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entre MARGENS 12 DE AGOSTO DE 2010 N.º 444 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 PUB Incêndios: o que vem por aí, pode ser ainda pior Bombeiros de Vila das Aves já apagaram mais fogos este ano, do que em todo o ano de 2009 CALENDÁRIO DE FUTEBOL 2010/2011 COM ESTE JORNAL Disponível apenas para assinantes O ENTRE MARGENS VAI DE FÉRIAS. REGRESSA EM SETEMBRO Boas férias a todos os nossos leitores Tirsense empata com Vitória de Guimarães O Futebol Clube Tirsense empa- tou a duas bolas com o Vitória de Guimarães, em mais um jogo de preparação da 2ª Divisão B, que teve lugar no Estádio Abel Alves de Figueiredo, em Santo Tirso, na última terça-feira. Pág. 14 Os fogos não têm dado descan- so às corporações de bombeiros. Só durante o mês de julho, os incên- dios deixaram a mancha florestal do concelho de Santo Tirso, bem mais pobre. A culpa é, na maioria das vezes, humana. Negligência ou não, o facto é que todos sofremos com isso e o pior, diz Pedro Magalhães, pode estar para chegar. Pág.s 8 e9 Tradições reavivadas REPORTAGEM | PÁGINAS 4 E 5

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  • entreMARGENS12 DE AGOSTO DE 2010 N.º 444DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

    Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

    PUBIncêndios: o que vem poraí, pode ser ainda piorBombeiros de Vila das Aves já apagaram mais fogoseste ano, do que em todo o ano de 2009

    CALENDÁRIO DEFUTEBOL 2010/2011COM ESTE JORNALDisponível apenaspara assinantes

    O ENTRE MARGENSVAI DE FÉRIAS.REGRESSA EM SETEMBROBoas férias a todosos nossos leitores

    Tirsense empatacom Vitóriade GuimarãesO Futebol Clube Tirsense empa-tou a duas bolas com o Vitória deGuimarães, em mais um jogo depreparação da 2ª Divisão B, queteve lugar no Estádio Abel Alvesde Figueiredo, em Santo Tirso, naúltima terça-feira. Pág. 14

    Os fogos não têm dado descan-so às corporações de bombeiros.Só durante o mês de julho, os incên-dios deixaram a mancha florestaldo concelho de Santo Tirso, bem

    mais pobre. A culpa é, na maioria dasvezes, humana. Negligência ou não,o facto é que todos sofremos comisso e o pior, diz Pedro Magalhães,pode estar para chegar. Pág.s 8 e9

    TradiçõesreavivadasREPORTAGEM | PÁGINAS 4 E 5

  • 252 110 340

    KIND OF BLUE

    “Kind of Blue”, é possivelmente omais importante registo de jazz desempre. A 22 de abril de 1959terminavam as gravações, no 30thStreet, em Nova Iorque, daqueleque seria um dos maiores êxitoscomerciais de sempre na históriado jazz. Mais de 50 anos depois,continuam a espalhar-se as notasmusicais desta “espécie de azul”.

    A liderar o álbum está o nomemaior do jazz: Miles Davis. A com-pletá-lo aparece um brilhante sex-teto de nomes não menos impor-tantes: John Coltrane, Bill Evans,Julian Cabbonball, Jimmy Cobb,Paul Chambers e Wynton Nelly.

    Trata-se de um álbum que revo-lucionou a música em geral e quenão está confinado apenas ao esti-lo “jazzístico”, muitas vezes de difí-cil empatia com o público menospermeável a estas sonoridades.

    “So what” é talvez a música maismediática do álbum, mas “All Blues”,“Blue Green” ou “Freddie Freeloa-der” trazem um conjunto de sono-ridades e ambiências que as tornamsensíveis aos ouvidos do público.

    Por altura do 50º aniversáriodo álbum, foi lançado o “Kind ofBlue: Legacy Edition” que contémo álbum original, gravações alter-nativas, sequências de estúdio, umDVD com material inédito e umdocumentário com pormenoressobre a gravação. “Kind of Blue”é um álbum imprescindível emqualquer discografia, sem ele, qual-quer prateleira ficaria órfã. ||||||

    Envie-nos a sua sugestão para oseguinte endereço eletrónico:[email protected]

    Sugestão doleitor

    Roteiro - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão

    FIM DE SEMANA Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

    Dia Internacional da JuventudeVizela. Fórum. Sessões grátis de cinemapara jovens dos 12 aos 25 anos, hoje, dia12 de agosto.

    Para assinalar o Dia Internacionalda Juventude, a Câmara Munici-pal de Vizela vai promover ses-sões de cinema completamentegrátis nos Cinemas Zon Lusomun-do do Fórum Vizela para jovensdos 12 aos 25 anos. “Saga Twi-light: Eclipse”, “Príncipe da Pérsia:As Areias do Tempo” e “Ela éDemais para Mim” são os filmesselecionados, para ver “de borla”,hoje, 12 de Agosto.

    Festas em Honra de Nossa Senhoradas DoresTrofa. Parque Parque Nossa Senhora dasDores, até dia 24 de agosto.

    Na Trofa, já decorrem as Festasem Honra de Nossa Senhora dasDores e este ano, entre outrosconvidados musicais, destaquepara a presença de Marco Paulo,no dia 20. Mas até lá, muito hápara ver e ouvir no Parque NossaSenhora das Dores. No próximosábado, por exemplo, por volta das

    22 horas, realiza-se uma grandeSerenata de Fados de Coimbra. Nodia 15 de Agosto, também às 22horas, a atenção vai para a músi-ca popular com a actuação do gru-po trofense Sons e Cantares doAve. O folclore estará em grandeno dia 19, num serão que vai jun-tar as Lavradeiras de Pedroso deVila Nova de Gaia, o Rancho Fol-clórico da Casa do Povo de Serze-delo, o Rancho Folclórico da Re-gião de Ovar e o Rancho Folcló-rico de Zebreiros de Gondo-mar.O dia 20 fica então por conta deMarco Paulo, com espetáculo mar-cado para as 22 horas. Programacompleto em www.mun-trofa.pt/

    Cinema em Noites de VerãoGuimarães, Largo da Oliveira. Às 3ª, 4ª e5ª feiras de agosto. Sessões às 22 horas.

    Mais uma edição do “Cinema emNoites de Verão” organizada peloCineclube de Guimarães. Hoje,dia 12, é exibido “Alice no país dasmaravilhas” de Tim Burton, comJohnny Depp e Helena BonhamCarter . Na terça-feira, dia 17, é avez de “Um lugar para viver”; a mais

    recente realização de Sam Men-des. Pedro Almodóvar chega nodia 18 com “Abraços Desfeitos”,mais uma vez com Penélope Cruze na quinta, dia 19, passa o filme“UP – Altamente” de Pete Docter eBob Peterson. Até ao final do mêsserão ainda exibidos os filmes“Uma noite atribulada” de ShawnLevy (dia 24); “Sacanas sem lei”de Quentin Tarantino (dia 25) e,a fechar, “Casablanca”, um clássi-co de Michael Curtiz (dia 26).

    Exposição. Espaços: interpretaçãodo real e do imaginárioFamalicão. Biblioteca Municipal CamiloCastelo Branco. Até dia 31 de agosto. De-senhos e ilustrações de José Almeida

    José Manuel Araújo de Almeida,natural de Riba d’Ave, estudou ar-quitetura na Faculdade de Arqui-tectura da Universidade do Porto.Na pintura tem particular interes-se pelo estudo/desenvolvimentode temas relacionados com a re-presentação abstrata de espaçosarquitetónicos, com recurso ao ri-gor da geometria. Iniciou-se, maistarde, na ilustração e BD infantil. ||||||

    ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

    O que visitar

    Muitos arrumam as malas e rumampara fora das fronteiras do país, masoutros escolhem o mês de agosto pararegressar a casa. Trazem filhos, mari-dos, mulheres ou simplesmente ami-gos. E entre um ou outro pulinho àpraia, quem quiser conhecer melhoro concelho de Santo Tirso tem aquialgumas sugestões.

    Na freguesia de Agrela recomen-da-se uma visita à Quinta das Pan-tanas, onde se ergue um templo Baptis-ta; se resolver ir a Água Longa e lheapetecer uma tarde a jogar golfe, omelhor local é o Vale Pisão; em Bur-gães é obrigatória uma tarde no Par-que Urbano da Rabada para ver asesculturas contemporâneas, descan-sar e aproveitar a natureza; se passarpela freguesia da Lama, recomenda-se uma visita à laranjeira do Adro daIgreja Antiga de São Miguel da Lama,que foi a segunda espécie de laran-jeira a ser plantada em Portugal, e échamada de a “avó das laranjeiras dePortugal”; em Lamelas, recomenda-seuma visita à Casa de Santa Eulália;em Monte Córdova, é obrigatório vi-

    sitar o Castro do Monte Padrão e fa-zer um piquenique no Monte da As-sunção; em Rebordões o melhor ro-teiro irá levar o visitante a conhecero ateliê do artesanato de Delfim Sá;na Reguenga impõem-se uma visita àCasa da Ameixoeira e à Casa daQuinta; em Roriz, visita-se o mosteirode Santa Escolástica, prova-se as es-pecialidades claustrais e segue-se atéao mosteiro de Singeverga para ver oquadro de Tintoretto, beber um licore terminar a tarde a visitar o museude Borboletas; em Santa Cristina doCouto, de dia deve-se visitar a mag-nânima Casa e Quinta de Dinis deCima e à noite ir dançar na mais fa-mosa discoteca do concelho, a Pedrado Couto; em Santo Tirso, sugerimosa visita noturna aos muitos bares ecafés do Largo Coronel Baptista Co-elho; em São Tomé de Negrelos, valea pena ver os azulejos na entrada daQuinta de Quintão; e para terminarem Vila das Aves é obrigatório ir as-sistir a um jogo do Clube Desportivodas Aves e fazer uma visita ao Cen-tro Cultural de Vila das Aves. ||||

    Pelos caminhos deSanto Tirso

  • Alunos mostramtrabalhos finais

    SEXTA, DIA 13 SÁBADO, DIA 14 DOMINGO, DIA 15Céu limpo. Vento moderado.Máx. 28º / min. 17º

    Céu limpo. Vento moderado.Máx. 28º / min. 19º

    Céu limpo. Vento moderado.Máx. 30º / min. 19º

    A boca de uma mulher nunca tira férias(provérbio crioulo)

    A inauguração aconteceu napassada sexta-feira, mas a ex-posição fica patente no Mu-seu Municipal Abade Pedrosa,em Santo Tirso até 26 de Se-tembro. “Final-mente” foi o no-me escolhido para esta mostraque dará a conhecer o traba-lho dos alunos finalistas da Fa-culdade de Belas Artes da Uni-versidade do Porto.

    A mostra integrará os me-lhores trabalhos realizados du-rante o último ano de cursopor 12 artistas na área da pin-tura. São eles: Ana Trabulo (comum registo autobiográfico decoleccionismo intimista e obses-sivo); Carlos Mensil (desafian-do a ilusão das manchas, ma-nipula-nos a ponto de nãosabermos o que é o suporte e oque é o representado); Ferreirade Almeida (num compromis-so de sobrepor camada emcima de camada, procura a ex-periência viva da surpresa emcontraste com a contemplaçãoem quietude de um objecto fi-nal, depósito de múltiplas me-mórias de cor); Isabel Ferrão(também sobrepõe camadas,mas deixa-nos privar e contem-plar as histórias surgidas nosdiversos derrames da tinta); LuísPereira (como alquimista queesquece o seu ofício, fixa-se noencanto plástico dos fluidoscoloridos que tira do crisol edistribui pelos diversos supor-tes, esfregando, arrastando, pin-gando); Luís Rocha (obcecadopela figura de um corpo e o

    EXPOSIÇÃO “FINAL-MENTE” PARA VER NOMUSEU MUNICIPAL ABADE PEDROSA, EM SANTOTIRSO, EM TEMPO DE FÉRIAS. A MOSTRA REUNETRABALHOS DE PINTURA DE MAIS DE UMADEZENA DE ALUNOS FINALISTAS DA FACULDADEDE BELAS ARTES DO PORTO

    Exposição . Santo Tirso

    No que a sugestões de fim de semanadiz respeito, o destaque, desta vez, é obvio:os “Orelha Negra” para ouvir amanhã,dia 13, e Rita Redshoes no sábado. Ouseja, os cabeça-de-cartaz do ST Culterraque começa esta quinta-feira e se pro-longa até ao próximo domingo.

    Organizado conjuntamente pelo Gru-po ST Culterra (selecção musical e esco-lha das actividades) e pela Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso (patrocínio e dis-po-nibilização do espaço), o IV FestivalMulticultural de Santo Tirso reúne emduas noites as suas principais apostasmusicais. Contudo, do festival não cons-tam apenas concertos. Programadas es-tão também várias actividades cénicas (te-atro e poesia), desportivas (aeróbica e yoga)e radicais (torre de saltos, escalada, slidee rapel). Pelo meio haverá oficinas paracrianças e famílias e durante os quatrodias do festival estará patente ao público

    prazer de figurar, a ponto de acada toque de tinta na tela dei-xar a mancha ficar); Luísa G.Costa (arriscando a música, compartituras de tinta dá-nos ban-das vibrantes de cor); MariaLoureiro (tendo o azul comofundo, quer oferecer-nos o des-vario fugaz do devaneio figu-rado da viagem); Rita Pinto(com excessos de matéria queultrapassam e desconstroem oscorpos, oferece-nos, por anti-nomia, a angústia dos desertos,o vazio); Tiago Doliveira (como pé na tábua e o resto domundo que se descola a todoo momento e se espalha nummar de impressões); Vânia Co-elho (mudando de escala cres-ce desconstruindo um mundode rigor, transformando um de-talhe numa paisagem); e VeraNogueira (corroendo a maté-ria, construiu mundos, mapas,continentes, ilhas). Os comen-tários, colocados entre parênte-sis, são de Fernando Pinto Coe-lho, docente da cadeira de pro-jeto - Pintura de Belas Artes. ||||||

    EXPOSIÇÃO: FINAL-MENTEMuseu Municipal Abade Pedrosa. Horário:terça a sexta: 9h00 - 17h00 / sábados,domingos: 14h00 - 18h00. Encerra àssegundas e feriados nacionais.Morada: rua Unisco Godiniz, 100. 4780 - 373Santo Tirso. Tel. 252 830400.

    Ferreira de Almeida, Isa-bel Ferrão, Tiago Doli-

    veira, Luís Pereira eMaria Loureiro são al-

    guns dos artistas repre-sentados nesta mostra

    uma “feira alternativa”. O festival, de resto,começa com teatro: a partir das 21h30de hoje, dia 12, o grupo de teatro ama-dor de Santo Tirso “Os quatro ventos” apre-senta a peça “O Cerejal” de A. Tchekhov.

    Para os responsáveis do ST-Culterra, ofestival vai ser uma festa “não só pelocartaz que apresenta” como vai permitir,durante quatro dias, transformar SantoTirso na capital da música, da literatura,da prática desportiva e do lazer”. A apos-ta dos organizadores passa, igualmente,pela aposta em bandas de Santo Tirso,de que são exemplo as atuações este anodos “Falei por Falar” e NINE22 (ver edi-ção anterior do Entre Margens, página12). Já o presidente da autarquia, CastroFernandes, espera que o evento consiga“a adesão massiva dos munícipes” porque“também é preciso servir as pessoas comcultura e lazer e não só com trabalho”. Epara isso, há que sublinhar que não se

    paga nada para assistir aos concertos.Amanhã, para além dos Orelha Ne-

    gra, sobem ao palco do ST Culterra os“Tornados” os “Mu”, os “Karrossel” e osjá referidos “NINE22”. Para sábado es-tão agendados os concertos dos “TiguanaBibles”, de B-Fachada, de Noiserv e dos“Falei por Falar”, para além, naturalmentede Rita Redshoes.

    Para os amantes do folclore, a tardede domigo é-lhes particularmente dedi-cada. No âmbito deste ST Culterra apre-sentam-se em palco o Rancho Etnográficode Santa Maria de Negrelos (Roriz), oGrupo Infantil e Juvenil da Ermida, oGrupo Etnográfico das Aves e o RacnhoFolclórico de Santiago de Rebordões. ||||||

    Do pop/rock ao folclore, à borla,no Parque da Rabada

    FESTIVAL ST CULTERRABurgães. Parque Urbano da Rabada. Dias 12, 13, 14 e 15 deagosto. Concertos com início às 21h30, excepto no domingo,cujas as atuações de folclore começam às 15 horas.Mais informação em: myspace.com/festivalstculterra

    Festival . Burgães

    A MÚSICA CONTINUA A SER O GRANDE DESTAQUE DO ST CULTERRA, MAS HÁ OUTROS MOTIVOS DEINTERESSE PARA QUE NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA NÃO SE DISPENSE UMA IDA AO PARQUE DARABADA. LOGO A ABRIR O FESTIVAL, HÁ TEATRO PARA VER NUM FESTIVAL ONDE NÃOFALTARÃO AS OFICINAS, O DESPORTO E A POESIA. NO FINAL, UMA TARDE DEDICADA AO FOLCLORE

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  • DESTAQUE Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

    NÚMERO VERDE: 800 20 73 15

    INSTALAÇÃO DE GÁS

    ASSISTÊNCIA TÉCNICA

    ||||| TEXTO E FOTOS: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOFOTOS: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

    Outrora obrigação da labuta diárianos campos dos lavradores, a Malhado Centeio transforma-se, nos tem-pos modernos, num pretexto para reu-nir os amigos num lugar improvável:a eira. Não será preciso recuar mui-tos anos – 50 anos, se tanto -, paraaquilo que hoje chamamos de tradi-ção rural, fosse uma prática comumna vida de um lavrador.

    Os chapéus de palha, os lençosvermelhos ao pescoço, os socos, osmanguais, os engaços… Os rostos tis-

    A MALHA DO CENTEIO PERDEU-SE NO TEMPO, SUCUMBIU AOS AVANÇOS DA TECNOLOGIA. PERDIDA, MAS NÃO ESQUECIDA. E POR ISSO FOI RECRIADA NOPASSADO DIA 31 DE JULHO, NA QUINTA DO RIOBERTO, NUMA INICIATIVA DA ASSOCIAÇÃO S. MIGUEL ARCANJO, DE VILA DAS AVES.

    Tradições perdidas reavivadas neste séculonados pelo sol, as mãos espigadasde cicatrizes, os fardos de centeio, aslongilíneas e douradas espigas queo astro rei fez rebentar de cor... Tudoestava pronto para o ritual dos tem-pos idos, espelhado em 2010, noexato momento em que a indústriada panificação contraria a lei de di-minuição do sal no pão: o tal que énosso de cada dia.

    Passava pouco das quatro da tar-de, quando os primeiros molhos decenteio começaram a ser fervorosa-mente batidos pelos manguais em-punhados pelos homens. Esses mes-mos homens, que alongavam o máxi-

    mo que os dorsos suados permitiam;que projetavam os manguais para trásdas costas e batiam o centeio comtoda a força que os seus braços im-peliam. “Oupa!” “Eia!” “Força!” “Dá-lhe!”Quase em uníssono. Expressões e in-terjeições repetidas à exaustão, nacadência da colisão dos manguais nocenteio que fazem aparecer o pó, apalha e uma explosão de grãos… E sefosse preciso mais incentivo, entãoafinavam as vozes e cantavam asmúsicas de antigamente.

    Primeira pausa, quase obrigatóriaporque o calor aperta. Os botões dascamisas desabotoam-se para deixar o

    peito respirar; ajeitam-se os chapéus queteimam em colar-se ao cabelo transpi-rado; limpam o suor que segue pelosrios que as rugas formam na cara efazem uma expressão de cansaço. Si-nal mais do que evidente para entra-rem em cena as mulheres. Surgem pra-zenteiras e sorridentes as trigueiras docampo com os jarros de barro carre-gados de água fresca e vinho do bom.E sem reticências regam as gargantasdos homens. “Ahhh, este é mesmodo bom!” – exclamam saciados.

    O presidente da Associação S. Mi-guel Arcanjo, José Maria Pinheiro, anfi-trião do encontro, explica como surgiu

    “Oupa!” “Eia!” “Força!”“Dá-lhe!” Quase em unís-sono. Expressões e inter-jeições repetidas àexaustão, na cadência dacolisão dos manguais nocenteio que fazem apare-cer o pó, a palha euma explosão de grãos…

  • DESTAQUEPAGINA 05 ENTRE MARGENS | 12 DE AGOSTO DE 2010

    Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359e-mail: [email protected]

    Nasceu em S. Mamede do Coronado (no atualmunicípio da Trofa), onde a atividade agrí-cola dominava. Alberto Carneiro conhecebem, por isso, os rituais da terra. Alias, diz-se do escultor que “as coisas da terra foramos seus brinquedos de criança” e essas vivên-cias terão sido fulcrais para as suas criaçõesplásticas.

    Depois do que se viu na quinta do Riober-to, em Vila das Aves (ver texto ao lado) é pra-ticamente impossível não pensar numa dasobras mais emblemáticas de Alberto Carnei-ro. Data de 1973/76, e o seu título é exemplar:“Um campo depois da colheita para deleiteestético do nosso corpo” (ver imagem). A peça,composta por palha de trigo e centeio, foiapresentada na retrospetiva que o MuseuSoares dos Reis do Porto lhe dedicou, repre-sentando depois o artista na Bienal de São Pau-lo de 1977.

    Percursor da Land Art em Portugal e artis-ta singular pela sua intervenção num contex-to que não o dos lugares tradicionais da arte,Alberto Caneiro apostou na comunhão. Nacomunhão entre a natureza e a arte que encon-tramos nas suas esculturas e ações estéticasonde nos é relembrada a dimensão mítica e aomesmo tempo concreta daquilo que foi e é oHomem: um ser filho da natureza e do cosmos.

    Alberto Carneiro, de resto, chamou à suaarte “arte ecológica”. Interessou-lhe acima detudo, descobrir uma poética e estética imbri-cadas na vida, e na terra. A natureza em quenascemos, como nossa eterna e íntima com-panheira. “A arte ecológica será um regressoà origem das nossas próprias fontes”, diria oescultor, que, em Santo Tirso impulsionou acriação do Museu Internacional de EsculturaContemporânea de que se mantém como co-missário. |||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

    Comunhão coma natureza

    a ideia de fazer esta recreação. “Tudocomeçou no ano passado com umabrincadeira muito simples numa pe-quena hortinha que eu tinha. Semeá-mos um bocadinho de centeio, e de-pois fizemos uma pequena malha, noCentro Pastoral de Cense.” Mas esteano tentou-se fazer a “coisa” de formamais abrangente. “Semeámos o cen-teio aqui na quinta [do Rioberto], de-pois foi cortado, que é a chamada ce-gada de centeio.” Explica o presiden-te sem complexos em admitir as fintasà tradição. “Alguma parte da cegadafoi feita manualmente, mas outra par-te foi feita à máquina, teve de ser (ri-sos).” Depois ataram o centeio aos mo-lhos, transportaram-no para a eira e fize-ram medeiros, ou seja, colocaram-noem molhos. “Esteve aqui cerca de ummês, que foi para secar bem” conclui.

    No dia anterior à malha, retiraramdos medeiros para o centeio secarainda mais. E assim foram os preâm-

    bulos da malha. Quando todo o grãoestava retirado limpou-se a eira.

    Entretanto, novos molhos de pa-lha, já isentos de grãos, foram colo-cados na eira. E assim se iniciou anova malha, agora com três homensda cada lado, como que em despique.“Isto é para ver quem malha melhor”conta o presidente António MariaPinheiro ao que acrescenta, com sin-cera admiração: “estes homens sãouns apaixonados, alguns com oiten-ta anos, ainda fazem isto com gosto ecom um sorriso nos lábios.”

    O principal objetivo era tornar esteritual numa festa, num grande mo-mento de evocação das tradições ru-rais e, para tal, a Associação S. MiguelArcanjo convidou amigos que outro-ra trabalhavam na agricultura, masnão só: “convidámos a junta, a câma-ra, o padre, mas infelizmente nem todaa gente veio. Uns porque não quise-ram, outros porque o convite não foiatempadamente” informou AntónioMaria Pinheiro enquanto olhava paraCarlos Valente, presidente da juntade freguesia de Vila das Aves, visivel-mente entusiasmo a tirar fotografiasaos homens a malhar o centeio.

    Usos e costumes, perdidos ou rea-vivados. Pessoas que se juntam, queoferecem o seu tempo para mostrarcomo era “o antigamente”. E se omundo se movimenta em torno datecnologia, e se hoje tudo é industri-almente massificado, resta saber separa o ano poderemos assistir a estemomento de tradição um lugar cen-tral. Numa praça das Fontaínhas,numa Quinta dos Pinheiros ou quemsabe, no próprio Amieiro Galego ouna praça 25 de Abril. Santo Tirso éterra dos têxteis, mas também foi terrade agricultores e de lavradores queencontram nestes espontâneos en-contros, motivos para recordar de queespiga somos feitos. ||||||

    Eis os protagonistas desta Malha de Centeio, entre malha-do-res, associados de S. Miguel e a todos que direta ou indireta-mente participaram nesta iniciativa: Zé ‘ciganote’, Albino Pe-reira, Manuel da ‘Grua’, José Sampaio, Joaquim Amorim, ‘Tónio’Maria, Joaquim ‘Lebre’, Manuel Morais, Manuel Martins Fazen-da, Manuel Silva, Manuel Beja, Manuel Carvalho, Afonso Bas-tos, José Maria Monteiro, Augusto Matos, Augusto Leite, JoséAlmeida, Alberto Castro, Francisco Paiva, Calidónio Baltazar,Arnaldo Monteiro, António Maria Monteiro, Emília Carvalho,D. Lúcia, Emília ‘Festa’, Fátima Alves, D. Anita, Maria Sampaio,Manuel Alves e Zé Villas-boas. ||||||

    PARTICIPANTES NA MALHA DE CENTEIO

    Fotogaleria emwww.jornal-entre-margens.blogspot.com

  • OPINIAO~ Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

    Tenho que faltar ao trabalhoporque sou testemunha numprocesso judicial. A falta é jus-tificada ou injustificada ?

    Comparecer em tribunal para serouvido como testemunha, cons-titui o cumprimento de uma obri-gação legal e, nessa medida, afalta considera-se justificada nostermos do disposto no art. 249º,n.º 2, alínea d) do Cód. do Tra-balho.

    Tal falta, não implica a perdade qualquer direito do trabalha-dor, nomeadamente no que serefere a remuneração, a qual éassegurada pela entidade patro-nal - art. 255º do Código doTrabalho.

    Porém, para que a falta se con-sidere justificada, deverá o tra-balhador comunicar a mesmacom a antecedência mínima decinco dias e apresentar docu-mento comprovativo do facto in-vocado para a justificação, sobpena da sua ausência ser con-siderada injustificada. ||||||

    TOME NOTEEnvie-nos as suas perguntaspara o nosso e-mail:entremargens@mail. telepac.ptou por carta para oApartado 19 - 4796-908 Aves.

    |||||| OPINIÃO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

    INCÊNDIOS Já desde 2005 que nãoassistíamos a um Verão assim. Os últi-mos anos – apresar de registarem va-gas de calor – têm registado tempera-turas não tão altas e com registos detempos de chuva que este ano se temmantido longe. Estão assim criadasas condições para que sejamos fusti-gados pelos incêndios, com dezenasde ocorrências e cenas de pânico daspopulações ameaçadas pelas chamas.Mesmo na nossa região, há zonasque têm escapado às chamas nos úl-timos anos, mas que neste momentose encontram mortas e em cinzas. É ocaso do grande fogo na zona da Bar-ca, em Vila das Aves, que queimouuma grande mancha florestal na nos-sa vila que, reconheçamos, tem já pou-cas zonas de “monte”, como apelida-mos no nosso quotidiano. Apesar deresidir fora das Aves de minha casatenho uma noção exacta da dimen-são desse incêndio e do impacto am-biental na nossa vila. E estará o leitora perguntar. “Que dramatização”! Atépode ser, mas é do nosso patrimónioque estamos a falar. E falo deste por-que nos é próximo, mas qualquer ummerece atenção. Escrevo a ouvir quea Peneda-Gerês está a arder. Diasdepois de ter votado neste “nosso”parque como uma das 7 MaravilhasNaturais de Portugal, é doloroso per-ceber que há um património sem pre-ço a ser destruído. Causas naturais,descuido, negligência, acção crimino-sa, são várias as causas, mas indepen-dentemente disso há neste momentomilhares de homens, grande parte vo-luntários, a deixar o conforto de nos-sa casa, um café numa esplanada oumesmo umas férias na praia para com-bater este flagelo. Mais que muitosoutras pessoas, alvo de homenagens,são estes homens anónimos que me-

    Um patrimóniosem preçoa ser destruído

    recem o nosso reconhecimento. Obri-gado e coragem.

    JUSTIÇA Há poucas semanas escre-vi que felizmente há dias em que acre-ditamos na Justiça. Infelizmente hámuitos outros, infelizmente muitosmais, em que não acreditamos. Bastaver os casos Freeport e Casa Pia. Esteúltimo leva seis anos de julgamentoe independentemente da sentença –seja ela conhecida quando for – ab-solvendo ou condenando vai provo-car novos processos, recursos, pedi-dos de indemnização, etc. Oxalá es-teja enganado, mas acredito que oresto da minha vida vou vivê-la a ouvirfalar do caso Casa Pia e não acreditoque a Justiça fique muito bem vista nestecaso. Com um arquivamento lançadoe um fim anunciado fica a guerra in-testina interna dentro do MinistérioPúblico, uma entidade que devia es-tar acima de qualquer suspeita. Aquihá claramente influências políticasdiversas ora para prejudicar Sócratese o PS, ora para o inocentar.

    VERÃO Escrevo estas linhas a ansiarpelas férias que nunca chegam. De-pois de algum tempo sem conseguirou poder gozar férias dignas desse no-me, finalmente consigo-o fazer e an-seio por elas, como qualquer trabalha-dor depois de um ano de dedicaçãoà sua profissão e à sua empresa. Mui-tos vão de férias e não o merecem, mui-tos também mereceriam e gostariamde ir, mas não vão porque não po-dem. Vai para esses o meu pensamentoe a palavra de alento de que se hou-ver algum esforço pessoal e empenha-mento é possível dar-se a volta porcima às dificuldades. Não podemos éficar à sombra da bananeira e des-perdiçar oportunidades. Não há mui-tas e desperdiçar alguma pode ser fatal.Neste tempo de Verão... boas férias. ||||||

    Temos a tendência conservadorapara considerar que a organizaçãoPolíica e Territorial do país é fixa. Nãoé verdade nem sob o ponto de vistahistórico nem sob o ponto de vistapolítico. Basta recuarmos à Primeirae Segunda Grandes Guerras, paraconstatarmos as pretensões territo-riais de ambas as partes em conflitoe o resultado final: uma Europa Po-lítica e Territorialmente bem diferen-te e sempre inacabada.

    A recente desintegração da ex-Jugoslávia após a queda do Murode Berlim, e a guerra fratricida entreantigas repúblicas, com abusos, fe-rocidade absurdas e crimes contraa humanidade estão ainda presen-tes de um modo muito forte atravésde relatos da imprensa escrita e ima-gens terríveis da televisão.

    Quer nas duas Grandes Guer-ras Mundiais, quer agora, a inter-venção das grandes potências e asatisfação dos seus mais variadosapetites, resultou na criação de vári-as Repúblicas Independentes. O mes-mo se passou com a ex-Jugoslávia,com os inerentes problemas a pra-zo quer de natureza territorial epotítica, quer de natureza étnica oureligiosa, na década de 90.

    Não podemos esquecer que nasrelações internacionais e nas guerraso que conta objetivamente, são osinteresses em jogo, que tanto po-dem ser de procura de hismania re-ligiosa, como de “captura” da explo-ração duma matéria prima conside-rada estratégica, como uma saída parao mar duma potência continental.

    Acresce ainda que a justa eman-cipação dos povos e nações e o seudireito à autodeterminação e inde-

    Algarve / Kosovo /Madeira

    pendência, tem determinado o mapapolítico actual. Ouvimos recentemen-te relatar que o Kosovo, parte inte-grante do território da Sérvia, nãoviolou nenhuma regra do direito in-ternacional, ao declarar a Indepen-dência. Sabemos agora que a inde-pendência resultou do acordo daspotências dominantes na zona, a co-meçar pelos EUA e União Europeiae o desacordo da Rússia. Diz-se tam-bém na imprensa Europeia que é umprecedente grave.

    Entre nós, o Algarve e a Madei-ra, em várias ocasiões, declararamnão precisar das benesses da Repú-blica, com cabeça no Terreiro doPaço, em Lisboa. Há muitas dezenasde anos que o centralismo de Lis-boa é considerado pouco democrá-tico. Logo no início da Implementaçãoda República muitas vozes se levan-taram a defender várias soluções deAdministração Política e Territorial doPaís. Alves da Veiga iminente repu-blicano, chefe civil da Revolta de 31de Janeiro de 1891 no Porto, de-fendia mesmo uma república fede-rativa de províncias. Outros defen-deram a existência de partidos regi-onais e parece que no norte, há umem gestação, a que dou desde já omeu apoio entusiástico.

    Na Madeira chegou mesmo ahaver um movimento para a Inde-pendência da Ilha. No Algarve des-conheço idêntico movimento. Am-bos, como é sabido, dependem gran-demente da solidariedade e coesãonacional, que um Estado de Direitoe Democrático tem de salvaguardar.E no caso da Madeira com insultosà mistura e à desconsideração, dequem lhe dá o sustento!

    Pois bem, o Algarve, a Madeira, oMinho e sei lá o que mais, tem ago-ra o caminho aplanado para a Au-todeterminação e Independência àsemelhança do Kosovo. Mas claro,têm de ter apoio das potências do-minantes. O fundamento jurídico dodireito internacional e o reconheci-mento, virá depois. ||||||

    Joaquim Couto

    Inflexões

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    Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

    Vamos a ver...

    De fósseis a falastrões

    ~OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 12 DE AGOSTO DE 2010

    José Pacheco

    A leitura não é tudo na vida, ler nãoé suficiente para operar mudanças,mas não pode haver mudança naspráticas que possam dispensar a teo-ria. Por mais livros que se leia, nuncaserão suficientes na ajuda prestadana resolução das nossas dificulda-des de ensinagem. Comprendi issono contexto de uma prática que con-cretizou utopias. E, já aposentado,partilho leituras com professores quenão desistem de se melhorar. Tenhoconsciência de que, por mais livrosque leia, serei sempre ignorante, dadaa imensidão do conhecimento peda-gógico disponível.

    Por isso me surpreendo quando al-guém me diz haver professores que nãolêem. Talvez por isso, muitos professo-res ajam como aprendizes de feiticeiro,não logrando explicar por que fazemaquilo que fazem, seja lá o que forque façam. Não conseguem fundamen-tar as suas práticas com recurso à teoriae, porque não se distingue a sua “opi-nião” da “opinião” de qualquer leigoem pedagogia, “são desvalorizados poruma opinião pública na qual todosse consideram especialistas em Educa-ção”, como nos dizia a Hanna Arendt.

    Esses docentes são os mais vulne-ráveis a discursos pretensamente ino-vadores e a argumentações fósseis. Seide gente que faz fortuna à custa dafragilidade alheia, distribuindo recei-tas de auto-ajuda pedagógica, sedu-toras soluções, que os próprios ven-dedores não aplicam. Observo falas-trões afagando o ego dos professo-res, falando somente o agradável, con-tornando questões delicadas, recor-rendo ao discurso da desculpabili-zação, tratando os professores quasecomo mentcaptos. E rio (um riso tris-te, confesso) das intervenções públi-cas de adeptos do pensamento úni-co, que se crêem sábios – é o caso dosenhor Nuno Crato.

    Num jornal, esse senhor misturaafirmações do senso comum com pro-postas fósseis, propõe aquilo que sem-pre se fez. As escolas, que não se dãoconta da obsolescência do modeloque o senhor Crato defende, sempretentaram transmitir conteúdo, semprevalorizaram a transmissão de conheci-mentos, sempre centraram o ensino nosconteúdos curriculares e numa “avalia-ção” feita de inúteis exames e provas.As práticas ditas diferentes – que osenhor Crato parece desconhecer –sempre foram excepções à regra, maso senhor Crato parece confundir aárvore com a floresta.

    No domínio da formação dos pro-fessores, o senhor Crato propõe aqui-lo que também já acontece: valorizarprimeiro as matérias e depois a formaçãopedagógica. Parece ignorar que na for-

    mação inicial que ainda temos, à mín-gua de uma produção teórica que fe-cunde as práticas e que por elas sejareelaborada, se altera somente a no-menclatura e ainda se insiste no de-corar de teoria fóssil de há cinquentaou cem anos atrás.

    Finalmente, ao preconizar a priori-dade da formação científica em detri-mento da pedagógica, o senhor Cratocontribui para a desqualificação pro-fissional dos professores, porque aqui-lo que distingue o exercício da pro-fissão dos professores – a par de umprofundo conhecimento das matéri-as a leccionar – é o saber pedagógico.

    O senhor Crato receita práticascentenárias e hegemónicas, cujos trá-gicos efeitos bem conhecemos. É gra-ve que, repetidamente, o faça, pois pa-rece haver quem o considere umopinion maker. Os pronunciamentosdo senhor Crato apelam a uma mes-mice pedagógica, que condenou su-cessivas gerações ao grau zero deliteracia e ao analfabetismo funcio-nal. Infelizmente para a desgraçadaeducação deste país, o senhor Cratonão está sozinho... ||||||

    Estamos em pleno agosto; férias esco-lares, férias laborais, calor, praia, gela-dos e muitas matriculas estrangeiras.

    Com o regresso à terra natal dosemigrantes, volta também algum ca-lão que embora inofensivo é mui-tas vezes insultuoso.

    Desde que me lembro, as expres-sões “avecs” e “come-ons”, adquiri-ram um tom depreciativo, referindo-se às pessoas que encontraramoportunidades e apreenderam no-vos costumes noutros países.

    Não precisamos voltar muitas dé-cadas atrás para nos lembrarmos deum Portugal em que as novidadeschegavam cá através dos poucos por-tugueses com poder económico paraviajar e dos imensos portuguesesque emigravam. E por novidadesentendam-se coisas que vão desdebolachas, às madeixas no cabelo ebrincos nas orelhas dos homens.

    Por terem essa capacidade de seadaptarem a novas vivências, culturas,princípios e estruturas sociais, os emi-grantes eram, sem dúvida, pessoas dife-rentes, e sendo diferentes não poderi-

    am passar sem rótulos depreciativos.Hoje, em época de globalização

    e Internet, todo o conhecimento domundo e todas as novidades estãoao alcance de todos os portugue-ses. Os imigrantes já não se distin-guem pelo seu aspeto ou produtosque transportam. Feliz ou infelizmen-te as culturas são cada vez menosdistintas e hoje em dia só conse-guimos confirmar o seu estatutoquando ouvimos os diversos assas-sinatos à língua portuguesa.

    Admito que me deixa sempretriste perceber a facilidade com quea nossa língua é traída por tiques eexpressões estrangeiras.

    Mas afinal essa capacidade deadaptação não se resume aos avecs,come-ons ou seus conterrâneos naAlemanha ou América do sul, ostugas e ilhéus, portugueses do con-tinente e das ilhas, também têm essacapacidade e usam e abusam dela.Adoram os seus Spas, produtos light,viagens low-cost, sistemas surroundsound, sofrem de stress, jogam nofarm-ville, têm telefone com touchscreen. A utilização de terminolo-gia estrangeira é diária e visível nasementas, publicidade, instruções deutilização, em lazer ou trabalho. Oportuguês é substituído sem pen-sar… Ao ir de férias não se esqueçade abastecer de gásoleo em vez dediesel… e beber um copo em vez detomar um drink!

    À semelhança de quem ouve“dama carta do crédito Francois Jo-aquim”, e não resiste com desgostorungir “Avec”, eu não resisto relercartazes que dizem “Caixa Woman”e pensar, raios: “caixa mulher!”…. Écrónico… Eu sei! ||||||

    [email protected]

    O senhor Crato receita práti-cas centenárias e hegemó-

    nicas, cujos trágicos efeitosbem conhecemos. É grave

    que, repetidamente, o faça,pois parece haver quem o

    considere um opinion maker.

    Admito que me deixa sem-pre triste perceber a facili-dade com que a nossalíngua é traída por tiques eexpressões estrangeiras.

    Fernando Torres

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    ||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

    Os dados apontam para números quedevem preocupar a sociedade civil.Apesar de todas as campanhas desensibilização da população e o es-forço dos bombeiros, a verdade dosfactos apontam para que a grandemaioria dos incêndios ocorridos nopassado mês tenham como raiz mãohumana.

    O Entre Margens conseguiu apu-rar os dados que nesta altura os Bom-beiros Voluntários de Vila das Avesjá têm sobre este flagelo. Até ao fe-cho desta edição, apesar de insisten-tes tentativas, não conseguimos apu-rar os dados das outras duas corpora-ções de bombeiros de Santo Tirso, no-meadamente dos Bombeiros Volun-tários de Santo Tirso (Vermelhos) e dos

    Incêndios: o que vem poraí, pode ser ainda piorNÃO TERÃO PASSADO DESPERCEBIDAS A NINGUÉM, AS CHAMAS QUE CONSOMEM, HÁVÁRIOS DIAS, MILHARES DE HECTARES DE FLORESTAS POR TODO O PAÍS. POR CÁ, OSFOGOS TAMBÉM NÃO TÊM DADO DESCANSO ÀS CORPORAÇÕES DE BOMBEIROS. SÓDURANTE O MÊS JULHO, OS INCÊNDIOS DEIXARAM A MANCHA DE FLORESTA, NOCONCELHO DE SANTO TIRSO, BEM MAIS POBRE. A CULPA É, NA MAIORIA DAS VEZES,HUMANA. NEGLIGÊNCIA OU NÃO, O FACTO É QUE TODOS SOFREMOS COM ISSO.

    Bombeiros Voluntários Tirsenses(Amarelos). Mas tendo em conta osnúmeros avançados pelos Bombeirosdas Aves consegue-se perceber o es-forço e a dedicação dos soldados dapaz, que apesar de voluntários, têmaguentado estoicamente na linha defogo a combater as chamas, muitas vezespondo em risco a sua própria vida.

    Nas palavras de Pedro Magalhães,comandante dos Bombeiros Voluntá-rios de Vila das Aves, os bombeirossão “uns verdadeiros heróis”. E enal-tece a dedicação dos “soldados dapaz”: “ estes homens têm sido de umadedicação e de uma generosidadeextrema. É mesmo só de Super Bom-beiros.” O mesmo responsável, nãoesquece também o apoio que as au-tarquias têm prestado. “Se olharmos ànossa volta, não podemos culpar os

  • ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 12 DE AGOSTO DE 2010

    O passeio anual organizado pelaCâmara Municipal de Santo Tirsotem este ano como destino Viana doCastelo. Dirigido a todas as pesso-as com mais de 60 anos de idadeou reformados do município tirsen-se, o passeio realiza-se no dia 25de Setembro e as inscrições já seencontram abertas. Os interessadospodem fazê-lo gratuitamente na se-de da junta de freguesia de residên-cia, até ao próximo dia 26 de agos-to. Tradicionalmente, esta iniciativacamarária conta com a participaçãode cerca de seis mil pessoas. ||||||

    As primeiras movimentações doBloco de Esquerda de Santo Tirsoacontecem, para já, apenas nofacebook, mas é provável que emsetembro próximo haja novidadessobre a constituição de um núcleolocal do partido. Até lá, alguns ele-mentos de Santo Tirso do BE têmuma “aparição” agendada para opróximo fim de semana, com a dis-tribuição de jornais do bloco noFestival ST Culterra, em Burgães.

    Embora sem representação local,o partido tem tido uma votação cadavez mais expressiva no concelho. Re-corde-se, por exemplo, os oito porcento alcançados nas últimas legis-lativas, mais três pontos percentuaisdo que há quatro anos, tornando-se,desta forma na terceira força polí-tica mais votada em Santo Tirso, à fren-te do CDS-PP e mesmo da CDU. |||||

    Luís dos Anjos Corado, um dosmaiores especialistas do país emtermos do novo código de contra-tação pública, vai estar em setem-bro em Famalicão, para orientar umaação de formação sobre o novoCCP, destinada a empresas, funcio-nários da administração local, regi-onal e central, comunidades inter-municipais, associações de municí-pios e empresas municipais.

    Esta iniciativa é promovida pelaAgência de Desenvolvimento Regi-onal do Vale do Ave (Adrave) eterá lugar na sede da associação a23 de setembro. A duração da açãoé de 35 horas e contempla sessõesde formação teórica (23 a 24 desetembro) e sessões de formaçãoprática (29 e 30 de Setembro e 1outubro) das 9h30 às 12h30 ho-ras e das 14h00 às18h00 horas.

    É objectivo desta ação “propor-cionar os conhecimentos das no-vas regras, parâmetros e figurasconcursais e procedimentais subs-titutas dos anteriores Regime Jurí-dico das Empreitadas de Obras Pú-blicas e Regime Jurídico da Aquisi-

    Adrave promoveformação sobrenovo códigodos contratospúblicos

    autarcas, nem os políticos por tudo oque está acontecer, porque há cam-panhas como o “Cidadão +” paraalertar as pessoas, mas continuámosa dar a volta pelas matas e a encon-trar todo o tipo de resíduos: colchões,frigoríficos, tudo… “

    Para se ter uma ideia mais clara,os números espelham o esforço fara-ónico dos bombeiros a que Pedro Ma-galhães se refere. Se não vejamos:apenas no mês de julho, os bombei-ros de Vila das Aves foram chama-dos para 37 incêndios; responderama 257 chamadas no pré hospitalar(acidentes, doenças súbitas…) e, foraos transportes clínicos, responderam acerca de 494 ocorrências, o que, se-gundo nos explica o comandante, équase o dobro dos meses anteriores.Mas há mais dados que são perti-nentes nesta altura: em todo o anode 2009, os bombeiros das Avesforam chamados para 83 fogos. Em2010, de Janeiro até Julho, já foramchamados 96 vezes.

    Pedro Magalhães aponta algumascausas para os factos relatados. A pri-meira, e a mais crassa, é a atitude daprópria população. “Nota-se uma ne-gligência total por parte das pessoas.Se formos ao Caramulo [Vila das Aves],por exemplo, vemos que os roços àvolta das habitações não existem. Oshabitantes podem queixar-se de sipróprios, porque fazer uma fogueirae queimar detritos nesta altura é, so-bretudo, um ato de ignorância.” E de-pois há que contar com os fatoresatmosféricos, que têm igualmente umpapel basilar nesta altura do ano. Isso

    Inscriçõesabertas para opasseio anual

    BE de SantoTirso dá osprimeiros passos

    ção e Locação de Bens e Serviços,nos termos do novo Código, comespecial incidência e aplicação prá-tica na elaboração das peças proce-dimentais e relatórios de análise daspropostas, com aprofundamento eesclarecimento de dúvidas, apresen-tadas pelos participantes”.

    Segundo nota de imprensadivulgada pela Adrave, “a metodo-logia a utilizar inscreve-se dentrode uma pedagogia ativa baseada emexposições temáticas e debate. Estaação permitirá ainda uma análisede situações apresentadas pelosparticipantes e troca de experiênci-as entre formandos e formador”.

    Os principais conteúdos progra-máticos da ação são: aplicação doCódigo dos Contratos Públicos; asmudanças no Regime Jurídico dasEmpreitadas de Obras Púbicas; prin-cipais formas concursais e proce-dimentais; tramitação do procedi-mento: ajuste direto, concurso pú-blico, concurso limitado por préviaqualificação e procedimento de ne-gociação. Para além disso será abor-dada a problemática do Ajuste Di-recto, do controlo de prazos, ga-rantias administrativas, regime con-tra-ordenacional, recursos e conten-cioso dos contratos, fiscalização pré-via, concomitante e sucessiva e tu-tela jurisdicional.

    As inscrições podem ser feitas atra-vés do email: [email protected] oupelo telf: 252 302 600. Adrave:Rua Ana Plácido, Edifício Europa nº1- Vila Nova de Famalicão. ||||||

    Se mora junto a uma área flores-tal, limpe o mato à volta da suahabitação. Guarde num local se-guro e isolado, a lenha, o gasóleoe outros produtos inflamáveis.Afaste da madeira, papel, roupaou outros materiais combustíveis,as velas e candeeiros a petróleoou a gás. Nunca deixe as criançassozinhas em casa e fechadas à cha-ve. Não as deixe brincar com fós-foros ou isqueiros.

    Nas florestas e zonas de vegeta-ção não deite fósforos ou cigar-ros para o chão. Não acenda fo-gueiras. As fogueiras só podem serfeitas nos locais próprios, e comos seguintes cuidados especiais:remova as folhas secas; ponha umcírculo de pedras em redor dofogo; molhe bem o local à volta;mantenha por perto um recipien-te com água; vigie-a atentamente;apague-a muito bem com água eterra; nunca faça fogueiras em diade muito vento; não abandone nafloresta nenhum lixo, incluindogarrafas de vidro.

    É proibido o lançamento, duran-te o período crítico, de quaisquertipos de foguetes e de fazer quei-madas em espaços rurais duranteo período crítico (compreendido,normalmente, de 1 de Julho a 30de Setembro). |||||||||||||||||||||||||

    RECOMENDAÇÕESé-nos explicado de uma forma relati-vamente simples pelo comandante dacorporação de bombeiros local. “Po-demos aplicar a ‘regra dos três’, ouseja, juntamos temperaturas constan-tes acima dos 30 graus (já vamos commais de dez dias assim), com os ven-tos de leste que em alguns períodosdo dia têm mais de 30 quilómetrospor hora e a humidade relativa do ar,que durante o período da noite estáabaixo dos 30 graus, e percebemosque estão reunidas todas as condi-ções para haver problemas.”

    Mas quem pensa que o pior jápassou pode ter uma surpresa, PedroMagalhães, assume que o mês deagosto pode elevar o problema dosfogos para números mais preocu-pantes. “Tememos que em agosto, prin-cipalmente no final do mês, seja bempior do que aquilo que temos tidoaté aqui.” O mesmo responsável relem-bra que “tudo o que sejam fogos, fo-gueiras, foguetes é proibido, é o quelei diz.” E aconselha a todas as pes-soas a denunciarem quem virem afazer fogo. “Da mesma forma que seeu vir alguém a dar um tiro ou a rou-bar denuncio à polícia, então se euvir alguém a fazer uma fogueira, tam-bém tenho de ligar para polícia, por-que é um crime.”

    Sobre o fogo mais mediático, o doCaramulo, que embora de grandesproporções não representou danosmateriais, o comandante do Bombei-ros Voluntários de Vila das Aves ex-plica que muitas vezes as pessoasentram em pânico mesmo quando osbombeiros tinham o fogo controla-do. “No Caramulo tivemos que teralguma contenção, porque há sem-pre aquelas horas de pânico da po-pulação apesar do fogo ter estadosempre controlado, e como houvealgumas projeções que podiam ir paraas habitações, tínhamos o perímetrocontrolado, com quatro ou cindo vi-aturas para as habitações.” |||||| FOTOS GEN-TILMENTE CEDIDAS POR CARLOSCARLOSCARLOSCARLOSCARLOS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

    Pedro Magalhães diz que“os habitantes podemqueixar-se de si próprios,porque fazer uma foguei-ra e queimar detritosnesta altura é, sobretudo,um ato de ignorância.”

  • ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 12 DE AGOSTO DE 2010 PAGINA 10

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    PRÓXIMA EDIÇÃONAS BANCAS A16 DE SETEMBRO

    ENTREMARGENS

    Quatro dias de feira, a começar hoje,12 de agosto. É esta a proposta daCâmara Municipal que volta a pro-mover, no Parque D. Maria II, maisuma edição da Feira de Artesanatodo Concelho de Santo Tirso. A mos-tra vai funcionar diariamente entreas 15 e as 24 horas, até dia 15.

    Segundo a autarquia local, maisde meia centena de artesãos (umaparte significativa oriunda do con-celho de Santo Tirso) vindos de vá-rios pontos do país, vão mostrar oque de melhor se faz em artes ma-nuais, numa exposição de trabalhose de artes e ofícios.

    Segundo Castro Fernandes, pre-sidente da autarquia tirsense, o cer-

    Mais de meia centena deartesãos na feira de Santo TirsoFEIRA DE ARTESANATO DE SANTO TIRSO REALIZA-SE DE 12 A 15 DE AGOSTO,NO PARQUE D. MARIA II.

    No próximo sábado, 14 de agosto,realiza-se no Parque D. Maria II, apartir das 15 horas, mais uma ediçãodo Concurso Concelhio de Melão“Casca de Carvalho”. A iniciativa épromovido, desde 1994, pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso como “objetivo de incentivar a produ-ção, melhorar a qualidade e promo-ver comercialmente este produto daterra, genuíno da região de EntreDouro e Minho”, refere a autaqruiaem comunicado de imprensa.

    Marcam presença neste eventogastronómico, os produtores (pro-

    INICIATIVA ESTÁ AGENDADA PARA O PRÓXIMO SÁBADO, A PARTIR DAS 15 HORAS, NOPARQUE D. MARIA II. PELO MEIO, ATUA O RANCHO FOLCLÓRICO S. PEDRO DE RORIZ

    Concurso concelhio de melão“casca de carvalho”

    tame tem ajudado a promover e avalorizar o artesanato local e nacio-nal, bem como a preservar o patrimó-nio histórico-cultural do nosso paíssem esquecer a possibilidade de fa-zer da genuinidade e certificação des-ta arte manual, uma verdadeira al-ternativa à criação de emprego.

    O artesanato representado na fei-ra é totalmente nacional, estando mui-tos dos artesãos dispostos a execu-tar trabalhos ao vivo, em áreas comoa cestaria, olaria, tecelagem, borda-dos, tapeçaria, escultura em pedra emadeira entre outros, sublinha a mes-ma fonte em comunicado de impren-sa. Ao artesanato juntam-se aindaas iguarias regionais, como os queijos

    e enchidos, as compotas caseiras, oslicores e a doçaria conventual.

    Para além disso, há que contar coma animação musical. A 12 de agosto,a abrir a feira, atua o grupo de Concer-tinas de Monte Córdova e Amigose, pelas 21h30, será a vez do Con-junto Musical Santo André. À mes-ma hora, no dia 13, ouvir-se-ão osCantares do Sanguinhedo. No sába-do, atua, pelas 16 horas o RanchoFolclórico de S. Pedro de Roriz e, às21h30, a Banda Charanga. No últi-mo dia será a vez do Grupo Folcló-rico de Santa Cris-tina do Couto, comatuação marcada para as 16h horas,e do Rancho Folclórico de Santa Euláliade Lamelas, às 21h30. |||||||

    prietários ou arrendatários de explo-ração agrícola) cujos locais de pro-dução se integrem na área geográ-fica do concelho de Santo Tirso. E àsemelhança dos anos anteriores, ca-da produtor só pode concorrer comum exemplar no certame.

    Uma hora depois da abertura dafeira, o júri procede à degustaçãodos melões casca de carvalho a con-curso, estando a divulgação dos pre-miados marcada para as 19 horas.Pelo meio, ouvem-se os cantares e dan-çares regionais trazidos pelo Ran-cho Folclórico de S. Pedro de Roriz. ||||||

    ASSOCIAÇÃO DE PAIS PROCEDEU A INVESTIMENTOS NESTAESCOLA DE VILARINHO, TORNANDO-A MAIS SEGURA

    A fechar mais um ano letivo, a Asso-ciação de Pais da Escola da Lage, emVilarinho, meteu mãos à obra, no sen-tido de melhor a segurança e acessi-bilidades daquele estabelecimento deensino. Desta forma, foi feita a repa-ração total do muro exterior, foi colo-cada nova rede (mais alta e mais ro-busta), em todo o muro principal, pre-cedendo-se igualmente a um reforçode segurança dos portões de acessoà escola. A Associação de Pais levouainda cabo a criação de uma rampa deacesso ao interior da escola (em subs-tituição das anteriores escadas), pro-cedeu à colocação de grades de segu-

    rança (grades lagarto) nas portas e ja-nelas da cantina e substituiu igualmen-te todas as portas (interiores e exteri-ores), da escola, por portas mais robus-tas e com fechaduras de segurança.

    Em comunicado de imprensa, o pre-sidente da Associação de Pais, JorgeCoelho diz que estas obras só forampossíveis “devido à importante e con-tínua colaboração da Câmara Munici-pal de Santo Tirso”. Depois desta inter-venção, Jorge Coelho alega que a es-cola “é mais segura e de mais fácil aces-so a todos, sendo com absoluta certe-za uma das melhores escolas básicasdo concelho e até mesmo do país”. ||||||

    Escola da Lage mais segura

  • ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 12 DE AGOSTO DE 2010

    Concentração Motard nãose faz apenas de motas

    ||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

    A par dos festivais de verão, que semultiplicam por todo o país a uma veloci-dade frenética, as concentrações motar-ds já são quase um evento clássico daépoca estival. Há motas, motos, ves-pas, motards musculados, casacos decabedal, e mais, muito mais… Há tam-bém pormenores que fazem salivar. Enão estamos a falar dos pães com chou-riço, nem das cervejas bem fresquinhas.Há pormenores que enchem o olhodos mais permeáveis aos instintos car-nais. Falamos, claro está, do strip.

    Faz parte. É tradição das concerta-ções motards, os shows onde belasmeninas mostram o melhor que Deuslhes deu (e o cirurgião plástico melho-rou) para elevar o ânimo dos homensdas motas. O certo que este ano aconcentração motard do Moto ClubeCampense, introduziu uma inovação.É que às mulheres seminuas juntouhomens seminus.

    Óscar Dinis, vice-presidente doMoto Clube Campense e o notávelapresentador de serviço explica a novi-dade. “Até agora vinham sempre duasou três raparigas fazer o show de strip,mas as nossas esposas, e também al-guns elementos da direção (mulhe-res), começaram a dizer que a piadade ver o strip era só para os homense as mulheres nunca usufruíam.” Eassim o poder feminino uniu-se e lan-çou o repto: “ou há strip misto ounão há nada para ninguém” e, postoisto, Óscar Dinis concluiu resignado:“não tivemos outra hipótese, porqueàs mulheres temos de ceder sempre.”

    MAMAS E MOTAS. NÃO VALE A PENA FICAR CHOCADO COM O SUPOSTO PALAVRÃO, QUE MAISNÃO É QUE O NOME CIENTÍFICO DA REFERIDA PARTE DA ANATOMIA FEMININA E QUE, NOSÁBADO, DIA 31 DE JULHO, FOI HABILMENTE EXPOSTA, JUNTAMENTE COMCENTENAS DE MOTAS, NA IX CONCENTRAÇÃO MOTARD DE S. MARTINHO DO CAMPO.

    E assim foi. Pouco antes das oitoda noite, aquilo a que se chama BikeWash trouxe para a arena motardCláudia e Vanessa, vestidas com qua-se nada, para se dedicaram com al-gum afinco e muita sensualidade alavar duas belas motas, enquantointeragiam com os motards mais atre-vidos. O número só terminou com asduas strippers já dentro de uma pis-cina improvisada sem a parte de cimado biquíni. Uma pequena amostra doque seria à noite, mas suficiente paraabrir o apetite.

    Mas não foram as meninas as úni-ca atracão de sábado. Godzilla, umaiguana macho, que veio de Lisboa atéS. Martinho do Campo em cima damota, foi durante muito tempo a pro-tagonista do concentração. Imponen-te, não passava indiferente a ninguém.

    ESPÍRITO MOTARDPara lá da festa, ser motard, nos diasde hoje, não se trata apenas de teruma mota e ‘tá a andar’. Óscar Dinisfala-nos de outros valores inerentesà condição de conduzir um veículode duas rodas. “Um motard tem queser acima de tudo consciente, por-que uma mota tanto é perigosa paranós, como para os peões.” Além dis-so, há mais coisas a ter em conta: “éimportante que cultive o espírito deentreajuda, porque o grande lema domotard é ser solidário, e é imperativoque seja amigo do ambiente.” E ver-dade seja dita, às oito da noite do se-gundo dia de concentração o recintoestava impecavelmente limpo, as mo-tos exemplarmente afinadas e não

    fosse sabermos onde estávamos e aoque íamos, poderíamos dizer que erauma concentração de ‘meninos de coro’.E posto isto, mais nos convencemosque estas concentrações motards as-sumem também um papel educativo.“Tentámos incutir nestas concentra-ções o sentido da responsabilidade aomesmo tempo que tentámos limpar amá imagem que há em torno dos mo-tard” explica o mesmo responsável.Mas essa imagem tem vindo a serdissipada nos últimos anos. “Há pes-soas socialmente importantes que játêm a sua mota e que gostam de an-dar. Antigamente não se via um mo-tard presidente da câmara, ou da jun-ta, ou até padres! Agora já há. A men-talidade está a mudar “ explica o vice-presidente do Motoclube Campense.

    Guiar uma mota é um ato de res-ponsabilidade e Óscar Dinis assumeque este veículo não é tão segurocomo um carro. “Há mais de 30 quetenho mota e sei que as coisas aconte-cem.” Mas a culpa não se cinge ape-nas a quem opta por conduzir umamota: “há muitos acidentes que acon-tecem devido à falta de consciênciade quem conduz os carros. É que àsvezes parece que lhes dá gozo tentar‘apertar’ as motas, e esquecem-se queos nossos pára-choques somos nós! “

    Para o ano esperam-se mais mo-tos, mais motards, mais iguanas, maisstrip mas a mesmo divertimento e boadisposição que estava claramente vi-sível em todos aqueles que nos dias30, 31 julho e 1 de agosto fizeramparte da IX concetração Motard doMotoclube Campense. |||||||

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    ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 12 DE AGOSTO DE 2010 PAGINA 12

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    Senhor presidente, não sei de quem é aresponsabilidade dos passeios, se da Câ-mara Municipal ou da Junta de Fregue-sia, o certo é que na Rua Mestre Escola[em Vila das Aves], estão 40 metros depasseio que precisam de reparação. Nãodeve ficar muito caro, é antes uma ques-tão de boa vontade. Por ali passam bas-tantes pessoas, entre as quais algumascrianças que se deslocam em direção aoinfantário. Há dias vi uma senhora, quevinha com uma criança, a cair precisa-mente nessa zona. Não houve de maior,mas o pior podia ter acontecido. Esperoa melhor atenção dos responsáveis paraesta situação. |||||| CARLOSCARLOSCARLOSCARLOSCARLOS AAAAA. . . . . FERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRA

    |||| OPINIÃO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    Desde os meus tempos de in-fância que o mês de agosto éaquele mês do ano em que sevê gente nova cá no burgo.Nova, nova não é, na verdadesão todos conhecidos mas sóos vê-mos em agosto, e às ve-zes nem isso. Sabemos queestão vivos, nas suas vidas láfora trabalhando com a “crise”e a receber, na sua maioria, ofamoso euro.

    Mas em agosto vêm à terra,matar saudades. Aproveitamtambém para dizer mal do go-verno, do país e da terra queos viu nascer. As comparaçõesdo melhor e do pior estão empraticamente todas as frases quedizem e Portugal e a terra ficamsempre a perder. Mas os quecá andam, habituados que es-tão a todos os anos ouvirem omesmo, já fazem é ouvidos eolhos de mercador. E é sobreisto mesmo a crónica de agosto.

    O local estava agradavel-mente fresco nestes dias insu-portáveis de calor, é a maravi-lha dos hipermercados. Estavamuita gente, mas os carrinhosde compras circulavam bem.Casais com conversas indistin-tas e discretas escolhiam assuas compras com a música defundo que por acaso não cha-teava os ouvidos. Estava umacena como nos filmes ameri-canos: um hipermercado ondea calma inicial se substitui porum assalto, ou pela entrada dealgum personagem em fugaque transforma tudo num caossem recuperação possível.

    E eis que a cena aconteceaqui, num hiper local. E lá sefoi a calma.

    Uma família, de seis elemen-tos, que falava uma mistura deportuguês/francês, e não sei

    qual deles falava pior, lançou,ao estilo hollywoodesco, ocaos numa manhã tão agradá-vel de compras.

    Já que estava tudo em pol-vorosa aproveitei para apreciara cena. A dita família conse-guiu bloquear as três caixas dohipermercado por causa de umapromoção (que me tinha esca-pado) e, não fora aquela con-fusão toda, teria voltado a tráspara procurar o produto. Masenfim, a promoção era um pro-duto por pessoa, detalhe, queos seis elementos da família deemigrantes não conseguiramperceber, fruto, talvez, da vonta-de de meterem o francês sem-pre à mistura com o português.

    A menina da caixa, às duaspor três, estava num tal estadode desespero que a colega dolado foi ajudá-la. Mas a fila dacaixa continuava parada, como engarrafamento luso-francês.Quando, finalmente, a famíliapercebeu o que tinha de fazer,três elementos pegaram no pro-duto em promoção e passaram-se literalmente, sem meias me-didas, nem com licenças, ouqualquer coisa parecida, paraa outra caixa. O casal que es-tava para ser atendido, já comas compras em cima do bal-cão, não fez um comentário aesta passagem deseducada eatabalhoada e simplesmenteaguardou que a menina osatendesse.

    Corada e suada a meninada caixa pediu, no lugar dosoutros, imensas desculpas aojovem casal, que muito calma-mente lhe respondeu:

    - Deixe lá, menina, nós te-mos tempo, e eles estão de fé-rias e lá na França não se com-portam assim, mas aqui, emPortugal, têm que exorcizar otempo que passam lá. |||||||

    Problemas decompreensão ou defalta de educação

    Ter hoje em dia um clube que represen-te o nome da terra é sem dúvida motivode orgulho para todos nós, pese embo-ra o facto da atual situação financeira emque nos encontramos, o que por si sóacarreta extrema dificuldades a quem gereuma instituição desportiva como esta...

    Mas mais ainda difícil que o aspetofinanceiro, existe também o aspeto do tempodispo-nível em termos físico, o que obrigaa uma entrega diária desmedida retiran-do tempo aos dirigentes para estar espe-cialmente com a família. O principal teordesta mensagem é mesmo o agradeci-mento pessoal (como sócio) e público atodos aqueles que passaram e passamcom dedicação o seu tempo à frente dosdestinos deste grande clube, tornando-o

    C.D. Aves, ummarco dereferênciade Vila das Aves

    uma referência a nível nacional e não só!Os tempos não são fáceis, e muito

    menos para os clubes de futebol, poisestes não se movimentam apenas ao fimde semana num jogo, mas em toda asua estrutura de formação dividida porescalões, e também até em eventos soci-ais como e que decorreu no passado 1de junho, associando-se ao dia mundi-al da criança, ou até nas férias despor-tivas que organiza anualmente.

    Neste presente ano, precisamente em12 de Novembro de 2010, este clubefará 80 anos de vida, o que é motivo deorgulho para esta comunidade de Viladas aves, pois ao festejar esta efemérideestamos todos a respeitar e lembrar a me-mória e identidade dos nossos antepas-sados, e também dos atuais membros quelutaram e lutam para o engrandecimen-to desta entidade desportiva.

    Considero pessoalmente que a maiorvitória conseguida, é sem dúvida a lon-ge-vidade que tem, e por ser com toda aclareza o único totalista da divisão dehonra desde que foi constituída em1987, de facto um grande feito estes 23anos permanentes, só intercalado pelas

    três subidas ao primeiro escalão profis-sional de futebol, vulgo primeira divisão.

    Caberá portanto a todos nós simpati-zantes apoiar esta instituição, particular-mente neste momento pelas razões acimadescritas, e mais ainda pelo inicio de umanova época desportiva que se anseia reple-ta de sucesso. ||||| LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL BARBOSABARBOSABARBOSABARBOSABARBOSA

    Passeio público

    Cartas ao Diretor

    Até ao dia 28 de agosto, encontra-sepatente na Biblioteca Municipal de San-to Tirso a exposição “Palavras da Terra”.Concebida pelo Ministério da Cultura epela Direcção-Geral do Livro e das Bibli-otecas (DGLB), esta iniciativa pretenderepresentar os contrastes existentes nonosso país. Por palavras e imagens, estaexposição com fotografias de Nuno Calvete responsabilidade científica de ClaraCrabbé Rocha, transporta-nos através deum roteiro literário por Portugal, continen-tal e insular. E os “guias”, se é que assimos podemos designar, são os escritores.“Muitos dos nossos autores escreveramsobre Portugal, e recriaram nas suas obrasuma geografia literária tão colorida evariada como a outra. É o caso de CamiloCastelo Branco que, apesar de nascidoem Lisboa, pintou como nenhum outroa paisagem física e humana do Minho ede Trás-os-Montes”. |||||

    O jazz regressa ao Centro Cultural deVila das Aves em Setembro. No últimofim de semana do mês, dois concertosassinalam o encerramento do III Ciclode Jazz de Santo Tirso. A cantora brasi-leira Adriana Miki e o quarteto do saxo-fonista Mário Santos apresentam-se noCentro Cultural nos dias 24 e 25 desetembro, respetivamente. Uma semanaantes (dia 18), porém, realiza-se o work-shop “A História do Jazz”, orientado porJosé Carlos Santos. O diretor do Festivalde Jazz de Braga dará a conhecer comesta iniciativa, a história e evolução dojazz, dos espirituais negros às primeirasgravações, dos seus vários movimentosaos grandes instrumentistas e intérpre-tes, do jazz de fusão à actualidade.

    Quanto aos concertos, cabe à canto-

    Roteiro Literárioem exposição

    Jazz regressa emsetembro

    A segunda edição do U>Rock, o concur-so de bandas de rock universitárias, jáconta com 17 bandas inscritas, mas a inici-ativa decorre ainda até 15 de setembro. Oconcurso é promovido pela Universia,rede universitária ibero-americana, e vaicontar com a participação de estudantesdo ensino superior. O concurso decor-re em www.ouve.universia.pt/concurso.

    O júri desta segunda edição é cons-tituído por Paula Homem, diretora da Va-lentim de Carvalho e José Marinho, dire-tor da Antena 3 e ainda por BernardoSá Nogueira, diretor Geral do Universia.

    O concurso desenrola-se em duasfases: uma local e outra internacional.Na fase local, competem os temas dosgrupos inscritos através do portal do país.Depois da votação online e da posteriorapreciação do júri, é selecionada a ban-da vencedora que irá competir novamen-te online a nível internacional. A banda

    Concurso debandas de rock

    ra brasileira com ascendência japonesa,Adriana Miki (na foto)subir ao palco doCentro Cultural no já referido dia 24 desetembro. A intérprete apresentará o dis-co “Sashimiki”, transportando-nos, destaforma, para o universo do Jazz e da Bos-sa Nova. No dia seguinte, o saxofonistaMário Santos apresenta-se com o quar-teto Bloco A4 , com o qual editou, em2009, o disco “Bloco de Notas”. ||||||

    vencedora desta fase internacional ga-nha três mil euros. Para participar, é ne-cessário que pelo menos um membroesteja a frequentar um curso universitá-rio e apenas poderão participar bandase/ou vocalistas que não tenham álbumpublicado (à excepção dos auto-edita-dos) e/ou contrato discográfico ou edi-torial. O estilo musical considerado paraconcurso, é o pop/rock. |||||

  • ´́́́́INQUERITO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

    Licenciado no curso de Tecnologiada Comunicação Audiovisual do Ins-tituto Politécnico do Porto, com espe-cialização na área de Fotografia(2005), João Leal é docente do De-partamento de Artes da Imagem daEscola Superior de Música e Artes doEspectáculo, onde leciona as discipli-nas dos cursos de Tecnologia da Co-municação Audiovisual (iluminação,direção de fotografia, produção foto-gráfica, fotografia aplicada e projeto).Ainda no ESMAE, é responsável peloGabinete de Relações Internacionais.

    Embora natural do Porto (1977),João Leal residiu e fez parte do seupercurso académico em Vila das Aves.Foi dirigente da Associação Avense,sendo responsável pela organizaçãode três edições do Festival Alcalina(1998, 1999 e 2000), promovidopela referida coletividade.

    Soma no seu currículo diversas ex-posições, a última das quais - “MyOld Place” - realizada no espaço “MáArte”, entre março e abril do ano pas-sado, em Aveiro. Exposição individu-al cuja primeira apresentação se rea-lizou no início do mesmo ano, noCentro Cultural de Vila das Aves.

    Um estudo do Instituto de Tecnolo-gia Comportamental diz que SantoTirso é um dos melhores municípiospara se viver. Concorda? Porquê?Não conheço o estudo logo não sei

    quais foram os aspetos analisados,nem como foram analisados. Em cons-ciência, não posso afirmar se concor-do ou não. Onde gostaria de ver em Santo Tirsoum espaço dedicado à fotografia?Nas escolas. Mas não especificamenteum “espaço dedicado à fotografia”,mas sim à Educação e Artes Visuais.É fundamental que esta deixe de seruma área menor nos currículos esco-lares. Vivemos num mundo de ima-gens e é necessário dominar a lingua-gem para as descodificar e compre-ender. A iliteracia visual é problemaem crescimento exponencial.

    Há algum local do concelho de San-to Tirso que gostasse de riscar domapa?Não. Acho mais importante trabalharpara colocar o concelho no mapa oureforçar a sua posição e importância.

    A Casa de Chá, no Parque D. Maria II,dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Nunca entrei na Casa de Chá. Prefiroo Cor de Vinho.

    A quem oferecia uns óculos?Aos que são verdadeiramente cegos:aqueles que não querem ver.

    Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Há dois locais do concelho com osquais “nunca” fiz trocadilhos: o acimamencionado e o da Vergadela, emRebordões. Quanto ao parque referi-do, só me lembro de uma piada na-talícia: “Nunca foste ao Parque da Ra-bada? Então come uma Rabanada.” Éuma “barrigada” de riso. Mas esperalá... se à palavra Rabada adicionaremo prefixo... pois é! Agora percebi!!Vocês são mesmo marotos!

    Qual das prometidas obrascamarárias sente mais falta?Da Quinta do Verdeal (na Vila dasAves) e do CineTeatro (em SantoTirso).

    Complete a frase: eu pagava para......que a Cultura se tornasse numa pri-oridade.

    Uma universidade no município deSanto Tirso é: um imperativo, des-

    necessário ou indiferente?Acho indiferente. Parece-me uma ati-tude muito mais inteligente investirem escolas como a Escola Agrícola,por exemplo. Escolas que ensinem“ofícios”, que priveligiem o saber fa-zer. As universidades e politécnicosexistentes já mais do que satisfazemas necessidades.

    O ST Culterra é uma boa alternativaao Festival Alcalina?Nem boa nem má. É outro evento.

    Eu gostava de ser vereador da cultu-ra por um dia para......nada. Não aceitaria. O poder docargo não é suficiente para fazer adiferença num tão curto espaço detempo.

    Qual o seu palpite para o ano de con-clusão do cineteatro de Santo Tirso?2013. Mas também já previ 2005 e2001 e falhei... Não são bom em prog-nósticos.

    Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes e a Carlos Valente?Duas pessoas novas, de preferênciasem filiações partidárias, com ideiasfrescas e totalmente dedicadas à re-solução de problemas e ao trabalhopara o desenvolvimento do concelho.O tempo das “guerras”, “tricas” e dis-cussões de cariz partidário ou de or-gulho pessoal acabou.

    Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas da Saúde e no Rio Ave?Para as Termas levaria todas as pes-soas que contribuem positivamentepara que este concelho seja um lugarmelhor. Ao Rio Ave atiraria (não le-vava a banhos) todas as pessoas quecontribuíram para a sua poluição.

    O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Alguns dos eventos que gostava dever já foram alvo de uma proposta en-tregue diretamente ao Nuno Olaio[diretor do Centro Cultural].

    A quem oferecia uma medalha demérito cultural?Não conheço as pessoas nem as moti-vações que tiveram, mas pela atitudee arrojo, ofereceria (se a mim compe-tisse) a medalha de mérito culturalaos “criadores” da Casa da Galeria. |||||

    JOÃO LEAL, DOCENTE NA ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E ARTES DO ESPECTÁCULO, ENTENDE QUE MAISIMPORTANTE QUE “RISCAR” ALGUM LOCAL DO MAPA DE SANTO TIRSO IMPORTA ANTES “TRABALHAR

    PARA COLOCAR O CONCELHO NO MAPA OU REFORÇAR A SUA POSIÇÃO E IMPORTÂNCIA”.

    “Pagava para que a cultura setornasse numa prioridade”

    João Leal: O tempo das “guerras”,“tricas” e discussões de cariz partidárioou de orgulho pessoal acabou.

  • DESPORTO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

    JESUITAS COM MUITO TRABALHO PELA FRENTE

    Tirsense abreCampeonatoem Vizela

    Edgar Ferreira rumaaos junioresdo Lousada

    Já é conhecido o sorteio da II Di-visão Nacional. O FC Tirsense vai,de novo, disputar a Zona Norte,que é composta por 16 equipas.Assim sendo, na primeira ronda,a equipa jesuíta estreia-se fora deportas rumando ao vizinho Vizela,enquanto na ronda seguinte re-cebe no seu Estádio o Lousada.O primeiro embate mais acesoestá agendado para a terceira jor-nada com a deslocação ao sem-pre terreno do Desportivo de Cha-ves, sendo que na quinta viaja atéRibeirão para de seguida recebero Bragança, clube de onde é na-tural o capitão Marco Louçano.Recorde-se ainda que esta zonacomporta cinco formações do ar-quipélago da Madeira, o que sig-nifica maior despesa para o clubede Santo Tirso, que, porém, já feznotar tal no seu orçamento. |||||Concluídas as duas primeiras semanas de trabalho, o FC Tirsense conti-

    nua a ter muito trabalho pela frente para se apresentar da forma desejadano arranque da II Divisão, no dia 12 de Setembro, em Vizela. Nos amigá-veis já disputados a sorte não esteve do lado do conjunto de António Rocha,apesar do empate no jogo disputado na última terça-feira, no EstádioAbel Alves Figueiredo, frente ao Vitória de Guimarães (I Divisão) atual-mente orientado por Manuel Machado. Ainda assim, recorde-se que asderrotas sofridas frente ao Feirense (Liga de Honra) e Rio Ave (I Liga) nãoforam valorizadas dado o patamar dos adversários, mas revelaram muitasdores de cabeça para o novo mister, que tenta que os seus pupilos assimi-lem os seus métodos. Isto, numa altura, em que alguns jogadores aindaestão a ser observados e poderão, ou não, fazer parte do plantel. ||||| SSSSSSSSSS

    Depois de uma saída algo con-troversa do FC Tirsense, clube quedefendeu nas últimas sete tem-poradas, Edgar Ferreira aceitou oconvite para regressar ao activo eassumiu a pasta do escalão júniordo Lousada. Irónico, ou talvez não,é que o sorteio ditou FC Tirsense-Lousada na ronda inaugural.

    Desportivo joga emBelém na 1º jornadaE se a Taça da Liga já rola, o Cam-peonato está pouco mais de duassemanas do arranque. A sorteditou a estreia dos avenses numreduto teoricamente difícil e emcampo vão estar dois potenciaiscandidatos à subida de Divisão:Aves e Belenenses. Na semanaseguinte, os pupilos de Micael Se-queira têm outro duro embate, des-ta feita, em «casa», frente à AD Olivei-rense. Isto antes da deslocação aoreduto do vizinho Moreirense, re-cém-promovido à Liga de Honra.

    Tirsense empata a duas bolascom Vitória de GuimarãesO Vitória de Guimarães começou ojogo a ganhar, com um golo marca-do por Bebé, depois de Flávio Meire-les conseguir isolá-lo com um passecurto. O avançado do Guimarães,mesmo sob a pressão de Paulo Sam-paio, conseguiu colocar a bola nofundo das redes de Pedro Albergaria,assinalando o 0-1 no marcador.

    Há passagem da primeira meia

    O TIRSENSE RECEBEU O VITÓRIA DE GUIMARÃES, PARA MAIS UM JOGO DE PREPARAÇÃO DA 2ª DIVISÃO B, QUE TEVELUGAR NO ESTÁDIO ABEL ALVES DE FIGUEIREDO, EM SANTO TIRSO, NA ÚLTIMA TERÇA-FEIRA.

    FUTEBOL: JOGO DO TIRSENSE DISPUTADO NO ESTÁDIO ABEL ALVES DE FIGUEIREDO, NO DIA 10 DE AGOSTO

    hora de jogo, o Vitória de Guima-rães parecia ter o jogo controlado,mas era só fogo de vistas porque aequipa do Tirsense demonstrava boascapacidades de iniciativa e boas jo-gadas ofensivas.

    Apesar de à chegada do minuto45´ Douglas ter estado perto de am-pliar a vantagem dos vitorianos comremate rasteiro de fora da área que

    passou muito perto da baliza doTirsense, o resultado manteve-se em-patado à saída para o intervalo.

    De regresso do período de des-canso, as equipas fizeram alteraçõesno onze. No Tirsense saíram Velosoe Manuel Luís e entraram Ricardo Ro-cha e Roberto. No V. Guimarães saí-ram Freire, Bruno Teles, Douglas, Bebé,Flávio, Alex e João Alves e entraramOstolaza, Rui Miguel, Faouzi, Edson,Custódio, Edgar e Anderson.

    À passagem do minuto 49’, Ed-son fez falta sobre Silvério, na grandeárea, e após ser assinalada grandepenalidade, Roberto estabelece aigualdade no marcador. Tirsense 1 –Guimarães 1. Com as alterações apóso intervalo o Vitória de Guimarãesressentiu-se demonstrando menosentendimento entre os jogadores queno início do jogo. Quem aproveitoufoi o Tirsense que foi repartindo asdespesas do jogo.

    Aos 75 minutos António Rocha

    faz três alterações na equipa da casa.Saíram Paulo Sampaio, Pedras e Barro-so, e entraram Paulo Ricardo, Pinhei-ro e Paulo Queirós e a sorte conti-nuou a sorrir-lhe já que aos 80 mi-nutos, Roberto volta a marcar. O avan-çado do tirsense aproveitou um livremarcado por Silvério para, de primei-ra, fazer um chapéu a Serginho. Al-guma culpa para Valdomiro e Ostola-za. Os festejos duraram pouco, já quea sete minutos dos noventa Valdomirofez o 2-2 para o Guimarães, apósum livre lateral marcado por Ander-son. O empate a duas bolas mante-ve-se até ao final do encontro.

    EQUIPAS: VITÓRIA DE GUIMARÃES:NILSON, ALEX, BRUNO TELES, VALDOMIRO,FREIRE, FLÁVIO MEIRELES, JOÃO ALVES,PEREIRINHA, JOÃO RIBEIRO, BEBÉ, DOUGLAS.TIRSENSE: PEDRO ALBERGARIA, BARROSO,P. SAMPAIO, MARCO RIBEIRO, VILAÇA, PINTO,MARCO LOUÇANO, VELOSO, PEDRAS,SILVÉRIO, MANUEL LUÍS.

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    O Aves entrou da melhor maneirana nova temporada. Na primeira jor-nada do Grupo D da Taça da Liga, aequipa de Micael Sequeira entrou a“matar” e goleou o Covilhã por trêsgolos sem resposta. No outro jogo dogrupo o empate a zero entre Trofensee Leixões deu de imediato a lideran-ça aos avenses. E o Desportivo necessi-

    DOMINGO RECEBE O LEIXÕES PARA A SEGUNDA JORNADA DO GRUPO D

    Desportivo das Aves brilha noarranque da Taça da LigaTRÊS GOLOS EM CINCO MINUTOS DITARAM UM TRIUNFO ESCLARECEDOR E JUSTO DO DESPORTIVO DAS AVES NA PRIMEI-RA JORNADA DO GRUPO D DA TAÇA DA LIGA. COM UM FUTEBOL JÁ COM DETALHES DE DESTAQUE, OS AVENSES FORAMSEMPRE SUPERIORES E ESCREVERAM SEM REPAROS UMA VITÓRIA QUE PECOU POR ESCASSA. DOMINGO, A FORMAÇÃO DEMICAEL SEQUEIRA RECEBE O LEIXÕES.

    CD AVES HÉLDER GODINHO, MARCOAIROSA, TIAGO VALENTE, JOÃO PEDRO,VÍTOR VINHA, JÚLIO CÉSAR, MARCOCLÁUDIO, PEDRO CERVANTES, LUIZINHO,VASCO MATOS, RABIOLA. TREINADOR:MICAEL SEQUEIRA. JOGARAM AINDA:TOZÉ MARRECO, LOURENÇO E PEDROPEREIRA. SPORTING DA COVILHÃIGOR, IVO, FOFANA, NUNO GOMES, VA-RÃO, SAMSON, ABDOULAYE, MILTON,RINCON, ZEZINHO, DANI. TREINADOR:JOÃO PINTO. JOGARAM AINDA: PAU-LITO, BRUNO SEVERINO E VOUHO. ÁR-BITRO: JOÃO CAPELA. JOGO DISPUTA-DO NO ESTÁDIO DO CD AVES, EM VILADAS AVES. AO INTERVALO: 0-0. MAR-CADORES: LUIZINHO (65’), MARCOCLÁUDIO (68’) E RABIOLA (70’, G.P.).AMARELOS: LUIZINHO, JÚLIO CÉSAR,NUNO GOMES, SAMSON E DANI.

    tou apenas de cinco minutos paralevar a melhor frente ao conjunto daSerra da Estrela. Apesar do domínioavense desde o apito inicial, a finali-zação tardava em dar frutos e até osferros estiveram do lado dos forastei-ros, mas quando a máquina renovouo óleo… o Aves mostrou que já temmecanismos muito bem oleados e jo-gadores prontos a dar o melhor se-guimento para que a subida de Divi-são – o grande objetivo da época -

    seja conseguido. Luizinho, Marco Cláu-dio e ainda Rabiola (este através daconversão de uma grande penalida-de) foram os autores dos golos doDesportivo, que deixou excelentes in-dicações para o Campeonato da II Liga.Ainda assim, antes do arranque daprova mais aguardada do desporto-rei, o Aves volta à ação no próximodomingo, desta feita para disputar asegunda jornada do Grupo D receben-do o Leixões de Augusto Inácio. |||||||

    FICHA DO JOGO

    O Aves mostrou que já temmecanismos muito bemoleados e jogadoresprontos a dar o melhor,rumo à subida de divisão

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    O CPT (Associação Recreativa eDesportiva Centro Popular dos Tra-balhadores de Riba de Ave), quecompletou em junho último 58anos, festejou recentemente glori-osas vitórias, associadas à sua sec-ção de pesca desportiva. Quer anível regional, quer mesmo nacio-nal, a formação de Riba de Ave (fre-guesia da qual são oriundos qua-se todos os elementos da equipa),brilhou nas águas do rio Cávado(campeonatos regionais da agên-cia de Braga do INATEL) e nas águasdo rio Côa (campeonatos nacionais,também da fundação INATEL).

    Principiando pelos campeonatosregionais, os atletas Miguel Macha-do, Miguel Silva, Luís Costa e AbílioSilva brindaram a associação comuma fantástica vitória coletiva, arre-cadada entre o mês de abril e omês de maio na pista de Prado. Noque diz respeito a classificações in-dividuais, na mesma prova, os atle-tas do CPT conseguiram tambémhonrosas classificações: um segun-do lugar para Abílio Silva, um ter-ceiro para Miguel Silva e um séti-mo para Jacinto Silva.

    Contudo as conquistas não seficaram por aqui. Nos dias 17 e 18de julho, em Vila Nova de FozCôa, a equipa do CPT voltou a dar

    CAMPEÃO NACIONAL E REGIONAL DE PESCA DESPORTIVA

    CPT de Riba de Avesoma títulos

    muito boa conta de si, trazendo nabagagem o título de campeão evice-campeão nacional de pescadesportiva da fundação INATEL.Abílio Silva (campeão) e Jacinto Sil-va (vice campeão), são os autoresdo feito. A nível coletivo, a equipatambém não esteve nada mal e ar-recadou um sétimo lugar de entre24 competidores.

    O momento é positivo, ms o pre-sidente da direção, Manuel Macha-do não deixa de lamentar a faltade apoios e o facto de todos osatletas suportarem na totalidade oscustos adjacentes à modalidade. Omesmo responsável lamenta aindaque a sede esteja fechada por faltada ligação de água por parte dasentidades competentes. Ainda as-sim, promete tudo fazer para de-volver à associação (uma das maisantigas do município), o prestígioque já teve; bem patente, de resto,nos troféus e títulos já conquista-dos em diversas modalidades.

    Manuel Machado aproveita tam-bém este ‘momento de glória’ peloqual passa a associação que presi-de, para lançar o apelo a todos ossócios e possíveis interessados, nosentido de ser reativado o ténis demesa, modalidade que muitas glo-rias trouxe a Riba D’Ave. ||||||

    Tal como era esperado a subida à Srada Assunção foi de novo muito emo-tiva. O português Sérgio Ribeiro des-tacou-se na luta e venceu a etapa, masa camisola amarela manteve-se, en-tão, na posse de Oleg Chuzhda, ten-do Cândido Costa a apenas 3 se-gundos. Um dia que ficou ainda mar-cado pela presença em Monte Córdo-va da atleta de Santo Tirso, Sara Mo-reira, para grande gáudio do público,

    Sérgio Ribeiro triunfou nasubida à AssunçãoJOVEM SURPREENDEU TUDO E TODOS E VENCEU EM MONTE CÓRDOVA

    que não se cansaram de aplaudir aatleta que dias antes havia conquis-tado a medalha de bronze nos 5 milmetros, em Barcelona.

    No dia seguinte tudo se transfor-mou. Na terceira etapa Cândido Bar-bosa, um dos grandes favoritos, con-quistou a amarela, depois de umagrande trabalho de equipa mas o diaseguinte revelou-se desastroso parao português, que revelou já não ter

    as melhores condições físicas para dis-putar a prova rainha do ciclismo p