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PUB Pub. Presidente da AFS critica «força de bolqueio» na AG da Federação Mensal > Junho 2010 Edição n.º 3 Director> Sousa Marques Notícias AFS CMS Joaquim Torres Entrevista com Major João Nortadas, presidente do Conselho de Arbitragem da AFS Conquistadores de primeira [email protected] AFS N tícias 2010 Selecção sub-14 acelera para o torneio de Olhão >> PÁG. 7 Os Independentes e Recreativo Piedense em balanço da III Divisão >> PÁG. 7 Setúbal recebe derradeiro Encontro pré-escolas da temporada >> PÁG. 7 Novo presidente do Núcleo de árbitros do Barreiro quer melhorar condições dos filiados Conquistadores de primeira «Ninguém pode ter nada a apontar nas nomeações nem nas promoções» >> PÁG. 6 >> PÁGS. 3 a 5 Futsal Futebol >> PÁG. 2 Pub. >> PÁG. 2

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Jornal Junho 2010

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Pub.

Presidente da AFS critica «força de bolqueio» na AG da Federação

Mensal > Junho 2010Edição n.º 3

Director> Sousa Marques

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Entrevista com Major João Nortadas, presidente do Conselho de Arbitragem da AFS

Conquistadores de primeira

[email protected]

AFSN tícias2010

Selecção sub-14 acelera para o torneio de Olhão>> PÁG. 7

Os Independentes e Recreativo Piedense em balanço da III Divisão >> PÁG. 7

Setúbal recebe derradeiro Encontro pré-escolas da temporada>> PÁG. 7

Novo presidente do Núcleo de árbitros do Barreiro quer melhorar condições dos f iliados

Conquistadores de primeira

«Ninguém pode ter nada a apontar nas nomeações nem nas promoções»

>> PÁG. 6

>> PÁGS. 3 a 5

Futsal

Futebol

>> PÁG. 2

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[2] vipNotícias AFS > Junho 2010 bancada

85.º

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72.º

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IOPAIO PIRES FUTEBOL CLUBE

No Seixal, o Paio Pires é referência da história do futebol e um emblema que engrandece a região. A 15 anos do centenário, o clube, nascido a 6 de Junho de 1925, apresentou esta época sete equipas de futebol, em todos os escalões, e uma de futsal sénior feminino. Ao todo foram ins-critos 180 atletas, o que diz bem da envolvência do clube, que actua no renovado Vale D’Abelha, e cuja sede está na Av. José António Rodrigues.

UNIÃO FUTEBOL COMÉRCIO E INDÚSTRIA

Fundador da AFS, o emblemático Comércio e Indústria setubalense foi fundado em 24 de Junho de 1938. Ao longo do seu historial o clube re-gistou muitas alegrias e é com base nesse passado de referência que tem renovado a sua ambição. A equipa sénior de futebol, a que se juntam in-fantis, escolas e as pré-escolas, foram a sua representação na época, num total de 75 atletas inscritos, que evoluíram no Campo da Bela Vista.

Pub.

Sousa Marques

Presidente da Direcç ão

da Assoc iaç ão

de Futebo l de Setúba l

O momento é importante para dar a conhecer a todos que “os

maus da fita” não são as associações distritais e regionais, que não

são forças resistentes à mudança, mas que de uma forma positiva

fizeram o trabalho de casa e levaram à Assembleia Geral da Feder-

ação Portuguesa de Futebol uma proposta de estatutos por forma

a darem cumprimento a um ignóbil Regime Jurídico das Federações

Desportivas. Contudo, devido aos votos contra da Liga Portuguesa

de Futebol Profissional, do Sindicato do Jogadores Profissionais de

Futebol e da Associação Nacional dos Treinadores de Futebol, ainda

que minoritários, esses sim fizeram o papel de força de bloqueio, ao

não permitirem a aprovação desta nova proposta de estatutos por

maioria qualificada, como estabelecem os actuais estatutos.

Face a esta situação, cabe ao poder político procurar encontrar

uma solução para um problema que criou, uma vez que de uma

forma arbitrária e prepotente elaborou um diploma regulamentar

em que o Estado, sem ouvir todos os directamente interessados

(ainda que deva ter ouvido alguns iluminados), intervém na organi-

zação desportiva de uma forma desmesurada, e nunca vista.

No entretanto, já foi retirada, de forma cirúrgica o estatuto de utilidade

pública desportiva, mas sem ter havido coragem de assumir esta

sanção de uma forma abrangente, e limitando-se os efeitos da

medida à formação. Uma vez mais, uma medida reveladora do que

se pretende em termos de politica desportiva.

Bom, mas politica desportiva à parte, a época associativa está

a caminhar a passos largos para o fim, e ainda que não estejam

apurados todos os vencedores das competições distritais, importa

desde já dar os parabéns a todos os clubes que lograram atingir

os seus objectivos e felicitar todos aqueles que venceram as

competições que disputaram.

Por último, uma palavra para a Selecção Nacional que vai disputar a

mais importante competição internacional a nível de selecções nas

longínquas paragens da África do Sul. O que se espera é que os nos-

sos representantes dignifiquem o futebol português e demonstrem

o porquê da posição que ocupam no ranking da FIFA. Vencer a

competição pode ser um sonho de difícil concretização, mas passar

a fase de grupos é algo que é possível, e depois é ir disputando elimi-

natória a eliminatória até onde for possível, porque qualidade existe.

Saudações Desportivas

ONúcleo de Con-f r a t e r n i z a ç ã o dos Árbitros de Futebol do Bar-

reiro (NCAFB) elegeu, no passado dia 30 de Abril, Carlos Alves como presi-dente da Direcção dos no-vos órgãos sociais no biénio 2010/2012. «Aceitei a mis-são de bom grado e com-prometo-me a trabalhar em prol da arbitragem», garan-te o sucessor do árbitro Luís Reforço.Instado pelo Notícias AFS a revelar as prioridades do Nú-cleo para os próximos dois anos, o dirigente, que to-mou posse no dia 7 de Maio, é peremptório: «Dar conti-nuidade à boa prestação do anterior mandato, angariar novos árbitros e melhorar as condições de trabalho dos nossos fi liados».

Carlos Alves, técnico de gestão da EDP, de 50 anos de idade, que foi presiden-te do Conselho de Arbitra-gem da Associação de Fu-tebol de Setúbal de 2006 a 2008 e vice-presidente do mesmo órgão entre 2004 e 2006, assume funções na direcção do Núcleo barrei-rense pela primeira vez. «Há em todos os Núcleos sem-pre difi culdades em formar novas direcções. Os árbitros mais antigos têm assumido funções e é chegada a mi-nha vez», esclareceu o diri-gente que tirou o curso em 1989 e que foi árbitro assis-tente no escalão principal de Juvenal Silvestre e Antó-nio Jorge.Refi ra-se que o NCAFB, fun-dado a 1 de Setembro de 1965, conta actualmente com cerca de 120 sócios.

Carlos Alves assume Direcção do Núcleo de Árbitros do Barreiro

Os 15

elementos da

nova Direcção

>> O presidente Carlos Al-ves tem como vice-presi-dentes da direcção Rui Ma-cau (futsal) e Bruno paixão (futebol). Fábio Varanda (secretário), João Jacob (tesoureiro), Nuno Afonso e Fábio Tava-res (vogais) e Mauro San-tos (1.º suplente) e António Alves (2.º suplente) com-pletam o elenco directivo.A Assembleia Geral é presidida por Inácio de Almeida, que tem Luís Santos e João Esteves como 1.º e 2.º secretá-rios, respectivamente. O Conselho Fiscal, lidera-do por Mário Mira (presi-dente), conta com José Ro-drigues como secretário e Alexandre Quintelas como

relator.

Dar continui-dade à boa

prestação do anterior man-dato, angariar novos árbitros e melhorar as condições de trabalho dos

nossos fi liados

CMS

Foram 352 jogos ofi ciais em 18 anos de dedicada ca-rreira. No passado dia 15 de Maio, o Estádio da Vila Amá-lia, em Sesimbra, foi o palco do jogo de despedida da actividade dentro das qua-tro linhas do destacado ár-bitro internacional Lucilío Baptista.Aos 45 anos, o juiz alma-dense, do Núcleo de Árbi-tros de Almada/Seixal, ar-bitrou o encontro particu-lar entre o Sesimbra e o Vi-tória de Setúbal e, no pon-to fi nal, não deixou de ser agraciado pelo pelos res-ponsáveis do emblema se-simbrense por toda a con-tribuição que deu à arbitra-gem e ao futebol. Parabéns Lucílio Baptista!

Parabéns Lucílio Baptista Torneio em Grândola

O Parque Desportivo Municipal de Grândola acolhe até 25 de Ju-nho a Vitalis Cup – 1.º Liga de Fu-tebol de 7. A competição de futebol orga-nizada pela Escola de Futebol Grândolafoot, que arrancou na terça-feira, é destinada a atletas seniores, e conta com a partici-pação de uma dezena de clubes.

Final de infantis B

na Quinta do Conde

A fi nal da categoria de infantis B da Associação de Futebol de Se-túbal, que opõe o Ginásio Clube de Corroios (vencedor da série A) ao Vitória de Setúbal (vencedor da série B), terá lugar a 5 de Ju-nho (e não dia 3 como previsto no início da época), pelas 10h30, no Campo António Xavier de Lima, na Quinta do Conde.

Breves

Editorial

Ainda os estatu tos da FPF, o RJFD e o fu tebo l dist r i ta l

Page 3: Notícias AFS/3

[3]Notícias AFS > Junho 2010

40.º

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IO GRUPO DESPORTIVO LAGAMEÇAS

O Campo Adelino Cais Esteves acolheu esta temporada o fu-tebol júnior e sénior de um dos mais emblemáticos clubes do concelho palmelense e do futebol distrital. As duas equipas, que representaram a colectividade fundada em 1 de Junho de 1974, movimentaram meia centena de atletas. O Desportivo Lagameças tem a sua sede instalada na Rua do Campo da Bola.

Pub.

CMS

Desportivo de Sesimbra coroado rei da primeira

Quatro épocas depois, a equi-pa do Grupo Desportivo de Se-simbra está de regresso ao fu-tebol nacional.

No dia 25 de Abril, o triunfo caseiro, por 2-1, na recepção ao Olímpico do Montijo, garan-tiu, desde logo, na 29.ª e penúltima jornada do Campeonato da I Divisão Distrital 2009/10, o triunfo mais apetecido do futebol sénior da As-sociação de Futebol de Setúbal.Depois do vice-título conseguido na última temporada, os sesimbrenses chegaram ao topo e celebraram com grande entusiasmo a grande conquista regional, cumprindo o ob-

jectivo principal do mais emblemático clube do concelho, que no próximo dia 10 de Agos-to assinala, com renovada emoção, o seu 63.º aniversário.Ao Notícias AFS o presidente do GD Sesimbra, Se-bastião Patrício, há 16 anos à frente da Direcção, analisa uma época «extraordinariamente positiva».Dirigente experiente e sempre motivado para trabalhar em prol do Desportivo, Sebastião Pa-trício não hesita em afi rmar que a sua equi-pa foi «sem margem para dúvidas a melhor». E os argumentos não refreiam: «Foi um trajec-to irrepreensível ao longo do campeonato. Por isso, no fi nal, não direi contra tudo e contra to-

dos, fomos campeões com mérito e justiça, porque fomos os melhores».O presidente acrescenta ainda que o Sesimbra foi «a equipa mais consistente ao longo da prova, a que melhor futebol apresentou e melhor enca-rou um campeonato distrital muito disputado». Assim, na opinião do responsável, «todo o gru-po de trabalho, por aquilo que fez, saiu por cima e satisfeito, contrariando alguns desejos».Instado a avaliar a importância da promoção esta época, o líder do clube rejeita relevar o momento do triunfo, mas não deixa de assu-mir particular oportunidade. «Não há anos de-terminantes para registar conquistas. Mas, este

título é muito especial, depois de nas ultimas épocas de não termos conseguido esse objec-tivo, acentuado pela forma como o perdemos em 2008/09, e que nunca esqueceremos, este ano era muito importante subirmos».Num passar em revista pelo trabalho desenvol-vido numa «estratégia assente num trabalho de grande relacionamento», Patrício não es-quece a satisfação das gentes da terra. «Este tí-tulo é igualmente uma forma do clube premiar um concelho e uma Câmara disponível para o desporto. Ver o seu clube mais representativo, a poucos meses de fazer 63 anos, creio que é motivo de grande entusiasmo».

futebol I divisãoreportagem

SPORTING CLUBE BANHEIRENSE

No reino dos ‘leões’ banheirenses quem impera é o futsal. O clube, funda-do em 1 de Junho de 1970, privilegia o desenvolvimento das camadas de formação de uma modalidade muito acarinhada pelo emblema moiten-se. Nesse sentido, filiou em 2009/10 quatro escalões, que movimentaram 60 atletas. O Pav. José Afonso é o recinto onde recebem os adversários, e a sua sede está na Rua da Juventude, na Baixa da Banheira. 36

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Concluída a competição, os sesimbrenses assinalaram o feito com a tradicional cerimónia de entrega das faixas de campeões, no dia 15 de Maio. Um particular com o Vitória de Setúbal marcou o dia da festa no Vila Amália

Page 4: Notícias AFS/3

[4]Notícias AFS > Junho 2010

O plantel ‘cerize’ teve na liderança do trei-nador Tiago Fatia, que celebrou a primei-ra grande conquista da carreira de técnico, logo no primeiro ano à frente dos sesim-brenses, um dos principais pilares do êxito. Sebastião Patrício mostra-se satisfeito com a aposta pessoal num técnico de «grande postura como treinador e homem». Um responsável, que segundo o presidente «mostrou grande profi ssionalismo na for-ma como encarou o nosso futebol e como cimentou essa fi losofi a nos jogadores». Além de Tiago Fatia, a equipa técnica con-tou com os adjuntos Carlos Faneca, «ele-mento muito importante» e Sérgio Ganhão, «fundamental na observação e conselhei-ro». Um trio que o presidente considera de-terminante para o sucesso.Fruto da satisfação reconhecida, a equipa técnica vai continuar em Sesimbra, «refl exo do excelente trabalho produzido».Perante esta conjugação de elogios, Sebas-tião Patrício atribuiu o sucesso da época, «ao grupo de trabalho». «Com a Direcção, todos os elementos que diariamente estão próximos da equipa têm merecida parte deste triunfo colectivo».

Todavia, há um sublinhado especial: os cerca de 2000 sócios. «Porque nos acom-panharam ao longo da época, em casa e fora. O jogo com o Montijo foi o ponto alto. Pela forma como disseram presente, como apoiaram e como deram uma lição de civismo e desportivismo, num desafi o que gerou muitas emoções». A equipa campeã assentou num plan-tel com 26 jogadores, dos quais 18 se-simbrenses de origem. Uma maioria que percebeu a importância do trabalho de-senvolvido desde o começo. «Segredo ou

não da conquista, destaco a disponibili-dade de todos que envergaram a camiso-la do clube», aponta o presidente. Sebastião Patrício desejava que na próxima época o número de atletas locais aumen-tasse. «Ter 90 por cento de jogadores da ter-ra era importante, porque refl ectia o que fa-zemos na formação, que envolve 200 atletas, mas não há condições humanas para atingir essa realidade».Contudo, o dirigente não vai desviar-se da aposta no reforço dos seniores com a ‘prata da casa’. «Tentamos sempre promover os nos-so jovens. E, mais do que nunca, atendendo á situação actual, todos temos de perceber, que esse é o caminho. Refira-se que o clube esta sedeado numa freguesia que vive da pesca, e em face dos problemas que decorrem do sec-tor, também aumentam as nossas dificulda-des. Temos que tentar contrariar isso, para que o futebol sénior possa competir numa verten-te positiva, aliando os resultados à competição em que está inserida». Já com o pensamento na III divisão, cujos moldes competitivos não satisfazem plena-mente o líder do clube, culpa também das questões logísticas que aumentam as despe-sas, Patrício encara o regresso como quem de lá nunca ter saído. «Não estamos desabitua-dos. Sabemos que vai ser uma competição diferente e encontrar maiores difi culdades no arranque, mas vamos fazer um bom cam-

CLUBE RECREATIVO “O GRANDOLENSE”

Fundado a 14 de Junho de 1989, “O Grandolense” assume um papel de grande relevância no futebol do concelho. Tradicionalmente, cabe aos seniores um registo competitivo mais notório. No entanto, o clube, que dinamiza a prática desportiva no Municipal de Grândola, apresentou esta época os escalões de juniores e juvenis, num total de 70 jogadores inscri-tos. A sede localiza-se na Rua Dr. Jacinto Nunes n.º 6/8.

GRUPO DESPORTIVO DE ALFARIM

A evolução competitiva e as recorrentes melhorias das infra-estuturas têm marcado os últimos anos do Alfarim. Sedeado no Largo das Forças Armadas, o clube do concelho de Sesimbra festeja o seu aniversário a 5 de Junho, desde 1976, data da fundação. Esta época, no seu Complexo Desportivo, o emblema dinamizou a prática do futebol em oito equipas de todos os escalões etários filiados na AFS, num total de 160 atletas.34

.º A

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21.º

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Técnicos e jogadores com rasgados elogios

Sebastião Patrício efusivo na festa do título

O treinador Tiago Fatia festejou em Sesimbra o seu grande título

Depois do triunfo os jogadores celebraram com os adeptos

O Estádio da Vila Amália prepara-se para uma renovação de fundo

O QuintalRestaurante / Sala de EventosPastelariaAv. Portela, 56 – 2900 SetúbalTel.: 265 228 840 / Fax: 265 237 526(Encerra à Quarta-Feira)

O Novo 10Restaurante / Cervejaria / MarisqueiraAv. Luísa Todi, 420 – 2900 SetúbalTel.: 265 525 212(Encerra à Quarta-Feira)

Quinta do CantadorSala de EventosVale dos Cantadores2950 PalmelaTel.: 265 702 330

www.restauranteoquintal.com

Foto

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ias

AFS

Page 5: Notícias AFS/3

[5]Notícias AFS > Junho 2010

GRUPO “OS INDEFECTÍVEIS”

Fundado no ano 2000, o dia 3 de Junho assinala os primeiros dez anos de actividade do emblema moitense. Com raízes no futsal, o emblema sedeado em Alhos Vedros, na Rua Cândido dos Reis, n.º 68, tem sabido procurar no desenvolvimento da modalidade, através das equipas de infantis e escolas, renovadas ambições competitivas sustentadas pela equipa sénior. O Pavilhão José Afonso é o reduto d” Os Indefectíveis”.

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DA COTOVIA

O futsal assume-se como a modalidade de eleição do clube originário do concelho de Sesimbra. Com todos os patamares competitivos inscritos, que envolveram em 2009/10 quase 60 praticantes filiados, a Associação da Cotovia festeja no dia 10 de Junho, duas décadas de história. Os adep-tos da colectividade, sedeada na Rua da Cotovia, n.º 26, têm no Pavilhão Municipal de Sampaio, o seu recinto de competição.20

.º A

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10.º

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Foi com bastante satisfação que assistimos à cerimónia de atribuição das faixas de campeões distritais à equipa de futebol sénior deste gran-dioso Clube que é o Grupo Desportivo de Sesimbra, que tem sido ao longo da história do futebol sesimbrense o seu maior embaixador, seja ao ní-vel dos títulos conquistados, do número de associados e dos atletas em escalão de for-mação nas várias modalida-des, quer mesmo ao nível de simpatizantes.Não posso deixar de me sen-tir bastante orgulhosa por este Clube tão representativo do Concelho pertencer à nos-

sa querida Freguesia de San-tiago e, neste contexto, ter as-sistido de perto à emoção de tantos homens que durante uma época inteira se dedica-ram de corpo e alma à con-quista deste título, compro-vando perante todos nós que é possível perseguir o sonho...São destes momentos que vive o Homem.E no próximo dia 10 de Agos-to, data que assinala o aniver-sário do nosso Desportivo, celebram-se 63 anos de mo-mentos feitos por homens que sempre dignifi caram o nome deste Clube, desta ter-ra de pescadores, de homens de luta e conquistas além mar, que daqui partiram para ma-res nunca antes navegados.E é com este espírito de aventura que lhes agradece-mos e que os encorajamos para renovadas conquistas.

Ana CruzPresidente da Junta de Freguesia de Sant iago

Grande orgulho pelo embaixador do fu tebo l sesimbrense

A conquista do Sesimbra não deixou indi-ferente a autarquia local. Ao Noticias AFS o vereador do Desporto da Câmara Munici-pal, José Polido, confi a que, fruto dos inves-timentos registados nos últimos anos, a re-presentatividade sesimbrense no futebol nacional, poderá alargar-se.O autarca, distinguido pelo clube como um dos campeões, num reconhecimento pelo apoio da Câmara ao Desportivo, sentiu a su-bida de «com grande alegria», reconhecen-do o desfecho sustentado «num trabalho ár-duo de muitos anos e de muitas pessoas». De acordo com José Polido, este título «vai ci-mentar ainda mais a prática desportiva», com especial destaque junto dos jovens. «Além de ambicionarem atingir patamares semelhan-tes às grandes ‘estrelas’, não deixam de olhar com particular interesse para os craques con-celhios. Isso é muito importante, porque re-fl ecte a evolução positiva, assente nos resul-tados, que Sesimbra tem vindo a conseguir». Outro benefício que a Câmara encontra fruto da conquista do clube está num au-mento da dinamização económica local. «Vamos reforçar ainda mais o nome Sesim-bra, que o clube, por si só, já promove. Con-fi o que a envolvência nacional da equipa

vai ser muito importante nesse âmbito».O vereador lembra ainda que há mais de uma milhar de atletas a representar os vários clubes do concelho. «Temos investido nos relvados e nos pavilhões, pelo que a prática destas modalidades deixam antever novas conquistas», destaca o autarca que recente-mente viu inaugurado o sintético do Cam-po da Maça, reduto que o GD Sesimbra vai adoptar a breve prazo, em virtude da remo-delação do estádio da Vila Amália.Há, portanto, motivos para acreditar que o concelho poderá projectar mais equipas no futebol nacional? «Acredito que sim. Com as condições criadas e com o trabalho que re-conhecemos nos seus dirigentes, o conce-lho vai ter, com certeza, novos títulos para festejar de outras equipas locais».

Autarquia confi a em mais futebol

peonato, com o grande objectivo de garantir um lugar entre os seis primeiros, que confere, desde logo, estabilidade. As questões estruturais de organização há muito que estão consolidadas e a mudan-ça será de pormenor. As atenções estão vi-radas para as mais que prováveis alterações de recinto. «Podemos começar a época no Estádio da Vila Amália e mudar-nos para o Complexo da Maça». E é aqui, em virtude das obras que o estádio vai sofrer, que as al-terações serão mais signifi cativas. Segundo o presidente, a mudança vai mexer com o funcionamento do futebol juvenil e sé-nior, uma vez que ao contrário do que sucede, todos terão apenas um espaço para trabalhar.«Será diferente jogar em Sesimbra ou na Maça, apesar de todas as condições para atletas e público, mas já contávamos com este problema, que é positivo», admite.Confi amos que os adeptos vão continuar a apoiar, ainda mais numa altura em que o clube regressa ao Nacional. Dentro de ano e meio, o novo estádio deverá estar pronto e um renovado futuro sorrirá para o clube».Recorde-se que o GD Sesimbra, que teve em 95/96 a sua última subida à III divisão, passa a contar com dois títulos de cam-peão da I Distrital da AFS a que junta mais quatro títulos do antigo regional.A conquista da Taça “Mundo Desportivo” é uma troféu especial na História do emblema.

José Polido (à esquerda) também recebeu a faixa

CMS

Page 6: Notícias AFS/3

[6]Notícias AFS > Junho 2010 entrevista

Que balanço faz da época, no que respeita

à arbitragem distrital?

Em primeiro quero enaltecer o excelente rela-cionamento, diálogo e trabalho institucional verifi cado entre a Direcção e os Conselhos de Disciplina e Arbitragem, órgãos de maior in-tervenção no que às competições diz respei-to. Na análise à nossa arbitragem, recordo que os nossos campeonatos registaram duas situa-ções que entendemos como problemas, mas face ao elevado número de jogos revelam-se diminutas. Não vejo, de forma alguma, que não se possa dizer que foi uma época positiva.

Quais foram os registos mais agradáveis?

Aparecem candidatos a árbitros, o que é cada vez mais difícil. Em resultado dos cursos promo-vidos, foram 62 a iniciar as aulas e concluíram com aptidão 39. Positivo, foi igualmente o tra-balho feito pelos nossos núcleos, Academia de Futsal e pelos corpos técnicos da AFS. A nossa Associação tem elementos de topo na arbitra-gem que vão formando os árbitros e assistentes ao longo do ano e que vão recebendo actuali-zações sistemáticas e permanentes, num traba-lho exemplar de grande colaboração.

E no plano negativo?

Os árbitros que tem vindo a ser despromovi-dos da categoria Nacional. O ano passado foi um ‘massacre’ e actualmente, pelas notícias que tenho, o ‘massacre’ vai continuar. A nível nacional os árbitros da Associação bai-xam de divisão porque os nossos observado-res não conseguem ultrapassar o comprome-timento de alguns observadores de outras associações. Temos dos melhores árbitros do país a nível nacional e voltam ao distrital em circunstancias anómalas.

Quando assumiu funções, em 2008, disse,

em entrevista ao semanário Semmais, que

este Conselho iria fazer um trabalho isen-

to. Esta máxima tem sido cumprida?

Em toda a linha. Os conselheiros nesse aspec-to estão absolutamente acima de qualquer suspeita. Ninguém pode ter nada a apontar nas nomeações nem nas promoções. Nem ár-bitros nem clubes.

Disse igualmente, na mesma entrevista,

que recebia chamadas telefónicas anóni-

mas. Continuaram?

Desde que disse isso terminaram. Nem uma semana durou. Creio que muito por culpa da grande visibilidade do Semmais, que é um jornal muito lido. Ainda bem que acabou esse aborrecimento para descanso de todos.

Quantos clubes recebeu esta época?

Creio que cinco. Foram sempre conversas impor-tantes, objectivas e que trouxeram um contribu-to importante para o futuro. No fundo, desabafa-ram os seus problemas e sentiram-se, tal como nós, muito agradados com as conversas.Sinto que reconhecem que, no que respeita a AFS, afi nal as ideias pré-concebidas caem por terra.Os clubes reconhecem que ao 5.º jogo que um árbitro faz num fi m-de-semana, e que é o mais importante, que há uma saturação natural. Te-mos tentado, junto dos clubes, sensibilizá-los para trazer antigos atletas para o sector, mas não tem sido possível, apesar da nossa insistência.

Quantos árbitros estiveram em actividade

esta época?

170 no futebol e 51 de futsal.

Continua preocupado com a reduzida

quantidade de árbitros?

Preocupadíssimo. Nesta altura os árbitros es-tão a fazer cinco jogos por semana o que é um ‘massacre’ para eles e para as respectivas famílias, provocando uma ausência de vida familiar aos fi ns-de-semana, que resulta em confl itos na família. Tenho árbitros que já me disseram que estão em risco de perderem a esposa, o que é preocupante.

O que pensa fazer para contrariar esta si-

tuação?

Temos que ter mais árbitros. Uma das acções passa por um intercâmbio que foi desencadea-do recentemente, no seio da Academia de Fut-sal do Seixal, e que passa por uma estreita cola-boração com a Câmara seixalense, que visa cati-var jovens árbitros junto das escolas do concelho. È fundamental que tenhamos a ajuda das au-tarquias que, fruto de uma maior aproxima-ção, talvez consigam mais resultados. Não deixamos tomar outras iniciativas através dos cursos apadrinhados pelos nossos árbitros mais categorizados.

Quantos árbitros precisava mais para ame-

nizar este problema?

50 eram poucos. E já com um determinado nível, porque isto dos árbitros não é só tirar um curso e dizer que agora sou árbitro. Não é nada! Se não for ao núcleo aprender e se não dermos jogos como árbitros auxiliares nun-ca mais lá chegam. Por isso, com mais 50 tal-vez já começamos a reduzir para três o núme-ro de jogos por árbitro. Acrescento que tam-bém temos necessidade de mais observado-res, pelos menos mais cinco a somar aos cin-co no futsal e 11 no futebol.

Os fracos incentivos são factor negativo?

Um árbitro amador é muito mal pago. Melho-rámos, mas ainda é muito pouco, e mesmo as-sim eles têm sido confrontados com demo-ras. Uma situação que decorre das difi culda-des dos clubes, nomeadamente na recta fi nal da época, o que faz com que os árbitros só ve-nham a ser compensados na nova época.

Assim, a ambição de chegar ao Nacional

torna-se mais apetecível?

Todo os árbitros têm essa intenção. É aí que há uma compensação mais assinalável. Para não falar na Liga, que já paga muito acima de muitos profi ssionais licenciados. Mas há que começar pela base.

Como tem sido a ligação entre o Conselho

e os núcleos?

Continuadamente positivo. Não deixo de la-mentar a desactivação do Núcleo de Sesim-bra, cujos árbitros entretanto dividiram-se por Almada e Setúbal, mas os seis núcleos ac-tivos tem tido uma actuação de grande im-portância em todos os objectivos, fundamen-talmente na prospecção de novos árbitros.

Com que sentimento viveu os casos de

agressões a árbitros?

Tristeza. Tivemos duas situações lamentáveis este ano, completamente fora do vulgar. Falei com os árbitros intervenientes que me mos-traram grande desilusão pelos incidentes. O que eles esperam nestas situações é que os agressores sejam punidos exemplarmente.

Equacionaram desistir?

Não. Nenhum deles me mostrou essa inten-ção. Apenas pediram justiça.

Considera que a época fi ca manchada por

estes casos?

Não. Recordo os 200 jogos (160 de futebol e 40 de futsal) por semana e quantos árbitros estão envolvidos. Mas não deixamos de fi car incomodados, face ao trabalho que fazemos e sabendo o esforço dos clubes para se man-terem nestas provas distritais, acabando pe-nalizados por atletas que perdem as estribei-ras, inclusive quando alguns deles são com-pensados fi nanceiramente com dinheiro que muita falta faz aos clubes.

O campeonato Popular é uma mais-valia?

Creio que é positivo. Vamos colocar em activi-dade os árbitros licenciados, com mais de 45 anos, e aptos fi sicamente que continuam mo-tivados para o exercício das funções, deixan-do desde logo a garantia que este campeo-nato vai ter bons árbitros. Também vão entrar árbitros em actividade, sobretudo os mais ex-perientes. Confi o que vai ser um campeonato muito interessante em todos os níveis.

Major critica ‘massacre’ de árbitros despromovidosO presidente do Conselho de Ar-bitragem da AFS, Major João Nor-tadas, não tem dúvidas em consi-derar positiva a época. O dirigente, de 75 anos, que en-trou na AFS em 1988 a convite do Dr. Emanuel Goes, na presidên-cia de Fernando Pedrosa, assume que a falta de árbitros é a grande preocupação e não hesita em cri-ticar a recorrente despromoção de árbitros do Nacional. Antigo elemento do Conselho de Arbitragem da FPF, entre 1992 e 96, o Major, que vai fazer 23 anos de ligação à AFS, diz que as agres-sões a árbitros não mancham o trabalho positivo que continua a ser desenvolvido.

As classifi cações

rumo ao Nacional

>> Em face do número de promoções de

árbitros para a categoria nacional, reser-

vadas à Associação de Futebol de Setú-

bal, o Conselho de Arbitragem já defi niu

os nomeados.

O presidente do Conselho, garante que

os nomes são o «resultado de uma classi-

fi cação criteriosa e fundada na avaliação

registada ao longo da temporada».

O Major recorda que os árbitros indica-

dos terão de passar com a aptidão exigi-

da, quer ao nível físico quer teórico, os

exames a que vão ser submetidos.

A saber, no que respeita ao futebol, estão a

caminho da categoria nacional: Paulo Barra-

das (1.º) e Mário Quendera (2.º). Em termos

femininos, foi indicada a juiz Vera Marcelo.

A classifi cação ditou que o árbitro assis-

tente de futebol indicado é Rui Teixeira.

No futsal o único elemento possível de

promover é Pedro Madeira.

Quanto ao observador do futebol, promo-

ção recaiu em José Martinho, sendo que no

futsal está indicado José Maria Florêncio.

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O Major deseja mais árbitros na AFS

Page 7: Notícias AFS/3

[7]Notícias AFS > Junho 2010

GRÂNDOLAFOOT ESCOLA DE FUTEBOL – ASSOCIAÇÃO

A promoção do futebol jovem está na base da sua funadação, em 14 de Junho de 2003. De então para cá, a Associação grandolense mantém bem viva a filosofia de proporcionar e desenvolver o futebol no conce-lho. Na época 2009/10, as quatro equipas (iniciados, infantis e escolas “A” e “B”) envolveram 55 jovens. O Municipal de Grândola acolhe a Associa-ção sedeada na Loja 2, no Bairro da Esperança.

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E AMIGOS DA ZONA SUL

A celebrar nove anos de actividade, o emblema moitense apresenta-se como um dos principais embaixadores do concelho no que à promoção do futsal diz respeito. Fundada em 13 de Junho de 2001, a Associação da Baixa da Banheira, sedeada na Praceta dos Ferroviários, apresentou todos os escalões etários de formação, através dos 70 atletas inscritos, que ao longo da época evoluíram no Polidesportivo Zona Sul.9.

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Os Independentes Futsal Asso-ciação e o Clube Recreativo Piedense, representantes da região no Campeonato Nacio-

nal da III Divisão - Série D, asseguraram a permanência no escalão. Apesar do ob-jectivo mínimo ter sido atingido, os res-ponsáveis de ambos os emblemas não escondem que as classifi cações fi nais fi -caram aquém das expectativas.Em Sines, Os Independentes, que ter-minaram na 3.ª posição, fi caram a cinco pontos da subida, enquanto os pieden-ses, 9.º classifi cado, só garantiram a ma-nutenção graças ao triunfo na derradei-ra ronda frente ao Académica do Algar-ve (4-0) e ao empate do Marítimo (1-1) com os algarvios do Inter-Vivos.António Simões, presidente dos sineen-ses há quatro anos, reconhece que a equi-pa baixou de rendimento na última rec-ta do campeonato. «A intenção era subir, mas fi cámos à porta desse objectivo. Fize-mos um bom, mas podíamos ter ido mais além», afi rma, lamentando «as sucessivas alterações no calendário que acabaram por benefi ciar o Operário, adversário direc-to na luta pela subida».Pelo mesmo diapasão afi na o treinador José Louçã. «’Morremos’ na praia. A fal-ta de experiência e a saída de elementos importantes na equipa ajudam a explicar o não cumprimento dos nossos objecti-vos». No entanto, o técnico, de 56 anos,

considera que o plantel «tem futuro» e qualidade sufi ciente para actuar na II Divi-são. «Com alguns reajustes a equipa reú-ne condições para voltar à II Divisão».

CREDO NA BOCA

Mário Póvoa, director desportivo do CR Pie-dense, congratula-se pela salvação da des-cida na última jornada, mas não se coíbe de manifestar desagrado pela afl ição vivi-da. «Andámos com o credo na boca quan-do tínhamos plantel para fazer um campe-onato tranquilo e fi car acima do meio da ta-

bela», analisa, considerando que a saída de atletas infl uentes durante a época ajudam a explicar a quebra nos resultados. «Jogado-res como Fonseca, Pica, Valter, Camões e Itá-lia debilitaram a equipa».Eduardo Marçal, treinador da equipa da Cova da Piedade, prefere salientar ou-tros aspectos. «A série em que estáva-mos incluídos era forte e o campeona-to foi muito competitivo. Reconheço, no entanto, que não tivemos a presta-ção que pretendíamos», confi denciou ao Notícias AFS, acrescentando que «foi uma época desgastante».

Sineenses e piedenses queriam mais

As instalações do União Futebol Comér-cio e Indústria recebem a 5 de Junho o 8.º e último Encontro Distrital de Pré-Es-colas da temporada 2009/10. No cam-po da Bela Vista são esperadas mais de duas centenas de atletas, entre os seis e sete anos de idade, oriundos de mais de 20 clubes.A Associação de Futebol de Setúbal, à semelhança do que aconteceu no en-contro anterior, que teve lugar a 15 de Maio no Estádio Municipal de Si-nes, acreditam que o evento será um sucesso.Na edição anterior, realizada no reduto do Vasco da Gama Atlético Clube, par-ticiparam 145 jovens, de ambos os se-xos, oriundos de 13 clubes (15 equipas). Apesar do número de participantes ter sido inferior ao de outros encon-tros, Bruno Pinheiro, director técnico distrital, frisa a importância da des-centralização. «Organizar um evento desta natureza em Sines implica cus-tos superiores por parte dos clubes devido à deslocação e às questões de logística. «A menor participação

não belisca as vantagens de descen-tralizar-mos. Pretendemos que os Encontros se realizem em qualquer ponto do distrito», afirma, lembran-do que «há menos clubes na costa alentejana, logo o número de atletas é inferior».A um encontro de pré-escolas do fi nal da época, Bruno Pinheiro faz já um ba-lanço muito positivo da iniciativa que correu os quatro cantos do distrito. «Pela quantidade de participantes, clu-bes e atletas, e pela evolução qualitati-va dos miúdos estamos muito satisfei-tos com o trabalho realizado».O treinador recorda que as crianças envolvidas não estão em competição pelo que muitos deles vivem nestes encontros as suas primeiras experiên-cias. «É benéfi co participar. Do primei-ro encontro para o último nota-se que perdem ansiedade e assimilam cada vez mais as directrizes que lhes são transmitidas nos treinos».Em 2010/11, os Encontros de Pré-Es-colas estarão de volta a partir de finais de Outubro.

A Selecção Distrital de Sub-14 já trabalha com vista à participação do Torneio Protocolar “Olhão da Restauração”, que terá lugar no próximo dia 10 naquela cidade e que é organizado pela As-sociação de Futebol do Algarve.No treino realizado segunda-feira no Estádio Municipal de Grândola a Escola de Futebol Grân-dolafoot foi o clube que mais atletas teve em observação. Matheus Boavida, Rafael Guerrei-ro, João Mariano, Rafael Beja, João Sobral, João Franco e Ricardo Gonçalves foram os sete jovens presentes entre os 29 jogadores observados no treino.Vasco da Gama Atlético Clube (Diogo Ganda-res, Pedro Mendonça, Sandro Silva, Tiago Vare-la e Miguel Cardoso), Clube Recreativo “O Gran-dolense” (João Rodrigues, Miguel Camilo, João Parreira e João Batista), União Sport Clube (Igor Marques, Miguel Pombo, Nuno Paulo e Bernar-do Gouveia), Atlético Clube Alcacerense (Duarte Afonso, João Danado, Daniel Severino e Daniel Sacoto), Estrela Santo André (Rui Afonso, Rafael Gonçalves e Nélson Pereira) e Futebol Clube Er-midense (Diogo Ribeiro e Márcio Gonçalves) são os restantes clubes representados no treino que teve lugar no Alentejo.

Sub-14 preparam Torneio de Olhão

Bela Vista encerra pré-escolas

III Divisão

formação

futsal

futbol

7.º

AN

IVER

SÁR

IO

Futuro em análise

>> À semelhança do que acontece com

quase todos os clubes, Independentes e

Piedense vivem com grandes difi culdades.

Os responsáveis dos emblemas revelam

que aguardam por algumas reuniões para

decidir o futuro do futsal sénior.

«É prematuro perspectivar o futuro porque

ainda nada está decidido. Estamos depen-

dentes dos apoios protocolados com a Câ-

mara de Sines. Temos que saber com que

linhas vamos coser», refere o presidente

do Independentes, António Simões, lem-

brando que «a equipa é o 2.º melhor 3.º

classifi cado das séries da III Divisão e que,

em caso de desistência de algum clube

da II, os Independentes estão na linha da

frente para ocupar uma eventual vaga.

O piedense Mário Póvoa também lamen-

ta a falta de apoios. «A nossa continuida-

de está a ser equacionada. Se não tiver-

mos dinheiro não vale a pena inscrever a

equipa. Vamos ter uma reunião e decidir o

que fazer», revelou, lamentando que o clu-

be tenha de pagar quase três mil euros por

ano à Câmara de Almada do aluguer do

pavilhão – «dinheiro que podia ser canali-

zado para despesas de deslocação, policia-

mentos e arbitragens» – quando em con-

celhos como Seixal e Barreiro as Câmaras

não cobram esses espaços aos seus clubes.

A equipa dos Independentes fi caram na 3.ª posição do campeonato, a um degrau da subida de patamar

13 clubes em Sines

>> Além do anfi trião Vasco da Gama,

participaram no 7.º Encontro de Pré-

Escolas, em que se realizou um total

de 28 jogos, outros 13 clubes: U.F. Co-

mércio e Indústria, Estrela Santo An-

dré, G.D. “Os Amarelos”, A.D. Luvas

Pretas, Quintajense F.C, Clube Recreio

Instrução, Ginásio Clube Corroios,

Palmelense, Arrentela e Ídolos da Pra-

ça. Alcochetense e Barreirense parti-

ciparam com duas equipas cada.

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