face ao douro n.º 27

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Página 1 JORNAL DA ESCOLA ES/3 DIOGO DE MACEDO Junho 2008 N.º 27 Ano:XII Preço: 50 Cêntimos Visitas de estudo OFICINA DE TEATRO GALERIA DE ARTE Pág. 23 Pág. Pág. IDA AO TEATRO “OS MAIAS” PAG. 4 E NÃO VIMOS BRAGA POR UM CANUDO… PAG. 4 VISITA AO PLANETÁRIO PAG. 5 MALDITA MATEMÁTICA” PAG. 5 VISITA A FÁTIMA PAG. 6 FOMOS AO TEATRO PAG. 6 “NOVO ATALHO” PAG. 6 EXPOSIÇÃO LEONARDO DA VINCI PAG. 7 SINTRA PERCURSOS ROMÂNTICOS PAG. 7 VI ENCONTRO DE E.M.R.C PAG. 7 LISBOA PAG. 8 ESPOSENDE PAG. 9 VISITA AO CENTRO SOCIAL DA LOMBA PAG. 11 SUPLEMENTO Prof. Maria José Ramalho SARAU CULTURAL 9 de Junho de 2008 21.30 Centro Cultural e Social de Olival HOMENAGEM O Monóculo GAZETA DE ACTUALIDADES

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Jornal Face ao Douro Junho 2008 N.º 27 Ano: XII

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Page 1: Face ao Douro N.º 27

Página 1

JORNAL DA ESCOLA ES/3 DIOGO DE MACEDO

Junho 2008 N.º 27 Ano:XII Preço: 50 Cêntimos

Visitas de estudo

OFICINA DE TEATRO

GALERIA DE ARTE

Pág. 23

Pág.

Pág. IDA AO TEATRO “OS MAIAS” PAG. 4

E NÃO VIMOS BRAGA POR UM CANUDO… PAG. 4

VISITA AO PLANETÁRIO PAG. 5

“MALDITA MATEMÁTICA” PAG. 5

VISITA A FÁTIMA PAG. 6

FOMOS AO TEATRO PAG. 6

“NOVO ATALHO” PAG. 6

EXPOSIÇÃO LEONARDO DA VINCI PAG. 7

SINTRA PERCURSOS ROMÂNTICOS PAG. 7

VI ENCONTRO DE E.M.R.C PAG. 7

LISBOA PAG. 8

ESPOSENDE PAG. 9

VISITA AO CENTRO SOCIAL DA LOMBA PAG. 11

SUPLEMENTO

Prof.

Maria

J o s é

Ramalho

SARAU CULTURAL

9 de Junho de 2008

21.30

Centro Cultural e Social

de Olival

HOMENAGEM

O Monóculo GAZETA DE ACTUALIDADES

Page 2: Face ao Douro N.º 27

Página 2

É TEMPO DE …

O ano lectivo aproxima-

se rapidamente do fim e com

ele mais um ciclo se aproxima

do seu termo, com um grupo

de jovens a preparar-se para

enfrentar novos desafios, a um

nível superior, e a preparar-se

para partir deste espaço que

foi seu, espaço não só físico,

mas de relacionamentos, de

emoções, de afectos.

É tempo de reflexão, de

ponderação, de opções, é tem-

po de novos desafios, é, tempo

de todos os elementos da

Comunidade Educativa reflecti-

rem sobre um ano lectivo

extraordinariamente atípico,

marcado por momentos únicos,

de grande intensidade, que

indiscutivelmente terão reper-

cussões no futuro.

O ano lectivo que agora

termina marca um fim de um

tempo, não só de estudos, mas

de grandes opções na educa-

ção, de vigência de modelos,

nomeadamente o modelo de

gestão democrática. O Conse-

lho Geral Transitório agora

eleito é o primeiro sinal dessas

alterações, com consequências

em toda a Comunidade Educa-

tiva, pois a parte integra o

todo e, indiscutivelmente, con-

diciona-o. É tempo pois de

ponderação, de auto critica, de

bom senso. O futuro dos nos-

sos jovens exige-o.

A Escola Secundária/ 3

Diogo de Macedo tem a tradi-

ção de criar raízes, de estabe-

lecer pontes e de fortalecer

relacionamentos, quer ao nível

dos alunos, quer ao nível dos

pais e encarregados de educa-

ção, quer ao nível dos outros

elementos da Comunidade

Educativa. Os novos tempos

que se avizinham são um

desafio, a nossa memória exi-

ge que todos, numa perspecti-

va vertical e horizontal, seja-

mos dignos dela, pelo que a

postura individual e a postura

colectiva dos vários grupos que

constituem o todo tem de bus-

car essa identidade.

A “Diogo de Macedo”

tem virtudes e defeitos como

qualquer instituição ou pessoa,

mas tem esse património que é

um valor acrescido para todos

os elementos da Comunidade

Educativa e que faz exigências

a todos os seus membros,

nomeadamente a preservação

do bom relacionamento, do

respeito pelas partes, do res-

peito pelos valores, pela disci-

plina. Esses mesmos valores

terão de ser incutidos nos que,

no próximo ano lectivo, passa-

rão a integrar esta Comunida-

de e, caso necessário, recupe-

rar esses valores perante

aqueles que ainda não se aper-

ceberam deles. Este é um

outro desafio que está coloca-

do a todos nós, sendo certo

que só num esforço solidário e

colectivo será possível vence-

lo, conscientes de que é cons-

tante e permanente.

Um dos valores éticos

da “Diogo de Macedo” é o

reconhecimento, pelo que o

“Face ao Douro” não pode dei-

xar de evocar, neste seu últi-

mo número do ano lectivo

2007/2008 a homenagem que

a ESDM vai prestar à Dr.ª

Maria José Ramalho, a primeira

entre os seus docentes a ser

jubilada, desejando-lhe as

maiores felicidades

Uma última palavra de

parabéns para todos aqueles

que culminaram com sucesso o

seu percurso escolar neste ano

lectivo, pois são a prova do

valor do trabalho.

Com um até breve no

reencontro de Setembro, dese-

jamos a todos Boas Férias.

O Conselho Executivo

Esc o l a

EDITORIAL FACE AO DOURO

Propriedade: Escola Secundária/3 Diogo de Macedo Directora: Olinda Guedes dos Santos Equipa Coordenadora: Manuel Filipe Sousa, Joaquim Patacas, Antonieta Carvalho e Isabel Pereira. Colaboradores:

Professores: Almerinda Devezas, Equipa da Biblioteca, Maria Natália Correia, Manuel Filipe, Manuel Monteiro, Departamento de Matemática, Sub Departamento de História, Departamentos de Actividades Desportivas e Ciências Económicas e Sociais. Alunos:Ariana Silva , Elma e Joana Santos 8ºA, Ana Sofia 8ºC, Natália Batista 8ºC, Beatriz, Joana e Patrícia e Marta Rute e Sara 9ºD, Sara Silva 10ºC, Isolete e Miriam 10ºD, Pedro Oliveira 11ºB, Diogo Pinho 12ºA. Turmas: 7ºA e F, 9º F, 11ºA, 11º B, 11ºD e 12º B. APESDIM - Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Diogo de Macedo . Fotografia: Professores: Adelaide Carvalho, Fátima Taveira, Joaquim Patacas, Manuel Brandão ,Maria Natália Correia, Mª. Rosário Meireles. Alunos: Alexandre Almeida 9ºB, Flávia Rocha 9ºC, Ivo Novais 9ºD, Sara Cancela 9ºE, Joaquim Gaspar 9ºF, Ricardo Rocha 10ºD. APESDIM - Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Diogo de Macedo e Hernâni Gonçalves - CMG Arranjo gráfico: Joaquim Patacas Impressão: Reprografia da ESDM

FACE AO DOURO

Page 3: Face ao Douro N.º 27

Página 3

início do universo – Big Bang,

gigantesca explosão que deu

origem ao Universo e que os

cientistas pensam ter ocorrido

há cerca de 15 mil milhões de

anos. Estavam ainda ilustrados

estrelas, planetas e cometas,

para além de uma maqueta do

sistema solar. Outras luzes se

destacavam na sala com uma

pequena mostra de velas deco-

rativas que os alunos fizeram

coordenados pela professora

Helena França, docente da tur-

ma no ano lectivo anterior.

Alguns elementos da turma,

disfarçados de cientistas, a

título de brincadeira, tentaram

prever o futuro dos visitantes.

O fabrico de queijo, que

esteve sob a orientação da dis-

ciplina de Análises Químicas,

pretendeu reavivar conteúdos

leccionados no 10º ano. Tal

como a coagulação, é uma téc-

nica que permite a junção de

determinadas substâncias em

partículas de maior dimensão.

Os queijos foram oferecidos à

Comunidade Escolar.

A iniciativa foi muito bem

sucedida, o que pode ser com-

provado pelo número de visi-

tantes – 108 –, onde se

incluem funcionários, professo-

res, alunos e Encarregados de

Educação. Este número poderia

ser mais elevado se não fosse

o facto do acesso ao espaço

estar condicionado, dado que a

decoração exigia que circulas-

sem pela sala poucas pessoas

de cada vez.

Em Português, elaboramos

esta notícia para o Jornal da

Escola.

11º D

Este ano a Escola está

“iluminada” por uma árvore

muito especial – latas de bebi-

das fazem as folhas de um

novo pinheiro de Natal.

A iniciativa foi desenvolvida

pela disciplina de Química Apli-

cada do 11º ano do Curso Pro-

fissional de Técnico de Análises

Laboratoriais. O objectivo é

sensibilizar os alunos para a

necessidade de reaproveitar

materiais e reutilizá-los. Neste

caso, o projecto foi concluído

com enorme sucesso. A estru-

tura é uma festa de cor e um

incentivo para um Natal mais

ecológico.

Queremos ser um pouco

mais felizes. Ajudem a melho-

rar o planeta!

No passado dia 22 de

Novembro, Dia da Escola, o

11º ano do Curso Profissional

de Técnico de Análises Labora-

toriais promoveu uma mostra

subordinada ao tema Universo

Oculto. Paralelamente, fabrica-

ram queijo e velas decorativas.

Os alunos da turma em cau-

sa foram distribuídos por gru-

pos para melhor dinamizarem

as actividades. No caso da

exposição, realizada no âmbito

da disciplina Área de Integra-

ção, era constituída por carta-

zes que pretendiam ilustrar o

Esc o l a

CURSO PROFISSIONAL FACE AO DOURO

ALUNOS DO PROFISSIONAL ANIMAM DIA DA ESCOLA

É UMA ÁRVORE DE LATAS!

Page 4: Face ao Douro N.º 27

Página 4

Maias – Crónica Social Român-

tica” visto que esta peça trata-

va de alguns episódios que o

próprio Eça destaca no seu

romance, como por exemplo a

ida ao Teatro S. Carlos, os

chás da Gouvarinho, o Grémio

Literário, o baile de máscaras

dos Cohen, as corridas em

Belém, a ida a Sintra, o sarau

de beneficência no Teatro da

Trindade, a vida no

“Ramalhete” e as cenas

românticas na casa dos Olivais.

O elenco é dirigido por Norber-

to Barroca, director artístico,

que nos diz: “As diferenças e

relações sociais destas figuras

que marcam a sociedade bur-

guesa do fim do Século XIX,

estão impressas, notavelmen-

te, no discurso literário de Eça

No passado dia 13 de Março

todas as turmas do 11º ano da

nossa escola dirigiram-se ao

Auditório Municipal de Vila

Nova de Gaia a fim de assistir

à peça “Os Maias”, de Eça de

Queirós, que é leccionada na

disciplina de Português nesses

mesmo ano. Esta peça foi leva-

da a cena pelo “Teatro Experi-

mental do Porto”, pelo 5º ano

consecutivo.

A saída da escola efectuou-

se por volta das 9 h da manhã,

dirigindo-se todos os alunos

para o Auditório. À chegada, e

depois de uma pequena espe-

ra, começou a peça. O título da

peça era precisamente “Os

IDA AO TEATRO

“OS MAIAS”

Esc o l a

VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO

No passado 11de Março, as

turmas do 8º ano inseridos em

EMRC tinham uma visita de

estudo… a Braga.

O dia amanheceu… nada

convidativo. Chovia pouco mas

não parava a o nevoeiro não

deixava adivinhar um grande

dia.

As previsões cumpriram-se:

também em Braga o tempo

estava chuvoso, como em

Gaia.

A visita fez-se como progra-

mado. Começamos pela secu-

lar e românica Sede Braga e

continuamos pela N. Srª. do

Sameiro, pela cripta.

O almoço foi aqui. Mais uma

vez o mau tempo continuou a

perseguir-nos e a tentar estra-

gar-nos o apetitoso farnel.

Já depois do almoço o cor-

tejo dirigiu-se à Instituição de

Solidariedade Social Pª David.

Aqui sim, ficamos maravilha-

dos.

Se o tempo não permitiu

apreciar a beleza da natureza

da cidade dos Arcebispos, o

que encontramos de tarde

encheu os nossos corações de

alegria! Dezenas de crianças

sorridentes ajudadas diaria-

mente pela Instituição e que

nos abriram os braços, a pedir

um sorriso!!!

Regressamos felizes, recon-

fortados, em harmonia com o

Mundo (e com S. Pedro, tam-

bém).

Ana Sofia, 8º C

E NÃO VIMOS BRAGA

POR UM CANUDO…

de Queirós. A nossa intenção é

passá-las para um discurso

teatral que pretende ser uma

proposta para futura leitura,

com uma linguagem cénica

simples e desprovida de artifí-

cios, acentuando o espírito crí-

tico e irónico do autor”.

A referida peça já foi vista

por 33.388 espectadores de 87

concelhos do país, o que subli-

nha a qualidade da referida

dramatização.

Foi muito interessante assis-

tir a esta peça visto que permi-

tiu aos alunos que a ela assisti-

ram, reviverem alguns

momentos da obra que eles

próprios estudam ao longo de

uma boa parte de ano lectivo.

Pedro Oliveira, 11ºB

Page 5: Face ao Douro N.º 27

Página 5

Esc o l a

VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO

No dia 29 de Novembro, a

turma do Curso Profissional de

Análises Laboratoriais da Esco-

la Secundária Diogo de Macedo

fez uma visita ao Planetário do

Porto, no âmbito das discipli-

nas Área de Integração e Por-

tuguês.

Nesta visita de estudo, a

turma do 11º D aproveitou

para fazer uma visita mais

alargada à zona envolvente

deste espaço, onde se obser-

vou de perto a Universidade de

Arquitectura do Porto e a pai-

sagem que a rodeia.

Fomos surpreendidos com

uma visita exclusiva para a

nossa turma à sessão Novos

Mundos, onde tivemos uma

explicação muito detalhada

sobre o universo e a possibili-

dade de existência de vida

noutros planetas. Fomos escla-

recidos sobre vários assuntos.

A forma de cúpula que o plane-

tário possuía permitia uma

observação mais real do espa-

ço e condições acústicas exce-

lentes.

Começamos por ver um

vídeo que nos mostrava a teo-

ria em relação à origem do

universo e à formação do siste-

ma solar e do planeta Terra e

das suas diversas formas de

vida. Houve, de seguida, uma

explicação alargada sobre a

orientação através dos corpos

celestes; o guia explicou-nos

como nos podíamos guiar pelas

estrelas. Concluímos com um

último vídeo que nos falava

sobre a vida na Terra e a pos-

sibilidade de existência de vida

noutros planetas, particular-

mente em Marte, por ter mui-

tas semelhanças com o nosso

planeta.

A visita acabou com o

regresso à escola por volta das

12:30.

11ºD

O Departamento de Mate-

mática organizou uma ida ao

Teatro para que os alunos do

terceiro ciclo assistissem à

peça “Maldita Matemática” que

foi levada à cena no Centro

Cultural e Social de Olival, nos

dias 9,10 e 11 de Janeiro.

“Maldita Matemática” é uma

viagem que passa pelo mundo

dos números. Maria tem um

teste de Matemática e na vés-

pera do mesmo, depois de

muita brincadeira e pouco

estudo, deita-se, adormece e

começa a sonhar... No sonho,

Maria encontra-se num mundo

povoado por números, aparece

um Sete que está a fazer revi-

sões para o teste de poesia…

Maria acorda e vai para o teste

de Matemática onde lhe é colo-

cado um problema. Ela pede

ajuda ao seu amigo Sete e,

depois de muita aventura à

volta de um enorme tabuleiro

com a forma de um mapa de

tesouro (onde os alunos assis-

tem, partilham e divertem - se

com a aventura da Maria e do

seu amigo Sete), finalmente a

Maria consegue compreender e

resolver o problema.

No final do espectáculo foi

aberto um debate no qual os

alunos participaram colocando

várias questões aos actores

sobre o espectáculo e o teatro

em geral.

VISITA DE ESTUDO AO PLANETÁRIO

“MALDITA MATEMÁTICA”

Page 6: Face ao Douro N.º 27

Página 6

Esc o l a

VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO

VISITA DE ESTUDO

A FÁTIMA

No passado dia 13 de Mar-

ço, todos os alunos do 7ºano

inscritos na disciplina de Edu-

cação Moral e Religiosa Católi-

ca. Participaram numa visita

de estudo ao Santuário de

Fátima, cujos os objectivos

eram conhecer o mais recente

museu em Fátima, museu de

cera da vida de Cristo. Neste

local pudemos observar a vida

de Jesus desde o seu nasci-

mento até a sua morte, atra-

vés de figuras de cera que são

obras de arte e que parecem

reais. Fomos, também conhe-

cer a enorme Basílica que em

Outubro, do ano passado foi

inaugurada. Realizou-se ainda,

um almoço - convívio entre

alunos e professores. Foi uma

visita muito agradável, na qual

os alunos e professores partici-

param entusiasticamente. De

um modo geral, todos revela-

ram atitudes de respeito, res-

ponsabilidade e até de fé pelo

local visitado.

Regressamos à escola e

depois a nossas casas por volta

das dezanove horas, conforme

o previsto em clima de alegria

e satisfação pelo dia bem pas-

sado.

Alunos dos 7º A e F

No dia, 28 de Janeiro de

2008, os alunos do 7º ano des-

ta escola foram ao teatro

assistir à peça “O Cavaleiro da

Dinamarca” da companhia “O

Sonho”, em Lavra.

Trata-se de uma adaptação

do conto, com o mesmo título,

da escritora Sophia de Mello

Breyner. Foram dramatizados

vários momentos do conto,

inclusive os descritivos, o que

tornou a peça um pouco monó-

tona.

Os alunos manifestaram-se

a sua preferência pelos

momentos de humor que

foram incluídos na peça, ape-

sar de não fazerem parte do

texto original.

7º C

FOMOS AO TEATRO

VISITA

“NOVO ATALHO”

No dia 15 de Maio, os alu-

nos do CEF – Operador de

Informática realizaram uma

visita de estudo à loja “Novo

Atalho”, situada em Vila Nova

de Gaia, no âmbito das discipli-

nas de IMM e ICOR-

LI, tendo como

objectivo conhe-

cer o funciona-

mento do espaço

visitado.

Começámos

por visitar a sec-

ção de venda ao

público onde

estavam expostos

diversos equipa-

mentos informáti-

cos. De seguida

fizemos uma breve

passagem pelos armazéns, ter-

minando na secção da manu-

tenção de microcomputadores.

O monitor, Engenheiro Infor-

mático Jorge Costa explicou-

nos todo o funcionamento de

algumas máquinas específicas

que lá se encontravam para

arranjo/manutenção, bem

como nos esclareceu as dúvi-

das colocadas.

Esta visita permitiu-nos o

contacto directo com o nosso

futuro mundo de trabalho…

Esperemos nós!

Os alunos do 9ºF

Page 7: Face ao Douro N.º 27

Página 7

SINTRA

PERCURSOS ROMÂNTICOS

No passado dia 3 de Abril,

os alunos do 11º ano realiza-

ram uma visita de estudo a

Sintra-Lisboa em busca do

“noteiro queirosiano” n‟ Os

Maias.

A viagem começou bem

cedo (seis horas de manhã) e

teve a sua primeira paragem

em Pombal. Prosseguiu-se

depois até Sintra onde, dividi-

dos em dois grupos, os alunos

visitaram alternadamente o

Palácio da Pena e fizeram o

percurso. Pelo meio fez-se a

hora de almoço.

Ao fim da tarde iniciámos a

viagem de regresso até à esco-

la onde chegamos às 22 horas,

sem termos esquecido as quei-

jadas…

Esta visita proporcionou-nos

uma vivência e atmosfera úni-

cas temperadas por uma arqui-

tectura natural ímpar. Valeu a

pena.

Os alunos do 11º A

Esc o l a

VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO

de passar a manhã e de conhe-

cer o

g r a n d e

arquitec-

to, pin-

t o r ,

escultor,

c i ent i s-

t a ,

músico,

e n g e -

nheiro e

inventor

LEONARDO DA VINCI.

Natália Batista nº17 do 9ºC

VI ENCONTRO DE E.M.R.C.

No dia 21 de Maio deste

ano, os alunos do 9º e 10º

anos inscritos em E.M.R.C.

foram ao VI Encontro Diocesa-

no promovido pela Diocese do

Porto.

Tudo começou por volta das

9 horas da manhã no Parque

da Cidade do Porto, onde os

esperavam imensas activida-

des e surpresas. Todos ficaram

extremamente entusiasmados

ao saberem que da parte da

tarde iriam ser presenciados

pelo grupo musical “Mundo

Secreto”. Houve um espectá-

culo de cães do exército e ain-

da dezenas de insufláveis.

Para surpresa de todos, as

crianças e os jovens fizeram o

maior cachecol (com 11 km)

luso de Portugal afim de relem-

brar a todos os atletas portu-

gueses que estão no estrangei-

ro que estamos com eles.

Foi um dia bem passado,

com muita alegria e boa dispo-

sição. A nossa escola fez-se

representar neste clima de fes-

ta.

Natália Batista, 9º C

EXPOSIÇÃO

LEONARDO DA VINCI

No dia 11 de Dezembro,

os alunos do 9º B, C e D tive-

ram a oportunidade de

conhecer, tocar e, até, inte-

ragir com peças e invenções

de Leonardo da Vinci, que se

encontravam no Pavilhão

Rosa Mota.

Os plasmas, onde pode-

mos visualizar as teorias e

filmes sobre/de Leonardo da

Vinci, tornaram esta visita

animada e especial.

Foi uma maneira divertida

pronta!

Eu, Prof. Dra. Cozinheira,

formada na cozinha da D. Con-

ceição sei de um segredo que

torna esta receita ainda mais

deliciosa do que já é!....

É necessário fazê-la com

muito amor e devoção e, acima

de tudo, é necessário saboreá-

la com o coração... pois a ami-

zade é o prato principal que

deve ser apreciado e servido

por todos os restaurantes!!!!

Elma, 8ºA

RECEITA DA AMIZADE

Ingredientes:

500g de alegria 24 sorrisos 2 colheres de chá de confiança 5l de companheirismo 752g de sinceridade 1kg de boa disposição

Preparação:

Bater os 24 sorrisos junta-

mente com as 500g de alegria.

Em seguida, juntar as 752g de

sinceridade, mexer bem, e

levar ao forno para alourar.

Depois de retirar do forno,

deixar arrefecer e juntar 1kg

de boa disposição.

Cobertura:

Misturar os 5l de compa-

nheirismo com as duas colhe-

res de chá de confiança, bater

durante 5 minutos, derramar

sobre o preparado e...

VOILLÁ!!

Temos a Receita da Amizade

Page 8: Face ao Douro N.º 27

Página 8

LISBOA

Esc o l a

VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO

Dia: 23 de Maio de 2008

Horas: 07.00h

3… 2… 1…

Cá vamos nós!!! Chegou o

momento de partida! Os pro-

fessores acabaram de fazer a

chamada e o autocarro come-

çou a andar. O tempo não era

bom presságio pois chovia

muito, mas dentro do autocar-

ro a ansiedade era extrema. O

ambiente foi inesperado pois,

todos pensavam que iam dor-

mir devido às horas, mas pelo

contrário, os alunos riam e

divertiam-se, falavam e

ouviam musica.

A viagem até Lisboa demorou

quatro horas e era preciso

parar em algum sítio pois as

pessoas começavam a ficar

impacientes com a viagem, e

por isso paramos numa esta-

ção de serviço. Aqui pudemos

lanchar, “esticar as pernas”,

respirar um pouco de ar fresco.

Já em Lisboa, mesmo dentro

do autocarro, os alunos tira-

vam fotografias das estátuas,

dos monumentos, e até do

estádio do Sporting!

Chegamos à Assembleia da

República! A nossa primeira

paragem.

Tinha parado de chover há

pouco tempo mas o céu conti-

nuava cinzento. Mal chegamos

à Assembleia, pudemos verifi-

car que a fachada era impo-

nente e de beleza extrema.

Alguns alunos encontraram

logo pessoas para se entrete-

rem: Os guardas! Cumprimen-

taram e falaram com eles mas,

como seria de esperar, eles

não retribuíram o cumprimento

e, muito menos, falaram.

Entramos na Assembleia

depois de fazermos uma espé-

cie de check-in, e observamos

imediatamente a grandiosidade

do edifício mais importante da

nação! Os tectos trabalhados,

grandes corredores, espelhos

gigantes, esculturas, pinturas

grandiosas, as escadas, etc.

Tudo dava um ar importante e

imponente ao edifício. Entra-

mos na Assembleia após um

guarda nos ter dado algumas

instruções sobre o que não

deveríamos fazer dentro da

Assembleia como, por exem-

plo: não comer, não ter os

telemóveis ligados, não fazer

barulho.

A Assembleia, tal como o res-

to do edifício, é muito bonita e

o seu aspecto transmite a sua

importância. Todos os brasões

das cidades de Portugal esta-

vam presentes e também uma

pintura que retratava as pes-

soas importantes da História

da República como Passos

Manuel, um dos homens mais

importantes da Revolução

Liberal.

Saímos da assembleia e cho-

via imenso. Mas ainda houve

tempo para tentar, novamente,

comunicar com os guardas. E,

ao contrário da entrada, uma

aluna conseguiu uma resposta

muito sintetizada mas muito

valiosa para quem se esforçava

para comunicar!

Voltamos aos autocarros,

dirigimo-nos para um parque e

esperamos até que parasse de

chover para pudermos almo-

çar. O almoço foi divertido e,

felizmente, o tempo melhorou.

Estivemos algum tempo no

parque a passear e depois diri-

gimo-nos ao Centro Cultural de

Belém. Fomos conhecer a

colecção do Comendador Joe

Berardo!

Com a ajuda da guia, que era

muito simpática, pudemos per-

ceber o valor das obras, o que

os artistas queriam transmitir,

pudemos corresponder os tipos

de arte a um período de tempo

específico (o surrealismo, o

minimalismo, etc.). Existiam

obras mais “polémicas” e/ou

interessantes do que outras,

mas todos admiravam a capa-

Page 9: Face ao Douro N.º 27

Página 9

No dia 11 de Abril, os alunos

do 11ºB e do 12ºA, duas tur-

mas que se orgulham de lhes

ser dada a oportunidade de

mais saber sobre Geologia, são

convidadas a trocar 15€ por

uma experiência que se agoura

enriquecedora. Sendo assim

lhes doado o conhecimento

que aprisionaram por desfrutar

de uma saída de campo ao lito-

ral de Esposende, tendo este

Depois de sairmos do museu

pudemos comprar os famosos

Pasteis de Belém. Passeamos

no parque e comemos um pas-

tel.

Ás seis horas dirigimo-nos

para o Parque das Nações.

Visitamos o centro comercial e

chegamos ao autocarro na

hora prevista.

Com todos os alunos nos

autocarros saímos de Lisboa

em direcção ao Porto. Duas

horas depois paramos na esta-

ção de serviço da Mealhada

para jantar. Após o que inicia-

mos o percurso final em direc-

uma concatenação extrema

aos assuntos recentemente

abordados na sala de aula.

Chegando a Esposende,

ficamos a conhecer quem nos

iria orientar, e esforçar-se por

nos transmitir o seu vasto

saber. Eram duas saudosas

pessoas que respondiam a

nomes como José Lobo e Cla-

risse Ferreira. Por eles fomos

guiados para a

Praia do Beli-

nho, uma praia

que faz por

não se encai-

xar bem nos

nossos concei-

tos de praia.

Nesta praia,

abundam

antepassados

longínquos de

futuras areias

que se cha-

mam seixos, ou calhaus rola-

dos, aparentando uma forma

redonda que deixa adivinhar

alguma erosão. Este aspecto

da praia foi justificado por um

galgamento do mar que terá

arrastado as areias para junto

de si, deixando a descoberto

os seixos, que poderão ser ori-

ginários de afloramentos sub-

mersos ou emersos. Depois de

ESPOSENDE

cidade do artista e também a

obra.

Após o CCB, visitamos o

Museu da Presidência. Foi

muito interessante visitar

este museu pois este era

como uma compilação da his-

tória da política de Portugal.

Os Presidentes da República

em quadros, em esculturas

ou virtualmente, os presen-

tes que fomos recebendo de

outros países, as Ordens

Honoríficas, são exemplos do

que estava exposto no

museu.

VISITAS DE ESTUDO

Esc o l a

FACE AO DOURO

ção à escola. Algumas pessoas

já estavam a dormir, outras

falavam, ouviam música, mas

era óbvio o cansaço dos alunos

e dos professores!

Eram 23.30h

3… 2… 1…

Chegamos à escola! Já esta-

vam pessoas à nossa espera-

va! E a partir desse momento

foi recordar e reconhecer que a

visita atingiu os objectivos:

contribuir para a formação

integral dos alunos de uma for-

ma divertida!

Sara Silva, 10º C

Page 10: Face ao Douro N.º 27

Página 10

VISITAS DE ESTUDO

Esc o l a

FACE AO DOURO

várias manifestações de afec-

tos entre os seixos e alunos, os

guias falaram-nos sobre vários

tipos de dunas e sua importân-

cia, tendo escolhido como fun-

do uma imponente duna trans-

versal.

Após esta troca de saberes

sobre dunas, a camioneta

transportou-nos para perto do

Monte de São Lourenço. Pelo

caminho, o guia falou-nos do

avanço das águas salobras e

da responsabilidade da destrui-

ção das dunas neste contínuo

processo, que têm vindo a con-

taminar os lençóis de água,

inviabilizando o seu uso para

vários fins. Terminada a sua

soberana palestra, seguimos

caminho, chegando a camione-

ta que iria cumprir o seu dever

de nos transportar para o Mon-

te de São Lourenço.

Comprida a viagem, uma

longa caminhada ainda nos

esperava, durante o qual

vimos um jazido minério não

metálico de caulinos que se

terá formado a partir da cauli-

nização de granitos. Estes cau-

linos são desde tempos remo-

tos muito utilizados na cerâmi-

ca e construção, continuando

hoje a ser um material muito

solicitado. Seguindo o nosso

caminho, chegamos a uma

zona convidativa para realizar

o nosso almoço. Posteriormen-

te, subimos ao topo do monte,

onde tivemos oportunidade de

ver uma paisagem deslum-

brante que só acabava no limi-

te da nossa visão. Daquele

ponto, víamos toda a orla cos-

teira onde desagua o Rio Cáva-

do. Neste local existiu uma

aldeia que terá alojado povoa-

ções nómadas, que usavam

aquela vista que agora apreciá-

mos como posto de vigia.

Escutamos então uma explica-

ção do guia acerca da origem

daquele monte e ficamos a

saber que há milhares de anos

atrás teria sido uma arriba. O

mar em tempos teria transgre-

dido, seguindo-se uma

“brusca” regressão que terá

esculpido aquela arriba, trans-

formando-a numa prova do

avanço do mar.

Agradados por recolher mais

algum saber daquele monte,

fomos de novo conduzidos pela

camioneta para a zona costei-

ra, onde efectuamos um per-

curso “entre o Cávado e o

Atlântico”. No decorrer do per-

curso, os guias falaram nas

consequências a nível de trans-

porte de sedimentos, que as

várias barragens têm vindo a

provocar, salientando uma

notória redução de sedimentos

que chegam a foz do Cavado,

não sendo assim distribuídos

pelas praias. Continuando o

percurso sobre o passadiço,

chegamos à desembocadura do

rio Cávado, onde se observava

uma geoforma designada por

restinga, definindo-se como

uma reentrância de areias que

aprisionam a água, originando

uma baía. Esta geoforma pos-

sibilita a existência de uma

biodiversidade rara dos dois

lados da restinga.

Seguindo caminho, quise-

ram que víssemos esporões

que escalpelam o mar em duas

partes, beneficiando a parte

norte com a acreção de uma

maior quantidade de sedimen-

tos, e fazendo sofrer o lado sul

de erosão, usurpando-lhe as

areias que a ele chegariam.

Estes esporões surgem como

forma de minimizar os efeitos

erosivos da acção do mar não

sendo contudo, a melhor das

soluções, visto que a sua apli-

cação tem efeitos nefastos do

lado que sofre erosão fazendo

com que esta face do esporão

tenha que ser abastecida de

areias pela mão do homem.

Metros à frente, três lamentá-

veis torres mancham indelevel-

mente toda a costa de Espo-

sende. Frente a estas, os dois

guias lamentaram a sua cons-

trução, e tentaram sensibilizar-

nos para o problema do mau

ordenamento do território.

Com este facto se despedi-

ram findando a visita, esta

mostrou-se muito proveitosa

para uma melhor compreensão

dos temas abordados pelos

livros.

Diogo Pinho 12º A

Page 11: Face ao Douro N.º 27

Página 11

Esc o l a

FACE AO DOURO

VISITA DE ESTUDO AO CENTRO SOCIAL DA LOMBA

No dia 20 de Maio do cor-

rente ano a turma do 11ºB,

da Escola Secundária/3 Diogo

de Macedo de Olival realizou

uma visita de estudo ao

Centro de Dia e Lar Nª Srª

do Ó da LOMBA, acompanha-

dos pelo professor de Filosofia

Dr. Osvaldo Bouça com os

seguintes objectivos:

Conhecer o que os mais

idosos pensam sobre os

Adolescentes;

Compreender as implica-

ções de ter consciência da

experiência da finitude;

Reflectir sobre as questões

específicas que se colocam

aos mais idosos na nossa

sociedade;

Reflectir sobre o Homem

como um ser – para – a

morte.

Quando chegámos à Insti-

tuição fomos recebidos, de

uma forma muito afável, pela

Psicóloga e pela Técnica Supe-

rior de Serviço Social que ali

desenvolvem a sua actividade,

fomentando a interacção e a

estimulação das capacidades

físicas e cognitivas dos idosos.

Ninguém diria que naquele

lugar tão recôndito de Pé de

Moura existia aquele espaço

tão amplo, limpo e acolhedor a

espreitar a beleza do Rio Douro

num namoro constante e belo.

No decurso da visita às ins-

talações e em conversa com as

técnicas e com todo o pessoal

que ali presta serviço, ficámos

a saber aquele espaço tem 3

diferentes e importantes

valências: o Centro de Dia,

o Serviço de Apoio Domici-

liário e o Lar de Terceira

Idade (este revelou-se funda-

mental devido à crescente

dependência dos idosos, à

insuficiente retaguarda familiar

e ao isolamento social a que

estes, infelizmente, estão cada

vez mais sujeitos nos dias que

correm).

De seguida, dirigimo-nos à

sala de convívio do Centro de

Dia onde se encontravam os

idosos, a maior parte deles,

muito bem dispostos, onde

cantaram algumas canções

com instrumentos musicais

que eles próprios criaram e

onde nos mostraram também

alguns dos trabalhos manuais

executados por eles. Ficámos a

saber ainda que fazem Pas-

seios/Convívios, Ginástica,

Festas Temáticas, etc.

Por volta do meio-dia verifi-

cámos que havia uma certa

azáfama no corredor que dava

acesso à cozinha! Ficámos

então a saber que, por iniciati-

va do Sr. Presidente deste

Centro, ainda fornecem refei-

ções quentes aos meninos das

Escolas do Ensino Primário das

redondezas, evitando, deste

modo, que as crianças tenham

de comer refeições menos

aconselháveis. Bem haja por

isso Sr. Presidente!

Terminada a visita de estu-

do, dirigimo-nos às margens

do Rio Douro que banha a fre-

guesia da Lomba e que fica ali

bem próximo. Em cima da jan-

gada estendemos o nosso far-

nel e almoçamos mesmo ali.

Consideramos que a visita

de estudo surgiu como um

complemento do que aprende-

mos nas aulas de Filosofia

sobre o tema: “A Filosofia e o

Sentido (da vida)” e que a

mesma se revelou muito fru-

tuosa pelas emoções que des-

pertou em nós na Instituição e

pelos momentos divertidos que

vivemos: NÓS e o nosso PRO-

FESSOR!

Os Alunos do 11ºB

Terminado mais um ano lec-

tivo, é tempo de comunicar as

actividades desenvolvidas pela

Oficina.

Durante o ano foram reali-

zados trabalhos relacionados

com a pintura, técnica de

découpage, e o artesanato alu-

sivos a vários momentos, como

o Natal, o Dia dos Namorados,

a Páscoa, o Dia da Mãe e o

final de ano lectivo. Estes tra-

balhos foram vendidos na

Biblioteca à Comunidade Edu-

cativa. O dinheiro angariado foi

entregue ao Clube de Solida-

riedade da Escola com o pro-

pósito de ajudar os mais

carenciados e utilizado na

aquisição de materiais para a

Oficina de Artes.

A adesão dos alunos a esta

Oficina foi satisfatória, notando

-se uma participação mais

acentuada nas turmas dos 7º

anos.

No entanto agradecemos a

todos que tenham colaborado

de boa vontade nesta Oficina,

que participaram e empenha-

ram-se na concretização das

diversas actividades.

Se queres aprender coisas

diferentes vem visitar-nos no

próximo ano lectivo.

A Profª Ermelinda Vieira

OFICINA DE

ARTES

Page 12: Face ao Douro N.º 27

Página 12

O grupo „Uma Luz

no Escuro‟ encon-

tra-se a elaborar

um projecto na

área dos OGM‟s

(Organismos

Geneticamente Modificados),

cujo sub – tema é a Malária. O

projecto consiste no desenvol-

vimento de uma vacina de

combate a esta doença que

possui uma taxa de mortalida-

de muito elevada a nível glo-

bal, mas com maior incidência

em países sub – desenvolvi-

dos. Como estes países não

possuem plano de vacinação, o

objectivo seria introduzir esta

vacina, através de técnicas de

engenharia genética, utilizando

um alimento essencial na ali-

mentação dessa população,

por exemplo, o milho.

Como este ideal é muito

ambicioso e não se possuem

meios de o realizar, aquilo a

que o grupo se propõe é reali-

zar um protocolo experimental

Num ano determinante, de

transição entre o ensino secun-

dário e ensino superior, a Área

de Projecto é uma área curri-

cular não disciplinar que faz

parte do currículo do 12º ano.

Tem uma natureza interdisci-

plinar e transdisciplinar que se

concretiza na realização de

projectos concretos por parte

dos alunos, com o objectivo de

desenvolver uma perspectiva

integradora do saber, promo-

vendo a sua orientação escolar

e profissional. Neste sentido, a

turma B do 12º ano do cur-

so de Ciências e Tecnolo-

gias, desenvolveu cinco pro-

jectos, na área da saúde, que

envolveram todos os alunos da

turma e várias instituições.

Célia Campos

Professora de AP 12

UMA TURMA

CINCO PROJECTOS

Esc o l a

ÁREA DE PROJECTO FACE AO DOURO

Desde o

mês de

Outubro,

altura da formação dos grupos,

o grupo DPFisio tem vindo a

desenvolver o tema Fisiotera-

pia no Desporto.

Como, actualmente, no nos-

so país há cada vez mais pes-

soas a praticarem desporto,

também é mais frequente que

ocorram lesões. Assim é

necessário que se dê mais

atenção ao capitulo das mes-

mas, pois quando estas ocor-

rem devem ser tratadas ime-

diata e eficazmente, por um

fisioterapeuta.

A fisioterapia tem um papel

fundamental no desporto na

medida em que, quando apli-

cada de forma correcta, só traz

benefícios para os praticantes

de desporto.

Ao longo do desenvolvimen-

to do projecto o grupo tem vin-

do a organizar visitas informa-

tivas na área da Fisioterapia.

No passado dia 12 de Fevereiro

o grupo organizou, para a tur-

ma do 12.º B, uma visita guia-

da ao Centro de Estágio do

Futebol Clube do Porto, com

passagem pelas instalações e

relvados, acompanhados por

um fisioterapeuta do clube,

Ângelo Castro, onde visitamos

as salas de recuperação.

Seguiu-se a organização da

visita à Faculdade Fernando

Pessoa no Porto, no dia 14 de

Fevereiro. Visitaram-se os três

que visa a criação dessa vaci-

na.

Para consolidação de conhe-

cimentos o grupo organizou

visitas ao Instituto Ricardo Jor-

ge no Porto e ao Instituto de

Biologia Molecular e Celular no

Porto, onde teve a oportunida-

de de utilizar técnicas de enge-

nharia genética (PCR e Técnica

de DNA recombinante) que

seriam posteriormente utiliza-

das para a elaboração do pro-

tocolo experimental.

Daniel Machado,

Joana Soares, Joana Silva e

Maria Sacramento

pólos da Faculdade dando

especial relevo ao pólo destina-

do à Fisioterapia. Por ultimo,

no passado dia 18 de Fevereiro

pela manhã o grupo organizou

uma visita à Clínica Saúde

Atlântica no Estádio do Dragão,

visitando todas as áreas da Clí-

nica. À tarde, e já na escola,

decorreu na Sala dos Grandes

Grupos uma palestra de Fisio-

terapia, direccionada para a

Fisioterapia Desportiva, dina-

mizada pelo fisioterapeuta

César Cruz e dirigida aos alu-

nos dos 11.º B, 12.º A e B.

Bruna Silva, Daniela

Almeida, Joaquim Lopes e

Renato Oliveira

Page 13: Face ao Douro N.º 27

Página 13

Esc o l a

FACE AO DOURO ÁREA DE PROJECTO

Ao longo

deste ano

lectivo temos

vindo a

desenvolver

um projecto,

cujo tema principal é a Fisio-

terapia.

Trabalhando este tema, pre-

tendemos obter um melhor

esclarecimento sobre as etapas

do processo de recuperação de

lesões.

O grupo contactou 8 clínicas

com o objectivo de avaliar a

recuperação dos doentes em

função da idade e do sexo. A

recolha de dados foi feita atra-

vés de inquéritos entregues

aos fisioterapeutas.

Neste momento, o grupo

encontra-se a analisar os

resultados dos inquéritos.

Ângela Regal, Diana Silva,

Patrícia Marques e

Tânia Correia

outros.

Para uma melhor consolida-

ção do tema convidamos a

professora Luísa Ramos, espe-

cialista em Acupunctura, para

nos elucidar com uma palestra

e com uma demonstração

sobre esta terapia, que decor-

reu no dia 3 de Março na sala

dos Grandes Grupos.

Neste momento, estamos na

fase final do trabalho, que tem

como produto final a publica-

ção de um dossier, que estará

disponível na biblioteca da

escola, e de um blog para

acesso a toda a comunidade

escolar.

Andreia Oliveira, Flávia

Tavares, João Mota e

Vânia Pereira

O grupo C.S.I. tem vindo a

desenvolver o tema “Medicinas

Alternativas e Complementa-

res”. De acordo com este

tema, abordamos vários subte-

mas: Aromaterapia, Acupunc-

tura, Osteopatia e Reflexologia.

O nosso trabalho visa sobre-

tudo dar a conhecer todas as

vantagens destes tratamentos

e despoletar nos outros o inte-

resse pela experiência da práti-

ca destas medicinas e, por que

não, talvez o gosto por exercer

este tipo de tratamento nos

C.S.I.

(Complemento de

Saúde Importante)

O grupo “Gota

Viva”, encon-

tra-se a

desenvolver um projecto cujo

tema é “Grupos Sanguíneos –

Sistemas ABO e Rh”. Este pro-

jecto tem como principais

objectivos a divulgação de

informação acerca deste tema

para que a comunidade escolar

seja devidamente esclarecida e

assim sensibilizada e incentiva-

da para a doação de sangue.

Com vista a atingir estes

objectivos foram estabelecidos

contactos com o Instituto Por-

tuguês do Sangue, no sentido

de obter o apoio desta institui-

ção no desenvolvimento do

projecto. Neste âmbito, foi

dada a oportunidade à turma

de visitar as suas instalações,

possibilitando o conhecimento

do percurso do dador, bem

como os métodos de recolha e

processamento do sangue.

Para além desta iniciativa, foi

possível a realização de uma

palestra por um representante

do instituto, na Escola ES/3

Diogo de Macedo, subordinada

ao tema “A Importância da

Dádiva de Sangue”, à qual

tiveram oportunidade de assis-

tir os alunos do 10º ano, tur-

mas A e D. Ambas as iniciati-

vas tiveram um carácter de

sensibilização para o acto da

doação.

Este acto reveste-se de

enorme importância, uma vez

que todos os dias existem

doentes que necessitam de

fazer tratamento com compo-

nentes sanguíneos, sendo que

estes não se fabricam artificial-

mente e só o Ser Humano os

pode doar. Como tal, o sangue

existente nos serviços de san-

gue dos hospitais depende dia-

riamente de todos os que deci-

dem dar sangue, de forma

benévola e regular, partilhando

um pouco da sua saúde com

quem a perdeu. O sangue

constitui portanto um elemento

essencial à vida, pelo que cada

um de nós tem o dever cívico

de contribuir com a sua dádiva.

Dê sangue, dê pela

vida!

Diana Gouveia,

Gisela Vasconcelos,

Marie Domingues

“Basta uma Gota

para Evitar um Mar de Lágrimas”

Page 14: Face ao Douro N.º 27

Página 14

Esc o l a

CLUBE DE TEATRO FACE AO DOURO

“… todo o Mundo é

um palco e todos os

homens e mulheres são

meros actores

…” (Shakespeare)

Após algumas experiên-

cias suaves no campo do

teatro, este ano lectivo

arrancou, na Escola, um

Clube de Teatro, sob a

orientação da professora

Fátima Taveira, coadjuva-

da pelos professores

Manuel Monteiro e Isaura

Pereira.

Este clube visa dinami-

zar a Escola; promover o

teatro; formar actores;

construir personal idades

discipl inadas, versáteis,

confiantes, desinibidas,

respeitadoras, empenha-

das, unidas, conscientes

da sua cidadania.

Funcionou às Terças-

Feiras, das 13h 35 às 15h

30 e proporcionou exce-

lentes momentos em que

cada um deixa de ser

quem é, para encarnar

outras personal idades.

Foram momentos enri-

quecedores em que os

alunos aprenderam técni-

cas de projecção de voz,

construção de persona-

gens, a estimular os sen-

tidos, desenvolveram a

expressão corporal,

adquiram noções de esté-

tica … tratou-se de uma

verdadeira Oficina

em que os partici-

pantes semanalmente

encontraram novida-

des e construíram

uma multi facetada

personal idade. Como

actividades comple-

mentares, alunos e

professores interve-

nientes, foram ao

teatro para aprender

a ver e posteriormente, a

fazer.

Foi nesta pers-

pectiva que

assistimos, no

Auditório Munici-

pal de Gaia, à

representação

pelo TEP de

“Visitas ao

Senhor Green”.

Foi neste âmbito

que preparamos

e apresentamos

no dia da Escola,

22 de Novembro,

a teatral ização

de dois poemas do nosso

patrono – Diogo de

Macedo: “Noites de

Inverno” e “Os teus

Olhos”.

Foram dois momentos

de qual idade, enaltecida

por quem assistiu, que

estimularam todos os

intervenientes no Clube

a dinamizarem a Escola

com arte, ao longo do

ano lectivo, com excer-

tos teatrais e preparar um

peça para apresentação a

toda a comunidade educa-

tiva no encerramento do

ano lectivo.

Desejamos que este

projecto se consol ide,

recrute mais elementos,

porque o teatro não é fei-

to só pelos actores, que

aparecem em cena, mas

também por toda uma

equipa técnica de supor-

te, que lhe dá corpo, de

uma forma estruturada e

consistente.

O teatro representa

cenas da vida real, trági-

cas ou cómicas, transmi-

tindo mensagens aos

espectadores, de forma

implícita ou expl ícita. Os

actores, em função do

papel que desempenham

vestem a pele de outras

personagens.

O texto é um pretexto

para o teatro. O Teatro é

Vida! O Teatro é escola! A

imagem de um país é o

reflexo da sua Escola. Por

isso, vamos ao teatro!

Vamos ao Teatro! Vamos

à Vida!

Vamos ver “ Um sonho

quase perfeito”, adapta-

ção de Fátima Taveira

Prof. Manuel Monteiro

OFICINA DE TEATRO

Page 15: Face ao Douro N.º 27

Página 15

Esc o l a

GALERIA DE ARTE DIOGO DE MACEDO FACE AO DOURO

parte do tempo que dedica à

pintura, juntamente com a Ria

de Aveiro, podendo ser apre-

ciados os vários recantos do

seu espaço.

O critico de arte Sérgio

Mourão diz que António M. Sil-

va consegue, com a aguarela,

aderir e revelar os encantos da

natureza fluvial e urbana do

Porto e de Gaia, com um liris-

mo fascinante, ocasionalmente

ingénuo, mas profundo, dei-

xando no espectador um con-

junto de melodias cromáticas.

Para Mourão a aguarela de

António Silva está carregada

de energia e leveza, com azuis,

amarelos, e castanhos e outras

cores quase escondidas em

horizontes predominantemente

roxos que representam nebli-

nas.

Com o objectivo de assina-

lar as Comemorações do Dia

Mundial do Teatro, o Território

Artes – Ministério da Cultura

desenvolveu, no âmbito da ini-

ciativa AGEN – Acção de Gran-

de Envolvimento Nacional, sob

o tema “Teatro para Todos/

Todos os Teatros”, uma grande

acção de sensibilização que

contou com a participação de

duzentos e quarenta e seis

municípios, dos trezentos e

oito existentes.

A Galeria de Arte Diogo de

Macedo, com o apoio do Pelou-

ro do Património, Cultura e

Turismo da Câmara Municipal

de Gaia trouxe até nós essa

iniciativa apresentando a expo-

AGUARELAS DE ANTÓNIO SILVA E O QUE É O TEATRO?

As aguarelas de António Sil-

va e uma exposição temática

sobre o Teatro animaram a

Galeria de Arte Diogo de Mace-

do de 29 de Fevereiro a 11 de

Abril.

António Silva é natural de

Arcozelo, Vila Nova de Gaia,

onde nasceu em 1960.

Desde jovem trabalhou em

Artes Gráficas, como desenha-

dor, tendo frequentado a Esco-

la de Artes Decorativas de

Soares dos Reis.

Dedicando-se, quase exclu-

sivamente, à pintura, com pre-

ferência marcada pela Aguare-

la, António Silva entende esta

sua ocupação como uma forma

séria de estar perante a Arte.

A luz matinal exerce sobre o

artista uma grande atracção,

pois essa luminosidade

“incomoda-o” inspirando os

seus sentimentos.

A natureza… os seus con-

trastes, os tons e as cores, são

transpostos para o papel com

suavidade e beleza.

Os trabalhos expostos na

“Diogo de Macedo” retrataram

as zonas ribeirinhas do Douro,

Gaia e o Porto ocupam grande

sição “O que é o Teatro”.

Esta exposição, constituída

por duas dezenas de painéis,

pretendeu divulgar por todo o

país esta arte e a sua história,

englobando a memória do Tea-

tro feito em Portugal.

Maria João Brilhante, do

Centro de Estudos do Teatro,

na brochura que acompanhou

a exposição afirmou que optou

“por construir um discurso

composto de palavras e ima-

gens” tentando ultrapassar as

dificuldades encontradas e que

se prenderam com a “massa

de informação a gerir,” consi-

derando que “dois mil e qui-

nhentos anos de teatro não

cabem em duas dezenas de

painéis e qualquer selecção

implica dar relevo a ou ocultar

aspectos sempre importantes

para o fazer da história”.

A permanência desta expo-

sição na Galeria de Arte Diogo

de Macedo permitiu concretizar

os objectivos da Território

Artes, que a mesma fosse uma

“fonte de descoberta, de sur-

presa e de estímulo para ir ao

teatro”.

Page 16: Face ao Douro N.º 27

Página 16

A PÁSCOA EM CRESTUMA

A PÁSCOA

A E s c o l a e o M e i o

FACE AO DOURO

O principal acontecimento que

marca a Páscoa em Crestuma

é a visita do compasso na

manhã de Domingo, onde os

representantes da Igreja da

localidade visitam as várias

casas da Freguesia. Com o típi-

co “sininho” , para a anunciar a

sua chegada, trazem também

consigo o crucifixo de Jesus

Cristo e vestem umas capas

vermelhas.

Na sua visita, a chamada

visita Pascal, é lida, em con-

junto com a família, a oração,

e daí o nome “oração em Famí-

lia”. Em cima da mesa da divisão

Pão-de-ló

Ingredientes:

açúcar: 250 gr

claras: 4

farinha: 75 gr

gemas: 6

Preparação:

Bata muito bem os ovos com o

açúcar, e vá juntando aos pou-

cos a farinha, continuando

sempre a bater. Leve a cozer

ao forno numa forma bem

untada com manteiga e forrada

de papel. Retire do forno ape-

nas quando, ao espetar um

palito na massa, ele sair seco.

Regueifa doce1

kg de

Ingredientes:

1 kg de Farinha

250 gr de farinha

40 gr de fermento de

padeiro

Água q.b.

9 gemas

1 clara

250 gr de açúcar

125 gr de manteiga

2 dl de água morna

Canela e açafrão q.b.

Preparação:

Faça o crescente: Desfaça o

fermento num pouco de água

morna e misture com os 250

gr de farinha. Deixe levedar

em local ameno durante 1

hora.

Dilua um pouco de açafrão na

água. Deite as gemas e a clara

numa tigela e bata com o açú-

car. Junte a manteiga amoleci-

da, a água com o açafrão e a

canela e misture tudo.

Peneire a farinha (1 kg) em

monte para um alguidar, faça

uma cova no meio e deite o

crescente e a mistura de ovos,

o açúcar e a manteiga. Amasse

tudo muito bem e deixe leve-

dar em local ameno. Tenda as

regueifas e deixe-as levedar

até que aumentem de volume

e apareçam à superfície bolhas

de ar. Leve a cozer em forno

bem quente. Retire e pincele-

as com manteiga.

onde é recebido o compasso, é

colocado num pequeno prato

uma doação monetária à Igre-

ja.

Normalmente, à entrada, são

colocados no chão ramos de

alecrim e de rosmaninho, para

purificar a entrada do Compas-

so e para indicar o caminho.

Após a leitura da oração, toda

a família beija o crucifixo,

como forma de respeito e de

despedida. É o chefe ou a pes-

soa mais velha de família

quem pega na cruz. 9º D

Beatriz nº5 Joana nº9

Patrícia nº15

RECEITAS

Page 17: Face ao Douro N.º 27

Página 17

A E s c o l a e o M e i o

A PÁSCOA FACE AO DOURO

O DOMINGO DE PÁSCOA

EM OLIVAL

No Domingo de Páscoa, logo

pela manhã, as famílias orna-

mentam as entradas das suas

casas com flores e plantas de

forma a informar que aquela

casa quer receber o compasso.

Quando este chega, a família

reúne-se em casa e esperam a

cruz para ser beijada.

Na sala de algumas casas

mais fartas é tradição pôr uma

mesa farta, com doces típicos,

folares, pão-de-ló, enchidos e

Vinho do Porto.

Ao almoço come-se

cabrito, carneiro ou

borrego assado, acom-

panhado com vinhos

da região e na sobre-

mesa serve-se salada

de fruta, pudins, leite

creme, folar e pão-de-

ló. As famílias aprovei-

tam o dia para celebra-

rem a Ressurreição de

Cristo, conviverem e

assim matarem sauda-

des junto dos familia-

res que muitas vezes

se encontram distan-

tes.

RECEITAS

Cabrito Recheado e Assado

e Cabrito Estonado

Ingredientes:

1 cabrito

1 dl de vinagre

150 g de toucinho gordo

100 g de banha

6 dentes de alho

sal

1 malagueta

1 cebola

1 dl de azeite

pimenta

salsa

vinho branco ou tinto

3 ovos cozidos

Preparação:

Quando se mata o cabrito,

apara-se o sangue para um

recipiente que contém algum

sal e o vinagre, mexendo até

arrefecer para não coalhar.

Se o cabrito se destinar a

assar sem ser estonado, esfola

-se. Para estonar escalda-se

com água a ferver e pela - se

(como se faz aos leitões), ras-

pando-o com uma faca e um

pano grosso. Esta operação faz

-se normalmente por fases,

isto é, mergulham-se as per-

nas e pelam - se; depois as

costas e por aí adiante, até o

cabrito estar como se fosse um

leitão pronto a assar. Depois

abre-se o cabrito pela barriga,

esvazia-se e lava-se muito

bem, sem esquecer a boca e o

nariz, onde por vezes se alo-

jam insectos.

A frescura (fígado, rins,

coração e bofes) põe-se numa

tigela. Cortam-se as pontas

das patinhas e do rabo.

Numa tigela, misturam-se o

toucinho passado pela máqui-

na, a banha, os alhos pisados,

sal e malagueta. Com parte

desta mistura, esfrega-se o

cabrito por dentro. Entretanto,

prepara-se o recheio: Corta-se

toda a fressura em bocadi-

nhos pequenos. À parte faz-

se um refogado com a cebola

finamente picada, o azeite e

a fressura e tempera-se com

sal, pimenta (ou malagueta),

salsa picada e vinho branco

ou tinto. Quando este prepa-

rado estiver bem apurado,

junta-se o sangue e deixa-se

ferver um pouco, mexendo.

O preparado fica com aspec-

to de cabidela.

Rectifica-se o tempero

incluindo o vinagre, que pode

não ter sido o suficiente.

Fora do lume, juntam-se

os ovos cortados em rodelas.

Recheia-se o cabrito e cose-

se a abertura com agulha e

linha. Esfrega-se agora o

cabrito abundantemente com

a mistura das gorduras.

Coloca-se num tabuleiro e

leva-se a assar em forno

bem quente, virando-o, de

modo a ficar tostado por

igual. Este cuidado é sobre-

tudo necessário se o cabrito

for estufado.

Come-se frio ou quente.

Quando acompanhado com

arroz ou, quando frio, com

batatas fritas.

Marta, Rute e Sara

9º D

Page 18: Face ao Douro N.º 27

Página 18

Esc o l a

BIBLIOTECA FACE AO DOURO

A Biblioteca Escolar desenvol-

veu ao longo deste ano lectivo

actividades que pretendiam

trazer a este espaço, cada vez

mais global, a nossa comuni-

dade escolar. Sabemos que os

alunos são aqueles que mais

participam activamente e usu-

fruem dos serviços disponíveis.

Queremos dar conta dessas

actividades desenvolvidas

durante este terceiro período.

No passado dia 22 de Janei-

ro, a Biblioteca da nossa escola

encheu-se para, mais uma vez,

dar lugar ao Concurso de Lei-

tura em Língua Portuguesa.

Participaram 21 alunos do 3º

ciclo, representando todos os

anos de escolaridade e ainda o

ensino secundário, com a par-

ticipação de 7 alunos.

O júri foi constituído pelos

professores Ana Paula Magano,

Manuel Brandão e Maria do

Rosário Meireles que elegeram

dois vencedores em cada esca-

lão: Escalão A: Ana Sofia Fer-

reira da Silva, do 8º C e Marta

Duarte da Silva Gomes, do 9º

A. Escalão B: Pedro Manuel

Castro, do 10º B e Márcio

Lopes, do 12º A.

Na assistência estiveram cer-

ca de 51 alunos e dez profes-

sores.

Durante uma hora, aproxi-

madamente, foi possível pre-

senciar a leitura de pequenos

textos dos mais variados géne-

ros e dos mais diversos auto-

res: Fernando Pessoa, Sophia

de Mello Breyner, Miguel Tor-

ga, António Nobre, … Tudo

decorreu num ambiente agra-

dável e de grande entusiasmo.

No dia 28 de Fevereiro decor-

reu o Concurso de leitura em

Inglês. Participaram 16 alunos

do terceiro ciclo e três do ensi-

no secundário. A selecção de

textos foi variada e ficou ao

critério dos participantes. Do

júri fizeram parte as professo-

ras Perpétua Bouça, Isabel

Pereira e Alice Silva. Os pre-

miados foram: Maria João

Tavares do 7º c, Ana Isabel

Ribeiro do 9º A, Beatriz Pinto e

Ivo Novais do 9ºD e Joana Pai-

va do 10º A.

A Semana da Leitura foi um

momento especialmente dedi-

cado à Leitura. Nesta escola,

apesar de ter coincidido com o

final do 2º período, logo, uma

altura em que professores e

alunos estão bastante atarefa-

dos com a realização das suas

avaliações, não quisemos dei-

xar de assinalar a data. Assim,

na Segunda-feira de manhã

todas as turmas tiveram à sua

disposição um texto que leram

e posteriormente colocaram na

porta de sala de aula, contri-

buindo, deste modo, para a

decoração da escola. Da parte

da tarde, inaugurámos uma

mini - feira do livro com publi-

cações da escritora Sandra

Carvalho.

Na Terça-feira deu-se lugar

ao Concurso de Leitura em Lín-

gua Francesa; contou-se com a

presença de 17 alunos do 3º

ciclo e 7 do ensino secundário.

Do júri fizeram parte as profes-

soras Ana Paula Maia, Sofia

Moraes e Maria José Santos. As

leituras foram diversificada.

Venceram os alunos Bruno Fer-

reira do 7ºA, Catarina Vieira do

8º C e Carina Moreira do 12ºC.

Na Quarta-feira, assistimos a

mais uma Hora do Texto, acti-

vidade semanal que permite a

partilha de leituras, desta vez

a aluna Marta Duarte que

apresentou o livro Juntos ao

Luar de Nicholas Sparks.

Na Biblioteca fez-se o lança-

mento do blog criado para

difundir opiniões, trocar ideias

e fazer sugestões… Poderá ser

e n c o n t r a d o e m

http:www.palavrasentreditas.bl

ogspot.com/ ou na página da

Biblioteca da escola.

ACTIVIDADES DA

BIBLIOTECA ESCOLAR

Page 19: Face ao Douro N.º 27

Página 19

Esc o l a

FACE AO DOURO

pertencem ao clube, mas que

merecem o nosso agradeci-

mento.

Durante o segundo período

realizaram-se as seguintes

actividades:

- Peditório a favor da

APARF e que rendeu 285

euros, este realizou-se na

comunidade escolar e paró-

quias vizinhas.

O clube de Artes ofereceu-

nos 78 euros que foram gastos

na compras de alimentos e

estes, posteriormente foram

entregues a famílias de alunos

mais carenciados.

Com a realização do concur-

so “ A turma mais doce “,

actividade promovida pela

Associação de Pais da nossa

escola, esta associação ofere-

ceu ao clube de solidariedade a

quantia de 250 euros que se

destinaram à compra de ali-

mentos de 1ª necessidade e

que foram entregues a famílias

de alunos mais carenciados.

Ainda durante o segundo

de uma exposição de trabalhos

de alunos: das turmas de séti-

mo ano, subordinada ao tema

Poesia Visual ; da turma B do

décimo ano, no âmbito do con-

trato de leitura. Foram ainda

divulgados dados sobre a vida

de Padre António Vieira, 400

anos depois do seu nascimen-

to.

Encontra-se a decorrer o

Concurso de Poesia e o concur-

so para a escolha do logotipo

da Biblioteca. Deles daremos

notícias mais tarde.

Esperamos a participação de

todos, novamente, no próximo

ano e, para estas férias que se

aproximam, a BE gostaria de

desejar boas leituras!!!

A equipa da Biblioteca

ção para a importância da lei-

tura, após a oferta de um mar-

cador de livros com provérbios

reinventados a partir do tema

da leitura. Esta actividade de

recriação foi elaborada por

alguns alunos do 7º ano.

No dia 23 de Abril celebra-

mos o Dia Mundial do Livro. A

Biblioteca dinamizou uma acti-

vidade dirigidas às turmas do

oitavo ano – Em Busca do Livro

Escondido… - com o objectivo

de melhor conhecer o funcio-

namento da BE e os seus

recursos. A equipa vencedora

foi a 2ª da turma C, composta

por Ana Silva, Catarina Vieira,

Daniela Cancela, Joana Matos,

Luísa Sousa e Sofia Mota.

Houve ainda a inauguração

A semana encerrou com o

encontro com a escritora San-

dra Carvalho que esteve com

os nossos alunos do 10º ano,

turmas A, B e C na sexta feira

à tarde para uma curta pales-

tra e troca de ideias.

Ao longo da semana, e nas

aulas de língua materna, hou-

ve um momento de sensibiliza-

Mais um final de ano lectivo

se aproxima e em simultâneo,

mais um ano de actividade

para o clube. Um pequeno gru-

po de alunos continua a traba-

lhar empenhadamente para

realizar uma “Feirinha”, no

dia 6 de Junho, da parte da

tarde, para se vender alguns

produtos frescos e pequenos

trabalhos realizados pelos alu-

nos, a fim de se angariar fun-

dos para o arranque do nosso

clube, no próximo ano lectivo.

Nesta actividade estão a cola-

borar connosco alunos que não

período foram entregues, pes-

soalmente, alguns donativos

(roupas de criança, lápis, etc.),

na Obra Social Padre David e

também, como já é hábito na

instituição “ Ajuda e Colo “,

nesta última, sempre temos

contado com a preciosa ajuda

da funcionária dona Eugénia.

Desde já aproveitamos esta

oportunidade para agradecer a

todos quantos têm colaborado,

directa ou indirectamente com

este projecto.

Profª. Almerinda Devezas

CLUBE DE SOLIDARIEDADE “TUDO POR UM SORRISO”

Page 20: Face ao Douro N.º 27

Página 20

Esc o l a

FACE AO DOURO

CONCURSO

“A TURMA MAIS DOCE”

Realizou-se no passado dia

14 de Março de 2008, pelas

21h 30m, na Escola Secundária

Diogo de Macedo, o Concurso

“A turma mais doce”.

Este evento organizado pela

APESDIM, com o intuito de

promover um maior feedback

entre o contexto escolar e o

contexto comunidade, tem

como principal objectivo a

angariação de fundos para um

ou mais cabazes de produtos

alimentares, a serem distribuí-

dos na altura da Páscoa, a alu-

nos da escola com maiores

carências em termos económi-

cos. Foi acarinhado pelo Con-

selho Executivo, tendo este

facilitado e proporcionado,

todas as condições para que o

evento pudesse ter o maior

êxito possível.

Participaram no concurso 32

bolos/doces, confeccionados,

acreditamos, com todo o cari-

nho e ternura, alguns pelos

próprios alunos, outros por

pais e familiares de alunos.

O júri constituído por quatro

elementos, nomeadamente:

Drª Olinda (Presidente do

Conselho Executivo da

Escola Diogo de Macedo) D. Vitória (Confeitaria Bar-

bosa – Olival) Sr: Carlos (Confeitaria Bar-

bosa – Olival) Sr. Luís (Confeitaria Avin-

tes – Avintes) Que depois de uma difícil e

ponderada degustação atribuí-

ram o 1º prémio ao bolo/doce

nº 28, apresentado ao concur-

so pela aluna Joana Santos Sil-

va, da turma 12º B.

Em 2º lugar ficou o bolo/

doce nº 17, apresentado ao

concurso pela aluna Rita Mar-

garida Guedes Lino, da turma

7º E.

Em 3º lugar ficou o bolo/

doce nº 30, apresentado pela

aluna Rita Clarisse da Silva

Santiago, da turma 11º A.

Assim a Turma mais Doce

de 2008 da Escola Secundá-

ria Diogo de Macedo é a tur-

ma do 12º B.

Estiveram presentes no

evento aproximadamente uma

centena e meia de pessoas.

Para o êxito deste evento con-

tribuiu também a animação

proporcionada pela apresenta-

ção de danças e mímica de

alguns alunos.

A APESDIM agradece a par-

ticipação e contribuição de

todos.

Mais uma vez não foi deixa-

do em claro este dia tão impor-

tante para nós, europeus.

Foram várias as actividades

que o Departamento de Ciên-

cias Económicas e Sociais

organizou em conjunto com os

alunos.

Esta comemoração teve iní-

cio no dia 6 de Maio, com uma

palestra sobre o Tratado de

Lisboa, a cargo da Dr.ª Paula

Dionísio – Centro Europeu

Jaques Delors, especialmente

dirigida aos alunos do 10ºC,

11ºC e 12ºE. A abertura desta

actividade contou com a bri-

lhante participação de duas

alunas dos 7ºD e F, Rita Lino e

Ana Sofia Couto que, interpre-

taram em flauta o hino da

União Europeia. No final, foram

vários os elogios tecidos à

palestrante e à participação

muito enriquecedora dos alu-

nos.

Entre o dia 7 e o dia 14 de

Maio, a comunidade escolar

teve a oportunidade de conhe-

cer factos relativos aos 27 paí-

ses que constituem a União

Europeia, bem como às suas

instituições. Tudo isto através

de uma exposição de trabalhos

realizados pelos alunos das

turmas C, D, E e F do 7º ano,

do 10ºC, 11ºD e do12ºE, para

além de material enviado pelo

Centro Europeu Jaques Delors.

Deu-se especial destaque ao

DIA DA EUROPA

(9 de Maio)

(Continua na página seguinte)

Page 21: Face ao Douro N.º 27

Página 21

As provas decorreram a um

bom ritmo, tendo sido notório

o esforço e dedicação dos alu-

nos para atingirem os melho-

res resultados.

Foram distribuídas medalhas

aos três primeiros classificados

de cada escalão/sexo.

Esta competição apurou os

seis alunos por escalão/sexo

para participarem no Corta

Mato Distrital que se realizou

no dia vinte e três de Fevereiro

em Santo Tirso.

Felicitamos todos os partici-

pantes, em especial os quatro

alunos do sétimo ano (Hélder,

7ºF; Marco, 7ºF; Pedro, 7ºE;

Vítor, 7ºD) que obtiveram o

primeiro lugar por equipas no

escalão de infantis no Corta

Mato Distrital.

Departamento de Activi-

dades Desportivas

DESPORTO ESCOLAR

Dia d a Es c o l a

FACE AO DOURO

No dia catorze de Dezembro

pelas 10:30 horas, realizou-se

o Corta-Mato Escolar da Escola

Secundária Diogo de Macedo.

Esta actividade realizada den-

tro do perímetro escolar foi

organizada e dinamizada pelo

Departamento de Actividades

Desportivas e contou com a

colaboração do 11ºB e do 9ºF.

Participaram 184 alunos

(104 do sexo masculino e 80

do sexo feminino) que fizeram

as suas corridas agrupados

pelos diferentes escalões

(infantis, iniciados, juvenis e

juniores) e sexo.

SARAU DE GINÁSTICA

CORTA MATO

Como sucedeu em anos

anteriores, realizou-se no dia

catorze de Março com enorme

sucesso, o sarau de Ginástica

da Escola Secundária Diogo de

Macedo, organizado e dinami-

zado pelo Departamento de

Actividades Desportivas.

Exibiram-se dezanove tur-

mas e o grupo/equipa de

Ginástica Aeróbica – Desporto

Escolar, proporcionando

momentos fantásticos e ines-

quecíveis que marcaram tanto

os participantes como os que

assistiram.

O sarau pautou-se pela qua-

lidade e decorreu de forma

organizada e animada. Os

esquemas apresentados foram

dinâmicos, criativos, com mui-

ta cor e movimento, tornando

o evento um espectáculo inte-

ressante e original.

Felicitamos todos os partici-

pantes pelo seu desempenho.

Departamento de Activi-

dades Desportivas

dia 9 de Maio, Dia da Europa,

que teve início com o hastear

das bandeiras da União Euro-

peia, de Portugal e da Escola,

ao som do hino da União Euro-

peia tocado por um grupo de

alunos das turmas E e F do 7º

ano. Ao longo deste dia foram

várias as actividades desenvol-

vidas, destacando-se a apre-

sentação em PowerPoint com

uma breve história da União

Europeia e algumas curiosida-

des dos 27 estados membros,

elaborada pelos alunos das tur-

mas A e B do 7º ano. Esta acti-

vidade realizou-se na Bibliote-

ca, em dois momentos distin-

tos, um de manhã e outro à

tarde. Mais uma vez actuaram

o grupo de alunos, tocando o

hino na sala dos professores e

durante a apresentação.

Como não há verdadeira

comemoração sem bolo, os

elementos da “pequena

orquestra” e todos os professo-

res foram presenteados com

um alusivo à data, durante um

intervalo da manhã.

O Departamento de Ciên-

cias Económicas e Sociais

(Continuação da página anterior)

Page 22: Face ao Douro N.º 27

Página 22

A ADOLESCÊNCIA E TU

No dia 1 de Fevereiro de

2008 realizou-se na nossa

escola uma palestra sobre a

adolescência, para todos os 8º

anos.

Nesta falou-se de vários

assuntos, entre os quais a nos-

sa higiene pessoal, as mudan-

ças no corpo ocorridas durante

a puberdade, sobre os nossos

sentimentos em família, com o

grupo de amigos e com a

sociedade em geral, entre

outros.

Foi uma experiência de

enriquecimento pessoal, pois

muitos adolescentes têm ver-

gonha de falar sobre certos

assuntos com a família e, de

certa forma, a palestra foi uma

maneira de todos poderem

esclarecer as suas dúvidas e

questões.

O facto de estarmos tão à

vontade fez com que tivésse-

mos mais confiança com uma

pessoa que nos era estranha, a

Psicóloga Ana Moreira, que nos

deu a palestra e conseguiu que

nos desinibíssemos.

Achamos que todos os alu-

nos ficaram satisfeitos com a

palestra, sendo uma experiên-

cia a repetir.

Ariana Silva e Joana Santos

8ºA

Esc o l a

FACE AO DOURO

O 25 DE ABRIL

NA “DIOGO DE MACEDO”

que todos os sonhos parece-

ram possíveis e em que, natu-

ralmente, surgiram excessos

naturais em quem viveu muito

tempo oprimido e que agora

está livre, mas não sabe quais

os limites da sua liberdade.

Das palavras do orador tam-

bém saiu a mensagem de que

ainda hoje se deve continuar a

lutar por esse ideal de liberda-

de, de que é preciso que haja

envolvimento de todos nos

vários momentos e nos vários

espaços de participação cívica

e de que nós somos os fazedo-

res do nosso próprio mundo.

Esta é a grande conquista de

Abril que recebemos e que

temos que cuidar, coisa de que

parecemos andar muito alhea-

dos.

As palavras do orador foram

atentamente ouvidas pela

audiência que participou acti-

vamente questionando-o. De

referir, por último mas não

menos importante, a excelente

animação proporcionada pelo

conjunto de alunos que com as

suas vozes e instrumentos, sob

orientação do professor Castro

e ajuda da professora Helena

França, deram novamente vida

a duas canções de Zeca Afonso

que serviram para ambientar

os participantes.

No dia 18 de Abril decorreu na

escola um momento de recor-

dação do 25 de Abril de 1974.

O departamento de Ciências

Humanas convidou um militar

da Associação 25 de Abril para

vir apresentar a sua vivência

pessoal desta data. Assim,

tivemos o prazer de receber o

coronel João Carlos Mota Cor-

reia Ambrósio que recordou

alguns dos momentos que

viveu durante, antes e depois

da revolução que mudou Por-

tugal.

Com o salão polivalente com-

pletamente cheio de alunos de

várias turmas do ensino secun-

dário e do 9º ano e vários

docentes, recordou-se os

momentos da ditadura salaza-

rista em que falar era perigoso,

em que andar ou estar em gru-

po em espaços públicos era

objecto de imediata repressão

policial, em que os adolescen-

tes e jovens viviam no receio

da guerra colonial que teimava

em persistir condicionando o

futuro, isto é, se por acaso

sobrevivesse aos combates.

Ouvimos falar da alegria do dia

da revolução e dos que se lhe

seguiram, dos momentos em

No dia 13 de Março a turma

do 10ºD do curso profissional

Técnico de Análises Laborato-

riais visitou a cidade do Porto

no âmbito das disciplinas de

Inglês e Área de Integração.

Partimos à descoberta dos

vários monumentos, tais como

a Sé do Porto, a Igreja do Gri-

lo, a estação de São Bento, as

Carmelitas, visualizamos a

cidade a partir do tabuleiro

superior da ponte de D.Luis.

Subimos pela rua de Santa

Catarina para captarmos o lado

comercial da cidade. Entramos

no café ”Magestic”, um dos

mais antigos que existe na

cidade e por fim no mercado

do Bolhão. De seguida, já can-

sados e famintos fomos almo-

çar ao Mc Donald‟s. À tarde,

prosseguimos a visita subindo

a Rua dos Clérigos, visitamos a

livraria ”Lello” que tem uma

escadaria maravilhosa do séc.

XVIII e é considerada a 3ª

mais bela livraria do mundo

pelo jornal The Guardian. A

última etapa foi descer em

direcção ao rio pelo largo dos

Lóios, conhecer a Santa Casa

da Misericórdia do Porto, o

Palácio da Bolsa, o mercado

Ferreira Borges e a Alfândega,

actual museu dos transportes e

das comunicações onde aguar-

damos o transporte de regres-

so à escola.

Isolete e Miriam, 10º D

UM DIA NO PORTO

Page 23: Face ao Douro N.º 27

Página 23

DIA DA PROTECÇÃO

CIVIL

No dia 5 de Março, durante

a manhã, os alunos do 9º ano

da turma F realizaram uma

colega de Física, no grupo de

Ciências Físico-Químicas, de

onde transitamos para a Escola

Secundária Diogo de Macedo. E

a relação aluna professora,

visita de estudo aos Bombeiros

Sapadores de Gaia no âmbito

das disciplinas de HSST e de

CMA.

Começámos por visitar o

Museu dos Bombeiros apetre-

chado com os mais diversos

objectos relacionados com a

sua actividade, fotos, carros de

bombeiros antigos… Depois

apreendemos a manusear um

extintor e a exercer o suporte

básico de vida. Foi uma expe-

riência interessante.

O contacto com os bombei-

ros e com a sua prática permi-

Esc o l a

FACE AO DOURO

tiu-nos conhecer melhor o tra-

balho importante destes

homens e apreender a lidar

com situações limite que

podem surgir na nossa vida.

Os alunos do 9ºF

“AUSENTA-SE A PROFESSORA,

FICA O EXEMPLO”

A Srª. Drª Maria José

Ramalho passou à aposenta-

ção.

Apesar de ultimamente já

não dar o seu contributo à

ESCOLA, dada a situação de

doença de que padeceu, é já

com saudade que sentimos a

sua ausência.

A Srª. Drª. Maria José

Ramalho, para além de uma

excelente Colega e um exem-

plo para todos nós, foi uma

esclarecida pedagoga, em

quem os alunos sempre encon-

traram ensinamentos, mas

também compreensão e aten-

ção.

Conheço a Srª. Drª. Maria

José Ramalho desde os meus

tempos de aluna do ensino

liceal, onde, então, foi minha

professora de Moral.

Já nessa altura, impunha-se

pelo seu aprumo e exemplo,

colhendo um especial carinho

junto dos alunos, dada a aber-

tura e disponibilidade que sem-

pre manifestou para todos.

Anos mais tarde, já como

professora, encontrei-a na

Escola C+S de Olival e como

transformou-se numa relação

de camaradagem e amizade,

que se desenvolveu desde os

passados anos do início da

década de noventa até hoje.

Passei a contar com a sua

Amizade, Experiência e Con-

selhos que muito contribuí-

ram para a minha formação

como pessoa e professora.

Deixou-nos a Professora,

mas mantemos a sua Amiza-

de e, sobretudo, as Referên-

cias e Valores que, como

exemplos que foram, consti-

tuirão sempre uma marca

indelével da sua Presença.

À Srª. Drª. Maria José

Ramalho fica aqui assinala-

da a nossa homenagem e o

nosso muito obrigada por

termos tido o privilégio de

sermos seus Colegas.

Mª Natália A. Correia

ERRATA

O artigo sobre o Hallowen,

do Departamento de Línguas

Germânicas, publicado na edi-

ção anterior, foi da autoria da

aluna Joana Paiva do 10º A e

não do aluno referido.

Page 24: Face ao Douro N.º 27

Página 24

O PATRIMÓNIO LOCAL

Esc o l a

FACE AO DOURO

A riqueza de um povo é tudo

O que faz parte da sua vida

É tudo o que te cerca.

É a paisagem que vês da tua janela.

É a casa pequenina da tua aldeia.

É o museu da cidade.

É a cantiga que ouves ao trabalhador,

é aquela que a tua mãe cantava para te embalar.

É a filarmónica da tua terra nas tardes

quentes de Verão.

São os trajes coloridos nas mulheres do campo ou do mar.

É o rancho que dança nos campos poeirentos.

É a capelinha solitária no alto do monte

É a catedral da grande cidade

É o barro moldado pela mão do oleiro,

A rede feita pela mão do pescador.

É o pregão da varina que percorre as ruas da cidade,

ou a voz serena do pastor chamando as ovelhas…

São as histórias contadas, aos serões de Inverno

Junto à lareira.

É o jogo da malha no largo, da aldeia.

É o desenrolar da meada, é a força da vida!

Texto elaborado por Alunos e Professores da (então)

Escola Preparatória de Esgueira – Aveiro

AS MARAVILHAS (ALGUMAS) DE …

CRESTUMA, LEVER, OLIVAL E SANDIM

Igreja Paroquial de Olival

Flávia Rocha, 9º C

Igreja Paroquial de Lever Sara Cancela, 9º E

Igreja Paroquial de Crestuma Ivo Novais, 9º D

Igreja Paroquial de Sandim Alexandre Almeida, 9º B