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OS 5 PASSOS PARA SEPORTAR CORRETAMENTEEM UM CENTRO CIRÚRGICODE SUA FACULDADE
MANUALDO INTERNOEXEMPLAR
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Introdução
Primeiros passos
Divisão do centro
Lavagem cirúrgicas das mãos
Paramentação
Arrumação da mesa cirúrgica
Arrumação dos campos e disposição da equipe
Próximo passo ideal
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
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Para alguns um momento desespero, para outros o melhor momento do plantão. Calma! Não precisa se assustar... entrar em um centro cirúrgico é bem mais simples do que se imagina, porém deveremos sempre estar preparados e com um passo a passo esquematizado em nossa cabeça.
Vai acompanhar algum procedimento ou é interno e foi escalado para aquela cirur-gia? Fique tranquilo! Confira agora as prin-cipais habilidades que precisamos sempre ter em mente antes de entrar dentro de um centro cirúrgico.
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PRIMEIROS PASSOS
Para facilitar a nossa dinâmica do passo a passo, dividiremos em 5 etapas de prepa-ração.
Divisão do Centro Cirúrgico Lavagem Cirúrgicas das Mãos Paramentação Arrumação da Mesa Cirúrgica Arrumação dos campos e disposição
da equipe
Pegue seu pijama e sua touca, coloque sua máscara, respire fundo e vamos ao que interessa!
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PASSO 1:
DIVISÃODO CENTRO CIRÚRGICO
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A. divisão docentro cirúrgico
O centro cirúrgico é um ambiente hospita-lar dividido em 3 zonas: a zona de prote-ção, a zona limpa e a zona estéril. Cada zona específica exige que o profissio-nal esteja portando um determinado tipo de vestimenta.
Figura 1. Exemplo de um centro cirúrgico e suas zonas.
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O mais importante neste momento é com-preendermos os conceitos de assepsia e antissepsia para circular da maneira que você não se contamine e nem contamine o que for tocar a depender da zona em que esteja inserido.
Vai trafegar da zona de proteção para a zona limpa? Troque suas vestimentas habituais por: pijama cirúrgico, propé, gorro e touca.
Quer observar algum procedimento e vai circular para a zona estéril? Coloque além do que já estava paramentado(a), a máscara cirúrgica.
Figura 2. Vestimentanecessária para tráfegoem zona limpa
PASSO 2:
LAVAGEM CIRÚRGICA DAS MÃOS
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b. LAVAGEm CIRÚRGICA DAS MÃOS
Chegou o momento de adentrar a zona es-téril? Aqui teremos dois caminhos: ou você irá observar o que irá acontecer (certifique--se de colocar a máscara cirúrgica, que já comentamos logo acima), ou irá fazer parte daquele procedimento, seja instrumentan-do, sendo o cirurgião ou o auxiliar. Nesta segunda escolha você precisa ter a noção de alguns conceitos importantes para in-troduzir a lavagem cirúrgica de suas mãos.
Figura 3. Diferenças entre assepsia e antissepsia.
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Resumidamente: a assepsia é um conjunto de medidas utilizadas para impedir a pe-netração de agentes infecciosos em locais que não os contém (ambiente asséptico) e a antissepsia é um conjunto de medi-das utilizadas para inibir a colonização por microrganismos patogênicos, por um de-terminado período de tempo, podendo ou não os destruir.
Tido isso em mente iremos realizar pri-meiramente a assepsia e antissepsia das mãos para, posteriormente, ao adentrar os centros cirúrgicos, devidamente para-mentados, prepararmos um ambiente an-tisséptico para a adequada realização do procedimento. Entendido?
B.1 LAVAGEM CIRÚRGICA
B.1.1 DESINQUINAÇÃOLavagem sem ordem, apenas com água e sabão.
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B.1.2 ANTISSEPSIA CIRÚRGICA:Princípios Básicos
• Remova todos os acessórios antes da desinquinação. • Ensaboar as mãos e antebraços com a parte esponjosa do sabão. • Com as cerdas da escova alterne a mão em casa passo da lavagem, seguindo a seguinte ordem: unhas, palmas, dorso da mão, interdigitais e, por fim, o antebraço. • Enxaguar as mãos e antebraços sem tocar na pia ou torneira, removendo a espuma por completo.
Tranquilo até agora? Entendido isso, após estar com as mãos limpas, direcione para a zona estéril onde iremos seguir para o próximo passo!
PASSO 3:
PARAMENTAÇÃO
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C. PARAMENTAÇÃOAo adentrar à sala de cirurgia a equipe te fornecerá o LAP cirúrgico: pacote que con-terá as suas vestimentas, os campos esté-reis e a compressa para enxugar as mãos.
Lembra que você saiu da zona limpa com as mãos molhadas? É dentro do LAP que você pegará a compressa para se enxugar!
Figura 4. LAP cirúrgico contendo compressa ecampos estéreis.
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Feito isso, siga para o processo de para-mentação adequada: calce as luvas cirúr-gicas e coloque o seu avental.
Tudo pronto e já falta pouco para a realiza-ção do procedimento. Mas antes é neces-sário realizar o preparo pré-operatório do paciente que poderá ser realizado pelo au-xiliar que esteja circulando pela zona estéril.
Figura 5. Processo de colocação das luvas cirúrgicas.
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i.
ii.
iiI.
iV.
Banho: Deverá ser tomado de vés-pera, visto que, quando tomado no mesmo dia do procedimento, há pre-disposição à descamação da pele e difusão de germes, aumentado assim o risco de contaminação.
Vestimentas: O paciente deverá estar vestido com uma camiso-la, roupa íntima descartável, touca/gorro e propés.
Tricotomia: A tricotomia não reduz o risco de infecção, no entanto, ela é utilizada com o principal objetivo de prevenir a entrada de pelos dentro da ferida.
Degermação: A degermação é ge-ralmente realizada pelo auxiliar. O profissional deverá estar vestindo pijamas, touca/gorro, propés e más-cara. Então se você for apenas ob-servar o procedimento e tem estes conceitos em mente, poderá deger-mar o local e ajudar no processo.
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Figura 6. Materiais para lavagem cirúrgicadas mãos e degermação do paciente.
PASSO 4:
ARRUMAÇÃODA MESA CIRÚRGICA
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d. arrumaçãoda mesa cirúrgica
ATENÇÃO! Note, enquanto um auxiliar está arrumando os campos estéreis sobre o paciente, outro estará arrumando a mesa cirúrgica que deverá ser disposta da se-guinte maneira:
Figura 7. Disposição dos materiais sobre a mesa cirúrgica (@sanarflix).
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IMPORTANTE! A arrumação da mesa cirúrgica pode variar dentre alguns diversos tipos de especiali-dades. Em cirurgias obstétricas, por exem-plo, a disposição da mesa cirúrgica é menor, e um pouco diferente da convencional. Entretanto, neste eBook não vem ao caso nos aprofundarmos nessas exceções e sim dominar a forma clássica de estruturação da mesa cirúrgica, ok?!
Figura 8. Disposição da mesa cirúrgicaem cirurgias obstétricas.
PASSO 5:
ARRUMAÇÃO/FIXAÇÃO DOS CAMPOS ESTÉREIS E DISPOSIÇÃODA EQUIPE CIRÚGICA
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E. ARRUMAÇÃO DOS CAMPOS ESTÉREIS E DISPOSIÇÃO DA EQUIPE CIRÚGICA
Como fora dito anteriormente, o LAP cirúrgico além do avental também contém os campos estéreis. Após estar devida-mente paramentado e após a degermação de todo o local da realização do procedi-mento, pelo auxiliar, você poderá ser de-signado para a colocação destes campos.
Figura 9. Colocação do primeiro campoemborrachado duplo para a mesa cirúrgica.
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Figura 10. Disposição dos campos restante sobreo paciente, obedecendo a seguinte ordem: 1º po-dálico, 2º cefálico, 3º laterais esquerdo e 4º direito.
Após a devida colocação dos campos es-téreis deveremos fixá-los com as piças he-mostáticas pequenas (você aprendeu logo acima dentre os materiais especiais onde ela estará localizada na mesa cirúrgica).
• 1º Cada auxiliar se posicionará nas re-giões ao lado do paciente. • 2º O auxiliar A, utilizando uma pinça traumática, deve pinçar a interseção entre os campos ipsilateralmente a ele. O auxi-liar B, localizado contralateralmente, eleva a aba que estava rebatida, permitindo a visualização da região inferior para que o auxiliar A “abrace” a região pinçada com a
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Backhaus, com sua curvatura voltada para baixo, fixando adequadamente o local.
Depois de tudo feito, posicionado e bem estruturado iremos finalmente poder rea-lizar o procedimento cirúrgico, porém, com o devido posicionamento da equipe (que pode estar disposta de duas maneiras):
Cirurgia Supramesocólica: O cirurgião fica à direita do paciente, para utilizar a sua mão dominante para explorar estruturas localizadas no andar superior do abdome.
Cirurgia Inframesocólica: O cirurgião fi-ca à esquerda do paciente, para utilizar a sua mão dominante para explorar estrutu-ras localizadas no andar inferior do abdome.
Figura 11. Pinçamento da intersecção entre os campos e fixação com Backhaus.
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Figura 12. Disposição da equipe em cirurgiaSupramesocólica.
Figura 13. Disposição da equipe em cirurgiaInframesocólica.
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REFERÊNCIAS
Figuras 1, 4, 5, 9, 10 e 11:Fotos fornecidas pela Monitoria de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental 1 (TOCE 1) da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).
Figura 8: Foto fornecida pelo Instituto de Perinatologia da Bahia (IPERBA).
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PRÓXIMO PASSO IDEAL
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