farmacologia

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  • 03/03/2015

    1

    Prof. Dr. Andra Fontes Garcia

    E mail: [email protected]

  • 03/03/2015

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    DEFINIO

    FARMACOLOGIA

    a cincia que estuda a ao dos medicamentos;

    a cincia que estuda o efeito dos frmacos e como eles agem nos sistemas biolgicos;

    a cincia que estuda o mecanismo de ao, o emprego, os efeitos adversos e o destino dos medicamentos;

    a cincia que estuda as interaes entre os compostos qumicos com o organismo vivo ou sistema biolgico, resultando em um efeito malfico (txico) ou benfico (medicamento).

    O desejo de ingerir medicamentos e a principal caracterstica que distingue o

    homem dos animais.

    William Osler (mdico canadense)

    DEFINIO

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    Farmaco X Toxico DEFINIO

    HISTRICO

    DESDE DA PR-HISTRIIA J SE CONHECIAM OS EFEITOS BENFICOS OU TXICOS DE MUITOS MATERIAIS DE ORIGEM VEGETAL E ANIMAL.

    1 REGISTROS ESCRITOS CHINESES, HINDUS E EGIPCOS CITAM DIVERSOS TIPOS DE REMDIOS (PLANTAS E MINERAIS), INCLUINDO ALGUNS QUE AINDA HOJE SO RECONHECIDOS COMO FRMACOS TEIS.

    A PARTIR SCULO XVII, A OBSERVAO E A EXPERIMENTAO SUBSTITUI A TEORIZAO NA REA FARMACOLGICA.

    INCIO DO SCULO XX COM A QUMICA SINTTICA COMEA A REVOLUCO DA INDSTRIA FARMACOQUMICA, E COM ELA, A INDSTRIA FARMACUTICA.

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    CLUDIO GALENO( 129-200) ou lio Galeno, em latim Claudius Galenus e grego , mais conhecido como Galeno de Prgamo foi um proeminente mdico e filsofo romano de origem grega, e provavelmente o mais talentoso mdico investigativo fez as 1 dissecaes em animais. 1 a considerar a teoria das doenas e postulou que era apenas um desequilbrio entre esses humores( sangue , bile, fleuma), e que cabia ao tratamento restabelecer o equilbrio perdido.

    HISTRICO

    PARACELSUS (1493-1541) considerado o idealizador (AV) da Farmacologia moderna e tambm da Homeopatia. Em sua obra Paramirum, destacou a importncia da observao clnica do paciente. Em experincias alquimistas, procurou o blsamo que curaria todos os males e que chamava de mmia. Sua maior virtude foi utilizar seus conhecimentos de alquimia para criar medicamentos e no para a transformao de metais em ouro.

    HISTRICO

    Toda substncia txica, no h nenhuma que no o seja, a DOSE

    que faz a diferena entre uma substncia txica e um medicamento

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    HISTRICO

    Oswald Schmiedeberg (1838 - 1921) foi um o pai da farmacologia moderna ( clorofrmio e muscarina). No sculo XX a qumica sinttica revolucionou a indstria farmacutica. fundou o 1 jornal de farmacologia.

    HISTRICO

    COMO CINCIA, NASCEU EM MEADOS DO SCULO XIX

    BASEAVA-SE MAIS EM EXPERIMENTOS, DO QUE EM DOGMAS CIENTFICOS.

    DESDE A AURORA DA CIVILIZAO OS REMDIOS BASE DE ERVAS J ERAM AMPLAMENTE UTILIZADOS COM FINS MEDICAMENTOSOS.

    IDADE MDIA FLORESCE A PROFISSO DOS BOTICRIOS.

    ANTERIORMENTE, NO SCULO XVII ROBERT BOYLE (1692) COLEO DE REMDIOS DE ESCOLHA, RECOMENDAVA MISTURAS DE VERMES, ESTRUME, URINA E MUSGOS EM CRNIOS DE HOMENS MORTOS COMO REMDIO PARA VRIAS ENFERMIDADES.

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    FARMACOLOGIA DO SCULO XX

    PAUL EHRLICH(1845-1915) PAI DA QUIMIOTERAPIA MODERNA, CRIOU O TERMO SUBSTANCIA RECEPTIVA OU RECEPTOR DECORRENTE DE OBSERVAES REALIZADAS COM AGENTES ANTIMICROBINOS COM AO SELETIVA.

    EM 1909 , DESCOBRE OS COMPOSTOS ARSENAIS UTILIZADOS POR VRIOS ANOS NO TRATAMENTO DA SFILIS.

    EM 1935 SURGEM OS PRIMEIROS AGENTES ANTIBACTERIANOS.

    II GUERRA MUNDIAL DESENVOLVIMENTO DA PENICILINA POR CHAIN E FLOREY, BASEADO NOS TRABALHOS INICIAIS DE ALEXANDER FLEMING.

    FARMACOLOGIA DO SCULO XX

    ASPIRINA: FRMACO MAIS LARGAMENTE UTILIZADO NA ATUALIDADE. SINTETIZADO PELA 1 VEZ EM 1853, SEM TER NENHUMA APLICAO FARMACOLGICA. 1897 COMPANHIA BAYER,PROCURANDO UM DERIVADO MENOS TXICO DO CIDO SALICLICO, DESENVOLVEU O CIDO ACETIL SALICLICO

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    ASPIRINA

    PRINCIPAIS NOMENCLATURAS UTILIZADAS NA

    FARMACOLOGIA CLNICA

    REMDIOS:

    UM TERMO AMPLO, APLICADO A TODOS OS RECURSOS TERAPUTICOS PARA COMBATER DOENAS OU SINTOMAS: CH, BENZEDURAS, REPOUSO, PSICOTERAPIA, FISIOTERAPIA, ACUPUNTURA, CIRURGIA, ETC.

    MEDICAMENTOS:

    SO PREPARAES FARMACUTICAS, CONHECIDOS COMO FRMACOS, ORIGINRIO DE UM OU MAIS PRINCPIOS ATIVOS, SEJAM DE ORIGEM VEGETAL OU SINTTICO, TENDO A FINALIDADE DE DIAGNOSTICAR, PREVENIR, CURAR DOENAS OU ENTO ALIVIAR OS SEU SINTOMAS.

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    Farmacologia Clnica - Aula 02 16

    REMDIO X MEDICAMENTO

    REMDIO TODOS OS RECURSOS TERAPUTICOS USADOS NO COMBATE

    DOENA OU AO SINTOMA:

    REPOUSO

    PSICOTERAPIA

    FISIOTERAPIA

    SORO CASEIRO, CHS

    CIRURGIA, ETC

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    - PRODUTOS MANUFATURADOS COM A FINALIDADE DE

    DIAGNSTICO, CURA E ALVIO DE DOENAS.

    REMDIO X MEDICAMENTO

    MEDICAMENTO

    ANTIHIPERTENSIVOS

    ANTIMICROBIANOS

    QUIMIOTERPICOS

    ANSIOLTICOS

    ANTICONVULSIVANTES

    MEIOS DE CONTRASTES

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    DEFINIO

    Frmaco: substncia de estrutura qumica definida que quando em um sistema biolgico, modifica uma ou mais funes fisiolgicas.

    Droga: matria-prima de origem mineral, vegetal ou animal que contm um ou mais frmacos.

    PRINCIPAIS NOMENCLATURAS UTILIZADAS

    NA FARMACOLOGIA CLNICA

    FRMULAS MAGISTRAIS:

    SO PREPARAES ELABORADAS NAS FARMCIAS DE MANIPULAO, SEGUINDO UMA PRESCRIO MDICA, QUE ESPECIFICA OS COMPONENTES, AS QUANTIDADES E A FORMA FARMACUTICA.

    ESPECIALIDADES FARMACUTICAS:

    SO OS PRODUTOS INDUSTRIAIS, DE COMPOSIO UNIFORME E REGISTRADA JUNTO AO MINISTRIO DA SADE.

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    A Denominao Comum Brasileira abreviada como DCB uma nomenclatura oficial em lngua portuguesa de frmacos ou princpios ativos que foram aprovadas pela Anvisa (rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria) e so utilizados no Brasil. Constam aproximadamente 9.370 itens na lista. periodicamente atualizadas de propriedade pblica e oficial, utilizadas em dossis de registros de medicamentos, licitaes, manipulao de medicamentos, rastreamento de insumos, prescrio mdica, legislao e qualquer forma de trabalho ou pesquisa cientfica.

    A Denominao Comum Internacional (DCI) o nome oficial no comercial ou genrico de uma substncia farmacologicamente ativa (medicamento ou droga). Foi estabelecido pelo Comit de Nomenclaturas da Organizao Mundial da Sade (OMS) em sua resoluo WHA 3.11 em 1950, sendo publicada a primeira lista em 1953. A DCI tem por volta de 700 substncias, somando-se a estas, anualmente, cerca de 120 a 150 outras novas.

    Conceitos bsicos de farmacologia

    PRINCIPAIS NOMENCLATURAS UTILIZADAS

    NA FARMACOLOGIA CLNICA

    MEDICAMENTO TICO ou REFERNCIA:

    MEDICAMENTO GENRICO:

    MEDICAMENTO SIMILAR ou EQUIVALENTE:

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    Medicamento Referncia

    produto inovador registrado no rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria e comercializado no Pas, cuja eficcia, segurana e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao rgo federal competente, por ocasio do registro;

    aquele que contm o mesmo ou os mesmos princpios ativos, apresenta a mesma concentrao, forma farmacutica, via de administrao, posologia e indicao teraputica, preventiva ou diagnstica, do medicamento de referncia registrado no rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria, podendo diferir somente em caractersticas relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veculos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca:

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    Nomenclatura dos Medicamentos

    Cada medicamento possui trs nomes:

    Nome Qumico

    Nome Genrico

    Nome Comercial

    Dipirona Sdica

    Algirona, Anador, Analgesil, Analgex, Apiron, Conmel, Difebril, Dipidor, Dipigina, Dipimed,

    Dipiran,etc

    O NOME DOS FRMACOS O conhecimento do modo como se atribuem os nomes aos frmacos pode ajudar a compreender os seus rtulos. Cada um dos frmacos com patente possui, no mnimo, trs nomes: um nome qumico, um nome genrico (sem patente) e um nome comercial (com patente ou registado). O nome qumico descreve a estrutura atmica ou molecular do frmaco, identificando-o com preciso, mas geralmente demasiado complicado para o seu uso corrente, exceptuando alguns frmacos simples e inorgnicos como o bicarbonato de sdio. Um organismo oficial atribui o nome genrico e a companhia farmacutica produtora do frmaco d-lhe o nome comercial: o nome escolhido ser nico, curto e fcil de recordar, de modo que os mdicos receitem o frmaco e os consumidores o procurem pelo seu nome. Por esta razo, s vezes os nomes comerciais vinculam o frmaco ao uso para o qual est destinado. Exige-se que as verses genricas de um frmaco tenham os mesmos princpios ativos que o original e que o corpo humano os absorva ao mesmo ritmo que faria com o frmaco original. O produtor da verso genrica de um frmaco pode dar-lhe ou no um nome comercial em funo do modo como isso influencia a venda.

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    Nomenclatura dos Medicamentos

    O que nome Comercial?

    O que nome Genrico?

    O que nome Qumico?

    Nomenclatura e identificao das drogas

    Nome comercial:

    Cataflan

    Nome genrico (principio ativo):

    diclofenaco potssico

    Nome qumico:

    2-[(2,6-dichlorophenyl)amino]-Benzeneacetic acid

    Formula qumica:

    C14-H11-Cl2-N-O2

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    Medicamento Genrico

    medicamento similar a um produto de referncia ou inovador, que se pretende ser com este intercambivel, geralmente produzido aps a expirao ou renncia da proteo patentria ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficcia, segurana e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausncia, pela DCI;

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    Tipos de Medicamentos no Brasil

    Referncia - Prozac

    Similar - Psiquial

    Genrico - Fluoxetina

    Tipos de Medicamentos no Brasil

    Referncia - Viagra

    Similar - no existe (devido a patente)

    Genrico - no existe (devido a patente)

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    Origem dos Medicamentos

    Naturais : extrados de animais, vegetais e minerais.

    Animais = extrados de glndulas = hormnios

    Vegetais= Plantas = digitalina

    Minerais= minrios = ferro, clcio

    Sintticos e Semi Sintticos

    Obtidos em laboratrios

    Obtidos por alteraes em substncias naturais com finalidade de produzir aes modificadas.

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    Classificao dos medicamentos

    Quanto a forma de apresentao: Quais?

    Quanto ao tipo de ao :

    Ao local

    Ao geral

    Conceitos bsicos de Farmacologia

    Formas farmacuticas:

    Sistema cuja principal finalidade a de liberar, dentro do organismo, o princpio ativo nela contido para que esse possa ser absorvido e, posteriormente, conduzido at seu stio de ao.

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    Formas de Apresentao

    SLIDA LQUIDA GASOSA SEMI-SLIDOS

    Formas de Apresentao

    Slido: P Comprimido

    Cpsulas drgeas Plulas

    Supositrio

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    As suas diferenas ....

    Formas de Apresentao

    Liquido: Xarope Tintura Suspenso

    Colrios Ampolas

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    Formas de apresentao

    Gasoso : Oxignio e Perxido de azoto

    Formas de apresentao

    Semi slidos: pomadas cremes gelias pastas

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    Conceitos bsicos de Farmacologia

    Princpio ativo:

    o frmaco responsvel pela ao teraputica

    Excipientes:

    Todas as substncias auxiliares que esto includas numa preparao farmacutica (exceto o princpio ativo) Veculos

    Adjuvantes

    Bioequivalncia consiste na demonstrao de equivalncia farmacutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacutica, contendo idntica composio qualitativa e quantitativa de princpio (s) ativo (s), e que tenham comparvel biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental; Biodisponibilidade indica a velocidade e a extenso de absoro de um princpio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentrao/tempo na circulao sistmica ou sua excreo na urina."

    Conceitos Bsicos de Farmacologia

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    FATORES QUE AFETAM A RESPOSTA DO ORGANISMO A velocidade com que os frmacos entram e saem do organismo varia segundo as pessoas. So diversos os fatores que afetam a forma como um frmaco absorvido, distribudo, metabolizado e excretado, assim como o seu efeito final no doente. Entre outras causas, a resposta aos frmacos diferente devido a diferenas genticas ou ento por se estar a tomar dois ou mais frmacos que tm uma interao entre si, ou por se sofrer de doenas que influam sobre os efeitos do frmaco.

    Farmacologia Bsica

    Farmacologia

    Farmaco dinmica

    Farmaco cintica

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    PRINCIPAIS NOMENCLATURAS UTILIZADAS

    NA FARMACOLOGIA CLNICA

    FARMACOLOGIA:

    ESTUDO DOS MEDICAMENTOS E DO SEU USO.

    FARMACOLOGIA CLNICA:

    ESTUDO DOS EFEITOS DOS MEDICAMENTOS NO SER HUMANO DOENTE.

    FARMACOCINTICA:

    ESTUDO QUANTITATIVO DA ABSORO, DA DISTRIBUIO NOS DIVERSOS RGOS, DA ELIMINAO DE UM MEDICAMENTO E DE SEUS METABLITOS.

    FARMACODINMICA:

    RELATIVO ATIVIDADE DOS MEDICAMENTOS.

    ATIVIDADE DOS MEDICAMENTOS E SEU ESTUDO

    Farmacologia bsica

    FARMACOCINTICA: ABSORO, DISTRIBUIO, METABOLISMO E EXCREO DE FARMACOS

    FARMACODINMICA: ESTUDA OS EFEITOS FISIOLGICOS, BIOQUMICOS E MECANISMO DE AO DOS FRMACOS

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    O que efeito teraputico?

    Efeito de auxiliar

    Melhorar

    Ou inibir uma funo orgnica de forma benfica

    O que Posologia?

    A DOSE DO MEDICAMENTO ...

    CERTO OU ERRADO???

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    MAS O QUE DOSE?

    a quantidade necessria do medicamento para produzir o efeito teraputico.

    O seu calculo feito pelo mdico, baseado no peso, idade, condies e vias de

    administrao.

    Farmacologia - defnies

    DOSE: a quantidade de droga administrada

    BIODISPONIBILIDADE: a frao de um frmaco administrado que levado circulao sistmica

    BIOEQUIVALNCIA: quando um frmaco pode ser substitudo por outro sem consequncias clnicas adversas.

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    Tipos de Doses

    1. Dose mnima

    2. Dose mxima

    3. Dose de manuteno

    4. Dose txica

    5. Dose letal

    1. Dose mnima a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir o efeito teraputico.

    2. Dose mxima a maior quantidade de um medicamento capaz de reproduzir o efeito teraputico. Se esta dose for ultrapassada acarretar efeitos txicos ao organismo doente.

    3. Dose de manuteno a dose necessria para manter os nveis desejveis de medicamento na corrente sangnea e tecidos durante o tratamento.

    4. Dose txica a quantidade de medicamento que ultrapassa a dose mxima, causando perturbaes, intoxicaes ao organismo, at a morte.

    5. Dose letal a quantidade de um medicamento que causa a morte.

    CONTINUAO

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    Farmacologia- definies

    TEMPO 1/2 VIDA: o tempo necessrio para que a concentrao plasmtica do frmaco chegue em 50 %. utilizado para o clculo da posologia.

    ESTADO DE EQUILIBRIO ESTVEL: indica quando o frmaco atinge a concentrao teraputica.

    Farmacologia- definies

    Farmcia - estabelecimento de manipulao de frmulas magistrais e oficinais, de comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, compreendendo o de dispensao e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistncia mdica; Drogaria - estabelecimento de dispensao e comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos em suas embalagens originais; Ervanaria - estabelecimento que realize dispensao de plantas medicinais; Posto de medicamentos e unidades volante -estabelecimento destinado exclusivamente venda de medicamentos industrializados em suas embalagens originais e constantes de relao elaborada pelo rgo sanitrio federal, publicada na imprensa oficial, para atendimento a localidades desprovidas de farmcia ou drogaria; Dispensrio de medicamentos - setor de fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente;

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    EMPREGOS

    Suprir carncia do organismo ex: vitaminas, hormnios; Prevenir doenas ex: soros e vacinas; Combater infeco ex: quimioterapia; Bloquear uma funo normal ex: anestsico, anticoncepcional; Corrigir uma funo ex: IC, HAS; Detoxificao do organismo ex: antdotos.

    Quanto ao tipo de Ao Local

    O que AO LOCAL????

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    Tipos de Ao Local Ao Anti- Sptica = PVPI

    Ao Adstringente= Permanganato de

    Potssio

    Ao emoliente = Vaselina

    Ao geral ou sistmica = ocorre aps atingir a corrente sangunea atingindo

    rgos e tecidos

    Tipos de Ao Geral

    Estimulante = cafena

    Depressora = anestsico

    Paliativa = analgsico

    Antagnica = antdotos

    Cumulativa = devido eliminao lenta ,digoxina

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    Tipos de Ao Geral

    Sinrgica = associados se reforam = Aas / Dip

    Seletiva = vasodilatadores coronarianos

    Remota= age em partes distintas estimulando um rgo e depois o outro = Digoxina (corao

    e diurtico

    Tipos de Ao Geral

    Local e Geral: quando o medicamento aplicado produz efeito local , indo para circulao e fazendo efeito sistmico:

    fenergam

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    62

    FARMACOLOGIA APLICADA

    AOS SISTEMAS BIOLGICOS

    SISTEMA

    CIRCULATRIO

    SISTEMA

    CARDIOVASCULAR

    FARMACOLOGIA

    SISTEMA

    N. PERIFRICO SISTEMA

    HEMATPOITICO

    SISTEMA

    DIGESTRIO

    SISTEMA

    URINRIO

    SISTEMA

    ENDCRINO

    SISTEMA

    N. CENTRAL

    SISTEMA

    RESPIRATRIO

    63

    ANTI-EPILPTICOS (ANTICONVULSIVANTES)

    ANTIPARKINSONIANOS

    EX: FENOBARBITAL (GARDENAL, EDHANOL 50mg e 100mg)

    HIPNTICOS E ANSIOLTICOS

    ANTIPISICTICOS

    EX: BIPERIDENO (AKINETON 2mg)

    EX: BENZODIAZEPNICOS (DIAZEPAN,LEXOTAN,CLONAZEPAN)

    EX: CLORPROMAZINA (AMPLICTIL 25mg e 100mg)

    1. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    NERVOSO CENTRAL

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    HIPNOANALGSICOS

    ANESTSICOS GERAIS

    MORFINA (DIMORF 10 mg e 30mg)

    ANESTSICOS POR INALAO HALOTANO

    1. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    NERVOSO CENTRAL

    ANESTSICOS INTRAVENOSOS TIOPENTAL

    ANALGSICOS E ANTIPIRTICOS

    PARACETAMOL (TYLENOL 750mg) e DIPIRONA(ANADOR 500 mg)

    ANTIDEPRESSIVOS

    AMITRIPTILINA (AMYTRIL 25 mg)

    65

    ANESTSICOS LOCAIS

    DERIVADOS DE STERES:DURAO DA AO RPIDA(15-20 min) EX: BENZOCANA

    2. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    NERVOSO PERIFRICO

    USOS: CIRURGIA, ODONTOLOGIA E OFTALMOLOGIA

    DERIVADOS DE AMIDAS DURAO DA AO LENTA - 60-120 min EX: LIDOCANA

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    66

    3. FARMACOLOGIA DO SANGUE E

    SISTEMA HEMATOPOTICO

    FRMACOS ANTIANMICOS

    FRMACOS ANTINEUTROPNICOS

    FRMACOS DE COAGULAO DO SANGUE

    SULFATO FERROSO, CIDO FLICO, ENTRE OUTROS

    ANTICOAGULANTES : HEPARINA, VARFARINA

    COAGULANTES : VITAMINA K

    FILGRASTIM

    67

    4. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    RESPIRATRIO

    FRMACOS ANTIASMTICOS

    FRMACOS ANTITUSSGENOS

    ANIALRGICOS: TOSSE AGUDA, RESFRIADO COMUM

    BRONCODILATADORES:TOSSE CRNICA BRONQUITE CRNICA E DPOC

    FENOTEROL (BEROTEC) + BROMETO DE IPRATRPIO (ATROVENT)

    SALBUTAMOL: AEROLIN

    FLUTICASONA: FLIXONASE (AEROSSOL NASAL)

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    4. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    RESPIRATRIO

    FRMACOS PARA RESFRIADO COMUM

    DESCONGESTIONANTES NASAIS : FENOXAZOLINA (ATURGYL)

    ANTI-HISTAMNICOS : M. DEXCLORFERINAMINA (POLARAMINE) ANALGSICOS E ANTITRMICOS:AAS,PARACETAMOL E DIPIRONA

    FRMACOS EXPECTORANTES

    IODETO DE POTSSIO (ANTITUSSGENO), GUAIFENESINA

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    5. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    DIGESTRIO

    FRMACOS ANTIULCEROSOS

    ANTIEMTICOS

    SUPRESSO CIDA (RECEPTORES H2) : CIMETIDINA PROTEO DA MUCOSA (INIBIDORES DA BOMBA) : OMEPRAZOL

    ELIMINAO BACTERIANA (H. PYLORI) - CLARITROMICINA

    ANTICIDOS : HIDRXIDO DE ALUMNIO OU MAGNSIO

    METOCLOPRAMIDA : PLASIL

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    5. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    DIGESTRIO

    LAXATIVOS

    ANTIDIARRICOS

    BISACODIL : DULCOLAX 5 MG, LACTOPURGA.

    IOPERAMIDA - IMOSEC 2 mg

    ENEMAS : FLEET-ENEMA, PHOSFO-ENEMA

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    6. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    ENDCRINO

    ANOREXGENOS E FRMACOS ANTIOBESIDADE

    LIPOTRPICOS

    ANFEPRAMONA (INIBEX 75 mg), SIBUTRAMINA (PLENTY 10 mg)

    QUITOSANA (CONTROL 425 mg)

    TIRATRICOL: TRIC 0.350 mg

    ANABOLIZANTES

    ANABOLIZANTE E ANTIANMICO E ANTINEOPLSICO (CA DE MAMA) NANDROLONA (DECA-DURABOLIN AMP 25mg)

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    6. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    ENDCRINO

    ANTIDIABTICOS ORAIS E INJETVEIS

    FRMACOS HIPOTIREOIDIANOS

    FRMACOS ANTI-HIPERTIREOIDIANOS

    INSULINAS: AO RPIDA,ULTRA-RPIDA E INTERMEDIRIA

    HIPOGLICEMIANTES ORAIS: GLIBENCLAMIDA, METFORMINA,GLIMEPIRIDA

    LEVOTIROXINA SDICA: EUTHYROX, PURAN T4 25-150 mcg

    TIAMAZOL: TAPAZOL 10 mg

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    7. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    RENAL DIURTICOS

    HORMNIOS ANTIDIURTICOS

    MINERALOCORTICIDES

    ACIDIFICANTES E ALCALINIZANTES

    HIDROCLOROTIAZIDA (CLORANA 25 mg) AMILORIDA (MODURETIC 25-50 mg)

    DESMOPRESSINA

    HIDROCORTISONA

    CIDO ASCRBICO 2 mg (VITAMINA C) CITRATO DE POTSSIO

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    Farmacologia Clnica - Aula 02 74

    FRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

    INIBIDORES DA ECA: CAPTOPRIL, ENALAPRIL, RAMIPRIL.

    8. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    CARDIOVASCULAR

    BETA-BLOQUEADORES: PROPRANOLOL,HIPERNOLOL. BLOQUEADORES DO CANAL DE CLCIO: LOSARTANA

    DIURTICOS: HIDROCLOROTIAZIDA (HCT)

    FRMACOS ANTIARRTMICOS

    CLASSE IV: VERAPAMIL (DILACORON 80 mg)

    CLASSE I: QUINIDINA (QUINICARDINE 200 mg)

    CLASSE II: BETA-BLOQUEADORES (PROPRANOLOL 40-80 mg) CLASSE III: AMIODARONA (ANCORON 100 e 200 mg)

    75

    8. FARMACOLOGIA DO SISTEMA

    CARDIOVASCULAR

    FRMACOS ANTILIPMICOS

    ANTITROMBTICOS

    FRMACOS UTILIZADOS EM INSUFICINCIA CARDACA (CARDIOTNICOS)

    DIGITLICOS : DIGOXINA 0,25 mg

    TICLOPIDINA(TICLID,PLAKETAR), CLOPIDOGREL

    ATORVASTATINA: LPITOR 10mg e 20 mg

  • 03/03/2015

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    Fatores que interferem na ao teraputica

    Estado Psicolgico e Fsico do Paciente.

    Inquietao, medo em relao ao tratamento

    Paciente com nuseas poder apresentar vmitos.

    Alergias e Efeitos Colaterais

    Alrgicas = prurido , necrose local

    Efeitos colaterais, toxicidade , intolerncia ( nuseas, vmitos, sonolncia).

    Fatores que interferem na ao teraputica

    Doses e Vias de administrao

    Quanto maior a dose maior o efeito

    A forma com que a droga introduzida no organismo determina a ao e local em que age.

    Condies e conservao da Droga

    Alterao pela Luz ou seja fotossensveis, calor e temperatura

    Validade

  • 03/03/2015

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    Noes de solues

    Soluo: uma mistura homognea composta por duas partes: Soluto e Solvente.

    Soluto: a substncia a ser dissolvida. (se dissolve)

    Solvente: uma substncia geralmente liquida que dissolve outra substncia; ou o liquido na qual o soluto ser dissolvido.

    Concentrao das solues

    A quantidade de soluto utilizada varia de uma soluo para a outra.

    Assim teremos: Isotnica: soluo de concentrao

    molecular igual a do sangue. Hipertnica: soluo de

    concentrao molecular maior do que a do sangue.

    Hipotnica: soluo de concentrao molecular menor do que a do sangue.

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    Expresso dos medicamentos em soluo

    A quantidade de soluto contida em uma soluo pode ser expressa em porcentagem ou em proporo.

    Porcentagem: soluo a 5 % significa que em cada 100 partes de solvente h 5 partes de soluto.

    Proporo: soluo 1/20.000 significa que em cada 20.000 partes de solvente h 1 parte de soluto.

    O profissional de enfermagem deve conhecer

    Os princpios bsicos da teraputica medicamentosa.

    Ao Posologia Vias de Administrao Efeitos Colaterais

    Desenvolver capacidade de perceber quando

    ocorrem os efeitos colaterais.

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    Toda prescrio deve conter:

    Dados do cliente

    Nome do medicamento: genrico e comercial

    Dose

    Forma Farmacutica

    Vias de Administrao

    Frequncia de administrao

    Data

    Assinatura / nome legvel do mdico / Carimbo

  • 03/03/2015

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    RESOLUO COFEN 225 DE 28 DE FEVEREIRO DE 2000 Art. 1- vedado ao Profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar prescries medicamentosas/teraputicas, oriundas de qualquer Profissional da rea de Sade, atravs de rdio, telefonia ou meios eletrnicos, onde no conste a assinatura dos mesmos. Art. 2 - No se aplica ao artigo anterior as situaes de urgncia, na qual, efetivamente, haja iminente e grave risco de vida do cliente. Art. 3- Ocorrendo o previsto no artigo 2, obrigatoriamente dever o Profissional de Enfermagem, elaborar Relatrio circunstanciado e minucioso, onde deve constar todos os aspectos que envolveram a situao de urgncia, que o levou a praticar o ato, vedado pelo artigo 1.

    RESOLUO COFEN 225 DE 28 DE FEVEREIRO DE 2000 Art. 1- vedado ao Profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar prescries medicamentosas/teraputicas, oriundas de qualquer Profissional da rea de Sade, atravs de rdio, telefonia ou meios eletrnicos, onde no conste a assinatura dos mesmos. Art. 2 - No se aplica ao artigo anterior as situaes de urgncia, na qual, efetivamente, haja iminente e grave risco de vida do cliente. Art. 3- Ocorrendo o previsto no artigo 2, obrigatoriamente dever o Profissional de Enfermagem, elaborar Relatrio circunstanciado e minucioso, onde deve constar todos os aspectos que envolveram a situao de urgncia, que o levou a praticar o ato, vedado pelo artigo 1.

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    RESOLUO COFEN 225 DE 28 DE FEVEREIRO DE 2000 Art. 1- vedado ao Profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar prescries medicamentosas/teraputicas, oriundas de qualquer Profissional da rea de Sade, atravs de rdio, telefonia ou meios eletrnicos, onde no conste a assinatura dos mesmos. Art. 2 - No se aplica ao artigo anterior as situaes de urgncia, na qual, efetivamente, haja iminente e grave risco de vida do cliente. Art. 3- Ocorrendo o previsto no artigo 2, obrigatoriamente dever o Profissional de Enfermagem, elaborar Relatrio circunstanciado e minucioso, onde deve constar todos os aspectos que envolveram a situao de urgncia, que o levou a praticar o ato, vedado pelo artigo 1.

    Proibies

    Art. 47 Administrar medicamentos sem certificar se da natureza das drogas que compem e da existncia de risco para o cliente.

    Art. 48 Prescrever medicamentos ou praticar atos cirrgicos, exceto se previstos na legislao vigente ou em caso de emergncia

    Art. 50 Executar prescries teraputicas quando contrrias segurana do paciente.

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    Sistema de Pesos e Medidas

    Unidade de Massa e Volume

    Massas utilizadas: Kg, g, mg e mcg A unidade de volume : ml ( mililitro)

    Sistema Domstico

    1 Gotas = 3 micro gotas

    Colher de ch= 5 ml

    Colher de caf = 2,5 ml

    Colher de sobremesa = 10 ml

    Colher de sopa= 15 ml

    Copo graduado

    * Muitas imperfeies

  • 03/03/2015

    45

    90

    BIBLIOGRAFIA

    FUCKS,FD. Farmacologia Clnica. 3 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.

    -GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacolgicas da Teraputica. Ed. Guanabara

    Koogan , 11 ed. Rio de Janeiro, Mc Graw-Hill, 2003.

    -KOROLKOVAS, A. Dicionrio Teraputico Guanabara. Edio 2007. Rio de

    Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

    -RANG-DALE. Farmacologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

    -SILVA, PENILDON. Farmacologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

    Site: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home