número publicação internacional w o 2011/150481 pct · 8 d e dezembro d e 2011 (08.12.2011) pct...
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(12) PEDIDO INTERNACIONAL PUBLICADO SOB O TRATADO DE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DEPATENTES (PCT)
(19) Organização Mundial da PropriedadeIntelectual
Secretaria Internacional(10) Número de Publicação Internacional
(43) Data de Publicação Internacional WO 2011/150481 Al8 de Dezembro de 2011 (08.12.2011) PCT
(51) Classificação Internacional de Patentes : ESTADO DE MINAS GERAIS - FAPEMIG [BR/BR];A61K 9/51 (2006.01) A61K 31/431 (2006.01) Rua Raul Pompéia, 101, São Pedro, 30330-080 BeloA61K 47/36 (2006.01) A61P 31/04 (2006.01) Horizonte - MG (BR).A61K 47/34 (2006.01)
(72) Inventores; e(21) Número do Pedido Internacional : (75) Inventores/Requerentes (para US unicamente) :
PCT/BR201 1/000168 MOSQUEIRA, Vanessa Carla Furtado [BR/BR]; RuaDomingos Barroso, 336, Vila dos Engenheiros,
(22) Data do Depósito Internacional :35400-000 Ouro Preto - MG (BR). ARAÚJO, Raquel
1 de Junho de 201 1 (01 .06.201 1) Silva [BR/BR]; Praça Barão do Rio Branco, 88,(25) Língua de Depósito Internacional : Português Complemento C, Pilar, 35400-000 Ouro Preto - MG
(BR). BRANDÃO, Humberto de Mello [BR/BR]; Rua(26) Língua de Publicação : Português Gal. Mário Xavier, 75, Ap 402, Jd. Laranjeiras,
(30) Dados Relativos à Prioridade : 25400-000 Juiz de Fora - MG (BR).
PI 1002601-0 1 de Junho de 2010 (01.06.2010) BR (74) Mandatários : DI BLASI, Gabriel et a ; Rua do
(71) Requerentes (para todos os Estados designados, exceto Ouvidor, 121, 11° Andar, Centro, 20040-030 Rio De
US) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO Janeiro - RJ (BR).
PRETO [BR/BR]; Rua Diogo de Vasconcelos, 122, (81) Estados Designados (sem indicação contrária, paraPilar, 35400-000 Ouro Preto - MG (BR). EMPRESA todos os tipos de proteção nacional existentes) : AE, AG,BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - AL, AM, AO, AT, AU, AZ, BA, BB, BG, BH, BR, BW,EMBRAPA [BR/BR]; Rua Eugênio do Nascimento, 610, BY, BZ, CA, CH, CL, CN, CO, CR, CU, CZ, DE, DK,Dom Bosco, 36038-330 Juiz de Fora - MG (BR). DM, DO, DZ, EC, EE, EG, ES, FI, GB, GD, GE, GH,FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO GM, GT, HN, HR, HU, ID, IL, IN, IS, JP, KE, KG, KM,
(Continua na página seguinte)
(54) Title : NANOPARTICULATE COMPOSUION CONTAINING ANTIBIOTICS FOR INTRAMAMMARYADMINISTRATION IN ANIMALS
(54) Título : COMPOSIÇÃO NANOP ARTICULADA CONTENDO ANTIBIÓTICOS PARA ADMINISTRAÇÃOINTRAMAMÁRIA DE USO ANIMAL
(57) Abstract : The present invention relates to the120.0 development of two types of polymer nanocapsules to
A encapsulate cloxacillin benzathine, an antimicrobialdrug. More specifically, this invention relates to a newform of treatment for mastitis in dairy cattle. Twonanocapsule formulations have been developed andcan be used to encapsulate various drugs, besidescloxacillin benzathine, providing a new therapy formastitis in cows, avoiding the inconvenience of theuse of high doses of drugs used in conventional
BB formulations, thus contributing to an improvement inm l quality.
-B-NC-PCL (57) Resumo : A presente invenção se refere aodesenvolvimento de dois tipos de nanocápsulas
- — NC-PCL-O.UIT poliméricas as quais encapsularão o fármaco0.0 antimicrobiano cloxacilina benzatina. Mais
SO 360 540 1260 especificamente esta invenção trata de uma nova
Tempo (min) forma de tratamento para a mastite em gado leiteiro.CC Foram desenvolvidas duas formulações de
00 nanocápsulas que poderão ser utilizadas paraencapsular diferentes fármacos, além de encapsular ofármaco cloxacilina benzatina objetivando uma novaterapia para a mastite em vacas, contornando oinconveniente do emprego de altas doses de fármacoempregadas nas formulações tradicionais,
o contribuindo para a melhora da qualidade do leite.
wo 2011/150481 Al III 11 II II «III I I II I I III II UNI llll II I II
KN, KP, KR, KZ, LA, LC, LK, LR, LS, LT, LU, LY, CZ, DE, DK, EE, ES, FI, FR, GB, GR, HR, HU, IE, IS,MA, MD, ME, MG, MK, MN, MW, MX, MY, MZ, NA, IT, LT, LU, LV, MC, MK, MT, NL, NO, PL, PT, RO,NG, NI, NO, NZ, OM, PE, PG, PH, PL, PT, RO, RS, RU, RS, SE, SI, SK, SM, TR), OAPI (BF, BJ, CF, CG, Cl,SC, SD, SE, SG, SK, SL, SM, ST, SV, SY, TH, TJ, TM, CM, GA, GN, GQ, GW, ML, MR, NE, SN, TD, TG).TN, TR, TT, TZ, UA, UG, US, UZ, VC, VN, ZA, ZM,ZW. Publicado:
— com relatório de pesquisa internacional (Art. 21(3))(84) Estados Designados (sem indicação contrária, para
todos os tipos de proteção regional existentes) : ARIPO — antes da expiração do prazo para modificar as(BW, GH, GM, KE, LR, LS, MW, MZ, NA, SD, SL, SZ, reivindicações e a republicar na eventualidade deTZ, UG, ZM, ZW), Eurasiático (AM, AZ, BY, KG, KZ, receção de tais modificações (Regra 48.2(h))MD, RU, TJ, TM), Europeu (AL, AT, BE, BG, CH, CY,
Relatório Descritivo para Patente de Invenção para:
"COMPOSIÇÃO NANOPARTICULADA CONTENDO ANTIBIÓTICOS PARA
ADMINISTRAÇÃO INTRAMAMÁRIA DE USO ANIMAL".
A presente invenção se refere ao desenvolvimento de
duas formulações de nanocarreadores (NC) poliméricos, os
quais encapsulam fármacos antimicrobianos derivados da
penicilina tal como a cloxacilina benzatina. Mais
especificamente esta invenção trata de uma nova composição
destinada ao tratamento da mastite em animais de produção
(bovinos, caprinos, ovinos, bubalinos, equídeos e
camelídeos) no período seco.
A presente invenção descreve a técnica de preparo de
duas formulações de nanocarreadores do tipo reservatório
que podem encapsular diferentes fármacos com ação
antibiótica, particularmente o fármaco cloxacilina
benzatina, largamente utilizado no tratamento da mastite
bovina. Objetiva-se uma nova terapia para a mastite em gado
leiteiro, contornando o inconveniente da administração de
doses repetidas, do emprego de altas doses de fármaco
usadas nas formulações tradicionais, da baixa retenção do
fármaco dentro do teto, contribuindo para a melhora da
produção de leite. Utilizando-se esta formulação a eficácia
do fármaco pode ser aumentada, devido à alta adesão dos
nanocarreadores aqui mencionados aos tecidos glandulares
das porções superiores do úbere dos animais. Além disso, o
fármaco na sua forma livre, tal como é administrado nas
formulações comercializadas, está disponível para atingir o
sangue a partir do local de administração, podendo,
portanto, atingir outros tecidos que não os afetados pelos
microorganismos causadores da mastite. O fármaco na forma
nanoencapsulada fica mais restrito aos sítios de ação no
tecido e nas células alvo da infecção pelos agentes
causadores da mastite microbiana, graças às especificidades
dos componentes da formulação e do método de produção das
formulações nanoestruturadas aqui apresentadas. 0 fármaco
antimicrobiano encapsulado, pode assim atingir
especificamente o alvo e ser liberado lentamente e ,
principalmente, no sitio de ação, evitando perdas e
inativações do fármaco em outros tecidos. Desta maneira as
doses podem ser reduzidas e a eficácia aumentada.
A mastite bovina continua sendo um fator limitante da
produção leiteira em muitas propriedades no Brasil,
surgindo como o mais frequente causador de prejuízos aos
produtores de leite. O tratamento se limita aos casos
clínicos emergenciais quando o prejuízo já é inevitável.
Antibióticos e antiinf lamatórios são as drogas mais
utilizadas para o tratamento da mastite (Gruet et
al. ,2001) .
As mastites em gado leiteiro frequentemente ocorrem
durante o período seco ou no início da lactação. A
principal bactéria causadora de mastite, o Staphylococcus
aureus pode formar focos encapsulados nas porções altas do
úbere, desenvolvendo uma forma subclínica, o que dificulta
a cura bacteriológica durante a lactação, pois os
antibióticos usados nesta fase são de tiro-curto (ou seja,
meia-vida curta no alvo de ação) , devido ao período de
retirada do leite, não permanecendo em níveis terapêuticos
por tempo suficiente para determinar a eliminação completa
da bactéria na forma cística. Neste caso, não havendo
tratamento durante a secagem, estas bactérias podem
atravessar todo o período seco e retornar na lactação
seguinte. Outras bactérias têm sido isoladas durante o
período seco, tais como Streptococcus uberis, Streptococcus
agalactiae e Corynebacterium pyogenes , as quais estão
também entre os agentes causadores da mastite microbiana. 0
tratamento dos animais no período seco reduz tanto o número
de infecções durante esta fase quanto o de novas infecções
no início da lactação. Em média, pode-se eliminar 90% de
infecções por Streptococcus agalactiae e 70% por
Staphylococcus aureus com o tratamento no período seco
(Naztke, 1971) . Entretanto, a eficácia pode ser aumentada
se a retenção dos fármacos nos sítios de infecção também
aumentar .
A maioria das formulações comercializadas no Brasil
para o tratamento da mastite em bovinos é do tipo suspensão
intramamária como no caso da Orbenin® Extra Dry Cow.
Existem também associações entre antibióticos como no caso
da Bovamast® (Bayer) que é uma suspensão dos antibióticos
cloxacilina benzatina e ampicilina. Vários tratamentos
estão disponíveis, dentre eles os que previnem a doença e
os que a tratam. Sendo assim, composições para lavagem dos
tetos estão apresentadas na patente norte-americana US
5,211,961, na qual é usada como ducha antibacteriana .
Outra alternativa, presente na EP 1104233 e na EP
799047 tratam de composições capazes de formar um filme que
podem ser aplicadas nos tetos dos animais para formar uma
barreira à entrada de bactérias. Outra forma envolve a
formação de uma barreira física no canal do teto para
prevenir a entrada de patógenos como descrito em GB
1441747. Já a GB 2273443 descreve o uso de uma formulação
antibacteriana e de uma barreira para tratar mastite em
vacas. Por exemplo, em GB 2273441 esta barreira é formada
por um gel e um sal de metal pesado não tóxico. Ao
contrário do esperado, a co-administração de um produto a
base de óleo com uma formulação que bloqueia o canal do
teto, contendo um sal de metal pesado leva à melhora na
efetividade de barreira tal como apresentado em GB 2296424.
São diversos os tipos de óleos utilizados tais como o
mineral, o de silicone e os vegetais. Entretanto, existem
os riscos de acúmulo de metais pesados no organismo do
animal e posterior contaminação do leite no período da
lactação.
A grande maioria das formulações supracitadas
apresentam a desvantagem de não eliminar os focos císticos
de bactérias, o que acarreta a recidiva da infecção nos
animais. Já as formulações que atuam como barreira (GB
1441747, GB 2296424) possuem caráter preventivo não sendo
eficazes em animais já infectados.
Os produtos comercializados no Brasil para tratamento
da mastite bovina apresentam o inconveniente do emprego de
altas doses de fármaco (geralmente 500-600 mg por teto) por
via intramamária . Estes tratamento possuem o inconveniente
de múltiplas infusões (1 a 4 aplicações durante a fase
seca) o que pode acarretar feridas no canal do teto do
animal, devido à cânula pela qual a suspensão penetra no
interior do úbere, aumentando o risco de contaminação da
glândula com novos patógenos durante a administração.
As formulações tradicionais utilizadas não
possibilitam a internalização do fármaco nas células alvo.
0 fármaco livre, mais solúvel, tem pouca chance de
penetração em altas concentrações nos neutrófilos
infectados, não eliminando os focos de infecção
intracelulares, gerando recidivas tardias pós-tratamento. A
formulação proposta, devido à sua constituição, tem
capacidade de aderência e penetração intracelular nas
células constituintes da glândula mamária (fagócitos e
células da superfície do ácino, dueto e cisternas
glandulares) penetrando por fagocitose, endocitose não
específica e por adsorção física na superfície celular
(Mosqueira et al., 1999), tanto por interações
eletrostáticas dos nanocarreadores com a membrana celular
quanto por interações hidrofóbicas com proteínas e
glicoproteínas . Essas formulações possuem o grande
diferencial devido à sua capacidade aumentada de residência
e adesão no interior da glândula, o que aumenta as chances
de resolução da infecção (eficácia) e reduz potencialmente
as recidivas, principalmente por que a glândula mamária
apresenta alta concentração de neutrófilos (Oliveira et
al. , 2009) . A s recidivas são frequentes com as formulações
tradicionais que não possuem penetração intracelular
elevada e com isso não atingindo a concentração mínima
inibitória (CMI) dentro do compartimento intracelular. O
fármaco livre penetra dentro das células por outros
mecanismos mais lentos e dependentes de transporte
unimoleculares , ao passo que, na forma nanoparticulada um
número muito maior de moléculas penetra de uma só vez
dentro das células, encapsuladas dentro dos
nanocarreadores, agindo de forma similar a um "Cavalo de
Tróia". Outra forma é a adesão não-especí fica de milhares
de nanocápsulas na superfície das células, o que também
promove a absorção de maior quantidade de fármaco pela
célula alvo.
A nanoencapsulação também impede a rápida
metabolização d .fármaco pelas células após administração e
impede a eliminação rápida do fármaco do local de ação, o
que ocorre quando o fármaco é administrado na sua forma
livre, ou não encapsulada. Os excipientes utilizados nas
formulações propostas são inócuos, biodegradáveis,
biocompativeis , de origem natural e não comprometem as
funções da glândula, não produzindo nenhum tipo de lesão
celular ou citotoxicidade (Mosqueira et al., 2000 e 2001) .
Neste contexto, a administração de uma formulação
nanoparticulada por via intramamária é uma alternativa
promissora para tratamento efetivo da mastite em rebanhos
leiteiros. Sua aplicação tem o potencial de aumentar a
retenção do fármaco nas células infectadas por
microorganismos, principalmente por S . aureus. Uma
propriedade importante das formulações aqui apresentadas é
a capacidade de permanecer no local da ação durante o
período seco do animal (período de transição entre duas
lactações ).
Tais nanoestruturas podem encapsular fármacos tais
como antibacterianos , antimicóticos , antiparasitários ,
vitaminas, anti-inf lamatórios não esteróides, anti-
inflamatórios esteroidais, antivirais, antineoplásicos ,
anestésicos, hormônios ou suas combinações e , serem
administrados por diferentes vias de aplicação tais como
via oral, intra articular, parenteral, ocular, mamária,
tópica, nasal, otológica, retal, vaginal e/ou combinação
destas vias.
A presente invenção objetiva-se uma nova terapia para
o tratamento e profilaxia de enfermidades de animais não
humanos contornando o inconveniente da administração de
doses repetidas e do emprego de altas doses de fármaco
usadas nas formulações tradicionais, o que reduz o estresse
animal e o aparecimento de resíduos (de fármaco) nos
produtos de origem animal. As composições nanoparticuladas
de fármacos de uso veterinário também reduzem o
aparecimento de efeitos colaterais em relação ao uso do
fármaco na forma livre, pois as nanoestruturas propostas
neste documento direcionam o fármaco no organismo animal
para o alvo desejado da ação, reduzindo a distribuição
errática do fármaco livre. Utilizando-se estas formulações,
a eficácia do fármaco pode ser aumentada, devido ao
direcionamento ativo à adesividade e à capacidade dos
nanocarreadores de se acumularem em tecidos em que ocorre
aumento da permeabilidade vascular (direcionamento
passivo) . Esses podem ser os tecidos nos quais as
nanoparticulas se acumulam, por exemplo, os inflamados e os
neoplásicos, além dos órgãos com intensa atividade
fagocitária como por exemplo o baço, o fígado, os
linfonodos, o pulmão, a medula óssea e nas mucosas em
geral.. Ademais, os fármacos na sua forma livre, tal como
são administrados nas formulações comerciais, necessitam de
múltiplas administrações para atingir elevadas
concentrações nos diferentes tecidos, causando variações
dos níveis plasmáticos que são causadores de toxicidade
e/ou desenvolvimento de resistência microbiana. . Fármacos
na forma nanoencapsulada apresentam liberação prolongada e
ficam mais restritos aos sítios de ação e às células alvo,
graças às especificidades dos componentes da formulação e
das suas características físico-químicas . Desta forma os
fármacos encapsulados podem atingir especificamente o alvo
e serem liberados lentamente e , principalmente, no sítio de
ação, evitando perdas e inativações dos fármacos em outros
tecidos. Desta maneira as doses podem ser reduzidas,
eficácia aumentada e a toxicidade reduzida, reduzindo a
necessidade de contenção e manipulação excessiva dos
animais. A contenção e a mudança de manejo são fatores
dificultadores na adequada terapia dos animais. Essas
condições são grandes geradoras de estresse, acarretando em
liberação endógena de adrenalina, noradrenalina e
corticoides, o que resulta em aumento de atividade (reação
de fuga e luta) e queda de imunidade. Tal situação, se
agrava a medida em que a administração do medicamento
necessita ser mais frequente. Decorrente dessas
dificuldades a intervenção medicamentosa pode ocorrer de
forma falha ou tardiamente. Adicionalmente, a necessidade
de múltiplas administrações para a manutenção da
concentração terapêutica, pode levar à transposição do
limiar de toxicidade do fármaco, incorrendo em efeitos
adversos e aumento de resíduos de medicamentos nos produtos
de origem animal (Vandamme, 2010) .
De acordo com França-Filho e colaboradores (2006),
dentre as principais perdas económicas associadas à
bovinocultura de corte destacam-se o estresse de manejo,
que pode gerar perdas de até um Kg de peso vivo/manejo e à
formação de abscessos pela aplicação de medicamentos
veterinários que utilizam veículo oleoso. Entretanto, o uso
de sistemas de liberação controlada em medicina veterinária
pode promover redução na frequência de administração do
medicamento, redução na duração do tratamento e redução no
estresse para os animais (Sautter, 2006) .
Particularmente, a presente invenção permite a
veiculação de fármacos hidrofóbicos e anfifílicos na forma
nanodispersa em veículos aquosos. Portanto, esta invenção
torna possível .a administração de fármacos insolúveis em
água por um grande número de vias de administração
incluindo a via endovenosa.
A maioria das formulações comerciais encontradas no
mercado apresentam fármacos com meia vida curta e , para
reduzir o número de aplicações, as indústriasutilizam seus
sais pouco solúveis em meio aquoso e veículos oleosos como
é o caso da Terramicina®. Uma segunda estratégia é aumentar
a concentração de princípio ativo na fórmula, como é o caso
do Ivomec®Gold, que possui uma concentração de ivermectina
3,15 vezes maior quando comparado ao Ivomec® simples. Em
ambos os casos existem limitações. No primeiro pode ocorrer
necrose tecidual pela aplicação incorreta, como também,
limitação de volume a ser aplicado em um mesmo local, além
da possibilidade do local da administração do fármaco ficar
extremamente dolorido. No segundo caso o aumento da
concentração do fármaco pode acarretar em toxicidade para
indivíduos mais sensíveis. Por sua vez, os nanocarreadores
da presente invenção são capazes de vetorizar sais pouco
solúveis em veículo aquoso, mantendo uma liberação
sustentada e muitas vezes controlada. Tal condição permite
ainda sua aplicação endovenosa e , por utilizar um veículo
aquoso minimisa a dor pós aplicação quando comparado ao
veículo oleoso.
0 usos de insertes e implantes são outras estratégias
adotadas para contornar a necessidade de múltiplas
aplicações de medicamentos. Baeyens e colaboradores (2000)
descrevem o usos de insertes para o tratamento de infecções
oculares em animais, contudo tais dispositivos geram grande
desconforto para o paciente além da necessidade de
microcirurgias c o risco de infecções . Os nanocarreadores
descritos nas reivindicações no presente documento passam
despercebidos pelos animais por possuírem tamanho
nanométrico, e ainda apresentam a vantagem de permanecerem
aderidos à mucosa ocular devido à característica muco
adesiva conferida pela quitosana (Illum et al ., 2001) que
reveste o nanocarreador . A característica muco adesiva
desses nanocarreadores permite ainda que eles sejam
utilizados por outras vias de administração medicamentosa,
cuja a existência de mucosa lhes dêem suporte para adesão,
a citar a via oral, nasal, vaginal e anal. Por sua vez,
Rathbone et al . (2000) relatam o uso de dispositivos
intravaginais e subcutâneos para a liberação controlada de
hormônios, objetivando controlar o ciclo estral de animais.
Contudo tais dispositivos necessitam de pelo menos duas
contenções dos animais e , dependendo do tipo/local do
implante se faz necessária intervenção mais invasiva, que
por vezes chega a ser cruenta. Com objetivo de promover a
liberação controlada de fármacos, sem contudo necessitar .da
remoção do implante, o documento US 4938763, descreve o
uso de implantes biodegradáveis para liberação controlada
de cisplatina, todavia, estes necessitam de uma ação mais
invasiva para sua administração quando comparada à presente
invenção que pode ser feita com o auxílio de agulha e
seringa .
Apesar de existir na literatura inúmeros artigos que
citam o usos de nanopartí cuias poliméricas para a liberação
controlada ou o direcionamento de fármacos veterinários,
nenhum define, qual grupo de fármacos podem ser
encapsulados, qual via de administração do medicamento deve
ser utilizada, ou mesmo qual enfermidade pode ser tratada
com tais. nanoestruturas .(Rather et al . "Nanotechnology : A
Novel Tool for Aquaculture and Fisheries Development"
Fisheries and Aquaculture Journal, Volume 2011: FAJ-16;
Ramírez-Mella e Hernández-Mendo "Nanotechnology on Animal
Production", Tropical and Subtropical Agroecosystems, 12
(2010): 423 -429; Chakravarthi e Balaji "Applications of
Nanotechnology in Veterinary Medicine" Veterinary World,
2010, v . 3 (10) : 477-480; Narducci, "An Introduction to
Nanotechnologies : What_s in it for Us?" Veterinary Research
Communications, 31(Suppl. 1 ) (2007) 131-137; Scott
"Nanotechnology and animal health" Rev. sei. tech. Off.
int. Epiz., 2005, 24 (1), 425-432). No artigo, "Low-energy
nanoemulsif ication to design veterinary controlled drug
delivery devices" Vandamme e Anton (International Journal
of Nanomedicine, 2010:5 867-873) descrevem a produção de
nanoemulsões para o tratamento de gado, suínos e aves, nas
quais estão encapsulados o cetoprofeno, a sulf ametazina e a
vitamina D , sem contudo descrever quais doenças podem ser
tratadas. Quando se compara as nanoemulsões produzidas por
Vandamme e Anton aos nanoreservatórios objetos desta
invenção, estes são mais estáveis em meios fisiológicos
ricos em proteínas, basicamente pela presença de
revestimento polímérico rígido. Adicionalmente, as
nanoemulsões descritas são incapazes de efetuar o
direcionamento do princípio ativo.
No mercado estão disponíveis para compra os produtos
nanoestruturados Paccal ® Vet (paclitaxel) , Doxophos ® Vet
(doxorubicin) , Carbomexx ® Vet (carboplatin) , Docecal ® Vet
(docetaxel) , baseados na plataforma Oasmia 's de produção de
micelas nanométricas a partir do XR-17, um éster acrílico
com grupo funcional hidroxila. A empresa produtora relata a
redução da toxicidade -dos quimioterápicos utilizados .a
formulação quando aplicados em cachorros e gatos, contudo
não relata direcionamento ou características de bioadesão
do sistema. Complementando, ainda, os sistemas micelares
possuem estabilidade reduzida em meios biológicos pela
falta de um revestimento polimérico rígido e pela
destruição de sua estrutura após diluição em água. Conforme
descrito US 7850990 os lipossomas também podem ser
utilizados para promover a liberação controlada e o
direcionamento de quimioterápicos anticarcinogênicos e
outros fármacos veterinários, porém apresentam as mesmas
limitações de estabilidade em meio biológico que os
sistemas micelares e possuem alto custo e dificuldades de
estabilização físico-química .
No documento de patente US 20100150832, os autores
descrevem a confecção de nanopartículas capazes de promover
a liberação controlada e o direcionamento de fármacos,
utilizando polímeros de policetais. Todavia estas
nanopartículas não possuem capacidade mucoadesivas como as
apresentadas na presente invenção, são facilmente
hidrolizáveis em água e , tão pouco, o documento relata as
possíveis infecções a serem tratadas com o sistema
proposto. A patente US 7767656 descreve a confecção de
nanopartículas a partir de blendas entre os polímeros
metilcelulose e ácido hialurônico. Devido a hidrofilia
desses polímeros, esses sistemas são menos eficientes em
encapsular agentes hidrofóbicos, quando comparado à
presente invenção. Adicionalmente, no mesmo documento não
existe menção sobre a carga elétrica superficial das
nanopartículas, fator que é relevante para o direcionamento
e a para a mucoadesividade das mesmas devido à interação
eletrostática .
O mecanismo de incorporação de fármacos em nanoporos e sua
posterior aplicação como sistema de liberação controlada
foi proposto no documento US 7713573, contudo o elevado
índice de polidispersão dos nanoporos impede seu uso pela
5 via endovenosa. Ademais, a necessidade de elevação de
temperatura e pressão para incorporação de fármaco ao
nanoporo é restritiva para vários compostos de uso
terapêutico .
No documento US 7585521 foi proposto o uso de
10 nanopartículas de cerâmicas para liberação controlada de
fármacos, incluse os veterinários. Diferentemente das
nanopartículas dessa invenção estas partículas não são
biodegradáveis e algumas das substâncias que fazem parte de
sua composição, como por exemplo as nanopartículas de
15 sílica são responsáveis por silicose nos animais.
Adicionalmente, nenhum dos documentos de patente (i.e. US
7585521; US 7713573; US 7767656; US 7767656; US 7767656;
US 20100150832; US 7850990) definem as enfermidades de
animais não humanos a serem tratadas, o que ocorre na
20 presente invenção na reivindicação 55.
Neste contexto, aplicação de formulações
nanoparticuladas contendo antibacterianos , antimicóticos ,
antiparasitários , vitaminas, antiinf lamatórios não
esteroidais, antiinf lamatórios esteroidais, antivirais,
25 antineoplásicos , anestésicos e/ou hormônios administrados
pelas vias oral, parenteral, ocular, mamária, tópica, intra
articular, nasal, otológica, retal, vaginal e/ou combinação
destas vias são uma alternativa promissora para o
tratamento e para profilaxia efetiva das enfermidades dos
_3 0 an im a i s não hum anos .
Os Nanocarreadores contendo um ou mais
antibacterianos, antimicóticos , antiparasitários ,
vitaminas, antiinf lamatórios não esteróides ou esteroidais,
antivirais, antineoplásicos, anestésicos ou hormônios como
principio ativo da presente invenção são selecionados do
grupo das sulf onamidas , dos nitrof uranos , das quinolonas,
das fluoroquinolonas, das cef alosporinas de primeira a
quinta geração, dos aminoglicosideos , dos macrolideos, das
lincosamidas , do cloranf enicol , das tetraciclinas , das
polimixinas, dos beta-lactâmicos , antimicóticos sistémicos,
antimicóticos tópicos, vitaminas lipossolúveis , inibidores
de neuraminidase, inibidores da transcriptase reversa,
inibidores não glicosideos da transcriptase reversa,
inibidores de proteases, análogos de nucleosideos
inibidores da transcriptase reversa, benzimidazóis ,
imidatiazóis , tetraidropirimidinas, organofosf orados ,
avermectinas, milbemicinas , compostos heterocíclicos,
arsenicais, nitroscanato, benzimidazóis, rafoxamidas,
imidinas, imidotiazóis , niclosamidas , carbamatos,
piretróides, imidaclopridas , antiprotozoários ,
salicilanilidas , imidaclopridas, corticosteróides ,
antiinf lamatórios não esteróides, salicilatos, derivados do
ácido antranílico, benzidaminas , derivados arilcanóicos ,
derivados do ácido propiônico, derivados pirazolônicos ,
alcalóides do ergot, hormônios proteicos, análogos de
hormônio liberador de gonadotrof ina, hormônios esteróides
agentes alquilantes, agentes antimetabólicos ,
antineoplásicos de origem natural óu antineoplásicos
sintéticos, e/ou suas combinações com outros princípios
ativos; como exemplo de princípios ativos tem-se
.sulfametazina, sulf amerazina, sulf aquinoxalina,
sulf acloropiridazina, sulf adiazina, sulf anilamida ,
sulf atiazol, sulf isoxazol , sulf ametizol , sulf acetamida,
sulfametoxazol, sulf afenazol , sulf oxol, sulf ametoxina,
sulf ametonidina, sulfadoxina, sulf ametoxipirazina,
sulf adimetoxina, sulf aguanidina, ftalilsulf atiazol,
succinilsulf atiazol, ftalilsulf acetamida,
nitrossulf atiazol, sulf acetamida , mafenida, sulfadiazina e
seus sais, sulf aclorpiridazina, sulf adimerazina,
sulf adimidina, sulf aetoxipiridazina, sulf afurazol ,
sulfameter, sulf ametilpiridina, sulfametina,
sulf ametopirazina, sulf ametoxidiazina, sulf ametoxidina,
sulf ametoxipir ida zina, sulf ametoxipirimidina,
sulf amezatina, sulfamidina, sulf amidodimetilpirimidina,
sulf amonome toxina, sulf ani lace tamida,
sulf anilamidopirimidina, sulf anilaminotiazol ,
sulf anilguanidina, sulf apiridina, sulf apirimidina,
sulf assalazina, sulf atalidina, furaltadona,
nitrof urantoina, furazolidona, furoxona, nitrof urazona,
dapsone, ácido nalidixico, ácido oxolinico, ácido
pipemidico, ciprof loxacino, enrof loxacino, lomef loxacino,
norf loxacino, ofloxacino, perf loxacino, rosoxacino,
levof loxacino, acrosoxacino, cinoxacino, besif loxacino,
penicilina, metacilina, tameticilina, doxiciclina,
benzilpenicilinas (penicilina V , fenoximetilpenicilina e
penicilinas G sódica, potássica, procaina ou benzatina) ,
aminopenicilinas (ampicilina, amoxicilina, hetacilina e
carbenicilina) , hetacilina, isoxazolilpenicilinas
(oxacilina, cloxacilina e dicloxacilina) e penicilinas
anti-pseudomonas (ticarcilina, piperacilina, azlocilina e
mezlocilina) , ceftiofur, cefadroxil, cefalexina,
cef aloridina ,__ cefalotina, cefapirina, cefalonium,
cefazolina, cefradina, cefacetril, cefaclor, cefamandol,
cefamicina, cefonicid, ceforanid, cefoxitina, cefuroxime,
cef quinome , cefixima, cefoperazona, cefotaxima,
ceftazidima, ceftizoxima, cefoxazole, ceftriaxona,
moxalactan, vancomicina, trimetoprim, aminocidina,
rifaximina, tiamulina, espectinomicina, aminosidina,
estreptomicina, dihidroestreptomicina, gentamicina,
neomicina, tirotricina, canamicina, dibecacina,
netilmicina, tobramicina, ácido clavulânico framicetina,
rifamicina, ácido fucidico, oleandomicina , penetamato,
amicacina, bacitracina, clindamicina, eritromicina ,
espiramicina, lincomicina, novobiocina, pirlimicina,
tilosina, clortetraciclina, doxiciclina, minociclina,
oxitetraciclina, tetraciclina, polimixina B ou polimixina
(colistina) , nistatina, griseof ulvina, anfotericina b ,
cetoconazol, itraconazol, terbinafina, tolciclato,
tioconazol, clotrimazol , isoconazol, miconazol, ciclopirox
olamina, fluconazol, mebendazol , flubendazol, fembendazol ,
cambendazol , albendazol, oxibendazol, oxfendazol,
parbendazol, tiabendazol, tiofonato, amitraz, tetramisol,
levamisol, febantel, niclosamida, praziquantel, pamoato de
pirantel, pamoato de pirvinio, tartarato de morantel,
triclorfon (inetrifonato) , diclórvos, clorpirifós, malation,
diazinon, dimetoato, fention, abamectina, ivermectina,
moxidectina, doramectina, nemadectin, milbemicina oxima d ,
fenotiazina, piperazina, nitroxinil, disofenol,
tiacetarsamida (arsenamida) , diidrocloridrato de
melarsomina , mebendazol, fembendazol, albendazol,
cambendazol, tiabendazol, parbendazol, flubendazol,
oxfendazol, triclambendazol, febantel, tiofanato,
netobimin, óxido arsenioso, melarsoprol, tetramizol,
levamizol, metilcarbamatos , parbendazol, mebendazol,
flubendazol , flumetrina, permetrina, cipermetrina,
deltametrina, closantel, rafoxanida, monossulfeto de
tetraetiuran (monossulf iran) , cloronicotinil
nitroguanidina, fipronil, lufenuron, nitenpyram,
metronidazol, pirimetamida, amprólio, clopidol, monenzina,
nicarbazina, toltrazuril, maduramicina, narazina,
nitrof urazona, aceturato de diaminazeno, imidocarb,
diquinoliluréa, primaquina, hidrocortisona, cortisona,
prednisona, prednisolona, metilprednisolona, triamcinolona,
parametasona, betametasona, dexametasona , flumetasona,
dipirona, fenilbutazona, aminopirina, naproxeno, flunixina
meglumina, pranoprof eno, suprofeno, flurbiprof eno,
indometacina, diclofenaco sódico, ácido acetilsalicilico,
ácido salicilico, paraminof enol , idoxuridina, aciclovir,
ganciclovir, amantadina, rimantadina, oseltamivir ,
zanamivir, nevirapine, delavirdine, efavirenz, zidovudine,
didanosine, zalcitabine, stavudine, lamivudine , abacavir,
emtricitabine, amprenavir , fosamprenavir , indinavir,
ritonavir, saquinavir, nelfinavir, tenofovir, adefovir,
vitamina K , vitamina A , vitamina D , vitamina E , tetracaina,
proximetacaína, lidocaina, xilasina, cetamina, maleato de
ergovina, maleato de metilergometrina, bromocriptina,
mecloretamina, ciclof osfamida, melfalan, clorambucil,
etileneminas (trietilenotiof osforamida) , sulfonados
alquilicos (bussulfano) , nitrosuréias , triazenos
(dacarbazina) , análogos do ácido fólico (metotrexato) ,
análogos da pirimidina (fluorouracil , citarabina) , análogos
da purina (mercaptopurina) , cisplatina, 1-asparginase,
hidroxiuréia, vinblastina, vincristina, doxorrubicina,
dactinomicina, bleomicina, dietilestilbestro , cipionato de
estradiol, aliltrembolona, acetato de medroxiprogesterona,
acetato de megestrol, progesterona, cloprostenol sódico,
dinoprosdt trometamina, altrenogest, fluprostenol ,
tiaprost, prostaglandina f-2-alfa, melatonina,
gonadotropina coriônica humana, hormônio foliculo
estimulante, gonadotropina coriônica equina, hormônio
luteinizante, gestrinona, gonadorrelina, goserelina,
buserelina, leuprolida, danazol, deslorrelina, hormônio do
crescimento, propionato de testosterona, cipionato de
testosterona ou ocitocina, não se restringindo a estes
princípios ativos, seus derivados, seus sais e/ou suas
combinações, salientando-se que o princípio ativo a ser
incorporado aos nanossistemas poderá pertencer a qualquer
dos grupos supracitados.
Assim, com intuito de obter um produto para tratamento
da mastite, caracterizada por uma administração
intramamária, ou mesmo por injeções locais por via
parenteral, que não necessite de múltiplas infusões (dose
única e liberação prolongada) e que tenha capacidade de
aderir e penetrar nas células infectadas da glândula
mamária do animal (direcionamento do princípio ativo)
chegou-se ao resultado que é o objeto desta invenção, a
qual apresenta uma nova formulação de antibiótico
encapsulado em nanocarreadores de natureza lipídica e
polimérica .
Apesar da existência na literatura de micropartí cuias
contendo antibióticos para mastite nos trabalhos de: Ziv
and Linder. "Encapsulated forms of slow-release dry cow
products of rapidly absorbed antibiotics" . Journal of
Veterinary Pharmacology and Therapeutics 6 (2008) 33 - 40;
Henry-Michelland e cols." Attachment of antibiotics . to
nanoparticles : preparation, drug release and antimicrobial
activity in vitro". International Journal o f Pharmaceutics
3 5 (1987) 121-127 ; Fattal E . e cols. "Ampicillin loaded
liposomes and nanoparticles : comparison o f drug loading,
drug release and in vitro antimicrobial activity. Journal
o f Microencapsulation 8 (1991) 29-36; Anderson J C . e
cols." The effect o f incorporation o f cloxacillin in
liposomes on treatment o f experimental staphylococcal
mastitis in mice". Journal o f veterinary pharmacology and
therapeutics 9 (1986) 303-9 e nos documentos d e patente
EP0260854 e W O 9531180 (Al), a presente invenção trata d o
encapsulamento d e antibióticos em nanocarreadores com
capacidade adesiva n o úbere dos animais.
N a pesquisa realizada n a literatura e nos bancos d e
dados de patentes não foram encontrados registros que
relacionassem o antibiótico cloxacilina benzatina e
nanocarreadores com aumento de eficácia antibacteriana n a
mastite n a forma nanoestruturada . Além disso, em nenhum
desses documentos é feita referência ao uso d e materiais
que possibilitam a adesão dos nanocarreadores às células d a
parte superior do teto após administração intramamária o
que aumenta a s chances de eficácia destas novas formulações
para uso veterinário em relação aos produtos
comercializados e patenteados. N o mesmo contexto, não
existe referência de nanoparticulas poliméricas contendo
cloxacilina benzatina que tenham alta possibilidade d e
penetrar nas células infectadas e liberar o fármaco d e
forma prolongada.
A patente W O 9531180 descreve um tratamento para
mastite compreendendo a administração d e uma formulação
composta por ..u rn a .suspensão aquQsa__ d e cloxacilina benzatina
micronizada e em seguida d e um gel contendo um metal pesado
para selar o teto, o que pode causar no período de lactação
uma eventual contaminação do leite por metais pesados. Além
disso, neste documento os resultados referentes à
velocidade de liberação do antibiótico não estão
5 apresentados.
A patente EP 0260854 descreve o microencapsulamento de
uma mistura de cloxacilina benzatina e ampicilina
trihidratada para tratamento da mastite, mas apresenta uma
polidispersão das partículas muito grande, sendo difícil ou
10 impossível prever a velocidade de liberação do fármaco a
partir dessas microestruturas . Entretanto, as microcápsulas
possuem menor capacidade de adesão à parte superior das
células do teto devido ao seu maior peso, que podem levar à
sedimentação próxima ao canal do teto devido à diferença de
15 densidade, ao passo que a forma nanoparticulada não se
sedimenta devido às suas características coloidais.
A patente RU 2350332 descreve uma emulsão contendo
doxiciclina para tratamento da mastite em vacas no período
seco, apresentando o inconveniente de ser instável em meio
20 fisiológico, principalmente no leite o qual apresenta
caseína. Além disso, não possui liberação controlada, nem
direcionamento do fármaco. As emulsões são menos estáveis
em meios biológicos devido às interações com as
lipoproteínas , liberando o fármaco mais rapidamente
25 (Mosqueira et al., 2007). Já os nanocarreadores possuem uma
parede polimérica mais resistente à degradação e que
controla a liberação do fármaco.
A patente CN 101439044 descreve um gel contendo
polivinilpirrolidonaiodo (PVP-I) para tratamento da
— 30 mastite , mas apresenta o incoveniente de poder- -causar uma
reação inflamatória no úbere do animal como efeito adverso
do tratamento, tendo o potencial de produzir uma mastite
química induzida pelo efeito irritante do iodo liberado.
As patentes KR 20080083499 e KR 20070059787 utilizam
nanopartículas de prata coloidal para tratamento da
mastite, mas apresentam o inconveniente de resíduos no
leite ou até mesmo a prata pode atravessar a barreira
hemato-glandular atingindo a circulação sistémica.
A cloxacilina na forma sódica é utilizada para
tratamento da mastite durante a lactação por via
intramamária . De acordo com Anderson et al. (1986) a
cloxacilina encapsulada em lipossomas foi direcionada para
o tratamento da mastite na fase de lactação entretanto, o
uso de sistemas de liberação sustentada durante este
período aumenta o descarte de leite, visto que o tempo de
cedência do fármaco é maior. O lipossoma tem estabilidade
reduzida em meio fisiológico quando comparada aos
nanocarreadores poliméricos. Este tratamento foi realizado
em modelo murino, o que não está relacionado diretamente
com a presente proposta. Os lipossomas são formulações
bastante instáveis, onerosas e de difícil estabilização e
produção comparativamente as nanocápsulas produzidas nesta
invenção .
Sistemas carreadores modernos de fármacos tem sido
alvo de numerosos estudos na área farmacêutica com intuito
de controlar a velocidade de liberação dos fármacos no
organismo, diminuindo a dose necessária e aumentando a
seletividade em relação ao alvo (Schaffazick et al.,2003;
Chacon et al.,1999; De Chasteigner et al., 1996; Santos-
Magalhães et al ., 2000).
Os .nanocarreadores poliméricos do tipo reservatório
são constituídos de um núcleo oleoso envolto por uma
membrana polimérica (Legrand et al., 1999), funcionando como
carreadores de escolha para a administração de substâncias
de baixa solubilidade em água como a cloxacilina benzatina,
pois são formadas por polímeros estáveis, com baixa
toxicidade que consistem de materiais biocompatíveis e
biodegradáveis, os quais são degradados in vivo em
fragmentos menores facilmente excretados, como o dióxido de
carbono e água.
Para a preparação dos nanocarradores são utilizados
polímeros geralmente na faixa de 0,2 a 2% (p/p) ·
Poliésteres, poliamidas, policianoacrilatos ,
policarbonatos, poliuretanos , quitosanas, quitinas,
gelatinas, metacrilatos , copolímeros do ácido metacritalo e
ésteres acrílicos, polialquilacrilatos , polimetilacrilatos ,
polímero do álcool vinílico, ou combinações ou misturas
destes materiais podem ser empregados, de forma geral.
Entretanto os mais indicados pela sua degradabilidade são
os poliésteres hidroxiácidos : homo ou co-polímeros do ácido
lático, glicólico e hidroxicapróico e suas diferentes
combinações e proporções com peso molecular variando de
2000 a 100000. A saber: ácido poli (D, L - lático), ácido
poli (glicólico) , ácido poli (lático-co-glicólico) , ρ ο ΐ ί -ε-
caprolactona , ρ ο ΐ -β-hidroxibutirato, ρ ο ΐ -β-
(hidroxibutirato-co-valerato) e poli (hidroxialcanoatos ).
Surfactantes hidrofílicos (tais como polisorbatos 20, 21,
40, 60, 61, 65, 80, 81, 85 e 120; copolímeros de polióxido
de etileno-polióxido de propileno tais como os
poloxamersl24 , 188, 237, 338 e 407) e lipofílicos (ésteres
do sorbitano tais como monolaurato de sorbitano, trilaurato
de sorbitano , monopa mitato de sorbitano, monoestearato de
sorbitano, triestearato de sorbitano, monooleato de
sorbitano, trioleato de sorbitano; lecitinas; poligliceril-
6 dioleato) também são utilizados, usualmente de 0,2 a 2%
(p/p) ·
Os óleos empregados podem ser vegetais (óleo de soja,
milho, algodão, oliva, amêndoa, girassol, uva) ou minerais
(parafina liquida, parafina liquida "light") ou ésteres de
ácido graxo (poligliceril-6 dioleato, polietilenoglicol-6
do óleo de oliva, amendoim e milho) e triglicerideos de
cadeia média (tal como triglicerideo do ácido
cáprico/caprilico) devendo apresentar ausência de
toxicidade, não serem capazes de degradar ou solubilizar o
polímero e alta capacidade de dissolver a droga em questão
(Legrand et al. ,1999) .
Os nanocarreadores podem ter a superfície modificada
por revestimento com quitosana. Os nanocarreadores aqui
propostos obtidos de ρ ο ΐ ί -ε-caprolactona, por exemplo,
concentram os fármacos encapsulados em células do sistema
fagocitário mononuclear (SFM) . As nanocarreadores
convencionais revestidos com quitosana possuem uma
característica de bioadesividade que aumenta a retenção da
partícula carregada de fármaco no local de ação, por
exemplo nas partes superiores do úbere.
Neste contexto, estudos recentes com nanocarreadores
do tipo reservatório têm mostrado que estas estruturas
possuem vantagens específicas sobre lipossomas, pois
possuem maior estabilidade física em meio biológico, baixa
toxicidade inerente, elevada encapsulação de substâncias
lipofílicas em seu núcleo oleoso (Legrand et al ., 1999,
Mosqueira et al., 2001 e 2006). Além disto, eles podem ser
produzidos por método simples, rápido, eficiente e de baixo
custo. De forma similar aos lipossomas, as nanopartí cuias
poliméricas de mesmo tamanho também podem ser captadas
pelos focos inflamatórios devido ao aumento da
permeabilidade vascular no local (Barratt, 2000) , conforme
consta das patentes US 6,171,796; US 6,632,671 e US
7,060,689 e PI0605102-2A.
A quitosana é um polissacarideo hidrofilico, amino
derivado do processo de desacetilação da quitina que
constitui a carapaça de insetos e crustáceos. Por ser um
polímero natural e biodegradável a quitosana tem sido
proposta como um material atraente para usos diversos,
principalmente em engenharia, biotecnologia e medicina
(Hirano, 1999) . A quitosana é insolúvel em água, podendo
ser caracterizada como um polieletrólito catiônico. É
solúvel em ácidos orgânicos fracos ou diluídos como ácido
acético 3% produzindo uma solução viscosa. Para se
contornar o problema da insolubilidade em água, que limita
sua aplicação em vetores de fármacos, principalmente para
veicular peptídeos e genes, trabalhos têm sido publicados
trazendo diferentes metodologias de obtenção de quitosanas
solúveis em água (Signini e Campana, 2001; Garcia-Fuentes
et al., 2005) desde incubação até a incorporação da
quitosana em métodos de produção de nanopartí cuias pré-
preparadas. Como exemplo, o revestimento de nanopartículas
lipídicas com carga de superfície negativa tem sua carga
invertida quando a quitosana é incubada no meio (Garcia-
Fuentes et al., 2005). Assim, as partículas resultantes
possuem propriedades de superfície e estabilidade
diferentes das originais. A adaptação de metodologias de
produção existentes para incorporação da quitosana pode ser
av ada no trabalho_ de Calvo e al .(1 97 ) _ onde a adição da
quitosana na fase aquosa acidificada permitiu obter
nanoemulsões e nanocápsulas com quitosana adsorvida aos
fosfolipides da parede de acordo com patente US 5,843,509.
Na presente invenção a quitosana na forma de sal é
utilizada na fase aquosa neutra.
A cloxacilina é um antibiótico β-lactâmico usado em
práticas veterinárias por causa de sua atividade contra
bactérias gram-positivas e negativas. O fármaco é utilizado
no tratamento e prevenção de mastite bovina causada por
Staphylococus (Pérez et a .,1997).
A vantagem desta invenção está na criação de uma nova
possibilidade de terapia da mastite em gado leiteiro pela
via intramamária no período seco através do encapsulamento
do fármaco cloxacilina benzatina em nanocarreadores que são
avidamente fagocitados pelas células presentes nas regiões
infectadas do interior da glândula mamária. Estes
nanocarreadores possuem maior penetração em regiões onde a
inflamação está presente como descrito na patente PI
0605102-2A.
A s formulações de nanocarreadores do tipo reservatório
utilizadas nesta invenção contendo a cloxacilina benzatina
em seu interior foram preparadas por um método diferente do
descrito por Fessi et al. (1989) no que se refere aos
constituintes das formulações e nas proporções dos
solventes das fases, as quais foram específicas para o
fármaco utilizado.
Os polímeros utilizados na preparação dos
nanocarreadores aqui propostos foram o ρ ο ΐ - ε-caprolactona
(PCL) e a quitosana (QUIT) , ambos biocompatíveis e
biodegradáveis, sendo facilmente excretados pelo organismo.
Dessa rr.a , essas . . nanoestruturas . . .são . .interessantes
carreadores devido a sua estabilidade em meio biológico e
baixa toxicidade em função da utilização de polímeros
biodegradáveis. Considerando todos estes aspectos, a
presente invenção foi preparada para utilização em medicina
veterinária como uma nova forma de tratamento de mastite
bovina por via intramamária , no período seco, tendo como
vantagens principais a facilidade de manuseio no momento do
uso, a simplicidade na preparação e a viabilidade para a
comercialização. Além desta nova possibilidade, esses
nanocarreadores também podem ser utilizados no tratamento
dessas e de outras enfermidades, desde que exista afinidade
entre o fármaco e o núcleo oleoso.
A presente invenção está baseada no fato de que esses
carreadores nanoestruturados são captados pelo sistema
fagocitário mononuclear e os de superfície modificada pela
quitosana são bioadesivos. Portanto, ambas as formulações
possuem potencial de sucesso no tratamento da mastite, pela
maior penetração no tecido afetado.
Os nanocarreadores do tipo reservatório foram
preparados pelo método de deposição interfacial do polímero
pré-formado seguida do deslocamento dos solventes miscíveis
com a água e imiscíveis com o óleo e com os polímeros
hidrofóbicos .
Estudos clínicos preliminares indicam a eficácia
melhorada com as formulações propostas.
Exemplos :
Os exemplos experimentais ilustram esta invenção, sem
no entanto limitar sua aplicação.
Exemplo 1 : Produção de nanocarreadores do tipo reservatório
revestidos com quitosana (NC PCL QUIT) contendo antibiótico
de uso veterinário. Os nanocarreadores de cloxacilina
benzatina foram preparados de acordo com os seguintes
constituintes (% p/p)
Ρο -ε-caprolactona 0 ,80%
Lecitina de soja 0,40%
Labrafac CC 0,25%
Poloxamer 188 0 , 60%
Quitosana 0 ,10%
Cloxacilina benzatina 0,25%
Água qsp . 100%
Para o preparo das nanocarreadores revestidos (NC-PCL-
QUIT) contendo cloxacilina benzatina, o polímero poli- ε-
caprolactona (PCL) foi dissolvido em 23 ml de uma solução
de acetona contendo lecitina de soja (Epikuron 170) e
Labrafac CC . O fármaco cloxacilina benzatina foi
previamente solubilizado em 7 ml de metanol e adicionado à
solução de acetona. Esta fase permaneceu por agitação e
aquecimento moderado (30 a 45°C) até completa dissolução
dos componentes. Em seguida, a solução orgânica foi vertida
em solução aquosa previamente preparada contendo poloxamer
188 e 10 mg de quitosana solúvel em água. Seguiu-se
agitação em velocidade moderada, a temperatura ambiente,
com o auxílio de agitador magnético por dez minutos.
Posteriormente esta suspensão foi levada ao evaporador
rotativo, mantendo-se a temperatura do banho em 40-45°C
para evaporação dos solventes orgânicos à pressão reduzida.
0 tamanho e o potencial zeta das nanocápsulas obtidas foram
291 n e +16 mV respectivamente. A eficiência de
encapsulação foi de 87%.
Exemplo 2 : Produção de nanocarreadores convencionais (NC
PCL) contendo antibiótico de uso veterinário. Os
nanocarreadores de cloxacilina benzatina __foram .preparados
de acordo com os seguintes constituintes (% p/p) .
Ρο ΐ -ε-caprolactona 0 ,60%
Monoleato de sorbitano 0,40%
Plurol oleique 0 ,25%
Poloxamer 188 0,75%
Cloxacilina benzatina 0 ,05%
Água qsp 100%
Para o preparo de nanocarreadores convencionais
contendo cloxacilina benzatina foram dissolvidos em 7 ml de
uma solução de acetona: o polímero poli- -caprolactona
(PCL) , monooleato de sorbitano e plurol oleique. O fármaco
(cloxacilina benzatina) previamente solubilizado em 3 ml de
metanol foi adicionado à solução de acetona. Em seguida, a
solução orgânica foi vertida em uma solução aquosa contendo
poloxamer 188. Seguiu-se agitação com auxilio de agitador
magnético por dez minutos. A evaporação dos solventes
orgânicos foi feita de acordo com a metodologia acima. O
tamanho foi determinado por espectroscopia de correlação de
fótons e o potencial zeta por anemometria do laser dopler.
Os valores obtidos foram 322 nm e -28 mV respectivamente. A
eficiência de encapsulação foi de 37%. Através da
microscopia de força atómica ( FA ) imagens das nanocápsulas
foram obtidas, evidenciando-se o caráter esférico e
homogéneo das partículas.
Tabela 1 : Análise do tamanho e potencial zeta dos
nanocarreadores contendo diferentes concentrações de
cloxacilina benzatina.
% % Concentraç Tamanho Potencial
(p/v) (p/v) ão de médio ± DP1 zeta3 ±
PCL QUIT CLOXB (n ) DP2 (mV)
(mg/mL)
NC- PCL 0 ,6 — 0 308, ± 8,2 -30, 7±
2,01
0 ,6 -28,20 ±0,5 322,4 ± 3,9
0 , 2
0,8 0,1 +21,00 ±0 214,3 ±1,5
NC- PCL- 0 ,53
QUIT 0,8 0,1 +16,53 ±2,5 291 ± 5,6*
2,75
0,8 0,1 +14 ±5 242,9 ± 5,7*
2,75*
DP = Desvio padrão (n = 3); I.P = índice de
polidispersão (n=3); 3Largura do pico igual a 1,6 em todas
as amostras. A análise estatística foi realizada através do
teste t student entre as diferentes formulações, em relação
às NC brancas. P<0,05 para os parâmetros mostrados
tabela em relação à formulação branca, exceto
identificados com * .
Tabela 2 : Eficiência e rendimento de encapsulação das NC
contendo diferentes concentrações de cloxacilina benzatina.
Nanocarreadores EE (%) Rendimento
NC PCL cloxacilina benzatina 0,5 34% 23%
m /ml
NC PCL cloxacilina benzatina 2,5 instável ND
m /ml
NC PCL-QUIT cloxacilina benzatina 87% 76%
2,5 mg/ml
NC PCL-QUIT cloxacilina benzatina instável ND
5,0 mg/ml
ND - não determinado
No caso das nanoestruturas de PCL-QUIT, há a
presença de quitosana na superfície dessas partículas, um
polímero carregado positivamente que interage com o ânion
cloxacilina, aumentando sua adsorção na superfície.
A Figura 1 mostra o Perfil de liberação da CLOXB in
vitro a 3 °C em meio PBS contendo 1% de polietilenoglicol e
1% leite a partir de cloxacilina livre e das formulações de
NC de PCL 0,5mg e NC PLC-QUIT 2,5mg em condições sink. (
A avaliação do perfil de liberação in vitro da
cloxacilina benzatina a partir dos nanocarreadores do tipo
reservatório foi realizado de acordo com a técnica de
diálise direta em dois diferentes meios de liberação. Sacos
de diálise foram inseridos em recipientes contendo solução
salina tamponada e 1% polietilenoglicol 300 (PBS:PEG) ou
salina tamponada contendo 1% leite desnatado (PBS: leite) a
37°C com agitação moderada. Em sacos de diálise distintos
com poros de 12.000-14.000 (cut off) foram inseridos: CLOXB
livre, suspensão de NC-PCL 0,5 mg/ml e suspensão de NC-PCL-
QUIT 2,5 mg/ml nos meios PBS:PEG e PBS: leite. Em intervalos
de tempo pré-def inidos foram retiradas alíquotas e o meio
foi readicionado com o mesmo volume retirado. Logo após, as
amostras foram preparadas e o sobrenadante dosado.
De acordo com a figura 1 , observa-se um perfil de
liberação mais lento com as NC de 0,5 de CLOXB, uma vez que
provavelmente a quantidade de fármaco adsorvida na
superfície e pronta para desorção é menor que nas NC de 2,5
de CLOXB. Essas últimas apresentam um perfil com plateau,
provavelmente devido ao maior teor de fármaco adsorvido na
superfície das NC contendo quitosana. Nas duas formulações
de NC a liberação apresenta um perfil quase linear, o que
indica liberação controlada, nas primeiras 6h, seguido do
aparecimento de um plateau, com retenção do restante da
CLOXB,- - provavelmente- relativo à quantidade localizada no
interior do núcleo oleoso das NC. Irwin et al. (1984)
observaram que a CLOXB possui sua dissolução dependente do
valor de pH. Seu grupo realizou um estudo de dissolução da
CLOXB em meios com diferentes valores de pH: 2 , e 9 , onde
foi observado que em pH 2 e 9 a cloxacilina se degrada e em
pH a sua dissolução é dependente da solubilidade até 300
minutos de ensaio. Neste trabalho, a dissolução foi
realizada em pH 7,4 pois trata-se do pH do leite de animais
com mastite (Gruet et al ., 2001). Não se observou
degradação do fármaco até 540 minutos de ensaio por CLAE
nessas condições experimentais.
Já em relação à liberação do fármaco das nanocápsulas
nos diferentes meios, observa-se que seus perfis são
diferentes. As NC-PCL-QUIT 2,5mg contendo CLOXB
apresentaram uma liberação mais rápida, mais de 70% em 6hs
em meio contendo 1% de leite do que no meio contendo 1% de
PEG. Ao contrário, as NC-PCL com CLOXB apresentaram
liberação mais rápida em meio contendo 1% de PEG do que em
meio contendo 1% de leite. Entre os três gráficos nota-se
semelhança no perfil de liberação da CLOXB livre e da
encapsulada em NC-PCL. A liberação .foi maior em meio
contendo 1% de PEG, diferentemente da NC-PCL-QUIT que
possuiu maior liberação em leite. Sendo assim, nanocápsulas
contendo o antibiótico cloxacilina benzatina apresentam-se
promissoras para administração intramámaria em gado
leiteiro .
Como pode ser observado na figura 1 , a retenção da
cloxacilina benzatina nos nanocarreadores é maior com o
polímero PCL (Figura IA) . Mesmo em meio contendo leite
(Figura 1B) a retenção do fármaco e a menor velocidade de
liberação são . evidentes comparadas com...a . cloxacilina
benzatina não carreada. Esses dados atestam da eficácia das
formulações para liberação lenta de CLOXB no teto do
animal .
A Figura 2 mostra imagens de MFA modo intermitente de
NC-PCL. Imagem de altura. (A) NC branca (B) NC PCL 0,5
mg/ml. Escala: 5x5 µ ι.
REIVINDICAÇÕES
1 . Processo de preparação de suspensões coloidais de
uso veterinário com tamanhos variando entre 100 e 800 nra,
as quais estão aptas a carrear a cloxacilina benzatina com
aplicação no tratamento ou profilaxia da mastite em animais
no período seco por administração intramamária
caracterizado pelo fato de que o referido processo
compreende nanocarreadores contendo um núcleo oleoso ou
pastoso de dimensões submicrométricas recoberto por uma
membrana polimérica que origina nanoreservatórios,
nanoenvoltórios e nanocarreadores dispersos em um meio
aquoso externo. O processo é composto por:
uma solução contendo um polímero hidrofóbico
insolúvel em água, óleo e tensoativo dissolvidos solventes
orgânicos miscíveis em água;
- uma solução aquosa neutra podendo conter tensoativo
e/ou polímero catiônico na forma de sal solúvel em água;
- a combinação simultânea da fase aquosa e da oleosa
forma as nanogotas que são revestidas de um filme
polimérico. Para os nanoreservatórios revestidos, a
adsorção do polímero catiônico à partícula ocorre por
atração eletrostática entre o polímero hidrofóbico e o
polímero catiônico para fornecer partículas com carga de
superfície positiva.
2 . Nanoreservatórios convencionais constituídos de
um núcleo oleoso envolto por uma membrana polimérica,
conforme definido pela reivindicação 1 caracterizados por
constituirem-se em carreadores de agentes antibacterianos ,
preferencialmente cloxacilina benzatina, para tratamento e
prevenção de focos in flam atórios e infecciosos na glândula
mamária de animais no período seco.
3 . Nanoreservatório convencional revestido com
quitosana, seus sais ou derivados neutros solúveis em água,
de acordo com reivindicação 1 , constituído de um núcleo
oleoso envolto por uma membrana polimérica, caracterizado
por capacidade de bioadesão às células do interior do
úbere animal, assim como por constituí rem-se em carreadores
de agentes antibacterianos , preferencialmente cloxacilina
benzatina, para tratamento e prevenção de focos
inflamatórios e infecciosos na glândula mamária de animais
no período seco.
4. Preparação de nanoreservatórios de acordo com
reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que o núcleo
oleoso pode ser líquido, semi-sólido ou sólido a
temperatura ambiente, contendo antimicrobianos beta-
lactâmicos, envolto por uma membrana polimérica.
5 . Processo de acordo com reivindicações 1 a 4 ,
caracterizado pelo fato de que a % de óleo varia de 0,25 a
5% p/v em relação ao volume final do meio aquoso.
6 . Composição de acordo com reivindicação 5 ,
caracterizado pelo fato de que o núcleo oleoso é composto
por triglicerídeo de cadeia média, tal como triglicerídeo
do ácido cáprico/caprí lico, ou ésteres de ácido graxo de 6
a 18 átomos de carbono ou óleos de origem vegetal, tais
como óleo de soja, milho, algodão, oliva, amêndoa,
girassol, uva, ou óleo mineral tal como parafina líquida,
ou poligliceril- dioleato ou polietilenoglicol-6 do óleo
de oliva ou de amendoim ou de milho.
7 . Nanocarreadores de acordo com reivindicação 1 ,
caracterizados por conterem em sua composição polímeros
hidrofóbicos estáveis no interior -d a glândula mamária,
serem biocompatíveis e biodegradáveis, tais como:
poliésteres dos ácidos láctico, glicólico e seus co-
polimeros e suas diferentes combinações e proporções com
peso molecular variando de 2000 a 100000 a saber: ρ ο -ε-
caprolactona (PCL), polímeros dibloco e multibloco
derivados dos polímeros ácido poli(lático) (PLA),
poli (láctico-co-glicólico) (PLGA) , ácido poliglicólico
(PGA) , Polihidroxialcanoatos (PHA) , poli- β-
hidroxibutirato, poli- β- (hidroxibutirato-co-valerato) .
8 . Processo, de acordo com reivindicação 7 ,
caracterizado pelo fato de que a % de polímero hidrofóbico
varia de 0,1 a 3% p/v em relação ao volume final do meio
aquoso .
9 . Processo, de acordo com reivindicação 3 ,
caracterizado pelo fato de que a % de quitosana de baixo
peso molecular varia de 0,05 a 2% p/v em relação ao volume
final do meio aquoso.
10. Composição, de acordo com reivindicações 1 , 2 e
3 , caracterizado pelo fato de que a % de tensoativo
hidrofílico varia de 0 a 2% p/v em relação ao volume final
do meio aquoso que pode ser o polisorbato 20 ou 21 ou 40
ou 60 ou 61 ou 65 ou 80 ou 81 ou 85 ou 120; ou pode ser um
derivado do copolimero de polióxido de etileno-polióxido de
propileno tal como o poloxamer 124 ou 188 ou 237 ou 338 ou
407 .
11. Composição, de acordo com reivindicações 1 , 2 e
3 , caracterizado pelo fato de que a % de tensotivo
lipofílico varia de 0,2 a 2% p/v em relação ao volume final
do meio aquoso, que pode ser um derivado dos ésteres do
sorbitano tais como o monolaurato de sorbitano, o
trilaurato de sorbitano, o monopâlmitato de sorbitano, o
monoestearato de sorbitano, o triestearato de sorbitano, o
monooleato de sorbitano, o trioleato de sorbitano; ou um
derivado da lecitina, tal como a lecitina de soja.
12. Nanoreservatórios poliméricos, de acordo com
reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que
contem antibiótico cloxacilina benzatina (e/ou derivados)
os quais podem ser administrados por via oral, parenteral,
ocular e/ou combinação destas vias.
13. Nanocarreadores, de acordo com reivindicação 12,
caracterizado pelo fato de que contem um ou mais
antibióticos como principio ativo selecionados do grupo dos
beta-lactâmicos e/ou suas combinações com outros
antibióticos. Como exemplo de antibióticos tem-se os do
grupo da penicilina e seus derivados como penicilina,
penicilina benzatina, cloxacilina, dicloxacilina ,
flucloxacilina, cloxacilina benzatina, ampicilina,
amoxicilina, hetacilina; do grupo das cefalosporinas e
derivados da primeira à quinta geração e suas combinações,
saliantando-se que o antibiótico a ser incorporado aos
nanossistemas poderá pertencer a estes dois grupos.
14. Processo, de acordo com reivindicações 1 , 2 e 3 ,
caracterizado pelo fato de que os nanocarreadores
hidrofóbicos possuem carga superficial negativa podendo
variar de -45 a -25 mV, e positiva para os nanocarreadores
revestidos com quitosana podendo sua carga variar de +30 a
+10 mV.
15. Nanoreservatórios, de acordo com reivindicações 1
a 14, caracterizado pelo fato de que são capazes de liberar
o fármaco com velocidade controlada.
16. Suspensão coloidal de nanocarreadores, de acordo
com reivindicações 1 a 15, -caracterizado pelo fato_ d e .que
pode ser administrada em veiculo farmaceut icamente
aceitável aquoso que pode ser um tampão, um gel, ou um
spray .
17. Processo, de acordo com reivindicação 1 ,
caracterizado pelo fato de que a composição veterinária é
uma dose única contendo de 5 a 50 % (p/p) de antibiótico em
relação aos polímeros totais para uma dose total menor ou
igual a 1000 mg de cloxacilina benzatina na formulação.
18. Método, de acordo com reivindicação 1 ,
caracterizado pelo fato de que os nanocarreadores são
preparados por um método utilizando dois solventes
orgânicos miscíveis com água onde está presente o
antibiótico de uso veterinário.
19. Método, de acordo com reivindicação 18,
caracterizado pelo fato de que a fase orgânica é misturada
com uma fase aquosa neutra podendo conter tensoativos,
sendo que os solventes totais são evaporados para menos de
um terço do volume total da mistura ao final do processo.
20. Método, de acordo com reivindicação 19,
caracterizado pelo fato de que a fase aquosa pode conter
também um sal polimérico de reação neutra que é capaz de
adsorver ou reagir com o ânion da cloxacilina, podendo este
ser um sal de aminopolissacarídeo do grupo das quitosanas,
com variados pesos moleculares.
21. Processo de preparação de suspensões coloidais de
uso veterinário, de acordo com reivindicações 7 , 8 , 9 10,
12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20, caracterizado pelo
fato de que tamanhos variando entre 50 e 800 n , as quais
estão aptas a carrear a cloxacilina benzatina para o
tratamento ou profilaxia da mastite em animais no período
seco por- administração intramamária , este processo
compreende uma matriz polimérica de dimensões
submicrométricas podendo ser revestido de tensoativos e/ou
por polímeros catiônicos, dentre eles a quitosana
originando nanoesferas. Esta formulação é composta por:
uma solução contendo um polímero hidrofóbico
insolúvel em água dissolvido em uma solução orgânica, de
dois solventes, miscíveis em água;
- uma solução aquosa neutra podendo conter tensoativo
e/ou polímero catiônico na forma de sal solúvel em água, o
qual foi obtido a partir de quitosana;
- a combinação simultânea da fase aquosa e da oleosa
forma nanoesferas. Para as nanoesferas revestidas, a
adsorção do polímero catiônico à partícula ocorre por
atração eletrostática entre o polímero hidrofóbico e o
polímero catiônico para formar partículas com carga de
superfície positiva.
22. Método, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 e 21
caracterizado pelo fato de que as nanopartículas contendo
cloxacilina benzatina ou outro antibiótico são
esterilizadas por passagem em filtros estéreis de diâmetros
de 0,2 a 0,8 m .
23. Sistema liofilizado caracterizado pelo fato de
que é conforme definido pelas reivindicações 1 a 21.
24. Método, de acordo com reivindicação 23,
caracterizado pelo fato de que diferentes temperaturas são
empregadas para congelamento da amostra, preferencialmente
de -20 a -196°C.
25. Método, de acordo com reivindicações 23 e 24,
caracterizado pelo fato de que diferentes tipos de
crioprotetores são empregados, como exemplo glicose,
sacarose, trealose, _ lactose, frutose, maltose ., .
polidextrose, glicerol, sorbitol, quitosana e seus
derivados, gelatina, dióxido de silício coloidal e/ou
mistura dos componentes acima citados.
26. Método, de acordo com reivindicação 25,
caracterizado pelo fato de que concentrações de
crioprotetores de até 80% (p/p) são adicionadas à
preparação a ser liofilizada para obtenção de uma
ressuspensão adequada com manutenção das características
f sico-químicas .
27. Misturas em quaisquer proporções entre as
formulações de nanocarreadores conforme descritas nas
reivindicações de 1 a 26, entre si, e com a cloxacilina
benzatina caracterizado pelo fato de que estão na forma não
estruturada, para administração intramamária .
28. Processo de preparação de suspensões coloidais de
uso veterinário com tamanhos variando entre 100 e 800 nm,
de acordo com reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de
que as quais estão aptas a carrear antibacterianos ,
antimicóticos, antiparasitários , vitaminas,
antiinf lamatórios não esteroidais, antiinf lamatórios
esteroidais, antivirais, antineoplásicos , anestésicos e
hormônios para o tratamento ou profilaxia de enfermidades
de animais não humanos por administração pelas vias oral,
parenteral, ocular, mamária, tópica, nasal, otológica,
retal, vaginal e/ou combinação destas vias; este sistema
compreende nanocarreadores contendo um núcleo oleoso ou
pastoso de dimensões submicrométricas recoberto por uma
membrana polimérica que origina nanoreservatórios ,
nanoenvoltórios e nanocarreadores dispersos em um meio
aquoso externo e o processo é composto por:
u a solução contendo um polímero hidrofóbico
insolúvel em água, óleo e tensoativo dissolvidos
solventes orgânicos miscíveis em água;
- uma solução aquosa neutra podendo conter tensoativo
e/ou polímero catiônico na forma de sal solúvel em
água;
- a combinação simultânea da fase aquosa e da oleosa
forma as nanogotas que são revestidas de um filme
polimérico e para os nanoreservatórios revestidos, a
adsorção do polímero catiônico à partícula ocorre por
atração eletrostática entre o polímero hidrofóbico e o
polímero catiônico para fornecer partículas com carga
de superfície positiva.
29. Nanoreservatórios convencionais constituídos de um
núcleo oleoso envolto por uma membrana polimérica, de
acordo com reivindicação 1 , 2 e 28, caracterizados por
constituírem-se em carreadores de agentes antibacterianos ,
antimicóticos , antiparasitários , vitaminas,
antiinf lamatórios não esteroidais, antiinf lamatórios
esteroidais, antivirais, antineoplásicos , anestésicos e
hormônios para o tratamento ou profilaxia de enfermidades
de animais não humanos.
30. Nanoreservatório convencional revestido com
quitosana, seus sais ou derivados neutros solúveis em água,
de acordo com as reivindicações 1 , 3 e 28, caracterizado
pelo fato de que é constituído de um núcleo oleoso envolto
por uma membrana polimérica, caracterizado por capacidade
de bioadesão às células que possuam proteoglicanos
negativamente carregados em sua superfície, assim como por
constituírem-se em carreadores.de agentes antibacterianos,
antimicóticos, antiparasitários, vitaminas,
antiinf lamatórios não esteroidais, antiinf lamatórios
esteroidais , antivirais, antineoplásicos , anestésicos e
hormônios para o tratamento ou profilaxia de enfermidades
de animais não humanos.
31. Preparação de nanoreservatórios , de acordo com
reivindicação 1 , 4 e 28, caracterizado pelo fato de que o
núcleo oleoso pode ser liquido, semi-sólido ou sólido a
temperatura ambiente, contendo antimicrobianos beta-
lactâmicos, envolto por uma membrana polimérica.
32. Processo de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 , 4 ,
5 , 28, 29, 30 e 31, caracterizado pelo fato de que a % de
óleo varia de 0,25 a 5% p/v, em relação ao volume final do
meio aquoso.
33. Composição, de acordo com reivindicação 5 , 6 e 32,
caracterizado pelo fato de que o núcleo oleoso é composto
por triglicerideo de cadeia média, tal como triglicerideo
do ácido cáprico/caprilico, ou ésteres de ácido graxo de 6
a 18 átomos de carbono ou óleos de origem vegetal, tais
como óleo de soja, milho, algodão, oliva, amêndoa,
girassol, uva, ou óleo mineral tal como parafina liquida,
ou poligliceril-6 dioleato ou polietilenoglicol-6 do óleo
de oliva ou de amendoim ou de milho.
34. Nanocarreadores , de acordo com reivindicação 1 , 7
e 28 caracterizados por conterem em sua composição
polímeros hidrofóbicos estáveis no interior da glândula
mamária, serem biocompatíveis e biodegradáveis, tais como:
poliésteres dos ácidos láctico, glicólico e seus co-
polímeros e suas diferentes combinações e proporções com
peso molecular variando de 2000 a 100000 a saber: ρ ο - ε-
caprolactona (PCL), polímeros dibloco e multibloco
derivados dos polímeros ácido poli(lático) (PLA),
poli (láctico-co-glicólico) (PLGA) , ácido poliglicólico
(PGA) , Polihidroxialcanoatos (PHA), poli- β-
hidroxibutirato, poli- β- (hidroxibutirato-co-valerato) .
35. Processo, de acordo com reivindicação 7 , 8 e 34,
caracterizado pelo fato de que a % de polímero hidrofóbico
varia de 0,1 a 3% p/v em relação ao volume final do meio
aquoso .
36. Processo, de acordo com reivindicação 3 , 9 e 30,
caracterizado pelo fato de que a % de quitosana de baixo
peso molecular varia de 0,05 a 2% p/v em relação ao volume
final do meio aquoso.
37. Composição, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 ,
10, 28, 29 e 30, caracterizado pelo fato de que a % de
tensoativo hidrofílico varia de 0 a 2% p/v em relação ao
volume final do meio aquoso que pode ser o polisorbato 20
ou 21 ou 40 ou 60 ou 61 ou 65 ou 80 ou 81 ou 85 ou 120; ou
pode ser um derivado do copolímero de polioxido de etileno-
polióxido de propileno tal como o poloxamer 124 ou 188 ou
237 ou 338 ou 407.
38. Composição, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 ,
11, 28, 2 9 e 30, caracterizado pelo fato de que a % de
tensotivo lipofílico varia de 0,2 a 2% p/v em relação ao
volume final do meio aquoso, que pode ser um derivado dos
ésteres do sorbitano tais como o monolaurato de sorbitano,
o trilaurato de sorbitano, o monopalmitato de sorbitano, o
monoestearato de sorbitano, o triestearato de sorbitano, o
monooleato de sorbitano, o trioleato de sorbitano; ou um
derivado da lecitina, tal como a lecitina de soja.
39. Nanoreservatórios poliméricos, de acordo com
-reivindicações--!- a---12 -e 28 -a- 38,- caracterizado.- e l o ..fato .d e
que contém antibacterianos , antimicóticos ,
antiparasitários, vitaminas, antiinf lamatórios não
esteróides ou esteroidais, antivirais, antineoplásicos,
anestésicos e hormônios os quais podem ser administrados
por via oral, parenteral, ocular, mamária, tópica, nasal,
otológica, retal, vaginal e/ou combinação destas vias.
40. Nanocarreadores , de acordo com reivindicação 12,
13 e 39, caracterizado pelo fato de que um ou mais
antibacterianos , antimicóticos , antiparasitários,
vitaminas, antiinf lamatórios não esteróides ou esteroidais,
antivirais, antineoplásicos, anestésicos ou hormônios como
principio ativo selecionados do grupo das sulfonamidas , dos
nitrofuranos, das quinolonas, das fluoroquinolonas , das
cefalosporinas de primeira a quinta geração, dos
aminoglicosideos , dos macrolideos, das lincosamidas , do
cloranf enicol , das tetraciclinas , das polimixinas, dos
beta lactâmicos, antimicóticos sistémicos, antimicóticos
tópicos, vitaminas lipossolúveis , inibidores de
neuraminidase, inibidores da transcriptase reversa,
inibidores não glicosideos da transcriptase reversa,
inibidores de proteases, análogos de nucleosideos
inibidores da transcriptase reversa, benzimidazóis ,
imidatiazóis , tetraidropirimidinas , organofosf orados ,
avermectinas , milbemicinas , compostos heterocíclicos,
arsenicais, nitroscanato, benzimidazóis, rafoxamidas,
imidinas, imidotiazóis , niclosamidas , carbamatos,
piretróides, imidaclopridas , ant iprotozoários ,
salicilanilidas , imidaclopridas, corticosteróides ,
antiinf lamatórios não esteróides, salicilatos, derivados do
ácido antranílico, benzidaminas , derivados arilcanóicos ,
-derivados -do ácido propiônico, derivados pirazolônicos ,
alcalóides do ergot, hormônios proteicos, análogos de
hormônio liberador de gonadotrof ina, or ônios esteróides
agentes alquilantes, agentes antimetabólicos ,
antineoplásicos de origem natural ou antineoplásicos
sintéticos, e/ou suas combinações com outros princípios
ativos; como exemplo de princípios ativos tem-se
sulfametazina, sulfamerazina, sulf aquinoxalina,
sulfacloropiridazina, sulfadiazina, sulf anllamida,
sulfatiazol, sulf isoxazol , sulfametizol , sulfacetamida ,
sulfametoxazol , sulf afenazol , sulfamoxol, sulf ametoxina,
sulfametonidina, sulfadoxina, sulf ametoxipirazina,
sulfadimetoxina, sulf aguanidina, ftalilsulf atiazol,
succinil sulfatiazol, ftalilsulf acetamida,
nitrossulf atiazol, sulfacetamida, mafenida, sulfadiazina e
seus sais, sulfaclorpiridazina , sulfadimerazina,
sulfadimidina, sulfaetoxipiridazina , sulf afurazol ,
sulfameter, sulfametilpiridina, sulfametina,
sulfametopirazina, sulfametoxidiazina, sulf ametoxidina,
sulfametoxipir ida zina, sulf ametoxipirimidina ,
sulfamezatina, sulfamidina, sulfamidodimetilpirimidina,
sulfamonome toxina, sulfanil acetamida ,
sulfanilamidopirimidina, sulf anil aminot iazol ,
sulfanilguanidina, sulfapiridina , sulfapirimidina ,
sulfassalazina, sulfatalidina, furaltadona,
nitrof urantoína, furazolidona , furoxona, nitrof urazona ,
dapsone, ácido nalidíxico, ácido oxolínico, ácido
pipemídico, ciprof loxacino, enrof loxacino, lomef loxacino,
norf loxacino, ofloxacino, perf loxacino, rosoxacino,
levof loxacino, acrosoxacino, cinoxacino, besif loxacino,
penicilina, metacilina, tameticilina, doxiciclina,
benzilpenicilinas (penicilina V , fenoximetilpeniçilina __e
penicilinas G sódica, potássica, procaína ou benzatina) ,
aminopenicilínas (ampicilina, amoxicilina, hetacilina e
carbenicilina) , hetacilina, isoxazolilpenicilinas
(oxacilina, cloxacilina e dicloxacilina) e penicilinas
anti-pseudomonas (ticarcilina, piperacilina, azlocilina e
mezlocilina) , ceftiofur, cefadroxil, cefalexina,
cefaloridina, cefalotina, cefapirina, cefalonium,
cefazolina, cefradina, cefacetril, cefaclor, cefamandol ,
cefamicina, cefonicid, ceforanid, cefoxitina, cefuroxime,
cefquinome, cefixima, cefoperazona, cefotaxima,
ceftazidima, ceftizoxima, cefoxazole, ceftriaxona,
moxalactan, vancomicina, trimetoprim, aminocidina ,
rifaximina, tiamulina, espectinomicina, aminosidina ,
estreptomicina, dihidroestreptomicina, gentamicina,
neomicina, tirotricina, canamicina, dibecacina,
netilmicina , tobramicina, ácido clavulânico framicetina,
rifamicina, ácido fucidico, oleandomicina , penetamato,
amicacina, bacitracina, clindamicina, eritromicina,
espiramicina, lincomicina, novobiocina, pirlimicina,
tilosina, clortetraciclina, doxiciclina, minociclina,
oxitetraciclina, tetraciclina, polimixina B ou polimixina
(colistina) , nistatina, griseof ulvina , anfotericina b ,
cetoconazol, itraconazol, terbinafina, tolciclato,
tioconazol, clotrimazol, isoconazol, miconazol, ciclopirox
olamina, fluconazol, mebendazol, flubendazol, fembendazol ,
cambendazol, albendazol, oxibendazol, oxfendazol,
parbendazol, tiabendazol, tiofonato, amitraz, tetramisol,
levamisol, febantel, niclosamida, praziquantel , pamoato de
pirantel, pamoato de pirvinio, tartarato de morantel,
triclorfon (metrifonato ), diclórvos, clorpirifós, malation,
diazinon,- dimetoato, fention , abamectina, vermectina,
moxidectina, doramectina , nemadectin, milbemicina oxima d ,
fenotiazina, piperazina, nitroxinil, disofenol,
tiacetarsamida (arsenamida) , diidrocloridrato de
melarsomina, mebendazol, fembendazol , albendazol,
cambendazol , tiabendazol, parbendazol, flubendazol,
oxfendazol, triclambendazol , febantel, tiofanato,
netobimin, óxido arsenioso, melarsoprol, tetramizol,
levamizol, metilcarbamatos , parbendazol, mebendazol,
flubendazol, flumetrina, perme trina, cipermetrina,
deltametrina, closantel, rafoxanida, monossulfeto de
tetraetiuran (monossulf iran) , cloronicotinil
nitroguanidina, fipronil, lufenuron, nitenpyram,
metronidazol , pirimetamida, amprólio, clopidol, monenzina,
nicarbazina, toltrazuril, maduramicina, narazina,
nitrof urazona, aceturato de diaminazeno, imidocarb,
diquinoliluréa, primaguina, hidrocortisona , cortisona,
prednisona, prednisolona, metilprednisolona, triamcinolona,
parametasona, betametasona, dexametasona, flumetasona,
dipirona, fenilbutazona, aminopirina, naproxeno, flunixina
meglumina, pranoprof eno, suprofeno, flurbiprof eno,
indometacina, diclofenaco sódico, ácido acetilsalicilico,
ácido salicilico, paraminof enol , idoxuridina, aciclovir,
ganciclovir, amantadina, rimantadina, oseltamivir,
zanamivir, nevirapine, delavirdine, efavirenz, zidovudine,
didanosine, zalcitabine, stavudine, lamivudine, abacavir,
emtricitabine , amprenavir, fosamprenavir , indinavir,
ritonavir, saquinavir, nelfinavir, tenofovir, adefovir,
vitamina K , vitamina A , vitamina D , vitamina E , tetracaina,
proximetacaina , lidocaina, xilasina, cetamina, maleato de
ergovina, maleato de metilergometrina, bromocriptina ,
mecloretamina, ciclof osfamida, melfalan, clorambucil
etileneminas (trietilenotiof osforamida) , sulfonados
alquílicos (bussulfano) , nitrosuréias , triazenos
(dacarbazina) , análogos do ácido fólico (metotrexato) ,
análogos da pirimidina (fluorouracil , citarabina) , análogos
da purina (mercaptopurina ), cisplatina, 1-asparginase,
hidroxiuréia, vinblastina, vincristina, doxorrubicina,
dactinomicina, bleomicina, dietilestilbestrol , cipionato de
estradiol, aliltrembolona, acetato de medroxiprogesterona,
acetato de megestrol, progesterona, cloprostenol sódico,
dinoprosdt trometamina, altrenogest, fluprostenol ,
tiaprost, prostaglandina f-2-alfa, melatonina,
gonadotropina coriônica humana, hormônio foliculo
estimulante, gonadotropina coriônica equina, hormônio
luteinizante, gestrinona, gonadorrelina, goserelina,
buserelina, leuprolida, danazol, deslorrelina , hormônio do
crescimento, propionato de testosterona , cipionato de
testosterona ou ocitocina, não se restringindo a estes
princípios ativos, seus derivados, seus sais e/ou suas
combinações, salientando-se que o princípio ativo a ser
incorporado aos nanossistemas poderá pertencer a qualquer
dos grupos supracitados.
41. Processo, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 ,
14, 28, 29. e 30, caracterizado pelo fato de que os
nanocarreadores hidrofóbicos possuem carga superficial
negativa podendo variar de -45 a -25 mV, e positiva para
os nanocarreadores revestidos com quitosana podendo sua
carga variar de +30 a +10 mV.
42. Nanoreservatórios , de acordo com reivindicações 1
a 15 e 28 a 41, caracterizado pelo fato de que são capazes
de liberar o fármaco com velocidade controlada.
·- 43. Suspensão coloidal --de -nanocarreadores,. de acordo -
com reivindicações 1 a 16 e 28 a 42, caracterizado pelo
fato de que pode ser administrada em veiculo
farmaceuticamente aceitável aquoso que pode ser um tampão,
um gel, ou um spray.
44. Processo, de acordo com reivindicação 1 , 17 e 28
caracterizado pelo fato de que a composição veterinária é
uma dose única contendo de 5 a 50 % (p/p) de principio
ativo em relação aos polímeros totais para uma dose total
menor ou igual a 20.000 mg de antibacterianos ,
antimicóticos , antiparasitários , vitaminas,
antiinf lamatórios não esteróides ou esteroidais,
antivirais, antineoplásicos , anestésicos ou hormônios na
formulação, combinados ou não.
45. Método, de acordo com reivindicação 1 , 28 e 18
caracterizado pelo fato de que os nanocarreadores são
preparados por um método utilizando dois solventes
orgânicos miscíveis com água onde está presente o princípio
ativo de uso veterinário.
46. Método, de acordo com reivindicação 18, 19 e 45,
caracterizado pelo fato de que a fase orgânica é misturada
com uma fase aquosa neutra podendo conter tensoativos,
sendo que os solventes totais são evaporados para menos de
um terço do volume total da mistura ao final do processo.
47. Método, de acordo com as reivindicações 19, 20 e
46, caracterizado pelo fato de que a fase aquosa pode
conter também um sal polimérico de reação neutra que é
capaz de adsorver ou reagir com o ânion da cloxacilina,
podendo este ser um sal de aminopolissacarídeo do grupo das
quitosanas, com variados pesos moleculares.
48. Processo de preparação de suspensões coloidais de
-uso veterinário de acordo com reivindicações- 7, 8, , 10,
12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 34, 35, 36, 37, 39,
40, 41, 42, 43, 44, 45, 46 e 47, caracterizado pelo fato de
que tamanhos variando entre 50 e 800 nm, as quais estão
aptas a carrear antibacterianos , antimicóticos ,
antiparasitários , vitaminas, antiinf lamatórios não
esteróides ou esteroidais, antivirais, antineoplásicos ,
anestésicos e hormônios para o tratamento ou profilaxia de
enfermidades de animais não humanos por administração pelas
vias oral, parenteral, ocular, mamária, tópica, nasal,
otológica, retal, vaginal e/ou combinação destas vias; este
sistema compreende uma matriz polimérica de dimensões
submicrométricas podendo ser revestido de tensoativos e/ou
por polímeros catiônicos, dentre eles a quitosana
originando nanoesferas. Esta formulação é composta por:
uma solução contendo um polímero hidrofóbico
insolúvel em água dissolvido em uma solução orgânica,
de dois solventes, miscíveis em água;
- uma solução aquosa neutra podendo conter tensoativo
e/ou polímero catiônico na forma de sal solúvel em
água, o qual foi obtido a partir de quitosana;
- a combinação simultânea da fase aquosa e da oleosa
forma nanoesferas; para as nanoesferas revestidas, a
adsorção do polímero catiônico à partícula ocorre por
atração eletrostática entre o polímero hidrofóbico e o
polímero catiônico para formar partículas com carga de
superfície positiva.
49. Método, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 , 21,
22, 28, 29, 30 e 48, caracterizado pelo fato de que as
nanopartí cuias contendo cloxacilina benzatina ou outro
antibiótico são esterilizadas por passagem -em filtros
estéreis-- de diâmetros de 0,2 a 0,8 .
50. Sistema liofilizado, caracterizado pelo fato de que é
conforme definido pelas reivindicações 1 a 49.
51. Método, de acordo com reivindicação 23, 24 e 50
caracterizado pelo fato de que diferentes temperaturas são
empregadas para congelamento da amostra, preferencialmente
de -20 a -196°C.
52. Método, de acordo com reivindicações 23, 24, 25,
50 e 51, caracterizado pelo fato de que diferentes tipos de
crioprotetores são empregados, como exemplo glicose,
sacarose, trealose, lactose, frutose, maltose,
polidextrose, glicerol, sorbitol, quitosana e seus
derivados, gelatina, dióxido de silício coloidal e/ou
mistura dos componentes acima citados.
53. Método de acordo com reivindicação 25, 2 e 52
caracterizado pelo fato de que concentrações de
crioprotetores de até 80% (p/p) são adicionadas à
preparação a ser liofilizada para obtenção de uma
ressuspensão adequada com manutenção das características
físico-químicas .
54. Misturas em quaisquer proporções entre as
formulações de nanocarreadores conforme descritas nas
reivindicações de 1 a 53, entre si e com um princípio ativo
caracterizado pelo fato de que (ele mesmo ou qualquer
outro) na forma não estruturada, para administração pelas
vias oral, parenteral, ocular, mamária, tópica, nasal,
otológica, retal, vaginal e/ou combinação destas vias em
animais não humanos.
55. Aplicação de suspensões coloidais de uso
veterinário e nanoreservatórios de acordo com
reivindicações .1 , . , __3, , 8, , 10, . 11, 12.,..13, . 14, .15,
16, 17, 18, 19, 20, 21, 28, 29, 30, 34, 35, 36, 37, 39, 40,
41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48 e 54 caracterizado pelo fato
de que é para o tratamento e profilaxia de enfermidades de
animais não humanos, bem como em suporte farmacológico de
manejos zootécnicos. Como exemplo de enfermidades e manejos
zootécnicos tem-se abortamento bacteriano, abortamento
enzoótico dos ovinos e dos caprinos, abortamento bovino
epizoótico, doença de bang, abricó, abscedação do saco
lacrimal, abscedação pulmonar em potros por rhodococcus
equi, abscessos, abscedação causados por pasteurella,
acantose nigricante, acaríase, acidose metabólica, acidose
respiratória, acidose ruminai, acinetobacteriose ,
corynebacteriose, actinobacilose, actinomicose, doença de
addison, adenocarcinomas , adenomas, adenomatose pulmonar,
adenovíroses , aerobacteriose, aflatoxicose , castração,
descorna, intervenções cirúrgicas, agalactia contagiosa,
agranulocitose felina, doença de akabane, alcalose
metabólica, dermatof itose , amebíase, amiloidose,
anaplasmose, ancilostomíase, anemias, anemia infecciosa
equina, anemia infecciosa felina, anestro, angiossarcomas ,
angiostrongilose, anorexia, arterite virai equina, artrite,
artrite e encefalite caprinas a vírus, micoplasmoses ,
artropatias, ascaríase, ascaridose, aspergilose,
atoxoplasmose , doença de aujeszky, babesioses,
balanopostites , bartonelose, basidiobolomicose , infestações
por berne, besnoitiose, bicheiras, blastomicoses ,
blefarite, infestações por carrapatos, timpanismo,
bordeteloses , sarnas, borreliose, bouba aviária,
branquiomicose , bronquiolite, bronquite, brucelose,
caliciví roses , campilobacteriose , candidíase, capilariose,
carbúnculo hemático, carcinomas, carpite, podridão dos
cascos, caudriose, artrite virai equina, dermatite
necrótica, cenurose, ceratoconj untivites , cestoidiase,
cetose, cinomose, cisticercose, cistite, pielonef rite,
cistos ovarianos, citazoonose, citrobacteriose , clamidiose,
claudicação, clavibacteriose , clostridiose ,
coccidioidomicose, coccidiose, sarcocistose, toxoplasmose ,
infestações por cochliomyia, cólera aviária, cólera suina,
colibacilose, cólica em equinos, colissepticemia, colite,
mastite, metrite, agalactia, conidiobolomicose ,
conjuntivite, infecção por cooperia, coriomeningite
linfocitica, coriorretinite, coriza dos perus, coriza
gangrenosa, coriza infecciosa, corinebacterioses ,
costiase, coxite, criptococose , criptosporidiose,
cromomicose, criptococose, criptosporidiose, doença de
cushing, cisticercose, demidicose, dermatite ,infestações
por dermatobia hominis, dermatof ibrose nodular,
dermatof ilose, dermatomicose , dermatof itose, filariose,
diarréias bacterianas, diarréias virais, difteria,
infestações por dipylidium caninum, dirof ilariose , doença
de glãsser, doença de gumboro, doença de johne, doença de
krabbe, doença de lobo, doença de lyme, doença de marek,
doença doença de newcastle, doença velogênica
viscerotrópica, ricketsiose, tripanossomiases , faringite,
esofagite, reações auto imune, duodenite, jejunite,
ectoparasitoses , éctima contagioso, equinococose ,
eclâmpsia, ectromelia, eczema, lúpus eritematoso, edema,
egiptianelose , ehrlichiose, eimeria, emése, empiema,
encefalite, encef alomielite , encef alomiocardite virai,
endocardites , infecções por entamoeba, enterites, êntero-
hepatite infecciosa, enterobacteriose, enterotoxemia ,
enteroviroses , entomof toromicose ,- eperitrozoonose,
epidermite exsudativa, epididimite, epiteliomas, ergotismo,
erisipela, erliquiose, escabiose, esofagite,
espiroquetose , esporotricose , esquistossomiase ,
estaf ilococose, esteatite, estefanof ilariose, estef anurose,
estomatites , estreptococose, estreptotricose,
vulvovaginite, estrongiloidose, eubacteriniose, exantema,
fasciolose, hipertermia , febre hemorrágica da criméia-
congo, febre maculosa, febre q , febre tifóide, ferimentos,
fibrossarcomas , filariose, flavobacteriose ,
fotossensibilização, fusariose, furunculose,
fusobacteriose, infecção por gaigeria, garrotilho,
gastrite, gastroenterite , gastroenterite catarral
epizoótica, gastroenterite hemorrágica, geotricose,
giardiase, glomerulonef rite, glossite, gripe suina, doença
de gumboro, habronemiase cutânea, infestações por
haematobia irritans, pediculose, infestações por
haemonchus, infecções por haemophilus, helmintiase,
hemobartonelose, hemofilose, hemorragias, hepatite,
herpesvirose, hexamitiase, hidatidose, hipoparatireoidismo,
hipotireoidismo, hirsutismo, histomoníase, histoplasmose,
hog flu, sincronização de ciclo estral, indução de
ovulação, icterícia infecciosa, iersiniose, ascaridiose,
infestações por ácaros, infestações por piolho, influenza
equina, doença de johne, klebsielose, laminite, laringite,
leishmaniose, leptospirose, leucemia, leucose,
linfadenite, linfangite, linfoma, linf ossarcoma, língua
azul, lipossarcomas , listeriose, lupinose micotóxica,
doença de lyme, maedi-visna, mamilite ulcerativa bovina,
doença de marek, mastocitomas , meningite bacteriana,
meningite virai, meningoencef alite, metarhiziose,
metastrongil se, metrite, micobacteriose, micoplasmose,
micoses, micrococose, microf ilariose , micronemose,
microsporidiose, mielite por protozoário, miíase,
miroteciotoxicose, mixomatose infecciosa, monilíase,
infecções por moraxella, mormo, infestações por mosca do
chifre, mucormicose, necrobacilose, necrose bulbar
infecciosa, necrose hematopoiética infecciosa, necrose
pancreática infecciosa, nefrite intersticial, neisseriose,
infecções nematóideos , neosporose, nocardiose, nosematose,
oestrose, oftalmia infecciosa, oncocerciase, onfalite,
oomicose, osteite, osteoartrite, osteomielite , infestações
por ostertagia, otite parasitária, otite bacterianas, otite
fúngicas, otoacariase, oxiurose, palatite, pancreatite,
papilomatose , paraf ilariose, paragonimíase,
parainf luenziose, paramixovirose , parasitose,
parelaf ostrongilose , paresia enzoótica benigna dos suínos,
parvovirose, pasteurelose, pecilomicose , pediculose,
peptococose, peptostreptococose, periarterite nodosa,
periodontite, periostite, peritonite, peste aviária, peste
bovina, peste dos patos, peste dos pequenos ruminantes,
pielonef rite, piometra, pitiríase rósea dos suínos,
pitomicotoxicose , plasmocitose, infecções por plasmodium,
pleurite, peritonite infecciosa felina, pleuropneumonia,
pneumoencef alite aviária, pneumomicose , pneumonias
bacterinas, pneumonias virais, pneumonias verminóticas ,
pneumostrongilose, pododermatite , poliartrite,
polioencef alomielite felina, poliomielite, postite,
encefalite, poxivirose, prostatite, pseudomonose ,
pseudotuberculose, pseudovaríola bovina, psitacose,
pulorose, queilite, quilodonelíase, rabdovirose,
cestoidíase, reticuloperitonite, retrovirose, infestações
por rhabditis, rhodococose, rickettsioses , rinite, rinite
atrófica dos suínos, rinopneumonite virai equina,
rinosporidiose , rinossinusite micótica, rinotraqueíte dos
perus, rinotraqueíte infecciosa em bovinos, rinotraqueíte
por bordetella, rinotraqueíte por herpesvírus felino,
rotavirose, salmonelose, candidíase, sarcocistose,
sarcomas, sarcosporidiose, sarna, septicemia bacteriana,
serosite infecciosa, infecções por serratia, setariose,
infecções por shigella, sífilis equina, sinovite
infecciosa, esporotricose, estachibotriotoxicose,
estef anurose , esternostomose, infestação por stomoxys
calcitrans, estrongilose , surra, infestações por tênia,
teileríases, teileriose, telazíase, tendinite, tétano,
theileriose, tifo canino, tifo equino, tinha, togavírose,
toxascaríase, toxocaríase, toxoplasmose, traqueobronquite
infecciosa dos cães, trematodíase, treponematose,
tricuríase, triquinelose, tricostrongilose, tricomoníase
bovina, tripanossomíase, tuberculose, tularemia, tumor
venéreo canino transmissível, doença de tyzzer, edema,
congestão, úlcerações, uretrocistite, uveíte, vaginite,
vulvite, varicela, varíola bovina, vasculite, vibriose,
diarréia virai bovina, hepatite, virose de akabane,
virose de wesselsbron, febre do vale do rif, virose do
aborto equino, virose respiratória bovina sincicial,
enterite, vulvovaginite, yersiniose, não se restringindo a
estas enfermidades e manejos zootécnicos.
A . CLASSIFÍCATION OF SUBJECT M A TT E
A61K 9/51 (2006.01), A61K 47/36 (2006.01), A61 47/34 (2006.01), A61 31/431 (2006.01), A61 P31/04 (2006.01)
According to International Patent Classifícation (IPC) or to both national classifícation and IPC
B . FIELDS SEARCHED
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A61 K; A61P
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MEDLINE, EPODOC, ESPACENET, EPOLINE, SCIENCE DIRECT, WPI
C. DOCUMENTS CONSIDERED TO BE RELEVANT
Category* Citation of document, with indication, where appropriate, of the relevant passages Relevant to claim No.
X US 20070053870 A l1 a 55
3 1 DEC 1969 (31 .12.1969) (-)page 1 - paragraph 11 and 12, claims 1 to 18
X US 790171 1 B I ( NAT UNIV TSINGHUA [TW])1 a 55
08 MAR 20 (08.03.201 )
LEMARCHAND et al.: "Influence of polysaccharide coating1 a 55
on the interactions of nanoparticles with biological systems".
BIOMATERIALS. volume 27, page 108 - 118, 2006
Further documents are listed in the continuation of Box C. See patent family annex.
Special categories of cited documents: "T" .later document published after tlie international filing date or priorityΆ " document defining the general state of the artwhich is not considered date and not in conflict with the application but cited to understand
to be of particular relevance the principie or theory únderlying the invention
" earlier application or patent but published on or after the international "X" document of particular relevance; tlie claimed invention cannot befiling date considered novel or cannot be considered to involve an inventive
'L" document which may throw doubts on priority claim(s) or which is step when the document is taken alonecited to establish the publication date of another citation or otherspecial reason (as specified) "Y document of particular relevance; the claimed invention cannot be
considered to involve an inventive step when tlie document isΌ " document referring to an oral disclosure, use, exhibition or other combined with one or more other such documents, such combination
means being obvious to a person skilled in the art'P" document published prior to the international filing date but later than "&" document member of the same patent family
the priority date claimed
Date of the actual completion of the international search Date of mailing of the international search report
24 AUG 201 1 (24.08.201 1) 30 SEP 201 1 (30.09.201 1)
Name and mailing address of the ISA/ Authorized officer
ISA/INPIFacsimile No. Telephone No.
Form PCT/ISA/210 (second sheet) (July 2009)
C (Continuation). DOCUMENTS CONSIDERED TO BE RELEVANT
Category* Citation of document, with indication, where appropriate of the relevant passages Relevant to claim No.
REIS et al.: "Nanoencapsulation I. Methods for preparation of1 to 55
drug-loaded polymeric nanoparticles". NANOMEDICIME.
volume 2 , pages 8 - 21, 2006page 15 - column 2 - line 24, page 17 - Table 2
SANTOS-MAGALHÃES et al.: "Colloidal carriers for benzathineX 1 to 55
penicillin G : Nanoemulsions and nanocapsules". INT. J. OF
PHARMACEUTICS. Volume 208. Páginas 71 - 80. 2000.
Page 7 1 -column 2 - lines 9 and 10 , page 72 - column 1 - lines1 and 2 and lines 10 to 15 , page 77 - column 1 - lines 10 to 13
MOHANRAJ, V. J. e CHEN, Y.: "Nanoparticles - A Review". TROP.X 1 to 55
J. OF PHARM. RES. Volume 5 (1). Páginas 56 1- 573. Junho 2006.
Page 562 -column 1 - lines 39 to 44, column 2 - lines 40 to 49page 563 - lines 1 and 2
WO 99/39700 A l 1 to 55X
12 SEP 1999 ( 12.09. 1999)page 4 - lines 12 - 16 ; page 13 - lines 12 and 13
EP 1834635 A lX 1 to 55
19 SEP 2007 ( 19.09.2007)page 2 - paragraph 2 (lines 13 to 16)
EP 0771 566 A l 1 to 5507 MAY 1997exemple 1
WO 95/22963 A lX 1 to 55
3 1 AUG 1995PAGE 10 and page 13
Vauthier, C. e Bouchemail, .: "Methods for the preparation andX
manufacture of polymeric nanoparticles". PHARMACEUTICAL 1 to 55
RESEARCH . Volume 26 (5), pages 1025 - 1058, MAY 2009Pages 1026 - 2a Column - 2o paragraph
Form PCT/ISA 2 10 (continuation of second sheet) (July 2009)
.Information on patent family members
PCT/BR201 1/0001 68
US 20070053870 A l NONE
US 7901711 B I 2011-03-08 US 2007243259 A l 2007-10-18US 7449200 B2 2008-11-11
WO 9939700 A l 1999-08-12 AU 747129 B2 2002-05-09AU 2723899 A 1999-08-23BR 9907683 A 2000-11-14CA 23 19565 A l 1999-08-12EP 1051160 A l 2000-11-15IT MI980234A1 1999-08-06IT 1298575 B I 2000-01-12JP 2002502813 A 2002-01-29
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EP 0771566 A l 1997-05-07 AT 330636 T 2006-07-15CA2195881 A l 1996-11-28DE 69634927 D l 2005-08-18DK 0771566 T3 2006-10-23ES 2093562 A l 1996-12-16PT 771566 E 2006-08-31US 5843509 A 1998-12-01WO 9637232 A l 1996-11-28
WO 9522963 A l 1995-08-31 AT 228832 T 2002-12-15AU 1947395 A 1995-09-11AU 9725898 A 1999-03-04CA 2 184242 A l 1995-08-31DE 69529054 D l 2003-01-16EP 0740548 A l 1996-11-06ES 2 188652 T3 2003-07-01HU 9602356 D O 1996-10-28HU T75469 A 1997-05-28JP 2930421 B2 1999-08-03JP 9506109 T 1997-06-17US 6 117454 A 2000-09-12
Form PCT/ISA/210 (patent family annex) (July 2009)
A . CLASSIFICAÇÃO D O OBJETO
A61K 9/51 (2006.01), A61K 47/36 (2006.01), A61K 47/34 (2006.01), A61K 31/431 (2006.01), A61P31/04 (2006.01)
De acordo com a Classificação Internacional de Patentes (IPC) ou conforme a classificação nacional e IPC
B. DOMÍNIOS ABRANGIDOS PELA PESQUISA
Documentação mínima pesquisada (sistema de classificação seguido pelo símbolo da classificação)
A61 K; A61P
Documentação adicional pesquisada, além da mínima, na medida em que tais documentos estão incluídos nos domínios pesquisados
Base de Dados do INPI (SINPI)
Base de dados eletrânica consultada durante a pesquisa internacional (nome da base de dados e, se necessário, termos usados na pesquisa)
MEDLINE, EPODOC, ESPACENET, EPOLINE, SCIENCE DIRECT, WPI
C. DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES
Relevante para asCategoria* Documentos citados, com indicação de partes relevantes, se apropriado
reivindicações N°
X U S 20070053870 A l 1 a 553 1 dezembro 1969 (-)página 1 - parágrafo 1 1 e 12; reivindicações 1 a l í
X US 790 17 11 B 1 ( NAT UNIV TSINGHUA [TW]) 1 a 5508 março 2011 (2011-03-08)
LEMARCHAND et al.: "Influence of polysaccharide coating 1 a 55
on the interactions of nanoparticles with biological systems".
BIOMATERIALS. Volume 27. Páginas 108 - 118. 2006.
Documentos adicionais estão listados na continuação do quadro C [Hl Ver o anexo de famílias das patentes
* Categorias especiais dos documentos citados: " T" documento publicado depois da data de depósito internacional, ou de" A" documento que define o estado geral da técnica, mas n o é considerado de prioridade e que não concita como depósito, porémcitado para entender o
particular relevância. principio ou teoria na qual se baseia a invenção.
" E" pedido ou patente anterior, mas publicada após ou na data do depósito 'X" documento de particular relevância; a invenção reivindicada não podeserinternacional considerada nova e não pode ser considerada envolver umaatividade
L" documento que pode lançar dúvida na(s) reivindicação(ões) de prioridade ou inventiva quando o documento é considerado isoladamente.
na qual é citado pa a determinar a data de outra citação ou por outra razão Ύ " documento de particular relevância; a invenção reivindicada não pode serespecial considerada envolver atividade inventiva quando o documento é combinado
"O" documento referente a uma divulgação oral, uso, exibição ou por outros meios. comum outro documento ou mais de um, tal combinação sendo óbvia paraumtécnico no assunto.
"P" documento publicado antes do depósito internacional, porém posterior a datade prioridade reivindicada. ' &" documento membro da mesma lia de patentes.
Data da conclusão da pesquisa internacional Data do envio do relatório de pesquisa internacional:
24 aaosto 201 1 3 009 11Nome e endereço postal da ISA/BR Funcionário autorizado
INSTITUTO NACIONAL DAPROPRIEDADE INDUSTRIALRua Mayrink Veiga n° 9 , 18° andar Márcia Cristiane Martins Ribeiro Lealcep: 20090-050, Centro - Rio de Janeiro/RJ
N° de fax: +55 2 1 3037-3663 N° de telefone: +55 2 1 3037-3493/3742
Formulário PCT/ISA/210 (segunda página) (Julho 2009)
C. DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES
Relevante para asCategoria* Documentos citados, com indicação de partes relevantes, se apropriado
reivindicações N °
A REIS et al.: "Nanoencapsulation I . Methods for preparation of 1 a 55
drug-loaded polymeric nanoparticles". NANOMEDICIME.
Volume 2. Páginas 8 - 21. 2006.
Página 15 - coluna 2 - linhas a 24; página 17 - tabela 2.
X SANTOS-MAGALHÃES et al.: "Colloidal carriers for benzathine 1 a 55
penicillin G: Nanoemulsions and nanocapsules". INT. J . OF
PHARMACEUTICS. Volume 208. Páginas 7 1 - 80. 2000.
Página 71 -coluna 2 - linhas 9 e 10, página 72 - coluna 1 - linhas
1 e 2 e linhas 10 a 15; página 77 - coluna 1 - linhas 10 a 13.
X MOHANRAJ, V. J . e CHEN, Y.: "Nanoparticles - A Review". TROP. 1 a 55
J . OF PHARM. RES. Volume 5 (1). Páginas 561 - 573. Junho 2006.
Página 562 - coluna 1 - linhas 39 a 44; coluna 2 - linha 40 a 49,
página 563 - linhas 1 e 2.
X WO 99/39700 A l 1 a 55
12 setembro 1999
página 4 - linhas 12 -16; página 13 - linhas 12 e 13
X EP 1834635 A l 1 a 55
19 setembro 2007
página 2 - parágrafo 2 (linhas 13 a 16)
X EP 0771566 A l 1 a 55
07 maio 1997
exemplo 1
X WO 95/22963 A l 1 a 55
3 1 agosto 1995
página 0 e página 13
X Vauthier, C. e Bouchemail, .: "Methods for the preparation and 1 a 55
manufacture of polymeric nanoparticles". PHARMACEUTICAL
RESEARCH. Volume 26 (5). Páginas 1025 - 1058. Maio, 2009
Páginas 1026 - 2a Coluna - 2o parágrafo
Formulário PCT SA/ 10 (continuação da segunda página) (Julho 2009)
Informação relativa a membros da família da patentes PCT/BR2011/000168
Documentos de patenteData de publicação Membro(s) da família de patentes Data de publicaçãocitados no relatório de pesquisa
US 20070053870 A l ~ Nenhum
US 790171 B 2011-03-08 US 2007243259 A l 2007-10-18US 7449200 B2 2008-11-11
WO 9939700 A l 1999-08-12 AU 747129 B2 2002-05-09AU 2723899 A 1999-08-23BR 9907683 A 2000-11-14CA 2319565 A l 1999-08-12EP 1051160 A l 2000-11-15IT MI980234A1 1999-08-06IT 1298575 B I 2000-01-12JP 2002502813 A 2002-01-29
EP 1834635 A l 2007-09-19 AR 059829 A l 2008-04-30AT 515260 T 2011-07-15AU 2007224471 A l 2007-09-20BR PI0709594 A2 2011-07-19CA 2646338 A l 2007-09-20CN 101426479 A 2009-05-06EP 1834635 BI 2011-07-06JP 2009530241 A 2009-08-27KR 20080102303 A 2008-11-24PE 01412008 A l 2008-03-04US 2009074824 Al 2009-03-19WO 2007104732 A2 2007-09-20
EP 0771566 A l 1997-05-07 AT 330636 T 2006-07-15CA2195881 A l 1996-11-28DE 69634927 Dl 2005-08-18DK 0771566 T3 2006-10-23ES 2093562 A l 1996-12-16PT 771 566 E 2006-08-31US 5843509 A 1998-12-01WO 9637232 A l 1996-11-28
WO 9522963 A l 1995-08-31 AT 228832 T 2002-12-15AU 1947395 A 1995-09-11AU 9725898 A 1999-03-04CA 2184242 A l 1995-08-31DE 69529054 D l 2003-01-16EP 0740548 A l 1996-11-06ES 2188652 T3 2003-07-01HU 9602356 D O 1996-10-28HU T75469 A 1997-05-28JP 2930421 B2 1999-08-03JP 9506109 T 1997-06-17US 6 17454 A 2000-09-12
Formulário PCT/ISA/210 (anexo da família de patentes) (Julho 2009)