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06/08/2012 1 Salvador 4 a 8 de julho de 2011 Mini- Curso Conversão de Resíduos a Energia CÁLCULO TÉRMICO E FLUIDOMECÂNICO DE GERADORES DE VAPOR Prof. Waldir A. Bizzo Faculdade de Engenharia Mecânica - UNICAMP Salvador 4 a 8 de julho de 2011 General Considerations Considerações gerais sobre radiação térmica Radiação térmica é emitida por qualquer matéria à temperatura absoluta T>0 Emissão é devida à oscilações e transições dos elétrons que formam a matéria, e que também são responsáveis pela energia térmica da mesma. Emissão corresponde à calor transferido da matéria, e portanto à uma redução da energia térmica armazenada na mesma Radiação pode ser também interceptada e absorvida pela matéria Absorção de radiação resulta em calor recebido pela matéria

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Salvador

4 a 8 de julho de 2011 Mini- Curso Conversão de Resíduos a Energia

CÁLCULO TÉRMICO E FLUIDOMECÂNICO DE GERADORES DE VAPOR

Prof. Waldir A. Bizzo

Faculdade de Engenharia Mecânica - UNICAMP

Salvador

4 a 8 de julho de 2011

General Considerations

Considerações gerais sobre radiação térmica• Radiação térmica é emitida por qualquer matéria à temperatura absoluta T>0

• Emissão é devida à oscilações e transições dos elétrons que formam a matéria, e quetambém são responsáveis pela energia térmica da mesma.

• Emissão corresponde à calor transferido da matéria, e portanto à uma redução da energiatérmica armazenada na mesma

• Radiação pode ser também interceptada e absorvida pela matéria

• Absorção de radiação resulta em calor recebido pela matéria

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General Considerations (cont)

• A emissão de radiação de um gás ou um sólido (ou líquido) semi-transparente é um fenômeno volumétrico. •Emissão de um sólido ou líquido opaco é um fenômeno de superfície.

Para um líquido ou sólido opaco, a emissão de radiação térmica tem origem de átomosou moléculas dentro de 1 mícron da superfície.

– Em alguns casos o fenômeno de radiação térmica pode ser explicado por considerara radiação como partícula (fótons).

– Em outros casos a radiação comporta-se como onda eletromagnética

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Espectro eletromagnético

• Radiação térmica é compreendida pelo infravermelho, visível e ultravioleta. ( )01 100 m. λ µ< <

A intensidade de radiação emitida por uma superfície varia em relação ao comprimento de onda, produzindo uma distribuição espectral. Um componente monocromático de radiação é associado a um determinado comprimento de onda ou uma faixa restrita de comprimentos de onda.

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Directional Considerations

Intensidade de radiação e distribuição direcional

2ndA

dr

ω ≡

ndA → Elemento de superfície de uma esfera hipotética e normal à direção (ϴ, Ф)

• Radiação é emitida em todas as direções e é associada a um hemisfério hipotético relacionado à superfície em questão, e é caracterizada por umadistribuição direcional.

• A direção da emissão pode ser representadapor um sistema de coordenadas polares: o angulo polar ou zêniteϴ , e o azimute Ф.

•A intensidade de radiação emitida por uma superfície dA1 e sendo propagada em uma determinada direção (ϴ, Ф) é quantificada em termos do ângulo sólido diferencial associado à direção.

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The Blackbody

Radiação do corpo negro• O corpo negro

� É uma idealização que fornece limites sobre a emissão ou absorção de radiação por umamatéria:

• A cavidade isotérmica:

(a) Após multiplas reflexões, toda a radiação que entrana cavidade é absorvida

(b) A emissão da abertura é a maxima possível atingida para a temperatura associada à cavidade e é difusa

•Para uma determinada temperatura e comprimento de onda, nenhuma superfície pode emitir mais radiação do que um corpo negro, que é o emissor ideal

Um corpo negro é um emissor difuso

Um corpo negro absorve toda a radiação incidente: é um aborvedor ideal

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Planck Distribution

Distribuição espectral da radiação do corpo negro (distribuição de Planck)

• A distribuição espectral da potencia emissiva do corpo negro é:

( ) ( ) ( )1

52 1, ,, ,

exp /b b

CE T I T

C Tλ λλ π λλ λ

= =−

Primeira constante: 8 4 21 3742 10 W m mC µ= ⋅. x /

Segunda constante 42 1 439 10 m KC µ= ⋅. x

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Planck Distribution

3 2898 m KmaxT Cλ µ= = ⋅

Eλ,b varia continuamente com λ e aumenta com T

A distribuição é caracterizada por um máximo no qual λmaxé dado pela lei de deslocamento de Wien:

A fração da emissão total do corpo negro correspondente aos baixos comprimentos de onda aumenta com o aumento de T.

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Stefan-Boltzmann Law

Lei de Stefan-Boltzmann e banda de emissão• A potencia emissiva total de um corpo negro é obtidaintegrando-se a distribuição de Planck sobre todos os comprimentos de onda possíveis:

40b b bE I E d Tλπ λ σ∞

= = =∫ ,

A lei de Stefan-Boltzmann law, onde

8 2 4 constante de5 670 10 W/m Stefan-BK oltzmannσ −= ⋅ →. x

( ) ( ) ( )

2 1

1 2 2 1

00 0 4

b o bE d E dF F F

T

λ λλ λ

λ λ λ λλ λσ− − −

∫ − ∫= − = , ,

onde, em geral:

( ) ( )00

bE dF f T

T

λλ

λλ

λσ−

∫= =,

E os resultados numéricos são dados na tabela 12.1

•A fração da emissão total do corpo negro que é relacionada a um intervalo de comprimento de onda ou banda (λ1 < λ < λ2) é:

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Emissividade do vapor de água

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Emissividade do dióxido de carbono

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Fator de correção para pressões diferentes de 1 atm

2CO

2H O

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2 2g CO H Oε ε ε ε= + − ∆

Correção para uma mistura de vapor de água e dióxido de carbono

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emissividade SO2

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3,4volume

Lárea

Comprimento médio do feixe

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,n

g sg g s

s g

T TT pL

T Tα ε

=

Absortividade para uma mistura de gases

n=0,65 para CO2

n=0,45 para H2O

2 2m CO H Oα α α ε= + − ∆

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Emissividade para uma nuvem de fuligem

m g s g sε ε ε ε ε= + −

Emissividade para uma mistura de gases e fuligem:

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Balanço de massa e energia em uma fornalha

( )0

0

energia que entra = energia que sai

sendo que:

c c c ar ar r prod prod

t

t

m PCi m h m h Q m h

h Cp dT Cp T T

+ ∆ + ∆ = + ∆

∆ = = −∫

ɺɺ ɺ ɺ ɺ

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( )4 4f s

RT

T T AQ

R

σ −=

∑ɺ

1

1 1

1 1T

g g

RF

εε α−= +∑

Calor transferido por radiação na fornalha

εεεε1 : emissividade da superfície

α1 :emissividade dos gases+fuligem

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0,25

1n m

s

PrNu C Re Pr

Pr

=

Arranjo Faixa de Reynolds C1 n m

alinhado 0 -100 0,9 0,4 0,36

100 - 1000 0,52 0,5 0,36

1000 - 2 x 105 0,27 0,4 0,36

2 x 105 x 2 x 106 0,033 0,8 0,4

Quicôncio 0 - 500 1,04 0,4 0,36

500 - 1000 0,71 0,5 0,36

1000 - 2 x 105 0,35 (ST/SL)0,2 0,6 0,36

2 x 105 - 2 x 106 0,31 (ST/SL)0,2 0,8 0,36

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nº fileiras

1 2 3 4 5 6 7 8 9

fb 0,7 0,82 0,87 0,91 0,93 0,95 0,97 0,98 0,99

onde:

ln

c m

a bm

a

b

Q U A t

t tt dmlt

tt

= ∆

∆ − ∆∆ = = ∆∆

ɺ

Correção para fileiras de tubos menor que 10

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( )

1

Re

onde:

ln1Re

2

tubo

tubot

URi R

dedede diRi Rhi di he k

=+ +

= = =

Coeficiente global de troca de calor

- Devem ser incluídas fator de incrustação ou (resistencia de depósito) devido à deposição de cinzas nas superficies externas dos tubos

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Circulação dos gases no gerador de vapor

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Curva de pressão no interior da caldeira com tiragem balanceada

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14,0

2

2

=

=∆

m

p

fNfK

vKp

µµ

ρ 15,0max

13,143,0Re

08,0044,0 −

+

−+=

pSde

t

p

de

deS

de

S

f

16,0max08,1

Re118,0

25,0 −

−+=

de

deSf

t

Perda de carga no feixe de convecção

Tubos alinhados

Tubos em quicôncio

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Transferência de calor em caldeiras de leito fluidi zado borbulhante

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correlação empírica de Andeen e Glicksman (1976)

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0.391 0.4085 avg bh Tρ=

Transferencia de calor no leito fludizado circulante