oficina educaã ã o permanente e cneas 21092014
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Apresentação sobre o PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO SUASTRANSCRIPT
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PLANO MUNICIPAL DE EDUCAO PERMANENTE
DO SUAS
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A Poltica de Recursos Humanos ou de Gesto do
Trabalho constitui-se num dos eixos estruturantes do
SUAS, e se concretiza atravs da NOB-RH na
perspectiva de equacionar, no somente os problemas
relacionados questo dos Recursos Humanos, mas
tambm de assegurar a prpria qualidade dos servios
prestados no mbito dessa Poltica.
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A gesto do trabalho no SUAS compreende o
planejamento, a organizao e a execuo das aes
relativas valorizao do trabalhador e
estruturao do processo de trabalho institucional,
no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municpios.
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PRINCIPAIS EIXOS NA GESTO DO TRABALHO NO SUAS
Financiamento dos Recursos Humanos
A Poltica de Educao Permanente
O acesso ao Servio Pblico
Os Planos de Carreira, Cargos e Salrios (PCCS)
O papel dos entes pblicos envolvidos
O papel da Rede Socioassistencial Privada
O compromisso tico dos profissionais
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AVANOS NORMATIVOS DA GESTO DO TRABALHO
PNAS 2004: Institui o SUAS, destaca a importncia dos trabalhadores na oferta e naqualidade dos servios, e orienta a necessidade de uma poltica de capacitao.
NOB/SUAS 2005: Trata da operacionalidade do SUAS, e as responsabilidades especficas ecompartilhadas de cada ente federado.
NOB-RH/SUAS 2006: Destaca o carter pblico da prestao dos servios socioassistenciaise tem como diretriz a profissionalizao da rea.
RESOLUO CNAS N 17/2011: Ratifica as equipes de referncia e reconhece ascategorias profissionais de nvel superior. Processo em curso de reconhecimento dascategorias de nvel mdio e fundamental.
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AVANOS NORMATIVOS DA GESTO DO TRABALHO
LEI 8.742/93 ALTERADA PELA LEI 12.435/2012 - ART. 6- E: Autoriza Estados eMunicpios a utilizar percentual do cofinanciamento federal para contratao de recursoshumanos para compor as Equipes de Referncia do SUAS.
NOBSUAS /2012: Avana na concepo da gesto do trabalho.
RESOLUO CNAS N 8/2012 PROGRAMA CAPACITASUAS: Apoiar os Estados e o DistritoFederal na execuo dos Planos Estaduais de Capacitao do SUAS, visando oaprimoramento da gesto e a progressiva qualificao dos servios e benefciossocioassistenciais. Meta 2013-2014: mais de 70 mil trabalhadores em todo Brasil.
Resoluo CNAS N 4 /2013: institui a PNEP/SUAS
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AVANOS NORMATIVOS DA GESTO DO TRABALHO
RESOLUO CNAS N 18/2013: Prioridades e metas especficas para a gesto municipal Estabelece Metas para os municpios nas aes de valorizao do trabalhadores eestruturao nos processos de trabalho
RESOLUO CNAS N 32/2013: Pacto de Aprimoramento da Gesto dos Estados e doDistrito Federal Estabelece Metas para os Estado e DF nas aes de valorizao dotrabalhadores e estruturao nos processos de trabalho
PORTARIA N 137, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2013: Institui a Mesa Nacional da Gesto doTrabalho do Sistema nico de Assistncia Social SUAS.
RESOLUO CNAS N 09/2014: Ratifica e reconhece as ocupaes e as reas deocupaes profissionais de ensino mdio e fundamental do Sistema nico de AssistnciaSocial SUAS.
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POLTICA NACIONAL DE EDUCAO PERMANENTE DO SUAS RESOLUO CNAS N 04/2013
Novo Formato de Planejamento e Oferta de Formao e Capacitao para o SUAS
AES DE FORMAO E CAPACITAO
PERSPECTIVA POLTICO-
PEDAGGICA DA EDUCAO
PERMANENTE PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL COM BASE NOS
DIAGNSTICOS DE NECESSIDADES.
OFERTA SISTEMTICA E
CONTINUADA DE AES DE
FORMAO E CAPACITAO.
MONITORAMENTO E AVALIAO
PERMANENTE DAS AES
IMPLEMENTADAS
INCLUSO DO CONJUNTO DOS
TRABALHADORES NO PROCESSO DE
GESTO DESCENTRALIZADA E
PARTICIPATIVA DO SUAS.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES E
COMPETNCIAS ESSENCIAIS MELHORIA DO
SISTEMA.
DESCENTRALIZAO DOS DIAGNSTICOS DE
NECESSIDADES.
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PBLICO DA PNEP/SUAS
Os percursos formativos e as aes de formao e capacitao destinam-se
aos trabalhadores do SUAS com ensino fundamental, mdio e superior
que atuam na rede socioassistencial governamental e no governamental,
assim como aos gestores e agentes de controle social no exerccio de suas
competncias e responsabilidades.
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OBJETIVO
Institucionalizar, no mbito do SUAS, a perspectiva poltico-pedaggica e
a cultura da Educao Permanente, estabelecendo suas diretrizes e
princpios e definindo os meios, mecanismos, instrumentos e arranjos
institucionais necessrios sua operacionalizao e efetivao.
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OBJETIVOS ESPECFICOS
Desenvolver junto aos trabalhadores e conselheiros competncias e capacidades para a melhoria e qualidadecontinuada do SUAS.
Instituir mecanismos institucionais que permitam a descentralizao de atribuies relacionadas ao planejamento,oferta e implementao de aes de formao e capacitao do SUAS.
Instituir mecanismos institucionais de participao dos trabalhadores, conselheiros , instituies de ensino eusurios nos processos de elaborao de diagnsticos de necessidades, planejamento e implementao das aesde formao e capacitao.
Promover a articulao entre o universo do ensino, da pesquisa e da extenso e o universo da gesto e provimentodos servios e benefcios socioassistenciais.
Consolidar referncias tericas, tcnicas e tico-polticas na Assistncia Social, aproximando a gesto do SUAS sinstituies de ensino, pesquisa e extenso.
Ofertar aos trabalhadores e conselheiros Percursos Formativos e aes de formao e capacitao adequados,respectivamente, s qualificaes profissionais requeridas pelo SUAS e ao exerccio do controle social.
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FUNDAMENTOS DA EDUCAO PERMANENTE
Fundamenta-se na qualidade dos servios, programas,
projetos e benefcios socioassistenciais.
Realiza-se de forma sistemtica e continuada, sustentvel, participativa,
descentralizada, avaliada e monitorada.
Produz, sistematiza e dissemina conhecimentos voltados ao
desenvolvimento de competncias e capacidades
tcnicas e gerenciais
Respeita a diversidade e as especificidades territoriais no planejamento das aes de capacitao e formao.
Prima pelo investimento em mltiplas formas de
capacitao e formao.
Prev acompanhamento, monitoramento e avaliao das
aes.
Integra e amplia os espaos dedebates entre as instncias de
gesto, controle social,instituies educacionais e
movimentos sociais.
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FUNDAMENTOS DA EDUCAO PERMANENTE
Educao Permanente o processo de atualizao e renovao continua das prticas e atitudesprofissionais das equipes de trabalho e diferentes agrupamentos, a partir da afirmao de valores eprincpios e do contato com novos aportes tericos, metodolgicos, cientficos e tecnolgicosdisponveis.
1. CENTRALIDADE DOS
PROCESSOS DE TRABALHO E
DAS PRTICAS
PROFISSIONAIS
2. PRINCPIO DA
INTERDISCIPLINARIDADE
3. PRINCPIO DA
APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA
4. PRINCPIO DA
HISTORICIDADE
5. DESENVOLVIMENTO DE
CAPACIDADES E
COMPETNCIAS
REQUERIDAS PELO SUAS
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PRINCIPAIS DIRETRIZES DA POLTICA NACIONAL DE CAPACITAO
01 - A Coordenao e o Financiamento de competncia dos Governos Federal,
Estadual e do Distrito federal.
02 - Os Gestores Municipais devero liberar os tcnicos para participarem da
capacitao sem prejuzo dos recebimentos e com as despesas correspondentes
de participao de acordo com o Plano de Capacitao.
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DIRETRIZES DA POLTICA NACIONAL DE CAPACITAO
03 - Os gestores federal, estaduais e do Distrito Federal devem publicar o contedo
da capacitao e os atores que devem ser capacitados.
04 - A capacitao dos trabalhadores da rea da Assistncia Social deve ser
promovida com a finalidade de produzir e difundir conhecimentos que devem ser
direcionados ao desenvolvimento de habilidades e capacidades tcnicas e
gerenciais, ao efetivo exerccio do controle social e ao empoderamento dos
usurios para o aprimoramento da poltica pblica.
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DIRETRIZES DA POLTICA NACIONAL DE CAPACITAO
05 - A capacitao dos trabalhadores da Assistncia Social tem por fundamento aeducao permanente e deve ser feita de forma:
a) sistemtica e continuada: por meio da elaborao e implementao de planos anuais decapacitao;b) sustentvel: com a proviso de recursos financeiros, humanos, tecnolgicos e materiaisadequados;c) participativa: com o envolvimento de diversos atores no planejamento, execuo,monitoramento e avaliao dos planos de capacitao, aprovados por seus respectivos conselhos;d) nacionalizada: com a definio de contedos mnimos, respeitando as diversidades eespecificidades;e) descentralizada: executada de forma regionalizada, considerando as caractersticas geogrficasdessas regies, Estados e municpios ef) avaliada e monitorada: com suporte de um sistema informatizado e com garantia do controlesocial.
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DIRETRIZES DA POLTICA NACIONAL DE CAPACITAO
06 - A Unio, os Estados e o Distrito Federal devem elaborar Planos Anuais de Capacitao,pactuados nas Comisses Intergestores e deliberados nos respectivos Conselhos deAssistncia Social, tendo por referncias:
a) elaborao de diagnstico de necessidades comuns de capacitao s diversas reas de atuao.
b) o conhecimento do perfil dos trabalhadores e suas competncias requeridas, considerando, considerando as
informaes obtidas no CADSUAS.
c) a definio de pblicos, contedos programticos, metodologia, carga horria e custos.
d) a incluso de contedos relativos aos servios, programas, projetos, benefcios e gesto da assistncia social,
bem como, relativos a financiamento, planos, planejamento estratgico, monitoramento, avaliao, construo
de indicadores e administrao pblica.
e) a especificidade dos trabalhos desenvolvidos com comunidades remanescentes de quilombos, povos
indgenas e outras
f) a definio de formas de monitoramento e avaliao dos prprios planos.
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DIRETRIZES DA POLTICA NACIONAL DE CAPACITAO
07. A capacitao destina-se a todos os atores da rea da Assistncia Social.
08. Primar pelo investimento em mltiplas formas de execuo, adotando instrumentos
criativos e inovadores, metodologias que favoream a troca de experincias e tecnologias
diversificadas.
09. Respeitar as diversidades e especificidades regionais e locais na elaborao dos planos de
capacitao, observando, entretanto, uma uniformidade em termos de contedo e da carga
horria.
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DIRETRIZES DA POLTICA NACIONAL DE CAPACITAO
10. Adequar-se aos diferentes pblicos.
11. Garantir acessibilidade das pessoas com deficincia aos projetos de capacitaopor meio da adoo de recursos tcnicos adequados.
12. Estimular a criao de escolas de governo e parcerias com instituies de ensino,organismos governamentais e no-governamentais.
13. Estabelecer mecanismos de parcerias entre as instituies de ensino e a gestodo Sistema.
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DIRETRIZES DA POLTICA NACIONAL DE CAPACITAO
15. Deve incentivar a produo e publicao de pesquisas acerca dos resultados das capacitaesrealizadas, visando a criar uma fonte de consultas e dar visibilidade s capacitaes.
16. Deve incentivar a produo e publicao pelos trabalhadores da Assistncia Social de artigos emonografias sobre a Poltica de Assistncia Social.
14. Ampliar a discusso com os Fruns dos diferentes segmentos das Instituies de Ensino Superior -IES, favorecendo a articulao para a construo e consolidao da Poltica Nacional de Capacitao.
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PERCURSOS FORMATIVOS
A noo de Percurso Formativo corresponde ao conceito de trilha de aprendizagem. Opercurso ou trilha construda pelo participante com vistas ao seu desenvolvimentoprofissional resultam de:
Prprias convenincias, necessidades e aspiraes profissionais
Necessidades de sua organizao, da avaliao do seu desempenho e das
competncias que j possui e das que necessita desenvolver
PERCURSO FORMATIVO
GESTO DO SUAS
PERCURSO FORMATIVO
PROVIMENTO DE
SERVIOS E BENEFCIOS
SOCIOASSISTENCIAIS
PERCURSO FORMATIVO
CONTROLE SOCIAL DO
SUAS
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a) Em relao aos Percursos Formativos compreendidos no mbito da Poltica, cabe realizaros seguintes tipos de ao nas reas de Gesto, Servios socioassistenciais e controlesocial.
RESPONSABILIDADES DOS MUNICPIOSRESOLUO CNAS N 04/2013
CAPACITAO
I. Capacitaes Introdutrias;
II. Capacitaes de Atualizao;
III. Superviso Tcnica.
FORMAOI. Capacitaes Cursos de
Aperfeioamento
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b) Em relao ao planejamento e oferta das aes de formao e capacitao compreendidasno mbito desta Poltica, cabe:
RESPONSABILIDADES DOS MUNICPIOSRESOLUO CNAS N 04/2013
I Elaborar diagnsticos de necessidades de formao e capacitao.
II Desenhar planos de cursos e matrizes pedaggicas.
III Pactuar e validar contedos.
IV Disseminar contedos produzidos e sistematizados.
V Capacitar os integrantes da rede socioassistencial do SUAS.
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c) Em relao estrutura e configurao organizacional de implementao desta Poltica, sefor o caso, cabe:
RESPONSABILIDADES DOS MUNICPIOS
RESOLUO CNAS N 04/2013
I
Instituir e coordenar o Ncleo Municipal de Educao permanente do SUAS.
II
Instituir e coordenar em cooperao com outro(s) municpio(s), o Ncleo
Loco-Regional de Educao Permanente do SUAS.
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So instncias de consulta e assessoramento dos rgos gestores do SUAS nas esferas federal,estadual, distrital e municipal no que diz respeito implementao do projeto poltico-pedaggico deeducao permanente em suas respectivas jurisdies. Constituem-se em locus privilegiado para:
INSTITUIO E ORGANIZAO DOS NCLEOS DE EDUCAO PERMANENTE NUEP/ SUAS
Anlise e elaborao de propostas relativas implementao da PNEP/SUAS s equipes responsveis pelaGesto do Trabalho nas trs esferas de governo.
Descentralizao para estados, Distrito Federal e municpios de atribuies correspondentes elaborao dediagnsticos de competncias e necessidades de qualificao e de formatao, oferta e implementao deaes de formao e capacitao.
Participao social na elaborao de diagnsticos de necessidades de qualificao e no planejamento das aesde Educao Permanente.
Interlocuo, dilogo e cooperao entre os diferentes sujeitos envolvidos na implementao desta Poltica.
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RESPONSABILIDADES DOS MUNICPIOSRESOLUO CNAS N 04/2013
Garantir recursos financeiros para as aes de formao e capacitao.
Estruturar e/ou fortalecer suas reas de Educao Permanente, implementandoPlanos de Capacitao, em conformidade com as diretrizes desta Poltica
Ofertar cursos mediante a celebrao de parcerias ou contratos, em observncia legislao vigente, com as instituies de ensino integrantes da Rede Nacionalde Capacitao e Educao Permanente do SUAS.
Implementar Plano de Monitoramento e Avaliao das aes de formao ecapacitao realizadas.
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PRIORIDADE META
a) Desprecarizao dos vnculos
trabalhistas das equipes que
atuam nos servios
socioassistenciais e na gesto doSUAS.
Atingir percentual mnimo 60% de trabalhadores do SUAS de
nvel superior e mdio com vnculo de servidor estatutrio ouempregado pblico.
b) Estruturao das SMAS com
formalizao de reasessenciais.
100% dos municpios de grande porte e metrpole com
instituio formal, na estrutura do rgo gestor de assistncia
social, reas constitudas como subdivises administrativas a
Proteo Social Bsica, Proteo Social Especial, com
subdiviso de Mdia e Alta Complexidade, Gesto Financeira e
Oramentria, Gesto de Benefcios Assistenciais e
Transferncia de Renda, rea de Gesto do SUAS com
competncia de: Gesto do Trabalho, Regulao do SUAS eVigilncia Socioassistencial.
PACTO DE PRIORIDADES E METAS - GESTO MUNICIPAL (2013 -2017)- MBITO DA GESTO DO TRABALHO -
RESOLUO N 18 DO CNAS, DE 15 DE JULHO DE 2013
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PLANO MUNICIPAL DE CAPACITAO DOS TRABALHADORES DO SUAS
I. JUSTIFICATIVAII. OBJETIVO
GERALIII. OBJETIVOS ESPECFICOS
IV. METAS
V. METODOLOGIAVI. PBLICO ALVOVII. CRONOGRAMA
DE EXECUOVIII. FONTES DE
RECURSOS
IX. SISTEMTICA DE MONITORAMENTO
AVALIAO
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CADASTRO NACIONAL DAS ENTIDADES
DE ASSISTNCIA SOCIAL
CNEAS -
APRIMORAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL
PRIVADA DO SUAS
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A rede socioassistencial dever se orientar pela Poltica
Nacional de Assistncia Social e por suas Normas
Operacionais, bem como pelos Planos de Assistncia
Social elaborados pelos gestores municipais e do DF,
estaduais e federal, devidamente aprovados e acompanhados
pelos Conselhos de Assistncia Social e, em diferentes
nveis e graus, pelas instncias de pactuao e participao da
sociedade.
O SUAS E A REDE SOCIOASSISTENCIAL
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um conjunto integrado da oferta de servios, programas, projetos e benefcios de assistncia social
mediante articulao entre todas as unidades de proviso de SUAS, organizada de modo a fortalecer
e a consolidar seus eixos e diretrizes gerais:
COMPOSIO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL
a. precedncia da gesto pblica/ privada
b. alcance de direitos socioassistenciais pelos
usurios
c. matricialidade sociofamiliar
d. descentralizao poltico-administrativa
h. Territorializao
g. Integralidade da proteo social de assistncia social
f. financiamento partilhado entre os entes
federados
e. fortalecimento da relao democrtica entre
estado e sociedade civil
i. valorizao e compromisso com a
presena do controle social
j. participao popular/cidado usurio
k. qualificao de recursos humanos
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SO ENTIDADES OU ORGANIZAES DE ASSISTNCIA SOCIAL
I
de ATENDIMENTO: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestamservios, executam programas ou projetos e concedem benefcios de proteo social bsicaou especial, dirigidos s famlias e indivduos em situaes de vulnerabilidades ou risco sociale pessoal.
II
de ASSESSORAMENTO: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestamservios e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimentodos movimentos sociais e das organizaes de usurios, formao e capacitao delideranas, dirigidos ao pblico da poltica de assistncia social, nos termos das normasvigentes.
III
de DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS: aquelas que, de forma continuada, permanente eplanejada, prestam servios e executam programas ou projetos voltados a defesa e efetivaodos direitos socioassistenciais, construo de novos direitos, promoo da cidadania,enfrentamento das desigualdades sociais e articulao com rgos pblicos de defesa dedireitos, dirigidos ao pblico da poltica de assistncia social, nos termos das normas vigentes.
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ENTIDADES E ORGANIZAES DE ASSISTNCIA SOCIAL/ OFERTAS
As entidades ou organizaes sem fins lucrativos que no tenham atuaopreponderante na rea da Assistncia Social, mas que tambm atuam nessa rea,devero inscrever seus servios, programas, projetos e benefcios socioassistenciais, almde demonstrar que esto em conformidade com as normativas nacionais e que:
I - executam aes de carter continuado, permanente e planejado;
II - asseguram que os servios, programas, projetos e benefcios socioassistenciais sejam
ofertados na perspectiva da autonomia e garantia de direitos dos usurios;
III - garante a gratuidade e a universalidade em todos os servios, programas, projetos e
benefcios socioassistenciais e
IV garante a existncia de processos participativos dos usurios na busca do cumprimento da
efetividade na execuo de seus servios, programas, projetos e benefcios socioassistenciais.
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IMPORTANTERESOLUO N 14, DE 15 MAIO DE 2014
O prazo de interrupo dos servios, no poder ultrapassar seis meses sob pena decancelamento da inscrio da entidade ou organizao de Assistncia Social e/ou dos servios,programas, projetos e benefcios socioassistenciais.
A inscrio das entidades ou organizaes de Assistncia Social, dos servios, programas,projetos e benefcios socioassistenciais por prazo indeterminado.
As entidades ou organizaes de Assistncia Social devero apresentar anualmente, at30 de abril, ao Conselho de Assistncia Social: Plano de ao do corrente ano e Relatriode Atividades do ano anterior que evidencie o cumprimento do Plano de ao.
O CMAS dever promover, pelo menos, uma audincia pblica anual com as entidades ouorganizaes de Assistncia inscritas, bem como as que ofertam servios, programas, projetos ebenefcios com o objetivo de efetivar a apresentao destas comunidade, ressaltando aatuao na rede socioassistencial e o fortalecimento do SUAS.
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Resoluo CNAS N 04, de 11 de fevereiro de 2014.
Alterada pela Portaria MDS N 76, 04/07/2014 e Resoluo CNAS N 16, de 05/07/2014.
uma estratgia para incentivar a qualificao das ofertas das entidades
privadas no mbito do SUAS, por meio do Cadastro Nacional de Entidades
de Assistncia Social - CNEAS que constitui instrumento de gesto e
monitoramento compartilhado entres os entes federados.
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL PRIVADA APRIMORA REDE
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OBJETIVOS DO PROGRAMA APRIMORA REDE
I - constituir a base de informaes do SCNEAS - Sistema de Cadastro Nacionalde Entidades de Assistncia Social pelos gestores municipais e do Distrito Federalacerca das ofertas prestadas pelas entidades privadas no mbito do SUAS.
II - implantar o SCNEAS como instrumento dinmico de acompanhamentodas ofertas socioassistenciais prestados por entidades privadas no mbitodo SUAS, disponibilizando informaes de modo a produzir conhecimentos econtribuir para a construo de uma rede socioassistencial qualificada eintegrada em todo territrio nacional.
III - detalhar todas as ofertas prestadas pelas entidades privadas no mbito doSUAS, identificando os recursos humanos, infraestrutura, recursos financeiros,atividades realizadas, dentre outras dimenses estruturantes.
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OBJETIVOS DO PROGRAMA APRIMORA REDE
IV - identificar as entidades privadas de assistncia social em regularfuncionamento para subsidiar o Ministrio do Desenvolvimento Social eCombate Fome MDS nas suas decises sobre o cadastro nacional, acertificao de entidade beneficente e o reconhecimento do Vnculo SUAS.
V - identificar as ofertas inscritas nos conselhos municipais de AssistnciaSocial e do Distrito Federal, para subsidiar o MDS nas suas decises sobre ocadastro nacional e sobre a certificao, conforme o caso.
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CADASTRO DE ENTIDADES DE ASSISTNCIA SOCIAL- CNEAS -
Instrumento eletrnico de gesto e monitoramento das ofertas prestadas por entidades privadas no
mbito do SUAS. Compartilhado entre os entes federados, dever ser preenchido pelos rgos
gestores dos municpios. Normatizado pela legislao:
Lei N 8.742, de 07 de dezembro de 1993. No inciso XI do art. 19
Lei N 12.101 de 27 de novembro de 2009
Decreto N 6.308, de 14 de dezembro de 2007
Resoluo CNAS N 16, de 5 de maio de 2010
Resoluo CIT N 19, de 5 de dezembro de 2013
Resoluo CNAS N 04, de 11/02/2014, alterada pela Portaria MDS N 76, 04/07/2014 e Resoluo CNAS N 14, de
15/05/2014.
Resoluo CNAS N 16, de 05/07/2014.
Portaria MDS N 37, de 28 de abril de 2014
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FUNCIONALIDADES DO CNEAS
I
Auxiliar na gesto das ofertas das entidades privadas, sob a responsabilidade dosgestores, na sua funo de realizar o monitoramento e avaliao da poltica deassistncia social nos termos da LOAS, a partir das informaes disponibilizadas.
II
Conhecer a cobertura e os tipos dos servios ofertados pelas entidades em regularfuncionamento no Brasil.
III
Integrar procedimentos de reconhecimento pblico das entidades de assistnciasocial e dos servios socioassistenciais prestados.
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FUNCIONALIDADES DO CNEAS
PERMITE AOS GESTORES DA POLITICA DE ASSISTNCIA SOCIAL:
Organizar o planejamento e a avaliao de resultados, a partir de um quadro da
abrangncia, caractersticas, ofertas e pblico; racionalizar os procedimentos
tcnicos e administrativos, com possibilidade de reduo e aproveitamento de
recursos; dar agilidade e ganho na qualidade de gesto; e gerar informaes e
fluxos padronizados.
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FUNCIONALIDADES DO CNEAS
PERMITE AS ENTIDADES PRIVADAS:
O conhecimento do universo das ofertas e da especificidade da atuao em cada
territrio. Alm do compartilhamento e da troca de experincias e da
identificao de demandas comuns s prprias entidades privadas e do pblico
que atendem.
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FUNCIONALIDADES DO CNEAS
PERMITE AOS USURIOS DOS SERVIOS SOCIOASSISTENCIAIS:
O acesso s informaes sobre todas as ofertas disponveis no seu municpio,
sua natureza, tipo e localizao, ampliando seu acesso a informaes e servios
socioassistenciais. Enfim, fazendo valer seu direito de conhecer os
procedimentos, fluxos e modos de operao para poder se relacionar, cobrar e
reclamar.
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QUAIS ENTIDADES PRIVADAS/ OFERTAS DEVERO SER CADASTRADAS NO CNEAS?
TODAS as entidades privadas/ofertas inscritas nos conselhos deassistncia social, independente de estarem conveniadas ou nocom rgos pblicos de qualquer esfera, conforme Resoluo14/2014.
O CNEAS fornece uma base, com dados preliminares dasentidades privadas, oriunda do Formulrio Eletrnico que foipreenchido em 2012/2013.
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COMO PROCEDER NO CASO DE ENTIDADES E/OU OFERTAS INSCRITAS NO CONSELHO MUNICIPAL OU DO DF QUE NO
CONSTAM NO CNEAS?
Caso o gestor identifique a ausncia de alguma entidade e/ou oferta
de seu territrio no CNEAS, ele dever inserir a entidade e/ou oferta
para que ela faa parte do banco de dados e possa ter seu cadastro
preenchido.
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PRINCIPAIS INFORMAES DO CNEAS
Identificao de cada oferta, conforme a Tipificao Nacional de Servios Socioassistenciais,Resolues CNAS n 27/2011, 33 e 34/2011, LOAS (no caso do Benefcios Eventuais).
Informaes relativas a continuidade, regularidade, planejamento e permanncia das ofertas.
Especificao das populaes s quais se dirigem as ofertas.
Capacidade de atendimento mensal definida anualmente em plano de ao.
Nmero de pessoas atendidas e de atendimentos / ms em cada oferta
Recursos Humanos, por formao e regime de contratao, alocados nos servios
Verificao/atestado quanto gratuidade das ofertas
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APLICAO DE CADASTROS - CNEAS
VIGNCIA:
Abril a Dezembro de 2014
VALOR POR CADASTRO:
R$ 50,00INCENTIVOS
At Agosto de 2014:
+ R$ 40,00, total R$ 90,00
por cadastro enviado.
At Outubro de 2014:
+ R$ 30,00, total R$ 80,00
por cadastro enviado.
At dezembro de 2014:
sem incentivo, apenas R$ 50,00
por cadastro.
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QUANDO SERO REALIZADOS OS PAGAMENTOS?
Os pagamentos sero realizados mensalmente a partir do ms de
setembro de 2014, obedecendo a modalidade fundo a fundo. Os
pagamentos consideraro os municpios que tiverem cadastros
preenchidos no ms de referncia.
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COMO SER REALIZADO O PAGAMENTO?
O cofinanciamento federal para o Programa Aprimora Rede se dar por meio de
transferncia automtica fundo a fundo, tendo por base:
I - a quantidade de entidades privadas por Municpio e DF.
II - o perodo de envio dos cadastros preenchidos ao MDS.
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COMO PODER SER UTILIZADO O RECURSO?
Poder ser utilizado para o ressarcimento dos custos operacionais das visitas
tcnicas e do preenchimento em questo a exemplo de contratao de
recursos humanos (exceto o responsvel tcnico), aquisio de materiais de
escritrio, transporte da equipe tcnica, combustvel e etc.
Ressalta-se que esse cofinanciamento federal dever ser utilizado na
modalidade de custeio. Portanto, no poder ser utilizados em despesas de
capital (material permanente), como, por exemplo, computadores.
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COMO FEITA A PRESTAO DE CONTAS DOS REPASSES FUNDO A FUNDO PARA EXECUO DOS SERVIOS SOCIOASSISTENCIAIS,
TRANSFERIDOS PELO FNAS AOS FUNDOS DE ASSISTNCIA SOCIAL MUNICIPAIS, ESTADUAIS E DO DF?
Para a prestao de contas, o Gestor e Conselho devero preencher o
Demonstrativo Sinttico Anual de Execuo Fsico-Financeira do Sistema
nico de Assistncia Social (SUAS), disponvel no SUASWEB, que o
instrumento utilizado para a prestao de contas dos recursos repassados
fundo a fundo, conforme disposto na Portaria MDS n 625/2010.
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CADASTRO NACIONAL DAS ENTIDADES
DE ASSISTNCIA SOCIAL
CNEAS -
MANUAL DE PREENCHIMENTO
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REA DE GESTO DO SUAS E ASSESSORAMENTO
AOS MUNICPIOS.
(85)3101.4586/ 3101.4611