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Procede-se á leitura der expediente é de diversos pa- reteres de cemmtssào qüe! foram approvados. Osr. Piula Ferreira pede a palavra para uma cxpli- cação. Na t.* parta da ordem do dia o approvado em 3.» dis- . cussào o projecto de regulamento do cemitério de San- ***** yy' Em *.» discussão, os projectos n. 18 c 19 do correiita anmi^yy;; Entrando em discussão o projecto tt. 20 do mesmo anno, o sr. Leito Moraes requer que o projecto seja dis- cutido englobadamenle e nio por artigos. E* approvado. - Ò sr. Prudente de Moraes impugna o projecto, com certas rattricçòe». -.¦-.¦. O sr. Leite Moraes falia a favor do mesmo. Encerrada a discussão, o sr. Cintra requer que a vota- çao se proceda por arts. «¦ nio englobadamentc.. Correndo a votação sào regeitados todos os arts. do projecto, menos o art. &•, que passa a 3.* discussão. Na 2.» parte da ordena do dia, entra em discussão o projecto u. ti deste anno e que diz respeito i instrucção publica. Osr. Oliveira Braga impugna o projecto quanto à pracUrabtUdade deite e ás circurnstancias da provincia. A idéa do projecto é acceitavel, mas como realisà-la ? O orador appresenta diversos argumentos, oppõe cálculos «declara Dão poder apoiar o projecto. Constantemente interrompida pelos propugnadores do projecto, o orador sustenta-to vigorosamente na tri- tona e ao concluir é geralmente applaudido. O sr. Salles, como signatário do projecto, ergue-se pm defoodê-lo. Ojoven deputado joga, principiando com as próprias palavras do precedente orador e espende os generosos princípios de liberdade; no dizer do orador o progresso é palavra que se profere, mas idéa de que se tem medo. O que o orador quer, assim como os seus collegas signa- tarios do projecto, é que em o tocante a progresso e li- berdade, faça-se alguma cousa. O orador pasaa a responder aos argumentos do seu an- tagonista.,'"¦:*¦ Esgotada a hora, o sr. presidente levanta a sessão, ficando adiada a discussão A ordem do dia de hoje é a seguinte: 1.» PARTE, ATE* AO MEIO DIA 2.» Discussão do projecto n.19 do corrente anno. 2.* Discussão do projecto n.2i dito. 2.» Discussão do projecto n.23 dito. 1.» Discussão tio projecto n.23 dita. 2.* Discussão Ilo projecto n. 27 dito., Discussão dos pareceres acerca rias contas das cama- ras de Bethlém do Dèscalvado, Conceição de Itanhaen, S. José do Paràhitinga, Capital, Sanctos e Una. 2.» PARtE Continuação da I .* discussão do projecto n. 12 do cor- rente anno. em qir rio 20M». trabalho p«*t weel cre»: ASSEMBLÉA PROflICIÂL J_£___¦.... y ¦ ¦... ai.» 8o»imio ordinária AOS 4 DE MARÇO DE 18G8 Presidência do sr.conselheiro Cartão SUMMARIO.—Pareceres.-— Barreira de Itapetinin- ga.—Observações do* sr*.Rolim ePresidente.— Reque- rimento do sr.Rotim.—OrdemdoDu.—-Regulamento do cemitério de Sanctos.—-Posturas da Faxina.—Obser- vtiçòes e emendas do sr.J.de Miranda.—Alteração do numerO e vencimento dos empregados municipaes.— Discurso e «meada do sr. P.de Moraes.— Discursos dos srs. P.Ferreira e Leite Moraes.Observações e*ub~ emenda do sr. P. de Moraes.—Revogação das leis dc 21 de Março de 1816 e n. 18 do mesmo anno.—Observa-* ções do sr. L. Moraes e do sr. presidente. A's 11 horas da manhã, feita a chamada, acham-se Sresentes oy srs.Carrào, Araújo Cintra, M.de Godoy, L. loraes, A. Avres, Ferreira Coelho, Silva Leme, Rolim, Ttto, Sala Barros. P.Ferreira, (i.Veiga, J.de Andrade, Oliveira Braga, Witaker, Campos Toledo, J.de Miranda, Prudente de Moraes, Souza Queiroz Filho, Cândido An- drade, Antônio Francisco, Campos Salles, N.Queiroz,!), de Paula Souza'é Furquim; faltando com causa parti- ripada os..traíÇ-'.Penteado o .f_M.de IUrru», «sem ella os mais srs. .'"*¦' Abre-se a sessão. E* lida e approvada a acta da an- leccdente. | O sr.1.a Secretario conta do seguinte : EXPEDIENTE Pareceres Três da commissão de contas e orçamentos de cama- ras, opinando une sejam approvadas as contas das ca- maras da Serra-Negrà, Tietê e Sancta Izabel, notando a commisssào que esta ultima cantara nào organisou o seu orçamento em separado do balanço nos termos da lei n. 6 de 18 de Fevereiro de 1836, e art. 68 da lei n. 10 de 21 de Maio de 1862; convtndo por isso se lhe re- commende que sempre deve ter em vista as citadas disposições, o que o orçamento devia ser para o anno dn 1868 a 1869, e não para o de 1867 a 1868, como fez. Ficam sobre a mesa para, entrarem na ordem dos tra- balltos. «A commissão de contas e orçamentos, tendo exami- nado a representação da commissão municipal da cidade do Tiet.*, datada de IS de Fevereiro próximo passado, pede seja elevada a gratificação de seu secreta- 01 rs., e, considerando que a gratificação de que actualmente percebe; não corresponde ao que tem no exercício de suas funeções, é de r que seja attendida a dita representação, e offe- seguinte: Resolução n. 24 , assembléa legislativa provincial de S.Paulo, de- (Art. unico.—Fica elevado a 3009 rs. o oríenado do secretario da câmara municipal da cidade do Tietê. Re- votadas as disposições em contrario.—S. R.—Sala das copmissões, 4 de Fevereiro de 1868.—Silva Leme—A. Fiancisco—A. Ayres.» ;A imprimir para entrar na ordem dos trabalhos." MRequerimentos Um em que Viccntina Adelaide do Vasconcellos, pro- {•ssora d»» primeiras lettras da cidade de Sorocaba, pede melhoramento de vencimentos para aposentadoria.—A's commissôes de instrucção publica e ile fazenda. Outro em que o delegado de policia e o collector de Itii, pedem exoneração das quantias porque o thesouro provincial os declarou responsáveis. —A' commissào de constituição e justiça. Barreira de Itapetininga O sr.; Rolim requer urgência para apprcscntar uni re- querimento., A cata, sendo consultada, concede a urgência. O »r. lio II m:—Sr. presidente, na sessão de 17 do mes próximo Unho, oiTcreci a esta assembléa um re- querirafento pedindo informações sobre o modo por que tem sido pago de seus ordenados o administrador da barreira,de Itapetininga. Estas informações acabam de chegar-me Tis mães, porém nào querendo enxergar da parto do thesouro provincial o propósito de encobrir faltas que porventura possam existir de um empregado, creio antes que nào fui comprehendido; porquanto taes informações de modo nenhum satisfazem o meu pedido. Diz o thesouro em suas informações o seguinte : [IJ). Entretanto o meu pedido referia-se nào áquelle tempo, mas aos annos de 1863 a 1866. E* verdade que pela lei do orçamento de 1862 tinha áquelle administrador o ordenado de 1.5000fs.; mas também é certo que por leis posteriores de 1863 a 1866, lhe foi sempre arbitrado o de 1:1000 rs., ficando por conseguinte sem vigor aquella disposição de 1862. Das' informações do thesouro dedtiz-se teroquellc administrador sido pago sempre na rasão de l-.S00tf rs Iffilfl DO IPIRANGA em virtude daquella lei dc 186-2, que, como acabo de dizer,lei revogada. Todavia, podendo achàr-mc em erro, desejava que v.exc me dissesse si aquella lei de 1862 foi ou nio re- vogada por áquellas outras; porquanto, si o foi, então., creio que as informações prestadas pelo thesouro não podem satisfazer o meu pedido. « Aguardo, pois, a opinião de v.exc.para pautar o meu procedimento a este respeito. aüO>' ir.JPaBaiwnmtv—' %filB^.íxaM-:.^ÊlÊm»Üto* prestadas pelo thesouro provincial, que acabam de ser lidas peto nobre deputado, nào correspondem aquillo que fora pedido; porquanto, parece-me que o nobre deputado desejava saber que ordenado tem sido afixado por lei, de 1863 em deante, ào administrador da barreira de Itapetininga, e em que rasão tem sido elle pago.... O sr. Rolim :—Sim, senhor. O sr. PftEsiDEXTK: —A legislação de 1832 mandou pagar áquelle empregado na rasão de 1:5001; mas sendo esta uma disposição annua, findo o anno, ella caducou, hão era uma disposição permanente, tanto assim qu nas seguintes leis do orçamento a contar de 1863 até 1866 (oi sempre designada a verba de 1:4001 rs. para áquelle fim. Ignoro se o thesouro tem motivos para formar opi- niào contraria, emittindo isto, e sanecionar o pagamen- to de 1:5009 rs., durante esses annos, o que parece-me urna violação de lei, e porísso não posso dar ao nobre deputado esclarecimentos completos a semelhante res- peito. O sr.Rotm:—Nesse caso vejo-me na necessidade de ode recer um outro requerimento sobre esta mataria. CON»K BS CAMOBS roa OCTAVIO FEÜILLET 7 'xi .7 (Continuado do n. 178} y E* apoiado, e sem debate approvado^ seguinte: Requerimento «Requeira que por intermédio dógororoo mvaum, informações do thesouro provincial Moi^ptttewor barreira de Itapetininga recebeu somente a quantia de um conto e quatrocentos mil rw w^eaafp po» annos de 1863 até 1866, ou si recebeu mais, e oaate caso virtude de que lei.—Rolim.» 4 oaMWaoou Regulamentos Entra em discussão e é sem debate approvado o fè- gulamento do cemitério de Sanctos. Posturas V C-. Continua a 3* discussão do Código de posturas da ca- mara da Faxina. : Sào apoiadas e entram conjunetamente em discussão as emendas offerecidas hontem peto sr. P. Ferreira. Osr. Jorge do Miranda s— Sr. presi- dente, este código de posturas tem solfrido uma dia- cussão ampla nesta casa, elle está, portanto, cabalaien- te conhecido de todos os srs. deputados. Assim, tendo dcofferecer ainda algumas entendas que nae parecem convenientes, o farei sem mais delongas. O art.63, cap.4.« diz o seguinte: (Lê) « Fira absolutamente prohido o enterramento de ca- dáveres dentro dos templos da cidade, povoação e pa- teos respectivos; multa de I00# rs. ao labriqoeiro, ta- çhístào, vigário ou administrador encarregado do tem- pio.» . Etitendo, sr. presidenta, que 6 modo porque ae acha redigido este artigo é defeituoso; porquanto estabelece penas a estes empregados, fabnqueiro, sachistão, etc. de modo a subjeitã-los ás mesmas penas, quando elles nem tem...' ' ' ¦ * ; . ' 0 gr.P.F¥.HREiR^—Ha uma emenda reduzindo a 301 réis.' ' *? ¦y":,'v.'y';;y 0 sr.J.de Miranda:—Isso é quanto á multa. Enten- do que é uma iniqüidade lançar-se multas sobre pessoas Sue não podem ter a mínima inculpação na infracção eita disposição... No sentido, pois, de resalvar esses empregados, man- darei á mesa uma emenda.* Art. 81 .(LI).. «Mas oceasiõesde epidemias os cadáveres serão con- duzidos para o cemitério em caixão henneticamcnte fe- clwdos. A pessoa a quem pertencer o cadáver, ou pro- mover o enterramento, incorrerá na multa de l0# ra.» A disposição deste artigo, sr. presidente, nio é vexatória, como pôde ainda dir logar a mil abusos. E vexatória quanto aos pobie%, porque estes nào estão nas condições de obterem caixões da natureza daquelles que são exigidos pelo código de posturas.,. r , ' O sr. Ferreira Coelho :—^Os cemjterios devem ter caixões fechados.,'¦ :x., .'i'.-'',^..'.; ¦ ,. O sr. J. de Miranda¦:«—Os cemitério* teem-nos para os casos ordinários e não para os extraordinários que são aquelles de que trata o artigo. . Q sr. P. Ferreira .—E* exacta- ^;v Ow. J.inMiat5DA.--r portanto «_rr«únMpana população pobre; e porisso mandarei tainbem uma emenda supprimindo esta parte. Mas, ainda no mesmo artigo, encontro outro iocon- veniente, e é o seguinte ^ Diapondo-se que os cadáveres sejam conduzidos em caixões hermeticamente fechados, pode dar-se a hypo- these seguinte: Muitas vezes os caixões são dispensados de ir á egreia para se fazerem as ultimas recommendaçoes; da caaa do morta seguem para o cemitério sem que sejam abertos. Eis justamente uma oceasião opportupa para, no Caso de um assassinato, encobrir o crime com o pânico da mo- testia contagiosa.- O sr. P. Ferreira :—Como obviar os miasmas que podem exhalar do cadáver ? 0 sr. ]. de Mihanda :—Não contesto que seja orna medida útil, mas entendo que a policia 6 quem deve pro- videnciar a semelhante respeito, ordenando que os ca- daveres sejam conduzidos pelas ruas mais remotas, etc. O sr. P. Ferreira :—Permittenm aparte ? Osr. J. de Miranda:--Pots não. - Osr. P. FERjiEtRA.—Nessas occastòes 4«epidemias, ordinariamente os enterramento», e Iodai aaRwjtlidai lão -'' 7 y j"1:'".?*^. A sra. de Camors durante a soa ausência tinha ido ta- zer algamas compras a Pariz, (tara onde sua mãe a linha acompanhado. Haviam-se demorado três dias. Nessa manhã tinham voltado. O próprio Camors chegara á ooite tarde. AAgnrou-se-lhe que estavam contrafei- tas ao rectbê-k); mas rio estado de espirito em que se achara, eom isso pouco te preoecupou. Eis o que se havia passado. A sra. de Camors, du- laate!m tua estada em Pariz, tinha ido, segundo seu cos- tamo. visitar sua tia, a sra.de La Roche-Jugan. Suas relaçoe* foram sempre frias, nem quanto ao character, nem quantoàreligiãoeltasícpareciam; arsra.deCamors, porte, contentava-se com deixar de estimar toa tia, e a trt. de La Roche-Jugan odiava sua sobrinha. Achou «ma boa oceasião de prová-lo, não a deixou passar. Depois da morto do general não sq tinham visto. Este accontecimento que pela máxima parte a sra. de La Roche-Jugan poderia chamar a si, conseguiu apenas exaspert-ia. Sua acção contra si voltara-se. A Morte tabita do sr. de Oãmprallon tinha afinal des-. trokta •• áerradeiras esperança», que acreditara poder baaear m cholera » conseqüente desprezo do velho Detde catão achava-te soidatoente ammada cootra sco sobrinho e coatta a marquesa com am furor da mego- ra. Soubera por Vautrot que o sr. de Camors acha- va-se na câmara da sra. de Campvallon na noite em que o general havia succuinbido. Sobre este fundo de verdade não receiava alimentar as mais odiosas suspei- tas, e Vautrot, frustrado como ella em sua vingança e em sua cubiça, a tinha ajudado. Alguns rumores si nis- tros nascidos, conforme todo mostrava, desta fonte, ti- nham chegado a correr por essa epocha na alta socieda- de parisiense. Camors e a sra.de Campvallon, suspei- tando que haviam sido trahidos segunda vez pelasra.de La Roche-Jugan, tinham rompido suas relações com ella, e esta havia podido notar, quando se apprésentou à porta da marqueza, que esta porta estava para ella fe- chada, —alTronta que acabou de irritá-la. Adiava-te ainda presa de toda violência destes senti- menlos, quando recebeu a visita da sra.de Catuo/s. Fin- ^giu tomar a morte do general como texto de conversa- ção, derramou algumas lagrymas sobre seu velho amigo, o tomando at mãos de sua sobrinha em um transporte de ternura, disse: —Ahi minha filha, é também sobre vos que eu cho- ro,.. .porque ides ser, si é possível, mais desgraçada ain- da ainda do que até aqui! —Não vos comprehendo, senhora, disse com frieza a moçr. y. , —Si me nào comprehendeis tanto melhor, proseguiu a sra.de La Roche-Jugan com um tom de amargura; de- pois, apoz uma pausa:—Olhae, minha filha, a conscien- cia iropõe-me o cumprimento de um dever, ouvistest... uma creatura como vu» merecia uma sorte melhor,.. .e vossa mãe anda lambem illudida.... Esse homem era capaz de enganar a Deus! Por amor de minha fa milia, preciso pedir-vos a ambas perdão! —Repito-vos, senhora, que não vos comprehendo. —E' impossível, minha filha. Vamos, é impossível que ha tanto tempo nada suspeiteis. —Nada suspeito, senhora, disse a sra. de Camors, por- que de tudo sei. —Ah! retrucou seccameote asra.de LaRoche-Ju- gan, si assim é, nada tenho a dizer; cumpre, porém, notar que, em caso» taes, sempre ha gente que possue uma elasticidade de consciência bem singular. -'¦'. --Era o que preetaameate eu ha pouco dizia comigo ouviodo-vos, senhora, diste moça n levaBtou-ae.. —Pois sim, minha filha,. ..mas eu vos faltava por In- teresse vosso e Chegaria a exprobrar-me de vos não tal- lar mais claramente. Conheço meu sobrinho melhor do que o eonheccis, e também á outra... Dizei o que qui- zerdes, nem dc tudo sabeis, ouvis?... 0 general morreu de modo bem imprevisto. •. e depois delle lia de chegar a vossa vez... Por isso tende cautela comvosco, minha desventurada sobrinha... —Oh 1 senhora! exclamou a moça, queempallideçeu horrivelmente, juro-vos que me não tomareis a vert Sahiu immediatamente, correu á casa, e, encontrando sua mãe, repetiu-lhe as terríveis palavras que acabava de ouvir, hua mãe procurou tranquillisá-ia; mas de si própria conhecia-se assustada. Dentro em pouco di- ngiu-scà casa sra.de La Roche-Jugan. .Supplicou- lhe que de ambas tivesse compaixão, que retractasse sua abominável insinuação, ou a explicasse com maior cia- reza. Deu-lhe a entender que em caso de necessidade tudo diria ao sr. de Camors, e que nào podia responder pelo que havia de fazer, vindo justar contas com seu firimo Sigismundo. A sra.de La Roche-Jugan, por seu urno assustada, achou que o mais seguro era perder de uma vez para sempre o sr.de Camors no conceito da sra. de Tecle. Referiu-lhe, pois, o que havia sabido de Vau- trot, tendo a cautela de se nào compromeiter pessoal- mente na narração.—Disse-lhe que Camors se achava presente na casa do general na noite em que morrera. Narrou-lhe boatos que haviam corrido. Junctando a calumnia á verdade, e ao mesmo tempo redobrando de uneção,. dc caricias ode Jagrymas, chegou a dar á sra. de Tecle uma tal idéa do character de Camors, que não houve suspeitas nem apprehensoes que a infeliz senhora não achasse desde este momento legitima». A sra.de La Roche-Jugan offereceu-se-lhe para mandar Vautrot á sua cata, afim de que pessoalmente o interrogasse. A sra. de Tecle, simulando uma incredulidade e uma calma que nào tinha, recusou e* retirou-te. Ao voltar A casa de mui filha, procurou enganá-la a respeito das impressões que trazia; isto, porém, não conseguiu: a alteração de suas feições desmentia de roo- do bem sensível soas palavras. Nami4te»iifumtere«resuramambasaReuilly,occul- tando mutuamente o des vario e terror que lhe» eslava na alma j mas ha BHUto tempo habituadas a pensar, »entir « le MenMdítacteJrfpe» em coBBum era nentost O^wnre- a soffrer junetas, encontraram-te, tem que o ihh nas mesmas reflesões, nos mesmos ractorinie» e not mesmos temores. Recordavam em sua mente a vida inteira de Camors, todas as suas faltas, e sob o reflexo da acção monstruosa que lhe era imputada, propriai faltas tomavam um character criminoso, que xe admira- vam de não haver descoberto. Achavam uma togica, um encadeiamento em seus desqfmot^ contra elle, de então em deante tudo se convertia eni crime, até o pro- Srio bem. Desfárte " um rfmipnrttmaato no doenr» últimos mezes, seus modo» nngnkre». a tendência para seu filho, para sua mulher, tna ' dade juneto delia, não passavam 4 crita de ujd crime novo, que ánterii. mascara com que devera cobrir-se. O que fazer no entanto ? Qoe vida possível sob a pressão de taes pern sente 1 que futuro 1 Nisto se lhet tnnsvu^a a nmtõ. No dia seguinte osr.de Camors não pode deixar de notar os seus modos contrafeitos em »uaj be, porém, que o creado, Mieponie nie i taltaito da sua ida á casada ara.de ^ incidente attribuiu a friexae ras. Inqutctou-w tanto meno» ^üp achava disposto a dar-lhe» a tal i lidade. Em conseqüência de pensava elfectivamente, «»¦.". união com a marquesa. J^ant ria escrúpulos dVptnvocarjaxra. via fornecido noa oppertuaklede. a marqueza ousara confiar-lhe i um fingimento eom o fito oe asrim o aocreditava; mas , en bastante queicl|a tivesse to ás palavras violenta» ei' arrancada á marquesa, \ por instante» se encomi„, Entretanto ha muitos i^kH com o coração tão alliviado. -Oedpjjip to, parecia-lhe haver recolMadoTlIn^ como que mocidade e virtude, filho uma parte do dia. !"*'¦ _*>¦'_i^tl'-'!-1' *.^?_ir^_S___^''': '('.:".. wn^íÊsw^^Êkr^y^^^^Êi •na» ralnln da naãle, «^H t»m Mnwmnnie »jne le» y%&sS ¦• vtmprallMi ¦anho- A««ainTÍ^^ aao naxnaen.iSA.nRtvndn ¦ »»•-«»• ^v*m,> ws -.nxnnnn ¦•>-Jvfi:. •nmÊsWÊmÊSmsWãkWÊ^^-''' -Q_M___La é«l l_l__átC___L MP ^www^0^7y'yt^ Britem* piai tu nome .....'..,.. \.y; '•L:.¦-... \!ª.• '. y æy y~, ¦-•,''"" fír;>.íy..ft;yy .yy-y-rra:; yyyy^yíx . ... .... ... y.yry yyyy yryi,;yy!;-r.;ryyis*' - -• ^'yyíMèSSx ?í;;:s' '',:-cyyy5iyí«y;y::'

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ASSEMBLÉA PROVINCIAL

ACTÒS OFjFIOI AES

NOTICIAS DIVERSAS

Parte Oommerolal

FOLHETIM

OfHMMrA

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S. Paulo, 12 de Março ,Reunindo-se hontem numero legal de srs. deputados,

abriu-se a sessão.E' lida e approvada a acta da sessão antecedente.Procede-se á leitura der expediente é de diversos pa-

reteres de cemmtssào qüe! foram approvados.Osr. Piula Ferreira pede a palavra para uma cxpli-

cação.Na t.* parta da ordem do dia o approvado em 3.» dis-

. cussào o projecto de regulamento do cemitério de San-***** yy'

Em *.» discussão, os projectos n. 18 c 19 do correiitaanmi^yy;;

Entrando em discussão o projecto tt. 20 do mesmoanno, o sr. Leito Moraes requer que o projecto seja dis-cutido englobadamenle e nio por artigos.

E* approvado. -Ò sr. Prudente de Moraes impugna o projecto, com

certas rattricçòe». -.¦-.¦.O sr. Leite Moraes falia a favor do mesmo.Encerrada a discussão, o sr. Cintra requer que a vota-

çao se proceda por arts. «¦ nio englobadamentc..Correndo a votação sào regeitados todos os arts. do

projecto, menos o art. &•, que passa a 3.* discussão.Na 2.» parte da ordena do dia, entra em discussão o

projecto u. ti deste anno e que diz respeito i instrucçãopublica.

Osr. Oliveira Braga impugna o projecto quanto à

pracUrabtUdade deite e ás circurnstancias da provincia.A idéa do projecto é acceitavel, mas como realisà-la ? Oorador appresenta diversos argumentos, oppõe cálculos«declara Dão poder apoiar o projecto.

Constantemente interrompida pelos propugnadores doprojecto, o orador sustenta-to vigorosamente na tri-tona e ao concluir é geralmente applaudido.

O sr. Salles, como signatário do projecto, ergue-sepm defoodê-lo.

Ojoven deputado joga, principiando com as própriaspalavras do precedente orador e espende os generosos

princípios de liberdade; no dizer do orador o progressoé palavra que se profere, mas idéa de que se tem medo.O que o orador quer, assim como os seus collegas signa-tarios do projecto, é que em o tocante a progresso e li-berdade, faça-se alguma cousa.

O orador pasaa a responder aos argumentos do seu an-tagonista. ,'"¦:*¦

Esgotada a hora, o sr. presidente levanta a sessão,ficando adiada a discussão

A ordem do dia de hoje é a seguinte:1.» PARTE, ATE* AO MEIO DIA

2.» Discussão do projecto n.19 do corrente anno.2.* Discussão do projecto n.2i dito.2.» Discussão do projecto n.23 dito.1.» Discussão tio projecto n.23 dita.2.* Discussão Ilo projecto n. 27 dito. ,Discussão dos pareceres acerca rias contas das cama-

ras de Bethlém do Dèscalvado, Conceição de Itanhaen, S.José do Paràhitinga, Capital, Sanctos e Una.

2.» PARtEContinuação da I .* discussão do projecto n. 12 do cor-

rente anno.

em qirrio a»20M».trabalhop«*tweel

cre»:

ASSEMBLÉA PROflICIÂLJ_£ ___ ¦.... y ¦ "¦ ¦...

ai.» 8o»imio ordináriaAOS 4 DE MARÇO DE 18G8

Presidência do sr.conselheiro CartãoSUMMARIO.—Pareceres.-— Barreira de Itapetinin-

ga.—Observações do* sr*.Rolim ePresidente.— Reque-rimento do sr.Rotim.—OrdemdoDu.—-Regulamentodo cemitério de Sanctos.—-Posturas da Faxina.—Obser-vtiçòes e emendas do sr.J.de Miranda.—Alteração donumerO e vencimento dos empregados municipaes.—Discurso e «meada do sr. P.de Moraes.— Discursos dossrs. P.Ferreira e Leite Moraes. Observações e*ub~emenda do sr. P. de Moraes.—Revogação das leis dc21 de Março de 1816 e n. 18 do mesmo anno.—Observa-*ções do sr. L. Moraes e do sr. presidente.

A's 11 horas da manhã, feita a chamada, acham-se

Sresentes oy srs.Carrào, Araújo Cintra, M.de Godoy, L.

loraes, A. Avres, Ferreira Coelho, Silva Leme, Rolim,Ttto, Sala Barros. P.Ferreira, (i.Veiga, J.de Andrade,Oliveira Braga, Witaker, Campos Toledo, J.de Miranda,Prudente de Moraes, Souza Queiroz Filho, Cândido An-drade, Antônio Francisco, Campos Salles, N.Queiroz,!),de Paula Souza'é Furquim; faltando com causa parti-ripada os..traíÇ-'.Penteado o .f_M.de IUrru», «sem ellaos mais srs. .'"*¦'

Abre-se a sessão. E* lida e approvada a acta da an-leccdente.| O sr.1.a Secretario dá conta do seguinte :

EXPEDIENTEPareceres

Três da commissão de contas e orçamentos de cama-ras, opinando une sejam approvadas as contas das ca-maras da Serra-Negrà, Tietê e Sancta Izabel, notando acommisssào que esta ultima cantara nào organisou oseu orçamento em separado do balanço nos termos dalei n. 6 de 18 de Fevereiro de 1836, e art. 68 da lei n.10 de 21 de Maio de 1862; convtndo por isso se lhe re-commende que sempre deve ter em vista as citadasdisposições, o que o orçamento devia ser para o annodn 1868 a 1869, e não para o de 1867 a 1868, como fez.

Ficam sobre a mesa para, entrarem na ordem dos tra-balltos.

«A commissão de contas e orçamentos, tendo exami-nado a representação da commissão municipal da cidadedo Tiet.*, datada de IS de Fevereiro próximo passado,

pede seja elevada a gratificação de seu secreta-01 rs., e, considerando que a gratificação de

que actualmente percebe; não corresponde aoque tem no exercício de suas funeções, é de

r que seja attendida a dita representação, e offe-seguinte:

Resolução n. 24 ,assembléa legislativa provincial de S.Paulo, de-

(Art. unico.—Fica elevado a 3009 rs. o oríenado dosecretario da câmara municipal da cidade do Tietê. Re-votadas as disposições em contrario.—S. R.—Sala dascopmissões, 4 de Fevereiro de 1868.—Silva Leme—A.Fiancisco—A. Ayres.»

;A imprimir para entrar na ordem dos trabalhos."• Requerimentos

Um em que Viccntina Adelaide do Vasconcellos, pro-{•ssora d»» primeiras lettras da cidade de Sorocaba, pedemelhoramento de vencimentos para aposentadoria.—A'scommissôes de instrucção publica e ile fazenda.

Outro em que o delegado de policia e o collector deItii, pedem exoneração das quantias porque o thesouroprovincial os declarou responsáveis. —A' commissào deconstituição e justiça.

Barreira de ItapetiningaO sr.; Rolim requer urgência para apprcscntar uni re-

querimento. ,A cata, sendo consultada, concede a urgência.O »r. lio II m:—Sr. presidente, na sessão de 17

do mes próximo Unho, oiTcreci a esta assembléa um re-querirafento pedindo informações sobre o modo por quetem sido pago de seus ordenados o administrador dabarreira,de Itapetininga.

Estas informações acabam de chegar-me Tis mães,porém nào querendo enxergar da parto do thesouroprovincial o propósito de encobrir faltas que porventurapossam existir de um empregado, creio antes que nàofui comprehendido; porquanto taes informações de modonenhum satisfazem o meu pedido.Diz o thesouro em suas informações o seguinte : [IJ).

Entretanto o meu pedido referia-se nào áquelle tempo,mas aos annos de 1863 a 1866.

E* verdade que pela lei do orçamento de 1862 tinhaáquelle administrador o ordenado de 1.5000fs.; mastambém é certo que por leis posteriores de 1863 a 1866,lhe foi sempre arbitrado o de 1:1000 rs., ficando porconseguinte sem vigor aquella disposição de 1862.

Das' informações do thesouro dedtiz-se teroquellcadministrador sido pago sempre na rasão de l-.S00tf rs

Iffilfl DO IPIRANGA

em virtude daquella lei dc 186-2, que, como acabo dedizer,lei revogada.

Todavia, podendo achàr-mc em erro, desejava quev.exc me dissesse si aquella lei de 1862 foi ou nio re-vogada por áquellas outras; porquanto, si o foi, então.,creio que as informações prestadas pelo thesouro nãopodem satisfazer o meu pedido.« Aguardo, pois, a opinião de v.exc.para pautar o meuprocedimento a este respeito.aüO>' ir.JPaBaiwnmtv—' %filB^.íxaM-:.^ÊlÊm»Üto*prestadas pelo thesouro provincial, que acabamde ser lidas peto nobre deputado, nào correspondemaquillo que fora pedido; porquanto, parece-me que onobre deputado desejava saber que ordenado tem sidoafixado por lei, de 1863 em deante, ào administrador dabarreira de Itapetininga, e em que rasão tem sido ellepago....O sr. Rolim :—Sim, senhor.

O sr. PftEsiDEXTK: —A legislação de 1832 mandoupagar áquelle empregado na rasão de 1:5001; mas sendoesta uma disposição annua, findo o anno, ella caducou,hão era uma disposição permanente, tanto assim qunas seguintes leis do orçamento a contar de 1863 até1866 (oi sempre designada a verba de 1:4001 rs. paraáquelle fim.

Ignoro se o thesouro tem motivos para formar opi-niào contraria, emittindo isto, e sanecionar o pagamen-to de 1:5009 rs., durante esses annos, o que parece-meurna violação de lei, e porísso não posso dar ao nobredeputado esclarecimentos completos a semelhante res-peito.O sr.Rotm:—Nesse caso vejo-me na necessidade deode recer um outro requerimento sobre esta mataria.

CON»K BS CAMOBSroa

OCTAVIO FEÜILLET7 'xi .7

(Continuado do n. 178}

y E* apoiado, e sem debate approvado^ seguinte:Requerimento

«Requeira que por intermédio dógororoo mvaum,informações do thesouro provincial Moi^ptttewordá barreira de Itapetininga recebeu somente a quantiade um conto e quatrocentos mil rw w^eaafp po»annos de 1863 até 1866, ou si recebeu mais, e oaate casoe« virtude de que lei.—Rolim.»

4 oaMWaoouRegulamentos

Entra em 1» discussão e é sem debate approvado o fè-gulamento do cemitério de Sanctos.

Posturas V C-.Continua a 3* discussão do Código de posturas da ca-

mara da Faxina.: Sào apoiadas e entram conjunetamente em discussãoas emendas offerecidas hontem peto sr. P. Ferreira.

Osr. Jorge do Miranda s— Sr. presi-dente, este código de posturas tem já solfrido uma dia-cussão ampla nesta casa, elle está, portanto, cabalaien-te conhecido de todos os srs. deputados.

Assim, tendo dcofferecer ainda algumas entendas quenae parecem convenientes, o farei sem mais delongas.

O art.63, cap.4.« diz o seguinte: (Lê)« Fira absolutamente prohido o enterramento de ca-dáveres dentro dos templos da cidade, povoação e pa-teos respectivos; multa de I00# rs. ao labriqoeiro, ta-çhístào, vigário ou administrador encarregado do tem-pio.» .

Etitendo, sr. presidenta, que 6 modo porque ae acharedigido este artigo é defeituoso; porquanto estabelecepenas a estes empregados, fabnqueiro, sachistão, etc.de modo a subjeitã-los ás mesmas penas, quando ellesnem tem...' ' ' ¦ * ; . '

0 gr.P.F¥.HREiR^—Ha uma emenda reduzindo a 301réis. ' ' • *? ¦y":,'v.'y';;y

0 sr.J.de Miranda:—Isso é quanto á multa. Enten-do que é uma iniqüidade lançar-se multas sobre pessoas

Sue não podem ter a mínima inculpação na infracção

eita disposição. ..No sentido, pois, de resalvar esses empregados, man-

darei á mesa uma emenda. *Art. 81 .(LI)..«Mas oceasiõesde epidemias os cadáveres serão con-

duzidos para o cemitério em caixão henneticamcnte fe-clwdos. A pessoa a quem pertencer o cadáver, ou pro-mover o enterramento, incorrerá na multa de l0# ra.»

A disposição deste artigo, sr. presidente, nio só évexatória, como pôde ainda dir logar a mil abusos. Evexatória quanto aos pobie%, porque estes nào estão nascondições de obterem caixões da natureza daquelles quesão exigidos pelo código de posturas. ,. r ,' O sr. Ferreira Coelho :—^Os cemjterios devem tercaixões fechados. ,'¦ :x., .'i'.-'',^..'.; ¦ ,.

O sr. J. de Miranda¦:«—Os cemitério* teem-nos paraos casos ordinários e não para os extraordinários que sãoaquelles de que trata o artigo.

. Q sr. P. Ferreira .—E* exacta- ^;vOw. J.inMiat5DA.--r portanto «_rr«únMpana

população pobre; e porisso mandarei tainbem umaemenda supprimindo esta parte.Mas, ainda no mesmo artigo, encontro outro iocon-veniente, e é o seguinte ^

Diapondo-se que os cadáveres sejam conduzidos emcaixões hermeticamente fechados, pode dar-se a hypo-these seguinte:

Muitas vezes os caixões são dispensados de ir á egreiapara se fazerem as ultimas recommendaçoes; da caaa domorta seguem para o cemitério sem que sejam abertos.Eis justamente uma oceasião opportupa para, no Caso deum assassinato, encobrir o crime com o pânico da mo-testia contagiosa. -

O sr. P. Ferreira :—Como obviar os miasmas quepodem exhalar do cadáver ?

0 sr. ]. de Mihanda :—Não contesto que seja ornamedida útil, mas entendo que a policia 6 quem deve pro-videnciar a semelhante respeito, ordenando que os ca-daveres sejam conduzidos pelas ruas mais remotas, etc.

O sr. P. Ferreira :—Permittenm aparte ?Osr. J. de Miranda:--Pots não. -Osr. P. FERjiEtRA.—Nessas occastòes 4«epidemias,

ordinariamente os enterramento», e Iodai aaRwjtlidai lão

-' ' 7 y

j"1:'".?*^.

A sra. de Camors durante a soa ausência tinha ido ta-zer algamas compras a Pariz, (tara onde sua mãe a linhaacompanhado. Haviam-se demorado três dias. Nessamanhã tinham voltado. O próprio Camors chegara áooite jã tarde. AAgnrou-se-lhe que estavam contrafei-tas ao rectbê-k); mas rio estado de espirito em que seachara, eom isso pouco te preoecupou.

Eis o que se havia passado. A sra. de Camors, du-laate!m tua estada em Pariz, tinha ido, segundo seu cos-tamo. visitar sua tia, a sra.de La Roche-Jugan. Suasrelaçoe* foram sempre frias, nem quanto ao character,nem quantoàreligiãoeltasícpareciam; arsra.deCamors,porte, contentava-se com deixar de estimar toa tia, e

a trt. de La Roche-Jugan odiava sua sobrinha. Achou«ma boa oceasião de prová-lo, não a deixou passar.Depois da morto do general não sq tinham visto. Esteaccontecimento que pela máxima parte a sra. de LaRoche-Jugan poderia chamar a si, conseguiu apenasexaspert-ia. Sua má acção contra si voltara-se. AMorte tabita do sr. de Oãmprallon tinha afinal des-.trokta •• áerradeiras esperança», que acreditara poder• baaear m cholera » conseqüente desprezo do velhoDetde catão achava-te soidatoente ammada cootra scosobrinho e coatta a marquesa com am furor da mego-

ra. Soubera por Vautrot que o sr. de Camors acha-va-se na câmara da sra. de Campvallon na noite emque o general havia succuinbido. Sobre este fundo deverdade não receiava alimentar as mais odiosas suspei-tas, e Vautrot, frustrado como ella em sua vingança eem sua cubiça, a tinha ajudado. Alguns rumores si nis-tros nascidos, conforme todo mostrava, desta fonte, ti-nham chegado a correr por essa epocha na alta socieda-de parisiense. Camors e a sra.de Campvallon, suspei-tando que haviam sido trahidos segunda vez pelasra.deLa Roche-Jugan, tinham rompido suas relações comella, e esta havia podido notar, quando se apprésentou àporta da marqueza, que esta porta estava para ella fe-chada, —alTronta que acabou de irritá-la.

Adiava-te ainda presa de toda violência destes senti-menlos, quando recebeu a visita da sra.de Catuo/s. Fin-^giu tomar a morte do general como texto de conversa-ção, derramou algumas lagrymas sobre seu velho amigo,o tomando at mãos de sua sobrinha em um transportede ternura, disse:

—Ahi minha filha, é também sobre vos que eu cho-ro,.. .porque ides ser, si é possível, mais desgraçada ain-da ainda do que até aqui!

—Não vos comprehendo, senhora, disse com frieza amoçr. y.

, —Si me nào comprehendeis tanto melhor, proseguiu asra.de La Roche-Jugan com um tom de amargura; de-pois, apoz uma pausa:—Olhae, minha filha, a conscien-cia iropõe-me o cumprimento de um dever, ouvistest...uma creatura como vu» merecia uma sorte melhor,.. .evossa mãe anda lambem illudida.... Esse homemera capaz de enganar a Deus! Por amor de minha familia, preciso pedir-vos a ambas perdão!—Repito-vos, senhora, que não vos comprehendo.

—E' impossível, minha filha. Vamos, é impossívelque ha tanto tempo nada suspeiteis.—Nada suspeito, senhora, disse a sra. de Camors, por-que de tudo sei.

—Ah! retrucou seccameote asra.de LaRoche-Ju-gan, si assim é, nada tenho a dizer; cumpre, porém,notar que, em caso» taes, sempre ha gente que possueuma elasticidade de consciência bem singular. -'¦'.

--Era o que preetaameate eu ha pouco dizia comigoouviodo-vos, senhora, diste • moça n levaBtou-ae..

—Pois sim, minha filha,. ..mas eu vos faltava por In-teresse vosso e Chegaria a exprobrar-me de vos não tal-lar mais claramente. Conheço meu sobrinho melhor doque o eonheccis, e também á outra... Dizei o que qui-zerdes, nem dc tudo sabeis, ouvis?... 0 general morreude modo bem imprevisto. •. e depois delle lia de chegara vossa vez... Por isso tende cautela comvosco, minhadesventurada sobrinha...

—Oh 1 senhora! exclamou a moça, queempallideçeuhorrivelmente, juro-vos que me não tomareis a vertSahiu immediatamente, correu á casa, e, encontrando

sua mãe, repetiu-lhe as terríveis palavras que acabavade ouvir, hua mãe procurou tranquillisá-ia; mas desi própria conhecia-se assustada. Dentro em pouco di-ngiu-scà casa dá sra.de La Roche-Jugan. .Supplicou-lhe que de ambas tivesse compaixão, que retractasse suaabominável insinuação, ou a explicasse com maior cia-reza. Deu-lhe a entender que em caso de necessidadetudo diria ao sr. de Camors, e que nào podia responderpelo que havia de fazer, vindo justar contas com seufirimo

Sigismundo. A sra.de La Roche-Jugan, por seuurno assustada, achou que o mais seguro era perder de

uma vez para sempre o sr.de Camors no conceito da sra.de Tecle. Referiu-lhe, pois, o que havia sabido de Vau-trot, tendo a cautela de se nào compromeiter pessoal-mente na narração.—Disse-lhe que Camors se achavapresente na casa do general na noite em que morrera.

Narrou-lhe o» boatos que haviam corrido. Junctandoa calumnia á verdade, e ao mesmo tempo redobrando deuneção,. dc caricias ode Jagrymas, chegou a dar á sra.de Tecle uma tal idéa do character de Camors, que nãohouve suspeitas nem apprehensoes que a infeliz senhoranão achasse desde este momento legitima». A sra.deLa Roche-Jugan offereceu-se-lhe para mandar Vautrotá sua cata, afim de que pessoalmente o interrogasse. Asra. de Tecle, simulando uma incredulidade e uma calmaque nào tinha, recusou e* retirou-te.

Ao voltar A casa de mui filha, procurou enganá-la arespeito das impressões que trazia; isto, porém, nãoconseguiu: a alteração de suas feições desmentia de roo-do bem sensível soas palavras.Nami4te»iifumtere«resuramambasaReuilly,occul-tando mutuamente o des vario e terror que lhe» eslava naalma j mas ha BHUto tempo habituadas a pensar, »entir «

le MenMdítacteJrfpe»

em coBBum eranentost O^wnre-

a soffrer junetas, encontraram-te, tem que o ihhnas mesmas reflesões, nos mesmos ractorinie» e notmesmos temores. Recordavam em sua mente a vidainteira de Camors, todas as suas faltas, e sob o reflexoda acção monstruosa que lhe era imputada, a» propriaifaltas tomavam um character criminoso, que xe admira-vam de não haver descoberto. Achavam uma togica,um encadeiamento em seus desqfmot^ contra elle, deentão em deante tudo se convertia eni crime, até o pro-Srio

bem. Desfárte " um rfmipnrttmaato no doenr»o» últimos mezes, seus modo» nngnkre». a tendência

para seu filho, para sua mulher, tna 'dade juneto delia, não passavam 4crita de ujd crime novo, que ánterii.mascara com que devera cobrir-se.

O que fazer no entanto ? Qoe vidapossível sob a pressão de taes pernsente 1 que futuro 1 Nisto se lhet tnnsvu^a a nmtõ.No dia seguinte osr.de Camors não pode deixar denotar os seus modos contrafeitos em »uajbe, porém, que o creado, Mieponie nie italtaito da sua ida á casada ara.de ^incidente attribuiu a friexaeras. Inqutctou-w tanto meno» ^üpachava disposto a dar-lhe» a tal ilidade. Em conseqüência depensava elfectivamente, «»¦.".união com a marquesa. J^antria escrúpulos dVptnvocarjaxra.via fornecido noa oppertuaklede.a marqueza ousara confiar-lhe ium fingimento eom o fito oeasrim o aocreditava; mas ,en bastante queicl|a tivesseto ás palavras violenta» ei'arrancada á marquesa, \por instante» se encomi „,

Entretanto ha muitos i^kHcom o coração tão alliviado. -Oedpjjipto, parecia-lhe haver recolMadoTlIn^como que mocidade e virtude,filho uma parte do dia.

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tomadas, ou pela camara, ou pelas autoridades policiaes:nunca a pobreza podo satisfazer essa exigência.O sr. J .de Miranda :—Os pobres 7:

¦ O sr. P. Ferreira:—Sim. ¦ '*¦' *;%Osr. J. de Miranda :—Então não esta concorde cora-

- migo. ,..:,.'-'¦ 7, . YO sr i% Ferreira ^Estou, o que é preciso ó satisfaz

zer-se esta necessidade. ' ; "¦'..O sr.J.DE Miranda:—Quanto ao art. 180, entendo

que deve ser supprimidopor -ser inteiramente contrariofi lèi de força policial promulgada este annô. Neste sen-

. tido,"pois, mandarei uma emenda. ,- Quanto ao art. 181, finalmente, mandarei tambémuma emenda suppressiva; porquanto me parece com-pletaraente supérflua a matéria que nelle so contem.,

O sr. L. Moraes :—O nobre deputado esqueceu-se do^art. 59, que trata do entrudo.

Osr7J. de Miranda:—Reservei essa matéria para omeu collega o sr. Paula Souza. Entretanto, si eile de-;sistir de fallar sobro ella.... 7 .

O sr. B.de P. Souza :—Desisto, porque me acho umpouco incommodndo. *

O sr. J. de Miranda -.—Nesse caso mandam tambémuma emenda relativamente a esse artigo.

São apoiadas e entram çonjunetamente cm discussãoas seguintes

Emendas«Ao art. 63.— Accrescente-se, quando nisso con-

sintam, ou a qualquer outra pessoa que esta disposiçãoinfringir.» _, u«Aosurts. 81,180 e 181.— Suppnmam-se.—b. H.—J. de Miranda.»

Não havendo mais quem peça a palavra, encerra-so adiscussão, eé approvado o código do posturas com asemendas, ficando estas sobre a mesa. para 4* discussão

Numero e vencimento dós empregados mumetpaes.Entra em 3" discussão o projecto n. 8, estabelecendo

regras que devem ser observadas pflas câmaras munici-paes,quando pretenderem alterar o numero e vencimen-tos dos seus empregados. ¦¦ ...

O sr*. í». dé íVlox-aesx-Senhor presidente,o projecto em discussão estabelece três disposições dis-tinetas. 1.»—Que as câmaras municipaes, quando tive-

- rem de propor augmento de seus empregados, .ou dosvencimentos destes, só o poderão fazer por meio de pro:*postas especiaes, c- não no orçamento, como ate aquiteem feito. 2.»—Què.taes propostas sejam acrompa-nhadas de um officio ou relatório cm que se justifique oaugmento, quer de empregados, quer de vencimentos.3.»—Que dentro do mesmo quatriennio as câmaras naopossam alterar os vencimentos dos seus empregados.

Não posso dar meu voto a este projeêto na 3." fliscus-são... ¦•. .

O sr. F. Coelho:—Nem eu.O sr. L. Moraes:—Apoiado.O sr.P.DE Moraes.—...assim como já nao dei na

l.ae"2.a; e, si então conservei-me silencioso, hoje en-

tam deste procedimento, seguido até agora)íjtelas ca-maras? , .! -' V ,

0 sr. L. Moraes :—E no relatório ou offlcio reaetten-do o orçamento as câmaras fazem as propostas;' ?;

0 sf7P.DE Moraes:—Sem duvida, no orçamento é quevem orçados "os ordenados de todos os.erápregal6s dascâmaras. .7 '-¦«

_.' Não vejo, pois, utilidade alguma nò projecto àiandpestabelece que semelhantes propostas sejam espécies, e

_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_flH_H_fl_fl_fl_H_H_H_i_^_H_B_HM9HI B9

maras municipaes farào acompanhar as suas ProPfJ*Helevando os ordenado» e o numero do seus cmpre|seea,"f.

A* dr.l.» ífâretario deMtemMeelegislativaprovincial.- CoTnmunicando nao existir oa se-

tie um offlcio ou relatório justificativo destas elevações. ;.-?--•- a. presidência o documento, quo solll-

ir tininão incluídas nos orçamentos.Ainda mais, si as câmaras não pouem prescindir de in

cluir o ordenado de seus empregados no orçamenl), nnparte relativa á despeza, desde que sejam obrigadas a fa-zerem propostas especiaes, ficarão subjeitas a um, traba-Iho redundante e inútil, qual o de duas propostas para omesmo fim.

Esta disposição é prejudicial ainda porque vem rompercom todos os precedentes adoptadoS pelas municipalfla-des; o v.exc.sabe que quando umajei _staarraigada.noespirito do povo, nem sempre convém reformá-la, pir-quanto em tal caso uma reforma trará anarchia, e eon]u-são, principalmente quando, como no caso presente, Iareforma não resultam vantagens. A'

0 sr.S.BARnos:-Sobro essas propostas, ja ha refól-mas. ¦'¦"'.,• '

,Os?. P.de Moraes:—Mas o que é exacto é queaUaqui as câmaras municipaes propòem nos respectivos or-camentos a fixação dos ordenados de seus empregados." 0 sr.S..Leme:'—Mas a commissão tem-se visto obriga-da a não attendô-las em rasào da.lei. '

Osr. P.deMoraes:—Si existe uma lei nesse sentidoproporei a sua revogação, pois entendo que é realmenteinconveniente e sem vantagem alguma obrigar-se umamuniciptilidade, que já nada pôde fazer a bem do seu mu-nicipio, por falta de autonomia, a. escrever uma papela-da inútil.

Osr.L.Moraes:—Ainda mais que. nem sempre as ca-maras teem bons secretários, c nem os pôde ter.

Osr.P.de Moraes:-E, sr. presidente, si ps orJena-dose as gratificações dos empregados provinciaes saotaxados no respectivo orçamento, porque rasao o dos em-pregados municipaes não o poderão ser nos orçamentosotTerccidos pelas câmaras ?

A 2.» disposição do projecto, a que obriga as câmarasmunicipaes a faV.ert-m accompanliar essas propostas deofllcio ou relatório em que se mostre a necessidade detaes alterações, acho boa, mesmo porque já esta isso es-tabelecido pelo uso ; todas ns câmaras, quando apprescn-tam á assemblèa tuna indicação qualquer, já sobre crea-cão de empregos, já sobre a elevação de vencimentos, jásobre a approvaçào de posturas, a fazem accompanhar'D um ofiicio justificativo da indicação;

Como, pois, esta idóa já está acceita pel

Isto é cc^wnienle,VÍr. presidente,?#ira,'«K»quando tivermos de i deliberar sobrç "ít^ proposo».possamos avaliar as Stiáfrasôes. ,'¦- .y &L'

O sr. L.Morabs :-Eu creio quo nós nio foiemoêlegislar sobre a amplitude ou restricçâo ias libeNaaesdas câmaras municipaes. • *7 i/.-.O sr. P.de Moraes :—Bem, mas como esta medida*relativa a orçamentos do câmaras municipaes, eeiiasjatem introduzido este systema, acho conveniente que seadopte um alvitre, tornando esta disposição obrigatória.

Votando, sr. presidente, como disse, contra o pro-jecto cm discussão, -tal qual eile se acha, enteado quevou respeitar o aclo addicioaal, que vou respeitar, re-pito, esso simulacro de autonomia tao mesquinho queactuâlmente exercem as câmaras municipaes. tio mes-quinho, que não podem ellas muitas vezes satisfazer asmais urgentes necessidades do seu município, vendo-seobrigadas a cruzar os braços ante essas necessidades, aespera dc quo o presidente dn provincia lhes dc autor*.sacão provisória para provê-las, ou a assemblèa provin-ciai o faça definitivamente. Eu, sr. presidente, hei desempre, nesta casa, pugnar para que se respeite, paraque se zele, c se zele muito dessa pequenina e ínsignill-cante autonomia das municipalidades....

(Muito bem I)E' apoiada e entra conjunctamer.te pm discussão, a

seguinteEmenda substitutiva

« Ao projecto n. 8 do corrente anno.;«Substituam-se os arts. te, 2» e 3»pelo-scguirtte:«As câmaras municipaes, quando pretenderem aug-

menlar ou diminuir o numero ou os vencimentos dosSíus empregados, íaráo acompanhar as propostas res-pectivas dc ofllcio ou relatório cm que mostrem a ne-cessidnde desse augmento ou diminuição.—S. R.—Paçoda assemblèa, 4 de Março de 1868. -P.de Moraes.»

(Continua.)

PARTE OFFIGIAL

deseja

as câmaras mu-"ella traduzida em

/

m~

tendo que devo fundamentar este meu procedimento,não só porque, votando contra o projecto, me persuadode que advogo a já tão escassa e mesquinha autonomiadas câmaras municipaes...

O sr. F. Coelho:—Muito bem 1Osr.P.DE Moraes:—...como também por deferen-

cia ao illustre. autor do mesmo projecto.O sr. P. Ferreira:—Muito obrigado.O sr.P.DE Moraes:—Sr. presidente, v. ex. sabe per-

feitamente que antes do acto addicional a centralisaçàoadministrativa peiava completamente as províncias, comoas municipalidades.

'.''. . ,-E' 'ãssírn què os negócios, mesmo os mais pe-

culiares de uma província, não podiam ter anda-mento, hão podiam ser decididos definitivamentejinão pela assemblèa geral, visto que os conselhosgeraes de provincia, segundo a Constituição do Império,unieamento fa/iam, om rolarão ao poder petal, o P»peique actuâlmente fazem as câmaras municipaes em rela-cão ás assembléas provinciaes; isto é, apenas podiaminiciar e propor, e a resolução ficava reservada pura a as-sembléa geral, ou provisoriamente, para o poder exocti-tivo geral. Então as províncias se achavam, como dis-se, em relação aos poderes geraes, na mesma posição emque actuâlmente se acham as câmaras municipaes paracom os poderes provinciaes. ...

O acto addicional, porém, dominado pelo espirito dos-centralisádòr e liberal, deu mais força ás orovincias,creou, por assim dizer, a.autonomia provincial, que naoexistia. , •

Osr. L.Moraís:—Apoiado.O sr. P. de Moraes:—Reconheceu que aos presidentes

e ás assembléas provinciaes cumpria prover ao que erapeculiar á cada uma das .províncias, visto como estavammais no caso dc saberem o que lhes convinha e o que lhesera prejudicial. .

Mas, sr. presidente, si o principio de descentransação,;_i o espirito liberal predominou no acto addicional cmrelação ás províncias, me parece que o mesmo não acon-teceu em relação ás municipalidades, pelo contrario, meparece que, dândo-se ahi ás assembléas provinciaes atéattribiiiçôes que melhor assentavam nos poderes geraes

• do Estado, cerceou-se ainda mais, si era possivol, as dasmunicipalidades!

Nesta parte concordo perfeitamente com o sr. viscondede Uruguay quando disse que 6 acto addicional foi hos-til ao elemeuto municipal, que sacrificou o municipio áprovincia.Oro, sr. presidente,?sendo isto certo, sendo já tão mes-

3uinha, ou tão illusoria, a autonomia das municipalida-

es, devemos procuraupor todos os meios respeitar aomenos esse simulacro de'autonomia que existe.

Osr. J. de MiraNda:—Conservar o pouco que ha..'¦'¦•'.* O sr. P.de Moraes :—.. .porque, srs., liberal ou con-servadora, ninguém zela melhor do bem estar do muni-cipio do que a respectiva camara, do que os vereadoresque alli teem seus interesses; qüe residem na localidade eestão no caso de conhecerem o que melhor lhe convém.

O sr.RoLin:—Apoiado.O sr.P.DE Moraes:—Partindo deste princípio é que

fui levado a votar contra este projecto nas duas primeirasdiscussões e assim continuo a votar na 3.".

Entendo que este projecto, a ser convertido em lei, vaeferir a autonomia das municipalidades, vae crear emba-raços á acção das câmaras municipaes que já estão tãopeadas e "tutelladas

pelas assembléas provinciaes; vaeapertar mais essa tutêlla, 9em que dahi resulte conve-mencia para o serviço publico, nem vantagem quer paraa provincia. quer para as municipalidades.

:. A primeira these do projecto me parece inútil e preju-dicial, visto que obriga as' câmaras municipaes a propo-rem alteração do numero de seus empregados e dos ven-cimentes destes somente; por meio de propostas espe-ciaes, e não nos orçamentos, como costumam fazer pre-sentenierite. 7, 77E'*inutil porque o numero dos empregados e os venci-;

è, merttos destes já são propostos pelas respectivas câmaras.'^?-E' prejudicial porque vem acabar com o systema seguido

;¦ poíessas corporações de fazerem taes propostas nos seusorçamentos, e aiiicla porque vera crear mais dilllculdades,mais trabalho para as municipalidades, sem resultado ai-,gum.7 '

Qual a rasào porque uma camara municipal, tratandoda receita e despeza do seu município no orçamento an-nual, não poderá dizer:— o ordenado dtí secretario serátanto, o do fiscal será tanto, o dos outros empregadosserão taes e taes T Quaes os inconvenientes que resul-

nicipaes, acho conveniente quelei.'A 3-a idéa do projecto ainda me parece mais inconve-nieiile do que a I.* . ,

Ahi si estabelece que dentro do mesmo quatriênio ascâmaras municipaes não poderão alterar novamente osvencimentos dc seus empregados; de sorte que essesvencimentos deverão ser permanentes ou quatrienuaes.

Ora, v. ex. sabe que o ordenado do empregado pu-Mico'ihe é dado para remunerar seus serviços; sendo as-sim deve existir sempro proporção entre os serviçosprestados, c o vencimento percebido. E' preciso portantoque o ordenado seja tal que

"mais ou menos retribua osserviços. Ora o» serviços dos empregados dos câmarasmunicipaes variani por sua natureza, e podem variar atédc 1 anno para outro; conseguintemente é necessárioque as câmaras tenham a liberdade do graduar lambemos respectivos ordenadosdomu para outroanno conformea maior ou menor atíluencia que houver de trabalhos emcada um -dos annos.

E' possível, sr. presidente, que logo no 1." anno d»quatriennio na camara eleve o ordenado, suppotihaítiaado seu secretario, attrn lendo ao muno trabalho que teráde pesar sobre esse empregado, porque no 2.° 3.° ei."annos os trabalhos que estavam accumulados redusam-so a metade. Ora, convertido em lei o projecto em dis-cussáo,.i conseqüência será que nesses annos subsequen-tes ao l.°do quatriennio a camara terá de despender inu-tilmenté com pagamento excessivo desse empregado,visto que não poderá propor a rediíçào do seu venci-meuto. . , , ...

Por outro lado, si no t.° anno o ordenado é redusidoa menos em relação aquelle que existia ao'tempo emqne. a camara tomou posse, m»s depois o serviço aug-mentn-se extraordinariamente; nesse caso não poderáser retribuído proporcionalmente, de sorte que será di-fíleilimo á camara encontrar um homem que se subjeitea ser secretario com ordenado tào exíguo, e assim ficaráprivada de um empregado indispensável, vislo que nin-guem quererá se sacrificar a exercer um cargo, cujo or-denndo não conpcnsn os serviços iiihercntes ao' mesmo.Ao menos as pessoas habilitadas nào se suguitarào aisso.

Sào estes os inconvenientes que infallivelmente rosul-tarào desde que o ordenado seja fixo durante 4 annos.

Si da medida em discussão resultam taes inconveni-nientes, e si do contrario, isto é, e si da liberdade con-cedida ás câmaras municipaes para modificarem annu-almente suas despesas relativas aos seus empregadosnãp podem resultar inconvenientes sérios, não vejo rasàopara que seja approvado o art. 3.° deste projecto.

Ouvi, sr. presidente, alguém dizer que esta medidatinha por fim acabar com os abusos introduzidos* em ai-gumas municipalidades da provincia, que esbanjam osdinheiros públicos com pingues gratificações a seus aft-lhados, convertidos em empregados. Mas, sr.presidente,esse. argumento tirado do abuso de algumas municipnli-dades,parece-meque nàodevesergeneralisado a todas. Edepois, srs., si uma municipalidade qualquer pôde. es-banjar os dinheiros públicos, estabelecendo annualmen-te os ordenados de seus empregados, o que vedará queella faça o mesmo decretando-os para 4 annos? Si ellapôde esbanjar os dinheiros públicos naquelle caso, porque nào o poderá neste, com a inconveniência aindade não poder diminuir os ordenados durante 1 annos T(Apoiados )

O sr. Silva Barros ;— Além disso o orçamento deveser annuai.

Osr. P.deMoraes:— Sem duvida Já fiz essa conside-ração.

!Retlc;õe_|jÉdospaoliadas polapx*e.-»ldoivola da pfQVlncla

DIA 9 DE MARÇO DE 1868í)e d. Maria do Carmo Silveira da Motta.—

Informe o sr. dr. inspector geral da instrucçíiopublica. .

De d. Isabel Maria da Conceição. —Juncteattestado de medico.

De Joaquim Fernandes Cantinho.—Defiro;satisfaça a exigência do thesouro provincial.

DIA 11De Jorge Pereira Augusto da Silva.—Con-

cedo mais trinta dias além do estipulado no

cita em seu officio de 4 do corrente sob h. 39.!;-.'Ao inoèmo.-^l^niinittintto, para que seja .

Jfícb da camara municipal do Iguape, «com-panhado de artigos de posturas para o muni-Cipio. «. '* V : -"•¦ , !.'* '

Ao mesmo.—Remettendo. para sei- preeente& a^mblealè^atiflW^iiiilccamara municipal do Amparo acompanhado dealguns artigos dèrpostúras. Y ; Y 7;

Ao mesmo.—Remettendo o officio do inspec-tor geral do iu_tracçltti7publ.c^querimento em que o professor ci^ê^Ê^iiúóPeruibe pede augméntode ordenisaòi* ^ 7Í.,

Ao mesmo.—.Transmittindo o officio dirigidopela camara municipal de Naxareth à assem-bléa legislativa provinciais

Ao dr. juiz de direito da comarca de «wrahjr*.buna— Communicando iqueLuia MòwirÍ7l)ií^masco, professor publico de primeiras Iettrasde S. Luiz, opta por este citigo, renunciandoos de distribuidor, contador e ^i-ilidorl

Ao dr. juiz de direito da comarca de Iguape.—Communicando que foi reiterada «ordem.para que a thesouraria de fazenda mande air.esa de rendas daquella cidade receber á quan-1*tia de U685S400.

A' thesoumrin.-^CommunicandoqiMiom-sl^ta de 5 do corrente foi demittido o bacharelHenrique Marques de Carvalho do catgo depromotor publico da comarca de Jacarehy; re-movido o dn comarca do GimratingüelA;olWliarrei Manoel José da Costa Frauçn i>áraa de Lo-rena, e o desta, bacharel Antônio Lui* RamosNogueira, para aquella de GuarntitiguetA.

A' mesma.—Comuiunicniido que o jui» mu-nicipal de Campinas reassumiu no dia 87 deFevereiro próximo passado o exercicio do seucargo por ter expirado a licença que lhe foraconcedida.

A' mesma.—Communicando que o promotor

Sublico déâta capital entrou nesta data uo goso

a licença que lne foi concedida.

alémcontracto. , • -,Í4 ¦>-. *

De José Innocencio Priineiro.-i-Visto a mfor-tnaçfio.do thesouro provincial, e.çm' presençado disposto no art. 150 do regulamento de 1.»de Julho de 1864, conte^se somente o tetgno deserviço prestado no corpo policial, e provisórioda provincia. ,, ^' De José Antônio Fiúza.—Concedo.

De Luiz Nicoláu de Barros Lima.—Como re-quer. ,

De Jesuino Antônio de Jezus.i-Seja dispen-sado.

Expediente da Presidência

Os ordenados dos empregados das câmaras munici-pães fazem parte da despeza, e está no acto addicional,está no regimento das câmaras municipaes que a receitae despeza dos municípios serão annualmente orçadospelas assembléas provinciaes, precedendo propostas dascâmaras.(Osr. vice-presidente toma a cadeira da presidência.)

Parece-me,pois-;que desde que estas leis não restrin-

5iram essa liberdade, essa autonomia tão mesquinha

as câmaras municipaes, nào devemos ser nós....O sr.L. Moraes :—-Nem podemos;Osr. P. de Moraes:—. ...deputados liberaes, que

venhamos nesta casa assim proceder!O sr.L.Moraes:—Muito bem 1O sr. P. de Moraes .—Por estas considerações Voto

contra o projecto....O sr. L. Moraes :—Por ante-constitucional o ante-

liberal.Osr. P. de Moraes :—.... eoffercço uma emenda

que tem por fim resalvar a sua segunda idéa, que achopoa; isto é, aquella pela qual se determina que as ca-

DIA 7 DE MARÇO DE 1868A' camara municipal de Silveiras.—Devol-

vendo as contas da receita e despeza da municipalidade relativas ao exercicio de 1866 a 67,para que satisfaça o que exige a assemblèa le-gislativa provincial uo parecer que por cópiase lhe remette.

A' camara municipal de Mogy das Cruzes.—Remettendo cópia do officio n. 48 de 6 do cor-rente do 1." secretario da assemblèa legislativaprovincial, para que dé cumprimento àdelibe-ração da mesma assemblèa.

Portaria.—Nomeando a Jofto Podro de Aze-vedo Pontes inspector da instrucção publica dodistricto de Xiririca, durante a ausência dorevd. Antônio Agostinho de Sanct Anna.

A' thesouraria.—Mandando que determineao administrador da mesa de rendas de Iguapeque receba a quantia de 1:685.540, reraane-cente do producto de una subscripçilo que odr. juiz de direito substituto da comarca deIguape promoveu para as urgências do Estado,como novamente sollicitou em officio de 28 deFevereiro ultimo,

Portaria.—Demittiudo o alferes do corpo po-licial provisório, Pedro da Silva Gomes de Cas-tro Júnior, do posto que oecupa no mesmo cor-po.

Aò thesouro provincial.—Mandando satisfa-zer a requisição de que trata oi.* secretario daassemblèa legislativa provincial no officio quepor cópia se lhe remette.

Ao superintendente da estrada de ferro.—Mandando dar passagem para Sanctos, de L*classe, ao dr. Américo Braziliense de AlmeidaMello, e de 3.1. a um seu criado e bem assimtransporte de suas bagagens.

Expediente do SecretarioDIA 6 DE MARÇO DE 1868

Ao inspector geral da instrucção publica,--Remettendo 50 exemplares do regulamento de8 de Novembro do 1851.

Ao mesmo.—Communioando ter sido nomea-do João Pedro do Azevedo Pontes para substi-tuir durante a ausência do inspector da ins-trucçtlo publica do districto de Xiririca, revd.Antônio Agostinho de Sanct' Anua.

Expediente do Thesonro Proriicial.DIA 4 DE FEVEREIRO

Ao collector de Itaçeva.— Maudando pegaravista de pret ao furriel Pedro de Oliveira Ce-sar.pelo tempo que commandou os guardas po-liciaesalli destacados, os vencimentos que eomesmo forem ile vidos.

Ao delegado de policia de I tape va.—Com-mu meando a expedição da ordem supre.

Ao delegado de policia de S. Roque.—Sig-nifícando que nao podendo por falta do fundosser pago pela respectiva collectoria o pret dodestacamento da guarda nacional, como infor-mou o collector, deve ser presente neste the-souro a (im de ter logar asatisfaçao de sua im-portancia.

A' presidência.—Appresentando o officio docollector de Sanctos oom o requerimento doguarda da collectoria Antônio Justluiano daCosta, pedindo um inezjde licença, e declaran-do que a vista da informação do collector estáno caso de ser deferido.

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DIASAo thesoureiro.—Mandando entregar ao di-

rector do seminário de Sanct*Auua, a quantiade 583S060 rs., seudo 2831060 rs.déficit desContas da despeza com aquelle estabelecimentodurante o mez de Dezembro.e 300$0000rs. porconta das despezas de Janeiro.

Ao collector de.Atibaia.—Determinando quono prazo de trinta dias, coutados da preeentedata.appresente novo fiador que se responsabi-Use pela arrecadação a sei cargo.

Ao administrador da barreira do Rio Gran- .de.—Declarando que a despesa de 101000 rs.mensaes com o aluguel da casa pare quarteldas seis praças ahi destacadas deve ser pegocom os réditos da barreira.

Ao administrador da barreira de SanctoAmaro.—Declarando que por officio do secre-tario da presidência, datado de 4 do corrente,foi oommunicado haver o exm. governo exo-nerado a José Joaquim de Moraes Leite do car-go de escrivão da barreira, nomeando pat-a osubstituir a Gabriel Frederico da Costa A-guiar, o que fará constar a ambos, diaendo aonomeado que deve procurar seu titulo na ae-cretaria da presidência e appreaentar nestethesouro para os devidos assentamentos.

Ao collector de Botacató.—Determinandoque durante o presente anno financeiro pe^ueaos professoras de primeiras lottrasda Viüã dosLençóes, Henrique Xavier Gonçalves Benja-min e d.Maria Carolina de Almeida Marquas,os seus vencimentos do corrente exercicio.

Ao professor de primeiras Iettras da viUedofLeuçóes.—Communicando a ordem supre.

A' professora à_p primeiras Iettras idem idem.DIA 6

Ao exm. governo.—kformando áoerai doofficio do engenheiro C. RomieusoUiciteado opagamentodaquantiade 2131960 n. qoe eup-priu para despasas da «strede da Übetubamumrto a aeu cargo.

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, $ 7. •'-, ã : IV^^-ate-'0 conaeU^irO Joaquim Saldanha IhrinlM, «Mmnéndador da 0

e presidente da provincia de S.Paulo, ete., ele., ele.Faço saber a todos os seus habitantes que» aaaaii^li^ l<«íftíati«* provmcial,sob proposta da capara nuDidpalite Pindamoohangaba, decreta ¦ «gaiata resolução:Art.l.»—Minauem pod«ri vender pela» ruas da cidao e estradas (dentro do

município) objectos 3e fonilaria de folha ou cobre, armarinhos e fazendas nio com-prehendldas no art. 15 do código de posturas, sem previamente pagar o Imposto de9Of0SO.em cada trimestre. Os tnlractnres pagarão a multa de 150000, e o duplo nasrwtstídimeksiteteteí i,^.. -t

Mando, portanto, a Iodas as autoridades, a quem o conhecimento eeiecução dareferida resolução pertencer, que a cumpram, e façam cumprir tio inteiramente comonella se contém. """""¦"¦

t O secretario deita provincia a faca imprimir, publicar e correr. ,Dada no palácio do governo de S.Paulo, aos vinte e um dias do roea de Feve-

retro dolnno de md oitocentose sessenta e oito.".a<US.f ^'..,"; , ,.',7 '¦'"-¦,.-•;•:'.¦- '¦ fcte-. ..

'77 »* .te ' JOAOCTM S*U»AIWA MilftlllÒ.'¦¦••:¦:'+'//¦'¦¦ . Para vossa excellencia v£r,¦:te..-:;:i7-'i-7.. -te.tetetete <..•'. -. /fronymo Gãirlando afez.Publicada; na secretaria do governo de S.Paulo, aos vinte e um dias do mez de

Fevereiro de mil oitocentose sessenta e oito.^XXXf-XXjX^X^Xr^ i- João Carlos da Silva Tslln.

Ím

e façam cumprir tio inteiramente como

mprimir, publicar e correr,'auto, aos vinte e um dias do mez de Feve-

Joaquim Saldanha Marinho.Para vossa excellencia vêr,

Condido Augusto Rodrigues de VateoneeUos a fez.Publicada na secretaria do governo de S.Paulo, aos vinte e um dias do mez de

Fevereiro de mil oitocentose sessenta ejoito. .João Carlot da Silva TeUes.

referida resolução pertencer, que anella se contém.

O secretario desta provincia aDade no palácio do governo de

reiro de mil oitocenlos e sessenta e oilo[U.9.)

-.%..

ãã-ã 'ate ;te.í'i«a.ãi -ã.te7':íP*ív^-; ..,;,,,; O conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, comméndador. da Ordem de Christo

e presidente da provincia de S.Paulo, etc., ele., etc. *Faço saber a lodosos seu» habitantes, que a assembléa legislativa provincial,

sob proposta da câmara municipal da villa de Sancto Amará, decretou a resoluçiosegjwttteia-^te- í'Í7 :terte-te i';. 77-

Art. unico.—-Os que faltarem na fartura dos caminhos deste municipio, semmanifesta impossibilidade, serio muludos em dous mil réií por dia, coque formaistarde será multado na proporção do tempo que faltar.—-Revogadas as disposições emcontrario. '-H '

Mando, portanto, a Iodas as autoridades a quem o conhecimento e execução dareferida resoluçio pertencer, quo a cumpram e façam cumprir Uo inteiramente como.nelta ee«»ntim>'te7te-',-..'

O secretario desta província a faca imprimir, publicar e correr.Dada no palácio do governo de S. Paulo, aos vinte e um dias do me* de Feve-

reiro de mil oitocenlos e sessenta e oito. te a(L.S.) ,*<>-> -í- - ¦---;*- « '

-T. Joaquim Saldanha Marinho.¦Y' 4', -"/ . Para vossa excellencia vir,,a"' Cândido Augusto Rodrigues de VuseonceUot afez.

Publicada na secretariajto governo do S.Paulo, aos vinte e um dias. do .mez deFevereiro de mil oitocenlos e sessenta é oito. .,*$$*

. '*-XX li $ ¦ ¦% W eílqão Carlos da SitvaTetlrs.

O conselheiro Joaquim Saldanla Marinho, comméndador da Ordem de Christoe presidente da provincia de S.Pauloj ele., ele., etc. . ,Faço saber a todos os seus habitantes, que a assembléa legislativa provincial,sob proposta da câmara municipal da cidade de Taubaté. decreta a seguinte resolução:

Art. 1."—Ficam comprehendldos no artigo sétimo das posturas de dez deAbril de mil oitocenlos e sessenta o cinco, todos os animaes que forem encontradosnas praças e largos desta cidade, alada que estejam roahietados ou presos a cabrestoou corda. í'''" *

Art.a.»—Fica revogado o anigo quinze das referidas posturas de dez.de Abrilde mil oitocenlos e sessenta e cinco, e em inteiro vigor o artigo cincoenta das posturasde vinte de Abril de mil oitocentose cincoenta e quatro, ^

Mando, portanto, a todas aí autoridades, a quem o conhecimento c execução dareferida resoluçio pertencer, que a cumpram e façam cumprir tio inteiramente comonella se contém. /

0 secretario desta província a faça imprimir, publicar e correr. _Dada no palácio do governo de S.Paulo, aos vinte c. um dias do mez de Fe-

vereiro do «nno de mil oitocenlos e sessenta e oito.(L.S.J :

Joaquim Saldanha Marinho.Para vossa excellencia vér,

.. Jeronymo Ghirlanda a fez.Publicada na secretaria do governo de S.Paulo, aos vinte e um dias do mez de

Fevereiro de mil oitocenlos e sessenta e oilo.João Carlos da Silva Tetíts.

NOTICIAS

is. rO conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, comméndador da Ordem de Christo

c presidente da provincia de S. Paulo, ftc., ete, etc.Faço saber a todos os seus habitantes, que a assembléa legislativa provincial,

sob proposta da câmara municipal da cidade da Franca do Imperador, decreta a se-guinte resoluçio:

Art.L"—Os sócios e moradores das fazendas de cultura, ou de campos, em.commum oinlivididas, o que tiverem, creação de porcos a menos de um quarto de le-gua de qualquer roçajlcnin obrigados a conservá-los fechados, sem que nata obriga-cão do que planta de fazer eerea que vede do porcos. O i.ifractor pagará a multa detrinta mil reis c o damiio ^ -""""

¦-..,¦ 7 te.

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IN.4O conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, comméndador da Ordem de Christo

e presidente da provincia de S. Paulo, etc, etc, etc.Faço saber a iodos os seus habitantes que a assembléa legislativa provincial,

sob proposta da câmara municipal da cidade de Porto Feliz, decretou a resolução se-guinte; 7.7.'.'a-'

Arl.i.•—Nio é permittido aos mascates negociarem ilenlro! deste municipiocom fazendas, ouro, praia, bronze.cjóias preciosas, sem que primeiro obtenliam liceu-

£ do (tarai, e tenha pago por ella SOKKw por anno. Os infractores, além da multa301000, terãooito dias de prisão.

Art.St*—Os funileiros, latoeiros e caldereiros de ftfm, os vendedores de obrasde folhas de Plandres ou de cobre, de painéis, livros ou brochuras, e os trocadores deimagens, que quizerem negociar dentro desta municipio, pagarão 108000 por anno delicença ao llscal; os infractores, além da r,.ulta da mesma quantia, terão quatro dias¦de proin*-ri7-"'Art. a.»—Ninguém poderá ter madeiras ou outros quaesquer materiaes na rua,mesmo quando estiverem em obras, sem conservar sob intimai; Ao do llscal, uma lan-terna -eMri\at nas noites de escuro até ás nove horas, afim de facilitar o desvio aostranseuntes, os que a isto »e escusarem pagarão a multa de 28000 por noite, até quedêem a referida providencia.

Art. 4.#—Os animaes muares, cavallares e bovinos, excepto as varras d» leite,cujos donos tiverem pago o competente imposto, que andarem vagando dentro do ro-cio desta cidade, serio apprehendtdos por ordem uo llscal, que ammnciara por editai»,podei^ os donos dentro do praso de oito dias os resgatar, pagando * multe de 38009por cada cabeça. Aquelle» animaes que durante o praso marcado náo forem resgata-dos, serão appresentados ao juiz da provedoria e considerados coma bens do evento.

Art.8.#—Todos os proprietários serio obrigados a levantar, nivellar ou rebai-xar a calçada nas testadas das suas propriedades, segundo as inslmcções dadas pelacâmara municipal que serão publicadas,« dentro do praso marcado por ella em edital.Ós contravenlores serio multados em 108000 c obrigados pelo llscal a fazer d respectt-voserviçoè sua custa. . .. ,Art.•••—Ninguém poderá soltar buscapés dentro desta cidade sob pena deiOfOOO de multa e quatro dias de prisio.-Art.?.*—Pica prohibido dar-se tiros, ou salvas, de noite, dentro desta cidade,sem consentimento do llscal, excepto nas vésperas de S.Joio, S.Pedro e Sancto Ante-nio, oa eontravenlores pagarão 108000 de multa e na reincidência o dobro c deus diasde prisão. Revogados os arts.7,50 e 64 do código de posturas.

Art.9.*—Todo o indivíduo, que chamado pelo fiscal para testemunhar algumainfracção de postura, se recusar taxe-lo será multado em 908000, senio immediata-mente chamadas outras pessoas para assignarem o auto de escusa e de infracção.

Art.9.»—Toda a peoa de prisão, além da multa pecuniária imposta nos artigosde postura desta câmara, poderá sor substituída, cm favor da pessoa a quem fór im-postar peta quantia de 3|000 por cada dia do prisio que tiver de soiTrer. No caso dereincidência não poderá ter logar essa substituição.

Art. 10.—Ficam revogadas as disposições ém contrario.Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da

referida resoluçio pertencer, que a cumpram a façam cumprir tio inteiramente comonella se contém. ....,¦ tl.

i O secretario desta província a faça imprimir, publicar e correr.- Dada no palácio do governo de S.Paulo, aos vinte c um dias do mez de Feve-

reiro de mil oitocenlos e sessenta e oito.-. a^s.rJoaquim Saldanha Marinho.

Para vossa excellencia vêr,Cândido Augusto Rodrigues de Vasconcellos a fez.

Publicada na secretaria do governo de S.Paulo, aos vinte e um dias do mcz deFevereiro de mü oitocenlos e sessenta e os».

te te/a João Carlos daSika Teüe».

Art.i.*—Qualquer pessoa que vender fazendas, ferragens, cobres efolhas;armarinhos em mascate ação, quer pelas ruas, quer pelas fazendas deste município,pagará dez mil réis de licença, sob multa de trinta mil réis.

Art.S.»—Fica revogado o artigo quarenta e oito das posturas de vinte e novede Abril de mil oitocenlos e cincoenta eum, - todas as disposições em contrario.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento c execução dareferida resolução pertencer, que a cumpram c façam cumprir tào inteiramente comonella sé contém.

O secretario desta provincia faça imprimir, publicar e correr.Dada no palácio do governo de S.Paulo, aos vinte e um dias do mez de Fere-

reiro do anno de mil oitocenlos v sessenta e oito.(L.S.)

Joaqvim Saldanha Marinho.Para vossa excellencia vér,

Jeronymo Ghirlanda a fez.Publicada na secretaria do governo de S.Paulo, aos vinte e um aias do mez de

Fevereiro de mil oitocenlos o sessenta e oito.ate*-'; '..te . ;;te„. te-'5?te7. .. João Carlos da Silva Tellet.

ãrv.8.O conselhieiro Joaquim Saldanha Marinho, comméndador da Ordem de Christo

e presidente da provincia de S.Paulo, etc, etc, etc. ..- /Faço saber a todos os seus habitantes, que a assembléa legislativa provincial,sob proposta da câmara municipal de Silveiras, decreta a seguinte resoluçio:

Art. unico.—Todas as pessoas qué pretenderem abrir casa ile negocio nestemunicipio em logar que nio for povoação ou estrada geral, pagarão o imposto annualde duzentos mil reis. Os conlravrntores soffrorio oito dias de prisio, e pagarão trintamil réis de multa. Revogadas as disposições em contrario.

Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução dareferida resoluçio pertencer, que a cumpram e façam cumprir tio inteiramente comonella se continha. . »

,0 secretario deita provincia a faca imprimir," publicar e correr.^, Dada no palácio do governo de S.Paulo, aos vinte o um dias do mez de Feve-fiiro do anno de mil oitocenlos e sessenta e oito.

(L.SJJoaquim Saldanha Marinho.

Para vossa excellencia vér,Jeronymo Ghirlanda a fez.

Publicada na secretaria do governo de S. Paulo, aos vinte e um dias do mez deFevereiro de mil oitocenlos e sessenta e oito.

João Carlos da Silva Tellet.

¦ IV. 5O conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, comméndador da Ordem de Christo

e presidente da provincia de S.Paulo, ele, ele, etc.Peço saber a todos os seus habitantes que a assembléa legislativa provincial,

sob proposta da câmara municipal de Ubatuba, decretou a resoluçio seguinte: iArt.!.*—Todos os moradores deste municipio, quer proprietários, quer arren-

datarios de terras que demoram á beira das estradas geraes, municipaes ou de Sacra-mento, fic4m obrigados a conservar as mesmas vias de communicaçdes de qualquernatureza que sejam, em perfeito estado de transito na conformidade dos arts.42,43 e44 das posturas de 11 de Abril de 1853, e dos seguintes paragraphos:

§ J.«—Para' a conservação das referidas estradas e caminhos, deverá o proprie-: tario ou arrendatário roçá-los de ambos os lados, conservando a largura de dez pai-

mos nas estradas, e de oitó?palmws nos demais caminhos indispensáveis ao transito

Cblico, limpando-os á enchada na largura pelo menes de cinco palmos, e removendo

Io e qualquer obstáculo dentro em i4 horas, logo que para isso seja avisado pelofiscal ou por sua ordem. '" ;¦"?"¦ ¦

8*.*—Picam os mesmos proprietários ou arrendatários na obrigação de faze-rem egualmente os pontilhões, atterros e calçadas que forem necessários, afim de con-tervaiem o transito livre, ¦ . - ..• J.*—A câmara munic-pal mandará abrir novos caminhos, e nivellar asestra-das e caminhos existentes, dos quaes o municipio necessitar, por onde melhor convieraovtraMÍIt) publico, quer em relação a diminuir as distancias pela preferencia na es-

Wha do terreno que melhor se preste por sua topographia, quer mesmo para suamelhor eoa«ervae«to, fazendo abrir os atalhos couvenieqtes, podendo para isso servir-,e das picadas feitas, e por onde passa a linha telegraphira, depois doquefkario rniwvss vtas de eommunicaçio a cargo dos proprietários ou arrendatários, para conserva-lae stafénMJã disposta» . .

|4,«-*stes ss»ll»ramesUos serio feitos ao menos duas veies por anno ouquando a câmara determinar, conforme a conveniência ou urgência deltas, sendo aobriiacto imposta aos proprieta rios ou aneodatarios, observada desde já, em relaçãoaos^mfaibose estradas existentes que necessitarem das referidos melhoramentos.

. Art .Í.»—P»eam revogadas aa disposições em contrario. "-Mirado, portanto, a tqdas as aul^daasaa quem o raMhsrimento e eiewifsoas>

IV. 9O conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, comméndador da Ordem de Christo

e presidente da provincia de Si Paulo, etc, etc, ete.' Faço saber a todos, os seus habitantes, que a assembléa legislativa provincial,sob proposta da câmara municipal da cidade de Parahybuna, decretou a resolução se-guinte:

Art.unico.—Pica completamente prohibida a lavagem de roupa na Bica destacidade. O infractor será multado em dez mil réis, e o duplo no caso do reincidência.

Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução dareferida resolução pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente comonella se contém.' •>

. O secretario desta provincia a faca imprimir, publicar e correr.Dada no palácio oo governo de s. Paulo, aos vinte e um dias do mez de Feve-

reiro de mil oitocenlos e sessenta e oito.(L.S.)

Joaquim Saldanha Marinho.Para vossa excellencia vér,

Cândido Augusto Rodrigues de Vasconeellot a fez. .Publicada na secretaria do governo de S.Paulo, aos vinte eum dias do mez de

Fevereiro de mil oitocenlos e sessenta e oito.Joio Carlos da Silva Tellet.

IV. IOO conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, comméndador da Ordem de Christo

e presidente da provincia deS.Paulo, etc., etc, ele. XX,Faço saberá todos os seus habitantes, que a assembléa legislativa provincial,

sobprosposta da câmara municipal da cidade de Tatuhy, decretou a resolução se-guinte: -jArt.l.»—Todos os proprietários e inquilinos de prédios urbanos «lesta cidade,são obrigados a conservar o interior dos mesmos com ioda limpeza, assim como asquintaes correspondentes, livres de immundicies, conservação de porcos, latrinas naSuperfície da terra, cocheiras e outros objectos que possam exhalar miasmas que pre-judiquem a salubridade publica: os infractores incorrerão na multa de dez mil reis,sempre obrigados a fazer a limpeza no praso de vinte e quatro horas. #

Art.S.*—A câmara nomeará uma commissão de dous membros para em cadamez fazer uma vistoria em caso ordinário, e extraordinariamente as que exigirem aseircumstancias, a qual irá accompanhada do Iscai para verificar o estado de kmpezadoa prédios; precedendo licença dos chefes de família que nelles estiverem, oa quemsuas-vezes fizer, o» quaes si a negarem serão multados em dez mil réis. '

Art.3.*—Pic«vn revogadas as disposições em contrario. .•;'¦.Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da

referida resolução pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente comonella se contém. , X «Dada oo palácio do governo de S.Paulo, aos vinte e um dias do mez de revê-reiro de mil oitocentose sessenta e oito.

¦' :'tL.S.) ¦";."; ¦ '.-¦-tete; -v-te,,- Jo«Qi*tsiS^u*AMMaMAMNno.

Para vossa exceDencia vér,, .. CmsaVsto JMfiM^ *saVi>m au Pe cowacBoa fez.

; a' Publicada na secretaria do governo de S.Panlõ, aoe rinte e um d»s do mez deFevereiro ds mil oitocentose smeenta e oito. Joéo Corkmdo Silto TsUm.

135xoii.oraç?Jlo. ^-Pbr 7|tortaria, de 11do corrente foi exonerado do logar de collectorde rendus publicas na villa de Botucatú, Fran-cuco de Paula Vieira.

Nomoaçòes-Por portariMdatnesma data foram nomeados ,

Dr. João Bernardo da Silva, Dera o cargo .de promotor publico da comarca de Jacaréhy.

Manoel Theotouio de Aguiar, pare o logarde collector de rendai publicas na villa de Bo-tucatú.,:' -te -v

Para os postos do batalhão u. 44 da guardauacional de Caçapava:

Estado maiorTenente q^uartel-mestre, o guarda Francisco

Ramos da Silva.Tenente cirurgião, o guarda Rufiüo Esteres

da Costa Salgado. ;Alferes secretario, o guarda João Rodrigues

de Oliveira è Silva.Alferes porta-baudeira, o guarda Antônio

Jesuiuo Baptista.1.* companhia _

Capitão, o tenente cirurgião do batalhão u.13 Francisco de Assis Pereira. .

Tenente, o guarda. Antônio Cesarino de To-ledo e Silva.

Alferes, o sargento José Pinheiro do Apo-calipse.

2.' companhiaCapitão, o tenente do corpo de cavallaria n.

2 Francisco de Paula Moreira de Mattos.Tenente, o guarda Fernando José de Carva*

lho.Alferes, o guarda José Gomes Vieira.

3/ companhia •Capitão, o sargento JoSo ValladSo de Freitas.Tenente, o guarda Prudente Correia de Si-

queira.Alferes, o guarda José Ferreira Martins. '•

4.* companhiaCapitão, o tenente do batalhão n. 13 An-

tonio Ribas Nogueira. ^Tenente, o guarda JoSo Gomes da Luz.Alferes, o guarda Antônio Monteiro Gomes

de Almeida.

^riieatro. —Foi hontem a acena o dra-ma Rocambole, e o applauso publico coroou osesforços intelligentes da companhia dramáticasob a direcçao de Furtado Coelho.

Furtado Coelho desempenhou o seu papelcomo costuma desempsohar todos os papeis de-quase incumbe—magistralmente. v,Para nao indicar todas, nota-se «penas aacena do subterrâneo, em que o artista paten-teou-se em toda a sua excellencia.

Baccarat otfereceu à actriz Ismenia ensejopara novas conquistas na difficilima carreiraem que tanto tem jà feito.

A scena do primeiro acto em que sé revela •as amigas, , disse-a perfeitamente e a platéasoube retribuir-lh'a com palmas calorosas.

Areias acaba de mostrar-se ao nosso publicocom toda a proficiência que o characterisa.Accentuou perfeitamente

'o iypo de que tomouconta.

A sra. Monclar, Martins, Paiva e Fraga an-daram comp artistas conscienciosos.

De industria para ultimo Jogar reservamos onome do actor Guilherme Aguiar. '

O velho marquez de Chamery deparou in-terprete maior que o original de Pousou duTerrail. .'.a . . 7.»*; '

;.. ,.77-.Todas as suas scenas do prologo foram pri-

morosas, e é com summo praser que dirigimosos nossos cumprimentos a este actor, que pro-mette á scena brazileira um dós'.noi futurosornamentos,* ''r:X.X\XL^-

Em outro logar occupar^tia-iteinos em bre-ve do drama e sua execuçtó%iais detidamente

A praz-nos reconhecer* desde Ji a .wimpela qual o distineto empresário dosio* da Côrtè vae realisando entro 1quanto era de esperar da sua vi«i|||theatro. ' -. .

'.>..'¦ *O oonsomo jlo tabaco em

França-;Oada anno, segundo os alga-rismos do exercício de 1864» o povo'toma 7,699,471 kilogrammas de tabacpresenteado uma fila de «30egualla columna Vendome.kUogrammas de .tá^l^r1para, ..roo^íiido^ater ~ '

'^luuíaWtiilwtesi

o peso de 28,000638 kilometros, mais ouParUaBayounajc)o peso de 63,000 fcMl,5»0küometroe,de Paris a S. Patcentimos com o ipaaOc--.e a exteoçio de 3.772Jnos a distancia detoa, finalmente, de 52,7S4«a«6 kUogrammas 1kík>metros,mawoun!eno*idomando. *

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Toucinho, orrs.

Polvilho, alqs.

Ovos, ri.»

Milho, alqs.

Leitões, n.°.

Feijão, álqi.

For.» de milho, alqs.

Dita de mandioca alqs,

Arroz, alqs.

Batata doce, carga.

Café, arrs.

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Batata ingleza, alqs.

Fubá, alqs.

I i DIAS DO MEZ

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¦ ¦¦ ' EDITALO capitão- Francisco de Paula Xavier de Tole-

do, juiz dé paz da freguezia de Sancta Iphi-genia.Faço saber a todos que conhecimento destetiverem qne hoje foi appresentado a estejujzo

por Francisco dè Freitas Óalvão, um annel deouro, lavrado, cravaçüo antiga, com sete pe-dras de brilhantes, que lhe foi entregue pelomendigo africano livre Bonifácio.; E como talvez fosse perdido por quem seulegitimo dono seja, por isso pelo presente con-

vido quem direito itiver sobre o mesmo annela vir reclamar neste praso, no praso de trintadias a contar desta data, findo o qual se niri-guem appare.cer será remettido.ao juizo dosausentes/para proceder conforme determina oart. 195 do cod. do processo e aviso de 20 deJulho de 1855. Do que para constar mandeipassar o presente, que será publicado pela im-prensa. Dado e passado nesta freguezia deSancta Iphigenia aos 10 de Março de 1868.

Eu Antônio Pedro de Oliveira "escrivão

queescrevi.Francisco de Paula Xavier de Toledo.

íAMUNCIOSDEBAIXO DO ANTIGO HOTEL DAS QUATRO NAÇÕES

ENTRADA SOO rs. PELA TRAVESSA DO PALÁCIOHOJE INTEIRA MUDANÇA DE VISTASOs amadores que já teem visto este interes-

santo estabelecimento podem afármar que nun-ca aqui appresentou-se neste gênero de espec-taculo obra tao perfeita è tao delicada. Anova exposição de hoje dá ao publico a repro-duecto fiel.deoutras vistas da exposição Uni-versai dePariz;de*l;867, de outras cidades, deoutros monupientòs, montanhas e sitios maisnotáveis, de outros quadros da vida popular,otitms scetiasY jocosas do inferno, e algumasmuito delicadas do scenario francez. As pessoasque já teem vindo, acharão novo prazer nessaexhibiçao e os que ainda nao vieram sao roga-dos dò vir dar o seu devido apreço a esta novaexposição, que principiará ás'10 horas damanha até ás 2 da tarde, e das 6 da noite até91/2; Acha-se á venda na mesma casa águamineral de Vais, Elixir des Chartreuxt licoressttperfinos e sementes de hortalice muitofres-cás etc. ate. * ;

O barão de Iguape e o dr. MartinhoPrado, summamenté pehhorados paracom as-pessoas que acompanharam osfestos mortais, de sua presada consorte esogra, a baroneza de Iguape; agrade-cem este acto de charidade e amizade.

Convidam- egualmente as mesmas pes-soas, e todas aquellas de suas amizades,para assistirem á missa do 7.° dia, quemandam celebrar na Mizericordia, quinta-feira, 12 do corrente ás 8 horas da ma-'nha.'"' ¦' '"-.-¦ . ¦¦«• -

- fififiíififi

CASA BAM|IAdo . ¦¦,: :••;;:,; fi'

IIR. TUEODORO REICHERTMUDOU-SÈ PARÁÉ RUA DO ROSADO Jí. 3

Desconta lettras de lavradores, de partícula-res e de coramerciantes. Dá dinheiro, a pré-mio sobre cauções *de títulos commtrciaes,apólices da divida publica, acções do banco doBrazil, ouro e prata. Remove capitães paraas praças de Sanctos e Rio de Janeiro.

Encarrega,-se de cobranças mediante com-missão módica.

Recebe dinheiro a prêmio.Por lettras a 6 mezes, 9 por cento ao anão» ditas 12 mezes, 10 » .». » »

Por cautellas com aviso prévio de 60 dias:Passando seis mezes, 9 por cento ao ahup

» doze mèzes, 10 » » » »Pagaveis á vista 6 » » » »

S. Paulo, l.° de rço de 1868.Dr. Theodoro Reichert

mWB% "¦#

.2-CHEC-OU A' HUA DA IMPERATRIZ-

EM CASA DE Mu*. CORBISIER¦'¦."''; '• fi .-' ':\fifi '¦ fi''ÍWfi;fi

Toucadinhôs de crina* para senhoras.Cintas, fitas, flores, pi umas.Vidrilhos de todas a cores.Rendas ,entre-meios, resilhas.

PREÇOS ANTIGOS

íuiso, afim•titocontrariop**».» chamá-lo» aoeier èmlioliidtó.do que llwíaaoaovedor, por km todo aquelle que nao qôC,

!Sm*0*.5*:dtíW^ vwW^fti|r ieP

beadtna--MiW»

BILHARES i'VEKDAQuem desejar comprá-los dirija-se, ao hotel

da Europa ou ao hotel do Commercio.Afiança-se que sao fabricados por José Dau-

gas Miranda.

üVonda do um altlo

* .'•.*¦-. .'.-(¦¦¦« I J '-'''¦ -™

, ' , 1--.. 4. ' . ¦ '..fi-,'

Vende-se no município de Campinas um ex-cellente sitio de 170 alqueires, mais ou menos,sendo mais de 100 em mattas virgens, tendode 16 a 20 mil pés de café, na maior parte for*-mados. Existe casa de morada, de paiol, decolonos, serraria, pilOes, maéhiua de descaro-çar algodão; monjollo, plantações de algodag,milho, feijão e,arroz, pastos, cercados, etc. ;,

Em Campinas trata-se com o sr. dr. Rodri-go Octavio de Oliveira Menezes!

BERNARDO MARTINS MEIRA roga atodos os seus devedores que se acham ematrazo para com seus débitos, tenham abon-dade de os vir satisfazer quanto antes ami-

Tendo chegado 4 cairhaAilcalMaU^..-^-,,*•"».Pro™»» «Saia-* o anaunciante ha-biütado a oflereeer Mus pceatimos ás peatoasque o quixerem honrar com sua conEançaTconã

para baile, como para•, th^troJfPaaseÍo»tetc.,etc. O annunciante certo do gosto das se-"*or&* P»ul«stas, fica na certeza de sor honra-d? *W «"» amáveis presenças, tanto am snacasa como^om casas particulares.

IAJUUU

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O advogado Ferreira deMenezes é encontrado pa-ra trabalhos da sua pro-fissão, das 9 horas da ma-nhà ás 3 da tardo na rua

^ò OuVIdor n. 42.

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Companhia Dramática do Gynnasio do Rio de JaneiroEMPREZA E DIRECÇÃO DO ARTISTA .fi-

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HOJE; QUINTA-FEIRA^ 12 DE MARÇO DE I86ÍI

JR-ocltá livro de aâsl^na.tui^a

Ulliina represenlaçãó do magnífico d rama em 7 quadros

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Precedido de um prólogo em 1 acto

«HAtíTES M COPASPERSONAGENS

RocamboleCésar Andréa . . .SirWilliam . . . .Dr. Gordon . . . .O marquez de ChameryArmando .....Affonso. . . . . .O Duque de Salandrera.Ventura . . . . .João Cai porá . . ,Antônio. . . - . .

"

AndréBaptista ...Um desconhecido. ' .Baccarat . . . * .Sra. Charmet. . . .Carmen .....A Sra. Fippart . • .s .Oertrudes . . . . YTulipa. . . . . iEmilia. . . . . .Fanny. .

Sr. Furtado Coelho.

» Areias.

», Guilherme.Paiva.Victorino.Fraga.Oauiinha.

! Martins.Timotheo.

». Pinheiro;Torres.Vianna.

D. Ismenia.» F. Mondar.» Bernardina.» Elisa.* Mathilde:» F. Mondar.» Joaqnina.

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A acçao em Pariz, épocha—actualidade.

Typ. do íniARGA, tua do Ouvidor o.

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