modernismo

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PROFª. MS. DANIELE ONODERA

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Page 1: Modernismo

PROFª. MS. DANIELE ONODERA

Page 2: Modernismo

A Negra, Tarsila do Amaral

Page 3: Modernismo

O pensador, August Rodin

Page 4: Modernismo

Abaporu, Tarsila do Amaral

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Page 6: Modernismo

Em 1917 Anita Malfatti expõe telas já com características modernas:

O homem amarelo O japonês

A estudante russa

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Page 10: Modernismo

   A CRÍTICA...

Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêm as coisas e em consequência fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres.     (...)    

Page 11: Modernismo

        A outra espécie é formada dos que vêm anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência; são frutos de fim de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, brilham um instante, as mais das vezes com a luz do escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento..

Page 12: Modernismo

        (...) Embora se deem como novos, como precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal (...): nasceu como a paranoia e a mistificação.     De há muito que a estudam os psiquiatras em seus tratados, documentando-se nos inúmeros desenhos que ornam as paredes internas dos manicômios.      .

Page 13: Modernismo

          A única diferença reside em que nos manicômios essa arte é sincera, produto lógico dos cérebros transtornados pelas mais estranhas psicoses; e fora deles, nas exposições públicas zabumbadas pela imprensa partidária mas não absorvidas pelo público que compra, não há sinceridade nenhuma, nem nenhuma lógica, sendo tudo mistificação pura.

Page 14: Modernismo

        Monteiro Lobato, Paranoia ou

Mistificação? Publicado no Jornal O Estado de São Paulo - a propósito da

exposição de Anita Malfatti. (1917)

Page 15: Modernismo

MODERNISMO :A VANGUARDA BRASILEIRA

  Contexto histórico:        Política do café-com-leite       República Velha (1894-1930)       Início da Era Vargas       Imigração (italiana e japonesa)       Marginalização dos antigos escravos       Primeira Guerra Mundial (1914)       Tenentismo (Coluna Prestes) Difusão do anarquismo e do socialismo

Page 16: Modernismo

SEMANA DE ARTE MODERNA(13 a 18/02/1922)

Marco inicial do Modernismo brasileiro

Page 17: Modernismo

Teatro municipal de São Paulo

Page 18: Modernismo

Centenário da Independência do Brasil Apoio de Graça Aranha Sem repercussão Sem um projeto comum Liberdade de criação e desejo de romper com o tradicional FORMAÇÃO DE PEQUENOS GRUPOS

Page 19: Modernismo

CARACTERÍSTICAS GERAISCARACTERÍSTICAS GERAIS

DA LINGUAGEM MODERNADA LINGUAGEM MODERNA   

Page 20: Modernismo

erro de portuguêserro de português

Quando o português chegouQuando o português chegouDebaixo de uma bruta chuvaDebaixo de uma bruta chuvaVestiu o índioVestiu o índioQue pena! Que pena! Fosse uma manhã de solFosse uma manhã de solO índio tinha despidoO índio tinha despidoO portuguêsO português. . Oswald de AndradeOswald de Andrade   

Page 21: Modernismo

1. Fragmentação e flashes cinematográficos 2. Síntese 3. Busca de uma linguagem brasileira 4. Nacionalismo crítico 5. Ironia, humor, piada, paródia 6. Temas extraídos do cotidiano  7. Urbanismo

Page 22: Modernismo

A gare, Tarsila do Amaral

Page 23: Modernismo

Morro da Favela, Tarsila do AmaralMorro da Favela, Tarsila do Amaral

Page 24: Modernismo

1ª geração do Modernismo 1ª geração do Modernismo brasileiro (1922-1930)brasileiro (1922-1930)

   PROPOSTAS GERAIS DOS ESCRITORES:PROPOSTAS GERAIS DOS ESCRITORES:

      Reconstrução da cultura brasileira sob bases Reconstrução da cultura brasileira sob bases nacionaisnacionais  

  Eliminação do complexo de colonizadosEliminação do complexo de colonizados

      

  

Page 25: Modernismo

1ª geração do Modernismo 1ª geração do Modernismo brasileiro (1922-1930)brasileiro (1922-1930)

   PROPOSTAS GERAIS DOS ESCRITORES:PROPOSTAS GERAIS DOS ESCRITORES:  

Revisão crítica do passado histórico brasileiroRevisão crítica do passado histórico brasileiro    Visão nacionalista, porém crítica da realidade Visão nacionalista, porém crítica da realidade brasileirabrasileira

  

Page 26: Modernismo

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.

Em  cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá. 

  De Primeiros cantos (1847) 

Gonçalves Dias 

Page 27: Modernismo

Canção do exílio

Minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam  gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exército são monistas, cubistas, os filósofos são polacos vendendo a prestações. A gente não pode dormir com os oradores e os pernilongos. Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda. Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores são mais bonitas nossas frutas mais gostosas mas custam cem mil réis a dúzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade!

  De Poemas (1925-1931) Murilo Mendes

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  MOVIMENTO PAU-BRASILX

ESCOLA ANTA E VERDE AMARELISMO

Antropofagia – resposta sarcástica ao primitivismo do grupo Anta 

   ANTROPOFAGIA

Page 29: Modernismo

Antropofagia Tarsila do Amaral