidades e os problemas da utilização da fracturação hidráulica maci-ça para a extração de hidrocarbonetos. Ambos os documentos se integram numa iniciativa mais vasta da Comissão destinada a criar um quadro inte-grado para as políticas do clima e da energia aplicável até 2030.

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A Europa e Nós

Evolução do emprego e da situação socialUma das consequências sociais mais tangíveis da crise económica é o aumento signi-

ficativo da pobreza entre a população ativa. Uma redução gradual dos níveis de desemprego pode não ser suficiente para inverter

esta situação caso se mantenha a polarização salarial, nomeadamente em resultado do aumento do trabalho a tempo parcial.

Esta é uma dos principais conclusões da edição de 2013 do Relatório sobre a evolução do emprego e da situação social na Europa, que analisa igualmente o impacto positivo das prestações sociais na probabilidade de as pessoas regressarem ao mercado de trabalho, os efeitos das persistentes disparidades entre os géneros e a dimensão social da União Eco-nómica e Monetária.

O relatório demonstra que só em metade dos casos um emprego pode ajudar as pes-soas a sair de situações de pobreza, na medida em que muito depende do tipo de trabalho que o indivíduo encontra, mas também da composição do seu agregado familiar e da situação profissional do parceiro.

O relatório revela ainda que, contrariamente ao que se possa pensar, em situações iguais, as pessoas que recebem prestações de desemprego têm maiores probabilidades de encontrar trabalho do que as que não beneficiam destas prestações.

Ainda que as disparidades entre géneros que sempre prejudicaram as mulheres te-nham regredido em resultado da crise, persistem as diferenças em termos da participação no mercado de trabalho, níveis salariais e risco de pobreza.

Comissão apela a uma ação imediata que conduza

a um renascimento industrial europeu

A Comissão Europeia insta os Estados-Membros a reconhece-rem a importância central da indústria para a criação de emprego e o crescimento na Europa, bem como a integrarem as preocupações em matéria de competitividade da indústria em todos os domínios de intervenção política.

A Comissão insta o Conselho e o Parlamento a adotarem pro-postas sobre a energia, os transportes, o espaço e a redes digitais de comunicações, bem como a aplicarem ou a garantirem a execução efe-tiva da legislação necessária para a consecução do mercado interno. Além disso, a modernização industrial deve ser prosseguida através do investimento na inovação, da eficiência dos recursos, das novas tecno-logias, das competências e do acesso ao financiamento, acelerado pelo recurso a fundos da UE, especialmente concebidos para o efeito.

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Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 11·Educação

João de Deus cumpre a tradição das Janeiras Os alunos do Jardim-

-Escola João de Deus de Castelo Branco, cumpri-ram a tradição e foram cantar as Janeiras com um enorme entusiasmo e feli-zes, por se fazerem acom-panhar não só pelos seus docentes, mas por alguns familiares: pais, avós, tios, irmãos…

O trajeto desta ativida-de foi realizado a pé, não só porque o tempo estava convidativo ao passeio, mas porque a tradição as-

sim o exige.A comunidade educa-

tiva do Jardim-Escola João de Deus cumpriu mais um ano esta tradição, ao en-toar as Janeiras na Câmara Municipal, Junta de Fre-guesia e Museu Francisco Tavares Proença Júnior.

É de salientar que as crianças se sentiram ci-dadãos importantes, pois foram recebidos no Salão Nobre pelo Presidente da Câmara; pelo Presidente da Junta e alguns colabo-

radores, cantando no largo que ladeia a entrada; e por fim, pela Diretora e demais colaboradores do Museu.

Como o Trabalho de Projeto tem como grande tema: As Artes, viram as-sim executada uma das ati-vidades planeadas.

Prometendo a todos voltar no próximo ano ci-vil, com o mesmo entusias-mo e brilho na alma, por fazerem parte importante na divulgação e preserva-ção da tradição.■

Escola Superior de Educação de Castelo Branco promove cursos breves

A Escola Superior de Educação (ESECB) promo-ve, nos dias 20, 21 e 27 de fevereiro, três cursos breves, com o professor e psicólo-go clínico Hugo Pinto. Nos dias 20 e 21 de fevereiro, a formação incide sobre, res-petivamente, os módulos I e II da “Análise e interpre-tação do desenho infantil”. O primeiro módulo abor-dará “A dimensão de ava-liação sócio-emocional” enquanto o segundo será sobre a “Dimensão de de-senvolvimento e avaliação cognitiva”.

O terceiro curso breve é sobre o “Estilo da APA: Normas de elaboração de referências bibliográficas” e tem por objetivo “pro-

porcionar aos formandos um conjunto de recursos teóricos e práticos que con-tribuam para o desenvol-vimento de competências de mestria no âmbito da elaboração de referências bibliográficas (American Psychological Association, 6ª edição) que contribuam para a qualidade, rigor e correção científica na rea-lização de trabalhos aca-démicos e monografias de fim de curso”. Os cursos destinam-se a profissionais, estudantes e público em ge-ral.

Cada formação tem um custo de inscrição de 10 euros para estudantes e 15 euros para o público em geral. ■

Troca de Sementes e Corantes Naturais na Covilhã

A Cidade da Covilhã acolhe pela segunda vez uma Troca de Sementes no próximo dia 22 de Fe vereiro, das 15h às 18h00, no Nú-cleo da Real Fábri ca Veiga/Centro de Inter pretação dos Lanifícios, Museu de Lanifí-cios da Universidade da Bei-ra Inte rior (UBI), organiza-do pelo Grupo de Transição da Co vilhã em colaboração com o Museu de Lanifícios e o Grupo Tribo da Estrela.

Neste evento, para além da troca tradicional de sementes da região, irá decorrer uma sessão sobre sementes autócto nes da Bei-ra Interior e um workshop de tingimento com corantes naturais.

Estará patente ao pú-

blico um herbário de plan-tas e árvores do jardim do Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto e da auto-ria dos alunos de 11ºano do Curso Técnico de Gestão do Ambiente desta escola. A troca de sementes entre os participantes irá decor rer das 15h até as 18h00, sendo que qualquer pessoa pode-rá trazer as suas se mentes (bem como estacas, bolbos, pequenas plantas...) para trocar.

Associado a este even to encontra-se uma exposi ção temporária a inaugurar no dia 3 de Abril de 2014 da autoria de Lara Mon toya Andrès, intitulada de “Co-res, Plantas e Povos”. A en-trada no evento é gratuita. ■

ANÚNCIO/EDITAL 1/2014 Implementação da Rota Moradal-Pangeia

AVISO AOS PROPRIETÁRIOS DE TERRENOS

Freguesias de: Estreito-Vilar Barroco, Sarnadas de S. Simão e Orvalho

A Grande Rota do Moradal – Pangeia, é um projeto que visa a valorização e internacionalização do património natural e arqueológico do concelho, através da sua integração no Trilho Internacional dos Apalaches.O trilho português, a ser implementado em Oleiros – nas freguesias de Estreito-Vilar Barroco, Sar-nadas de S. Simão e Orvalho, recebe o nome Rota do Moradal – Pangeia em alusão à emblemá-tica montanha quartzítica deste concelho, muito valiosa em geo e biodiversidade, assim como ao continente que existiu até há 200 milhões de anos e que reunia todos os continentes que existem atualmente.Com a introdução em Portugal do mais famoso percurso pedestre do mundo, mais precisamente em Oleiros, permite-se não só essa ligação transcontinental, numa aproximação ao mercado americano, como também se potencia a diversificação da oferta turística desta região do Geopark Naturtejo, sob os auspícios da UNESCO, apostando no turismo de natureza e no touring cultural e paisagístico.Dando diversidade à oferta de experiências ao longo do percurso e pretendendo alargar o leque de potenciais utilizadores, para além da existência de uma via de BTT, da valorização de miradouros existentes e da recuperação de trilhos antigos, o projeto contempla ainda uma escola de escalada euma Via Ferrata com 150 m, a primeira a ser implementada em Portugal.Inserindo-se na estratégia de organização e valorização dos pontos de interesse do concelho e no âmbito do projeto agregador - Rota das Montanhas de Oleiros, a Grande Rota do Moradal – Pan-geia, será um eixo turístico de características polivalentes para dar resposta aos diferentes públicos e ampliar o interesse de qualquer visitante em conhecer a região.A sua implementação requer a abertura/limpeza de pequenas “veredas” e desobstrução de passa-gem, o que inclui corte de matos existentes e pequenas desramações de árvores ou arbustos. Todos os trabalhos serão feitos por gestão moto-manual da vegetação, sendo o material sobrante incorpo-rado no solo.A previsão de início dos trabalhos é dia 1 de Março de 2014, nos locais assinalados em planta anexa. O acompanhamento dos trabalhos será feito pela Junta de Freguesia de Estreito/Vilar Barroco, pelo que qualquer outra informação adicional deverá ser obtida junto da mesma.E para constar se lavrou o presente anúncio/edital que vai ser afixado nos lugares designados por lei, na impossibilidade de contactar pessoalmente todos os proprietários.

Município de Oleiros, 10 de Fevereiro de 2014.

O Presidente da Câmara Municipal(Fernando Marques Jorge)

Anexo:

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· 12· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041

POR CRISTINA VALENTE

A Unidade de Cui-dados Continuados Inte-grados da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco (SCMCB), abre no próximo mês de maio. O anúncio foi feito durante a sessão solene das come-morações dos 500 anos, no passado domingo.

Este era um anseio de há muito, recorde-se que a unidade, pronta à cerca de ano e meio esperava o aval do governo para poder co-meçar a funcionar.

“Estas coisas não acontecem quando a gente deseja, estivemos dema-siado tempo à espera, foi um pouco penoso” con-fessa o provedor da Santa Casa de Castelo Branco, Manuel Cardoso Martins.

O facto de as insta-lações estarem prontas e não estarem a funcionar significava mensalmente um prejuízo avultado para a Instituição, que contraiu um empréstimo bancário de 2 milhões de euros, para a construção do edifício, “empréstimo que está a pagar, temos que o fazer em 15 anos, sem ter re-torno e num período em

que a conjuntura do país está muito difícil não tem sido fácil, mas estamos a cumprir” afirma Cardoso Martins provedor da Mise-ricórdia.

Para o responsável o importante agora é a Uni-dade entrar em funciona-mento.

Cardoso Martins adianta que conhecida a data de abertura, a Santa Casa com os demais parcei-ros, Ministério da Saúde e Santa Casa da Misericórdia vão determinar qual será para já a capacidade inicial da unidade, “neste momen-to não posso adiantar quan-tas camas serão de média duração e quantas serão de longa duração, só para o final do mês esses dados estarão estabelecidos”.

Recorda-se que a uni-dade foi construída para 61 camas, mas é possível, que nesta primeira fase fiquem em funcionamento apenas 51, “e depois com o tempo se chegará ao limite para que foi construída” afirma Cardoso Martins.

A abertura da Unidade de Cuidados Continuados significa também a cria-ção de postos de trabalho, “serão criados cerca de 30

novos postos de trabalho, haverá também a deslo-calização de funcionários que já estão na instituição e disponíveis para ocupar lugares na nova unidade”.

500 anos de apoio à população mais ne-cessitada

As comemorações ofi-ciais dos 500 anos da Mise-ricórdia de Castelo Branco, começaram com a celebra-ção da missa, na Sé Cate-dral, transmitida pela TVI, e celebrada pelo Bispo da Diocese D. Antonino Dias.

Na homilia D. Antoni-no destacou a atividade da Misericórdia, e os serviços que tem prestado, “à fé à cultura e à preservação do património material e imaterial Manuel Car-doso Martins, provedor da SCMCB, lembrou na sessão solene, que a ins-tituição dedicou 450 anos da sua existência à área da saúde, das pessoas mais carenciadas e aos idosos, “tendo sido até 1975 o único hospital da cidade de Castelo Branco” pas-sando a partir de então a instituição a dedicar-se aos idosos e às crianças.

Destaque

Unidade de Cuidados Continuados abre em maio

Manifestantes contestaram visita de 1º Ministro

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ti-nha a recebe-lo junto da Misericórdia de Castelo Branco algumas dezenas de manifestantes que, entre palavras de ordem e insultos, disseram con-siderar a presença do governante "uma ofensa

para a população"."Consideramos que

a vinda de ministros e deste primeiro-ministro ao distrito é uma ofensa [porque] têm feito uma política que está a em-pobrecer os trabalhado-res e a população, e que está a contribuir para a

desertificação do distri-to", explicou Luís Garra, coordenador da União dos Sindicatos de Castelo Branco e porta-voz dos manifestantes.

Luís Garra referiu ainda que "estas pessoas são 'personas non gra-tas' no distrito".■

500 anos da Misericórdia de Castelo Branco

Luís Correia lembra desertificação e envelhecimento do interior

O autarca albicas-trense aproveitou a pre-sença do Primeiro Mi-nistro para focar um dos temas que utilizou duran-te a campanha eleitoral, “discriminação positiva para o interior”.

“A sua presença, revela a necessária preo-cupação com o interior e para com os seus pro-blemas específicos, que justificam a adoção de medidas de desenvolvi-mento que coloquem o interior na agenda como

prioridade efetiva e de-finitiva da ação do es-tado” afirmou o autarca albicastrense.

Luís Correia lembra que a desertificação e o envelhecimento do país, não é já “deste ou daque-le concelho, é um proble-ma nacional”.

Recordando a impor-tância da rede de serviços sociais, não só no apoio às populações mas tam-bém em termos econó-micos, o autarca afirma que “apesar disso, não

queremos ser empur-rados para a condição de território limitado predominantemente às atividades deste sector” e lembra que o interior ambiciona também atrair mais empresas que pos-sam instalar-se em con-dições competitivas, “tão competitivas como as existentes em zonas mais industrializadas, e que os empresários possam reforçar a sua expansão para os mercados exter-nos”.■

Arranje lá maneira de ajudar os pobres

Após a sessão sole-ne, Pedro Passos Coelho visitou as instalações da Santa Casa da Miseri-córdia de Castelo Bran-co, onde pôde contactar com alguns dos idosos.

Na sala de convívio,

onde o ambiente era de festa, o 1º Ministro ouviu o apelo de uma das idosas “ajude lá os mais pobres”.

Sem se escusar ao contacto com os uten-tes, o 1º ministro lá foi

respondendo a algumas perguntas e dando al-guns esclarecimentos.

A fechar a visita, as-sinou o livro de Honra da Instituição e visitou o Museu de Arte Sa-cra.■

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Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

Unidade de Cuidados Continuados abre em maio

Tem atualmente 340 trabalhadores, que respon-dem a várias necessidades, como lares, residenciais de pessoas idosas e acamados, creches e jardins de infân-cia, centros de dia, centros de convívio, emergência social, cantina social, ser-viço de apoio domiciliário, acompanhando mais de 900 pessoas.

Manuel Lemos, Pre-sidente da União das Mi-sericórdias Portuguesas, lembrou que as misericór-dias têm sido parceiros do governo ao longo desta crise, “que hoje como à 500 anos estão ao lado do governo e dos portugue-ses que precisam para os ajudar nas suas dificulda-des”. Admitindo que as Misericórdias, “nem sem-pre são parceiros fáceis” mas acrescenta “somos leais e frontais”.

Manuel Lemos, apro-veitou para “reafirmar” a disponibilidade das miseri-córdias para participar na reforma do estado, e por isso afirma a necessidade urgente das misericórdias participarem na definição das linhas eixos e regula-mentos fundamentais, no-

meadamente nos progra-mas operacionais, “porque o país já tem demasiados pavilhões multiusos fe-chados e rotundas que não levam a parte nenhuma”.

Para o presidente da União das Misericórdias Portuguesas é preferível, “uma rede de apoio do-

miciliário, inteligente e eficaz a requalificação de equipamento dos idosos e crianças, e a recente Rede de Apoio Solidária” a ser assim, acrescenta, “têm que ser os atores da eco-nomia social e solidária os atores desses progra-mas”.■

Passos Coelho diz que é preciso mudar as politicas

para combater desertificação

Passos Coelho reite-rou que sem investimento na economia não é possí-vel desenvolver o interior do país.

“Tivemos durante muitos anos oportuni-dade de gastar muito dinheiro, supostamente para corrigir as assime-trias, entre o interior e litoral do país, levamos mais de 25 anos de poli-ticas suportadas por fun-dos europeus, em muitos aspetos essas assimetrias estenderam-se” para o Primeiro Ministro não é suficiente gastar dinheiro, afetar recursos ao investi-mento para que essas as-

simetrias desapareçam “é preciso uma estratégia diferente” afirmou Pas-sos Coelho.

“São necessárias orientações novas, que nos possam ajudar a gas-tar melhor o dinheiro. Investimentos que nos possam trazer alguma rentabilidade, para ter-mos a certeza que não gastamos o dinheiro para construir aquilo que de-pois possa exigir grandes dispêndios a conservar e recuperar, mesmo quan-do é pouco utilizado” afirmou Passos Coelho.

Para o Primeiro Mi-nistro é fundamental ter

a certeza que os investi-mentos que vão ser feitos nos próximos anos, “vai trazer emprego sustentá-vel, possa gerar recursos que fiquem, que possam ser apropriados nos ter-ritórios onde os investi-mentos são feitos”.

O novo ciclo de fi-nanciamento europeu, que se abre este ano, é para Pedro Passos Coe-lho, uma oportunidade para corrigir “alguns dos entorses” que foram per-manecendo e outros que se foram agravando com as politicas de desenvolvi-mento regional que foram sendo seguidas. ■

1º Ministro diz que é preciso mudar as politicas de combate à desertificação

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· 14· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041

POR PAULO JORGE MARQUES

A Associação de Pais e Encarregados de Educa-ção dos Alunos do Agru-pamento de Escolas de Vila de Rei solicitaram junto da Câmara Municipal apoio no sentido de serem dadas aulas de explicações

aos alunos com mais difi-culdades de aprendizagem em algumas disciplinas.

Em reunião do execu-tivo foi aprovado conceder e custear as explicações aos alunos dos 10º, 11º e 12º anos do curso profis-sional da EBI de Vila de Rei. ■

POR PAULO JORGE MARQUES

O executivo da câma-ra de Vila Rei aprovou os planos de atividades para o ano 2014 do mu-seu municipal, museu da geodesia, museu do fogo e da resina e museu da escola e ainda o plano de exposições do ano 2014 da Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.Esta decisão integra-se no seguimento da politi-ca cultural levada a cabo pelo município, tendo em conta que as entida-des referidas mostram bastante dinamismo, apresentando um con-junto diversificado de ati-vidades. Entidades estas que, no âmbito das suas funções, procedem a in-

vestigação, recolha, con-servação e divulgação do património, oferecendo a toda a comunidade, em particular aos jovens, novas e diferentes opor-tunidades de educação e formação.Entre as ações levadas a cabo refira-se as visitas guiadas aos visitantes, exposições temporárias, participação nas ativida-des comemorativas pro-postas pelo IGESPAR, nomeadamente a “Noite nos Museus”, “Dia In-ternacional dos Museus” e “Jornadas Europeias do Património”, entre outros.

Refira-se ainda a partici-pação e colaboração na planificação de ativida-

des/comemorações com os gabinetes de educa-ção, ação social, turis-

mo, desporto, ambiente, entre outros e o trabalho contínuo na divulgação e

atualização das ativida-des no site do município e no facebook.

Concurso de pintura e desenho subordinado ao tema “ Ofícios Tradi-cionais”

Pelo oitavo ano consecuti-vo, a autarquia de Vila de Rei vai realizar o concur-so de pintura e desenho, este ano subordinado ao tema “ Ofícios Tradicio-nais”. Com este evento pretende-se a divulgação e promoção do concelho e a difusão da suas potenciali-dades turísticas, culturais e etnográficas.Até à data este concurso teve excelente participa-ção, não só de Vilarregen-ses mas também de cida-dãos anónimos, que assim partem à descoberta das potencialidades do conce-lho. ■

Vila de ReiMostram dinamismo e apresentam um conjunto diversificado de atividades

Câmara aprova planos de atividades nos museus e biblioteca municipal

POR PAULO JORGE MARQUES

A Junta de Freguesia da Fundada já iniciou as obras de recuperação do moinho da Várzea da Arrifana, na Ribeira do Bostelim. O ob-jetivo passa por recuperá-lo e pô-lo a funcionar, para as-sim conservar um patrimó-nio. Os mais jovens podem ter contato com este enge-nho, que pode receber visi-tas pedagógicas e outras. O facto de se encontrar no percurso pedestre "A Rota do Bostelim" e ser possível a sua recuperação, foram fatores que pesaram nesta decisão. AS récitas obtidas com a venda do livro editado pela

Junta de Freguesia., "Fun-dada a Riqueza de um Pa-trimónio", vão custear os

trabalhos.As obras já começaram, com a recuperação do te-

lhado, colocação de nova cobertura e limpezas no in-terior. ■

Junta de Freguesia da Fundada

Moinho da Várzea da Arrifana recuperado

Assembleia Municipal elege representantes nas entidades externasPOR PAULO JORGE MARQUES

A Assembleia Munici-pal de Vila de Rei procedeu à eleição dos membros des-te órgão para diversas enti-dades externas.

O presidente da Junta de Freguesia de Vila de Rei, João Bernardino é o repre-sentante de todas as juntas de freguesia do concelho que participou no Congres-

so da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Já os representantes na Comunidade Intermu-nicipal do Médio Tejo são Paulo Brito, Carlos Nunes e Carla Sarmento.

Paulo Brito (presiden-te da mesa da Assembleia Municipal) representou também a AM no congres-so da Associação Nacional de Municípios.■

Reuniões do executivo

Câmara concede aulas de explicações

Associação da Borda da Ribeira, Louriceira e Marmoural apoiadaPOR PAULO JORGE MARQUES

O executivo camarário aprovou também por unani-midade conceder um apoio no valor de 600 euros à

Associação Desportiva, Re-creativa e Cultural da Bor-da da Ribeira, Louriceira e Marmoural. O objetivo e proceder a obras de manu-tenção do recinto de festas.■

Associação dos Bombeiros de Vila de Rei recebe apoioPOR PAULO JORGE MARQUES

A Associação dos Bombeiros de Vila de Rei vai receber um apoio camarário de 150 euros

para ajudar nas despesas respeitantes ao Conse-lho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses , a realizar no concelho de Vila de Rei. ■

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Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 15·OleirosFazer face às mais variadas situações

Câmara Municipal de Oleiros apoia instituições do concelhoPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Oleiros, em reunião do executivo do dia 24 de ja-neiro, aprovou a atribuição de verbas a três instituições do concelho: Centro Social de Cambas (no valor de 10.000 euros), Associação Recreativa Amigos da Car-dosa - ARAC (no valor de 1.500 euros) e Agrupamen-to de Escolas Padre Antó-nio de Andrade – AEPAA, neste último caso, 1.039,40 euros para a realização de obras e ainda os encargos com alojamento e alimen-tação de alguns convida-dos de uma palestra a reali-zar no mês de abril.

A atribuição destas verbas às instituições em causa prende-se com a necessidade de apoio fi-

nanceiro requerido pelas mesmas, de forma a fazer face às mais variadas situa-ções. Este é o caso da obra do Centro de Dia de Cam-bas, com quem a autarquia irá celebrar um protocolo; da publicação de um bo-

letim cultural contendo o estudo e a divulgação de documentação histórica, arqueológica e botânica da região, no caso da ARAC e por último, no caso do AEPAA, da reparação das paredes exteriores de um

dos blocos da Escola Padre António de Andrade e do apoio à palestra comemo-rativa do nascimento do Padre António de Andra-de, a realizar pelo Agrupa-mento no próximo dia 28 de abril. ■

POR PAULO JORGE MARQUES

Casa da Cultura promove tarde de teatro

Na zona central da povoação

Aldeia do Xisto de Álvaro com Internet GratuitaPOR PAULO JORGE MARQUES

Com o objetivo de do-tar a Aldeia do Xisto de Álvaro com as novas Tec-nologias de Informação e Comunicação e no ano em que se assinalam os 500 anos da atribuição do Foral Manuelino àquela villa (outrora sede de con-celho), a Junta de Fregue-sia de Álvaro implemen-tou um serviço de Internet por Wireless (Wi-Fi) na zona central da povoação. Este serviço já se encon-tra em funcionamento e os equipamentos situam--se junto ao edifício-sede daquela autarquia. Neste momento está em fase experimental a extensão da rede Wireless até à Praia Fluvial de Álvaro, uma solução a pensar nos muitos veraneantes que procuram aquele destino e que reforça a aposta no Turismo, enquanto vetor de desenvolvimento de Álvaro.

A internet será total-mente grátis e com tráfe-go ilimitado, pois o custo deste serviço resumiu-se

única e exclusivamente à aquisição dos equipamen-tos. Aquela autarquia gos-taria que os utilizadores da rede fizessem uma po-lítica de utilização respon-sável, ou seja, sem down-loads, pois para além de uma grande parte deles ser ilegal, estes podem criar problemas de rede, dimi-nuindo consideravelmente a velocidade para os res-tantes utilizadores. Desta

forma, a Junta de Fregue-sia de Álvaro não se res-ponsabiliza por eventuais quebras ou cortes na rede Wireless ou por um even-tual não acesso em alguns pontos daquela villa. Do mesmo modo, aquela au-tarquia reserva o direito de a qualquer momento limitar o acesso à rede, se a utilização da mesma se tornar abusiva.

A internet vai ser

colocada inicialmente com nome de Utilizador (Alvaro_Aldeia_Xisto) e Password (aldeiaalva-ro), podendo mais tarde ser colocada em funcio-namentos sem qualquer limite de acesso. Caso al-gum utilizador não consi-ga aceder à internet Wire-less, a Junta de Freguesia de Álvaro disponibiliza-se ainda a ajudar no que for possível. ■

Prestará cuidados básicos de saúde ao nível do apoio domiciliário

Unidade Móvel de Saúde em Oleiros

O município de Olei-ros pretende reforçar o apoio social às famílias do concelho. Uma das medi-das passa pela criação de uma Unidade Móvel de Saúde.

Na área da Saúde, para além de apoios vários em situações de deficiência e dependência e na aquisição e/ou locação de equipa-mento e material de ajuda técnica destinado a indiví-duos que se encontrem em situação económica precá-ria (cujo agregado familiar possua rendimentos per capita iguais ou inferiores ao Valor do Indexante dos

Apoios Sociais), uma medi-da importante será a dispo-nibilização de uma Unida-de Móvel de Saúde, a qual prestará cuidados básicos de saúde ao nível do apoio domiciliário a doentes com dificuldades de locomoção ou com necessidade de in-tervenção urgente.

Essa unidade móvel será composta por uma via-tura devidamente equipada e tripulada por um moto-rista e um enfermeiro que entre as suas diversas in-cumbências, assumirá um apoio próximo ao paciente na preparação da medica-ção prescrita. ■

Vai ter lugar no dia 23 de fevereiro, pelas 16 ho-ras, no auditório da Casa da Cultura, mais uma peça de teatro a cargo de funcionários e utilizadores desta instituição. Depois de alguns meses de inter-regno e do acolhimento de novos apoiantes, o grupo volta a reunir-se aos se-rões para a construção do guião da peça, respetivos cenários e realização de ensaios.

O acontecimento pre-tende, através da comédia, assinalar as comemora-ções do Dia Internacional da Língua Materna, cele-brado a 21 de fevereiro.

A peça de teatro que se exibe, ‘Escritos em Por-tuguês: Bilhetes de Identi-dade’, refere-se a uma Ter-túlia Lusitana que conta com a presença de ilustres figuras do mundo literário

português, desde a escrita à argumentação cinema-tográfica ou às composi-ções musicais, as quais se apresentam caricaturadas. Este é o caso de Miguel Sousa Tavares, Rui Mas-sena, Ruben Alves, Ma-nuel Alegre, José Rodri-gues dos Santos e Walter Hugo Mãe.

Segundo os guionis-tas, “o facto de Ricardo Araújo Pereira (o modera-dor do encontro) ter convi-dado para o efeito apenas autores do sexo masculi-no, será um assunto que irá gerar alguma polémica e manifestações de boicote à tertúlia”. Na ordem de trabalhos irão debater-se assuntos relevantes que se prendem com a Literatura Portuguesa, como é o caso do acordo ortográfico, a iliteracia e os direitos de autor, entre outros. ■

7.º Passeio turístico de TT Pinhal Total dia 22 de fevereiro

A Associação Pinhal Total vai promover no pró-ximo dia 22 de fevereiro, sábado, a sétima edição do passeio turístico de todo-o--terreno, este ano alusivo à celebração do Ano Interna-cional da Agricultura Fa-

miliar. Os interessados em obter mais informações so-bre o passeio, deverão con-sultar o website da associa-ção em www.pinhaltotal.com. Inscrições no website ou através do número 969 044 123. ■

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· 16· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041Proença-a-Nova

Aniversário do núcleo museológico comemorado com oficina de pintura e espetáculo

POR PAULO JORGE MARQUES

Não foram apenas as cores e linhas do artista, mas o próprio mestre a dar dicas a quem quis dei-tar mãos à obra. A assina-lar o primeiro aniversário do núcleo museológico que reúne 75 peças da sua autoria, em Sobreira For-mosa, o pintor Ribeiro Farinha participou numa oficina destinada a pes-soas de todas as idades e

improvisou duas peque-nas telas. O programa co-memorativo incluiu, além da oficina de pintura, um concerto com o “Loco Trio” e declamação de poemas de autores portu-gueses.

A tarde de temporal não assustou o público e cerca de meia centena de pessoas participaram na tarde cultural no espaço, que reúne quadros e es-culturas doados por Ribei-

ro Farinha. O programa iniciou-se com a oficina de pintura, em que cada participante recebeu uma tela e materiais, escolhen-do ainda um excerto de um quadro do artista para trabalhar e usar como re-ferência. As atividades fo-ram sendo acompanhadas e o autor explicou algu-mas das técnicas que usa para criar formas e man-chas de cor.

As artes, a natureza

tão presente na pintura de Ribeiro Farinha e te-máticas universais como o amor e o homem foram abordadas pela antiga professora e investigadora Maria de Lurdes Barata (Milola) no conjunto de poemas que escolheu de-clamar, incluindo alguns da autoria do artista. À poesia juntou-se a música, num encontro invulgar de instrumentos – clarinete, acordeão e flauta trans-

versal – promovido pelo “Loco Trio”. Do jazz às sonoridades clássicas, os temas escolhidos delicia-ram a plateia.

Além de abrir portas a grupos sempre que há marcações, designada-mente visitas escolares, o Espaço Ribeiro Farinha está aberto aos domingos, entre as 14 e as 18 ho-ras. O edifício em que o núcleo museológico está instalado foi no passado

escola primária e naque-las mesmas salas Ribeiro Farinha esteve sentado como aluno. “Foi aqui que aprendi as primeiras letras”, recordou ontem, enquanto decorria a ofici-na de pintura. Nascido na aldeia do xisto de Figuei-ra, José Ribeiro Farinha expôs em mais de uma dezena de países e con-ta com diversos prémios e distinções ao longo de meio século de carreira. ■

Música e pintura no Espaço Ribeiro Farinha

Programa “Cão de gado” protege rebanhos dos ataques dos lobosPOR PAULO JORGE MARQUES

Promovido pela Casa da Ti Augusta, a tertúlia “o Lobo Visita a Aldeia” marcou o encerramento da exposição do Grupo Lobo, na aldeia de xisto da Fi-gueira.

Sílvia Ribeiro, técnica do Grupo Lobo, responsá-vel pela implementação do Programa Cão de Gado, falou da preservação do lobo, da intervenção da as-sociação e da experiência de campo. No final aconte-ceu uma visita guiada pela aldeia de xisto.

O Programa supra-citado consiste em dotar os rebanhos de gado, nas zonas onde existem lobos, com cães que guardam os rebanhos e protegem-nos dos ataques dos lobos. As-

sim, com o gado protegido, a população dessas zonas evitar usar técnicas como o envenenamento para combater o lobo que mui-tas vezes preda as cabeças de gado. . Uma excelente ideia, diga-se, que já está a dar frutos com a expan-são da população de canis lupus(lobo).

Estes cães, de raças na-cionais, protegem o gado de predadores como lobos, linces e raposas. São muito eficazes na sua função, não sendo animais de condu-ção de gado, mas apenas de defesa, não atacam nem perturbam o gado. Ani-mais de grande porte fa-zem frente aos predadores, acompanham o rebanho como sendo a sua família. São desde tenra idade inte-grados em rebanhos.

Sofia Ribeiro abordou também as causas da re-gressão do lobo e as estra-tégias de conservação do mesmo. Como cauda dessa regressão referiu os ata-

ques aos rebanhos e a falta de presas naturais, javalis e veados. Assim, tendo ani-mais nos rebanhos disponí-veis, ataca-os. Em relação à situação atual do lobo,

abunda na região norte do país, tendo tendência para se expandir para o Cen-tro, à media que também aumentam as suas presas naturais. Relembre-se que

em 1920, o lobo estendia--se por toda a Península Ibérica, desde o algarve, Alentejo e mesmo próxi-mo de Lisboa. Na década de 70 começou a escassear e refugiou-se nos pontos mais altos, nas zonas de montanha.

Hoje o lobo está pro-tegido por lei: não se pode caçar, expor ou ter em ca-tiveiro.

No caso do ataque a um rebanho, no norte do país, há um grupo de vi-gilantes da natureza que fazem o levantamento dos prejuízos causados. Se se confirma que o lobo foi o responsável pelos ataques, pagam-se os prejuízos.

Sofia Ribeiro diz que hoje os pastores e a popula-ção que convive com lobo já são mais tolerantes. ■

Lobo está novamente em expansão

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Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

POR PAULO JORGE MARQUES

Plano de Atividades do municípioDiversas requalificações e beneficiações para 2014POR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal da Sertã tem em Plano de Atividades para este ano de 2014 diversas obras e inter-venções, nomeadamente os arranjos e conservação de diversos jardins-de-in-fância do concelho, bem como em escolas básicas e no centro escolar da Sertã; construção de um espaço para formação profissio-nal; reconversão de edifí-cios destinados a espaços museológicos; beneficia-ção dos pavilhões desporti-vos da Sertã e de Cernache do Bonjardim; investimen-to no parque radical, insta-lado na margem esquerda da Ribeira da Sertã; remo-delação dos equipamentos em parques infantis; am-pliação do ginásio munici-pal e reconversão da escola do Outeiro da Lagoa para habitação de emergência.

A nível e urbanismo, pretende-se o arranjo da

zona envolvente da igreja matriz de Cernache; re-qualificações em Chão da Forca e Venda da Pedra; requalificação urbanística do Largo do Município , com regeneração urbana; projeto de realinhamen-to do trânsito na zona da Fonte da Boneca; requalifi-cação do espaço da antiga Casa Guimarães; requalifi-cação da rua 5 de Outubro e da avenida Ângelo Hen-riques Vidigal ; requalifica-ção da Praça da Repúbli-

ca; revitalização da praça de táxis em Cernache do bonjardim; arranjo urba-nístico junto ao pavilhão desportivo e lar do Caste-lo; requalificação da Rua do Viriato, bem como do Monte de Nossa Senhora da Confiança; arranjo da envolvente à capela de São Facundo; ligação da rua Dr. Pedro Matos Neves e a Escola Básica da Sertã.

Na área do saneamen-to, estão previstas diversas intervenções, nomeada-

mente em Pombas e Al-deia, incluindo construção da ETAR; em Outeiro da Lagoa; entre a APPA-CDM-Mougueira e o Ca-sal Cerejeiro; na sede de freguesia do Marmeleiro; em Milheirós; na Roda da Estrada e zona envolvente; em Alcobia e Calvaria; no Robalo e entre Vale Corti-ço e Alto da Carreira. Já na Rua do Viriato vai ser remodelada a rede de sa-neamento.

Outras intervenções passam pela ampliação do quartel dos bombeiros voluntários da Sertã; aber-tura e conservação de es-tradões florestais e pontos de água.

No abastecimento de água vão ser beneficiadas diversas localidades: Vale da Ursa, Brejo da Correia; bem como a remodelação das redes já existentes em cCsal do Calvo, Valongo, rua 5 de Outubro, Rua do Viriato e Moita-Barrocas.■

Escola Profissional da Sertã

Alunas do curso técnico auxiliar de saúde realizaram visita de estudo a Coimbra

No âmbito da disci-plina de Saúde lecionada pelo Enfermeiro Amílcar Carvalho e Higiene e Segu-rança nos Cuidados Gerais, pelo Enfermeiro Olímpio Baía, as turmas G-12/15 e G-13/16 do Curso Téc-nico Auxiliar de Saúde realizaram no passado dia 17, uma visita à exposição temática sobre SIDA no Hall das HUC/CHUC, ao Centro de Prevenção e Tra-tamento do Trauma Psico-génico, assistiram a uma palestra sobre o tabagismo na Fundação Portuguesa do Pulmão, e visitaram a Lavandaria e Roupa-ria do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC).

Um dos objetivos da visita, “foi identificar o percurso, o contexto de cuidados e tratamento da pessoa com SIDA ao longo

dos últimos anos; conhe-cer as respostas clínicas do Centro de Prevenção e Tratamento do Trauma Psicogénico”.

Pretende-se também “identificar as tarefas exe-cutadas pelo Técnicos Au-xiliares de Saúde” e ainda,

a sensibilização para a pro-blemática do tabagismo, tal como as suas consequên-cias.

Durante a visita os alu-nos tiveram oportunidade de assistir à palestra sobre o tabagismo e efetuar uma visita ao Centro de Preven-

ção e Tratamento do Trau-ma Psicogénico, no Sobral Cid, ação interativa e de grande interesse inscrita na abordagem da violência, maus tratos e negligência, inserida no módulo “Cui-dados de Saúde a Pessoas mais Vulneráveis”. ■

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Fevereiro mês do Desporto no CEFAS

O mês de fevereiro no Centro de Estudos e For-mação Avançada da Ser-tã tem sido dedicado ao desenvolvimento de um Ciclo de Conferências na área do Desporto, com vista à divulgação da Pós--Graduação em “Desporto Ativo e Turismo de Lazer”, que pretende iniciar breve-mente. Na primeira sessão, dedicada ao Turismo de Lazer, estiveram presentes dois oradores de renome, que contam com um cur-

rículo e experiência profis-sional na organização de grandes eventos nacionais e internacionais relacionados com o Desporto. Com uma plateia atenta e interessada, Carlos Silvério, docente da ESECS de Leiria, e Nuno Ribeiro, gestor da empresa “Realizar”, puderam par-tilhar a sua experiência e sensibilidade para a neces-sidade de cada vez mais, se aproveitar a rentabilidade dos recursos turísticos lo-cais. ■

HidroCarnaval

A Piscina Municipal da Sertã volta a receber o “HidroCarnaval”, desta feita a 28 de fevereiro, a partir das 20 horas. A qua-dra carnavalesca vai ser as-sinalada, à semelhança de

anos anteriores, com uma mega aula de hidroginás-tica e hidrodeep, recheada de movimento, novas co-reografias onde não falta-rão surpresas, animação e exercício físico. ■

Page 18: Edição nº 1041

· 18· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Na sua difícil desloca-ção à Póvoa de Varzim, a equipa fundanense viria a alcançar uma brilhante vi-tória perante um adversário que nunca facilitou.

Numa partida bastante amarelada (6 cartões ama-relos) e dois vermelhos, para Couto e Noé Pardo, a arbitragem não esteve bem.

Vitória justa da turma do Fundão, que assinalou neste jogo mais uma boa exibição. ■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação Des-portiva Albipesca acaba de comemorar o seu 20º aniversário, efeméride as-sinalada com um almoço entre os seus associados. "Estes anos representam a história da nossa coleti-vidade, em que os nossos pescadores, com o desapa-recimento do antigo clu-be, têm vindo a desenvol-ver, através da vertente da pesca desportiva", revelou Manuel Damas, presidente da Albipesca.

Atualmente com 45 associados, a associação, está no bom caminho nos vários campeonatos que

tem participado, a nível nacional e em Espanha. "Temos participado em vários torneios, sempre com sucesso, fator que nos apraz registar", subli-nha o dirigente. "Somos

em conjunto com a Casa do Benfica em Castelo Branco, os únicos clubes federados, pormenor bas-tante importante para a divulgação da pesca des-portiva", reitera.■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Na primeira jornada do campeonato distrital de Ju-niores, o Desportivo de C.B., com ambição de lutar pelo primeiro lugar, entrou deter-minado em cumprir a sua obrigação de vencer o jogo, e se o ímpeto inicial foi trava-do pela equipa do Proença--a-Nova, a partir dos 25 mi-nutos, altura em que surge o primeiro golo, por André Simão, tudo se tornou mais complexo para os visitantes. André Simão, ainda antes do intervalo, viria a bisar, Kikas a fazer o terceiro da tarde, e Eduardo Lourenço a con-cretizar um penalti que seria o 4-0, resultado com que se

chegou a intervalo.No reatamento a ten-

dência foi a mesma, com algum desperdício por parte

dos da casa, que ainda assim, novamente por Simão e Ki-kas, dilatariam um resultado que se manteve até ao final. ■

Desporto

Distritais de Futsal

Cariense CB Oleiros LadoeiroCB Belmonte Proença-a-Nova CP FerroAlcaria Carvalhal FormosoPenamacorense

111110111111101110

Jgs Pts3025201713121192

13ª Jornada - 1/3/2014CB Belmonte - Carvalhal Formoso Penamacorense -CarienseCP

Ferro - LadoeiroAlcaria - Proença-a-Nova

12ª Jornada - 15/2/2014Carvalhal Formoso 3-4 CP Ferro Proença-a-Nova 6-6 Belmonte

Ladoeiro 5-5 CB OleirosCariense 6-2 Alcaria

Nacional de Futsal1ªDivisão

Sporting SC Braga BenficaLeões Porto Salvo Boavista AD Fundão Belenenses Rio Ave ModicusCascais Póvoa Futsal Académica SL Olivais Vila Verde

1919191919191919191919191919

Jgs Pts504847412925242119181815149

17ª Jornada - 1/3/2014

19ª Jornada - 15/2/2014Sporting 10-1 Vila Verde

Póvoa Futsal 1-2 AD Fundão Académica 1-5 Rio Ave Belenenses 3-6 SC Braga Modicus 2-5 Boavistaeo

SL Olivais 3-4 Leões Porto SalvoBenfica 4-2 Cascais

123456789

1011121314

Nacional de Futsal3ªDivisão-Série C 13/14

B. Boa Esperança Olho MarinhoAlhadenseEléctrico MTBA Retaxo Quiaios Caldas GR Vilaverdense Os Patos GARECUS São Bento Belhó

15151514151515141515141515

Jgs Pts3736292928282019161312120

17ª Jornada - 1/3/2014

123456789

10111213

123456789

São Bento -GR VilaverdenseRetaxo - Eléctrico

Os Patos - GARECUSB. Boa Esperança -Caldas

Quiaios- Belhó Olho Marinho - Alhadense

16ª Jornada - 15/2/2014

Belhó 1-2 Olho Marinho Eléctrico 4-1 Os Patos

MTBA 7-0 Quiaios GR Vilaverdense 4-7Retaxo

GARECUS 1-5 B. Boa Esperança Alhadense 2-4 São Bento

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão - Série CVilaverdense 4 Retaxo 7

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Excelente vitória da equipa do Retaxo nesta sua deslocação a Vila Ver-de, tendo dominando a partida, num recinto onde

as dificuldades são habi-tuais. Com uma boa exibi-ção, a turma do concelho de Castelo Branco, soube gerir bem a bola, conquis-tando uma preciosa vitó-ria. ■

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão - Série CGarecus 1 Boa Esperança 5

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa de Caste-lo Branco nesta sua des-locação a Pombal, para defrontar a turma do Ga-recus, conseguiu graças a uma boa exibição, vencer

os locais por um resultado concludente, que não deixa margem para dúvidas. Com jogadores bastante expe-rientes, os albicastrenses, ao arrecadarem mais três pon-tos, continuam a manter a liderança da sua série. ■

SC Braga - Sporting Rio Ave - ModicusCascais - SL OlivaisVilaVerde-Benfica

Belenenses - Póvoa FutsalBoavista - AD Fundão

Leões Porto Salvo - Académica

Albipesca comemora 20º aniversário

Juniores/Desportivo C.B. 6 Proença-a-Nova 0Vitória incontestável da melhor equipa

Parque Urbano da Zona de Lazer

Desportivo C.B:Diogo MarquesDiogo RechenaZé João João FonsecaGabriel BritoGonçalo SequeiraZé RobaloJoão MiguelEduardo LourençoKikasAndré SimãoTreinador – Francisco Pires

Arbitragem:João Rafael; João Marques e Nuno Filipe;

Proença-a-Nova:DamasDavidBernardoDanielJoãoMiguelPedroJúlioRúbenRicardoRodrigoTreinador – Nuno Alves

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Excelente vitória da equipa albicastrense que neste jogo, demonstrou toda a sua qualidade técni-ca, onde pontuam alguns

atletas com nível acentua-do. O resultado final de 16-12 não deixa margem para dúvidas, frente a um adversário valoroso, por-menor que ainda valorizou mais a vitória da ADA. ■

ADA 16 Batalha 12AndebolCampeonato Nacional de Infantis

Equipa da ADA

FutsalLiga Sportzone – 19ª Jornada

Póvoa Futsal 1 AD Fundão 2

Page 19: Edição nº 1041

Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

Benfica CB

Árbitro: Luís CatitaAuxiliares: Vasco Guedelha e Gonçalo Brálio (AF Évora)

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, João Afonso, João Rui, Fábio Brito (67, Ricardo Sousa), Tomás, Samarra, Guilherme (72, Vasco Guerra), Patas Moreno, Amoreirinha e MarocasTreinador: Ricardo AntónioMarcador: Guilherme (72)Cartão amarelo: Patas Moreno (39) e Amoreirinha (47 e 62)Cartão vermelho: Amoreirinha (62)Miguel Vaz, diretor, recebeu ordem de expulsão

CD Mafra 1

Estádio Municipal de Castelo Branco

Mafra: Godinho, João Pedro, Baixinho, Tiago Costa, Tuga (76, Yang Tan), Bonifácio, Anicet, Tiago Rente (63, Eduardo), Leo (72, Luís Tavares), Alisson e Hugo Monteiro.Treinador: Elói ZeferinoMarcador: Tiago Costa (33)Cartão amarelo: Tiago Costa (13), Tuga (37), João Pedro (49) e Bonifácio (70 e 78)Cartão vermelho: Bonifácio (78)

1

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Bastante público pre-sente no Vale do Romeiro para assistir ao jogo inau-gural da segunda fase do Campeonato Nacional de Séniores. Os visitantes que vinham rotulados de uma boa equipa, sem ter sofrido o sabor amargo da derrota ao longo da primeira fase da prova, demonstraram neste en-contro a sua qualidade técnica, começando a par-tida a abrir as hostilidades aos locais, chegando mes-mo a causar alguns cala-frios a Hidalgo, que teve de interferir com duas ex-celente defesas para evitar o pior, nomeadamente nos primeiros 20 minutos do jogo. A partir desta altura, os encarnados da capital da Beira Baixa, assenta-ram o seu jogo, trocando bem a bola, mas sem que a concretização fosse uma realidade. Ao minuto 33, Tiago Costa, inaugurou o marcador, com um remate bastane oportuno batendo

o guardião albicastrense. Ainda antes do intervalo, Patas Moreno, num rema-te bastante forte, fora da área, mereceu por parte do guarda-redes, Godi-nho, a defesa da tarde, num lance espetacular.

Para a etapa comple-mentar, o Benfica e Cas-telo Branco, foi a melhor equipa em campo, domi-nando o seu adversário, e procurando afincadamen-te o golo do empate. No

entanto, aos 62 minutos, Amoreirinha viu pela se-gunda vez o cartão ama-relo, e o consequente ver-melho. Mesmo reduzido a 10 elementos, os donos da casa continuaram na senda do ataque, pelo que sem surpresa, Guilherme, ao minuto 72, viria a em-patar a marcha do marca-dor, repondo a justiça no resultado. Bonifácio aos 78 minutos, por tentar ilu-dir o árbitro, na área local,

fazendo-se à falta, viria a receber o segundo cartão amarelo, e a ser expulso do terreno. Caminhava--se para o final, a emoção crescia, pairando a incer-teza no resultado final. Quando faltavam cinco minutos para o final do tempo regulamentar, o ár-bitro, ignorou uma clara grande penalidade contra o Mafra, apesar dos pro-testos dos jogadores e dos adeptos da casa, lance que

de certa maneira, man-chou o seu trabalho, que vinha sendo regular. ■

Penalti por marcar contra os visitantes

1213131312131313131313

Jgs Pts313025221916131311106

Campeonato Distrital

Vit. Sernache Alcains Proença-a-Nova Atalaia do Campo AD Estação ARC Oleiros Vila Velha de Ródão Teixosense Ac. Fundão Belmonte Pedrogão

123456789

1011

15ª Jornada 23/2/2014ARC Oleiros - Belmonte

ADC Proença-a-Nova -TeixosenseAlcains - Atalaia do Campo

Vila Velha de Ródão -Vit. SernachePedrogão - AD Estação

14ª Jornada 9/2/2014A.do Campo 4-3 Vila V. de Ródão

Ac. Fundão 1-1 ARC OleirosBelmonte 0-3 ADC Proença-a-Nova

Teixosense 0-2 AlcainsVit. Sernache 7-0 Pedrogão

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Pampilhosa AD NogueirenseTourizense Sourense Naval Águias do Moradal Manteigas Carapinheirense

1713131211111010

Jgs Pts11111111

2ª Jornada - 23/2/2014Carapinheirense - Naval

Águias do Moradal -ManteigasTourizense - Pampilhosa

AD Nogueirense - Sourense

12345678

1ª Jornada - 16/2/2014Manteigas 1-0 Carapinheirense

Pampilhosa 3-1 Águias do Moradal Sourense 2-0 Tourizense

Naval 1-1 AD Nogueirense

Campeonato Nacional Seniores - Série E - Zona Sul

U. Leiria Sertanense PinhalnovenseMafra Oriental Benf.C.Branco Ferreiras Loures

11111111

Jgs Pts31111110

2ª Jornada - 23/2/2014

Pinhalnovense 1-1 Oriental Loures 0-2 U. Leiria

Benf.C.Branco1-1MafraFerreiras 06/04 16:00 Sertanense

1ª Jornada - 16/2/2014

U. Leiria -Ferreiras Mafra - Loures

Oriental - Benf.C.BrancoSertanense - Pinhalnovense

12345678

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Campeonato Nacional Seniores - 2ª Fase

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Campeonato Nacional Seniores - Fase de Manutenção

Pampilhosa 3 Águias do Moradal 1POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Estreito foi derrotada por 3-1 na sua deslocação ao terreno do Pampilhosa do Botão, num jogo que apesar de oferecer uma boa réplica, não foi o suficiente para construir

um resultado positivo. No entanto, dado tratar-se do primeiro jogo desta fase, ainda há muito campeona-to para disputar, pelo que o emblema do concelho de Oleiros, poderá acertar nos próximo encontros que tem pela frente. ■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Em mais um jornada do Campeonato Distrital de Infantis - Nível B, to-dos aqueles que se deslo-caram à Zona de Lazer de Castelo Branco puderam assistir a um jogo bastante interessante entre duas boas equipas. A equipa da casa entrou a mandar no jogo, praticando um futebol bas-tante agradável e criando várias situações de golo. Os jovens da Covilhã iam resis-tindo como podiam, mas o domínio era tão acentuado

que foi sem surpresa que o Benfica e Castelo Branco chegou ao intervalo a ven-cer por 3-0. Para a 2ª parte, e quando se esperava que o jogo estivesse resolvido, a equipa da Estação reagiu de forma surpreendente e muito positiva. Sem nunca desistir, começou a pres-sionar mais o adversário, e conseguiu fazer um golo. Aproveitando alguma in-tranquilidade dos atletas da casa, continuou ao ataque e marcou mais dois golos co-locando o resultado em 3-3. Estava relançado o jogo.

A partir daqui o Benfica e Castelo Branco serenou, puxou dos galões e partiu para um final de jogo muito forte tendo marcado mais 3 golos chegando ao 6-3 final. Pelo caminho houve ainda tempo para os da casa desperdiçarem uma grande penalidade e mais algumas boas oportunidades de golo. Boa propaganda do futebol de formação num jogo com uma vitória inquestioná-vel da equipa da casa, mas onde se deve destacar a ex-celente reação dos jovens da Covilhã. ■

Campeonato Distrital de Infantis - Nível BBenfica e Castelo Branco 6 AD Estação 3Excelente jogo

Sertanense 1 Ferreiras 1

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Serta-nense que logo aos três minutos sofreu o primeiro golo, rapidamente assen-tou o seu jogo, passando ao ataque, viria a empatar

a marcha do marcador ao minuto 20, com um tento apontado por Rafael Sil-veira.

A segunda parte, re-gistou um certo equilíbrio, com os algarvios a suster o maior ímpeto dos locais. ■

Page 20: Edição nº 1041

· 20· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Livros & Leituras

Delírio

Género: Romance EróticoTradutor: Ana Cunha RibeiroN.º de páginas: 408PVP: 16,60€

Gabe, Jace e Ash: três dos homens mais ricos e mais poderosos do país. Estão habituados a conseguir tudo aqui-lo que querem. Tudo mesmo.

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Sertã – Casa da CulturaDia 23 às 15 horas

“O Gato das Botas” é um musical para toda a famí-lia, adaptado do célebre con-to infantil de Charles Per-rault, que narra as aventuras de um estranho gato herda-do por um jovem camponês.

Sem saber ao certo o que fazer com o gato, o jo-vem camponês acaba por descobrir que, além de usar umas botas fantásticas, o gato possui capacidade de improvisação. Através de um plano mirabolante, o gato vai tentar fazer com que o cam-ponês case com uma prince-sa. Mas, para isso, terá que enfrente o conselheiro do Rei que pretende ficar com o trono… Com produção da Vivonstage, esta peça prome-te animar miúdos e graúdos.

“O Gato das Botas” sobe ao palco da Casa da Cultura da Sertã no próxi-mo dia 23 de fevereiro, às 15 horas.

Recorde-se que a Câ-mara Municipal da Sertã promove espetáculos de teatro para toda a família,

no último domingo de cada mês, na Casa da Cultura da Sertã. No âmbito da campa-nha “Cultura Solidária”, os espetadores desta peça serão convidados a contribuir com bens alimentares, tratando--se assim da “entrada soli-dária”.

Os bens alimentares en-tregues ajudarão a minimi-zar as dificuldades socioeco-nómicas de algumas famílias do Concelho. A contribuição é facultativa.

Teatro “O Gato das Botas”

Maya BanksMaya Banks, autora

best-seller do New York Times é uma das grandes pioneiras do movimento de

ficção erótica. Com mais de cinquenta títulos publicados, Maya Banks é adorada pelos fãs. A

Trilogia Sem fôlego é o seu mais recente projeto e está a criar sensação em todo o mundo.

Depois de Obsessão chega agora Delírio, o segundo volume da trilogia Sem Fôlego.Foi sempre tudo jogo e diversão, até que alguém se apaixonou...

Castelo Branco - 102-100 Galeria de ArteAté 12 de abril

Está patente em Castelo Branco, na 102-100 Galeria de Arte a exposição de José Loureiro, Tampo.

Porque acontece com fre-quência um lápis ultrapassar os limites da folha de papel sobre a qual desenhamos. A superfície em volta vai ficando raiada de marcas e borrões e um universo elementar come-ça a surgir no tampo sobre o qual desenhamos.

A exposição "Tampo" compõe-se de 35 desenhos de 33x 25cm e de 6 dese-nhos de 56x 76cm, todos de

2013. Linhas difusas e eva-nescentes vão em missão de reconhecimento de um lugar. Deslocam-se no vazio branco da folha de papel e desviam--se quando encontram algum obstáculo. Evitam o contacto físico, mas o rasto que deixam fica gravado para sempre nes-se lugar, dotando-o de coorde-nadas e de um sentido. Estabe-lecem ligações límpidas, sem interferências, entre planos de cor recortados com a máxima nitidez. A comunicação faz-se através do éter, deixando todo o ruído de lado.

José Loureiro apresenta "Tampo"

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 21 às 14.30 e às 21:30

Este ator é um criativo e abraçou a causa da dife-rença. Ele revela a gran-diosidade das coisas na sua simplicidade. A comédia e a pantomina oscilam entre a anarquia infantil e o char-me do artista Vaudeville.

Ele luta contra a per-versidade de objetos inani-mados, com um ambiente sonoro kitsch e um sorriso na cara que passa a insegu-rança no momento seguin-te.

Os seus espetáculos

são de uma simplicidade desconcertante, em que o público não consegue tirar os olhos da personagem nem por um minuto.

Gregor Wollny teatro gestual

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 22 às 21:30

A Glenn Miller Orchestra não deixa morrer a memó-ria e a herança musical do grande trombonista norte--americano desaparecido em 1944. A Glenn Miller Orchestra continua a encantar nos seus espetáculos com os grandes sucessos, Moonli-

ght Serenade, In The Mood, Tuxedo Junction ou Chat-tanooga Choo Choo. Ray McVay dirige cerca de 20 talentosos músicos e canto-res nesta Big Band que em duas horas de espetáculo, como num estalar de dedos, nos faz recuar até aos anos trinta.

Noites Azuladas com Glenn Miller Orchestra

Covilhã - Loja Ponto JÁAté 28 de fevereiro

Na Loja Ponto Já da Covilhã está patente ao pú-blico, até ao dia 28 de Fe-vereiro, uma exposição de artesanato urbano.

Trata-se de uma mos-tra de peças de artesanato de Sofia Prata, cuja origina-lidade reside na utilização de um simples fecho éclair. Um fecho que se transfor-ma numa carteira, numa

mochila, num porta-moe-das; num estojo ou bolsa para telemóvel.

A exposição denomi-nada “As Carteiras da So-fia” ganha especial beleza com a diversidade de cores, feitios e formatos existen-tes. São peças muito úteis para o dia-a-dia pois são le-ves, laváveis, ocupam pou-co espaço e estão na moda.

Artesanato urbano por Sofia Prata

Passatempo - Glenn Miller OrchestraGanhe um dos 3 bilhetes simples que temos para oferecer,

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Page 21: Edição nº 1041

Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 21·LazerAr

Água

Terra

Fogo

Carneiro

Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade. Amor: Os ciúmes não o levam a lado algum, te-nha confiança na pessoa que tem a seu lado. Viva o presente com confiança!Saúde: Cuidado com a diabetes, não coma mui-tos doces.Dinheiro: Momento propício para fazer um in-vestimento mais sério.Números da Semana: 15, 20, 24, 36, 45, 49.Pensamento positivo: Tenho coragem e determi-nação, por isso venço os momentos difíceis!

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: A Imperatriz, que signifi-ca Realização. Amor: O amor espera por si. Saiba estar à sua altura. Que o amor esteja sempre no seu co-ração!Saúde: Tendência para dores de barriga.Dinheiro: Efetuará bons negócios.Números da Semana: 7, 22, 23, 28, 33, 39.Pensamento positivo: Eu sei que consigo rea-lizar os meus projetos, acredito em mim!

21/1 a 19/2Carta Dominante: o Sol, que significa Proteção e Germinação. Amor: O amor e o carinho reinarão na sua relação afetiva. Que tudo o que é belo seja atraído para jun-to de si!Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados depressi-vos.Dinheiro: Sem problemas neste campo da sua vida.Números da Semana: 8, 9, 20, 24, 26, 33.Pensamento positivo: Os meus sonhos dão bons frutos, porque eu cultivo-os com Esperança e Amor.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Dis-cussão, Negociação Difícil. Amor: Poderá reconciliar-se com uma pessoa com quem já não fala há alguns anos. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida!Saúde: Sistema nervoso alterado. Pense positi-vo. Dinheiro: Tudo correrá dentro da normalida-de, se souber argumentar.Números da Semana: 1, 4, 13, 24, 28, 29.Pensamento positivo: resolvo as discussões através do diálogo honesto e sincero.

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez.Amor: Não deixe que a rotina perturbe a sua relação afetiva. Tenha a ousadia de sonhar!Saúde: Cuidado com o consumo excessivo de doces.Dinheiro: Não gaste mais do que aquilo que realmente pode.Números da Semana: 5, 9, 17, 20, 39, 49.Pensamento positivo: Acredito nos meus so-nhos, por isso corro atrás deles!

Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal.Amor: Os defeitos também fazem parte da nossa personalidade, não espere encontrar al-guém perfeito. Descubra a imensa força e co-ragem que traz dentro de si!Saúde: Poderá sofrer algumas dores de cabeça.Dinheiro: Nada o preocupará. Números da Semana: 10, 20, 24, 27, 29, 36.Pensamento positivo: Esforço-me todos os dias por ser uma pessoa mais feliz.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada. Amor: Não sinta saudades daquilo que não vi-veu. Pense nos momentos lindos que teve na sua infância. Que o futuro lhe seja risonho!Saúde: Poderá sofrer de uma quebra de tensão, tenha cuidado!Dinheiro: A impulsividade poderá causar al-guns estragos na sua conta bancária.Números da Semana: 5, 15, 26, 29, 38, 39.Pensamento positivo: Vejo o futuro como uma viagem maravilhosa que irei fazer.

Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Re-flexão, Novidades.Amor: As brincadeiras serão uma constante na sua relação afetiva. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido!Saúde: Não deixe que a irresponsabilidade afete a sua saúde, e procure com maior regularidade o médico.Dinheiro: Cuidado com os gastos inesperados.Números da Semana: 18, 19, 17, 12, 26, 38.Pensamento positivo: Sou cuidadoso comigo mes-mo, penso duas vezes para não me precipitar.

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Con-clusão.Amor: Deixe de lado o orgulho e dê o braço a tor-cer. Seja honesto consigo próprio, não tenha receio de reconhecer os seus erros e traçar novas rotas de vida.Saúde: Possíveis dores musculares, sem motivo apa-rente.Dinheiro: Se gastar em demasia, poderá não ter di-nheiro para pagar as contas que tem certas.Números da Semana: 4, 9, 15, 19, 36, 48.Pensamento positivo: Esforço-me por concluir tudo o que começo.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: O Mágico, que significa Ha-bilidade. Amor: Aproveite os momentos com a família pois dar-lhe-ão um grande bem-estar emocional. Viva de uma forma sábia.Saúde: Faça um retiro que lhe proporcione bem--estar físico e emocional.Dinheiro: Tenha presente a situação de crise em que se vive.Números da Semana: 25, 31, 32, 39, 42, 43.Pensamento positivo: Eu sou capaz de criar as oportunidades certas para mim!

Carta Dominante: A Estrela, que significa Proteção, Luz. Amor: Dê mais atenção aos seus familiares mais próximos. Reúna a sua família com o propósito de falarem sobre os problemas que vos preocupam.Saúde: Tudo correrá dentro dos parâmetros normais.Dinheiro: Nada de preocupante acontecerá.Números da Semana: 5, 6, 18, 22, 31, 34.Pensamento positivo: Acredito que há uma estrela que olha por mim!

Carta Dominante: A Lua, que significa Falsas Ilu-sões. Amor: Não esconda os sentimentos, partilhe as suas dúvidas e receios com a pessoa amada. Que a luz da sua alma ilumine todos os que você ama!Saúde: Não deixe que o stress e a tensão o conduzam a desequilíbrios.Dinheiro: Não aposte em investimentos de risco.Números da Semana: 8, 19, 22, 26, 31, 39. Pensamento positivo: Sou mais prudente para não me iludir.

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· 22· Povo da Beira • 18 de fevereiro de 2014 • Edição 1041Lazer

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Depois de 12 minutos junte o bacalhau e deixe cozer. Retire as batatas sem cozerem muito, para que não fiquem muito moles, passe-as por pão ralado e frite até ficarem douradas. Depois do bacalhau cozido, tire-lhe as peles e separa-se em lascas largas e direitinhas, passam-se por manteiga a ferver, até aloirarem. Entretanto, prepare o molho, derretendo a manteiga num tacho pequeno, junte a farinha e mexa bem, junte o leite quente, aos poucos e mexendo bem. Retire do lume, junte o sumo de limão, bata as gemas e incorpore-as. Disponha as batatas numa travessa, colocando o bacalhau ao lado, regando-o com o molho por cima.

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2 - Nas montanhas altas habitoE muita gente divirto.Queimo por ser tão friaSe me tocas até te arrepias.

1 -Borboleta

2 - Neve

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Edição 1041 • 18 de fevereiro de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CARLOS VALE *

Quem semeia ventos… POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

O Descoroçoado

POR CRISTINA GRANADA

Cultura e hábitos culturais

O que é o agronegócio? Diz a Wilkipedia: “Agronegócio é o con-

junto das operações financeiras relacionadas com a agricultura, pecuária ou actividades econó-micas afins. Costuma dividir-se em três partes: num primeiro grupo, são incluídas todas as actividades que digam respeito à economia rural (pequenos, médios, grandes produtores); numa fase seguinte, o agrone-gócio agrupa igualmente os chamados insumos (a exemplo dos fabricantes de fertilizantes químicos, dos fabricantes de maquinaria agrícola ou dos produtores de sementes trans-génicas); num 3.º patamar, o campo de operações corres-ponde igualmente a uma rede comercial alimentada por gru-pos empresariais transportado-ras, intermediários e vendedo-res ao público das existências em “stoK”– nomeadamente, grandes supermercados ou os bancos alimentares”.

Como o leitor já deduziu, são negócios chorudos, de alta rentabilidade. Claro, que ne-gócios de grande envergadura, nos tempos que correm, estão nas mãos das poderosas multi-nacionais. É que, a um só tem-po, o neocapitalismo vai des-montando as empresas estatais e lançando ou expandindo as bases de uma sociedade auto-ritária e de exploração do ho-mem pelo homem. Basta ver o que por cá se passa. Tudo o que dá lucro é oferecido aos priva-dos do costume. Sim sim, tem razão caro leitor, por cá e por todo o mundo. É uma estra-tégia global, que preocupa or-ganizações e técnicos da área, também a FAO, organismo da ONU que trata dos problemas relacionados com a fome, por serem extremamente comple-xos e levantados à escala glo-bal, e também, relacionados com os direitos humanos.

Os canais National Geo-gráfic, Odisseia, por vezes, a

RTP, têm vindo a exibir docu-mentários de vários pontos do mundo, com imagens terrivel-mente chocantes e desumanas, que denunciam comportamen-tos verdadeiramente crimino-sos, resultantes da prática de trabalhos forçados.

Em 2013, durante 9 me-ses, o jornalista Benjamin Skin-ner e a sua equipa investigaram em plantações de palmeiras na Indonésia as condições la-borais deploráveis, indignas e desumanas a que estão sujeitos trabalhadores e crianças. Os trabalhadores nas monocultu-ras da empresa malaia KLK foram atraídos com falsas pro-messas, roubaram-lhes passa-portes e documentos, e obriga-ram-nos ao trabalho forçado. A Bloomberg Businessweek dedi-cou um artigo ao tema.

Já em 2010, a organi-zação ambiental Rainforest Action Newport, acusou o Grupo KLK e os seus clientes de graves violações dos direitos humanos. Com 200 mil hecta-res de plantação, a KLK é a nú-mero 5 do mundo na produção de óleo de palma. Empresas ocidentais como a Cargill com-pram aos donos dos escravos. Só a Cargill comprou 27 mil toneladas de óleo de palma da KLK. Por outro lado, a mul-tinacional americana abaste-ce os grandes produtores de alimentos Nestlé, Kellogg´s e Unilever, bem como a indústria de biodiesel com óleo de palma importado. Assim, os produtos do trabalho escravo, também chegam às nossas mesas ou aos tanques de produção das mar-garinas, dos cereais matinais, dos cremes de chocolate e do biodiesel.

Um outro documentário revelou imagens de uma pro-priedade de 14 mil hectares no Quénia, totalmente dedicada ao cultivo de chá e pertencente à Unilever, que é acusada da prática de trabalhos forçados. Outra acusação tem a ver com

a violação de mulheres traba-lhadoras. As imagens revelam a existência de uma pequena cidade no interior da sua área, com habitações de tamanho aceitável, já bastante degrada-das, completamente cercadas por uma alta e bem construí-da vedação de arame-farpado. Quanto às acusações de que são alvo, colocadas pelos en-viados da organização ambien-tal Rainforest Action Newport, o delegado da multinacional, que até então, tinha mostrado toda a disponibilidade e simpa-tia para responder às pergun-tas, ainda para louvar os esfor-ços realizados na preservação da fauna existente na área, todavia, mostrou-se completa-mente indisponível para tecer qualquer comentário sobre as acusações.

Entretanto, os mais ricos do globo intensificam a com-pra de milhões de hectares por tudo o que é sítio. O agronegó-cio baseado no esgotamento dos recursos naturais assim o exige. Além do Quénia e Indo-nésia, outros povos são vítimas da gula das multinacionais do agronegócio, incluindo o tra-balho forçado. Países como, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, India, Tanzânia, Ma-lawi, também são alvo destas práticas abomináveis. Cerca de metade das terras produtivas da UE já foram compradas por grandes capitais com raízes nos EUA, na China, Médio Orien-te ou nas gigantescas reservas financeiras da especulação. Até a Ucrânia vendeu as suas terras negras. O Brasil é hoje, o maior exportador mundial de matéria-prima alimentar e de sementes modificadas. Contu-do, a agricultura brasileira está dominada pelas grandes trans-nacionais que comercializam 90% dos alimentos em todo o mundo. E, no Brasil, existe tra-balho escravo…

Creio valer a pena voltar ao tema.

Descoroçoado -- desani-mado; sem coragem, desalentado. Foi com

esta “filosófica” expressão, que o ex-líder socialista, José Sócrates, numa recente “apa-rição” pública, defendeu a tese de que já terá acabado o tradicional consenso europeu entre o centro direita e o centro esquerda e por isso a esquerda terá de dizer "não" à lideran-ça "exclusiva" da Alemanha na União Europeia. Acusou ainda o atual Governo de ser "capataz" de Berlim… e curio-samente, manifestou-se "desco-roçoado" com a linha política seguida pelo chefe de Estado francês, François Hollande! E logo aqui muita coisa se pode-ria dizer. Em primeiro lugar, se o atual Governo é o “capataz” de Berlim, então Sócrates foi a “governanta” de Merkel, pois todos certamente se recordarão da tão criticada subserviência deste à líder alemã, numa altu-ra em que nem sequer havia ne-nhum acordo da “troika” para cumprir! Em segundo lugar, a coerência e manutenção da palavra, é algo de “extraordiná-rio” em Sócrates. É que aquan-do da vitória de Hollande, este passou a ser olhado como um semi-deus aos olhos do Partido Socialista e principalmente por António Seguro, que na falta de ganhar quaisquer eleições, resolveu praticar o seu melhor estilo de “emplastro” e tudo fez para aparecer em fotos ao lado do então vitorioso Hollande! Mas, azares da vida… agora que Hollande começou a cair em desgraça, (previsível face à irrealidade das promessas que lhe deram a vitória), o PS já se tenta paulatinamente afastar dele, quiçá com medo de contágio por ter estado tão perto! Mas, e porquê esta re-pentina aparição de Sócrates, para além dos comentários na RTP com cada vez menos au-diência? Simples! Aproximam--se as eleições europeias e o

PS arrisca-se a não capitalizar minimamente o “desgaste” do atual Governo. E isto simples-mente por ter um líder que não está “à altura do campeonato”, nem uma equipa, nem uma ideia ou uma linha da política que pretende levar a cabo além--fronteiras! Apenas pede a vi-tória, sem dizer como ou para quê! Só que entre “paredes” socialistas o “para quê” de uma derrota ou não expressiva vitó-ria socialista nas “europeias” significa a desculpa perfeita para irradiar Seguro da lide-rança. Uma oposição quer-se forte mas credível, com ideias alternativas concretas e quanti-ficáveis. Colaborante ou intran-sigente, conforme as situações ou os assuntos em causa. Ora isto é diametralmente oposto à “oposição” socialista vigente! Se é certo de que o papel de Seguro seria sempre um pou-co inglório, por representar a liderança de um Partido que deixou o país na bancarrota (o que logo à partida lhe retiraria credibilidade em ideias que propusesse), também é certo de que poderia ter tentado um “descolar” com o passado, tentando ao mesmo tempo ganhar respeito e credibilidade se colaborasse com o Governo na resolução da situação criada pelo seu Partido! Mas não… Seguro optou sempre por uma oposição cega, surda e muda, que sempre se limitou a “ser contra” o que quer que fosse, completamente vazia de ideias ou propostas, apenas optando por demagogias baratas ou se-guidismo “populucho”! Talvez precisamente por isso, Sócrates diz ter “a maior expectativa sobre o posicionamento do PS nas eleições europeias”…

O Governo, por seu lado, conseguiu em dois anos e meio, cumprir mais de 400 medidas de reforma, a uma média de três por semana e Portugal é na atualidade já considerado pelo mundo como um exem-

plo de crescimento económico ao nível das exportações e do turismo, para além de que, in-clusive, o programa cautelar se mostra cada vez mais desneces-sário! E tudo isto sem a menor colaboração do maior partido da oposição! E isso para Se-guro é “mau” a dobrar! É que Governo e oposição, podem (e devem) ter desacordo em muitas matérias, mas acima de tudo, devem conseguir, tendo em conta a realidade atual, fa-zer concessões para haver um entendimento conjunto, uma vez que a perceção do exterior relativamente a Portugal seria assim muito melhor. Curioso é que não é só Sócrates a sentir-se “descoroçoado” com a atual liderança PS… Até já o coor-denador do Bloco de Esquerda garantiu recentemente que não irá aceitar nenhuma convergên-cia à esquerda que possa con-duzir António José Seguro ao poder! Também numa análise muito crítica à atual prestação de Seguro, o socialista Carlos César diz não se rever no rumo que tem sido seguido, apesar de ter votado em Seguro no últi-mo congresso e afirma que as eleições europeias “vão aferir da credibilidade do PS”, sendo que o partido deve ter um resul-tado expressivo, caso contrário deve ser reaberta a questão da liderança. Afirma ainda que o PS tem sido “demasiado opo-nente e pouco proponente”, considerando que “o Partido Socialista não deve pensar que não se pode sentar à mesma mesa com um partido por cau-sa dos valores desse partido, deve fazê-lo com base na defesa dos seus valores”. Ou seja, até Socialistas de relevo acham um erro crasso não haver colabora-ção entre as partes! Parece que só Seguro não entende isso… Assim, facilmente se conclui que, se algum dia ele hipoteti-camente formasse um Gover-no…quem ficaria “descoroçoa-do” seriamos todos nós!

Toda a gente tem cultura. Todos nós fazemos op-ções culturais. Os hábitos

culturais que adquirimos são, frequentemente, influenciados pelo meio em que nascemos, crescemos e nos desenvolvemos.

Se nos habituarmos a ler, se a leitura for valorizada por quem nos educa, se os livros estiverem ao nosso alcance, em bibliotecas, em livrarias (com custos acessíveis), etc., ganha-remos hábitos de leitura, com muita probabilidade. Se os au-diovisuais forem o elemento cultural que marcar mais abun-dantemente a nossa infância, o mais provável é que seja esse o veículo cultural que iremos privilegiar. Se nos habituarmos sobretudo à televisão, ou à rá-dio, ou à internet, aos jornais, aos museus, aos espetáculos de dança, teatro, circo, música de todo o tipo, banda filarmónica,

rancho folclórico … etc., etc., serão esses, ou algum desses canais, que irão marcar o nosso universo cultural.

A cultura tem custos? Sim! Tem custos económicos, um es-petáculo de música, de teatro, de dança, um filme, um livro, uma telenovela, um jogo mul-timédia para consolas ou para computador … têm custos. Al-guém vende, alguém compra. Os objetos culturais são todos iguais? Não! Mas também não irei aqui dizer o que é melhor e o que é pior! Numa sociedade plural devemos poder ter acesso a tudo. Devemos poder escolher o que melhor nos completa.

Quando moramos numa Cidade, numa Vila, numa Al-deia e se nessa Cidade, Vila ou Aldeia houver museus, deve-mos visitá-los todos, frequen-temente, porque estão à mão, porque foram construídos e são

mantidos com bastante esforço de dinheiros públicos, porque têm sempre matéria cultural à nossa espera para enriquecer o nosso saber. Ninguém nasce ensinado e ninguém sabe tudo, portanto devemos procurar aprender sempre mais e os lo-cais de cultura que existem nas nossas áreas de residência são bons veículos de aprendizagem. Se houver cinema, de acordo com os gostos, devemos apro-veitar e ir ao cinema. Se hou-ver teatro devemos ir ao teatro, se houver música devemos ir também, se houver dança … etc. Se não formos, perdemos a oportunidade de aprender algo mais, como também perdemos o direito de dizer “nunca cá há nada” – porque não correspon-derá à realidade. Enfim, cada um faz as escolhas que quer. Es-tou convencida, para mais, que só aprende quem quer, só dá

sugestões – para isto ou aquilo – quem está interessado em co-laborar construtivamente. Isto é, pode haver uma oferta cultural muito abundante e ainda assim haver pessoas que não se reve-jam na oferta disponível. Então, sensato seria que, quem tivesse outros interesses, contactasse quem faz a programação para lhe pedir algo mais próximo dos seus gostos. Já passámos por isso, já nos aconteceu rever a programação cultural para coincidir um pouco mais com as diferentes correntes e dife-rentes sensibilidades e sabemos que há sempre possibilidade de conciliar. O que não se conse-

gue mudar é o desinteresse ou o “botabaixismo”, isso fica por conta de quem o pratica.

Concluindo, apesar de es-tarmos no interior, num país que passa, como o resto do mundo, por condicionantes económicas dramáticas, temos nas nossas localidades os mais variados lugares de cultura que talvez ainda não tenhamos (alguns) descoberto. Nas escolas o esfor-ço é feito pelos professores que levam os meninos e meninas, nas famílias compete aos pais fazerem o resto. Sim, compete às famílias partilharem o esfor-ço educacional dos seus filhos. E sei que muitas famílias o fa-

zem, porque eu também tenho família e sempre o fiz. E termi-no com um exemplo magnífico que sucedeu muito recentemen-te: uma mãe que gosta do “Ler a Dois”, que se continua a fazer mensalmente na biblioteca de Castelo Branco, veio ter connos-co e perguntou se seria possível fazê-lo na nossa freguesia. “Cla-ro que sim, aceita participar em regime de voluntariado?” … Ela disse que sim. Vamos acertar tudo e começar. Isto é Cultura. E não passa de uma migalha, mas o retorno será gigantesco. Bem-haja a quem continua a fazer o esforço de manter a cul-tura ao alcance de todos.

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