nota20 nov2009

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O JORNAL DA ESC. SEC. DR. MANUEL GOMES DE ALMEIDA 2 Editorial As verdades que ficaram. 3 Psicólogo reúne com o 12º10ª 4 Visto Literário promove leitura Meridianos do Firmamento A Gift of Gold 5 Inspecção costeira 6 Rock in Rio Escola Solar Direitos dos animais 7 Dia Munidal da Alimentação 8 S. Martinho 9 Dia Mundial do Turismo 10 Caminhada Ano 5 Nov 2009 As obras de requalificação da Gomes de Almeida prosseguem. Depois da entrada em funcionamento do A1 na Páscoa passada, foi agora a vez do A2 receber turmas que até ao momento tinham trabalhado em monoblocos e em salas do A3 já bastante degradadas. Os canteiros do jardim entre o A1 e o A2 já receberam árvores. Ginkho bilobas foram, entretanto, plantadas nos pátios interiores do A1 e do A2. Prevê-se a entrega do A4, o novo bloco que albergará salas de aula, salas de artes/desenho, salas de informática e salas de electricidade, até ao final deste primeiro período lectivo. Mais um bloco requalificado Queres divulgar um evento ou um projecto? Descreve-o, tira uma foto e envia para [email protected] Aguarda notícia da publicação. Depois do A1

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Nota20 é o jornal da Escola Secundária Manuel Gomes de Almeida

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Page 1: Nota20 Nov2009

O J O R N A L D A E S C . S E C . D R . M A N U E L G O M E S D E A L M E I D A

2 Editorial

As verdades

que ficaram.

3 Psicólogo

reúne com o

12º10ª

4 Visto Literário

promove

leitura

Meridianos do

Firmamento

A Gift of Gold

5 Inspecção

costeira

6 Rock in Rio

Escola Solar

Direitos dos

animais

7 Dia Munidal da

Alimentação

8 S. Martinho

9 Dia Mundial do

Turismo

10 Caminhada

Ano 5

Nov 2009

As obras de requalificação da Gomes de Almeida prosseguem. Depois da entrada em funcionamento do A1 na Páscoa passada, foi agora a vez do A2 receber turmas que até ao momento tinham trabalhado em monoblocos e em salas do A3 já bastante degradadas. Os canteiros do jardim entre o A1 e o A2 já receberam árvores. Ginkho bilobas foram, entretanto, plantadas nos pátios interiores do A1 e do A2. Prevê-se a entrega do A4, o novo bloco que albergará salas de aula, salas de artes/desenho, salas de informática e salas de electricidade, até ao final deste primeiro período lectivo.

Mais um bloco requalificado

Queres divulgar um

evento ou um projecto?

Descreve-o, tira uma foto

e envia para

[email protected]

Aguarda notícia da

publicação.

Depois do A1

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O Nota20 reacta a sua publicação.

Acompanhando as tendências actuais, mostra-se

agora em formato digital, mas mantendo o objectivo com

que apareceu pela primeira vez: divulgar actividades

realizadas na comunidade educativa.

Fazemos, assim, referência ao encontro do Psicólogo da Escola com uma turma dos Cursos Profissionais, ao Visto Literário, - projecto que promove o gosto pela leitura- , a uma inspecção costeira que detectou muitos gansos-patolas mortos, à representação da Escola no concurso nacional do Rock in Rio Escolar Solar, ao lançamento de uma campanha de defesa dos direitos dos animais, a iniciativas levadas a cabo por ocasião do Dia Mundial do Tursimo, do Dia Mundial da Alimentação e do Dia de S. Martinho, e de uma

caminhada em terras de Santo Tirso, ao longo do Rio Leça. E, como não podia deixar de ser, faz-se o ponto da situação em relação às obras de requalificação da nossa Escola. O A2 entrou, finalmente, em funcionamento, para alívio dos professores e alunos que tiveram aulas em salas degradadas do A3 e em monoblocos desconfortáveis. Uma novidade no Nota20 é a presença de uma antiga aluna da Gomes de Almeida que recorda um bom momento cá passado. E ainda de um poema da autoria de um antigo aluno desta Casa, Fazemos votos para que gostem deste Nota20. Divulguem-no e participem no próximo número.

A verdade é que nenhum de nós tinha, alguma vez, pisado um palco. As festas de catequese, da escola de música, do ballet, ou até as pequenas peças de teatro, não contavam para nada. Nunca tínhamos pisado um palco uns com os outros, essa é que é essa. Na noite em que estreámos o Rei Leão dizíamos a toda a gente que estávamos fartos daquilo, que não éramos nem nunca havíamos de ser actores, que era infantil e que estávamos contrariados. Era mentira. Estávamos felizes.

E é mentira também que não gostámos de cada

segundo daquilo, que não passávamos grande parte do nosso precioso tempo livre a ensaiar as falas, a preparar as roupas e os cenários no intervalo grande. Era mentira quando dizíamos que tínhamos vergonha, quando achávamos que não íamos conseguir. Porque a

nossa amizade transformada em peça, deu-nos um enorme sucesso naquela noite, há alguns anos atrás. Quantos? Não sei ao certo, mas parecem cem. Estão guardados na caixinha das memórias, e a verdade é que vamos lá bisbilhotar e recordar de vez em quando

Hoje, é mentira que não temos saudades. A

maior das verdades é que gostaríamos de voltar, todos nós, tenho a certeza. Não gostamos de ser adultos, não gostamos de não estar juntos todos os dias, não gostamos de já ter acabado os nossos cursos. É mentira que não queremos voltar ao teatro S. Pedro e ver a sala cheia, pessoas amontoadas nas escadas porque já não havia cadeiras, gargalhadas satisfeitas, emoção nos olhares, aplausos de pé. Pintámos cenários, caímos em palco, enganámo-nos vezes sem conta mas é mentira que não chegávamos aos camarins a rir a bom som, porque só nós é que percebíamos. E repetimos o espectáculo. E enchemos outra vez a plateia. E a luz falhou mas não nos importámos…. Estávamos felizes. É verdade.

Ficaram os laços, mais do que fortes.

Inabaláveis. Ontem (há cem anos atrás?) a verdade é que achávamos que éramos grandes e queríamos sair dali, voar para a universidade e crescer. Hoje, ao falar disso (sim, porque é raro existir um nosso reencontro sem falar da NOSSA peça), ao ver as fotografias, ao passar pela que foi a NOSSA escola, ao recordar… mentimos ao dizer que não queremos ser pequeninos e voltar para lá.

NR: Sara Fidalgo é licenciada em Jornalismo e

Ciências da Comunicação e é assessora de comunicação de uma empresa local.

Editorial

As verdades que ficaram

Sara Fidalgo

Nota20 - Novembro 2009

Page 3: Nota20 Nov2009

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Busquem as respostas para as vossas dúvidas

“Quem, senão vocês, terão de buscar as

respostas para as dúvidas que querem resolver, a que

querem dar resposta?”, perguntou o dr. Vitor Lima

durante uma conversa que teve com a turma do curso

de Informática de Gestão do 12º ano em 2 de

Novembro.

O Psicólogo da Gomes de Almeida apelou aos

jovens do 12º10ª para assumirem uma atitude mais

activa na definição dos passos a dar para

concretizarem os objectivos em vista. Tudo porque, na

sequência da actualização de dados levada a cabo pelo

Director de Turma, cerca de 50% da turma se declarava

indecisa acerca da profissão que pretendiam exercer no

futuro. No 12º ano, e em vésperas de iniciar estágio, que

opções tomar? Entrar no mercado de trabalho ou

continuar a formação? E continuar a formação no ensino

dito superior ou escolher um CET (Curso de

Especialização Tecnológica)?

Sobre os CETs, Vitor Lima esclareceu que se tratava de

cursos que conferiam Diploma de Especialização

Tecnológica, de um ano de duração, possível de aceder

por parte de alunos com todos os módulos do 10º e 11º

ano concluídos e 12º ano incompleto. A sua conclusão

possibilita a matrícula em alguns cursos do ensino

superior na Universidade de Aveiro.

O encontro proporcionou aos jovens do 12º10ª uma

oportunidade para exporem as suas dúvidas e

actualizarem os seus conhecimentos acerca das opções

a tomar nesta fase crucial da sua vida.

OL

Nota20 - Novembro 2009

Page 4: Nota20 Nov2009

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Visto Literário

Procurando promover a leitura na nossa Escola, quer no âmbito curricular ou lazer, a Equipa da Biblioteca incluiu no Plano Anual de Actividades uma actividade que denominou de Visto Literário. Os alunos inscrevem-se na actividade, identificando livros que estejam a ler ou a estudar. À leitura efectuada é atribuída uma pontuação: 10 páginas equivalem a 1 ponto. Logo que esteja terminada a leitura, o aluno dirige-se à Biblioteca e é colocado o carimbo (visto… literário!), podendo passar para nova leitura e assim sucessivamente. Quando os alunos atingirem 100 pontos ou 1000 páginas lidas, têm direito a um prémio equivalente a um livro. O Visto Literário pretende ser uma porta aberta para viagens com os destinos que a imaginação e a emoção quiserem. Neste momento, 17 alunos participam na actividade. A Equipa da Biblioteca espera que este número cresça rapidamente. É preciso criar-se uma bola de neve que conduza à profusão da leitura e ao alargamento do gosto pela mesma. Participa!

Agostinho Pinho

O professor Octávio Lima fez no passado Sábado, 31 de Outubro, uma comunicação num Seminário em Coimbra, organizado pela Associação Portuguesa de Professores de Inglês. Intitulada "A Gift of Gold - a true tale of American Life", a comunicação incluiu, entre outras coisas, sugestões de actividades para acompanhamento da leitura daquele conto. Todas as actividades apresentadas tinham já sido introduzidas e trabalhadas em três turmas dos Cursos Profissionais da Gomes de Almeida.

A Gift of Gold

Nota20 - Novembro 2009

Meridianos do firmamento

Que luz cristalina nasce das profundezas do rio? Que vaporosas sombras risca o barco ao espraiar-se pelas margens do quotidiano? Que ramos tece a vida ao enternecer o corpo já gasto pela usura dos dias? Nunca duvides de ti e do firmamento que desenhas com gestos de Boticelli Existir é já resistir

Vitor Calé Solteiro NR— O Vitor foi aluno da Gomes de Almeida entre 1985 e 1988.

Nas horas vagas, cria poesia no blogue A Arquitectura das Pa-lavras.

Fonte: Flickr

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A intrigante mortandade dos gansos-patolas

As inspecções costeiras organizadas pelo Projecto ―Ecossistema: Escola!‖ começaram no dia 25 de Outubro, um domingo enevoado e cinzento, com um leve prenúncio de chuva no vento de sudoeste. O ponto de encontro dos participantes foi, como é ecologicamente habitual, na estação da CP de Espinho, logo ao início da manhã. Após uma curta viagem de comboio até ao apeadeiro de Paramos, iniciou-se o percurso a pé, marginado o canal que passa pelo centro hípico e pelo Aeródromo da Costa Verde, seguindo a estrada de terra que bordeja o limite norte da Lagoa de Paramos/Barrinha de Esmoriz. Durante a caminhada, os participantes registaram os avistamentos de aves selvagens, especialmente águias-sapeiras (Circus aeruginosus) – há dois casais nidificantes na Barrinha – patos-reais (Anas platyrhynchos), garças cinzentas (Ardea cinerea), andorinhas-do-mar comuns (Sterna hirundo), borrelhos-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), pilritos-das-praias (Calidris alba), guinchos-comuns (Larus ridibundus) e as sempre conspícuas e incontáveis gaivotas argênteas (Larus michahellis) ou de-asa-escura (Larus fuscus). Ao longo do percurso pela praia, para norte, desde o dique artificial de retenção das águas da Barrinha (dique que está agora aberto, uma vez que já terminou a época balnear…), foram encontrados sete cadáveres de gansos-patolas (Morus bassanus), dois adultos e cinco juvenis. Esta mortandade foi

considerada significativa por dois motivos: não é comum observar gansos-patolas junto à nossa linha de costa e nos últimos anos não houve registo de cadáveres de gansos-patolas nas praias do conselho de Espinho – muito menos em número tão relevante. Informações recolhidas posteriormente à inspecção costeira, revelaram a ocorrência de um número também anormal de cadáveres de gansos-patolas nas praias a sul de Esmoriz. Foi apontada como causa desta mortandade, a passagem dos bandos de gansos-patolas em migração junto à nossa costa, durante dois ou três dias de temporal em mar alto: adultos menos saudáveis (ou mais velhos) e alguns juvenis (menos experientes, em primeira migração sazonal) terão sucumbido ao esforço.

Não se encontraram mamíferos nem répteis marinhos que tivessem dado à costa, nem houve identificação de animais feridos.

Fez-se o registo fotográfico do estado das ribeiras atravessadas (nomeadamente a ribeira de Silvalde) e verificou-se a manutenção da necessidade de uma intervenção ambiental séria nas linhas de água que desaguam na nossa frente litoral.

Após duas horas e meia de caminhada, a inspecção terminou na Avenida 2, junto à pérgola em frente à rua 27.

Manuel Maria Leite Alberto Caeiro

Nota20 - Novembro 2009

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Rock in Rio Escola Solar

Alunos representam

Escola Gomes de

Almeida em Concurso

Nacional

Mais um ano, mais uma edição. O concurso nacional Rock in Rio Escola Solar está de volta com mais um desafio destinado a alunos do Ensino Básico e Secundário. Conhecido como um concurso que fomenta nos participantes o desenvolvimento de projectos de cariz social e ambiental que visem a resolução de problemas das comunidades carenciadas em que estão inseridos, surge, este ano, no âmbito da Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável e no Ano Europeu da Criatividade e da Inovação, e quer contribuir, ainda, para os objectivos do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social (a ter lugar em 2010). A marcar presença entre as equipas inscritas encontra-se um grupo de quatro estudantes: Catarina Pinho, Joana Almeida, Nisa Silva e Pedro Pinto; coordenados pela professora Ana Paula Pedro, da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida (ESMGA). Estes garantiram a sua participação ao vencerem a fase pré-eliminatória que decorreu no passado dia 15 de Outubro nesta escola. Sem adiantar grandes detalhes, esta equipa promete interagir com a comunidade escolar e local e todos envolver num projecto que afiança atender aos objectivos propostos de uma forma divertida e criativa. ―Propomo-nos trabalhar com Instituições Part iculares de Solidar iedade Social, nomeadamente com a Santa Casa de Misericórdia de Espinho e, de forma inovadora, contribuir para o cumprimento dos seus objectivos sociais, bem como cumprir o desafio que nos foi colocado. Desta forma, todos sairão vencedores, bastando-nos, se assim vier a acontecer, o reconhecimento social e uns poucos bilhetes Rock in Rio. Sim, uns poucos porque queremos usar a maior parte do nosso prémio para recompensar o contributo dado pela comunidade ao nosso projecto. E, no caso de sermos vencedores, assegurar a instalação de um sistema fotovoltaico (de até 3,68 kWp ) na ESMGA, ou até mesmo conquistar para a Santa Casa da Misericórdia 15000 euros (valor aproximado) ‖ contam os estudantes. Com a promessa de trazerem novidades, a equipa deixa o suspense no ar, mas já se comprometeu desenvolver um projecto à altura do concurso nacional e que represente condignamente a ESMGA.

Ana Pedro

Nós, Carlos Branco nº5, Rui Araújo nº 20, Marcos Mitchell nº12, da turma 12ª3, iremos elaborar ao longo deste ano lectivo, no âmbito da disciplina de área de projecto tutorada pelo professor Alberto Caeiro, uma campanha de sensibilização contra a ―violação dos direitos dos animais‖ , sobre o nome AVDA (anti-violações dos direitos dos animais).

Nós defendemos que os animais têm direitos - ou pelo menos deveriam tê-los - o que infelizmente não se verifica na sociedade Portuguesa. Um animal, segundo a legislação portuguesa, é uma "coisa móvel", sem quaisquer direitos, da qual o ser humano pode dispor a seu bel-prazer, descartar, penhorar, etc.

O nosso objectivo é no fundo que os animais deixem de ser considerados coisas, passando a constituir um "terceiro género", ou seja, não são pessoas, mas também não são coisas, têm um estatuto intermédio ao qual são atribuídos determinados direitos, dos quais os mais importantes são o direito à vida e o direito ao bem-estar. Defendemos que os animais devem ter o direito a viver livres (1) de fome e sede, 2) de desconforto, (3) de dor, ferimentos e doença, (4) de medo e perturbações e (5) para e x i b i r e m o s e u c o m p o r t a m e n t o n a t u r a l Sempre que não se verifique alguma destas condições, está a haver uma violação daqueles que deveriam ser os direitos do animal.

Quando se fala em violações dos direitos dos animais pensa-se quase automaticamente em animais domésticos abandonados ou maltratados e, em Portugal, em touradas. Embora essas sejam de facto duas formas de violação dos direitos dos animais, há muitas outras que ocorrem a cada dia à nossa volta e nas quais não paramos para pensar com tanta frequência. Uma delas é, naturalmente, a pecuária intensiva, que mantém e transporta os animais em condições absolutamente inaceitáveis.

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Direitos dos animais

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Se com casca ela sabe bem, para quê tirar o

melhor que ela tem? Este foi o mote para o dia

Mundial da Alimentação na Escola.

O assinalar do Dia Mundial da Alimentação, 16

de Outubro, decorreu na nossa Escola, embora de

forma discreta, com a distribuição de fruta a toda a

comunidade, entre outras actividades (oferta de uma

ementa agradável e simultaneamente saudável, oferta

de novos produtos à base de soja no bar e elaboração

e divulgação de cartazes pela Escola).

Nota20 - Novembro 2009

Dia Mundial da Alimentação

Com o ritmo de vida actual, a alimentação

diária é tantas vezes menosprezada, pelo que

quisemos mais uma vez consciencializar toda a

comunidade escolar de que certos alimentos podem

prevenir as doenças ou ajudar a curá-las, enquanto

um excesso de outro género de alimentos pode

contribuir para problemas como doenças de coração,

obesidade, cáries dentárias...

Para garantir uma boa alimentação temos de

ser capazes de distinguir os alimentos saudáveis dos

que não o são e que podem ser prejudiciais. Um

gesto simples, como comer uma peça de fruta a meio

da manhã ou da tarde, como uma maçã, que sendo

económica e de fácil preparação, basta lavá-la, sacia

as necessidades energéticas do organismo por umas

horas, o que pode contribuir para a melhoria do

rendimento escolar dos alunos. Todos sabemos que a

fome diminui a acuidade e compromete o trabalho.

Queremos promover pequenas mudanças que

poderão melhorar a qualidade de vida de cada um,

como por exemplo, a ingestão diária de uma peça de

fruta no intervalo das refeições.

Ainda assim, prefira a fruta da época!

Projecto Promoção e Educação para a Saúde

Isabel Nobre

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S. Martinho com castanhas e mais coisas

Alunos dos Cursos EFA Básico, EFA Secundário (Iniciação e Continuação) e 12º ano de Electricidade/Electrotecnia organizaram um serão de convívio na 4ª feira, 11 de Novembro, Dia de S. Martinho. Houve muita castanha assada, vinho, jeropiga, bola de carne, bolinhos de bacalhau, rissóis, broa, azeitonas, enchidos, frango, rabanadas, aletria, pudins, bolos variados e outros acepipes de superior paladar, confeccionados pelos próprios alunos. Os convivas tiveram ainda oportunidade de ensaiar um

pezinho de dança ao som de música popular. Professores e Auxiliares de Acção Educativa também contribuiram para tornar este serão especialmente animado. Este Dia de S. Martinho foi ainda assinalado por uma distribuição de castanhas assadas na sala do corpo docente durante o intervalo da manhã.

OL

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Dia Mundial do Turismo

Celebrando a diversidade

No âmbito da disciplina de OTET (Operações Técnicas em Empresas Turísticas) integrada no curso profissional Técnico de Turismo, a turma 12º12ª realizou, na manhã do passado dia 25 de Setembro, uma visita à zona Ribeirinha do Porto. O seu propósito foi comemorar o Dia Mundial de Turismo (27 de Setembro) cujo tema deste ano se intitulava ―Celebrar as Diversidades‖. Tendo em conta os nossos dias devemos compreender a importância de haver diversidade no turismo, integrando a participação de toda a população e agentes económicos, respeitando a autenticidade de cada povo nas suas tradições e culturas, de forma a desenvolver e dinamizar este sector, marcando assim a diferença entre cada um dos países do mundo. A visita foi realizada em duas partes, a primeira à Casa do Infante e a segunda um passeio de Barco Rabelo, o ―Cruzeiro das 6 Pontes‖. A Casa do Infante rege-se pela conservação do histórico e da cultura mas nunca se esquecendo do belo e do valioso conjugando sempre as novas tecnologias ao longo dos percursos da visita. É tradicionalmente tida como o local de nascimento do Infante D. Henrique, patrono dos descobrimentos portugueses. Trata-se de um conjunto edificado que ocupa uma extensa área da zona ribeirinha do Porto e que foi sofrendo sucessivas alterações ao longos dos tempos. É um dos edifícios mais antigos da cidade do Porto. A guia mostrou-nos a alfândega medieval, onde funcionava a Casa da Moeda, cujas origens remontam também ao século XIV. O edifício da velha Alfândega está intimamente ligado à figura do Infante D. Henrique que, segundo a tradição, teria nascido neste local, em 1394. Os serviços alfandegários continuaram a funcionar aqui até ao século XIX, sendo então

transferidos para a Alfândega Nova, em Miragaia. Depois disso, a Casa do Infante foi utilizada por particulares, como armazém de mercadorias. Explicou-nos que foram feitas profundas escavações arqueológicas, resultando numa visão mais rica dos edifícios e dos homens que os utilizaram. Para além dos objectos do quotidiano, as cerâmicas, os vidros, os selos da alfandegagem, entre outros objectos, constituem importantes indicadores dos fluxos comerciais que a cidade do Porto foi mantendo ao longo dos séculos. Foram encontrados importantes testemunhos da ocupação romana, destacando-se os primeiros mosaicos do Baixo-império encontrados no Porto. O percurso das seis pontes no Rio Douro foi um momento deslumbrante e óptimo para a troca de ideias e de cultura visto estarem presentes no cruzeiro um grupo de turistas estrangeiros. Partimos da Ribeira do Porto e passámos pelas pontes Luís I, a mais antiga da cidade, data de 1886; Maria Pia, construída pela empresa de Gustave Eiffel entre Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877; São João, construída em 1991, para substituir a Ponte Maria Pia; Arrábida, que à data da construção tinha o maior arco do mundo em betão armado; Freixo, a ponte mais a montante do rio, na cidade do Porto e Infante, baptizada em honra do Portuense Infante D. Henrique, é a ponte mais recente. Foi uma visita apreciada pelos alunos que deixam como sugestão a todos os leitores a participação numa visita de carácter semelhante.

Professora: Carla Figueiredo Alunos: Alexandre Oliveira, Anastasia Alexandrovna, António José Silva, Armando Macedo, César Silva, Cristiana Costa, Cristiana Gomes, Janete

Oliveira, João Tavares, Liliana Oliveira, Liliana Fardilha, Daniela Alves, Mariana Ramos, Mário Arede, Miriam Marques, Mónica Pereira, Oksana

Grybinnyk e Tiago Oliveira

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O Leça por um fio

Cerca de trinta professores aproveitaram o Sábado de 18 de Outubro para dar um passeio pelas margens do Rio Leça. Os caminhantes começaram em Valinhas, passaram por Pereiras e subiram ao Monte Padrão, onde se detiveram a apreciar a sua capela e, no alto, um castro muito bem conservado e objecto de escavações num determinado sector. Desceram, depois, por suave colina, saboreando a paisagem que se espraiava à frente. O breve repasto aconteceu em Valinhas, zona muito frondosa, cheia de carvalhos alvarinho. Após esta paragem, os pedestrianistas rumaram para Refojos de Riba de Ave em busca de um café revigorante. Iniciaram, em seguida, a subida de parte do curso do rio Leça, pela sua margem direita, pondo à prova os seus dotes físicos porque o trilho era exigente tecnicamente. As Quedas de Fervença foram ponto de paragem obrigatório para recobrar energias, tomar água, conversar, tirar fotografias, actualizar informações. O Rio

Leça corria por um fio... Os professores atravessram, depois, para a margem esquerda e prosseguiram a subida, com muita sombra de carvalhos, pinheiros e eucaliptos. A caminhada terminou em Pereiras, tendo o grupo feito ainda questão de dar um salto ao Santuário de N. Sra. da Assunção e do alto apreciar todo o vale que se estende até Famalicão. No regresso, os jesuitas obrigaram o grupo a mais uma paragem para abastecimento numa das confeitarias de Santo Tirso. Foi um dia muito bem passado, com muito bom tempo e muito boa disposição. Acabou por ser uma excelente oportunidade de convívio entre colegas não só em serviço na Gomes de Almeida mas também entre colegas que, tendo nela leccionado, há muito não se viam por estarem a trabalhar noutros estabelecimentos de ensino. O professor André já avisou que lá para a Primavera há outra caminhada...

OL

O Jornal da ES Dr. Manuel Gomes de Almeida

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