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RÚSSIA POLÔNIA TCHECOSLOVÁQUIA ALEMANHA FRANÇA ESPANHA PORTUGAL ITÁLIA IUGOSLÁVIA Mar Negro Mar Mediterrâneo DINAMARCA NORUEGA EUROPA: MOVIMENTOS TOTALITÁRIOS Guerra civil espanhola Conflito armado entre dois grupos políticos opostos, os republicanos e os falangistas. Totalitarismo - Forma de governo e de dominação, baseado na organização burocrática de massas, no terror e na idezologia. A suástica estava presente em braçadeiras, bandeiras e lugares públicos. A suástica, palavra sanscrita (de su, bem e ast, ser) que significa signo do bom auspício, indica fortuna e sucesso, é um símbolo quaternário (número das coisas temporais; símbolo do universo cósmico) cujas pontas, os segmentos verticais e horizontais representam a expansão e o dinamismo. A juventude Hitlerista Em milhões de pessoas mapa: Europa nazista (1941) e totalitária (anos 30 e 40) Domínio alemão Governos totalitários AVANCE NACIONALISTA Em junho 1936 (Área inicial) Até setembro de 1936 Até outubro de 1937 Até novembro de 1938 Até fevereiro de 1939 Última área abaixo do controle republicano 1926 1936 Franquismo Fundamentado no nazismo, introduzido na Espanha pelo movimento falangista. As bases do regime franquista foram definidas pela unidade nacional espanhola (nacionalismo de estado), pelo catolicismo e pelo anti-comunismo. Espanha Alemanha Salazar 1933-1974 Salazarismo: regime político totalitário português governado por Salazar. Portugal Stalinismo: Culto ao Líder Característico dos regimes totalitários, o culto a o líder, implantado por Stalin na URSS, fortaleceu sua imagem frente a sociedade União Soviétiva 0 6 3

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RÚSSIA

POLÔNIA

TCHECOSLOVÁQUIA

ALEMANHA

FRANÇA

ESPANHAPORTUGAL ITÁLIA

IUGOSLÁVIAMar Negro

Mar Mediterrâneo

DINAMARCA

NORUEGA

EUROPA: MOVIMENTOS TOTALITÁRIOS

Guerra civil espanholaConflito armado entre dois grupos políticos opostos, os republicanos e os falangistas.

Totalitarismo - Forma de governo e de dominação, baseado na organização burocrática de massas, no terror e na idezologia.

A suástica estava presente em braçadeiras, bandeiras e lugares públicos. A suástica, palavra sanscrita (de su, bem e ast, ser) que significa signo do bom auspício, indica fortuna e sucesso, é um símbolo quaternário (número das coisas temporais; símbolo do universo cósmico) cujas pontas, os segmentos verticais e horizontais representam a expansão e o dinamismo.

A juventude HitleristaEm milhões de pessoas

mapa: Europa nazista (1941) e totalitária (anos 30 e 40)

Domínio alemão

Governos totalitários

AVANCE NACIONALISTA

Em junho 1936 (Área inicial)

Até setembro de 1936

Até outubro de 1937

Até novembro de 1938

Até fevereiro de 1939

Última área abaixo do controle republicano

1926 1936

FranquismoFundamentado no nazismo, introduzido na Espanha pelo movimento falangista. As bases do regime franquista foram definidas pela unidade nacional espanhola (nacionalismo de estado), pelo catolicismo e pelo anti-comunismo.

Espanha

Alemanha

Salazar1933-1974Salazarismo: regime político totalitário português governado por Salazar.

Portugal

Stalinismo: Culto ao Líder Característico dos regimes totalitários, o culto a o líder, implantado por Stalin na URSS, fortaleceu sua imagem frente a sociedade

União Soviétiva

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Na Alemanha do período entre guerras, 1918-1939, o receio do avanço do comunismo e as desastrosas conseqüências do Tratado de Versalhes, no pós 1ª. Guerra mundial, acrescida dos efeitos da crise econômica de 1929, como o crescimento descontrolado do desemprego, despertaram na sociedade alemã movimentos antagônicos. De um lado, o recrudescimento dos movimentos operários que optou pelo comunismo e, por outro lado a ascensão das idéias ultra-nacionalistas, defendida pelos nazistas.

Considerando o contexto econômico e político do período assinalado indique os fundamentos do novo estado nazista que se formava e que contribuíram decisivamente para fomentar conflitos sócio-culturais e políticos na Alemanha.

a) O ideal nacionalista que propunha defender os interesses dos alemães caracterizou-se como xenofóbo e de cunho racista.

b) O nazifascismo, basicamente, de caráter conservador, agregou os alemães em torno de um governo antidemocrático e revolucionário.

c) A defesa do racismo, como base ideológica do nazismo, gerou um sentimento de pertencimento e integração.

d) Para os povos não europeus impôs-se um modelo de sociedade segregacionista sob a égide da democracia liberal.

e) Os movimentos de extrema direita e de extrema esquerda se confrontaram na Alemanha nazista e acabaram por legitimar o debate em torno da superioridade racial dos povos germânicos.

“O Estado é um meio para um fim. Sua finalidade consiste na conservação e no progresso de uma coletividade sob o ponto de vista físico e espiritual. [...] Assim, a finalidade principal de um Estado nacionalista é a conservação dos primitivos elementos raciais que, por seu poder de disseminar a cultura, criam a beleza e a dignidade de uma humanidade mais elevada.[...] O Estado alemão deve reunir todos os alemães com a finalidade não só de selecionar os melhores elementos raciais e conservá-los mas também de elevá-los, lenta mas firmemente, a uma posição de domínio”.

(HITLER, Adolf. Minha luta. SP: Centauro, 2001.)

A consolidação do estado nacional proposto por Hitler , apesar de assumir outras dimensões, expandiu-se por países europeus, como a Itália e a União Soviética. Nesses estados nacionais constituiu-se uma forma de governo :

a) aristocrático e autoritário.

b) democrático liberal.

c) totalitário.

d) nacional-socialista.

e) republicano.

H15 - Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.

H9 - Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.

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[...]“Ainda uma recordação pessoal: você sabe que em 1937, menos de um ano depois do início da guerra civil na Espanha, a Legião Condor, a legião dos Alemães nazistas posta à disposição do General Franco, bombardeou a pequena cidade basca de Guernica destruindo-a completamente. Este prenúncio daquilo que deveria ocorrer tão tragicamente nos anos seguintes deixou, evidentemente, nos homens que o vivenciaram e naqueles que o viram acontecer, uma lembrança inesquecível. Quando do cinqüentenário deste fato, em 1987, fui ver em Guernica como se celebrava esta lembrança e como as pessoas representavam este episódio. Estava lá com um historiador americano, Soutworth, que estudou admiravelmente o fenômeno e pudemos ver o quanto a lembrança de Guernica estava presente nessa vila destruída, depois reconstruída e, como as pessoas que haviam vivido aquilo no passado o viviam ainda no presente. [...]. Quando voltei a Paris, acatei a sugestão de um de meus colegas para falar sobre esse assunto a alguns alunos que convidaríamos. Durante minha exposição perguntei: ‘Para vocês, o que é Guernica?’ Eles me responderam rápida e brevemente: ‘Guernica é um quadro!’”

D’ALESSIO, M.M. Memória e historiografia: limites e possibilidades de

uma aproximação, revista de história oral,, 4, 2001, p. 55-71.

A leitura do texto nos remete a uma reflexão sobre a produção da memória na sociedade contemporânea em que os acontecimentos históricos:

a) parecem estar deslocados no tempo e no espaço.

b) constituem uma realidade parcial, o fato existe, mas pode ser interpretado de diferentes maneiras.

c) são registrados de diferentes formas e podem comprometer o saber histórico.

d) são permanentes, mas podem sofrer transformações a partir do olhar do sujeito histórico.

e) são resultado da própria realidade e das representações construídas a partir de um objeto histórico.

H2 - Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.

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