grupo temático gt2 – cooperação€¦ · workshop intermediário do planejamento estratégico...
TRANSCRIPT
Workshop Intermediário do Planejamento Estratégico do INPE, 14-15 de setembro de 2006
PAPEL DO BRASIL NO CENÁRIO INTERNACIONAL E COOPERAÇÃO EM ATIVIDADES ESPACIAIS, MODELAGEM E OBSERVAÇÃO DO SISTEMA TERRESTRE
Grupo Temático GT2 – Cooperação
2
Participantes
Coordenador: Otavio Santos Cupertino Durão - CPARelator: Adalberto Coelho da Silva Jr. - LITAbraham Chian Long Chian - DGECarlos Eduardo Rolfsen Salles - LCPIracema Fonseca de Albuquerque Cavalcanti - CPTECJose Carlos Neves Epiphanio - OBTLuiz Augusto Toledo Machado - CPTECMario Marcos Quintino da Silva - ETEMilton Kampel - OBTPawel Rosenfeld - CCSRogério Ramos Bastos Miguez - SGPUdaya Bhaskaram Jayanthi - DASWaldir Renato Paradella - OBTWalter Demetrio Gonzalez Alarcon - DGEConsultora: Adriana Bin - GEOPI
3
Objetivos
O objetivo deste estudo é identificar desafios e oportunidades para o INPE e o país, e propor ações específicas para fortalecer a cooperação na área espacial.
Ações para cinco anos; horizonte de 10 a 15 anos.
4
Dinâmica de trabalho
Reuniões semanais (13)Estudos específicos de 5 sub grupos (OBT, Ciências Atmosféricas e Oceânicas, CEA, Missõese ETE, e instrumentos)EntrevistasConsultorias internacionais (2)Workshop sobre o tema – 31/10 e 01/11
5
Entrevistas e position papers
Nélia Ferreira Leite – INPE/CRI (c/ Evandro Puccini e Maria Langwinski)Embaixador Carlos Campelo – AEBConselheira Maria Tereza – MREJohn Logsdon – GWU; Diretor do Instituto de Política EspacialDonald Hinsman – Diretor da WMO
6
Status do estudo
Desafios (preliminar)Sustentabilidade orçamentáriaAperfeiçoamento da cooperação com a ChinaRecursos para a colocação de satélites em órbitaConciliação de interesses do setor público e do setor privado
7
Estratégias para uma agenda de cooperação
Inserção em um “mercado” para oferta de produtos e serviçosDesenvolvimento tecnológicoAutonomia estratégicaConsolidação e expansão de conhecimentos e aplicações específicasIntegração latino americanaMaior participação no cenário internacional
8
Oportunidades - Ásia
ChinaNovos satélites ambientais chineses – recepção e avaliação de dados de satélites em operação oupróximo de lançamentoDesenvolvimento de satélites de pequeno porte, científicos e tecnológicos; câmera chinesa (HRC) naPMMCom a CRESDA (China Center for Resource SatelliteData and Applications) – calibrações, agricultura, floresta, oceanografia, meio ambiente etc.CBERS 3 e 4 – AOCS, computação de bordo e compressão de dados.
9
Oportunidades - Ásia
JapãoPALSAR (Phased Array L-band Synthetic Aperture Radar) – adequado para aplicações na Amazônia(banda L polarimétrica)Earth Simulator Center – simulação da atmosfera emaltíssima resolução (Catarina)
ÍndiaInstitute of Tropical Meteorology; monções; previsibilidade tropical; desenvolvimento de modelos
10
Oportunidades – América Latina
ArgentinaCooperação para recepção do CBERS; antena emCórdoba; sistemas brasileiros de processamento.Integração de testes de satélites argentinos – p.ex. SAC DPossibilidade de cooperação no Projeto La Plata Basin; hidrologia e meteorologia.
VenezuelaInteresse crescente no setor espacial Sensoriamento remoto
11
Oportunidades - América do Norte
EUANASA
LANDSAT sem substituto no curto prazo; TERRA e AQUA nem a médio prazoCBERS pode ser chave para o suprimento de dados aos EUA nafaixa de média resolução (20m)Câmera MUX ou AWFI, desenvolvida para o CBERS, colocada emsatélite americano
NOAADeslocamento do satélite GOES-10 para cobrir a América do Sul; cooperação em produtos e operaçãoSGB em cooperação para monitoramento contínuo do Atlântico aoPacífico.
12
Oportunidades - América do Norte
EUANCAR – National Center for Atmospheric Research; possibilidade de contribuição para o desenvolvimentode modelos.
CanadáRadarsat´s – ampliação das aplicações com sensor radar; polarimetria em banda C de elevada resolução.
13
Oportunidades - Europa
ESAEnvisat – capacidade de obtenção de dados de diversos sensores simultaneamente.
AlemanhaDLR – Instituto de Radar e Alta Frequência; SAR multi frequência (X, C, L, S e P); projetoMAPSAR
InglaterraDMC (Disaster Monitoring Constellation) –cargas úteis com o INPE e com empresasbrasileiras
14
Outros
MultilateraisGEOSS, LBA, EQUARS, MIRAX, CLIVAR, GEWEX, THORPEX etc.Surgimento de novos sistemas privados transacionais de satélites de SR de alta resolução; aplicação tipicamente urbana
NacionaisITASATSGBGPMSSR-1SCD´sSistemas de processamento de imagens e geoinformação
15
Instrumentos jurídicos e administrativos
AEB com agências nacionaisINPE com institutos e congêneresUso amadurecido em ambas as instituiçõesAcordo guarda chuva com inserção de projetos(flexibilidade)Adequados e não impeditivosMaior importância no conteúdo técnico-científico dacooperação
16
GeraisEstabelecimento de meios de complementaçãoorçamentáriaEntrada do Brasil na ESAParticipação em organizações internacionais (peCOSPAR, ISU, CCSDS, ISO, etc.)Reformular a estrutura do setor no INPE; busca e estímulo de novas cooperaçõesPortal de cooperação no site do INPESistema de gestão de dados (como parte de um sistemamais abrangente)
Ações
17
OBTDesenvolvimento de satélites ambientais de pequenoporte com a ChinaAmpliar cooperação com a CRESDA (aplicações)Estabelecer acordos para recepção do CBERS em outrospaíses (p.ex. Argentina, EUA)Estimular a cooperação com o DLR em SAR polarimétricoAnalisar o desenvolvimento de uma câmera para a PMM-1 em cooperação com a VenezuelaCooperação com operadoras de satélites de SR de altaresolução (pe recepção, acesso aos dados, avaliação de produtos, desenvolvimento de metodologia de uso etc)
Ações
18
Ciências EspaciaisDar seguimento aos projetos EQUARS e MIRAXInstitucionalizar a participação nos projetos da ESA e NASA: Living with a Star, STEREO e IHY.
Ações
19
Ciências Atmosféricas e OceânicasInserir o INPE na IGOS (Integrated Global Observation Strategy) compreendendo a observação da Terra, oceanos e clima.Difundir informações e alertas de desastres naturais naAmérica do Sul através do GEOSS (Global Earth Observation System of Systems)Participar no Projeto GPM com a PMMFormular cooperação com o Earth Simulator Center, do Japão (simulações do clima em alta resolução)Estreitar cooperação com instituições nacionais paraintercâmbio de dados e instalação de estações de coleta.
Ações
20
ETE e missõesExplorar cooperação no CBERS 3 e 4 para AOCS, computação de bordo e compressão de dadosEstabelecer cooperações no projeto SGB, incluindorecursos de P&D.Dar continuidade ao SCDInduzir a criação de um curso de Engenharia Aeroespacialno paísEstimular cooperações com países europeus em materiaise sistemas móveis (deployables)
Ações
21
Continuidade do estudo
Realimentação através do workshop intermediário de avaliaçãoResultados dos contatos e consultorias internacionaisDemais reuniões do grupoRefinar, aprofundar e priorizar as açõesAnálise de parcerias com países e regiões de menordesenvolvimentoComposição das ações em uma agenda de cooperação, conforme estratégia pré definida.