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GOVERNO DO ESTADO DO ACRE CORPO DE BOMBEIRO MILITAR ACRE Lei nº 1137 de 29 de julho de 1994 “Dispõe sobre a Segurança contra Incêndio e Pânico”,Cria a taxa de Serviços Técnicos e outras providências”. GOVERNO DO ESTADO DO ACRE: Faço saber que o poder executivo decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.º - Compete ao Corpo de Bombeiros do Estado do Acre, o estudo, a análise, o planejamento, a fiscalização e execução das normas que disciplinam a segurança das pessoas e dos seus bens, contra incêndio e pânico em todo o Estado do acre na forma do disposto nesta Lei e em sua regulamentação. Parágrafo único – O Estado, por intermédio do Poder Executivo, fica autorizado a celebrar convênio com a

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GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR ACRELei n 1137 de 29 de julho de 1994

Dispe sobre a Segurana contra Incndio e Pnico,Cria a taxa de Servios Tcnicos e d outras providncias.

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE:

Fao saber que o poder executivo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1. - Compete ao Corpo de Bombeiros do Estado do Acre, o estudo, a anlise, o planejamento, a fiscalizao e execuo das normas que disciplinam a segurana das pessoas e dos seus bens, contra incndio e pnico em todo o Estado do acre na forma do disposto nesta Lei e em sua regulamentao.

Pargrafo nico O Estado, por intermdio do Poder Executivo, fica autorizado a celebrar convnio com a Unio e os Municpios, para atender os interesses locais, relacionados com a segurana contra incndio e pnico.

Art. 2. -A expedio de licenas para o funcionamento de quaisquer estabelecimentos, para construir e as que importem em permisso de utilizao de construes novas ou no, dependero de prvia expedio, pelo Corpo de Bombeiros Militar, de certificados de aprovao dos respectivos sistemas de segurana contra incndio e pnico, de acordo com as especificaes tcnicas pertinentes.

Pargrafo 1. As especificaes tcnicas de segurana contra incndio e pnico, sero objeto de definio contida na regulamentao desta Lei.

Pargrafo 2. Ficam isentas da instalao de sistemas de segurana, todas as edificaes residenciais unifamiliares.

Pargrafo 3. Tero tratamento especial os edifcios- garagem, os depsitos de inflamveis, os heliportos, os estabelecimentos de industrializao e de comercializao de fogos de artifcios, os armazns e paiis de explosivos ou de munio e outros estabelecimentos cuja atividades ou por cuja natureza envolvam perigo iminente de propagao de fogo.

Art. 3. -Para os efeitos de cumprimento do disposto nesta Lei, o Corpo de Bombeiros Militar poder vistoriar todos os imveis j habilitados e todos os estabelecimentos em funcionamento, para verificao de sistemas de segurana contra incndio e pnico, com vistas expedio do certificado a que se refere o artigo 2.

Art. 4. -Fica criada a taxa de servios tcnicos no valor de 1/30 (um trinta avos) da UPF (unidade padro fiscal) vigente, para cada 10m de rea construda, que ser devida pelo contribuinte quando o mesmo requerer o desenvolvimento das atividades de competncia do Corpo de Bombeiros Militar:

I Anlise de projetos de segurana contra incndio e pnico;

II Atestado de vistoria tcnica;

Art. 5. -O Corpo de Bombeiros Militar, no exerccio da fiscalizao que lhe comete e na forma do que vier a dispor o regulamento desta Lei, poder aplicar as seguintes variveis:

I Multa de 05 (cinco) a 10 (dez) UPF, aos responsveis por estabelecimentos ou edificaes que, a partir de 01 (um) ano aps a vigncia desta Lei, no possurem os certificados referidos no artigo 2 desta Lei;

II Multa de 05 (cinco) a 15 (quinze) UPF, aos responsveis por estabelecimentos ou edificaes que deixarem de cumprir exigncias que lhes forem formuladas mediante notificao regular;

III - Multa de 05 (cinco) a 15 (quinze) UPF, aqueles que de qualquer modo, embaraarem a atuao de fiscalizao;

IV - Multa de 10 (dez) a 50 (cinqenta) UPF, aqueles que de qualquer modo, retirarem ou alterarem o sistema de segurana, sem consentimento do Corpo de Bombeiros Militar do Acre;

V Interdio temporria ou definitiva de construo ou estabelecimentos que importem em perigo srio e iminente de causar danos.

Art. 6. -O Corpo de Bombeiros Militar, manter atualizado um cadastro de empresas, instaladoras e outro de empresas conservadoras de sistema de segurana contra incndio e pnico, capacitadas a executar os servios pertinentes.

Pargrafo nico As empresas referidas neste artigo, alm das penalidades previstas na legislao federal e da suspenso ou cancelamento da respectiva inscrio cadastral, ficaro sujeitas a multa de 05 (cinco) a 25 (vinte e cinco) UPF, quando responsveis por dano causado no exerccio de suas atividades, se, prejuzo das sanses civis pertinentes.

Art. 7. -A aplicao das multas desta Lei, obedecer a gradao proporcional gravidade da infrao.

Pargrafo nico Aos casos de reincidncia especfica sero aplicadas multas em dobro.

Art. 8. -Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogada as disposies em contrrio.

Rio Branco-AC, 29 de julho de 1994, 105 da repblica, 91 do tratado de Petrpolis e 32 do estada do Acre.

ROMILDO MAGALHES DA SILVA

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

FARNEY CORREIA LIMA TEM CEL PM

CHEFE DO GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

DECRETO N 410

Regulamenta a lei N 1137 de 29 julho de 1994 e d outras providncias.

O Governo do Estado do Acre, no uso das atribuies que lhe confere o inciso IV, do artigo 78, da constituio Estadual.

DECRETA:

Art. 1 - Ficam aprovadas as especificaes tcnicas de segurana contra incndio e pnico, previstas na Lei N 1137 de 29 julho de 1994, nos termos do anexo a este Decreto.

Art. 2 - Esta Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogada as disposies em contrrio.

Rio Branco-AC, 10 de agosto de 1994.

ROMILDO MAGALHES DA SILVA

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

EXPECIFICAES TECNICAS

DE SEGURANA CONTRA INCNDIO

E PANICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ACRE

CAPITULO I

1 - FINALIDADE, OBJETIVO E APLICAO.

1.1 - FINALIDADE

Estas Especificaes tem por finalidade fixar os critrios bsicos indispensveis ao fornecimento de uma razovel segurana aos ocupantes de uma edificao

1.2 - OBJETIVO

Fornecer um nvel razovel de segurana aos ocupantes de uma edificao, bem como, minimizar as probabilidades de propagao do fogo para prdios vizinhos e diminuir os danos.

Estes objetivos so alcanados atravs de exigncias mnimas quanto 1ocalizao, arranjo fsico e construo dos edifcios, bem como, sistemas de combate a incndio que possam ser utilizados pelos ocupantes do uma edificao.

1.3 - APLICAO

Estas especificaes se aplicam a todas as edificaes por ocasio da construo, da reforma ou ampliao e mudana de ocupao de edificaes j existentes.

1.3.1 - Ficam isentas das exigncias destas especificaes as edificaes destinadas a residncias unifamiliares.

CAPITULO II

2.1 - DEFINES

Para efeito destas Especificaes, adotam-se as definies abaixo descritas:

2.1.1 - Abrigo - compartimento destinado ao acondicionamento de Mangueiras e seus acessrios (Anexo n 14).

2.1.2 - Afastamentos - so os espaos desocupados suficientes para a separao de riscos nas dimenses indicadas na Tarifa de Seguro Incndio do Brasil (TSIB/IRB).

2.1.3 - Agente Extintor - e o produto qumico, ou no, utilizado para extino do fogo.

2.1.4 - Antecmara - e o recinto que antecede a caixa da escada enclausurada prova de fumaa, podendo ser dos tipos vestbulo, terrao ou ba1co.

2.1.5 - Armazm de Produtos Acondicionados - rea coberta, ou no, onde so armazenados recipientes, tais como: tambores, tonis, latas, baldes, etc., que contenham derivados de petrleo ou alcool.

2.1.6 Aspersor dispositivo utilizado nos chuveiros automticos ou sob comando para formao de neblina.

2.17 - Base de distribuio - instalao com as facilidades necessrias ao recebimento, armazenamento, mistura, embalagens e distribuio de derivados de petrleo em urna rea de mercado especfico.

2.1.8 - Bomba de Incndio - aparelho hidrulico especial destinado a recalcar gua no sistema de hidrante (Anexos n 06, 07, e 08).

2.1.9- Bomba Booster - aparelho hidrulico especial destinado a suprir deficincia de presso em uma instalao hidrulica de proteo contra incndios.

2.1.10 - Canalizao - rede de canos destinados a conduzir gua para alimentar os hidrantes de combate a incndio.

2.1.11 - Carreta extintor - sobre rodas, com capacidade de no mnimo 20 kg de agente extintor, em um nico recipiente.

2.1.12 - Compartimentao de rea - isolamento atravs das paredes resistentes a combusto, portas corta-fogo, destinado. a evitar ou reduzir as probabilidades de propagao do fogo.

2.1.13 - Cmara de Espuma - dispositivo dotado de selo destinado a conduzir a espuma para o interior de tanques de armazenamento do tipo teto cnico, (Anexo n 10).

2.1.14 - Chuveiro Automtico - pea dotada de dispositivo sensvel elevao de temperatura e destinado a espargir gua sobre a rea incendiada, quando acionado pelo aumento de temperatura ambiente.

2.1.15 - Demanda - solicitao quantitativa da instalao de hidrantes fonte de alimentao.

2.1.16 - Defletor - dispositivo destinado a dirigir a espuma contra a parede do tanque, (Anexo n 11).

2.1.17 - Deslizador de Espuma - dispositivo destinado a facilitar o espargimento suave de espuma sobre o liquido armazenado.

2.1.18 - Diagrama Isomtrico - desenho em perspectiva, em ngulo de 30, da insta1ao de hidrantes.

2.1.19 - Detector de Incndio - dispositivo do funcionamento eltrico que reage a um incndio detectando o calor ou a fumaa e capaz de emitir um sinal eltrico a uma central do alarme. Um detector do incndio pode ser projetado do modo a reagir a um aumento de temperatura, ou a presena de fumaa por dispositivo fotoeltrico ou de ionizao, ou ainda, por um sistema de leitura infravermelha.

2.1.20 - Duto de Ventilao - e o espao no interior da edificao que permite a sada, em qualquer pavimento, de gases o fumaa da antecmara da escada para o ar livre, acima da cobertura da edificao.

2.1.21 - Elevador de Segurana - aquele dotado de alimentao eltrica independente da chave geral da edificao, chave com duplo comando, automtico o manual, no piso de descarga, gerador prprio, tendo a caixa envolvida por paredes resistentes ao fogo por 02 (duas) horas, com as portas abrindo para uma antecmara.

2.1.22 - Escada Enclausurada - escada que apresenta a caixa envolvida por paredes resistentes a 04 (quatro) horas do fogo e separada da rea comum por porta corta-fogo leve (sem antecmara e duto do venti1ao).

2.1.23 - Escada Enclausurada a Prova do Fumaa - e a escada cuja caixa e envolvida por paredes e portas resistentes ao fogo o procedida de antecmara e duto de venti1ao, do modo a evitar, em caso do incndio, a penetrao do fogo e fumaa.

2.1.24 - Esguicho - dispositivo hidrulico destinado a dar forma, alcance e direo ao jato dgua.

2.1.25 - Esguicho para espuma - equipamento destinado a formar e orientar a fluxo do espuma.

2.1.26 - Estao fixa de Emulsionamento - local onde se localizam bombas, proporcionadores, vlvulas e tanques do liquido gerador do espuma (LGE).

2.1.27 Estao mvel de Emulsionamento - Veculos especializados para transporte do liquido gerador do espuma e o equipamento para seu emulsionamento automtico com a gua.

2.1.28 - Espuma Mecnica - agente extintor, constitudo por um aglomerado de bolhas, produzido por turbilhonamento de gua com um concentrado protenico ou sinttico e o ar atmosfrico.

2.1.29 - Extintor do Incndio - aparelho porttil ou montado sobre rodas, destinado ao combate imediato ao incndio em seu inicio.

2.1.30 - Gasmetro - local destinado fabricao do gs o/ou engarrafamento o / ou armazenamento.

2.1.31 - Gerador do Espuma - equipamento que se destina a facilitar a mistura da soluo com o ar para formao de espuma.

2.1.32 - Grampo do Segurana - grampo metlico solidrio a estrutura na laje de cobertura para fins do acoplamento de equipamentos de salvamento do Corpo de Bombeiros.

2.1.33 - Hidrante - ponto de tomada de gua provido de dispositivo do manobra (registro) e unio de engate rpido (Anexos n 13, 15, 16 e 17).

2.1.34 - Hidrante de Parede - e o hidrante interno instalado na parede externa da edificao. Podo ser usado como hidrante de recalque.

2.1.35 - Iluminao de Emergncia - aquela que tem por finalidade auxiliar a evacuao da edificao sempre que necessrio, devendo entrar em funcionamento automtico, sempre que houver interrupo de suprimento de energia eltrica.

2.1.36 - Instalao para Tratamento de Produtos - aquela onde os produtos sofrem modificaes por mistura, aquecimento o outros processos.

2.1.37 - Isolamento vertical - obtido atravs do afastamento entre vergas e peitoris de pavimentos consecutivos ou atravs de elementos construtivos horizontais, solidrios com o antipiso, de maneira a evitar a propagao de um incndio de um pavimento para outro.

2.1.38 - Linha de Espuma - canalizao ou linha de mangueiras destinadas a conduzir a espuma.

2.1.39 - Liquido Gerador do Espuma (LGE) - concentrado em forma de lquidos de origem animal ou sinttico, que misturado com gua forma uma soluo que, sofrendo um processo do batimento e aerao, produz espuma.

2.1.40 - Mangotinho - tubo flexvel de seo indeformve1 e dimetro mximo de 25 mm.

2.1.41 - Monitor - esguicho montado sobre rodas ou plataforma elevada com capacidade mnima de vazo de 800 litros por minuto.

2.1.42 Nebulizador - bico especial destinado a realizar o resfriamento de tanques do armazenamento de derivados do petrleo ou lcool.

2.1.43 - Parque - rea destinada ao armazenamento e transferncia de produtos onde se situam tanques, armazns e bombas de transferncia.

2.1.44 - Plataforma de Carregamento - local onde so carregados a granel, caminhes ou vages tanques.

2.1.45 - Porta Corta-fogo - e o conjunto de portas propriamente dito, batente e seus acessrios, capaz do impedir ou retardar a propagao do fogo, fumaa e gases do um ambiente para outro.

2.1.46 - Posto de Servio - local onde se localizam tanques de combustveis e bombas de distribuio.

2.1.47 - Proporcionador - equipamento destinado a misturar em quantidades proporcionais pr-estabelecidas (gua + liquido gerador do espuma).

2.1.48 - Registro do Manobra - destinado abertura e fechamento de hidrantes.

2.1.49 - Registro de Paragem - dispositivo hidrulico destinado a interromper o fluxo de gua nas instalaes hidrulicas de proteo contra incndios.2.1.50 - Registro de Recalque - dispositivo hidrulico destinado a permitir a introduo de gua proveniente de fontes externas na instalao hidrulica de proteo contra incndios instalado em posio que assegure a rpida identificao e facilidade de acesso a viaturas do Corpo de Bombeiros (Anexos n 18 e 19).

2.1.51 Requinte o bocal existente na ponta do esguicho do dimetro varivel.

2.1.52 - Reserva de Incndio - quantidade de gua reservada especialmente para combate a incndios (Anexo n 05).

2.1.53 - Reservatrio - local destinado ao armazenamento de gua que ir alimentar a instalao hidrulica de proteo contra incndios (Anexo n O5).

2.1.54 Risco compreende as ocupaes ou parte delas.

2.1.55 - Risco Isolado - so os riscos separados por paredes, dispositivos de retardamento da propagao do fogo e afastamentos, dentro dos critrios estabelecidos pela Tarifa de Seguro Incndio do Brasil.

2.1.56 - Sinalizao - meios utilizados para indicar aos ocupantes de uma edificao, as rotas de fuga e posio dos equipamentos de combate a incndios, conforme descrio dos Anexos ns. 01 e 02.

2.1.57 - Sistema do Chuveiro Automtico - equipamentos que mediante um impulso ocasionado por uma queda de presso, fluxo de gua, variao de temperatura, evoluo de fumaa, presena de chamas, etc, entra em funcionamento sem a interferncia do ser humano.

2.1.58 sistema de alarme - conjunto de equipamento destinado a dar um aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrncia de incndios acionados manualmente.

2.1.59 - Sistema de Acionamento Manual - equipamento que, para entrar em funcionamento, necessita da interferncia do ser humano.

2.1.60 - Sistema de Deteco - conjunto de equipamentos destinados a dar um aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrncia de incndio acionado manual. e automaticamente pe1a ao de detectores capazes de captar fenmenos fsicos da combusto.

OBSERVAES - Os sistemas de alarme ou deteco, quanto ao recebimento do aviso, podero ser:

1)Localizado: quando e sinal e perceptvel apenas no local onde esta instalada a central.

2)Setorizado: quando o sinal retransmitido de forma perceptvel em determinados setores da edificao.3) Geral: quando o sinal retransmitido e se torna perceptvel a todos os pontos da edificao.

2.1.61 - Sistema Fixo - equipamento para proteo de tanques de armazenamento do combustvel, cujos componentes so fixos, permanentemente, desde a estao geradora do espuma ate a cmara aplicadora.

2.1.62 - Sistema Porttil - equipamento cujos componentes so transportados para o local onde sero utilizados pelos prprios operadores.

2.1.6.3 - Sistema Semifixo - equipamento destinado proteo e de tanques de armazenamento de combustvel, cujos componentes, permanentemente fixos, so complementados por equipamentos mveis para sua operao.

2.1.63.1 - Neste tipo do sistema, a tomada de alimentao da cmara poder ser operada atravs de rede comum de alimentao dos hidrantes, com a interposio de um proporcionador de linha tipo especial, pelo sistema around the pump (proporcionador em paralelo ou bypass), ou ainda pela interposio de uma bomba booster (em srie).

2.1.64 Soluo de Espuma - mistura de gua com liquido gerador do espuma.

2.1.65 - Tambor - recipiente porttil, cilndrico, feito em chapa metlica, com capacidade mxima de 250 litros.

2.1.66 - Tanque do Armazenamento - reservatrio especialmente construdo para acumulao d petrleo, seus derivados ou ainda de lcool.

2.1.67 - Tanque de Servio - reservatrio especialmente construdo para operaes auxiliares e/ou distribuio de produtos.

2.1.68 - Unidade Extintora - capacidade mnima convencionada do agente extintor.

2.1.69 - Vlvula de Reteno - dispositivo hidrulico destinado a permitir o fluxo de gua apenas em um sentido dentro da canalizao.

2.2 - Para fins desta Especificao, os tanques, em relao ao nvel do terreno, sero classificados em:

2.2.1 - Tanque Elevado - aquele que se acha acima do solo sustentado por qualquer estrutura.

2.2.2 - Tanque de Superfcie - aquele que esta com sua base diretamente apoiada a superfcie do terreno.

2.2.3 - Tanque Semi-enterrado - aquele que esta em parte, abaixo do nvel do solo.

2.2.4 - Tanque Subterrneo - aquele que se acha sob a superfcie do terreno.

2.3 - Para fins destas Especificaes, os tanques em relao ao tipo de teto sero classificados em:

2.3.1 - Tanque de Teto Fixo - aquele cujo teto esta diretamente ligado parte de seu costado.

2.3.2 - Tanque do Teto Flutuante - tanque cujo teto esta diretamente apoiado na superfcie do liquido sobre a qual flutua.

2.4 - Para efeito desta Especificao, sero os combustveis lquidos grupados de acordo com o seu ponto do fulgor, conforme o estabelecido pelo Departamento Nacional de Combustveis (DNC) em 03 classes, como segue:

2.4.1 - Classe I - lquidos que possuem ponto de fulgor inferior a 37,8C, subdividindose em:

2.4.1.1 - Classe I-A - ponto do fulgor abaixo do 22,8C, e ponto de ebulio abaixo do 37,8C.

2.4.1.2 - Classe I-B - ponto de fulgor abaixo do 22,8C, e ponto de ebulio acima do 37,8C.

2.4.1.3 - Classe I-C - ponto de fulgor acima de 22,8C e ponto de ebulio acima de 37,8C.

2.4.2 - Classe II lquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 37,8C, e inferior a 60C.

2.4.3 - Classe III - lquidos que possuem pontos de fulgor igual ou superior a 60C, subdividindose em:

2.4.3.1 - Classe III-A - ponto de fulgor acima do 60C, e abaixo de 93,4C.

2.4.3.2 - Classe III-B - ponto de fulgor acima de 93,4C.

2.5 - DIQUES

Macios de terra, paredes de concreto ou outro material adequado, formando uma bacia.

2.6 - BACIA DE CONTENO

Regio limitada por uma depresso do terreno ou destinada a conter os produtos provenientes de eventuais vazamentos de tanques e suas tubulaes.

2.7 - ESPAAMENTO

Menor distncia livre entre os costados de dois tanques adjacentes, ou entre o costado de um tanque e o ponto mais prximo de um equipamento, limites da propriedade, etc.

2.7.1 - 0 espaamento entre tanques deve ser expresso em termos de suas maiores dimenses (dimetro, altura ou comprimento).

2.8 DESLOCAMENTO DE UM TANQUE

Parte do volume da bacia ocupada pelo tanque o sua base, desde o nvel do terreno at o nvel da crista do dique.

EBULIO TURBILHONAR (BOIL OVER)

Expulso total ou parcial do petrleo e outros lquidos em forma de espuma de um tanque em chamas, quando o calor atinge a gua acumulada no fundo do tanque.

CAPITULO III

3 CLASSIFICAO DOS RISCOS

3.1 - So classificados por ocupaes do acordo com a Tarifa Seguro Incndio do Brasil.

3.2 - A classe de ocupao na classificao da Tarifa Seguro Incndio do Brasil do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) varia de 01 a 13, conforme segue:

3.2.1 - Risco de Classe A riscos isolados, cujas classes de ocupao seja de 01 a 02, excludos os depsitos.

3.2.2 - Risco de Classe B riscos isolados, cuja classe de ocupao seja do 03 a 06, incluindo os depsitos de classe de ocupao 01 a 02.

3.2.3 - Risco de Classe C - riscos isolados, cuja classe de ocupao seja de 07 a 13.

3.3 - CONCETRAO DE RISCO ISOLADO

Para fins destas especificaes, sero considerados como isolados os riscos que obedecero aos seguintes critrios:

3.3.1 - AFASTAMENT0 ENTRE AS EDIFICAES

3.3.1.1 - Quatro metros - entre paredes de materiais incombustveis, sem aberturas.

3.3.1.2 - Seis metros - entre paredes de materiais incombustveis com aberturas em uma delas.

3.3.1.3 - Oito metros - entre paredes de materiais incombustveis, com abertura em ambas as paredes de materiais combustveis, com ou sem aberturas.

3.3.1.4 - A existncia de via pblica constituir espao suficiente para efeito de isolamento de riscos.

3.3.2 - PAREDES CORTA-FOGO

Sero considerados isolados, independente dos critrios anteriores, os riscos que estiverem separados por paredes Corta-fago, com os seguintes tempos mnimos de resistncia ao fogo:

3.3.2.1 - Risco de classe A - 02 horas.

3.3.2.2 - Risco de classe B - 04 horas.

3.3.2.3 - Risco de classe C - 06 horas.

3.3.3 - ISOLAMENTO ENTRE PAVIMENTOS

Sero isolados entre si os pavimentos que atenderem aos seguintes requisitos mnimos:

3.3.3.1 - Ter antipiso em concreto armado, executado de acordo com a Norma Brasileira 01 (um), da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

3.3.3.2 - Ter paredes resistentes ao fogo, por um tempo mnimo de 02 horas.

3.3.3.3 Ter afastamento mnimo de 1,20 metros entre as vergas os peitoris das aberturas situada em pavimentos consecutivos.

3.3.3.4 - As distancias entre as aberturas podero ser subdivididas por abas horizontais que avancem 01 (um) metro da face externa da edificao, solidria com o antipiso e de material com resistncia mnima ao fogo por 02 horas.

3.3.4 - COMPARTIMENTAO DE REAS

Para que unidades autnomas, no mesmo pavimento, sejam consideradas isoladas entre si, devero obedecer aos seguintes requisitos mnimos:

3.3.4.1 - Estarem separadas entre si, por paredes resistentes ao fogo por um tempo mnimo de O2 (duas) horas.

3.3.4.2 - Ter paredes resistentes ao fogo por um tempo mnimo de 02 horas, isolando-as das reas de uso comum.

3.3.4.3 - Serem dotadas de portas resistentes ao fogo por um tempo mnimo de 01:30(uma hora e trinta minutos).

3.3.4.4 - Ter aberturas situadas em lados opostos de paredes divisrias entre unidades, afastadas no mnimo de 02 (dois) metros entre si.

3.3.4.5 - A distancia mencionada no item anterior poder ser substituda por aba vertical, perpendicular ao plano das aberturas, com 01 (um) metro de salincia sabre a mesmo e ultrapassando sessenta centmetros a verga das aberturas.

3.3.4.6 - Ter aberturas situadas em paredes paralelas, perpendiculares ou obliquas entre si, que pertencem a unidades autnomas distintas com afastamento mnimo de 01 (um) metro, entre as laterais da abertura em distancia direta.

CAPTULO IV

4 - CLASSIFICAO DAS EDIFICAES E OCUPAES

Para efeito destas Especificaes, as edificaes e ocupaes sero classificadas como se segue:

4.1 - CLASSIFICAO DAS EDIFICAES.

4.1.1 - Edificaes com rea de construo inferior a 750 m2 e/ou altura no superior a 10 metros, medida a contar do piso do pavimento mais baixo ao piso do pavimento mais alto.

4.1.2 - Edificaes com rea de construo superior a 750 m e inferior a 3.000 m2 e/ou altura superior a 10 metros.

4.1.3 - Edificaes com rea de construo superior a 3.000 m.

4.2 - CLASSIFICAO DAS OCUPAES

4.2.1 - Edificaes destinadas a uso residencial, incluindo apartamentos, conventos e similares.

4.2.2 - Edificaes destinadas a uso industrial, incluindo todas as ocupaes com processo industriais e similares.

4.2.3 - Edificaes destinadas a uso de penso, hotel, motel e similares.

4.2.4 - Edificaes destinadas a locais de exposio, teatros, anfiteatros, auditrios salas de reunio sales de baile, clubes, casas noturnas e similares.

4.2.5 - Edificaes destinadas a uso de escritrios, incluindo bancos, reparties publicas, arquivos, bibliotecas e similares.

4.2.6 - Edificaes destinadas a uso de instituies, incluindo esco1as, quartis, presdios, laboratrios, creches, internatos e similares.4.2.7 - Edificaes destinadas a uso de hospitais, casa de recuperao, clinicas, asilos, sanatrios e similares.

4.2.8 - Edificaes destinadas a depsitos em geral.

4.2.9 - Edificaes destinadas a uso comercial, incluindo lojas, centros comerciais, restaurantes, bares, lanchonetes, servios diversos, oficinas, garagens coletivas (automticas ou no) e similares.

4.3 reas destinadas a estacionamento e guarda de veculos automotores, explorados comercialmente, e as destinadas a depsitos de papeis velhos, caixotes e similares, desde que no abrangidas pelos itens anteriores.

4.4 - Instalaes de proteo, manipulao, armazenamento e distribuio de derivados de petrleo e/ou lcool.

4.4.1 - Destilaria ou refinaria.

4.4.2 - Parques de tanque e/ou tanques isoladas.

4.4.3 - Plataforma de carregamento.

4.4.4 - Posto de servio.

4.4.5 - Armazm de produtos acondicionados.

4.4.6 - Depsitos de explosivos e munies.

CAPITULO V

5 - TIPOS DE PROTEO E CONTRA INCNDIOS

5.1 - PROTEO ESTRUTURAL

Caractersticas da construo que retardam a propagao de fogo e auxiliam a evacuao dos ocupantes de uma edificao.

5.1.1 - Paredes, portas corta-fogo e platibandas (abas) de segurana.

5.1.2 - Pisos, tetos e paredes incombustveis.

5.1.3 - Vidros resistentes no mnimo a 60 (sessenta) minutos de fogo.

5.1.4 - Afastamento entre edificaes.

5.1.5 compartimentao de reas.

5.1.6 - Isolamento vertical.

5.2 - MEIOS DE FUGA

Caractersticas dos meios que estabeleam rotas de fuga em segurana. No que couber, adotam-se as normas da ABNT.

5.2.1 - Escada de segurana

5.2.1.1 - Escada protegida.

5.2.1.2 - Escada enclausurada.

5.2.1.3 - Escada a prova de fumaa.

5.2.2 - Iluminao de emergncia.

5.2.3 - Elevador de segurana.

5.2.4 - Grampo de Ancoragem de corda, para salvamento em altura.

5.3 - MEIOS DE COMBATE A INCNDIOS

5.3.1 - Extintores manuais.

5.3.2 - Extintores sabre rodas (carretas).

5.3.3 - Instalaes fixas, semifixas, portteis, automticas e/ou sob comando.

5.3.3.1 - Chuveiros automticos (sprinklers), normas tcnicas especificadas na: ABNT, NFPA, IRB e outras.

5.3.3.2 - Gs carbnico.

5.3.3.3 - P qumico seco.

5.3.3.4 - espuma mecnica.

5.3.3.5 - Halon.

5.3.3.6 - Hidrantes.

5.3.3.7 - Nebulizadores e/ou canhes monitores.

5.4 - MEIOS DE ALERTA

5.4.1 - Deteco de incndio.

5.4.2 - Alarme contra incndio.

5.4.3 - Sinalizao e indicaes especificas que facilitam as operaes de combate a incndios e fuga.

5.5 - As protees previstas nesta especificao para instalaes de Proteo contra incndios, definidas neste capitulo, devem ser de conformidade com a capitulo VI, incidirem sobre todas as reas da edificao, ressalvadas as excees previstas em normas ou expressamente mencionadas nas especificaes ou pareceres tcnicos do Corpo de Bombeiros.

5.6 - No se aplicam exigncias de compartimentao de rea destinadas a garagem, qualquer que seja a ocupao.

5.7 - As exigncias de compartimentao de rea, isolamento verti cal, escada de segurana e deteco de incndio no devem ser feitas s edificaes destinadas a escritrios com rea de construo inferior a 750 m2 e altura inferior a 10 (dez) metros.

CAPITULO VI

6.1 - Para as edificaes enquadradas nos itens 4.1.1 e 4.3 do capitulo IV, os tipos de proteo previstos nos itens 5.2.2, 5.3.1 e 5.4.3.

6.1.1 - Para as edificaes destinadas a garagens coletivas e oficinas mecnicas, sempre que tiverem rea compreendida entre 201m2 a 750m alem das exigncias anteriores, ser exigido a tipo de proteo previsto no item 5.3.2.

6.2 - Para as edificaes enquadradas no item 4.2 do capitulo IV de acordo com o tipo de ocupao, sero feitas as seguintes exigncias:

6.2.1 - RESIDENCIAL

a) - Com rea de construo superior a 750 m2 e/ou altura superior a 10 metros, os tipos de proteo previstos nos itens 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4 5.3.1, 5.3.3.6, 5.4.2 e 5;4.3.

6.2.2 - INSTITUCIONAL E SIMILARES

a) - Com rea de construo superior a 750 m2 e/ou altura superior a 10 metros, os tipos de proteo previstos nos Itens 5.1.6, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4, 5.3.1, 5.3.3.6, 5.4.2, 5.4.3.

6.2.3 ESCRITRIOS E SIMILARES

a) - Com rea de construo superior a 750 m2 e/ou altura superior, a 10 metros, os tipos de proteo previstos nos Itens 5.1.5, 5.1.6, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4, 5.3.1, 5.3.3.6, 5.4.1, 5.4.2 e 5.4.3.

b) - Cada pavimento no poder possui compartimentao com rea superior a 500 m2.

c) - Com a1tura superior a 23 metros, alem das exigncias da letra a ser exigido o tipo de proteo prevista no item 5.3.3.1.

6.2.4 - LOCAIS DE REUNIES PUBLICAS.

a) - Com rea de construo superior a 750 m2 e/ou altura superior a 10 metros, os tipos de proteo previstos nos itens 5.1.5, 5.1.6, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4, 5.3.1, 5.3.3.6, 5.4.1, 5.4.2 e 5.4.3.

b) - Para reas superiores a 2.000 (dois mil) m2 e/ou lotao acima de (mil) pessoas, ser tambm exigido o tipo de proteo previsto no item 5.3.3.1.

c) - o tipo de proteo previsto no item 5.4.1, ser exigido apenas nos locais onde no houver presena de pessoa humana.

6.2.5 - INDUSTRIA, COMRCIO E DEPOSITO.

a) - Com rea de construo superior a 250 m2 e/ou altura superior a 10 metros, os tipos de proteo previstos nos itens 5.1.5, 5.1.6, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4, 5.3.1, 5.3.3.6, 5.4.1, 5.4.2, e 5.4.3.

b) - Para edificaes destinadas a industrias e depsitos no sera permitido compartimentao em reas superiores a 1.500 (mil e quinhentos) m , por pavimento.

c) - Para edificaes destinadas a comercio e servios com compartimentao reas superior a 3.000 (trs mil) m2, em pavimentos elevados ou 500 m, em subsolos e/ou altura superior a 23 metros, ser exigido o tipo de proteo previsto no item 5.3.3.1, alm das exigncias da letra a.

6.2.6 - HOTEIS, MOTEIS E SIMILARES.

a) - Com rea de construo superior a 750 m2 e/ou 10 metros de altura os tipos de proteo previstos nos itens 5.1.5, 5.1.6, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4, 5.3.1, 5.3.3.6, 5.4.1, 5.4.2 e 5.4.3.

b) - No sero permitidas compartimentaes com reas superiores a 850 m.

6.2.7 - HOSPITAIS, ASILOS E SIMILARES.

a) Com rea de construo superior a 750 m2 e/ou 10 metros de altura, os tipos de proteo previstos nos itens 5.1.5, 5.1.6, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.3, 5.2.4,5.3.l, 5.3.3.6, 5.4.1, 5.4.2, e 5.4.3.

b) - 0 Elevador de Segurana (5.2.3) previsto na letra anterior devero ter dimenso adequada para transporte de uma maca.

c) - As edificaes deste item com dimenses e/ou altura inferior as estabelecidas na letra a devero ser dotadas de rampas para escoamento de lei tos com acesso a todos os pavimentos, bem como proteo no item 5.2.1.

d) - O alarme ou deteco (5.4.1 e 5.4.2) de que trata a letra a deste item dever ser setorizado.

6.2.8 - A edificao destinada a ocupao ou usa no listado, ser classificada por similaridade.

6.2.9 - Para edificaes que no atenderem as exigncias dos itens 5.1.5 e 5.1.6 ser exigido o tipo de proteo previsto no item 5.3.3.1.

6.2.10 - Para as edificaes com ocupaes de risco de classe C, alm das exigncias previstas em itens anteriores, ser exigido o tipo de proteo previsto no item 5.3.2.

6.2.11 - Para as edificaes com altura superior a 80 metros, alm das exigncias constantes em itens anteriores especficos, ser exigido o tipo de proteo previsto no i tem 5.2.3.

6.2.12 - 0 sistema de deteco devera ser dotado de central instalada junto a portaria, com alimentao com corrente continua e alternada.

6.2.13 - 0 sistema de deteco de incndio (5.4.1) ser exigido para:

- Risco classe A rea superior a 4.000m.

- Risco classe B rea superior a 2.500m.

- Risco classe C rea superior a 1.500m.

6.2.14 - As edificaes acima de 750 m2 e/ou altura superior a 10 metros, que no estiverem enquadradas no item anterior devero possuir sistemas de alarme contra incndio (5.4.2).

6.3 - Para instalaes previstas no item 4.4 do capitulo IV sero feitas as seguintes exigncias:

6.3.1 - Para instalaes previstas no item 4.4.2.

a) - Para parques de tanques de dimetro at 24 metros e/ou altura at 10 metros, os tipos de proteo previstos nos itens 5.3.1, 5.3.2 e 5.3.3.4, (instalaes semifixas e portteis), 5.3.3.6, 5.3.3.7, 5.4.2 e 5.4.3.

b) - Para parques com tanques de dimetro acima de 24 metros e/ou altura superior a 10 metros, os tipos de proteo previstos nos itens 5.3.1, 5.3.2, 5.3.3.4 (instalaes fixas e portveis), 5.3.3.6, 5.3.3.7, 5.4.2 e 5.4.3.

c) - Os tanques de armazenamento de combustveis de classe III-A, com capacidade at 100 m3 de produto, tero os tipos de proteo previstos nos itens 5.3.1, 5.3.2, 5.4.2 e 5.4.3, desde que estejam isolados ou em bacias de conteno individuais e observem os afastamentos previstos pela NBR 2l6 (Norma Brasileira) da ABNT.

d) - Os tanques de armazenamento de lquidos combustveis de classe III-B, qualquer que seja a capacidade de armazenamento do produto, ficam isentos de cmara, permanecendo as demais exigncias deste item.

6.3.2 - Para as instalaes previstas no item 4.4.4, os tipos de proteo previstas nos itens 5.3.1, 5.3.2, 5.4.3.

6.3.3 - Para as insta1aes previstas no item 4.4.5.

a) - Pequeno - com capacidade para at 10.000 litros de derivados de petrleo ou lcool, ou at 5.200 Kg de GLP, os tipos de proteo previstas nos itens 5.2.2, 5.3.1, 5.3.2, 5.4.2 e 5.4.3.

b) - Grande - com capacidade acima do 10.000 litros de derivados de petrleo ou lcool, os tipos de proteo previstos nos itens 5.2.2, 5.3.1, 5.3.2, 5.3.3.4, 5.3.3.6, 5.4.2, 5.4.3 e acima do 5.201 Kg de GLP (Gs Liquefeito de Petrleo) os tipos de proteo previstos nos itens 5.2.2, 5.3.1, 5.3.2, 5.3.3.6, 5.4.2 e 5.4.3, a1m das demais medidas de segurana previstas na Resoluo 06/77 do DNC (Departamento Nacional de Combustveis) referentes ao armazenamento do GLP.

6.3.4 - Para as instalaes previstas nos itens 4.4.1 e 4.4.3, os tipos de proteo previstos nos itens 5.2.2, 5.3.1, 5.3.2, 5.3.3.4, 5.3.3.6, 5.3.3.7, 5.4.1 e 5.4.3 e demais medidas de segurana previstas pela NB-216 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

6.4 - Quando for desaconselhvel o emprego de gua na ocupao a ser protegida, o local dever ser dotado de proteo adequada, dentre as previstas no item 5.3, do captulo V.

6.5 - As edificaes com o uso exclusivo para depsito de ferro ou outros minerais slidos incombustveis, tais como areia. pedra, cimento, etc. com estrutura, paredes e coberturas de materiais incombustveis e com rea de construo superior a 750 m devem ser dispensadas de instalao de hidrantes, enquanto perdurar essa ocupao.

6.6 - Os clubes que tiverem piscinas, lagos ou rios, devero possuir bias, coletes salva vidas e guardas salva vidas, na proteo de 02 (dois) por piscina e 02 (dois) para cada 500 m2 de lmina dgua para rios e lagos.

6.7 - Os estdios tero que ter entradas e sadas atravs de rampas.A soma de suas larguras calculadas na base de 1,40 m para cada 1.000 espectadores, no podendo ser inferior a 3m. Para o clculo da capacidade das arquibancadas gerais e outros setores, sero admitidas para cada m2 02 (duas) pessoas sentadas ou 03 (trs) em p, no se computando as reas de circulao e hall.

6.8 - 0 material e a montagem de parques de diverso obedecero s seguintes condies:

a) - Os materiais a serem empregados nas coberturas e barracas de vero ser incombustveis ou sofrer tratamento com substncias retardantes ao fogo.

b) - Haver, obrigatoriamente, vo de entrada e de sada independentes. A soma da largura desses vos de entrada obedecer a proporo de 01 (um) metro para cada 100 (cem) pessoas, no podendo ser inferior a 03 (trs) metros cada um.

c) - A capacidade mxima de pblico permitido no interior dos parques de diverso ser proporcional a 01 (uma) pessoa para cada metro quadrado de rea livre circulao.

6.9 - 0 material de montagem de circos, com cobertura ou no, atendero s seguintes condies:

a) - Haver, no mnimo, um vo de entrada e outro de sada do recinto, independente e situados em pontos distantes de modo a no haver sobreposio de fluxo.

b) - A largura dos vos de entrada e sada ser na proporo de 01 (um) metro para cada 100 (cem) pessoas, no podendo ser inferior a 03 (trs) metros cada um.

c) - A largura das circulaes ser na proporo de 01 (um) metro para cada 100 (cem) pessoas, no podendo ser inferior a 02 (dois) metros.

d) - A capacidade mxima de espectadores permitida ser na proporo de 02 (duas) pessoas sentadas por metro quadrado.

e) - Quando a cobertura for de lona, ser tratada, obrigatoriamente, com substncias retardantes ao fogo.

f) - Os circos sero construdos de materiais com substncias retardantes ao fogo. Os mastros, tirantes e cabas de sustentao sero metlicos.

g) - As arquibancadas sero de estruturas metlicas, admitindo-se os assentos de madeira.

6.10 - Os casos omissos e dbios ou ocupaes consideradas como riscos especiais, sero analisados por uma comisso tcnica do CBMAC, que determinar o tipo de proteo a ser adotado.

CAPTULO VII

7 - SISTEMAS DE PROTEO POR EXTINTORES MANUAIS E EXTINTORES SOBRE RODAS (CABRETAS).

7.1 - EXTINTORES MANUAIS

7.1.1 - Capacidade mnima de cada tipo de extintor, para que se constituam numa Unidade Extintora:

- Espuma- um extintor de 10 litros.

- Gs Carbnico - um extintor de 06 Kg ou dois de 04 Kg, recomendvel, por ser mais leve.

- P Qumico seco - um extintor de 04 Kg.

-.gua pressurizada - um extintor de 10 litros.

7.1.2 - Cada Unidade Extintora protege uma rea de:

- Risco de Classe A 300m.

- Risco de Classe B 200m.

- Risco de Classe C 100m.

7.1.3 Os extintores podem ser, tanto quanto possvel, eqidistantes e distribudos de tal forma que o operador no percorra mais do que:

- Risco de Classe A 20 metros.

- Risco de Classe B 15 metros

- Risco de Classe C 10 metros.

7.1.4 Os extintores devem ser colocados com sua parte superior no mximo, a 1,60m de altura em relao ao piso acabado (Anexos n. 02 e 03).

- No devem ser colocados nas escadas.

- Devem permanecer desobstrudos

- Devem ficar visveis e sinalizados.

7.1.5 - Os extintores devero possuir selo de marca de conformidade da ABNT, seja de vistoria ou de inspecionado, respeitadas as datas de vigncia e, devidamente lacrados.

7.1.6 - Cada pavimento ter, no mnimo, duas unidades extintoras, mesmo que ultrapasse a rea a proteger no seu respectivo risco, devendo atender a todos os tipos de princpios de incndios.

7.1.7 - Os extintores devem ser distribudos de modo a serem adequados extino dos tipos de incndios, dentro de uma rea de proteo.

7.1.8 - Quando o edifcio contiver riscos especiais, tais como:

- Casa de caldeiras.

- Casa de fora eltrica.

- Casa de bombas.

- Queimador.

- Incinerador.

- Casa de mquinas.

- Galeria de transmisso.

- Elevador (casa de mquinas).

- Pontes rolantes.

- Escadas rolantes (casa de mquinas).

- Quadro de comando de fora e luz.

- Transformadores, e outros, devem ser protegidos por unidade (s) extintora (s) adequada (s) ao tipo de incndio, independente da proteo geral, quando distncia a percorrer e a adequao estejam em desacordo com os itens 7.1.3 e 7.1.4.

7.2 - EXTINTORES SOBRE RODAS.

7.2.1 - Quando a edificao dispuser de proteo por extintores sobre rodas s ser computada, no mximo metade de sua capacidade para quantificao de Unidade Extintora do tipo correspondente.

7.2.2 - As distncias a serem percorridas pelo operador do extintor sobre rodas sero acrescidas de metade dos valores do item 7.1.3.

7.2.3 - No permitida a proteo de edificaes unicamente por extintores sobre rodas, admitindo-se no mximo, a proteo da metade da rea total correspondente ao risco.

7.2.3.1 - As capacidades mnimas dos extintores sabre rodas so:

- Espuma 75 litros.

- Gs carbnico 25 Kg.

- P qumico seco 20 Kg.

- gua pressurizada 75 litros

7.2.4 - 0 emprego de extintores sobre rodas s ser computado como proteo efetiva, em locais que permitam acesso.

7.2.5 - Os extintores sobre rodas devem ser localizados em locais estratgicos e sua rea de proteo restrita ao nvel onde se encontram.

CAPTULO VIII

8 - SISTEMA DE PROTEO POR HIDRANTES

8.1 - HIDRANTES

8.1.1 - A edificao dever ser protegida por sistema de hidrantes internos ou externos.

8.1.2 - Os hidrantes devero ser distribudos de tal forma que qualquer ponta da rea protegida passa ser alcanada considerando-se no mximo 30 metros de mangueiras.

8.1.2.1 - Os sistemas de hidrantes para atendimento dos riscos classificados no item 4.4, do captulo IV das Especificaes, devero permitir o seu funcionamento com gua e/ou espuma constituindo-se um ou mais sistemas de canalizao independentes ou integradas rede geral de combate a incndios.

8.1.2.2 - 0 sistema de hidrante de gua e/ou espuma poder ser interno e/ou externo.

8.1.2.3 - No caso de sistemas de hidrantes internos ou externos o alcance mximo ser de 30 metros de mangueiras, conforme a disposto no item 8.1.2.

8.1.2.4 - No caso de sistema de hidrantes externos e internos, constituindo dois sistemas de proteo para a mesma risco, os hidrantes externos devero ficar afastadas, no mnimo 10 metros da edificao a ser protegida, permitindo-se, nessas condies, um aumento no alcance para, no mximo, 60 (sessenta) metros; hidrantes internos tero os seus alcance a 30 metros.

a) - Todos os pontos internos devero ser protegidos, no mnimo, por uma linha de mangueira combinando-se os hidrantes internos e externos.

b) - Se os hidrantes externos no poderem ser localizados a mais de 10 metros do risco ou edificao a ser protegida, perdero a vantagem ao aumento de alcance para at 30 metros do comprimento das mangueiras.

8.1.3 - Os hidrantes devem ser construdos por um dispositivo de manobra e registro de 63 mm de dimetro e sua altura em relao ao piso, deve estar compreendida entre 01 (um) e 1,50m, conforme anexo n. 13.

8.1.4 - Os hidrantes devero ser sinalizados de forma a serem localizados com presteza e no devem ficar obstrudos, conforme anexo n. 15.

8.1.5 - No pavimento trreo um dos hidrantes dever ficar localizados no mximo a 5 metros da entrada principal com acesso a rea a que se pretende dar proteo (observando o item 8.1.2).

8.1.6 Nos pavimentos elevados, os hidrantes devero ser localizados nas proximidades das escadas de sada.

8.1.7 - A distncia de afastamento do hidrante, das portas, escadas, e antecmaras no poder ser superior a 05 metros (Anexo n. 12).

8.1.8 - Os hidrantes devero ser localizados nas reas de ocupao dos riscos, no podendo ser instalados nas escadas ou antecmaras de escadas enclausuradas prova de fumaa.

8.2 - CANALIZAO

8.2.1 - A canalizao de alimentao dos hidrantes dever ter dimetro mnimo de 63 mm (2 1/2).

8.2.2 - A canalizao de alimentao dos hidrantes dever ser independente do consumo normal, no podendo passar pelos poos de elevadores, e duto de ventilao.

8.2.3 - 0 dimetro da canalizao poder diminuir no sentido do fluxo de gua.

8.2.4 - A velocidade mxima da gua na canalizao de alimentao no poder ser superior a 5 m/seg.

8.2.5 - A canalizao dever ser executada com os seguintes materiais como: ao preto, ao galvanizado, ferro e cobre, podem ser com ou sem costura.

8.2.5.1 - As canalizaes em cimento PVC (cloreto de polivinil) rgido, somente sero aceitas nas redes internas enterradas e devem obedecer aos critrios de execuo, conforme as normas da ABNT.

8.2.6 - A canalizao do sistema dever ser dimensionada em funo de hidrantes em funcionamento, no sendo recomendado o emprego de bomba de recalque com presses superiores a 10 Kg/cm2 (100 MCA).

8.2.7 - Todos os registros dos hidrantes, bem como, as mangueiras e os esguichos, devem ter conexes iguais s adotadas pelo Corpo de Bombeiros local.

8.2.8 - Dever haver um prolongamento de canalizao at a entrada principal da edificao, com dispositivos de recalque de 63 mm (2 1/2) de dimetro para cada 1.000 (mil) litros/min. De vazo do sistema. (Anexos 18 e 19)

8.2.8.1 - Consiste esse registro de recalque de um prolongamento da rede de incndio da edificao, provido de registro igual ao utilizado nos hidrantes, de 63 mm (2 1/2) de dimetro e uma introduo de igual medida, com tampo de engate rpido.

8.2.8.2 - Quando o registro de recalque estiver situado no passeio, dever ser enterrado em caixa de alvenaria, com tampa metlica, identificada pela palavra INCNDIO, com dimenses de 0,40 metros X 0,60 metros; a introduo deve estar voltada para cima em angulo de 45 graus, dotada de engate rpido e tampo; e deve estar, no mximo, a 0,15 metros de profundidade, em relao ao piso de passeio, conforme anexos ns. 18 e 19.

8.2.8.3 - 0 registro de recalque poder. ser instalado tambm na parede da edificao, com a introduo voltada para a rua, a uma altura mnima de 0,60 metros e mxima de 01 (um) metro em relao a calada. Nas industrias, um hidrante simples de coluna junto portaria poder substituir o registro de recalque, conforme anexo n.17.

8.2.9 - Devem existir registros de passagem, localizados de tal forma que pelo menos dois lados de uma malha que envolva quadras de processamento, ou armazenamento, possam ficar em condies de rpido e fcil acesso para sua operao, inspeo e manuteno.

8.2.10 - No ser exigida a instalao de hidrantes nas edculas, mezaninos, escritrios de fbrica em andar superior e em zeladoria de at 200 m2 de rea, desde que o (s) hidrante (s) do pavimento inferior assegure (m) sua proteo, conforme estabelecido no item 8.1.2., e que no sejam datados de escada enclausurada.

8.2.11 A presso mxima admitida em qualquer esguicho dever ser de 45 MCA (4,5 Kg/cm2).

8.3 - RESERVATRIOS

8.3.1 - 0 abastecimento da rede de hidrante ser feito por reservatrio elevado, preferencialmente, ou por reservatrio subterrneo, e sua localizao deve ser, dentro das possibilidades, acessvel aos veculos do Corpo de Bombeiros. Quando se tratar de uma instalao constante do item 4.4., a reservatrio poder ser aberto ao nvel do solo.

8.3.2 - No caso de reservatrio elevado a aduo ser feita por gravidade e/ou por bomba de recalque. No caso de reservatrios subterrneos por bomba de recalque.

8.3.3 - Nos reservatrios elevados dever ser instalada vlvula de reteno, junto sada da adutora; nos subterrneos, junto sada da bomba de recalque, conforme anexos 05 e 06.

8.3.4 - Poder ser o mesmo reservatrio para consumo normal e para combate a incndios, desde que fique assegurada a reserva para cada caso.

8.3.5 - A reserva de incndio, quando em reservatrio elevado, pode ser subdividida em unidade mnima de 6m; quando a reserva for em reservatrio subterrneo, no ser permitido a desmembramento, conforme anexo n. 05.

8.3.6 - No ser permitida a utilizao de reservas de incndio pelo emprego de reservatrios subterrneos e elevados.

8.3.7 - A capacidade dos reservatrios destinados ao combate a incndios dever ser suficiente para garantir o suprimento dos pontos de hidrantes, considerando em funcionamento simultneo durante o tempo de:

a) 30 minutos - nas reas construdas ate 20.000 m2b) 45 minutos - para reas construdas entre 20.001 m2 e 30.000m2c) 60 minutos - para reas construdas entre 30.001 m2 e 50.000m2.

d) 120 minutos - para reas construdas acima de 50.000 m2

8.3.9 - Os reservatrios devero ser dotados de meios que assegurem uma reserva efetiva de combate a incndios.

8.4 - VAZES E PRESSES NECESSRIAS

8.4.1 - No caso de edificaes destinadas s ocupaes predominantes e Risco de Classe A, sujeitas a proteo par hidrantes, alimentados atravs de reservatrios elevados, ser permitida uma presso dinmica mnima de 1.0 Kg/cm2 (10 MCA) no loca1 do esguicho, mesmo com interposio de bomba de recalque para reforo da presso.

8.4.2 - Nos casos do item 8.4.1., e diferena do nvel entre o fundo do reservatrio e o hidrante do ponto mais desfavorvel ser a soma da presso dinmica, de 1,0 Kg/cm2 (10 MCA), mais as perdas de carga apresentadas pelo sistema proposto para cada caso.

8.4.3 - Para edificaes com mais de 12 pavimentos e/ou altura superior a 36 metros, no ser admitida presso acima de 10 Kg/cm (100 MCA) em nenhum hidrante.

8.4.4 - Para as edificaes de at 4 (quatro) pavimentos ,com risco de ocupao predominante de Classe A e cuja pavimento trreo possua classe de ocupao de risco B, ser obrigatrio o uso de mangueiras de 63 mm (2 1/2) e esguicho de 16 mm no trreo, quando a a1imentao do sistema for de acordo com o item 8.4.1.

8.4.5 - A demanda da instalao deve ser tal, que permita a funcionamento dos hidrantes mais desfavorveis, simultaneamente com as vazes e presses previstas no projeto para cada caso, de acordo com o item 8.4.6.

8.4.6 - A presso residual mnima no hidrante mais desfavorvel dever ser alcanada considerado-se o funcionamento de:

a) 1 hidrante, quando instalado 1 hidrante.

b) 2 hidrantes, quando instalado 2,3 e 4hidrantes.

c) 3 hidrantes, quando instalados 5a 6 hidrantes.

d) 4 hidrantes, quando instalados mais de 6 hidrantes.

8.4.7 - As vazes dos hidrantes sero consideradas no bocal do esguicho ligado a mangueira.

8.4.8 A presso mnima a ser obtida no ponto mais desfavorvel dever ser de 1,0Kg/cm (10MCA) no bocal do esguicho.

8.4.9 - Para as instalaes constantes no item 4.4, sero adotados os seguintes critrios:

8.4.9.1 - A presso mnima para reas cobertas ser de 3 Kg/cm2 (30 MCA) no local do esguicho, com mangueira estendida, sendo considerado para medida o esguicho de jato pleno com bocal de 25 mm.

8.4.9.2. - A presso mnima para reas descobertas ser de4 Kg/cm (40 MCA) medida na forma do item anterior.

8.4.9.3 - As vazes necessrias sero calculadas em funo dos dimetros dos esguichos empregados para cada caso e as presses obtidas em cada ponto do sistema.

8.4.10 - Devem ser calculadas e constar no projeto, as presses e vazes reais verificadas nos esguichos dos hidrantes mais desfavorveis, de acordo com o item 8.4.6.

8.5 - MANGUEIRAS, ABRIGOS E ESGUICHO.

8.5.1 - O comprimento mximo das mangueiras e seus dimetros mnimos para cada hidrante, bem como, os dimetros mnimos dos esguichas so:

a) Risco de Classe A - 30 metros de mangueiras de 38 mm(1 1/2) de dimetro e esguicho de 13mm.

b) Risco de Classe B - 30 metros de mangueiras de 38 mm(1 1/2) de dimetro e esguichos de 16mm.

c) Risco de Classe C - 30 metros de mangueiras de 63mm (2 1/2) de dimetro e esguicho de l9mm.

8.5.1.1 - Quando estiver protegendo qualquer uma das instalaes constantes do item 4.4., o esguicho deve ser do tipo que produza jatos plenos e neblina. No sero aceitas mangueiras sem forro interno de borracha, de plstico, ou outro material que no se enquadre nas normas para mangueiras do Corpo de Bombeiros.

8.5.2 - Dever ser instalado, prximo de cada hidrante e em lugar visvel e de fcil acesso, um abrigo especial, com o dstico INCNDIO, para mangueiras e demais acessrios hidrulicos (Anexo n. 15).

8.5.2.1 - 0 abrigo deve ter dimenses suficientes para abrigar, com facilidade, o comprimento das mangueiras e demais acessrios hidrulicos, conforme anexo n.14.

8.5.2.2 - A porta do abrigo dever estar situada nas suas faces mais largas e no sero aceitas portas em suas laterais.

8.5.2.3 - 0 material de que ser feito o abrigo ficar a critrio dos interessados, desde que atendam aos itens anteriores.

8.5.2.4 - A mangueira e os hidrantes podero estar dentro do abrigo, desde que no impeam a manobra ou a substituio de qualquer pea.

8.5.2.5 - No sero permitidos abrigos trancados a chave. As mangueiras devero permanecer aduchadas ou ser acondionadas em ZIG-ZAG, nos abrigos, sobre suportes metlicos ou estrados de madeira.

8.5.3 - Os esguichos de que trata o item 8.5.1., podero ser substitudos pelos correspondentes, para produo de jato pleno e neblina, desde que a presso dinmica seja de, no mnimo, de 3 Kg/cm2 (30 MCA).

8.5.3.1 - Nas instalaes previstas no item 4.4.2. obrigatrio o emprego de um sistema nebulizador de gua ou canhes monitores (fixos ou portteis), calculadas de forma que a vazo mnima de gua tenha os seguintes requisitos:

a) 2 litros/min/m2 para superfcie do costado do tanque.

b) 1 litro/min/m2 para superfcie exposta do teto do tanque, exceto para. Tanque de teto flutuante.

8.5.4 - Sistema de resfriamento.

8.5.4.1 - Tanques verticais:a) No ser permitido o espaamento superior a 1,50 metros entre as nebulizadores. Dever haver uma superposio entre os jatos nebulizadores equivalentes a 10% da dimenso linear coberta. por cada. Nebulizador.

b) Para tanques com 10 metros ou mais de altura ser obrigatrio a colocao de um anel de nebulizadores a cada. 5 metros, a partir do topo do tanque.

c) No teto dever ser instalado, no ponto mais alto, bico de nebulizador a fim de garantir o resfriamento conforme o disposto na letra b do item 8.5.3.1.

d)Quanto s vazes e reserva de gua, o sistema dever ser calculado para resfriamento do maior tanque, quando existirem 2 (dois) tanques em uma s bacia de conteno e para os dois maiores tanques, simultaneamente, quando existirem mais de dois tanques na mesma bacia de conteno.

e)Se os tanques estiverem instalados em bacias de conteno individuais, para efeito de calculo das vazes e presses, ser considerado o maior dos tanques.

f)No caso de serem adotados canhes monitores portteis, a sua quantidade devera ser suficiente para garantir a cobertura simultnea dos tanques conforme nas letras a e b do item 8.5.4.1.

g)Os canhes podero tambm ser estticos ou oscilantes, empregando jato neblina e/ou jato plena com alcance compatvel com a segurana de seu operador.

8.5.4.2 - Tanques horizontais e esferas de gs:

a)A vazo mnima de gua exigida ser aplicada tomando-se por base a rea de superfcie do tanque e/ou esfera de gs.

b)A gua devera ser aplicada por meio de nebulizadores fixos instalados em anis fechados de tubulao, acima e abaixo da linha do equador, de forma a proteger toda a superfcie exposta, inclusive os suportes (ps) das esferas de gs e/ou de acordo com o disposto nas letras e, e f do item 8.5.4.1.

c)Os nebulizadores instalados acima da linha do equador dos tanques horizontais e/ou esferas de gs no sero considerados para proteo da superfcie situada abaixo daquela linha, sendo necessrio a instalao de um outro anel de nebulizador.

d)Quanto as vazes e reserva de gua, o sistema devera ser calculado para a resfriamento do maior tanque e/ou esfera de gs e, para os 02 (dois) maiores tanques (ou esferas) simultaneamente, quando existirem mais de 02 (dois) tanques ou esferas.

8.5.4.3 - GASMETRO.

Para proteo de gasmetros, ser obrigatrios as exigncias do item 8.5.4.2 e seus sub-itens.

8.6 - BOMBAS DE RECALQUE.

8.6.1 - Para as instalaes previstas no item 4.4 devera haver sempre duas bombas, sendo urna delas de motor a exploso (no sujeita a automatizao) com presses e vazes iguais, conforme anexo n. 08.

8.6.1.1 - A bomba a ser acionada por motor a exploso no poder ter o motor a gasolina, a leo diesel ou a lcool.

8.6.1.2 - Nas instalaes previstas no item 4.2., poder haver apenas uma bomba com motor eltrico ou a exploso.

8.6.1.3 - Ser aceita tambm a soluo.de instalar-se duas bombas eltricas com a mesma capacidade, sendo uma delas alimentada pela rede eltrica ,publica e a outra por um gerador de emergncia.

a) - No caso de instalaes de bomba booster para suprir deficincia de presso no sistema de proteo contra incndios, as bombas (principal e booster) devero ser intertravadas, de modo que a booster somente entre em operao conjuntamente com a bomba principal.

b) No sendo possvel a instalao de gerador de emergncia, as bombas de recalque devero atender ao item 8.6.1.

8.6.2 - As bombas devem ser de acoplamento direto, sem interposio de correias, ou correntes.

8.6.3 - Nas bombas com acionamento eltrico, a ligao de alimentao do motor deve ser independente, de forma a permitir o desligamento geral de energia eltrica das instalaes, sem prejuzo do funcionamento do conjunto motor bomba; os fios, quando dentro da rea protegida, devero ser guarnecidos contra eventuais danos mecnicos, fogo, agentes qumicos e umidades, conforme anexo n. 09.

8.6.3.1 - A entrada de fora para a instalao a ser protegida dever ser suficiente para suportar a funcionamento da bomba, no caso de seu acionamento juntamente com os demais componentes eltricos da instalao a plena carga.

8.6.4 - As bombas devero ser instaladas com a introduo abaixo do nvel da gua.

8.6.5 - A capacidade da bomba de recalque, em vazo e presso deve ser suficiente para manter demanda do sistema de hidrantes de acordo com os critrios dos itens 8.1.2 e 8.4.6.

8.6.5.1 - A bomba de recalque do sistema de hidrantes no poder ter vazo menor que 200 litros/min. (12m/h).

8.6.6 - As bombas de recalque devero ser dotadas de dispositivos de acionamento automtico.

8.6.6.1 - 0 sistema utilizado para automatizao de bomba dever ser executado de maneira que, aps a partida do motor, o desligamento seja obtido somente por controle manual.

8.6.6.2 - Ficam isentas do acionamento automtico, as bombas de recalque que forem instaladas no sistema hidrulico de combate a incndios das Seguintes edificaes:

a)Edificaes cujo risco de ocupao tenham rubrica 01 e 02 na Tabela de Tarifa Seguro Incndio do IRB, cuja bomba de recalque esteja Instalada em reservatria subterrnea, desde que a sistema no possua mais de 6 (seis) hidrantes instalados.

b) - Edificaes cujo risco de ocupao tenham rubrica 03 a 13 da Tabela da Tarifa Seguro Incndio do IRB, desde que a sistema hidrulico no possua mais do que 4 (quatro) hidrantes instalados.

c) - Edificaes cujo risco de ocupao tenham rubrica 01 e 02 da Tabela da Tarifa Seguro Incndio do IRB, e cuja bomba esteja instalada em reservatrios elevados, integrante da edificao.

8.6.6.3 - Em substituio ao acionamento automtico da bomba de recalque das edificaes enquadradas nos sub-itens anteriores devero ser previstas botoeiras de acionamento manual, junto a cada hidrante.

a) - As edificaes enquadradas na letra c do item 8.6.6.2, devero ter botoeiras de acionamento da bomba no mnimo nos dois ltimos andares, junto a cada hidrante.

b) - Os condutores eltricos das botoeiras, devero ser protegidos contra danos fsicos atravs de eletrodutos enterrados, eletrodutos metlicos, embutidos na parede de alvenaria, no devendo atravessar pela rea de risco.

8.6.6.4 - As bombas de recalque instaladas em sistema de combate a incndios, alimentando at 6 (seis) hidrantes, independentemente do risco de ocupao, podero ser automatizadas somente com auxlio de pressostato, dispensando-se a bomba auxiliar.

8.6.7 - As bombas de recalque automatizadas devero ter, obrigatoriamente, pelo menos um ponto de acionamento manual alternativo de fcil acesso, sendo um deles obrigatoriamente na portaria, devendo sua localizao ser indicada no projeta.

8.6.8 - As bombas de recalque devero funcionar em pleno regime, no Maximo 30 segundos apos a partida.

8.6.9 - As bombas de recalque devero dispor de sada permanentemente aberta, de 6mrn de dimetro, para retorna ao reservatrio, ou sistema de escorva, para bombas com vazo superior a 600 litros/min.

8.6.10 - A velocidade de gua na alimentao da bomba de recalque no poder ser superior a 2 m/s.

8.6.11 - As bombas de recalque devem ser protegidas contra danos mecnicos, intempries, agentes qumicos, fogo e umidade.

8.6.12 - As bombas devero ser instaladas em uma casa de bombas com a garantia de acesso e manuteno. As bombas de incndio no podem ser instala das em casas de maquinas.

8.7 - INSTALAO E MANUTEO DO SISTEMA

8.7.1 - 0 sistema deve ser projetado por profissionais ou firmas habilitadas junta ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura CREA, com a utilizao de materiais tecnicamente indicados e executados por tcnicos habilitados, a fim de permitir funcionamento rpido, fcil e efetivo. Devem ser mantidos em boas condies de funcionamento.

8.7.2 - 0 sistema, apos a instalao devera suportar a presso hidrosttica de prova, igual a uma vez e meia a presso nominal da bomba de recalque, ou altura do reservatrio, e no Maximo de 10 Kg/cm2 (100 MCA), durante uma hora, sem apresentar vazamento ou outras deficincias.

8.7.3 - 0 sistema devera sofrer manuteno anual por firmas ou tcnicos habilitados que emitiro documento (Laudo Tcnico) comprovando o seu perfeito funcionamento.

CAPITULO IX

9 - SISTEMA DE PROTEO POR ESPUMA.

9.1 - A aplicao de espuma poder ser feita por esguichos manuais, monitores e cmaras.

9.1.1 - A presso residual mnima para a operao dos equipamentos destinados formao de espuma dever ser de 5 Kg/cm2 (50 MCA), medida na expedio do equipamento.

9.2 - A soluo de espuma devera ser obtida a razo de 3% para derivados de petrleo e 6% para lcool.

9.3 - A soluo de espuma poder ser obtida atravs de estao semifixa ou mvel.

9.3.1 - A alimentao de gua de estao geradora de espuma poder ser feita a partir da rede comum de alimentao dos hidrantes.

9.3.2 - Com exceo, os sistemas fixos podero ser alimentados por estgios moveis de emulsionamento da soluo de espuma, desde que montados sobre veculos e em numero suficiente exigido para a operao do sistema.

9.3.3 - A gua utilizada deve ser limpa e livre de componentes que possam afetar a qualidade da espuma a ser produzida.

9.4 - A durao mnima da descarga de espuma, atravs de equipamentos fixos, semifixos ou portteis, devera ser de:

9.4.1 - 20 minutos para cmara de espuma.

9.4.2 - 60 minutos para hidrantes de espuma.

9.5 - A vazo de gua devera ser calculada em funo do maior risco a ser protegido, com descarga para um tempo mnimo de 60 minutos.

9.6 - A quantidade de liquido gerador de espuma (LGE) de reserva, dever ser igual ao volume necessrio para a proteo do maior risco da rea, considerando-se os tipos mnimos de descarga.

9.7 - As linhas manuais para espuma devem permitir descarga mnima de 400 litros/min., para cada 800 m2 de rea de risco a proteger.

9.7.1 - Para reas inferiores a 400 m2, sero aceitas linhas manuais de espuma com descarga mnima de 200 litros/min.

9.8 - A taxa de aplicao de soluo (gua + LGE) geradora de espuma nas cmaras fixas nos tanques deve ser de 5 (cinco) litros/min/m2 de reas a proteger para derivados de petrleo e 7 (sete) litros/min/m2 para lcool.

9.9 - As cmaras de aplicao de espuma devero ser instaladas de modo a permitir que a espuma cubra rapidamente a superfcie protegida e ter seu rendimento calculado de acordo com as vazes necessrias, conforme anexo ns 10 e 11.

9.10 - Os defletores e deslizadores devero permitir a aplicao suave de espuma, de modo que esta no mergulhe no lquido mais de 25 mm, conforme anexos n l0 e 11.

9.11 - Todos os tanques de armazenamento de combustveis independentemente do produto armazenado, que necessitem de uma vazo mnima de 100 litros/ min. de so1uo de espuma para sua proteo interna, observada a taxa de soluo aplicada em funo das exigncias de Normas Internacionais destas Especificaes Tcnicas do LGE, devero ser dotados de cmara de espuma.

9.11.1 - Para solventes polares e obrigatrio a instalao de cmara apropriada ou aplicao de 03 (trs) vezes a taxa prevista no item 9.8.

9.11.2 - Os tanques horizontais ficam dispensadas da exigncia de instalao de cmara de espuma.

9.12 - As cmaras de espuma devem ser instaladas no mnimo a cada 25 metros de circunferncia do tanque.

9.13 - Nos tanques de teto flutuante a espuma devera ser aplicada no espao entre o costado e a parede anelar de conteno instalada sabre o teto com uso dispositivo apropriado distantes no mximo 26 metros entre cada um e com taxa mnima de 7 litros/min./m de rea anelar a proteger.

CAPITUL0 X

10 - EDIFICAES DE INTERESSE SOCIAL

10.1 - DEFINIES

Para os efeitos de aplicaes destas especificaes, so considerados edificaes de interesse social as unidades ou conjuntos exclusivamente residenciais.

10.2 APLICA0

Estas disposies aplicam-se, no que couber, a todas as edificaes de alcance social por ocasio de sua construo.

10.3 - CLASSIFICA0 DAS EDIFICAES E OCUPAES

10.3.1 - Edificaes de Categoria 1:

Edificaes de 04 (quatro) pavimentos no mximo.

10.3.2 - Edificao de Categoria 2:

Edificaes de mais de 04 (quatro) pavimentos e altura mxima inferior a 11 metros

10.3.3 - Edificaes de Categoria 3:

Edificaes no enquadradas nas categorias anteriores com altura superior a 11 metros e inferior a 35 metros, ou com mais de 7 (sete) pavimentas.

10.3.4 - Edificaes de Categoria 4:

Edificaes de 14 (quatorze) andares, no mximo e/ou altura superior a 45 metros.

10.3.5 - Edificaes de Categoria 5:

As edificaes com altura superior a 45 metros sero consideradas como edificaes de GRANDE ALTURA.

10.3.5.1 - As edificaes categoria 3, 4 e 5 sero enquadradas nas condies das edificaes comuns, conforme o disposto nestas Especificaes.

10.3.6 - A altura das edificaes mencionadas ser contada a partir do piso do pavimento mais baixo ao piso do pavimento mais elevado.

10.4 - EXIGNCIAS

10.4.1 - Para as edificaes que compem os conjuntos residenciais de alcance socia1. Conforme classificao do item 10.3, sero exigidas sistemas de proteo constitudos por extintores, hidrantes internos ou externos, com mangotinho semi.Rgido em dimetro mnimo de 25 mm ou mangueiras de dimetro mnimo de 38 mm.

10.4.1.1 - As edificaes residenciais de interesse social de categoria 1 (um) isoladas entre si, com espaamento superior a 6 metros, com rea total de construo no superior a 750 m2, sero isentas da exigncia de proteo contra incndio por hidrantes internos de gua, sem prejuzo das demais exigncias, observadas as caractersticas de construo.

10.4.1.2 - Os blocos de categoria 2 (dois), contnuos de unidades residenciais justapostos ou sobrepostas, constituindo conjuntos habitacionais multifamiliares isolados, com entradas independentes em relao ao logradouro e com rea total de construo no superior a 750m2 por blocos isolados e com menos de 4 (quatro) pavimentos acima do nvel da rua, sero isentos da exigncia de proteo contra- incndios por hidrantes internos.

10.4.1.3 - Nas edificaes de categoria 2, os abrigos para mangueiras ou mangotinhos, podero ser instalados em andares alternados a partir do trreo, junta as tomadas de gua, as quais devero ser instaladas em todos os andares.

10.5 - SISTEMA DE PROTEO POR EXTINTORES

10.5.1 - 0 sistema de proteo por extintores dever obedecer s normas de instalao previstas no capitulo VII destas especificaes.

10.5.1.1 - Nas edificaes de alcance social devera ser instalado no mnimo, uma unidade extintora por pavimento.

1.0.6 - SISTEMA DE PROTEO POR HIDRANTES

10.6.1 - Mangotinhos - os pontos de tomada para mangotinho devero ser distribudos de tal forma que qualquer ponto da edificao possa ser alcanada, considerando-se no mais de 30 metros de mangotinhos de 25 mm de dimetro.

10.6.2 - Sero aceitas tambm solues alternativas, instalando-se pontos de hidrantes tipo mangotinho de 25 mm com abrigos no trreo e nos pavimentos pares e somente com adaptadores a tampes para engate do mangotinho nos pavimentos impares.

10.6.3 - Os pontos da tomada para mangotinhos devero ser constitudos por dispositivos de manobra e registro (vlvula) de 38 mm.

10.6.4 - O dimetro mnimo dos mangotinhos ser de 25 mm e os esguichos tero bocal de 9,65 mm.

10.6.5 - Os lances de mangotinhos sero de, no mximo, 30 metros e.podero ser acondicionadas em abrigos met1icos enrolados em forma de 8 (oito)ou carretis aparentes. Com alimentao axial, desde que seja mantida a integridade do equipamento.

10.7 - MANQUEIRAS

10.7.1 - 0 sistema de proteo por hidrantes devera obedecer as normas de instalao previstas no captulo VIII destas especificaes, sendo que nas edificaes de alcance social ser admitido o seguinte:

10.7.1.1 - Os pontos de tomada para mangueira devero ser distribudos de tal forma que qualquer ponto da edificao possa ser alcanado considerando-se no mais de 30 metros de mangueira de 38 mm de dimetro, mais o alcance do jato de gua.

10.7.2 - Sero aceitas tambm solues alternativas, instalando-se pontos de hidrantes, com abrigos para mangueira no trreo e nos pavimentos pares e somente registros (sem abrigo) com adaptadores a tampes para engate de mangueira nos pavimentos impares.

10.8 - CANALIZA0

10.8.1 - A canalizao dos hidrantes para mangotinhos devera ter dimetro mnimo de 33 mm, observado o item 8.2.4.

10.8.2 - Nas edificaes protegidas por reservatrio elevado ou subterrneo que alimente um ou mais conjuntos de blocos de edifcios, devera haver um registro de recalque no passeio, em local acessvel a viatura do Corpo de Bombeiros.

No caso de sistema hidrulico por bloco isolado devera existir um registro de recalque em cada bloco, observado o disposto no item 8.2.8 destas especificaes.

10.9 - RESERVATORIOS

10.9.1 - 0 abastecimento dos hidrantes tipo mangotinho de 25 mm de dimetro poder ser obtido atravs de reservatrios destinados a gua de consumo, observando-se neste caso a reserva mnima para combate a incndios.

10.9.2 - A reserva mnima, quando em reservatrio elevado, para alimentao dos mangotinhos ou mangueiras nos edifcios de categorias 2 a 3, ser de 4m3 por bloco isolado, correspondendo a uma autonomia de 200 litros/min. durante 20 minutos.

10.9.3 - Um reservatrio elevado ou subterrneo poder alimentar um ou mais conjuntos de blocos de edifcios. Neste caso a reserva de gua ser calculada para uma autonomia de tempo varivel entre 45 a 120 minutos, em funo da rea total das edificaes de conformidade com o item 8.3.7 destas Especificaes considerando-se a vazo mnima de 200 litros/min.

10.10 - VAZOES E PRESSOES

10.10.1 - Quando o sistema for alimentado atravs de reservatrio elevado ser permitida uma presso dinmica mnima de 1,0 Kg/cm2 (10 MCA) no bocal do esguicho ligada a mangueira,ou l,5(um e meio)Kg/cm(15 MCA) no bocal do esguicho ligado ao mangotinho, do hidrante mais elevado de cada prdio. Os demais hidrantes tero presso disponvel de acordo com as caractersticas da rede.

10.10.2 - A demanda de gua de instalao devera ser tal que permita o funcionamento de 2 (dois) hidrantes mais desfavorveis simultaneamente.

10.10.3 - A partir do ponto de alimentao dos 2 (dois) hidrantes mais desfavorveis, a canalizao de abastecimento devera ser calculada para uma vazo mnima de 200 litros/min., independentemente da vazo real dos 2 (dois) mangotinhos mais desfavorveis.

CAPITULO XI

11 - PREDIOS EXISTENTES

Edificaes construdas ou que tenham protocolado pedido de aprovao de plantas (nas prefeituras locais) anteriormente presente Especificao.

11.1 APLICAO

Estas disposies aplicam-se no que couber, para as edificaes sujeitas as normas de segurana previstas nas legislaes municipais.

11.2 - Os hidrantes devem ser distribudos de tal forma que qualquer ponto de rea protegida possa ser atingida por um jato de gua, Considerando-se 30 metros de mangueiras mais 10 metros de jato.

a) Nos sistemas de hidrantes sero tolerados ate 60 metros de mangueiras, quando houver impossibilidade tcnica de instalao de hidrantes adicionais.

b) 0 comprimento mximo de lance de mangueira no poder exceder a 15 metros.

11.3 - Somente ser tolerada a instalao de hidrantes em posio centrais, afastados a mais de 5 metros de portas, escadas ou antecmaras, no caso de impossibilidade tcnica comprovada.

11.4 - Provada a impossibilidade de instalao em outro local, ser admitida a instalao na caixa de escadas.

11.5 - Ser obrigatrio o prolongamento de ramal de canalizao at a entrada principal da edificao, com dispositivo de recalque de 63 mm de dimetro. Ser admitida a utilizao de hidrante mais prximo da entrada principal ou secundria da edificao como dispositivo de recalque, caso haja impossibilidade de prolongamento da rede at o passeio.

11.6 - Se for comprovado a impossibilidade tcnica de construo de novo reservatrio, a reserva de incndio, quando em reservatrio elevado, poder ser subdividida em unidades mnimas de 1 (um) m3. Quando a reserva for subterrnea, ser permitido o desmembramento em unidades de 6 (seis) m com a interligao de tubulao de 150 mm.

11.7 - Ser permitida a utilizao de gua de consumo, conjugando os reservatrios elevados e subterrneos, desde que constituam um volume mnimo de 6 m3.11.8 - As bombas de recalque podero ser dotadas de dispositivo de acionamento manual e no poder ser permitido o percurso de mais de 60 metros para se atingir um ponto de acionamento. Devero existir sempre dois pontos de acionamento, no mnimo, a no ser em caso de prdios elevados com ocupaes de classe A, com bomba de reforo de presso, que ter apenas ponto (s) de acionamento juntos ao (s) hidrante (s) mais desfavorvel (eis).

11.9 - As reas totalmente construdas s podero solicitar vistorias quando constiturem unidades isoladas, por paredes corta-fogo ou por distancias estabelecidas, conforme estas Especificaes.

CAPITULO XII

12 - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

12.1 - APRESENTAO DOS PROJETOS

12.1.1 - Na apresentao dos projetos, para analisa do sistema proposto, devero ser obedecidos os seguintes critrios:

12.1.2 - Quatro pastas de mesma cor, medindo, no mnimo 0,26 metros de largura e 0,34 metros de comprimento.

a) 01 (uma) pasta completa para o Corpo de Bombeiros.

b) 01 (uma) pasta completa para a Prefeitura Municipal.

c) 02 (duas) pastas completas para o proprietrio da obra.

12.1.3 - As vias devero vir sempre assinadas pelo (s) proprietrio (s) do imvel e pelo tcnico responsvel pela execuo do projeto.

12.1.4 - Todas as pastas devero vir sempre acompanhadas de etiqueta e memorial descritivo de proteo, sendo que uma delas dever vir indicando a 1 via que ficar arquivada no Corpo de Bombeiros e, ser valida para todos os fins.

12.1.5 - Todos os memoriais, etiquetas, atestados de vistorias e requerimentos de solicitao de analise de projeto e vistorias tcnicas, devero ser datilografados.

12.1.6 - As plantas devero ser originais ou, em uma das vias, dever ser colocada a planta original, e nas demais, xerox ou outra modalidade de cpia, no sendo aceita croquis.

12.1.7 - Todas as plantas devero ser elaboradas em escala conveniente, preferencialmente 1:50, obedecendo as normas tcnicas em vigor, no senda aceitas, rasuras ou correes, salvo as autenticadas pelo engenheiro, na forma permitida

12.1.8 - Para efeitos de execuo dos projetos dos sistemas propostos sero adotados as unidades de medida a seguir:

a) rea de construo m (metros quadrados).

b) Dimetro das Tubulaes e Esguichos - mm (milmetros).

c) Altura de Reservatrio Elevado - m (metros).

d) Capacidade de Reservatrios - m3 (metros cbicos)

e) Vazo - 1/mm (litros por minuto).

f) Perda de Carga no Sistema - MCA (metro de coluna de gua).

g) Distncia Linear de Tubulao - m (metros).

h) Altura do prdio - m (metros).

12.1.9 - Para facilidade, sero aceitos projetos a tinta nanquim preta, sobre cpias heliografias.

12.1.10 - A marcao dos equipamentos propostos nas plantas dever seguir uma escala compatvel com a escala nelas adotadas.

12.1.11 - Para evitar o extravio das peas que compem o projeto, todas as folhas devem ser perfuradas em sua margem esquerda e fixadas por presilhas, no sendo aceitos grampos; a fixao no dever impedir a aberturas das folhas.

12.1.12 - Os projetos de ampliao devero vir munidos de xerocpias e atestado de vistoria de parte existente; no sero aprovados se existirem, nos arquivos do Corpo de Bombeiros, projetos ainda sem vistoria.

12.1.13 - Os projetos isentos de rede hidrulica obedecero aos critrios adotados para os demais casos.

12.1.14 - No sero aceitos projetos que estejam em desacordo com os procedimentos acima descritos.

12.2 - DOCUMETOS QUE COMPEM O PROJETO

12.2.1 - Cada pasta, representando uma via do projeto, dever conter os seguintes documentos.

12.2.2 - Memorial descritivo de proteo contra incndio discriminando as quantidades de materiais empregados, dimetro da tubulao, das mangueiras e esguichos, capacidade dos reservatrios, capacidade de presso e vazo das bombas, enfim, todos os dados que identifiquem sistema proposto. (Anexo n 21).

12.2.3 - Etiquetas que sero colocadas nas capas das pastas que envolvem o projeto, contendo os dados que o identifiquem, Anotaes de Responsabilidade Tcnica (ART) do profissional responsvel e Taxa (DAE) Documento de Arrecadao Estadual, referente a anlise de projeto, quitados.

12.2.4 - Memorial descritivo de construo.

12.2.5 - Memorial industrial, quando for o caso.

12.2.6 - Memorial descritivo da instalao do sistema de proteo de espuma contra incndio, com a obrigatoriedade dos seguintes detalhes:

a) Especificaes tcnicas do Liquido Gerador de Espuma (LGE) a ser utilizado.

b) Quantidade numrica de cada equipamento.

c) Reservas de LGE e gua.

d) Memorial de clculo do sistema.

12.2.7 - Plantas baixas, de corte e situao, onde sero lanados os meios de proteo propostos, bem como, isomtrico de canalizao preventiva.

12.2.7.1 - Especificar na planta de situao, quais as ocupaes utilizadas nas edificaes contguas ao terreno proposto.

12.2.8 - Memorial de clculo do sistema proposto.

Quando dos projetos apresentados constarem outros sistemas, alm dos exigidos nestas Especificaes, devero ser apresentados tambm memoriais de clculo e outros dados que facilitem anlise de tais sistemas.

12.2.9 - Os projetos, alm dos documentos acima mencionados podero conter outros que facilitem a identificao anlise do sistema proposto.

12.2.10 - Quando o projeto for elaborado com base em normas estrangeiras, anexar uma xerocpia da norma adotada, traduzida e original.

12.2.11 - Os projetos relativos edificao existente a que se refere a item 11.1., dever apresentar em anexo, documento comprobatrio da data de ocupao da respectiva edificao.

12.3 - S0LICITAO DE VISTORIAS12.3.1 - Aps executar o sistema proposto no projeto aprovado, ser feito vistoria pelo Corpo de Bombeiros, mediante solicitao do interessado, e o certificado ter validade no mximo de 01 (um) ano.

12.3.2 - Na solicitao de vistoria dever ser preenchido impresso prprio, com dados que identifique a edificao a ser vistoriada, e recibo de taxa (DAB) referente a vistoria, quitado.

12.3.3 - Devero ser apresentadas notas fiscais de todos os equipamentos previstos nos sistemas proposta.

12.3.4 - Nas instalaes previstas no item 4.4., alem do solicitado, nos itens anteriores, devero ser apresentados:

a) - Certificado de garantia com prazo de validade contra defeitos de fabricao dos equipamentos utilizados, expedidos, pela firma executante do projeto, com validade mnima de 01. (um) ano.

b) - Laudo Tcnico de execuo dos testes de operao e descarga executados pela firma instaladora do sistema, assinado pelo engenheiro responsvel e pelo representante da empresa interessada na vistoria.

12.3.5 - Para vistorias parciais ser exigido, tambm, a descrio das reas construdas, a serem vistoriadas.

12.3.6 - No ser aceito o pedido de vistoria parcial para reas totalmente construdas.

12.3.7 - Somente sero expedidas novas vias de atestados mediante solicitao de outras vistorias, devendo o interessado apresentar uma via do projeto aprovado.

12.3.8 - As modificaes na edificao, na ocupao ou no sistema proposto em projeto constatadas na vistoria, implicaro na apresentao de novo projeto de proteo.

12.3.9 - Nos casos previstos em legislao prpria, mediante solicitao do interessado, ser feito vistoria anual, devendo para isso, a edificao estar atendendo o disposto nestas Especificaes.

12.4 NORMAS APLICVEIS.

12.4.1 - Alem do disposto nestas Especificaes, os sistemas de proteo contra incndios, podero ser complementados, no que couber, dentro dos critrios estabelecidos pelas normas tcnicas da ABNT, IRB, Ministrio do Trabalho, Departamento Nacional de Combustveis, Petrobrs e de outros rgos.

12.4.2 - Os sistemas de proteo por espuma, deteco e alarme podero obedecer legislao estrangeira, desde que no contrariem as Normas Brasileiras.

12.4.3 - Os projetos de instalao referentes ao item 4.4., devero ;obedecer NB-216 (Norma Brasileira), no que se refere as exigncias para instalao de tanques, construo de diques, bacias de conteno, plataforma de abastecimento, espaamento entre tanques, edificaes, etc.

CAPITULO XIII

13 - ATIVIDADES INERENTES AO ABASTECIMENTO E CONDIES DE SEGURAN A EXIGIDAS PARA O ARMAZENAMENTO DE RECIPIENTES TRANSPORTVEIS DE GS LIQUEFEITO DE PETRLEO (GLP) E OUTROS DERIVADOS DE PETRLEO.

13.1 - DEFINIES E LOCALIZAES

13.1.1 - Abastecimento, Transporte, Armazenamento, Envasilhamento Distribuio e Comercio, para atender ao consumo do referido produto.

13.1.2 - Base de Distribuio Principal (BDP):estabelecimento destinado a receber GLP a granel por gasoduto,de Refinarias de Unidades de Processamento de Gs Natural- RUPGNs de Sistemas de Tancagem Reguladora - STR, de Terminais de armazenamento, por importao e/ou cabotagem, sem passar por outra Base, podendo armazenar, envasilhar, distribuir e comerciar o referido produto.

13.1.3 - Base de Distribuio Secundaria (BDS): estabelecimento destinado a receber GLP a granel, por transporte rodovirio e/ou fluvial, podendo ar armazenar, envasilhar, distribuir e comerciar o referido produto.

13.1.14 - Deposito (DEP): estabelecimento destinado ao armazenamento de recipientes transportveis de GLP, cheios ou vazios, bem como a sua distribuio e comercializao.

13.1.5 - Deposito de Distribuio (DEP.D): estabelecimento instalado, operado e mantido diretamente por empresa distribuidora de GLP.

13.1.6 - Deposito de Representante (DEP.R): estabelecimento instalado, operado e mantido por representante.

13.1.7 - Posto de Revenda de GLP (PR): estabelecimento destinado a comerciar GLP envasilhado diretamente para o consumidor exclusivamente no prprio PR.

13.1.8 - Posto de Revenda de Distribuidora (PRD): estabelecimento instalado, operado e mantido diretamente por empresa distribuidora de GLP.

13.1.9 - Posto de Revenda de Representante (PRR): estabelecimento instalado, operado e mantido diretamente por REPRESENTANTE, vinculado e abastecido, por uma nica distribuidora, a localizado exclusivamente em rea de difcil acesso e/ou populao rarefeita e/ou de baixo poder aquisitivo, bem como, em pequenas concentraes rurais, no podendo ser localizado em AOM, nem dentro dos limites de entrega domiciliar regular a preferencial, onde existir.

13.1.10 - Posto de Revenda Conjunto (PRC): estabelecimento localizado em rea operacional metropolitana (AOM), instalado e mantido sob a responsabilidade de todas as Distribuidoras em atividades nestas reas, e operando por apenas uma dessas empresas.

13.1.11 - Posto de Revenda de Terceiros (PRT): estabelecimento instalado, operado e mantido diretamente por TERCEIROS, vinculado e abastecido por uma nica distribuidora, e localizado exclusivamente em rea de difcil acesso e/ou populao rarefeita e/ou de baixo poder aquisitivo, bem como, em pequenas concentraes rurais, no podendo ser localizado em AOM, nem dentro dos limites de entrega domiciliar regular e preferencial, onde existir.

13.1.12 - Posto de Revenda de Terceiros em Conjunto (PRTC): estabelecimento localizado em AOM, instalado e mantido por terceiros, operando com recipientes transportveis de todas as empresas em atividades na rea, e controlado por uma delas.

13.1.13 - rea Operacional - AOP: Parcela do Territrio Nacional delimitada para fins exclusivos de execuo das atividades inerentes ao abastecimento de GLP.

13.1.14 - Ncleo de Consumo: conjunto de Municpios localizados na rea de influncia de BDS, integrantes da AOP, bem como o conjunto de Municpios localizados na rea de Influencia da BDP e no pertencentes s reas de influncia de qualquer BDS.

13.1 15 - rea Operacional Metropolitana - AOM: rea delimitada localizada em regies metropolitanas, definida em lei, ou em centros urbanos de considervel concentrao populacional, determinada pelos limites mximos exeqveis da entrega domiciliar.

13.1.16 - rea de Armazenamento: parte da rea do estabelecimento destinado ao armazenamento de um ou mais lotes de recipientes transportveis de GLP.

13.1.17 - Lotes de Botijes: rea de medidas padronizada para conter determinado numero de recipientes transportveis de GLP sem existncia de corredor de inspeo.

13.1.18 - Corredor de Inspeo: intervalo existente entre lotes contguos de recipientes transportveis de GLP depositados em reas de armazenamento.

13.1.19 - Limites de rea de Armazenamento: linhas determinadas pelas fileiras externas de recipientes transportveis de GLP depositados em lotes, em reas de armazenamentos.

13.1.20 - Espaamento: intervalo existente entre os limites de rea de armazenamento e os do estabelecimento.

13.1.21 - Distncia de Segurana: espao a ser mantido entre os limites externos do estabelecimento e das reas exteriores vizinhas.

13.1.22 - Companhia Distribuidora de GLP: a atividade de empresa distribuidora de GLP ser exercida, em regime de permisso, por firma ou sociedade comercial legalmente constituda e inscrita em competente rgo de registro de comercio, obedecidas s normas fixadas pelo DNC.

13.1.23 - Representante da Companhia Distribuidora de GL.P: atividade de representantes de distribuidora de GLP ser exercida por firma ou sociedade comercial legalmente constituda e inscrita em competente rgo de registro de comercio. Para o exerccio da atividade a que se refere este artigo, a empresa devera:

I - Dispor, para uso em seu nome, a qualquer titulo jurdico de instalao apropriada para o deposito de GLP envasilhado, obedecidas as normas de armazenamento e segurana, emanadas do DNC.

II - Dispor de meios de transportes adequados, prprios ou fretados, para realizar a entrega domiciliar, prioritariamente.

III - Assegurar assistncia tcnica ao consumidor, quando solicitado.

IV - representar to somente uma nica distribuidora.

13.2 - SEGURANA EXIGIDA PARA ARMAZENAMENTO.

Em todas as reas de armazenamento de recipientes transportveis, utilizados pelos estabelecimentos componentes do sistema Estadual de abastecimento de GLP para armazenamento deste combustvel, devero ser observadas as condies de segurana a seguir especificados:

13.2.1 - CODIES GERAIS

13.2.1.1 - 0 local de armazenamento dos botijes, dever possuir uma camada de cimento de no mnimo 2 cm de espessura, revertido de material anti-faiscante, podendo ser utilizado um tablado de madeira com espessura mxima de 5 cm.

13.2.1.2 - No possuir no piso, canaletas, rebaixos ou similares.

13.2.1.3 - No possuir qualquer pavimento acima ou abaixo do nvel da rea.

13.2.1.4 - Os botijes vazios devero ficar separados dos cheios, em reas adequadas para tal e dever possuir um local para a revenda, contendo escritrio e banheiro.

13.2.1.5 - Toda a fiao eltrica, existente menos de 03 (trs) metros do limite externo da rea, dever estar embutida em eletrodutos, ter os interruptores do tipo blindado e se houver chuveiro, o mesmo dever sem resistncia eltrica

.

13.2.1.6 - Toda rea de armazenamento dever ser cercada de muro, possuir um porto de ferro, com abertura para fora, bem como, uma tela ou grade de ferro, expondo totalmente um dos lados do muro para facilitar a ventilao.

13.2.1.7 - Devero ser colocadas em locais bem visveis, placas com os dizeres